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Aula_02_Formas farmacuticas e vias de administraao

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FORMAS FARMACÊUTICAS 
VETERINÁRIAS E VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO
Profa. Dra. Camila Garcel Pancote
2022
Curso de Medicina Veterinária
INTRODUÇÃO
 FORMAS FARMACÊUTICAS: ou
preparação medicamentosa é como o
medicamento se apresenta para ser usado,
como resultado da mistura de substâncias
adequadas para serem administradas com
finalidade terapêutica.
São desenvolvidas pelas indústrias farmacêuticas 
visando facilitar a administração dos medicamentos.
 O medicamento pode ser adicionado às
rações ou à água (animais sadios) ou
diferentes formas farmacêuticas via oral
ou parenteral (animais doentes).
INTRODUÇÃO
FORMAS FARMACÊUTICAS E 
LIBERAÇÃO DO PRINCÍPIO 
ATIVO
PRINCÍPIO ATIVO: substância presente na composição do
medicamento, que é responsável pelo efeito farmacológico.
FORMAS FARMACÊUTICAS E 
LIBERAÇÃO DO PRINCÍPIO 
ATIVO
 LIBERAÇÃO IMEDIATA: tipo de liberação
não modificada na formulação ou método de
fabricação.
 LIBERAÇÃO PROLONGADA: formas
farmacêutica de liberação modificada na
formulação ou método de fabricação. Possibilita
redução da frequência da dose.
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS:
- Suspensões;
- Soluções;
- Emulsões;
- Xaropes.
SEMI-
-SÓLIDAS:
- Pomadas;
- Cremes;
- Géis;
- Pastas.
SÓLIDAS:
- Comprimidos;
- Cápsulas;
- Drágeas;
- Pós.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
LÍQUIDAS
 SUSPENSÃO: forma farmacêutica líquida
que contém partículas sólidas insolúveis
dispersas em um veículo líquido.
 SOLUÇÃO: forma farmacêutica líquida
límpida e homogênea, que contém um ou
mais princípios ativos dissolvidos em um
solvente adequado.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
LÍQUIDAS
 EMULSÃO: forma farmacêutica líquida de um ou
mais princípios ativos, que consiste em um
sistema de duas fases, que envolvem, pelo menos,
dois líquidos imiscíveis, na qual um líquido é
disperso na forma de pequenas gotas (fase interna
ou dispersa) por intermédio de outro líquido (fase
externa ou contínua).
FORMAS FARMACÊUTICAS 
LÍQUIDAS
 XAROPE: forma farmacêutica aquosa,
caracterizada pela alta viscosidade, que
apresenta, no mínimo, 45% de sacarose ou
outros açúcares na sua composição.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
LÍQUIDAS
 COMPRIMIDO: forma farmacêutica sólida
contendo uma dose única de um ou mais
princípios ativos, com ou sem excipientes,
obtida pela compressão de volumes
uniformes de partículas.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
SÓLIDAS
 BOLO OU BOLUS: forma farmacêutica de
uso veterinário geralmente empregada para
administração de antiparasitários em
bovinos, por via oral, por meio de um
“lança-bolo”.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
SÓLIDAS
 PRÊMIX: (pré-mistura) é um termo empregado
para referir-se à mistura de micronutrientes
(minerais e vitaminas) que é adicionada à ração
com a finalidade de aumentar a produtividade do
rebanho.
 POMADA: consiste na solução ou dispersão de
um ou mais princípios ativos em baixas
proporções em base adequada, para aplicação na
pele ou mucosas.
 PASTA: pomada contendo grande quantidade de
sólidos em dispersão.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
SEMI-SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS 
SEMI-SÓLIDAS
VIA ORAL
 Via mais comum (conveniente), econômica
e segura.
 Sujeita a vários fatores que podem
interferir na absorção do fármaco.
 Absorção basicamente
pelo estômago e duodeno.
 Efeito de primeira
passagem pelo fígado
limita as ação de muitas drogas.
Administração por via oral
Remédios para Cachorros – Diferentes formas de administrar | CachorroGato
https://www.cachorrogato.com.br/cachorros/remedios-para-cachorros/
Beberagem em ruminates
Cruz, Fernando Silverio Ferreira D. Farmacologia Geral - Fundamentos 
para a Veterinária. Disponível em: Bookplay, Editora Unijuí, 2019.
Via ruminal
Técnica de fistulação
https://doi.org/10.1590/S1413-70542009000700060
FORMAS FARMACÊUTICAS 
PARA VIAS RESPIRATÓRIAS
 VIA NASAL OU PULMONAR
(INALATÓRIA): utilizada para tratar
infecções locais como bronquite canina,
tosse dos canis e asma dos felinos.
* Vantagens: alta concentração do
medicamento no local, facilidade na
administração e menor efeito adverso
sistêmico.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
PARA VIAS RESPIRATÓRIAS
 CREME: forma farmacêutica semissólida que
consiste em emulsão, formada por uma fase lipofílica
e uma fase aquosa, que contém um ou mais princípios
ativos dissolvidos ou dispersos em uma base
apropriada e é utilizado normalmente para aplicação
externa na pele ou nas membranas mucosas.
 ADESIVO TRANSDÉRMICO: forma farmacêutica 
de uso comum em seres humanos para a liberação 
lenta e prolongada do medicamento, inclusive de 
hormônios, os quais, por difusão através da camada 
dérmica da pele, ganham a circulação sistêmica.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
PARA VIAS TÓPICAS
FORMAS FARMACÊUTICAS 
PARA VIAS TÓPICAS
“Pour on”
 Soluções, suspensões ou implantes.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
PARA VIA PARENTERAL
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
PARENTERAL
FORMAS FARMACÊUTICAS 
PARA VIA PARENTERAL
ADMINISTRAÇÃO 
PARENTERAL
 Usada para 
administração de 
fármacos que 
sofrem alterações 
importantes no 
trato gastrintestinal
ou de difícil absorção
 Possibilita melhor 
controle das dosagens administradas.
VIA INTRAVENOSA (IV)
 Via parenteral mais comum.
 Sem efeito de primeira passagem pelo fígado.
 Pronto efeito e grau alto de controle de níveis 
circulantes (biodisponibilidade completa)
 Problemas:
a) Impossibilidade de manobras de remoção da 
droga.
b) Contaminação por microrganismos.
c) Reações adversas por altas concentrações 
infundidas no paciente
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
 Liberação mais lenta que a administração 
intravascular. 
Aplicação em 
“veículos” aquosos
ou oleosos.
VIA PARENTERAL
SUBCUTÂNEA
Administração oral de 200mg 
concentração vs tempo após administração
Tempo 
(h)
0.00
0.50
0.75
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
Concentração
mg/L
0.00
3.17
3.92
4.32
3.62
3.30
3.01
1.72
1.22
Administração Oral Concentração vs 
Tempo
0 1 2 3 4 5 6 7
0
1
2
3
4
5
Tempo (h)
C
o
n
ce
n
tr
a
çã
o
 m
g
/L
Administração Oral Concentração vs 
Tempo
0 1 2 3 4 5 6 7
0
1
2
3
4
5
Tempo (h)
C
o
n
ce
n
tr
a
çã
o
 m
g
/L
Cmax
Administração Oral Concentração vs 
Tempo
0 1 2 3 4 5 6 7
0
1
2
3
4
5
Tempo (h)
C
o
n
ce
n
tr
a
çã
o
 m
g
/L
Cmax
tmax
10
8
6
4
2
0
C
o
n
ce
n
tr
a
çã
o
 P
la
sm
á
ti
ca
 (
A
sp
ir
in
a
)
(m
g
/L
)
Tempo (min)
0 20 40 60 80 100 120
Administração oral provoca Tmax e Cmax
650mg (e.v.)
650mg (solução oral)
10
8
6
4
2
0
C
o
n
ce
n
tr
a
çã
o
 P
la
sm
á
ti
ca
 (
A
sp
ir
in
a
)
(m
g
/L
)
Tempo (min)
0 20 40 60 80 100 120
Administração oral provoca Tmax e Cmax
650mg (e.v.)
650mg (solução oral)


Administração de drogas
FASES DA RESPOSTA 
TERAPÊUTICA DE FÁRMACOS
 Fase Farmacêutica
 Fase Farmacocinética
 Fase Farmacodinâmica
FASE FARMACÊUTICA
Fonte: http://minhacienciaefarmaceutica.blogspot.com/2009/10/formas-farmaceuticas-comprimidos-1.html
RESPOSTA TERAPÊUTICA DE 
FÁRMACOS
SciELO - Brasil - Importância do metabolismo no planejamento de fármacos Importância do metabolismo no planejamento de fármacos
https://www.scielo.br/j/qn/a/jtQ9p49zfMLfDRHYkYRMn4f/?lang=pt
ETAPAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO 
DE ABSORÇÃO DE PRINCÍPIOS ATIVOS
Formas Farmacêuticas
Grânulos ou Agregados
do Princípio Ativo
(Desintegração)
Princípio Ativo em
Solução
(Dissolução)
Princípio Ativo no Sangue
(Absorção)
Comprimidos
Cápsulas
Drágeas
BIODISPONIBILIDADE
 Descreve a quantidade e a velocidade de
absorção do fármaco a partir da forma
farmacêutica de apresentação; avaliada em
curvas de concentração do fármaco em
tecidos ou líquidos biológicos em função do
tempo.
BIODISPONIBILIDADE
 Quantidade ou proporção de fármaco
absorvido a partir da formulação
farmacêutica;
 Velocidade na qual o fármaco foi
absorvido;
 Duração da presença do fármaco nos
líquidos biológicos ou tecido,
correlacionado com respostas do paciente; Relação entre níveis sangüíneos do fármaco
e eficácia clínica ou efeitos tóxicos.
BIOEQUIVALÊNCIA
 Aplicação dos conhecimentos de
biodisponibilidade em estudos comparativos de
duas ou mais formulações diferentes, contendo o
mesmo princípio ativo e administrado na mesma
dose.
BIOEQUIVALÊNCIA
BIOEQUIVALÊNCIA
GILMAN, AG. Goodman & Gilman - As Bases
Farmacológicas da Terapêutica. 10ed. Rio de Janeiro;
editora MG Raw - Hill, 2003.
RANG, H.P et al., Farmacologia. 5 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
SPINOSA. H. S. Medicamentos em animais de produção. 1ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Defina biodisponibilidade e bioequivalência.
2. Qualquer que seja a forma de apresentação do medicamento,
este deve ser administrado ao paciente na dose adequada ao seu
peso ou idade. Em relação à dose de um determinado
medicamento, assinale V (verdadeiro) e F (falso), justificando
as falsas.
( ) I. Dose máxima é a maior quantidade de uma droga capaz de
produzir efeito terapêutico, sem apresentar efeitos indesejáveis.
( ) II. Um dos parâmetros utilizados para expressar o grau de
toxicidade crônica das substâncias químicas é a DL50.
( ) III. Dose mínima é a menor quantidade da droga capaz de
produzir efeito terapêutico.
( ) IV. Os fármacos que apresentam alto índice terapêutico são
considerados menos seguros e mais tóxicos.
3. Uma nova substância foi estudada do ponto de vista
farmacocinético, mostrando o gráfico de cinética abaixo, foi
utilizada a mesma via de administração, uma única dose e a mesma
espécie animal. Das conclusões a respeito das doses terapêuticas e
doses tóxicas desta nova substância, qual das alternativas abaixo
está incorreta?
0 5 10 15 20
0
10
20
30
40
50
doses terapêuticas
doses tóxicas
tempo (h)
c
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 p
la
s
m
á
ti
c
a
 (
m
g
/L
)
a) Concentrações plasmáticas da substância até
aproximadamente 20 mg/L são consideradas seguras.
b) Após 20 h da administração da substância, a mesma já foi
totalmente excretada.
c) A concentração tóxica é em torno de 1,5x a dose terapêutica.
d) Concentrações plasmáticas da substância acima de 20 mg/L
não são consideradas tóxicas.
e) Concentrações plasmáticas da substância em torno de 30 mg/L
são consideradas tóxicas.
4. “Em animais poligástricos, o rúmen dificulta o uso da via oral,
pois altera a velocidade de absorção. O pH ligeiramente ácido
pode reter medicamentos básicos e a flora pode inativar alguns
compostos, por meio de reações metabólicas (hidrolíticas e
redutoras)”. Pesquise e discuta essa afirmação.

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