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TCC FIBROMIALGIA - ALUNOS DA GRADUAÇÃO DE FISIOTERAPIA UNINOVE 2022

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
FISIOTERAPIA
CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS EM PACIENTES FIBROMIÁLGICOS E O IMPACTO PÓS-COVID 19
ALINE DA SILVA RODRIGUES RA: 918108185
ANDRESA CRISTINA VAZ E OLIVEIRA DE FARIA RA: 919116995
ANGÉLICA JANDOZZA OLIVEIRA CONCEIÇÃO RA: 919124032
BEATRIZ DIAS DOS SANTOS RA: 919122761
DALILA MENEZES FERREIRA RA: 918105809
MAGDA ALVES SENA RA: 3018201517
MARINA GOMES DE ANDRADE RA: 919100506
OLIVIA DA SILVA SANTOS RA: 918102870
VITOR HUGO NUNES SANTOS RA: 3019113006
Orientadora: Prof.ª Viviane Cristina Alves
SÃO PAULO
2022
ALINE DA SILVA RODRIGUES RA: 918108185
ANDRESA CRISTINA VAZ E OLIVEIRA DE FARIA RA: 919116995
ANGÉLICA JANDOZZA OLIVEIRA CONCEIÇÃO RA: 919124032
BEATRIZ DIAS DOS SANTOS RA: 919122761
DALILA MENEZES FERREIRA RA: 918105809
MAGDA ALVES SENA RA: 3018201517
MARINA GOMES DE ANDRADE RA: 919100506
OLIVIA DA SILVA SANTOS RA: 918102870
VITOR HUGO NUNES SANTOS RA: 3019113006
CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS EM PACIENTES FIBROMIÁLGICOS E O IMPACTO PÓS-COVID 19
PHYSIOTHERAPY CARE IN FIBROMIALGIC PATIENTS AND THE IMPACT POST COVID.
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Nove de Julho.
Orientadora: Prof.ª Viviane Cristina Alves
SÃO PAULO
2022
1. INTRODUÇÃO- TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO
 A fibromialgia (FM) é uma síndrome musculoesquelética que, de acordo com os critérios diagnósticos de 1990 do American College of Rheumatology (ACR), pode ser identificada em indivíduos com dor crônica, difusa, com mais do que três meses de duração e presente em pelo menos 11 de 18 pontos específicos ao exame físico (trigger points). Os pontos são sensíveis e completamente dolorosos à palpação. A patologia acomete cerca de 2,5% da população mundial, sendo considerada a segunda causa mais frequente de consultas em ambulatórios de reumatologia 1,2,3 .
 A população fibromialgica é composta, em sua maioria, por mulheres. Dentre os possíveis sintomas, temos características físicas e mentais que costumam variar de paciente para paciente. A grande maioria dos pacientes queixa de dores durante o repouso e no início dos movimentos, de fadiga generalizada, de distúrbios do sono, de rigidez matinal, de sensação de dispneia, de ansiedade, de depressão, de alteração da função cognitiva1, além de irritação na bexiga, dormência nas mãos, distúrbios psicológicos, sensação de edema nas mãos e nos pés, olhos secos, dor pélvica, inflamações e alergias4. Assim a fibromialgia é caracterizada por levar a incapacidade funcional, visto que, além da fadiga muscular acentuada e da diminuição de força muscular, os portadores também apresentam sintomas de alterações psicológicas importantes a manutenção das atividades diárias.
 Em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS)3 decretou a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), e estudos realizados mostraram que muitos indivíduos foram afetados além de pelo vírus, por distúrbios emocionais que incluem o pânico, o estresse, a ansiedade como as principais queixas causadas pelo aumento da morbimortalidade da população, bem como pela condição de isolamento social que a população foi submetida (Cankurtaran, Damla et al.,2021).
 Nesse contexto psicológico, sabe-se que a fibromialgia tem relação direta, visto que é significativo o aumento dos sintomas físicos e mentais dos portadores diante de situações permeadas por fatores estressores. Assim, nesse contexto de pandemia mundial de COVID-19, os fibromiálgicos apresentaram um aumento significativo da vulnerabilidade física e emocional uma vez que os processos neurofisiológicos relacionados a sua sintomatologia estão intimamente relacionados com o comportamento emocional e com a qualidade de vida dos pacientes (Rebêlo, VCN. 2020).
 Nessa direção a síndrome pós COVID-19 é uma condição clínica derivada da infecção pelo coronavírus, que tem como característica uma variedade de sintomas tais como, fadiga, dor, falta de ar, disfunção cognitiva, perda de olfato, tontura, dor de cabeça, transtorno de ansiedade e estresse pós-traumático, o que causa grande impacto com a qualidade de vida5. Assim, pacientes fibromiálgicos sofreram um grande impacto com a pandemia, considerando que o sedentarismo e o isolamento social derivados da pandemia intensificaram a dor crônica, a ansiedade e o estresse desses indivíduos (Rebêlo, VCN. 2020). E complicações agudas ou crônicas que estão relacionadas às formas mais graves da doença 6,7,8,9,10. 
 	A dor merece destaque, como um sinal de alerta para busca de tratamento e considerada um dos fatores que mais limita realização de atividades laborais e de vida diária. O controle do quadro álgico é descrito como principal objetivo do tratamento da FM, voltado basicamente para reestruturação da capacidade funcional e da melhora da qualidade de vida (QV) do paciente. Devido ao desconhecimento da etiopatogenia da FM bem como da sua relação com as consequências da infecção pelo coronavírus, a adoção de estratégias direcionadas aos pacientes encontra-se limitadas. Compreender as características clínicas da síndrome relacionadas a síndrome pós-covid 19 contribuirá para o surgimento de novas terapias, farmacológicas e não farmacológicas, bem como para o aprimoramento das técnicas já existentes1,2. Nesse sentido a fisioterapia apresenta-se como um recurso promissor na minimização dos déficits e na progressão da disfunção física dos pacientes pós-covid 192.
			Na literatura científica atual, os órgãos atingidos já relatados incluem pulmões, mas a falta de oxigênio e a inflamação generalizada também podem danificar de forma aguda os rins (27%)11, fígado (50%) 12 , trato gastrointestinal (20%) 13,14,15 causar alterações na cascata de coagulação e sistema hematopoiético, coração e sistema cardiovascular,16 cérebro e sistema nervoso central (SNC) 17 e outros órgãos, 11 o que causa grande impacto na qualidade de vida.5 
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Revisar na literatura estudos sobre o impacto da infecção pelo covid-19 na dor, na fadiga, na qualidade de vida, na qualidade do sono e na funcionalidade de pacientes fibromiálgicos que foram infectados pelo covid-19.
2.2 Específico
Revisar na literatura artigos atuais onde sejam comprovados a atuação da fisioterapia no tratamento de fibromiálgicos que foram infectados pelo COVID-19, atuando na melhora da dor, fadiga, qualidade de sono, da funcionalidade de pacientes e de parâmetros emocionais.
	Analisar como a Fisioterapia pode proporcionar auxílio através de cuidados em Pacientes fibromiálgicos no pós-COVID19.
3.METODOLOGIA DA PESQUISA
Este estudo foi realizado através de uma revisão da literatura, baseada em artigos científicos acerca do tema proposto. Realizou-se o levantamento bibliográfico de artigos científicos nas respectivas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine/Pubmed), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), Physiotherapy Evidence Database (PEDro).
Foram incluídos nessa revisão estudos publicados entre 2020 e 2022, nos idiomas português e inglês, com homens e mulheres portadores de fibromialgia que foram infectadas pelo COVID-19, com idade entre 30 e 60 anos. Foram excluídos, entretanto, artigos publicados anteriormente ao ano de 2020, artigos escritos em outros idiomas que não sejam inglês e português.
As palavras-chave a serem utilizadas para realizar a busca foram: fibromialgia, fisioterapia, fisioterapia no pós covid, tratamento fisioterapêutico em épocas de covid, COVID -19.
4.RESULTADOS/ DISCUSSÃO
	Foram encontrados 165 artigos utilizando as palavras chaves. Após a leitura foram excluídos 108 artigos por não serem relevantes ao estudo e 57 foram avaliados como completo. Finalmente, dos 57 estudos foram avaliados por completo, obtendo um número final de 5 artigos que demonstraram relevância para o tema proposto no estudo apresentado na Tabela 1.
Tabela 1 
	AUTOR
	N
	CONDUTAS
	CONCLUSÃODamla Cankurtara et al (2021)
	62 Pacientes 
Divididos em:
2 Grupos
	Foram realizados questionários com esses pacientes, (FIQR) (HADS) (FCV-19S) (CAS)
	O estudo concluiu que os fibromiálgicos podem sofrer mais com ansiedade e outros fatores onde o estresse é ainda maior, como no caso da pandemia, os pacientes fibromiálgicos devem ser assistidos psicologicamente.
	F. Salaffi (2020)
	897 Pacientes
	Os pacientes foram submetidos a vários questionários sobre qualidade de vida, sono, e escala de sofrimento.
	O estudo revelou que em pacientes fibromiálgicos que tiveram covid, os sintomas da fibromialgia foram mais graves. 
	Rêbelo (2022)
	Estudo de um paciente com Sindrome Pós Covid que também é portador de fibromialgia, onde o protocolo de tratamento composto por acupuntura e liberação miofascial no ambulatório de um hospital público em Teresina-PI. 
 
	Depression Anxiety Stress (DASS-21), Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida (WHOQOL-BREF), Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), Escala Visual Analógica (EVA) e Algometria. Os resultados mostraram redução dos níveis de estresse, ansiedade e depressão, diminuição das dores musculares, aumento do LDP com redução do afastamento 
das atividades rotineiras, impactando na melhora da qualidade de vida geral e do sono. 
	Conclui-se que o tratamento fisioterapêutico no pós covid trouxe evoluções positivas na vida dos pacientes. Principalmente com uso de acupuntura associada a liberação miofascial, o que proporcionou bons resultados tanto na fibromialgia como na Sindrome Pós Covid.
	 Ursini, F (2021)
	189 indivíduos, sendo 56,6%
Mulheres.
	Os participantes participaram do 
formulário de coleta consistindo em 28
perguntas reunindo informações demográficas, características
e duração da COVID-19 aguda, doenças comórbidas e outros
atributos do indivíduo, como altura e peso.
	Conclui-se que obesidade e ser do sexo masculino contribuiu para o de risco de desenvolvimento de fibromialgia pós covid, onde a taxa de internação foi maior em homens.
	Cavalli G (2021)
	135 pacientes elegíveis
	Foi aplicado um Questionário de Impacto da Fibromialgia Revisado (FIQR) ao final do período de bloqueio, composto por escalas numéricas que investigam diferentes domínios de saúde.
	Concluiu- se que as restrições impostas pelo bloqueio durante a pandemia do COVID 19, tiveram
Impacto variável sobre o bem-estar dos pacientes com FM. Dos participantes, 67% apresentaram piora do quadro clínico e 33% relataram melhora
FIGURA 1. Fluxograma ilustrativo do estudo
5 estudos
Incluídos na revisão. 
Estudos Selecionados:
Pubmed (n=5), Scielo (n=7), Lilacs (n=02)
Total: 14
Excluídos pela avaliação do resumo(n=9)
Estudos Selecionados:
Pubmed (n=25), Scielo (n=30) e Lilacs (n=2)
Total: 57
Avaliação pelo título
Critérios de inclusão:
Ensaio Clínico Randomizado em Mulheres.
Estudos de caso entre os anos 2002 e 2022.
Idioma Português e Inglês.
Critério de Exclusão:
Artigos Publicados anterior ao ano 2020.
Artigos de outros idiomas que não fosse o português e inglês. 
Artigos incompletos e que não correspondesse a temática. 
Estudos identificados utilizando as palavras-chaves: Fibromialgia (n=56), Covid-19 (n=107), Fisioterapia no pós COVID-19 (n=2)
Total: 165
5.DISCUSSÃO
	O fisioterapeuta é um dos profissionais que compõem a equipe multidisciplinar no tratamento de pacientes com Covid-19. Os pacientes pós-COVID experimentarão fraqueza muscular significativa após a alta hospitalar. A reabilitação auxilia no recondicionamento do sistema cardiorrespiratório, nas limitações músculo esqueléticas e melhora a ventilação. A fisioterapia consiste em uma ciência que atua no cuidado multidisciplinar oferecido aos pacientes na UTI. A fisioterapia atua na reabilitação por meio de técnicas, exercícios e acompanhamento do paciente. O profissional pode lançar métodos como cinesioterapia, eletroterapia, fisioterapia respiratória e cardiológica, dependendo dos sintomas e sequelas. (BARBOSA, 2022).
	A reabilitação fisioterapêutica pós-alta é necessária para o retorno do indivíduo às atividades diárias. O COVID-19 se expandiu em todo o mundo apresentando uma emergência global de saúde pública. Uma patologia que leva à hospitalização, gerando complicações no quadro clínico do paciente, trazendo problemas respiratórios, perda de peso e força muscular (BARBOSA, 2022).
	O fisioterapeuta atua na recuperação dessas habilidades, tendo como principal ferramenta de trabalho o exercício terapêutico e o suporte ventilatório. Pacientes acometidos pela COVID-19 apresentam redução da capacidade cardiorrespiratória, limitação musculoesquelética e redução da qualidade de vida mesmo após o término da infecção. (BARBOSA, 2022).
 	Segundo URSINI, F(2021), as coletas sobre os cotidianos de indivíduos com FM de forma parecidas, usando questionários, com perguntas diretas e objetivas sobre a temática que o presente trabalho aborda podem filtrar fatores de suma importância de sinais e sintomas e identificar onde as informações obtidas de ambos questionários, podem trazer a similares conclusões que além dos sintomas mais comuns como: dores articulares persistentes por mais de três meses, pontos dolorosos na musculatura que são os mais evidenciados quando se faz coletas para se diagnosticar tal doença. A COVID-19 com o seu grande impacto, vem se tornando grande gatilho para outros sintomas que impactam pessoas com FM como: depressão, ansiedade e problemas cognitivos ou relacionados ao sono.
	Certamente além de problemas respiratórios onde se é incumbida de trazer grande estrago no sistema respiratório, foi se visto mediante aos questionares usados pelos autores ditados a cima que a COVID-19 tem sim seus impactos nas questões musculoesqueléticos, fazendo com que a qualidade de vida para pessoas com FM diminua ainda mais comparado a pessoas que não possuem doenças crônicas, autoimune.
	Pacientes acometidos por doenças inflamatórias e autoimunes, como a Fibromialgia (FM), representam um grupo vulnerável à SPC devido a intensificação da sintomatologia, o isolamento social e o sedentarismo impostos pela pandemia também são considerados fatores contribuintes para a síndrome por intensificar, a fadiga pós-Covid, dores crônicas musculoesqueléticas e alterações emocionais e do sono (Misra et al., 2020; Silva & Sousa, 2020). 
	Com os resultados obtidos no estudo de caso clinico, de um paciente portador da Fibromialgia e Síndrome pós covid, realizado por estudantes da Universidade Estadual do Piauí, conclui-se que o protocolo de tratamento proposto com associação de acupuntura e liberação miofascial se apresenta como alternativa eficaz no tratamento fisioterapêutico , promovendo redução dos níveis de estresse, ansiedade e depressão, diminuição das dores musculares, aumento do LDP (Limiar de Percepção Dolorosa), com redução do afastamento das atividades rotineiras, impactando na melhora da qualidade de vida geral e do sono (Rêbelo, 2022).
	Além da exacerbação de sintomas físicos a COVID-19 apresenta-se como um importante gatilho no desenvolvimento e/ou aumento de sintomas emocionais como depressão, ansiedade, problemas e cognitivos (Souza, Diego de Oliveira 2020). 
	As diferentes perdas socioeconômicas, perda de entes queridos e as sequelas físicas provenientes da contaminação pelo vírus são tidas como motivo de aumento exponencial do nível de estresse da população em geral. Nesse contexto, os pacientes fibromiálgicos tiveram um impacto negativo ainda maior visto que são mais suscetíveis a situações de estresse emocional e comumente manifestam exacerbação dos sintomas e piora na condição de saúde e da funcionalidade CANKURTATA et al SALAFF (2021).
	Este estudo ainda apresenta limitações, principalmente por ser um relato de caso clínico, embora o rigor científico tenha sido aplicado em todas as etapas de análise, interpretação e descrição dos resultados. Sendo assim faz-se necessárioa replicação das avaliações realizadas, para mensurar o impacto do protocolo de tratamento proposto sobre os sintomas da SPC e seu tratamento fisioterapêutico em pacientes fibromiálgicos, visto que este tema ainda é recente.
6. CONCLUSÃO
	Por meio da revisão literária feita no presente estudo, foi possível avaliar o impacto da COVID-19 em pacientes com FM. Sabe-se que a fibromialgia é uma síndrome musculoesquelética, caracterizada pela dor generalizada em todo o corpo e neste contexto, a pandemia da COVID-19, trouxe novas dificuldades, incluindo dentre seus próprios sintomas, o aumento da sensibilidade da dor, da ansiedade e estresse desses indivíduos. 
	A fisioterapia tem grande importância no tratamento e reabilitação dos pacientes com COVID 19 e Fibromialgia, promovendo através de um programa de exercícios terapêuticos e outros recursos, como eletroterapia, uma melhora da dor e do impacto dos outros sintomas, restabelecendo a capacidade física, mantendo a funcionalidade e promovendo melhora da qualidade de vida dos pacientes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BARBOSA, Gisele Dantas; SILVA, Ravenna Leite. EFEITOS DA FISIOTERAPIA NOS PACIENTES PÓS COVID-19. Diálogos em Saúde, v. 5, n. 1, 2022. Acesso em 16 nov 2022.
2. CANKURTARAN, Damla et al. The effects of COVID-19 fear and anxiety on symptom severity, sleep quality, and mood in patients with fibromyalgia: a pilot study. Advances in Rheumatology [online]. 2021, v. 61 [Accessed 11 April 2022], 41. Available from: <https://doi.org/10.1186/s42358-021-00200-9>. E-pub 09 July 2021. ISSN 2523-3106. https://doi.org/10.1186/s42358-021-00200-9. Acesso em 16 nov 2022.
3. CAVALLI G, et al. Living with fibromyalgia during the COVID-19 pandemic: mixed effects of prolonged lockdown on the well-being of patients. Rheumatology (Oxford). 2021 Jan 5;60(1):465-467. doi: 10.1093/rheumatology/keaa738. PMID: 33188686; PMCID: PMC7717382 Acesso em 16 nov 2022. 
4. CASCELLA M, Rajnik M, Cuomo A, Dulebohn SC, Di Napoli R. Features, evaluation and treatment coronavirus (COVID-19). Treasure Island: StatPearls Publishing; 2020; Acesso em 16 nov 2022.
5. CHEN T, Wu D, Chen H, Yan W, Yang D, Chen G, et al. Clinical characteristics of 113 de - ceased patients with coronavirus disease 2019: retrospective study. BMJ 2020; 368:m1091 Acesso em 16 nov 2022.
6. DEL ARCO, Bruno Marques; DE TOLEDO, Victora Costa; DE MELLO, Priscilla Galisteu. REABILITAÇÃO PÓS COVID-19 NA FISIOTERAPIA. Revista Científica, v. 1, n. 1, 2021. Acesso em 16 nov 2022.
7. GU J, Han B, Wang J. COVID-19: gastrointestinal manifestations and potential fecaloral transmission. Gastroenterology 2020; 158:1518-9. Acesso em 16 nov 2022. 
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9. MADJID M, Safavi-Naeini P, Solomon SD, Var - deny O. Potential effects of coronaviruses on the cardiovascular system: a review. JAMA Cardiol 2020; 5:831-40. Acesso em 16 nov 2022. 
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12. REBÊLO, V. et al. Síndrome pós Covid-19: estudo de caso. Research, Society and Development, v. 11, n.2. 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25969/22730 Acesso em: 14 novembro.2022.
13. SALAFFI F, Giorgi V, Sirotti S, Bongiovanni S, Farah S, Bazzichi L, Marotto D, Atzeni F, Rizzi M, Batticciotto A, Lombardi G, Galli M, Sarzi-Puttini P. The effect of novel coronavirus disease-2019 (COVID-19) on fibromyalgia syndrome. Clin Exp Rheumatol. 2021 May-Jun;39 Suppl 130(3):72-77. doi: 10.55563/clinexprheumatol/dnxtch. Epub 2020 Nov 16. PMID: 33200740. Acesso em 16 nov 2022.
14. SANTOS Nascimento, V.; Brandão Amorim, P. Percepção De Pacientes Pós Covid-19 Atendidos Na Uti De Nanuque Mg A Respeito Do Tratamento Fisioterapêutico: Um Estudo De Caso. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, [S. l.], v. 2, n. 9, p. e29704, 2021. DOI: 10.47820/recima21.v2i9.704. Disponível em: https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/704. Acesso em: 14 nov. 2022.
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