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0 GRUPO SER EDUCACIONAL UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA IRANILDES DE ALMEIDA ROCHA PROJETO DE PESQUISA – TCC1 INCLUSÃO DE AUTISTAS NAS ESCOLAS Barreiras/BA 2022 1 SUMÁRIO 1. 1INTRODUÇÃO..............................................................................................1 1.1Tema ...................................................................................................................2 1.1.2Delimitação do Tema .......................................................................................2 1.2 Problema de Pesquisa .......................................................................................3 1.3 Justificativa .........................................................................................................4 2 OBJETIVOS ..........................................................................................................5 2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................6 2.2 Objetivos Específicos .........................................................................................7 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................8 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................9 4.1 Caracterização do estudo ..................................................................................10 4.2 Universo da pesquisa.........................................................................................10 4.3 Instrumentos de coleta de dados .......................................................................10 5 REFERÊNCIAS ....................................................................................................11 2 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho teve como objetivo principal abordar o entendimento do processo de inclusão do aluno autista na escola regular da rede pública e suas contribuições, encontrar estratégias para que todos os alunos autistas tenham a mesma oportunidade de aprendizado, quanto os alunos que não possuem nenhuma deficiência. Pois o ensino inclusivo é um direito conquistado e é dever de toda sociedade aceitar e respeitar as diferenças. A escolha desse tema ocorreu quando em 2019 eu tive a experiência de ser cuidadora de um aluno autista não verbal (autista severo), e no decorrer do ano pude observar que o processo de inclusão era falho por parte dos professores, pois como ele era um aluno que não permanecia em sala de aula ( apenas andava e corria pelos corredores da escola), eles não procuravam estratégias para que de alguma forma conseguisse inseri-lo em sala de aula, era como se o aluno fosse invisível na escola. Sabe-se que o aluno com TEA aprende, a aprendizagem é característica do ser humano. O ensino aprendizagem são dois movimentos que se ligam na construção do conhecimento. É uma construção dialógica e não interpretativa, expressão imanente da nossa humanidade, que abarca também o aprendente com autismo (Cunha, 2016, p. 1). 3 1.1 TEMA Inclusão de autistas nas escolas. 1.1 Delimitação do Tema (título). Inclusão de alunos autistas nas salas de aula de ensino regular. 1.2 PROBLEMA DE PESQUISA Quais são os desafios encontrados na inclusão de crianças autistas no ambiente escolar? 4 1.3 JUSTIFICATIVA A relevância dessa pesquisa, tem como motivação as dificuldades que os professores enfrentam, na busca de estratégias para a inclusão de alunos autistas nas salas de aula. O autismo nas escolas é uma realidade presente cada vez mais encarada por profissionais, sendo necessário conhecer as diversidades que esta especialidade apresenta. A motivação para abordar esse tema, tem a finalidade de buscar estratégias para que esses professores busquem especializações, para que consigam incluir esses alunos, sem medo de lidar com essas deficiências. A inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e alunos com outras deficiências é garantida pela Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, porém a maioria das escolas brasileiras não estão adequadas para receber esse público, isso porque as estratégias de inclusão do autista na escola, nem sempre são exploradas. 5 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Identificar e analisar estratégias utilizadas pelos docentes na inclusão de alunos autistas. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar as principais dificuldades encontradas pelos professores em se relacionar com estes alunos; Assegurar o acesso, a participação e a aprendizagem de todos os indivíduos, sem qualquer exceção; Analisar como a comunidade escolar está sendo preparada para a inclusão do aluno autista. 3 REVISÃO DE LITERATURA OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Quando falamos sobre inclusão, é possível notarmos a diversidade de significados e de diferentes aspectos que a cerca, tornando-a uma palavra utilizada por todos, sendo tratados no senso comum sem saber o seu significado. Para FERREIRA (2020, 9.93) “[...] incluir é o mesmo que compreender, que por sua vez, quer dizer entender, alcançar com a inteligência”. Já de acordo com Mantoan (2005, p. 96). Inclusão é a nossa capacidade de entender e receber o outro e, assim ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comportamento mental, para os superdotados, e para toda criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, e interagir com outro. (MANTOAN, 2005, P. 96). 6 A lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, aprovada no Brasil em 2015, garante ao indivíduo com necessidades especiais, o direito e acesso à Educação. Apesar disso, garantir a inclusão do aluno autista em sala de aula, ainda é um desafio não apenas para as famílias, mas também para escolas e professores. Como o Transtorno do Espectro Autista(TEA) possui níveis e intensidades bastante amplos, fazendo com o que o indivíduo possua características, sintomas e comportamentos variados e distintos, em boa parte das vezes os educadores se sentem despreparados para lidar com as situações que surgem quando são desafiados a trabalhar com um aluno autista. 7 3. 1 O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS O docente deve ter consciência clara do importante papel que desempenha ao iniciar o processo de inclusão de uma criança com necessidades educacionais especiais associadas ao autismo. Um professor hábil pode abrir a porta para várias oportunidades, como cada criança com autismo processa a informação e quais são as melhores estratégias de ensino, devido a singularidade de seus pontos fortes, interesses e habilidades em potencial. É preciso repensar a formação de professores especializados, a fim de que estes sejam capazes de trabalhar em diferentes situações e possam assumir um papel chave nos programas de necessidades educativas especiais. Deve ser adaptada uma formação inicial não categorizada, abarcando todos os tipos de deficiências, antes de se enveredar, por uma formação especializada numa ou mais áreas relativas a deficiências específicas (Declaração de Salamanca, 1994, p.27). Nesta mesmadireção, segundo Fumegalli (2012, p. 40). “A formação continuada deve ser objetivo de aprimoramento de todo professor, porque o educador deve acompanhar o processo de evolução global, colocando a educação passo a passo no contexto de modernidade, tornando-a cada vez mais interessante para o aluno, a fim de que ele possa compreender que, na escola, ele aperfeiçoa sua bagagem. É nesse processo que o professor pode ver e rever sua prática pedagógica, as estratégias aplicadas na aprendizagem dos alunos, os erros e acertos desse processo para melhor definir, retornar e modificar o seu fazer, de acordo com as necessidades dos alunos” (FUMEGALLI, 2012, P.40). 8 3.2 A IMPORTÃNCIA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) O AEE foi designado com a finalidade de acatar as necessidades de pessoas com Necessidades Especiais de aprendizado, sendo uma forma de apoio a sala de aula, na qual o aluno poderá ter acesso a apoio especializado (RODRIGUES, 2018). Apesar disso, para que esses alunos tenham garantia do AEE, “torna-se necessário o favorecimento de ambientes acessíveis e com acessibilidade que possibilitem o pleno desenvolvimento dessa população no processo de escolarização”. (CORRÊA; RODRIGUES, 2016, P.89). De acordo com Silva e Almeida (2020, p.67), nos AEE para alunos com TEA, é necessário abordar alguns fatores e estudo para identificar os problemas que o aluno enfrenta, dentre estes podem ser: “comunicação, comportamento inadequado, a aprendizagem, a afetividade e a socialização”, que são comportamentos decorrentes deste transtorno. Nesta perspectiva, Cãndido (2015), o AEE e alunos com TEA que não realizam trocas comunicativas, através da linguagem oral, pode ser inseridos recursos tecnológicos, destinados a apoiar estes sujeitos. A autora descreve ainda que é necessário conhecer o contexto escolar e se a escola oportuniza estes indivíduos o desenvolvimento de habilidades comunicativas e o acesso a ambientes físicos que contenham recursos tecnológicos interessantes e “úteis”, através de estratégias pedagógicas que possibilite atender as demandas dos alunos com TEA (CÃNDIDO, 2015, P.26). Silva e Almeida (2020, p. 63), constataram por meio de pesquisa, informações claras e objetivas relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem de alunos com TEA, destacando que “ a educação de uma criança autista é uma experiência que exige do educador uma organização pedagógica direcionada ao desenvolvimento de suas habilidades e competências”, sendo assim, de suma importância que no processo de inclusão, o professor reconheça as dificuldades do aluno no processo educativo “ é buscar a participação e o avanço de todos, trabalhando com novas práticas pedagógicas”. Orrú (2013, p.1708), descreve que o AEE do aluno com TEA: 9 É importante destacarmos que as relações sociais promovem transformações no desenvolvimento. Logo, o educando com autismo, apoiado nas relações com os demais colegas, poderá desenvolver diferentes possibilidades de aprendizagem. Portanto, o foco não deve estar nos sintomas do autismo, nas deficiências e falhas, como se faz de modo acentuado nos critérios diagnosticados, mas sim nas potencialidades que podem ser desenvolvidas por um sujeito que aprende. Entretanto, Silva e Almeida (2020, p. 67) nos casos de TEA, o problema principal é a inflexibilidade, sendo que, a “ocorrência” de tais manifestações não devem ser interpretadas como o estado permanente da criança, ou no que consiste o seu “porvir”, pois trata-se de comportamentos que são esperados quando ocorre alguma mudança na rotina. Neste sentido, as autoras descrevem a importância da criança com TEA está sendo inserida no ambiente escolar o quanto antes, “tendo em mente que a mesma inflexibilidade que tornam tão difíceis as primeiras experiências nesse ambiente, poderá também promover o apego a situações que posteriormente poderão se tornar indesejáveis”. (SILVA E ALMEIDA, P.68). 10 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O presente estudo foi constituído por uma pesquisa bibliográfica, a qual utilizará como material de apoio, pesquisa em livros e materiais disponibilizados na internet. 4.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO Essa pesquisa tem caráter bibliográfico e qualitativo, tendo como enfoque principal, a inserção desses alunos na sala comum de ensino. 4.2 UNIVERSO PESQUISADO As informações encontradas nessa pesquisa, foi realizada com o apoio de materiais disponibilizados na internet, como também livros em pdf. 11 5. REFERÊNCIAS CORRÊA, N. M. ;RODRIGUES, A.P.N. Tecnologia assistiva no Atendimento Educacional Especializado de estudantes com deficiência. Revista Linhas. Florianópolis, V. 17, n. 35, p. 87-101, set/dez. 2016. Disponível em:file://c: Users/TEMP/Downloads/7860-27376-1-PB. pdf FUMEGALLI, Rita de Cássia de Ávila. Inclusão Escolar: O desafio de uma educação para todos? Ijui, 2012 Disponível em: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bistream/handle/123456789/716/reta%20 monografia.pdf?sequence-1 MANTOAN, Mª Teresa Eglér. Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças. Nova Escola, maio de 2005. OLIVEIRA, Francisco Lindoval. Autismo e inclusão escolar: os desafios da inclusão do aluno autista. Revista Educação Pública, v, 20, nº 34, 8 de setembro de 2020. Disponível em: https://www.educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/34/joseph- autismo-e-inclusao-escolar-os-desafios-da-inclusao-do-aluno-autista SANTOS, Sônia Alves dos BROGNOLI, Maicol de Oliveira. Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Atendimento Educacional Especializado (AEE) Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 11. Vol 11, p. 79-91. Novembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/transtorno SILVA, S F . : ALMEIDA, A. L Atendimento Educacional Especializado para aluno com autismo: Desafio e possibilidades. Intl. J of knowl. Eng. , Florianópolis, V. 1, P. 62-88 Disponível em: file:///C:/Users/TEMP/Downloads/63336-218389-2-PB.pdf>, http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bistream/handle/123456789/716/reta%20monografia.pdf?sequence-1 http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bistream/handle/123456789/716/reta%20monografia.pdf?sequence-1 https://www.educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/34/joseph-autismo-e-inclusao-escolar-os-desafios-da-inclusao-do-aluno-autista https://www.educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/34/joseph-autismo-e-inclusao-escolar-os-desafios-da-inclusao-do-aluno-autista https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/transtorno ../../TEMP/Downloads/63336-218389-2-PB.pdf