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PEIM - Aula 2 (2019)

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PROCEDIMENTO ESTÉTICO 
INJETÁVEL PARA MICROVASOS 
(PEIM)
AULA 2:
O que é PEIM?
O PROCEDIMENTO ESTÉTICO INJETÁVEL PARA
MICROVASOS (PEIM) consiste na injeção de um
produto químico dentro dos microvasos e
telangiectasias.
Breve revisão sobre a disfunção 
estética
As telangiectasias ou “vasinhos” se formam na pele porque as
vênulas recebem uma maior quantidade de sangue, e para acomodar
este sangue extra se dilatam e ficam visíveis. As válvulas venosas
ficam prejudicadas e o sangue volta permitindo a dilatação anormal
da veia.
Como surgem os microvasos?
Divisão do sistema venoso:
Sistema venoso superficial Sistema venoso profundo
Alteração no funcionamento das válvulas
Prejuízo no retorno venoso
Dilação de vasos superficiais
Por que os microvasos surgem?
• Pré-disposição familiar; 
• Predominante no sexo feminino; 
• Terapia hormonal (estrógenos); 
• Posição ereta prolongada; 
• Exposição a fontes de calor; 
• Insuficiência venosa; 
• Traumas; 
• Sobrepeso; 
• Obesidade.
Classificação de Francischelli
• Tipo 1 (IVIPE): INSUFIÊNCIA VENOSA DE IMPORTANCIA
PREDOMINATEMENTE ESTÉTICA
Varizes pequenas telangiectasias (vasinhos), veias reticulares
(microvasos);
Fonte: http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_1.htm
http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_1.htm
Classificação de Francischelli
• Tipo 2 (IVIFE): INSUFIENCIA VENOSA DE IMPORTANCIA FUNCIONAL
E ESTÉTICA.
São um problema de saúde (funcional) como um problema de aparência
(estética);
Fonte: http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_2.htm
http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_2.htm
Classificação de Francischelli
• Tipo 3 (IVFA): INSUFICIENCIA VENOSA FUNCIONAL ASSINTOMATICA.
São um problema de saúde (funcional) sem que o paciente tenha
preocupações estética e que ainda não apresentam complicações;
Fonte: http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_3.htm
http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_3.htm
Classificação de Francischelli
• Tipo 4 (IVFS): INSUFICIÊNCIA VENOSA FUNCIONAL SINTOMÁTICA.
A doença (funcional) está presente, sem que o paciente esteja preocupado com a
aparência (estética) . São pacientes onde o problema está presente há longo
tempo, sem tratamento, e que já apresentam complicações.
Fonte: http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_4.htm
http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_4.htm
Veias reticulares
• São maiores, e se apresentam como
trajetos longos, azulados, e estão sob a
pele, mas a ela intimamente relacionadas.
• É muito frequente a associação de
telangiectasias da face lateral da coxa,
com estas veias reticulares que se
estendem para a região lateral do joelho e
atinge até a perna.
• Apesar de ser um problema de saúde,
uma doença, estas pequenas veias não
causam riscos imediatos, sendo um
problema que atinge mais a autoestima
do paciente.
PEIM: Indicação na Estética
Consolidando a definição:
MICROVARIZES: veias dilatadas de fino calibre (2 a 4 mm) e de localização
subcutânea.
MICROVASOS/TELANGIECTASIAS: capilares de fino calibre (1 mm), avermelhados
ou arroxeados, e de localização dérmica.
BRASÍLIA, 2015.
Art. 1º - Definir que o procedimento estético
injetável para microvasos com o uso,
exclusivamente, da Glicose 50% e 75%, na
quantidade máxima de 10 ml por sessão,
poderá ser realizado por Biomédicos estetas
habilitados.
Art. 3º - Fica vedado ao Biomédico o
procedimento de varizes que se enquadram no
tipo II, III e IV de acordo com a Classificação de
Francischelli, considerando, ainda, que é dever
de todo profissional da saúde a integração
multidisciplinar, em que se deve encaminhar o
paciente para o médico.
TIPO I
Classificação das Telangiectasias
Origem do termo:
Tele: longe,
Angio: vaso
Ectasia: dilatação
Portanto, dilatação do
vaso distante (pele)
Simples Arborizada
Aracneiforme Pápulas
Vantagens do PEIM
• Baixo custo 
• Sessões realizadas em consultório 
• Retorno às atividades normais rapidamente 
Outras técnicas:
• Luz Intensa Pulsada (LIP)
• Laser Nd:YAG long pulse
Contraindicações
• Doença arterial periférica 
• Antecedente de trombose venosa profunda (TVP) 
• Diabetes descompensado 
• Alérgicos à anestésico (não usar anestésico) 
• Processo infeccioso 
• Doenças graves (insuficiência renal, hepática e cardíaca) 
• Patologia oncótica ativa e de sobreaviso 
• Gestação (período varicogênico por excelência) 
PEIM: Mecanismo de ação
Agentes esclerosantes injetados na luz do vaso
Lesão do endotélio
Agregação plaquetária e reação fibrótica
Oclusão e reabsorção do vaso
Esclerosantes osmóticos
• Solução hipertônica => célula endotelial desidrata => lesão 
=> colaba vaso 
• Ação: de 30min a 4 dias 
• Líquido viscoso 
• Não-alergênico 
• Armazenamento a temperatura ambiente 
Glicose hipertônica 50 e 75%
Esclerosantes osmóticos
A glicose é o agente esclerosante mais viscoso, chegando a ser extremamente
lenta a sua injeção. A glicose hipertônica (glicose 75% - glicose com alta
concentração de soluto) apresenta ação lenta de 30 minutos a 4 dias, sendo
considerada mais suave e menos capaz de produzir grandes descamações
quando comparada aos agentes esclerosantes do tipo detergentes (por serem
fluidos e fáceis de injetar em alto fluxo, provocam maiores descamações).
Glicose 50 e 75%
A aplicação da glicose 75% 
pode provocar reações de 
dor, ardência local e cãibras, 
tais sintomas desaparecem 
rapidamente (menos de 5 
minutos).
Este líquido provoca uma 
alteração nas células da 
parede do vaso fazendo com 
que ele desapareça e seja 
reabsorvido.
Quando o líquido continua na 
circulação e atinge os vasos 
maiores é diluído pelo 
sangue e perde a 
concentração e, portanto, o 
efeito.
Minimizando os efeitos 
indesejáveis.
Outros esclerosantes
• OSMÓTICOS: Glicose hipertônica
• DETERGENTES: Polidocanol, Etanolamina
• IRRITANTES QUÍMICOS: Glicerina cromada
Glicose 50% e Glicose 75%
Mais seguro com relação a alergia, menor
risco de hipercromia quando injetadas fora
do microvasos.
Opcional:
lidocaína 1 mL (alivio da dor)
bolsa de gelo no local da aplicação (alivio
da dor)
Materiais necessários
• EPIs
• Seringas (5, 3 ou 1ml)
• Agulha 30 1/2G
• Algodão/gaze
• Álcool ou clorexidina
• Micropore ou blood stop
• Glicose 50 ou 75% para uso I.V
Orientações para realização do 
PEIM
• Avaliação ortostática e em decúbito;
• Na anamnese buscar presença de contraindicações ao
procedimento;
• Tendência a hiperpigmentar, diabetes, alterações de
coagulação, contraceptivo e/ou terapia hormonal;
• Termo de consentimento;
• Registro fotográfico.
O antibiótico Minociclina produz
hiperpigmentação pós escleroterapia
por provável interferência na
degradação de hemossiderina.
Protocolo e intervalo entre sessões
• Antissepsia com álcool 70% ou clorexidina;
• Aplicação lenta (0,1 a 0,3mL/punção) – visual;
• Compressão pontual (evitar equimose);
• Micropore ou blood stop (remover após 2h);
• Realizar sessões com intervalo de 21 a 28 dias;
• 3 a 10 sessões (sempre reavaliar a resposta após as
sessões).
Orientações para reduzir a dor
Para áreas como: pés, tornozelo e interno do joelho:
• Trocar a agulha com frequência;
• Interromper a injeção quando observar extravasamento;
• Acrescentar lidocaína (pouco efeito e ↑ chance de
alergia);
• Anestésico tópico – não tem efeito;
• ↓ temperatura: - local (vasoconstricção) 1,5 min. - do
esclerosante (Crioescleroterapia: equipamento/cilindro -
40°C/gelo seco).
Orientações gerais para o 
procedimento
Local de realização Clínica
Repouso Não há
Tempo de procedimento 30 a 60 minutos
Retorno para as atividades 
domésticas
Imediato
Retorno para as atividades 
profissionais
Imediato
Retorno para as atividades 
esportivas
1 dia
Restrição de sol Sim
Custo Baixo
Orientações pós procedimento
• NÃO FAZER EXERCÍCIO DE IMPACTO – após 1 dia
• EXERCÍCIO LEVE – após 1 dia
• NÃO TOMAR SOL – equimoses/roxos
• SE APARECER EDEMA – meia de compressão
• Injeçãode volumes excessivos de esclerosante;
• Injeção fora do microvaso;
• Pressão exagerada na punção → Pode levar a uma
inflamação perivascular extensa, estimulando o
processo de angiogênese (mecanismo de
crescimento de novos vasos sanguíneos a partir dos
já existentes) → Angiogênese pós escleroterapia.
Falhas na técnica
Complicações com a técnica
• Hiperpigmentações;
• Recidivas;
• Telangiectasias secundárias;
• Não desaparecimento;
• Edema temporário;
• Urticária;
• Bolhas (compressão por faixas ou esparadrapo);
• Necrose (úlcera);
• Flebite (inflamação nas veias).
Referências
• BRASÍLIA, Conselho Federal de Biomedicina. NORMATIVA CFBM N°
003/2015, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2015.
• Belczak, Cleusa Ema Quilici; Godoy, José Maria Pereira de; Belczak
Neto, João; Cunha, Andréia Gineste Pedro da; Belczak, Sergio Quilici.
Variação da glicemia após sessão de escleroterapia realizada com
10 ml de glicose hipertônica a 75 por cento. J. vasc. Bras.;3(2):127-
130, jun. 2004.
• Bertanha M, Sobreira ML, Pinheiro CEP Fo, et al. Polidocanol versus
hypertonic glucose for sclerotherapy treatment of reticular veins of
the lower limbs: study protocol for a randomized controlled trial.
Trials. 2014;15(1):497.
• Brandão, M L; Mustafá, A M M; Costa, J L. Glicose como causa e
tratamento de necrose cutânea. J Vasc Bras., Out.-Dez.; 17(4):341-
347, 2018.
• Yiannakopoulou E. Safety concerns for sclerotherapy of
telangiectases, reticular and varicose veins. Pharmacology.
2016;98(1-2):62-9.

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