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Aulas de ARTROPODOLOGIA

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2 0 2 3 M A Y U R I
A R T R O P O D O L O G I A
E Z O O L O G I A
V E T E R I N Á R I A
P R O F ° A N D R É B O H R E R M A R Q U E S
Aula 1
 1. FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA
1.1 Conceitos básicos em parasitologia Médico- Veterinária.
1.2 Regras internacionais na nomenclatura zoológica.
2. INSETOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICO VETERINÁRIA.
2.1 Morfologia Geral da Classe Insecta.
 2.2 Subordem Nematocera.
2.3 Subordem Brachycera.
2.4 Ordem Siphonaptera.
2.5 Subordem Anoplura, Amblycera e Ischnocera . 
2.6 Ordem Hemiptera .
3. ÁCAROS E CARRAPATOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICO VETERINÁRIA.
3.1 Morfologia Geral da Classe Arachnida .
3.2 Ordem Astigmata.
3.3 Ordem Prostigmata.
3.4 Ordem Ixodida.
4. ZOOLOGIA MÉDICO- VETERINÁRIA (CRÉDITO DIGITAL)
4.1 Características morfológicas e comportamentais de Quelicerados de
importância médico veterinária, incluindo seus potenciais danos à saúde
animal e humana.
4.2 Características morfológicas e comportamentais de morcegos de
importância médico veterinária, incluindo seus potenciais danos à saúde
animal e humana.
4.3 Características morfológicas e comportamentais de roedores de
importância médico veterinária, incluindo seus potenciais danos à saúde
animal e humana.
4.4 características morfológicas e comportamentais de serpentes e sapos
de importância médico veterinária, incluindo seus potenciais danos à
saúde animal e humana.
Esta aula foi uma apresentação de conteúdo que
irá ser dado durante o semestre. 
 Conceitos Básicos em Parasitologia Médico Veterinária.
AGENTE:
•Infeccioso – Parasito capaz de produzir infecção (Hospedeiro =
Portador).
•Etiológico – Agente causador, origem da doença.
•Sucessão de eventos para o desenvolvimento de quadro clínico (doença): 
1)Agente biológico e hospedeiro no mesmo contexto de tempo e espaço;
2)Contaminação - invasão do organismo do hospedeiro;
3)Infecção - instalação e multiplicação do agente no hospedeiro;
4)Doença - surgem os sinais e sintomas clínicos;
•SUSCETÍVEL: Hospedeiro passível de sofrer a infecção - possui os
requisitos necessários para a invasão e instalação do agente .
 
•DOENÇA: qualquer manifestação clínica ou estado mórbido resultante de
alterações dos mecanismos reguladores da homeostasia orgânica.
 •PROFILAXIA: (do grego Prophýlaxis= cautela): é a aplicação de meios
para prevenir, evitar as doenças ou a sua propagação. 
•VETOR: é todo ser que carreia um parasito de um hospedeiro a outro.
•PATOGENICIDADE: A qualidade ou estado de ser patogênica. A
capacidade potencial de produzir doença. 
•VIRULÊNCIA: O poder de um organismo produzir doença. Grau de
patogenicidade dentro de um grupo ou espécie.
Aula 2 
FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA
VETERINÁRIA.
 CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES
-FITONOSES: transmitidas dos vegetais ao homem (ex.: blastomicose) .
-ZOONOSES: acometem os animais e o homem .
•ANTROPOZOONOSES: transmitidas dos animais para o homem (ex.:
leishmanioses tegumentares) .
•ZOOANTROPONOSES: transmitidas do homem para os animais (ex.:
cisticercoses) .
•ANFIXENOSE: transmitidas entre o homem e os animais (ex.: leishmaniose
visceral, doença de Chagas) .
–ANTROPONOSE: transmitida ao homem a partir de um reservatório
humano (ex.: AIDS).
CONCEITOS EPIDEMIOLÓGICOS
•PERÍODO PRÉ-PATENTE: tempo decorrido
desde a penetração do estágio infectante
do parasita no hospedeiro até o
aparecimento de ovos, larvas ou oocistos
(formas jovens iniciais) da geração
seguinte. 
•PERÍODO DE INCUBAÇÃO: tempo que
transcorre desde o contágio até a aparição
dos primeiros sintomas da doença.
•INCIDÊNCIA: frequência da doença num determinado período de tempo
(casos novos) . 
•PREVALÊNCIA: número total de casos na população em dado instante
FONTE DE INFECÇÃO: Organismo vertebrado onde o agente pode
sobreviver e multiplicar-se, tendo acesso ao meio exterior. (Doentes 
 ,Portadores ,Reservatórios ).
•VIA DE ELIMINAÇÃO: É o meio ou veículo pelo qual o parasita é eliminado
da sua fonte de infecção. (secreções, excreções, sangue,
exsudatos/descargas purulentas, descamações epiteliais, leite, placenta.
•VIA DE TRANSMISSÃO: É o meio ou veículo pelo qual o parasita alcança o
novo hospedeiro. (água, ar, poeiras, solo, fômites, alimentos, hospedeiros
intermediários, vetores).
•PORTA DE ENTRADA: Via pela qual o parasita penetra no novo
hospedeiro (pele, mucosas, via oral, trato gênito-urinário).
CLASSIFICAÇÃO GERAIS DA PARASITOLOGIA
Conceitos em Parasitologia
-Parasitologia (Ciência que estuda os vários aspectos que
envolvem organismos parasitas, como sua classificação, biologia e
controle).
-Parasitismo (é um tipo de relação ecológica desenvolvida entre
indivíduos de espécies diferentes (interespecífica) em que se observa,
além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de
grau variado).
-Parasita (espécie que se beneficia da relação ecológica do parasitismo)
Hospedeiro (espécie que se prejudica na relação ecológica do
parasitismo.)
CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITAS
Segundo o local do parasita no hospedeiro.
Ectoparasitas (Ecto = Fora)
•é aquele parasito que obtém oxigênio diretamente do meio externo.
Como por exemplo, o bicho do pé (Tunga penetrans) e o berne
(Dermatobia hominis). permanecem na superfície corpórea do hospedeiro,
na pele, pêlos e cavidades naturais; ex.: piolhos, pulgas, carrapatos.
•Endoparasitas (Endo = Dentro)
parasito que vive dentro do corpo do hospedeiro, cavidades naturais ou
tecidos e dependem totalmente de seus hospedeiros como fonte nutritiva.
Exemplo: tripanossomo (Trypanosoma cruzi), lombriga (Ascaris) e tênia
(Dipylidium caninum).
permanecem no interior do organismo hospedeiro; ex.: helmintos
(vermes).
Segundo o local do parasita no hospedeiro:
-Hiperparasito
Parasito que se localiza em outro parasito. Exemplo: cistos contendo
larvas de cestódeos que parasitam outros cestódeos (Diphyllobothrium
latum) de peixes.
-Parasita auxiliar:
Parasito utilizado para combater espécies consideradas patogênicas.
Exemplo: certas espécies de besouros utilizadas para combater fases do
ciclo de vida de mosca.
 •Segundo o tempo de duração do parasitismo
•Permanentes: permanece no hospedeiro durante todas as fases de sua
vida (larval e adulta). Exemplo: ácaros do gênero Demodex;
•Periódico: permanece no hospedeiro em apenas algum estágio de sua
vida, por exemplo, a fase larval do Oestrus ovis (artrópode), a fase adulta
da Ctenocephalidis felis (artrópode).
•Temporários: parasito que utiliza o hospedeiro apenas para sua nutrição:.
-Temporário intermitente: parasito que abandona o hospedeiro após se
alimentar, por exemplo, a Stomoxys calcitrans (artrópode) e mosquitos da
família Simulidae;
-Temporário remitente: parasito que permanece no hospedeiro mesmo
após se alimentar, tal como Ctenocephalidis felis (artrópode) e Piolho.
•Segundo a especificidade parasitária
Eurixeno: (do grego euris = amplo) Estenoxeno: (do grego steno =
estreito.) Oligoxeno: (do grego oligos = pouco).
-Eurixeno: (do grego euris = amplo)
Parasito que apresenta uma ampla especificidade parasitária, ou seja,
capaz de parasitar hospedeiros de diferentes grupos zoológicos.
Por exemplo, Toxoplasma gondii (protozoário), capaz de parasitar
diferentes espécies de mamíferos e aves.
-Estenoxeno: (do grego steno = estreito)
Parasito capaz de parasitar apenas uma determinada espécie de
hospedeiro.
Por exemplo: Taenia saginata (cestódeo) que parasita o bovino.
-Oligoxeno: (do grego oligos = pouco)
•Parasito com especificidade de parasitismo limitada a algumas famílias ou
gêneros.
Por exemplo: Echinococcus granulosus (cestódeo), parasita do cão e lobo.
Segundo a exigência de parasitismo
Acidental: parasito que entra em contato acidentalmente com o
hospedeiro no qual não consegue se desenvolver.
Obrigatório: parasito que pelo menos em um estágio de sua vida necessita
obrigatoriamente de um hospedeiro para completar seu ciclo de vida. Ex.
Dermatobia hominis (artrópode).
-Facultativo: parasito em sua maioria de vida livre, que ao entrar em
contato com um hospedeiro se desenvolve. Exemplo: larvas de moscas
que se alimentam de tecido em putrefaçãoe não do tecido vivo do
hospedeiro.
•Segundo a nutrição do parasita
-Estenotrófico: (gr. steno = estreito; trophe = nutrir)
-Parasito que depende de um único tipo de nutriente para sua
alimentação;
-Estenoxenos - os piolhos (Linognathus vitulli), que se alimentam apenas
de sangue humano.
-Eurixenos - moscas hematófagas (Stomoxys calcitrans), que se
alimentam de sangue de diferentes espécies.
-Euritrófico: (gr. eurys = amplo)
-Parasito que se alimenta de diferentes substratos no organismo do
hospedeiro. Ex: larvas da miíase (Cochliomya hominivorax).
•Segundo a condição como parasita 
-Obrigatório: Aquele que é totalmente dependente da vida parasitária (ex.
pulga e piolho).
-Facultativo : Aquele que é de vida livre, mas é capaz de se adaptar a vida
parasitária se colocado em tal situação íntima, mas não depende dela (ex.
algumas larvas de mosca que são necrófagas, como Fannia, Chrysomia e
Lucilia).
•Segundo a frequência sobre o hospedeiro
 -Periódico (= Intermitente) aquele que ataca o hospedeiro por um período
curto para obter alimento (ex. mosquitos e moscas hematófagas).
-Incidental o parasito que ocorre em hospedeiro que não é o seu habitual
(ex. carrapato do boi nos humanos)
•Segundo o n° de hospedeiros envolvidos no ciclo parasitário
Monoxeno – quando somente um hospedeiro participa no ciclo do
parasito. Polixeno - quando dois ou mais hospedeiros estão envolvidos,
sendo a
nomenclatura de dioxeno para dois, trioxeno para três e etc.
Acidental – o organismo de vida livre que pode sobreviver por tempo
limitado em parasitismo (ex. acaríase intestinal causada por ácaros de
produtos embutidos).
•Em um ciclo Polixeno
-Hospedeiro Definitivo - aquele no qual o parasito
sexualmente atinge seu estado reprodutivo ou estágio adulto;
-Hospedeiro intermediário - o hospedeiro no qual o parasito desenvolve
seus estágios sexualmente imaturos ou preliminares;
-Hospedeiro Paratênico (=Transporte) - é o hospedeiro intermediário no
qual o parasito não sofre desenvolvimento e
em alguns deles permanece encistado até ser ingerido pelo hospedeiro
definitivo (ex. Tenebrio molitor é o hospedeiro paratênico de larvas de
Hymenolepis nana);
-Hospedeiro Errático - aquele hospedeiro em que o parasito vive fora do
seu hábitat normal (ex. Ancylostoma caninum, larva migrans cutânea em
humanos).
ADAPTAÇÕES PARASITA X HOSPEDEIRO
Parasitismo não é estático, ele evolui!
– Mecanismos adaptativos ocorreram e continuam a ocorrer de modo a
evoluir para uma relação de equilíbrio;
– A patogenicidade dos Parasitos é variável, depende de fatores como: n°
e formas infectantes; virulência da cepa; idade e estado nutricional do
hospedeiro.
• AS ADAPTAÇÕES MORFOLÓGICAS:
Aparelho bucal: relacionado ao tipo de alimentação (mastigador, picador,
lambedor ou sugador).
-Aparelho reprodutor: diretamente relacionado à intensidade de
parasitismo, ou seja, quanto mais intenso for, mais desenvolvido será o -
aparelho em questão.
-Aparelho digestivo: está diretamente relacionado com o tipo de nutrição
do parasita, podendo ser atrofiado nos casos em que a nutrição é
realizada por osmose, ou hipertrofiado quando a nutrição se dá por
absorção.
•ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS:
Estão relacionadas à: Nutrição;
Reprodução;
Dispersão;
Penetração do parasito no hospedeiro (Oral, Cutânea, Respiratória,
Transovariana, Transplacentária, Inoculativa, Contaminativa).
•AÇÕES PRODUZIDAS PELOS PARASITAS
Tipo de ações produzidas pelos parasitas em seus hospedeiros:
– Mecânica
– Espoliadora
– Tóxica
– Irritativa e Inflamatória
– Transmissão de Patógenos
•Mecânica
Por obstrução, quando os parasitos bloqueiam a passagem do alimento,
de bile ou de absorção de nutrientes como por exemplo o verme Ascaris
lumbricoides que em altas infestações pode formar um novelo e obstruir a
passagem no intestino.
Por compressão, como por exemplo no caso do cisto hidático que
presente em um órgão cresce e comprime, causando lesões teciduais ou
de função do mesmo.
Tipo de ações produzidas pelos parasitas em seus hospedeiros: 
•Espoliadora
Retirada de sangue do hospedeiro, como ocorre com carrapatos,
barbeiros, moscas hematófagas e fêmeas de mosquitos; ou nutrientes,
como no caso das tênias.
•Tóxica
Alguns parasitos produzem resíduos decorrentes de seu metabolismo ou
secretam enzimas que provocam lesões no organismo do hospedeiro.
 
•Irritativa e Inflamatória
a simples presença do parasito pode induzir a irritação e resposta
inflamatória local no hospedeiro. Ex. larva migrans, dermatite devido a
penetração da larva de Ancylostoma em humanos.
 
•Transmissão de Patógenos
alguns parasitos são capazes de carrear agentes infecciosos ou
parasitários para o hospedeiro. Ex. Os carrapatos e mosquitos em geral,
além de promover espoliação, podem transmitir aos seus hospedeiros
várias categorias de microorganismos, como protozoários, bactérias,
fungos, vírus e helmintos.
Taxonomia (do grego antigo táxis =arranjo e nomia = método)
 Ramo da Biologia que estuda a classificação dos seres vivos, tendo o
objetivo de fornecer meios para agrupar os animais para estudo,
reconhecendo suas similaridades e diferenças.
 As categorias de classificação dos seres vivos (grupos taxonômicos =
taxons) são:
 Espécie
 Gênero
 Família
 Ordem
 Classe
 Filo E Reino
TAXONOMIA
 Quantas espécies de seres vivos existem no mundo?
Necessidade e finalidade de classificar
–Em 1735, o cientista sueco Carl von Linné, ou Lineu, (1707-1778) propôs
um sistema de classificação que ficou conhecido por sistema natural.
– Lineu classificou uma enorme variedade de seres vivos e, por isso, é
considerado por muitos o “pai” da taxonomia moderna.
Aula 3
CLASSIFICAÇÃO E REGRAS INTERNACIONAOS DE
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
REGRAS DA TAXONOMIA
• Espécie: a escrita será sempre em latim, binomial, grifado ou em itálico,
sendo o primeiro nome escrito com letra maiúscula, que representa o
gênero, e o segundo com letra minúscula, que representa a espécie.
Exemplo: Ancylostoma caninum.
•Quando uma espécie é apenas mencionada e não descrita, designamo-a
“sp.”, sem a necessidade de escrevê-lo em itálico ou sublinhado, por
exemplo, Toxocara sp.
• E nos casos de referenciarmos a mais de uma espécie utilizamos “spp.”,
exemplo Trypanosoma spp.
• Subespécie: a escrita será sempre em latim, trinomial, grifado ou em
itálico, sendo o primeiro nome escrito com letra maiúscula, que representa
o gênero, e o segundo com letra minúscula, que representa a espécie, e
por fim o terceiro nome, que representa a subespécie. Ex. Felis catus
domesticus.
• Gênero: deve ser escrito em latim, uninominal, com letra maiúscula e
grifado ou itálico. Exemplo: Echinococcus.
• Subgênero: escrito em latim em itálico ou grifado; quando o gênero
possuir subgênero, este deverá se manter entre parênteses. Exemplo:
Strongylus (Delafondia) vulgaris.
• Superfamília: Strongyloidea, para esta categoria utilizamos o sufixo
oidea.
• Família: Strongylidae, para esta categoria utilizamos o sufixo idae.
• Subfamília: Strongyliane, para esta categoria utilizamos o sufixo inae.
 - Os artrópodes constituem mais de 80% dos animais conhecidos pela
ciência;
• Principais características:
Exoesqueleto quitinoso rígido
Corpo segmentado
Membros articulados
–Há duas grandes classes de Artrópodes de
importância veterinária: Classe Insecta e Classe Arachnida
• INSECTA
– possuem 3 pares de patas, tem a cabeça, o tórax e o abdome distintos e
podem ter um único par de antenas.
• ARACHNIDA
– Os adultos possuem 4 pares de patas, o corpo se divide em cefalotórax
e abdome e não existem antem antenas.
Aula 4.0 
MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTROPODA.
 •Constituem a classe mais diversificada e mais numerosa do Filo
Artropoda, já tendo milhares de espécies descritas.
• Os insetos são artrópodes, com o corpo dividido em três regiões bem
definidas:
 – cabeça
– tórax
– abdômen.
 
 
• Compreende 26 ordens, das quais 4 são de interesse em Medicina
Veterinária:
• Diptera (moscas e mosquitos)
• Hemiptera (percevejo)
• Siphonaptera (pulgas)
• Phthiraptera (piolhos)
 Morfologia externa
 três pares de patas (hexápodes);-Respiração é traqueal;
 Simetria bilateral; -Um par de antenas;
Olhos simples ou compostos -Podem ou não possuir ocelos; 
 Morfologia externa
 O aparelho bucal é constituído por:
 um par de mandíbulas e maxilas (Superfícies adaptadas para cortar ou
triturar, podem ter palpos maxilares função sensorial)
 um labro dorsal ou lábio superior,
 um lábio ventral
 uma hipofaringe
 O tórax é dividido em três segmentos, protórax, mesotórax e metatórax
(regiões: Noto-
 Dorsal, Esterno-Ventral e Pleura-Lateral)
 cada par de patas é inserido em um segmento torácico.
Aula 4.1
MORFOLOGIA GERAL DA CLASSE INSECTA. 
•Morfologia externa
 -Podem ser ápteros (pulgas e os piolhos) ou possuírem asas.
 -Os adultos apresentam 1 ou 2 pares de asas.
 -O abdômen é composto por segmentos em anéis, sem apêndices e com
cerdas, é onde estão as aberturas genital e anal.
 -Apresenta na região lateral os estigmas respiratórios ou espiráculos.
 -Essa região é menos quitinizada para permitir a distensão abdominal.
 -Os três últimos anéis não apresentam espiráculos.
• Ciclo Evolutivo
– Os sexos são separados
–Depois da fertilização são produzidos ovos ou
larvas.
– Holometábólico (metamorfose completa) – Desenvolvimento com 3 ou
mais estágios larvais, seguido pela formação de uma pupa, e uma
transformação marcante ou metamorfose para estágio adulto (mosca e
pulga).
– Hemimetabólico (metamorfose Incompleta) – Desenvolvimento a partir
do ovo ocorre através diversos estágios ninfais que lembram o adulto
(Piolho).
 • Realizam Muda ou Ecdise
– Processo de substituição de seu exoesqueleto
– Fases ou estágios de vida • Crescimento de tamanho
– Metamorfose Hemimetábolica
• Crescimento com formas diferentes – Metamorfose Holometabólica
» Estágios juvenis – larvas
» Estagio de Pupa – entre larva e forma adulta
 
•Morfologia Interna
– Sistema digestivo
• Tubo que se estende da boca ao ânus
• Possuem glândulas salivares que se localizam no tórax ou abdomem, que
se abrem na cavidade bucal
– Sistema Excretor
• Tubos de Malpighi
– Sistema respiratório • Traquéias – tubos
» Abrem-se nas laterais do tórax ou abdomem (estigmas ou espiráculos)
– Sistema circulatório
• Hemolinfa circula pelo vaso dorsal do tórax ao abdome. – Sistema
Nervoso
• cérebro ou gânglio supraesofagiano, está localizado na cabeça dos
insetos.
 – Sistema reprodutivo
• Maioria com sexos separados
– Fêmeas – 2 ovários, oviduto, vagina e espermateca
– Machos – 2 testículos dos quais originam os dutos eferentes
• Órgão copulador é o edeago.
 • Ordem que contém todas as moscas e mosquitos de interesse na
medicina veterinária;
• Caracterizam-se pela presença de um único par de asa membranosa e
um par de Halteres (asa rudimentar);
• Algumas são importantes como ectoparasitas enquanto outras tem suas
larvas parasitando os tecidos dos hospedeiros;
• Muitos membros são importantes como vetores (biológicos e mecânicos)
de doenças;
• A Ordem Diptera pode ser convenientemente dividida em 4 subordens:
Nematocera, Brachycera e Cyclorrapha.
Aula 5 
ORDEM DIPTERA. 
• CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM NEMATOCERA
-Dípteros pequenos
– Adultos possuem um par de antenas longas e
articuladas
– Palpos maxilares segmentados
– Asas com poucas nervuras cruzadas
– Fêmeas são parasitas e peças bucais picadoras e sugadoras
– Ovos postos na água, ou próximo a dela e se desenvolvem em larvas e
pupas aquáticas: possuem cabeça identificáveis e mobilidade.
• CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM BRACHYCERA
– São Moscas – grandes com antenas frequentemente constituída com 3
segmentos;
– Palpos maxilares, em geral se mantêm para frente;
– Nervuras transversais nas asas;
– Peças bucais cortantes e sugadoras;
– Fêmeas hematófagas;
grossas
– Ovos postos em vegetação suspensa sobre lama ou água rasa;
– Larvas carnívoras com cabeça pouco definida geralmente retrátil;
– Como os Nematocera – larvas e pupas são móveis e aquáticas, em geral
encontradas na lama.
• CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM CYCLORRHAPHA
– Moscas de tamanho médio;
– Antenas curtas com 3 segmentos;
– Palpos maxilares pequenos;
– Asas com nervuras transversal;
– Machos e Fêmeas podem se alimentar do hospedeiro, porém, muitos
deste grupo na fase adulta não são parasitas;
– Peças bucais vestigiais ou sugadoras;
–Larvas tem cabeça mau definida, são móveis e
vermiformes;
– Larva madura transforma-se em pupa no solo – imóvel
• Dípteros muito pequenos: – Mosquitos- Pólvora;
• Fêmeas alimentam-se do Homem e Animais;
• Transmitem diversos vírus, protozoários e helmintos;
• Na veterinária o gênero importante é o Culicoides 
– Hospedeiro: Todos os animais domésticos e
o Homem;
–Espécies: Mais de 800 espécies conhecidas como mosquito pólvora;
– Distribuição: Mundial 
• Morfologia: 1,5 a 5 mm de comprimento; Tórax curvado sobre a cabeça
pequena e asas manchadas
• Ciclo Biológico - característico dos Nematocera – Os ovos são colocados
em coleções de água.
– Após eclodirem os ovos, as larvas passam por quatro estádios. Ocorre a
pupariação e a emergência dos adultos.
– Têm hábitos diurnos e noturnos
– Vivem nos mangues e terrenos pantanosos, pois só se desenvolvem em
ambientes com certo grau de salinidade. 
– Importância patogênica:
• Séria fonte de irritação (grande quantidade);
• transmitem doenças virais (língua azul, doença do cavalo africano);
Filarídeos (Dipetalonema spp. Onchocerca reticulata, O. gibisoni,);
• Em equinos causam a “Sarna Branca” reação de hipersensibilidade na
região da cernelha e base da cauda.
– Controle:
• Dífícil (área extensa de reprodução)
• Drenagem das áreas de reprodução ou pulverização (atenção as
questões ambientais);
• Uso de repelentes ou telas (mas tem que ser tão finas que podem
comprometer a circulação do ar).
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMíLIA CERATOPOGONIDAE 
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMíLIA CERATOPOGONIDAE 
• Dos 12 gêneros desta família o gênero Simulium é o mais importante –
Borrachudo. Gênero Simulium – Mosq Borrachudo
• Possuem ampla faixa de hospedeiros (mamíferos e aves).
• Picadas dolorosas. 
• Hospedeiro: Todos os animais
domésticos e o Homem.
• Espécies: Numerosas e frequentemente divididas em subespécies.
• Distribuição: Mundial Exceto Havaí e Nova Zelândia.
– Morfologia: Negras; 1,5 a 5mm de comprimento; corpo robusto e asas
incolores
– Ciclo Biológico
• característico dos Nematocera:
• Os ovos são colocados em locais úmidos, debaixo de pedras ou plantas,
na superfície da água. Após seis estádios larvais, em que são carnívoros,
vêm a pupariação e a emergência dos adultos, ativos durante o dia, mas
com hábitos sobretudo crepusculares. Voam pouco e vivem em matas
fechadas.
• Importância Patogênica:
– As Fêmeas adultas são hematófagas;
– As picadas são dolorosas e em grande quantidade causam perda na
produção;
– Transmitem vírus causadores da encefalite equina e estomatite
vesicular, nas aves os protozoários leucocytozoon e nos bovinos filarídeos
como o Onchocerca gutturosa
• Controle: Inseticidas e repelentes
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMíLIA SIMULIIDAE
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMíLIA SIMULIIDAE
• Mosquitos desta família são denominados “Mosquito-Palha”
• O Gênero de maior importância na veterinária é o Phlebetomus.
• São importantes vetores da Leishmania.
• Gênero Phlebotomus – Mosquito Palha – Hospedeiros: Muitos
Mamíferos, Aves,
Répteis e Homem.
–Espécies: Há mais de 600 espécies de Phlebotomíneos.
–Distribuição: Amplamente distribuídos nos trópicos, sub-trópicos e na
região do Mediterrâneo. Maioria das espécies preferem regiões de savana
e semi-árido em vez de florestas.
– Morfologia: Tamanho pequeno até 5 mm de comprimento, Aspecto
piloso, grandes olhos negros e longas pernas. Asas cobertas de pelos e se
mantem eretas sobreo corpo em repouso.
– Ciclo Biológico - característico dos Nematocera: Os ovos são colocados
em locais úmidos e escuros. Após quatro estádios larvais, vêm a
pupariação e a emergência dos adultos, que são ativos apenas durante a
noite, voam pouco e vivem em matas fechadas.
 
Importância Patogênica:
• Apenasas fêmeas são hematófagas e preferem se alimentar a noite;
• Quantidade aumenta em períodos chuvosos;
• Causam irritação no local da picada;
• Os Phlebotomídeos são vetores da Leshmania tropica e L. donovani, que
causam a leishmaniose cutânea e visceral no homem. Sendo os cães
importantes hospedeiros reservatórios em algumas regiões.
• Controle: Repelentes, Inseticidas e telas protetoras.
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMíLIA PSYCHODIDAE
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMíLIA PSYCHODIDAE
 
• Mosquitos desta família são pequenos e delgados com longas patas.
• Apesar de sua picada causar irritação, a importância desta família deve-
se mais ao fato de serem vetores de várias doenças como: malária
(Plasmodium spp), dengue; filarioses.
• Gêneros de interesse: Anopheles, Aedes e Culex.
– Hospedeiros: Ampla variedade de mamíferos, (incluindo o Homem) aves
e répteis
– Espécies: Mais de 3000 espécies distribuídas em 34 gêneros sendo as
mais importantes o Culex, Anopheles e Aedes.
– Distribuição: Mundial
– Ciclo Biológico
• Os ovos são colocados em coleções de água;
• Após eclodirem as larvas passam por 4 estágios antes da pupariação e
emergência dos adultos;
• Apenas as fêmeas são hematófagas. Machos alimentam-se de néctar e
outros açúcares naturais;
• As Fêmeas põem de 40 a 100 ovos por vez, totalizando de 250 a 400
ovos ao todo no seu ciclo biológico.
 
 – Importância Patogênica:
•Vetores do Verme do coração do cão (Dirofilaria immitis); Como uma
malária aviária (Plasmodium); arbovírus causadores da Encefalite Equina
do leste.
• Único transmissor da malária no Homem são os mosquitos do gênero
Anopheles, enquanto que a febre amarela é transmitida pelos Aedes
 
- Controle
• Ações contra o desenvolvimento de ovos e larvas e contra os adultos;
• Inseticidas, Repelentes, telas protetoras.
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMÍLIA CULICIDAE
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMÍLIA CULICIDAE
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMÍLIA CULICIDAE
ORDEM DIPTERA
 SUBORDEM NEMATOCERA
 FAMÍLIA CULICIDAE
 A Ordem Diptera pode ser convenientemente dividida em 4 subordens:
Nematocera, Brachycera e Cyclorrapha
• CARACATERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM BRACHYCERA
– São Moscas – grandes e robustas
– Peças bucais cortantes e sugadoras;
– Fêmeas hematófagas;
– Picada dolorida;
– Possuem importância na transmissão de patógenos como os
Tripanossomos;
– Os gêneros de maior importância na família Tabanidae são: Tabanus;
Haematopota e Chrysops
 • Família Tabanidae – Mutucas
• Hospedeiros: Geralmente Grandes animais silvestres ou domésticos e o
Homem. Pequenos animais e Aves também podem ser atacados;
• Espécies: Mais de 3000 Tabanídeos • Distribuição: Mundial
• Moscas picadoras médias a grandes com até 2,5 cm de comprimento
com envergaduras de asas até 6,5 cm;
• Geralmente com coloração escura, mas podem apresentar tórax e
abdome com várias faixas e ou coloridas;
• Seus grandes olhos podem ser coloridos;
• Peças bucais adaptadas para picar e sugar, são curtas e fortes sempre
apontando para baixo.
 – Ciclo Biológico:
• Fêmeas hematófagas fazem oviposição em ambiente aquático ou úmido
(pântanos, troncos podres...);
• Desenvolvem oito estádios larvais, de forma bem variável em função da
espécie, clima e quantidade de alimento, a transição de L1 a L8 pode
variar de 30 dias a 1 ano;
• As pupas se desenvolvem em locais secos, e os adultos emergem em 1 a
3 semanas;
• O ciclo se completa em 4 a 5 meses. 
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM BRACHYCERA
 FAMILIA TABANIDAE
 – Importância Patogência:
• Podem dispersar por muitos KM e são mais ativas durantes os dias
quentes e ensolarados;
• Picadas profundas e dolorosas;
• Como sua alimentação é frequentemente interrompida são eficazes
vetores mecânicos de Carbúnculo Hemático, Pasteurelose,
Tripanossomose, Anaplasmose, e Filariose.
– Controle:
• Inseticidas. Combate aos criadouros é complexo (difusos e difícil
detecção).
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM BRACHYCERA
 FAMILIA TABANIDAE
 • CARACATERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM CYCLORRHAPHA
– Moscas de tamanho a médio;
– Antenas curtas com 3 segmentos;
– Palpos maxilares pequenos;
– Asas com nervuras transversal;
– Machos e Fêmeas podem se alimentar do hospedeiro, porém, muitos
deste grupo na fase adulta não são parasitas;
– Peças bucais vestigiais ou sugadoras;
–Larvas tem cabaça mau definida, são móveis e
vermiformes;
– Larva madura transforma-se em pupa no solo – imóvel
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA MUSCIDAE
 • Família Muscidae – Moscas Domésticas
–Compreende muitos n° de picadores e não
picadores;
– Podem realizar “ataques de mosca” nos rebanhos (não picadores);
– Vetores de importante bacterioses, helmintoses e protozooses;
– Principais gêneros: Musca (moscas domésticas); Hydrotaea (mosca da
cabeça); Stomoxys (mosca dos estábulos) e Haematobia (mosca dos
chifres)
 Hospedeiros:
• Não são parasitas obrigatórios, mas podem se nutrir por uma grande
variedade de secreções e são atraídos por feridas (vetores mecânicos).
– Espécies:
• Várias, onde destacam-se: Musca domestica (mosca doméstica) e M.
autumnalis (mosca da face)
– Distribuição: • Mundial
 – Morfologia:
•Adultos com cerca de 5,5 a 7,5 cm de comprimento
• Cor varia de cinza claro a escuro
• Presença de 4 listas escuras no dorso do tórax
• Nervura alares importante na identificação taxonômica
– Ciclo Biológico:
• São moscas sinantrópicas com ciclo biológico de 8 a 40 dias,
dependendo das condições de temperatura e umidade;
•Postura realizada 4 dias após a cópula. Depositados de 75 a 150 ovos por
vez depositados em fezes ou matéria orgânica em decomposição;
• Há 3 estágios larvais e estágio de pupa;
•Os adultos tem hábito de regurgitar sobre o alimento sólido para
liquefazê-lo e depois o aspirar.
– Importância Patogênica:
• Vetores mecânicos (vírus, bactérias, helmintos e protozoários)
• Patógenos transportados nos pelos das patas e do corpo, ou
regurgitados como vômito salivar
– Controle:
• Inseticidas e iscas e muita higiene
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA MUSCIDAE
Gênero Stomoxys (Mosca dos estábulos)
– Hospedeiros: Maioria dos Animais e Homem – Espécie: Stomoxys
calcitrans
– Distribuição: Mundial
– Morfologia: Semelhante a Mosca doméstica no tamanho e nas listas no
tórax. Diferenciação pelo exame da probóscida que é mais saliente e
projetada para frente.
– Ciclo Biológico:
• Machos e fêmeas são hematófagos;
• São moscas de preferência por se alimentar em equídeos, com ciclo
biológico de aproximadamente 30 dias;
• Na postura são depositados 25 a 30 ovos por vez, geralmente em fezes
equinas ou de outro animais, e também em material vegetal em
decomposição;
• Possuem 3 estágios larvais e pupa.
Importância Patogência:
• Picada dolorosa. Esta mosca pode ser uma séria praga para os animais e
o homem;
• Vetores de várias doenças (Protozoários);
• Em grandes quantidades são uma enorme fonte de perturbação para
bovinos. Há estimativas que podem representar perdas da ordem de 20%
da produção de leite e carne.
– Controle:
• Inseticidas e iscas e muita higiene.
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA MUSCIDAE
Gênero Haematobia (Mosca dos chifres)
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA MUSCIDAE
–Moscas Varejeiras
– Esta família juntamente com a Sarcophagidae e Oestridae contém as espécies
responsáveis pelas miíases em animais e no homem.
–MIÍASE: infestação de animais vivos com larvas de Dípteros.
– Hospedeiros:
• Qualquer animal (atenção que a parasitose
desta família ocorre apenas na fase larval). – Espécies:
• Várias - Subfamília Chrysomyinae
– GÊNEROS Cochliomyia, Chrysomya e Lucilia.
– Distribuição: • Mundial
– Morfologia:
• As moscas medem até 1 cm de comprimento e
se caracterizam por brilho verde ou azul metálico no corpo.
– Ciclo Biológico:
•Após postura, que ocorre em material em
decomposição (lixo, fezes, restos de feiras, feridas e cadáveres...) em 16 a 24
horas se desenvolvem a L1;
• São holometábolos com 3 estágios larvais, pupa e adulto;
• Ciclo biológico varia de 20 a 30 diasvariando em função do ambiente;
• Fase de pupa ocorre no solo.
– Epidemiologia
• As Varejeiras que atacam os ovinos podem ser
de dois tipos:
• Moscas Primárias: Capazes de iniciar um
ataque em animais vivos (Lucilia spp. e Phormia
spp.)
• Moscas Secundárias: Não iniciam o ataque, mas
investem em áreas já atacada ou lesada (Calliphora spp. e Chrysomya spp.)
– Fatores que afetam a prevalência de
Varejeiras
• Temperatura
• Chuva (umidade)
• Suscetibilidade do hospedeiro 
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA CALLIPHORIDAE
– Patogenia:
• Após a deposição dos ovos no pêlo, por uma
mosca primária. As larvas eclodem e vão em direção a pele. Lacera a pele com
ganchos e excretam enzimas proteolíticas que liquefazem os tecidos.
• Moscas secundárias são atraídas pelo odor dos tecidos em decomposição, e
suas larvas amplificam e aprofundam a lesão.
• A situação frequentemente é complicada com atuação secundária de infecções
bacterinas na ferida.
– Controle: Inseticida e higiene
– Miíase: Tratamento da ferida, larvicida, repelente, cicatrizante.
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA CALLIPHORIDAE
• Família Sarcophagidae –Moscas da Carne
– Dípteros robustos com hábitos larvais carnívoros
(Gênero – Sarcophaga)
– Ciclo Biológico – Dura em torno de 30 dias. As
fêmeas liberam larvas (até 50 por vez). Após 3 fases larvais as moscas pupariam
e se tornam adultas
– Importância Médico Veterinária – Miíases secundárias. Larvas são predadoras e
veiculadoras de patógenos. Tem importância na medicina legal, pois é possível
determinar o tempo de exposição do cadáver em função do estágio de
desenvolvimento larvar.
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA SARCOPHAGIDAE
• Família Oestridae –Moscas do Berne nas
narinas dos Ovinos – Gênero Oestrus
– Assim como as Famílias Cuterebridae e Gasterophilidae esta família saõ
estenóxenas em seu estágio larval, todas conhecidas como berne
nas narinas de ovinos;
– Ciclo Biológico – De 2 semanas a 2 meses. As
fêmeas liberam as larvas (50 a 60 por vez). Após 3 fases larvais as moscas
pupariam e se tornam adultas;
– Importância médico veterinária – Miíase cavitária. Larvas parasitam as fossas
nasais de ovinos e ocasionalmente de caprinos.
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA OESTRIDAE
Família Cuterebridae – Mosca do Berne –
Gêneros Cuterebra e Dermatobia
– Ciclo Biológico – Ciclo de 120 dias (variando com
as condições ambientais). Depositam massa de ovos em vetores for éticos que
levam as larvas aos hospedeiros. Larvas (Berne) possuem espinhos com os quais
se fixam na pele, após 40 dias entram em fase de pupa no solo.
– Importância Médico Veterinária- Miíase primária furuncular subcutânea. Geram
estresse nos bovinos com perda de produção de carne, leite e couro. Pode haver
abscessos por infecção secundária
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA CUTEREBRIDAE
• Família Gasterophilidae - Gênero Gasterophilus
– Moscas que parasitam estômagos de equinos (miíase
cavitária que pode gerar gastrite (Importância Vet).
• CicloBiológico:
– Ovos depositados no pelo da ganacha ou nas patas dos equinos;
– Após 7 a 10 dias após a lambedura e ingestão acidental
dos ovos ocorre a liberação da L1, que penetra na mucosa
bucal onde ficam migrando por semanas;
– As larvas são deglutidas e no estômago ou duodeno vão
aos estágios L2 e L3.
– Pelas fezes chegam ao chão onde pupariam e na sequência
tornam-se adultos;
– Ciclo parasitário pode durar de 9 a 11 meses, fase pupal de
 20 a 40 dias, e adultos vivem de 1 a 5 dias;
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA GASTEROPHILIDAE
ORDEM DIPTERA
SUBORDEM CYCLORRHAPHA
FAMÍLIA GASTEROPHILIDAE
ORDEM DIPTERA

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