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2 0 2 3 M A Y U R I A R T R O P O D O L O G I A E Z O O L O G I A V E T E R I N Á R I A P R O F ° A N D R É B O H R E R M A R Q U E S Aula 1 1. FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA 1.1 Conceitos básicos em parasitologia Médico- Veterinária. 1.2 Regras internacionais na nomenclatura zoológica. 2. INSETOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICO VETERINÁRIA. 2.1 Morfologia Geral da Classe Insecta. 2.2 Subordem Nematocera. 2.3 Subordem Brachycera. 2.4 Ordem Siphonaptera. 2.5 Subordem Anoplura, Amblycera e Ischnocera . 2.6 Ordem Hemiptera . 3. ÁCAROS E CARRAPATOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICO VETERINÁRIA. 3.1 Morfologia Geral da Classe Arachnida . 3.2 Ordem Astigmata. 3.3 Ordem Prostigmata. 3.4 Ordem Ixodida. 4. ZOOLOGIA MÉDICO- VETERINÁRIA (CRÉDITO DIGITAL) 4.1 Características morfológicas e comportamentais de Quelicerados de importância médico veterinária, incluindo seus potenciais danos à saúde animal e humana. 4.2 Características morfológicas e comportamentais de morcegos de importância médico veterinária, incluindo seus potenciais danos à saúde animal e humana. 4.3 Características morfológicas e comportamentais de roedores de importância médico veterinária, incluindo seus potenciais danos à saúde animal e humana. 4.4 características morfológicas e comportamentais de serpentes e sapos de importância médico veterinária, incluindo seus potenciais danos à saúde animal e humana. Esta aula foi uma apresentação de conteúdo que irá ser dado durante o semestre. Conceitos Básicos em Parasitologia Médico Veterinária. AGENTE: •Infeccioso – Parasito capaz de produzir infecção (Hospedeiro = Portador). •Etiológico – Agente causador, origem da doença. •Sucessão de eventos para o desenvolvimento de quadro clínico (doença): 1)Agente biológico e hospedeiro no mesmo contexto de tempo e espaço; 2)Contaminação - invasão do organismo do hospedeiro; 3)Infecção - instalação e multiplicação do agente no hospedeiro; 4)Doença - surgem os sinais e sintomas clínicos; •SUSCETÍVEL: Hospedeiro passível de sofrer a infecção - possui os requisitos necessários para a invasão e instalação do agente . •DOENÇA: qualquer manifestação clínica ou estado mórbido resultante de alterações dos mecanismos reguladores da homeostasia orgânica. •PROFILAXIA: (do grego Prophýlaxis= cautela): é a aplicação de meios para prevenir, evitar as doenças ou a sua propagação. •VETOR: é todo ser que carreia um parasito de um hospedeiro a outro. •PATOGENICIDADE: A qualidade ou estado de ser patogênica. A capacidade potencial de produzir doença. •VIRULÊNCIA: O poder de um organismo produzir doença. Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécie. Aula 2 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA. CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES -FITONOSES: transmitidas dos vegetais ao homem (ex.: blastomicose) . -ZOONOSES: acometem os animais e o homem . •ANTROPOZOONOSES: transmitidas dos animais para o homem (ex.: leishmanioses tegumentares) . •ZOOANTROPONOSES: transmitidas do homem para os animais (ex.: cisticercoses) . •ANFIXENOSE: transmitidas entre o homem e os animais (ex.: leishmaniose visceral, doença de Chagas) . –ANTROPONOSE: transmitida ao homem a partir de um reservatório humano (ex.: AIDS). CONCEITOS EPIDEMIOLÓGICOS •PERÍODO PRÉ-PATENTE: tempo decorrido desde a penetração do estágio infectante do parasita no hospedeiro até o aparecimento de ovos, larvas ou oocistos (formas jovens iniciais) da geração seguinte. •PERÍODO DE INCUBAÇÃO: tempo que transcorre desde o contágio até a aparição dos primeiros sintomas da doença. •INCIDÊNCIA: frequência da doença num determinado período de tempo (casos novos) . •PREVALÊNCIA: número total de casos na população em dado instante FONTE DE INFECÇÃO: Organismo vertebrado onde o agente pode sobreviver e multiplicar-se, tendo acesso ao meio exterior. (Doentes ,Portadores ,Reservatórios ). •VIA DE ELIMINAÇÃO: É o meio ou veículo pelo qual o parasita é eliminado da sua fonte de infecção. (secreções, excreções, sangue, exsudatos/descargas purulentas, descamações epiteliais, leite, placenta. •VIA DE TRANSMISSÃO: É o meio ou veículo pelo qual o parasita alcança o novo hospedeiro. (água, ar, poeiras, solo, fômites, alimentos, hospedeiros intermediários, vetores). •PORTA DE ENTRADA: Via pela qual o parasita penetra no novo hospedeiro (pele, mucosas, via oral, trato gênito-urinário). CLASSIFICAÇÃO GERAIS DA PARASITOLOGIA Conceitos em Parasitologia -Parasitologia (Ciência que estuda os vários aspectos que envolvem organismos parasitas, como sua classificação, biologia e controle). -Parasitismo (é um tipo de relação ecológica desenvolvida entre indivíduos de espécies diferentes (interespecífica) em que se observa, além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau variado). -Parasita (espécie que se beneficia da relação ecológica do parasitismo) Hospedeiro (espécie que se prejudica na relação ecológica do parasitismo.) CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITAS Segundo o local do parasita no hospedeiro. Ectoparasitas (Ecto = Fora) •é aquele parasito que obtém oxigênio diretamente do meio externo. Como por exemplo, o bicho do pé (Tunga penetrans) e o berne (Dermatobia hominis). permanecem na superfície corpórea do hospedeiro, na pele, pêlos e cavidades naturais; ex.: piolhos, pulgas, carrapatos. •Endoparasitas (Endo = Dentro) parasito que vive dentro do corpo do hospedeiro, cavidades naturais ou tecidos e dependem totalmente de seus hospedeiros como fonte nutritiva. Exemplo: tripanossomo (Trypanosoma cruzi), lombriga (Ascaris) e tênia (Dipylidium caninum). permanecem no interior do organismo hospedeiro; ex.: helmintos (vermes). Segundo o local do parasita no hospedeiro: -Hiperparasito Parasito que se localiza em outro parasito. Exemplo: cistos contendo larvas de cestódeos que parasitam outros cestódeos (Diphyllobothrium latum) de peixes. -Parasita auxiliar: Parasito utilizado para combater espécies consideradas patogênicas. Exemplo: certas espécies de besouros utilizadas para combater fases do ciclo de vida de mosca. •Segundo o tempo de duração do parasitismo •Permanentes: permanece no hospedeiro durante todas as fases de sua vida (larval e adulta). Exemplo: ácaros do gênero Demodex; •Periódico: permanece no hospedeiro em apenas algum estágio de sua vida, por exemplo, a fase larval do Oestrus ovis (artrópode), a fase adulta da Ctenocephalidis felis (artrópode). •Temporários: parasito que utiliza o hospedeiro apenas para sua nutrição:. -Temporário intermitente: parasito que abandona o hospedeiro após se alimentar, por exemplo, a Stomoxys calcitrans (artrópode) e mosquitos da família Simulidae; -Temporário remitente: parasito que permanece no hospedeiro mesmo após se alimentar, tal como Ctenocephalidis felis (artrópode) e Piolho. •Segundo a especificidade parasitária Eurixeno: (do grego euris = amplo) Estenoxeno: (do grego steno = estreito.) Oligoxeno: (do grego oligos = pouco). -Eurixeno: (do grego euris = amplo) Parasito que apresenta uma ampla especificidade parasitária, ou seja, capaz de parasitar hospedeiros de diferentes grupos zoológicos. Por exemplo, Toxoplasma gondii (protozoário), capaz de parasitar diferentes espécies de mamíferos e aves. -Estenoxeno: (do grego steno = estreito) Parasito capaz de parasitar apenas uma determinada espécie de hospedeiro. Por exemplo: Taenia saginata (cestódeo) que parasita o bovino. -Oligoxeno: (do grego oligos = pouco) •Parasito com especificidade de parasitismo limitada a algumas famílias ou gêneros. Por exemplo: Echinococcus granulosus (cestódeo), parasita do cão e lobo. Segundo a exigência de parasitismo Acidental: parasito que entra em contato acidentalmente com o hospedeiro no qual não consegue se desenvolver. Obrigatório: parasito que pelo menos em um estágio de sua vida necessita obrigatoriamente de um hospedeiro para completar seu ciclo de vida. Ex. Dermatobia hominis (artrópode). -Facultativo: parasito em sua maioria de vida livre, que ao entrar em contato com um hospedeiro se desenvolve. Exemplo: larvas de moscas que se alimentam de tecido em putrefaçãoe não do tecido vivo do hospedeiro. •Segundo a nutrição do parasita -Estenotrófico: (gr. steno = estreito; trophe = nutrir) -Parasito que depende de um único tipo de nutriente para sua alimentação; -Estenoxenos - os piolhos (Linognathus vitulli), que se alimentam apenas de sangue humano. -Eurixenos - moscas hematófagas (Stomoxys calcitrans), que se alimentam de sangue de diferentes espécies. -Euritrófico: (gr. eurys = amplo) -Parasito que se alimenta de diferentes substratos no organismo do hospedeiro. Ex: larvas da miíase (Cochliomya hominivorax). •Segundo a condição como parasita -Obrigatório: Aquele que é totalmente dependente da vida parasitária (ex. pulga e piolho). -Facultativo : Aquele que é de vida livre, mas é capaz de se adaptar a vida parasitária se colocado em tal situação íntima, mas não depende dela (ex. algumas larvas de mosca que são necrófagas, como Fannia, Chrysomia e Lucilia). •Segundo a frequência sobre o hospedeiro -Periódico (= Intermitente) aquele que ataca o hospedeiro por um período curto para obter alimento (ex. mosquitos e moscas hematófagas). -Incidental o parasito que ocorre em hospedeiro que não é o seu habitual (ex. carrapato do boi nos humanos) •Segundo o n° de hospedeiros envolvidos no ciclo parasitário Monoxeno – quando somente um hospedeiro participa no ciclo do parasito. Polixeno - quando dois ou mais hospedeiros estão envolvidos, sendo a nomenclatura de dioxeno para dois, trioxeno para três e etc. Acidental – o organismo de vida livre que pode sobreviver por tempo limitado em parasitismo (ex. acaríase intestinal causada por ácaros de produtos embutidos). •Em um ciclo Polixeno -Hospedeiro Definitivo - aquele no qual o parasito sexualmente atinge seu estado reprodutivo ou estágio adulto; -Hospedeiro intermediário - o hospedeiro no qual o parasito desenvolve seus estágios sexualmente imaturos ou preliminares; -Hospedeiro Paratênico (=Transporte) - é o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento e em alguns deles permanece encistado até ser ingerido pelo hospedeiro definitivo (ex. Tenebrio molitor é o hospedeiro paratênico de larvas de Hymenolepis nana); -Hospedeiro Errático - aquele hospedeiro em que o parasito vive fora do seu hábitat normal (ex. Ancylostoma caninum, larva migrans cutânea em humanos). ADAPTAÇÕES PARASITA X HOSPEDEIRO Parasitismo não é estático, ele evolui! – Mecanismos adaptativos ocorreram e continuam a ocorrer de modo a evoluir para uma relação de equilíbrio; – A patogenicidade dos Parasitos é variável, depende de fatores como: n° e formas infectantes; virulência da cepa; idade e estado nutricional do hospedeiro. • AS ADAPTAÇÕES MORFOLÓGICAS: Aparelho bucal: relacionado ao tipo de alimentação (mastigador, picador, lambedor ou sugador). -Aparelho reprodutor: diretamente relacionado à intensidade de parasitismo, ou seja, quanto mais intenso for, mais desenvolvido será o - aparelho em questão. -Aparelho digestivo: está diretamente relacionado com o tipo de nutrição do parasita, podendo ser atrofiado nos casos em que a nutrição é realizada por osmose, ou hipertrofiado quando a nutrição se dá por absorção. •ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS: Estão relacionadas à: Nutrição; Reprodução; Dispersão; Penetração do parasito no hospedeiro (Oral, Cutânea, Respiratória, Transovariana, Transplacentária, Inoculativa, Contaminativa). •AÇÕES PRODUZIDAS PELOS PARASITAS Tipo de ações produzidas pelos parasitas em seus hospedeiros: – Mecânica – Espoliadora – Tóxica – Irritativa e Inflamatória – Transmissão de Patógenos •Mecânica Por obstrução, quando os parasitos bloqueiam a passagem do alimento, de bile ou de absorção de nutrientes como por exemplo o verme Ascaris lumbricoides que em altas infestações pode formar um novelo e obstruir a passagem no intestino. Por compressão, como por exemplo no caso do cisto hidático que presente em um órgão cresce e comprime, causando lesões teciduais ou de função do mesmo. Tipo de ações produzidas pelos parasitas em seus hospedeiros: •Espoliadora Retirada de sangue do hospedeiro, como ocorre com carrapatos, barbeiros, moscas hematófagas e fêmeas de mosquitos; ou nutrientes, como no caso das tênias. •Tóxica Alguns parasitos produzem resíduos decorrentes de seu metabolismo ou secretam enzimas que provocam lesões no organismo do hospedeiro. •Irritativa e Inflamatória a simples presença do parasito pode induzir a irritação e resposta inflamatória local no hospedeiro. Ex. larva migrans, dermatite devido a penetração da larva de Ancylostoma em humanos. •Transmissão de Patógenos alguns parasitos são capazes de carrear agentes infecciosos ou parasitários para o hospedeiro. Ex. Os carrapatos e mosquitos em geral, além de promover espoliação, podem transmitir aos seus hospedeiros várias categorias de microorganismos, como protozoários, bactérias, fungos, vírus e helmintos. Taxonomia (do grego antigo táxis =arranjo e nomia = método) Ramo da Biologia que estuda a classificação dos seres vivos, tendo o objetivo de fornecer meios para agrupar os animais para estudo, reconhecendo suas similaridades e diferenças. As categorias de classificação dos seres vivos (grupos taxonômicos = taxons) são: Espécie Gênero Família Ordem Classe Filo E Reino TAXONOMIA Quantas espécies de seres vivos existem no mundo? Necessidade e finalidade de classificar –Em 1735, o cientista sueco Carl von Linné, ou Lineu, (1707-1778) propôs um sistema de classificação que ficou conhecido por sistema natural. – Lineu classificou uma enorme variedade de seres vivos e, por isso, é considerado por muitos o “pai” da taxonomia moderna. Aula 3 CLASSIFICAÇÃO E REGRAS INTERNACIONAOS DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA REGRAS DA TAXONOMIA • Espécie: a escrita será sempre em latim, binomial, grifado ou em itálico, sendo o primeiro nome escrito com letra maiúscula, que representa o gênero, e o segundo com letra minúscula, que representa a espécie. Exemplo: Ancylostoma caninum. •Quando uma espécie é apenas mencionada e não descrita, designamo-a “sp.”, sem a necessidade de escrevê-lo em itálico ou sublinhado, por exemplo, Toxocara sp. • E nos casos de referenciarmos a mais de uma espécie utilizamos “spp.”, exemplo Trypanosoma spp. • Subespécie: a escrita será sempre em latim, trinomial, grifado ou em itálico, sendo o primeiro nome escrito com letra maiúscula, que representa o gênero, e o segundo com letra minúscula, que representa a espécie, e por fim o terceiro nome, que representa a subespécie. Ex. Felis catus domesticus. • Gênero: deve ser escrito em latim, uninominal, com letra maiúscula e grifado ou itálico. Exemplo: Echinococcus. • Subgênero: escrito em latim em itálico ou grifado; quando o gênero possuir subgênero, este deverá se manter entre parênteses. Exemplo: Strongylus (Delafondia) vulgaris. • Superfamília: Strongyloidea, para esta categoria utilizamos o sufixo oidea. • Família: Strongylidae, para esta categoria utilizamos o sufixo idae. • Subfamília: Strongyliane, para esta categoria utilizamos o sufixo inae. - Os artrópodes constituem mais de 80% dos animais conhecidos pela ciência; • Principais características: Exoesqueleto quitinoso rígido Corpo segmentado Membros articulados –Há duas grandes classes de Artrópodes de importância veterinária: Classe Insecta e Classe Arachnida • INSECTA – possuem 3 pares de patas, tem a cabeça, o tórax e o abdome distintos e podem ter um único par de antenas. • ARACHNIDA – Os adultos possuem 4 pares de patas, o corpo se divide em cefalotórax e abdome e não existem antem antenas. Aula 4.0 MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTROPODA. •Constituem a classe mais diversificada e mais numerosa do Filo Artropoda, já tendo milhares de espécies descritas. • Os insetos são artrópodes, com o corpo dividido em três regiões bem definidas: – cabeça – tórax – abdômen. • Compreende 26 ordens, das quais 4 são de interesse em Medicina Veterinária: • Diptera (moscas e mosquitos) • Hemiptera (percevejo) • Siphonaptera (pulgas) • Phthiraptera (piolhos) Morfologia externa três pares de patas (hexápodes);-Respiração é traqueal; Simetria bilateral; -Um par de antenas; Olhos simples ou compostos -Podem ou não possuir ocelos; Morfologia externa O aparelho bucal é constituído por: um par de mandíbulas e maxilas (Superfícies adaptadas para cortar ou triturar, podem ter palpos maxilares função sensorial) um labro dorsal ou lábio superior, um lábio ventral uma hipofaringe O tórax é dividido em três segmentos, protórax, mesotórax e metatórax (regiões: Noto- Dorsal, Esterno-Ventral e Pleura-Lateral) cada par de patas é inserido em um segmento torácico. Aula 4.1 MORFOLOGIA GERAL DA CLASSE INSECTA. •Morfologia externa -Podem ser ápteros (pulgas e os piolhos) ou possuírem asas. -Os adultos apresentam 1 ou 2 pares de asas. -O abdômen é composto por segmentos em anéis, sem apêndices e com cerdas, é onde estão as aberturas genital e anal. -Apresenta na região lateral os estigmas respiratórios ou espiráculos. -Essa região é menos quitinizada para permitir a distensão abdominal. -Os três últimos anéis não apresentam espiráculos. • Ciclo Evolutivo – Os sexos são separados –Depois da fertilização são produzidos ovos ou larvas. – Holometábólico (metamorfose completa) – Desenvolvimento com 3 ou mais estágios larvais, seguido pela formação de uma pupa, e uma transformação marcante ou metamorfose para estágio adulto (mosca e pulga). – Hemimetabólico (metamorfose Incompleta) – Desenvolvimento a partir do ovo ocorre através diversos estágios ninfais que lembram o adulto (Piolho). • Realizam Muda ou Ecdise – Processo de substituição de seu exoesqueleto – Fases ou estágios de vida • Crescimento de tamanho – Metamorfose Hemimetábolica • Crescimento com formas diferentes – Metamorfose Holometabólica » Estágios juvenis – larvas » Estagio de Pupa – entre larva e forma adulta •Morfologia Interna – Sistema digestivo • Tubo que se estende da boca ao ânus • Possuem glândulas salivares que se localizam no tórax ou abdomem, que se abrem na cavidade bucal – Sistema Excretor • Tubos de Malpighi – Sistema respiratório • Traquéias – tubos » Abrem-se nas laterais do tórax ou abdomem (estigmas ou espiráculos) – Sistema circulatório • Hemolinfa circula pelo vaso dorsal do tórax ao abdome. – Sistema Nervoso • cérebro ou gânglio supraesofagiano, está localizado na cabeça dos insetos. – Sistema reprodutivo • Maioria com sexos separados – Fêmeas – 2 ovários, oviduto, vagina e espermateca – Machos – 2 testículos dos quais originam os dutos eferentes • Órgão copulador é o edeago. • Ordem que contém todas as moscas e mosquitos de interesse na medicina veterinária; • Caracterizam-se pela presença de um único par de asa membranosa e um par de Halteres (asa rudimentar); • Algumas são importantes como ectoparasitas enquanto outras tem suas larvas parasitando os tecidos dos hospedeiros; • Muitos membros são importantes como vetores (biológicos e mecânicos) de doenças; • A Ordem Diptera pode ser convenientemente dividida em 4 subordens: Nematocera, Brachycera e Cyclorrapha. Aula 5 ORDEM DIPTERA. • CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM NEMATOCERA -Dípteros pequenos – Adultos possuem um par de antenas longas e articuladas – Palpos maxilares segmentados – Asas com poucas nervuras cruzadas – Fêmeas são parasitas e peças bucais picadoras e sugadoras – Ovos postos na água, ou próximo a dela e se desenvolvem em larvas e pupas aquáticas: possuem cabeça identificáveis e mobilidade. • CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM BRACHYCERA – São Moscas – grandes com antenas frequentemente constituída com 3 segmentos; – Palpos maxilares, em geral se mantêm para frente; – Nervuras transversais nas asas; – Peças bucais cortantes e sugadoras; – Fêmeas hematófagas; grossas – Ovos postos em vegetação suspensa sobre lama ou água rasa; – Larvas carnívoras com cabeça pouco definida geralmente retrátil; – Como os Nematocera – larvas e pupas são móveis e aquáticas, em geral encontradas na lama. • CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM CYCLORRHAPHA – Moscas de tamanho médio; – Antenas curtas com 3 segmentos; – Palpos maxilares pequenos; – Asas com nervuras transversal; – Machos e Fêmeas podem se alimentar do hospedeiro, porém, muitos deste grupo na fase adulta não são parasitas; – Peças bucais vestigiais ou sugadoras; –Larvas tem cabeça mau definida, são móveis e vermiformes; – Larva madura transforma-se em pupa no solo – imóvel • Dípteros muito pequenos: – Mosquitos- Pólvora; • Fêmeas alimentam-se do Homem e Animais; • Transmitem diversos vírus, protozoários e helmintos; • Na veterinária o gênero importante é o Culicoides – Hospedeiro: Todos os animais domésticos e o Homem; –Espécies: Mais de 800 espécies conhecidas como mosquito pólvora; – Distribuição: Mundial • Morfologia: 1,5 a 5 mm de comprimento; Tórax curvado sobre a cabeça pequena e asas manchadas • Ciclo Biológico - característico dos Nematocera – Os ovos são colocados em coleções de água. – Após eclodirem os ovos, as larvas passam por quatro estádios. Ocorre a pupariação e a emergência dos adultos. – Têm hábitos diurnos e noturnos – Vivem nos mangues e terrenos pantanosos, pois só se desenvolvem em ambientes com certo grau de salinidade. – Importância patogênica: • Séria fonte de irritação (grande quantidade); • transmitem doenças virais (língua azul, doença do cavalo africano); Filarídeos (Dipetalonema spp. Onchocerca reticulata, O. gibisoni,); • Em equinos causam a “Sarna Branca” reação de hipersensibilidade na região da cernelha e base da cauda. – Controle: • Dífícil (área extensa de reprodução) • Drenagem das áreas de reprodução ou pulverização (atenção as questões ambientais); • Uso de repelentes ou telas (mas tem que ser tão finas que podem comprometer a circulação do ar). ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMíLIA CERATOPOGONIDAE ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMíLIA CERATOPOGONIDAE • Dos 12 gêneros desta família o gênero Simulium é o mais importante – Borrachudo. Gênero Simulium – Mosq Borrachudo • Possuem ampla faixa de hospedeiros (mamíferos e aves). • Picadas dolorosas. • Hospedeiro: Todos os animais domésticos e o Homem. • Espécies: Numerosas e frequentemente divididas em subespécies. • Distribuição: Mundial Exceto Havaí e Nova Zelândia. – Morfologia: Negras; 1,5 a 5mm de comprimento; corpo robusto e asas incolores – Ciclo Biológico • característico dos Nematocera: • Os ovos são colocados em locais úmidos, debaixo de pedras ou plantas, na superfície da água. Após seis estádios larvais, em que são carnívoros, vêm a pupariação e a emergência dos adultos, ativos durante o dia, mas com hábitos sobretudo crepusculares. Voam pouco e vivem em matas fechadas. • Importância Patogênica: – As Fêmeas adultas são hematófagas; – As picadas são dolorosas e em grande quantidade causam perda na produção; – Transmitem vírus causadores da encefalite equina e estomatite vesicular, nas aves os protozoários leucocytozoon e nos bovinos filarídeos como o Onchocerca gutturosa • Controle: Inseticidas e repelentes ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMíLIA SIMULIIDAE ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMíLIA SIMULIIDAE • Mosquitos desta família são denominados “Mosquito-Palha” • O Gênero de maior importância na veterinária é o Phlebetomus. • São importantes vetores da Leishmania. • Gênero Phlebotomus – Mosquito Palha – Hospedeiros: Muitos Mamíferos, Aves, Répteis e Homem. –Espécies: Há mais de 600 espécies de Phlebotomíneos. –Distribuição: Amplamente distribuídos nos trópicos, sub-trópicos e na região do Mediterrâneo. Maioria das espécies preferem regiões de savana e semi-árido em vez de florestas. – Morfologia: Tamanho pequeno até 5 mm de comprimento, Aspecto piloso, grandes olhos negros e longas pernas. Asas cobertas de pelos e se mantem eretas sobreo corpo em repouso. – Ciclo Biológico - característico dos Nematocera: Os ovos são colocados em locais úmidos e escuros. Após quatro estádios larvais, vêm a pupariação e a emergência dos adultos, que são ativos apenas durante a noite, voam pouco e vivem em matas fechadas. Importância Patogênica: • Apenasas fêmeas são hematófagas e preferem se alimentar a noite; • Quantidade aumenta em períodos chuvosos; • Causam irritação no local da picada; • Os Phlebotomídeos são vetores da Leshmania tropica e L. donovani, que causam a leishmaniose cutânea e visceral no homem. Sendo os cães importantes hospedeiros reservatórios em algumas regiões. • Controle: Repelentes, Inseticidas e telas protetoras. ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMíLIA PSYCHODIDAE ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMíLIA PSYCHODIDAE • Mosquitos desta família são pequenos e delgados com longas patas. • Apesar de sua picada causar irritação, a importância desta família deve- se mais ao fato de serem vetores de várias doenças como: malária (Plasmodium spp), dengue; filarioses. • Gêneros de interesse: Anopheles, Aedes e Culex. – Hospedeiros: Ampla variedade de mamíferos, (incluindo o Homem) aves e répteis – Espécies: Mais de 3000 espécies distribuídas em 34 gêneros sendo as mais importantes o Culex, Anopheles e Aedes. – Distribuição: Mundial – Ciclo Biológico • Os ovos são colocados em coleções de água; • Após eclodirem as larvas passam por 4 estágios antes da pupariação e emergência dos adultos; • Apenas as fêmeas são hematófagas. Machos alimentam-se de néctar e outros açúcares naturais; • As Fêmeas põem de 40 a 100 ovos por vez, totalizando de 250 a 400 ovos ao todo no seu ciclo biológico. – Importância Patogênica: •Vetores do Verme do coração do cão (Dirofilaria immitis); Como uma malária aviária (Plasmodium); arbovírus causadores da Encefalite Equina do leste. • Único transmissor da malária no Homem são os mosquitos do gênero Anopheles, enquanto que a febre amarela é transmitida pelos Aedes - Controle • Ações contra o desenvolvimento de ovos e larvas e contra os adultos; • Inseticidas, Repelentes, telas protetoras. ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMÍLIA CULICIDAE ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMÍLIA CULICIDAE ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMÍLIA CULICIDAE ORDEM DIPTERA SUBORDEM NEMATOCERA FAMÍLIA CULICIDAE A Ordem Diptera pode ser convenientemente dividida em 4 subordens: Nematocera, Brachycera e Cyclorrapha • CARACATERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM BRACHYCERA – São Moscas – grandes e robustas – Peças bucais cortantes e sugadoras; – Fêmeas hematófagas; – Picada dolorida; – Possuem importância na transmissão de patógenos como os Tripanossomos; – Os gêneros de maior importância na família Tabanidae são: Tabanus; Haematopota e Chrysops • Família Tabanidae – Mutucas • Hospedeiros: Geralmente Grandes animais silvestres ou domésticos e o Homem. Pequenos animais e Aves também podem ser atacados; • Espécies: Mais de 3000 Tabanídeos • Distribuição: Mundial • Moscas picadoras médias a grandes com até 2,5 cm de comprimento com envergaduras de asas até 6,5 cm; • Geralmente com coloração escura, mas podem apresentar tórax e abdome com várias faixas e ou coloridas; • Seus grandes olhos podem ser coloridos; • Peças bucais adaptadas para picar e sugar, são curtas e fortes sempre apontando para baixo. – Ciclo Biológico: • Fêmeas hematófagas fazem oviposição em ambiente aquático ou úmido (pântanos, troncos podres...); • Desenvolvem oito estádios larvais, de forma bem variável em função da espécie, clima e quantidade de alimento, a transição de L1 a L8 pode variar de 30 dias a 1 ano; • As pupas se desenvolvem em locais secos, e os adultos emergem em 1 a 3 semanas; • O ciclo se completa em 4 a 5 meses. ORDEM DIPTERA SUBORDEM BRACHYCERA FAMILIA TABANIDAE – Importância Patogência: • Podem dispersar por muitos KM e são mais ativas durantes os dias quentes e ensolarados; • Picadas profundas e dolorosas; • Como sua alimentação é frequentemente interrompida são eficazes vetores mecânicos de Carbúnculo Hemático, Pasteurelose, Tripanossomose, Anaplasmose, e Filariose. – Controle: • Inseticidas. Combate aos criadouros é complexo (difusos e difícil detecção). ORDEM DIPTERA SUBORDEM BRACHYCERA FAMILIA TABANIDAE • CARACATERÍSTICAS GERAIS DA SUBORDEM CYCLORRHAPHA – Moscas de tamanho a médio; – Antenas curtas com 3 segmentos; – Palpos maxilares pequenos; – Asas com nervuras transversal; – Machos e Fêmeas podem se alimentar do hospedeiro, porém, muitos deste grupo na fase adulta não são parasitas; – Peças bucais vestigiais ou sugadoras; –Larvas tem cabaça mau definida, são móveis e vermiformes; – Larva madura transforma-se em pupa no solo – imóvel ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA MUSCIDAE • Família Muscidae – Moscas Domésticas –Compreende muitos n° de picadores e não picadores; – Podem realizar “ataques de mosca” nos rebanhos (não picadores); – Vetores de importante bacterioses, helmintoses e protozooses; – Principais gêneros: Musca (moscas domésticas); Hydrotaea (mosca da cabeça); Stomoxys (mosca dos estábulos) e Haematobia (mosca dos chifres) Hospedeiros: • Não são parasitas obrigatórios, mas podem se nutrir por uma grande variedade de secreções e são atraídos por feridas (vetores mecânicos). – Espécies: • Várias, onde destacam-se: Musca domestica (mosca doméstica) e M. autumnalis (mosca da face) – Distribuição: • Mundial – Morfologia: •Adultos com cerca de 5,5 a 7,5 cm de comprimento • Cor varia de cinza claro a escuro • Presença de 4 listas escuras no dorso do tórax • Nervura alares importante na identificação taxonômica – Ciclo Biológico: • São moscas sinantrópicas com ciclo biológico de 8 a 40 dias, dependendo das condições de temperatura e umidade; •Postura realizada 4 dias após a cópula. Depositados de 75 a 150 ovos por vez depositados em fezes ou matéria orgânica em decomposição; • Há 3 estágios larvais e estágio de pupa; •Os adultos tem hábito de regurgitar sobre o alimento sólido para liquefazê-lo e depois o aspirar. – Importância Patogênica: • Vetores mecânicos (vírus, bactérias, helmintos e protozoários) • Patógenos transportados nos pelos das patas e do corpo, ou regurgitados como vômito salivar – Controle: • Inseticidas e iscas e muita higiene ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA MUSCIDAE Gênero Stomoxys (Mosca dos estábulos) – Hospedeiros: Maioria dos Animais e Homem – Espécie: Stomoxys calcitrans – Distribuição: Mundial – Morfologia: Semelhante a Mosca doméstica no tamanho e nas listas no tórax. Diferenciação pelo exame da probóscida que é mais saliente e projetada para frente. – Ciclo Biológico: • Machos e fêmeas são hematófagos; • São moscas de preferência por se alimentar em equídeos, com ciclo biológico de aproximadamente 30 dias; • Na postura são depositados 25 a 30 ovos por vez, geralmente em fezes equinas ou de outro animais, e também em material vegetal em decomposição; • Possuem 3 estágios larvais e pupa. Importância Patogência: • Picada dolorosa. Esta mosca pode ser uma séria praga para os animais e o homem; • Vetores de várias doenças (Protozoários); • Em grandes quantidades são uma enorme fonte de perturbação para bovinos. Há estimativas que podem representar perdas da ordem de 20% da produção de leite e carne. – Controle: • Inseticidas e iscas e muita higiene. ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA MUSCIDAE Gênero Haematobia (Mosca dos chifres) ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA MUSCIDAE –Moscas Varejeiras – Esta família juntamente com a Sarcophagidae e Oestridae contém as espécies responsáveis pelas miíases em animais e no homem. –MIÍASE: infestação de animais vivos com larvas de Dípteros. – Hospedeiros: • Qualquer animal (atenção que a parasitose desta família ocorre apenas na fase larval). – Espécies: • Várias - Subfamília Chrysomyinae – GÊNEROS Cochliomyia, Chrysomya e Lucilia. – Distribuição: • Mundial – Morfologia: • As moscas medem até 1 cm de comprimento e se caracterizam por brilho verde ou azul metálico no corpo. – Ciclo Biológico: •Após postura, que ocorre em material em decomposição (lixo, fezes, restos de feiras, feridas e cadáveres...) em 16 a 24 horas se desenvolvem a L1; • São holometábolos com 3 estágios larvais, pupa e adulto; • Ciclo biológico varia de 20 a 30 diasvariando em função do ambiente; • Fase de pupa ocorre no solo. – Epidemiologia • As Varejeiras que atacam os ovinos podem ser de dois tipos: • Moscas Primárias: Capazes de iniciar um ataque em animais vivos (Lucilia spp. e Phormia spp.) • Moscas Secundárias: Não iniciam o ataque, mas investem em áreas já atacada ou lesada (Calliphora spp. e Chrysomya spp.) – Fatores que afetam a prevalência de Varejeiras • Temperatura • Chuva (umidade) • Suscetibilidade do hospedeiro ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA CALLIPHORIDAE – Patogenia: • Após a deposição dos ovos no pêlo, por uma mosca primária. As larvas eclodem e vão em direção a pele. Lacera a pele com ganchos e excretam enzimas proteolíticas que liquefazem os tecidos. • Moscas secundárias são atraídas pelo odor dos tecidos em decomposição, e suas larvas amplificam e aprofundam a lesão. • A situação frequentemente é complicada com atuação secundária de infecções bacterinas na ferida. – Controle: Inseticida e higiene – Miíase: Tratamento da ferida, larvicida, repelente, cicatrizante. ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA CALLIPHORIDAE • Família Sarcophagidae –Moscas da Carne – Dípteros robustos com hábitos larvais carnívoros (Gênero – Sarcophaga) – Ciclo Biológico – Dura em torno de 30 dias. As fêmeas liberam larvas (até 50 por vez). Após 3 fases larvais as moscas pupariam e se tornam adultas – Importância Médico Veterinária – Miíases secundárias. Larvas são predadoras e veiculadoras de patógenos. Tem importância na medicina legal, pois é possível determinar o tempo de exposição do cadáver em função do estágio de desenvolvimento larvar. ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA SARCOPHAGIDAE • Família Oestridae –Moscas do Berne nas narinas dos Ovinos – Gênero Oestrus – Assim como as Famílias Cuterebridae e Gasterophilidae esta família saõ estenóxenas em seu estágio larval, todas conhecidas como berne nas narinas de ovinos; – Ciclo Biológico – De 2 semanas a 2 meses. As fêmeas liberam as larvas (50 a 60 por vez). Após 3 fases larvais as moscas pupariam e se tornam adultas; – Importância médico veterinária – Miíase cavitária. Larvas parasitam as fossas nasais de ovinos e ocasionalmente de caprinos. ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA OESTRIDAE Família Cuterebridae – Mosca do Berne – Gêneros Cuterebra e Dermatobia – Ciclo Biológico – Ciclo de 120 dias (variando com as condições ambientais). Depositam massa de ovos em vetores for éticos que levam as larvas aos hospedeiros. Larvas (Berne) possuem espinhos com os quais se fixam na pele, após 40 dias entram em fase de pupa no solo. – Importância Médico Veterinária- Miíase primária furuncular subcutânea. Geram estresse nos bovinos com perda de produção de carne, leite e couro. Pode haver abscessos por infecção secundária ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA CUTEREBRIDAE • Família Gasterophilidae - Gênero Gasterophilus – Moscas que parasitam estômagos de equinos (miíase cavitária que pode gerar gastrite (Importância Vet). • CicloBiológico: – Ovos depositados no pelo da ganacha ou nas patas dos equinos; – Após 7 a 10 dias após a lambedura e ingestão acidental dos ovos ocorre a liberação da L1, que penetra na mucosa bucal onde ficam migrando por semanas; – As larvas são deglutidas e no estômago ou duodeno vão aos estágios L2 e L3. – Pelas fezes chegam ao chão onde pupariam e na sequência tornam-se adultos; – Ciclo parasitário pode durar de 9 a 11 meses, fase pupal de 20 a 40 dias, e adultos vivem de 1 a 5 dias; ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA GASTEROPHILIDAE ORDEM DIPTERA SUBORDEM CYCLORRHAPHA FAMÍLIA GASTEROPHILIDAE ORDEM DIPTERA
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