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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE ELÉTRICA 
 
 
FRANCIELY SOUZA DE JESUS TEIXEIRA 
ANDRÉ BASTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2022 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE ELÉTRICA 
 
 
FRANCIELY SOUZA DE JESUS TEIXEIRA 
ANDRÉ BASTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Memorial descritivo e de cálculo 
apresentada ao Departamento de 
Elétrica da UFBA, como avaliação 
do curso ENG 003 - Eletricidade. 
Orientador: Renato José Pino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2022 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
Este memorial trará os conceitos e as principais etapas para a realização de um 
projeto de instalação elétrica predial, de acordo com as prescrições da norma brasileira 
NBR 5410:2004 de instalações elétricas de baixa tensão, contendo tabelas, cálculos e 
todos os requisitos necessários para construção do mesmo. 
A energia pode ser gerada de diversas maneiras, podendo ser através de usinas 
hidrelétricas, usinas eólicas, usinas nucleares, usinas solar, etc. Maior parte do Brasil é 
abastecida por usinas hidrelétricas, por possuir uma grande quantidade de rios nascentes 
em planaltos, facilitando as quedas d’água, que são importantes para esse tipo de 
geração de energia. Com a queda d’água, as turbinas que são acopladas ao eixo de um 
gerador elétrico se movimentam fazendo gerar energia, esta por sua vez é transmitida 
através de cabos isolantes aéreos de bitolas de 35 mm², que são presos em altas torres de 
metal, e é neste ponto que se encontra a chamada rede de transmissão, onde a tensão é 
elevada de 13,8 kV para 138 kV. Em seguida passa por uma subestação, onde a tensão é 
novamente transformada, agora de 138 kV para 13,8 kV, e assim lançada através de três 
cabos isolantes para os postes que vemos nas ruas, neles são instalados um 
transformador responsável por transformar novamente a tensão, abaixando-a para 127V 
- 220V, tornando-a adequada a ser distribuída para o consumo como é ilustrado na 
figura abaixo: 
 
 
Figura 1: Desenho Esquemático da Distribuição de Energia 
 
Quatro fios, sendo três de fase e um de neutro quando saem do transformador 
para a residência e constitui um ramal, chamado de ramal de entrada, este é ligado a um 
contador de energia elétrica que irá permitir o controle de energia distribuída na 
 
 
 
 
 
residência e pode ser colocada residência podendo ser instalado tantos do lado dentro 
quanto do lado de fora. 
33 
Figura 2: Detalhamento do Poste com Transformador 
 
2. SIMBOLOGIAS 
Simbologias padronizadas são utilizadas para a identificação dos componentes 
que constituem um circuito elétrico na planta do projeto, podemos ver algumas delas 
abaixo: 
 
Tabela 1: Simbologia 
 
3. PLANTA BAIXA 
Abaixo tem-se a planta utilizada como referência para o desenvolvimento do 
projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Planta Baixa 
 
4. PREVISÃO DA CARGA DE ILUMINAÇÃO 
Para o projeto de iluminação devem seguir as regras segundo a NBR 5410:2004, 
que são: 
 Calcular a área de cada cômodo da casa; 
 Em cômodos com áreas menores ou iguais a 6,0 m² deve-se adotar uma 
lâmpada de 100 W; 
 Em casos onde a área é maior que 6m², que se deve atribuir no mínimo 
uma lâmpada de 100 W para os primeiros 6,0 m², acrescentando 60 W a 
cada aumento de 4,0 m² inteiros ou fração. 
Obs.: A norma não estabelece uma regra para áreas externas podendo ser 
adotadas arandelas de 100 W para iluminar essas áreas. 
A iluminação é ligada em série a interruptores, que servem para abrir e fechar 
um circuito elétrico, ou seja, liberam ou bloqueiam energia para as lâmpadas a partir do 
seu acionamento. A ligação desses dois dispositivos (lâmpada e interruptor) é feita com 
fase, neutro e retorno, sendo o neutro ligado à lâmpada, a fase que é diretamente ligada 
ao interruptor, e um retorno do mesmo para a lâmpada. 
Conforme a norma acima citada cada fio possui uma cor, que possa facilitar a 
identificação de cada um deles, evitando também acidentes, sendo: 
 Cor azul, para identificar o neutro; 
 Cor preta, para identificar o retorno; 
 Cor vermelha, cinza ou branco, para identificar a fase; 
 
 
 
 
 
 Cor amarela ou verde para identificar o terra. 
Para o acionamento das lâmpada são utilizados interruptores que podem ser 
classificados: 
 Simples 
 
Figura 4: Ligação Interruptor Simples 
 Paralelo 
 
Figura 5: Ligação Interruptor Paralelo 
 Intermediário 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Ligação Interruptor Intermediário 
Segue abaixo a tabela de iluminação: 
 
Tabela 2 - Cálculo de Potência das Lâmpadas 
 
5. PREVISÃO DA CARGA DE TOMADAS (TUG’s e TUE’s) 
No levantamento da carga de tomadas, a norma NBR 5410:2004 prevê que: 
 Em cômodos cuja área maior que 2,25m² e menor ou igual a 6 m², adotar 
ao menos um ponto de tomada; 
 Em varandas, halls, corredor, garagens e sótãos, ao menos um ponto de 
tomada. Se a área for inferior a 2 m² ou, sua profundidade inferior a 0,80 
m prever um ponto próximo ao acesso da mesma; 
 
 
 
 
 
 Em áreas maiores que 6 m², adotar um ponto de tomada a cada 5 m ou 
fração de perímetro; 
 Em banheiros, um ponto de tomada próximo a pia com no mínimo de 60 
cm de distância do box; 
 Nas cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias adotar um ponto de 
tomada a cada 3,5 m de perímetro sendo que em cima da bancada da pia 
deve ter ao menos duas tomadas; 
 Em lavanderias, áreas de serviço, cozinhas, utilizar as TUGs (tomadas de 
uso geral) com potência 600 W para as três primeiras e 100W para 
excedentes; 
 Ar condicionado, chuveiro adotar as TUEs (tomada de uso especifico); 
 Em tomadas cuja à tensão é 380/220 V, para 380 V são ligados os fios 
fase, fase, terra e em 220 V são ligados fase, neutro, terra. Assim ocorre 
também em tomadas onde a tensão é 220/127 V, para 220 V são ligados 
os fios fase, fase, terra e em 127 V são ligados fase, neutro, terra. 
Desta forma, é possível calcular a quantidade de tomadas que serão usadas em 
cada cômodo, e construir uma tabela de potência de tomadas, como se pode ver a 
seguir: 
 
Tabela 3 – Cálculo de Potência das Tomadas 
 
 
 
 
 
 
6. TABELA DE CIRCUITO 
Após a construção da tabela de tomadas podemos montar uma tabela de circuito 
onde as potencias de cada cômodo serão unidas fazendo parte de um circuito. 
 É interessante que a potência de cada circuito não ultrapasse de 1270 
W para tensão de 127V e 2200 para tensão de 220V; 
 Chuveiros, ar-condicionado, e a iluminação devem ser circuitos 
independentes. 
Esta etapa pode ser observada na tabela a seguir: 
 
Tabela 4 - Circuito 
7. DEMANDA 
Cálculo de potências (método das cargas) – Anexo II–SM04.14-01.001, 
utilizando a seguinte fórmula: 
De = a + b + c + d + e + f + g 
 a: Demanda de iluminação e TUGs; 
 b: Demanda de eletrodomésticos e aparelhos de aquecimento; 
 c: Demanda de condicionadores de ar; 
 d: Demanda de motores elétricos; 
 
 
 
 
 
 e: Demanda de máquinas de solda; 
 f: Demanda de aparelhos de raios-X; 
 g: Demanda de hidromassagens. 
No projeto foram utilizadas apenas as parcelas a, b e c. 
7.1. DEMANDA DE ILUMINAÇÃO E TUGS 
A parcela “a” representa a soma das demandas da iluminação e pequenas 
tomadas. Os cálculos são resolvidos com base na tabela abaixo: 
 
Tabela 5 - Fator de Demanda para Iluminação e Pequenas Tomadas 
 
Neste projeto a demanda a tem como descrição “Residências Isoladas” com uma 
carga instalada entre 5kWe 6kW, portanto um fator de demanda de 0,64. O cálculo 
desse fator é dado: 
𝒂 = (𝑷𝒊𝒍𝒖𝒎 + 𝑷𝑻𝑼𝑮) ∗ 𝑭𝑫 
 
7.2. DEMANDA DE ELETRODOMÉSTICOS E APARELHOS DE 
AQUECIMENTO 
 
 
 
 
 
A parcela b=b1+b2+b3+b4+b5, representa a soma das demandas dos aparelhos 
eletrodomésticos e de aquecimento, cujos fatores devem ser aplicados separadamente 
por grupos homogêneos de equipamentos, utilizandoas duas tabelas seguintes, onde: 
 
 b1: Chuveiros, torneiras e cafeteiras elétricas; 
 b2: Aquecedores de água por acumulação ou por passagem; 
 b3: Fornos, fogões e aparelhos tipo Grill; 
 b4: Máquinas de lavar e secar roupas, máquinas de lavar louça e ferro; 
 b5: Demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira, 
freezer, torradeira, liquidificador, espremedor de frutas, triturador e 
demais eletrodomésticos). 
 
Tabela 6 - Fatores de Demanda para Eletrodomésticos em Geral 
 
Tabela 7 - Fatores de Demanda para Chuveiros, Torneiras, Fornos, Fogões e Fritadeiras Elétricas 
 
 
 
 
 
 . Cada fator de demanda “b”, é dado: 
 
● b1 - Chuveiros e torneiras elétricas com potência superior a 1 kW: 
𝒃𝟏 = (𝑵 ∗ 𝑷𝒄𝒉𝒖𝒗) ∗ 𝒇𝒅 
● b2 - Aquecedores de água com potência superior a 1 kW: 
𝒃𝟐 = (𝑵 ∗ 𝑷𝒂𝒒𝒖𝒆) ∗ 𝒇𝒅 
● b3 - Fornos, fogões ou fritadeiras elétricas com potência superior a 1 kW: 
𝒃𝟑 = (𝑵 ∗ 𝑷𝒇𝒐𝒓𝒏𝒐) ∗ 𝒇𝒅 
 
● b4 - Máquinas de lavar/secar ou ferro elétrico com potência superior a 1 
kW: 
𝒃𝟒 = (𝑵 ∗ 𝑷𝒂𝒒𝒖𝒆) ∗ 𝒇𝒅 
 
● b5 - Aparelhos com potência superior a 1 kW: 
𝒃𝟓 = (𝑵 ∗ 𝑷𝒂𝒒𝒖𝒆) ∗ 𝒇𝒅 
 
● b6 – Demais aparelhos com potência até 1 kW: 
𝒃𝟔 = (𝑵 ∗ 𝑷𝒂𝒒𝒖𝒆) ∗ 𝒇𝒅 
Assim a parcela b é dada abaixo: 
𝑃𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑏 = ∑ 𝑏𝑖
6
𝑖
 
 
7.3. DEMANDA DE CONDICIONADORES DE AR 
A terceira parcela “c” representa a demanda dos aparelhos de ar condicionado 
tipo janela calculada aplicando-se os fatores de demanda do Quadro 04, seguinte: 
 
 
Tabela 8 - Fator de Demanda para Aparelhos de Ar Condicionado 
 
 
 
 
 
𝒄 = (𝑵 ∗ 𝑷𝒂𝒓) ∗ 𝒇𝒅 
7.4. DEMANDA DO PROJETO 
De acordo com os conceitos trazidos acima, segue abaixo a tabela com os 
resultados do cálculo de demanda realizado para este projeto. 
 
Tabela 9 - Cálculo da Demanda 
8. RAMAL DE ENTRADA 
Norma Coelba: SM04. 14-01. 001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária de Distribuição das Edificações Individuais. É o conjunto de condutores e 
acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e o ponto de medição para que seja 
possível que a rede faça a ligação, a escolha do Padrão de Entrada irá depender do tipo 
de ligação, que pode ser Monofásica, Bifásica ou Trifásica, e do local adequado para 
sua instalação, que pode ser: 
 Em poste com caixa de medição eproteção incorporada 
 Em poste com caixa de medição eproteção sobreposta 
 Em muro ou mureta 
 Em fachada 
 De entrada em pontalete 
 
Deve-se avaliar o valor da potência e ver a faixa que ela se encaixa, se for 
bifásico escolher a faixa entre os bifásicos, caso seja trifásico escolher a faixados 
trifásicos. Além disso, a tabela a seguir dispões do disjuntor, ramal de distribuição, 
 
 
 
 
 
eletroduto e aterramento adequado para cada faixa de carga e tipo de ligação para 
ligações nos sistemas 220-127 V e 380-220 V. 
 
Tabela 10 – Definição das Características do Ramal de Entrada 
9. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 
Para a escolha das dimensões de cada bitola de fio que será utilizada em cada 
circuito, a NBR 5410 considera a utilização os seguintes critérios: 
 Seção mínima; 
 Capacidade de condução de corrente; 
 Queda de Tensão; 
 Sobrecarga; 
 Curto-circuito. 
Neste projeto será tratado apenas os critério de Seção Mínima, Corrente e Queda 
de Tensão. 
 
 
 
 
 
 
9.1. MÉTODO DA SEÇÃO MÍNIMA 
Trata-se de uma tabela que indica a menor bitola do fio, de acordo com o tipo de 
aparelho que será usado, tendo seus valores aproximados, como podemos ver na tabela 
a seguir: 
 
Tabela 11 – Critério da Seção Mínima 
Para o projeto o tipo de instalação será fixa com cabos isolados, e o material será 
o cobre (Cu) assim o dimensionamento para cada circuito utilizando esse critério será: 
 
 
 
 
 
 
Tabela 12 – Seleção do Condutor pelo Critério da Seção Mínima 
9.2. MÉTODO DA CORRENTE 
Para esse critério são levados em consideração as seguintes informações: 
 O tipo de isolação e de cobertura do condutor; 
 O número de condutores carregados; 
 A maneira de instalar os condutores; 
 A proximidade de outros condutores; 
 Entre outros. 
A partir dessas informações é possível coletar os dados necessário nas tabelas, e 
assim se torna possível o cálculo das corrente IP e IP’. 
Para o cálculo de IP: 
IP = 
𝑃
𝑉∙ 𝐶𝑂𝑆∅ ∙ ɳ
 
Assume-se que os circuitos são resistivos tendo cos ø = 1, além disso, o fator de 
rendimento também será 1. 
Após o cálculo da corrente e levando em consideração que o tipo de isolação do 
condutor será em PVC, eletroduto de PVC embutido em alvenaria, 2 condutores 
 
 
 
 
 
carregados, consultando a Tabela 13, tem-se a categoria B1 e a Tabela 14 encontra-se a 
seção para cada circuito. 
 
Tabela 13 – Métodos de Instalação 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 14 – Critério da Corrente 
 
Já para o cálculo de IP’ tem-se: 
IP’ = 
𝐼𝑃
𝐹𝐶𝑇∙𝐹𝐶𝐴
. 
Se faz necessário um desenho esquemático dos eletrodutos que saem do quadro 
de distribuição com os seus respectivos circuitos, para saber a quantidade em cada 
eletroduto, como o exemplo abaixo. 
 
Figura 7: Detalhamento dos Condutores do Eletroduto 
 
Os valores de FCT (foi usado 30 °C) e FCA são encontrados nas tabelas abaixo, 
vale salientar que o fator de agrupamento depende da quantidade de circuitos que passa 
em cada eletroduto: 
 
 
 
 
 
 
Tabela 15 - Fator de Temperatura (FCT ) 
 
Tabela 16 - Fator de Agrupamento (FCA ) 
 
Assim, utilizando o critério foram obtidas as seguintes IP e IP’ para cada circuito 
do projeto. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 17 – Seleção de Condutores pelo Critério da Corrente 
9.3. MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO 
O método da queda de tensão se relaciona ao fato de que o valor de tensão em 
um circuito não é o mesmo desde a sua origem até o ponto de carga. A NBR 5410 
estabelece que em nenhum caso deve haver uma queda de tensão nos circuitos terminais 
superior a 4%, pois nessa situação poderia afetar o funcionamento dos equipamentos. 
Para aplicar esse método é necessário que sejam feitos desenhos esquemáticos, 
com as distâncias da caixa de distribuição com relação às tomadas e as lâmpadas de 
cada circuito correspondente, vale salientar que a distância considerada do quadro de 
distribuição até o teto foi de 1m (já incluso nas primeiras medidas de cada circuito). 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Desenho Esquemático para o Dimensionamento da Bitola pela Queda de Tensão. 
 
Um dos métodos do critério da queda de tensão é dado pela seguinte fórmula: 
∑ P·L, 
Sendo P a potência da tomada e L a soma das distancias existentes entre o 
caminho da tomada, tendo [W·m] como unidade de medida. Com o resultado do 
produto da potência com relação as distâncias existentes no caminho da tomada, deve-se 
consultar as tabelas abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 18 - ∑ P·L Queda de Tensão 127 V 
 
 
Tabela 19 - ∑ P·L Queda de Tensão 220 V 
Outro método que pode ser utilizado é o V/A.km, a partir da seguinte equação: 
∆V = [e (%) x V] / (IP x L) 
 
Onde, 
 ∆V é a queda de tensão em V/A.km; 
 e (%) é a queda em porcentagem; 
 V é a tensão no circuito; 
 IP é a corrente de projeto; 
 L é a distância. 
Com o resultado da equação, deve-se consultar as tabelas abaixo e definir a 
seção do condutor: 
 
 
 
 
 
 
Tabela 20 – V/A Queda de Tensão 220 V 
 
Para este projeto foi utilizado o método ∑ P·L, considerando a perda de 3% e 
analisando o resultado encontrado com os valores existente na tabela. A seção para cada 
circuito utilizando o critério da queda de tensão será: 
 
 
 
 
 
 
Tabela 21 – Seleção de Condutores pelo Critério da Queda de Tensão 
9.4. ESCOLHA DA BITOLA 
Após analisar a seção dos condutores pelos critérios citados deve-se construir 
uma tabela de escolha, a qual definirá qual a bitola que será utilizada, escolhendo 
sempre o maior valor encontrado, pelos dimensionamentos da bitola, já que esta deve 
oferecer segurançaao circuito. A construção desta tabela pode ser vista a seguir: 
 
 
 
 
 
 
Tabela 22 – Escolha da Bitola 
10. DISJUNTORES 
 
São dispositivos eletromecânicos de proteção, tendo uma função muito parecida 
com a dos fusíveis. Ele funciona como interruptor automático, protegendo toda 
instalação elétrica contra curto circuito e sobrecargas, de modo que a passagem de 
corrente elétrica seja interrompida, caso esta seja maior que a suportável pelos 
disjuntores usados. Tem como característica a capacidade de ser rearmados 
manualmente após a interrupção, diferente dos fusíveis, que com a passagem de 
corrente muito alta do que a suportável, queimam e devem ser substituídos. São vários 
os tipos de disjuntores, o térmico, o magnético e o termomagnético são exemplos 
destes. Os disjuntores térmicos protegem o circuito contra sobrecarga, simples e robusto 
é formado por placas bimetálicas, estas se deformam com a passagem de alta corrente, 
que faz com que as placas aqueçam através de efeito joule, sendo assim essa 
deformação abre o circuito interrompendo a passagem de corrente. Após o resfriamento 
as placas voltam a sua forma inicial protegendo novamente o circuito. O problema 
 
 
 
 
 
desses tipos de disjuntores é que necessitam de um determinado tempo para que as 
placas se aqueçam e ele atue, não sendo muito preciso. 
O disjuntor magnético tem como função no circuito de protegê-lo contra curto, 
seu funcionamento se baseia na criação do campo magnético. Devido à variação de 
corrente que passa na bobina, este fator faz com que crie um imã que desloca o núcleo 
de ferro existente nesses disjuntores, abrindo assim instantaneamente o circuito. Já os 
termomagnéticos, é nada mais nada menos que a junção dos dois disjuntores citados 
acima, e é muito usado nas instalações elétricas residenciais. E tem basicamente três 
funções a de chave liga/desliga e um circuito, a de proteção para sobrecarga e também 
para curto. 
 
Figura 9: Disjuntor 
 
Para o dimensionamento de disjuntor utiliza-se o valor de IP e IZ obtidos no 
critério da corrente, usando-os com parâmetro para a escolha de IN. Este deve atender o 
critério: 
IP < IN < IZ 
Analisando, o critério acima encontra-se o valor de IN na tabela de disjuntores 
do fabricante para que seja escolhido o disjuntor adequado para a instalação, como na 
tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
Tabela 23 - Informações dos Disjuntores 
 
Em seguida, um novo critério precisa ser avaliado, nesse caso: 
𝐼2 < 1,45 ∗ 𝐼𝑍 
Sendo 𝐼2: 
𝐼2 = 𝑘 ∗ 𝐼𝑁 
No projeto k será igual a 1,35. Desta forma se as inequações são verdadeiras, 
então o valor da corrente nominal do disjunto inicialmente escolhido pode ser utilizado 
como proteção do circuito. 
Segue abaixo a tabela de escolha de disjuntores para cada circuito, utilizando os 
critérios descritos. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 24 - Dimensionamento de Disjuntores 
 
11. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
Trata-se de um equipamento elétrico, que traz consigo elementos como 
disjuntores, fusíveis e chaves, sendo responsável por receber energia elétrica de uma ou 
mais fonte de alimentação e distribui-la para todos os circuitos existentes na residência. 
Nele são fixados os cabos que provem do relógio de medição para que a distribuição 
seja realizada. Segundo a norma a localização do quadro de distribuição deve ser de 
fácil acesso, onde há maior concentração de cargas, e o mais próximo possível do 
medidor, no caso deste projeto, o quadro se encontra no corredor. Podemos ver 
detalhadamente a estrutura de um quadro de distribuição, na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10: Detalhamento do Quadro de Distribuição 
 
12. DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS 
Os eletrodutos, podem conter condutores de vários circuitos, portanto é 
necessário que as dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação 
permitam instalar e a retirada desses condutores. É utilizada uma taxa máxima de 
ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos, de forma que esta não 
seja superior a: 
 53% no caso de um condutor ou cabo; 
 31% no caso de dois condutores ou cabos; 
 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos. 
Neste projeto foi utilizada uma taxa máxima de ocupação de 40% em relação à 
área da seção transversal dos eletrodutos. Para dimensionar o eletroduto pode ser 
utilizado o valor da seção total ou a área da seção dos condutores. 
Para usar a seção total, calcula-se a seção total (St) dos condutores segundo a 
seguinte equação: 
 
∑ 𝑁𝑘
𝑛
𝑘=1
𝜋𝐷𝑘
2
4
 
Onde, 
 𝑁𝑘 é o número de condutores do circuito 
 
 
 
 
 
 𝐷𝑘 é o diâmetro(mm) do condutor do circuito k 
 K é o número de circuitos 
O valor do de 𝐷𝑘 deve ser coletado na tabela abaixo a partir da seção nominal do 
condutor escolhida, e assim calcular o somatório. 
 
Tabela 25: Dimensões Totais dos Condutores Isolados 
 
Com o resultado do somatório deve comparar o mesmo ao valor mais próximo 
da tabela abaixo, e assim encontrar a dimensão do eletroduto: 
 
Tabela 26: Dimensionamento do Eletroduto pela Área Útil 
 
 
Já utilizando a área dos condutores, analisa-se a área correspondente a seção do 
condutor escolhido para cada circuito. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 27: Área Correspondente a Seção do Condutor 
Em seguida, analisa cada eletroduto observando quais circuitos passam pelo 
mesmo e qual as suas respectivas seções dos condutores escolhidas. Assim, multiplica a 
área pela quantidade de condutores do circuito e com esse valor compara o mesmo ao 
valor mais próximo da Tabela 26 nas colunas de área útil e assim encontrar a dimensão 
do eletroduto. 
Vale ressaltar que em todos os circuitos terão três cabos, sejam eles fase fase terra para 
220V, ou fase neutro terra para 127V, além disso usa-se apenas um cabo o terra para 
todo o circuito e este terá seção de 2,5mm². 
Segue o resultado do dimensionamento de eletroduto a partir da área da seção 
dos condutores: 
 
Tabela 28: Dimensionamento de Eletorduto 
13. PLANTA BAIXA (PROJETO FINAL) 
 
 
 
 
 
Figura 11: Planta Baixa 
14. LISTA DE MATERIAIS 
Segue abaixo a lista de material obtida através do software Autocad Revit para 
projeto. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 29: Lista de Materiais 
15. REFERÊNCIAS 
NBR 5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão. Disponível em: 
<http://pt.slideshare.net/jacksoow/nbr-5410-instalaes-eltricas-em-baixa-tenso>. 
Acessado 02 de nov de 2022. 
Tipos de Ligações. Disponível em: 
<https://servicos.neoenergiacoelba.com.br/residencial-rural/Pages/tipos-de-
ligacoes.aspx>. Acessado 20 de nov 2022. 
Padrão de Entrada. Disponível em: 
https://servicos.neoenergiacoelba.com.br/residencial-rural/Pages/padrao-de-
entrada.aspx. Acessado 20 de nov 2022.

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