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Ceramicas Odontologicas

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Cerâmicas Odontológicas 
Vamos usar esse material na disciplina de prótese. 
Infraestrutura: arcabouço das cerâmicas que pode ser de metal ou de outra cerâmica reforçada. 
Algumas cerâmicas são utilizadas só pra fazer essa parte de infraestrutura. 
Umas são usadas pra infraestrutura outras para o recobrimento. 
No preparo para uma prótese fixa, tem tanto a união micromecânica, como uma mecânica pelo 
formato do preparo. Já num preparo para facetas tem que ter união micromecânica, como 
adesivas. 
Nas facetas é só união micromecânica, na prótese tem tb a mecânica, pq o dente já fica num 
formato pra ter retenção. 
 
Também são utilizadas em outros preparos protéticos mais simplificados: 
Inlay: não tem recobrimento de cúspide, tem toda estrutura dentária dando arcabouço do 
material. 
Onlay: tem recobrimento de cúspides. Tem que ter uma resistência maior. 
 
Cerâmicas: 
As cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente 
após tratamento térmico em temperaturas elevadas (entre 850° até 1000°C, ou mais que isso). 
Cerâmicas vem da palavra grega “keramos” que significa coisa queimada; 
São compostos de oxigênio com metais ou semimetais que apresentam propriedades tanto de 
metais como de não metais. 
 
Material inorgânico, não metálico, composto por óxidos, utilizado em odontologia como 
restaurador indireto. 
Internamente ela tem duas fases: 
• Vítrea 
• Cristalina 
Baseado nessas partes internas é que ela vai ter mais resistência ou menos resistência. 
 
Diferentes propriedades térmicas, físicas, mecânicas e químicas diferentes dos metais (bom 
condutor de calor), resinas acrílicas e resinas compostas (as resinas são mais passíveis de ações 
de ácidos e bases). 
A porcelana tem uma durabilidade estética bem maior que as resinas compostas pela própria 
composição do material. 
Estética: 
• Prop. Mecânicas, ópticas e estabilidade química: esmalte; 
• Estabilidade de cor (não tem oxidações internas); 
• Alta resistência e durabilidade (ao msm tempo é delicada, podendo fraturar facilmente); 
• Excelente lisura superficial; 
• Resistência a abrasão; 
• Baixo acumulo de placa bacteriana (por conta da lisura); 
• Isolamento térmico e elétrico. 
 
Tem uma grande desvantagem que diz respeito sobre o surgimento de trincas. 
Incapacidade de suprimir o crescimento de trincas através da deformação plástica nas áreas 
adjacentes à ponta das trincas que estão sujeitas à tensão de tração. 
Os materiais cerâmicos são duros e resistentes à compressão, porém são frágeis: não 
conseguem se deformar plasticamente e podem ser suscetíveis à fratura. 
Obs.: Dependendo da cerâmica, precisa de uma espessura mínima para não fraturar. Bem como 
um preparo adequado também. 
 
Histórico: 
Na odontologia ela foi patenteada por Nicholas juntamente com um farmacêutico em 1789. 
No entanto, foi no final do século XIX foi usada para prótese fixa em cerâmica. 
No século passado ela se desenvolveu muito. 
 
Em 1950, se utilizava a fieldspática, que é bem estética mas ao msm tempo friáveis e frágeis. 
Leucita: fases cristalinas que aumentam a resistência do material. 
Até 1970 o que era mais comum de se utilizar como infraestrutura era metal, hoje ainda se usa 
por conta do custo, mas não tanto quanto antes. 
 
Metalocerâmicas: 
• Boas propriedades mecânicas. 
• Dificuldade de obter translucidez. 
• Dificuldade em obter estética (menor estética). 
• Maior resistência e durabilidade. 
“As próteses metalocerâmicas permanecem como os materiais mais amplamente utilizados em 
próteses parciais fixas, principalmente devido à sua resistência e longevidade”. 
 
União ao metal: 
A formação de uma adesão forte entre a camada de porcelana opaca e a liga fundida é essencial 
para a longevidade da restauração metalocerâmica. 
A união ao metal pode ocorrer de 3 formas: 
• Química; 
• Física 
• Mecânica. 
Adesão química interfacial: 
- Os óxidos provenientes da camada superficial da liga metálica interagem com a porcelana, 
gerando uma união química entre ambos. 
- Algumas ligas metálicas que formam poucos óxidos exigem a adição de camadas metálicas 
eletrodepositadas para melhorar o “molhamento”. 
Adesão pela rugosidade interfacial: 
- A abrasão com óxidos de alumínio e ar comprimido criam irregularidades na superfície e 
geram imbricamento mecânico com a porcelana dental opaca. 
- O aumento da área de superfície associado à rugosidade interfacial também promove maior 
contato entre metal e porcelana, com consequente melhora da adesão química. 
Adesão pelo estresse residual: 
O CETL levemente mais alto para o metal causa à cerâmica um estresse compressivo residual à 
temperatura ambiente. 
 
Como uma metalocerâmica se une ao dente? 
Se une através de um cimento: fosfato de zinco, ou cimento ionomérico. Não é união química, 
é mais pelo formato do preparo e esse cimento vai ser mais pra permitir que não tenha espaços 
e ela se solte (selamento). 
Já pras metal free ou puras a união vai ser diferente! 
Nelas da pra usar um cimento resinoso. 
 
Metal free em comparação com as metalocerâmicas: 
• Não possuem zona de sombreamento na região cervical 
• Otimização da estética pela transmissão de luz 
• Não apresentam corrente galvânicas 
• Menor condutibilidade térmica em relação ao metal 
Cerâmicas odontológicas: 
Vantagens: 
• Translucidez, 
• Fluorescência, 
• Estabilidade química, 
• Compatibilidade biológica, 
• Baixa condutibilidade elétrica e térmica, 
• Alta resistência a compressão e abrasão. 
Desvantagens: 
• Susceptibilidade à propagação de trincas e fraturas (geralmente só pede pro pct ocluir 
quando ta cimentada e vira um corpo único, adquirindo resistência diferenciada), 
• Baixa resistência à tração, 
• Friabilidade. 
• Alta dureza, que acaba gerando desgaste nos dentes antagonistas. As mais atuais 
tentam deixar ela resistente mas não tão dura pra evitar esse desgaste. 
 
Caracterizadas por duas fases: 
• Fase Vitrea: propriedades ópticas do material 
• Fase Cristalina: prop. Mecânicas e também opticas. (As de hj 90% de fase cristalina). 
As primeiras eram formadas só por fase vítrea. As atuais quase n tem mais a vítrea. 
Vítrea: 
Constituídas por tetraedros de óxido de silício. 
Dependendo a porcelana ela pode ter a adição de potássio, ou sódio. Tem oxigênio tb. A 
adição dos dois primeiros é pra alterar o CETL e permitir que se use ou com metal não-nobre, 
diferente do uso com outro. 
Neutralizam as cargas negativas da estrutura dos silicatos, reduzindo a temperatura de 
sinterização e aumentando o CELT. 
Fase cristalina: (o que geralmente é adicionado) 
• Leucita 
• Dissilicato de lítio 
• Alumina 
• Alumina + zircônia 
• Zircônia 
Classificação das cerâmicas: 
• Tipo; → convencionais: feldspáticas (mais vítrea) (esteticamente ainda uma das 
melhores). 
 Reforçadas (mais cristalina): leucita, dissilicato de lítio, spinel, alumina, 
zircônia... 
• Indicação clínica; 
• Formas de processamento; 
• Temperatura de sinterização. 
 
Tipo: 
• Convencionais: feldspáticas 
Primeira utilizada na odontologia, sendo essencialmente uma mistura de feldspato de potássio 
(k2OAL2O36SiO2) ou feldspato de sódio (Na2OAl2O36SiO3) com quartzo. 
• Apresentam translucidez e coeficiente de expansão térmica semelhante aos dentes; 
• Resistentes à compressão e à degradação hidrolítica; 
• Baixa resistência à tração e flexão (60Mpa) e elevada dureza. 
Indicações: recobrir estruturas metálicas ou cerâmicas, inlays, onley (mt cuidado), facetas 
laminadas, e coroas totais (mt cuidado tb). 
Sua estética e preço fazem ela estar até hj no mercado. 
 
• Reforçadas: Leucita, dissilicato de lítio, spinel, alumina, zircônia... 
Princípio: maior a quantidade de matriz cristalina, maior a resistência da cerâmica. 
Maior proporção de fase cristalina que a convencional. 
Agentes de reforço, diminuindo a propagação de trincas, aumentando resistência. 
 
• Cerâmicasfeldspáticas aluminizadas: 
Composição semelhante à das porcelanas feldspáticas, porém com aumento de 40% da fase 
vítrea com alumina. 
Resistência flexão 130 Mpa. 
Alumina prejudica a estética. 
 
 
 
 
 
• Cerâmica vítreas: 
Uma das mais usadas. (são resistentes e apresentam uma boa estética). 
Material conformado na configuração desejada no estado vítreo, que é depois submetido a um 
tratamento térmico para induzir devitrificação parcial, isto é, perda da estrutura vítrea através 
da cristalização da matriz. 
Primeira que surgiu: Dicor – injetado. (Em desuso). 
 
• Cerâmicas reforçadas por leucita: 
É o que temos da vítrea hoje... 
Adição de 35% de leucita 
Resistência flexão 112 MPA 
Indicadas para inlays, onlays, facetas, laminados e coroas unitárias anteriores e pré-molares. 
 
• Cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio: 
Acréscimo de 65% a 70 % cristais de dissilicato de lítio na fase cristalina e aproximadamente 30% 
de vidro. 
Resistência flexão 300 a 400 Mpa. 
Indicadas para inlays, onlays, laminados, coroas unitárias e próteses parciais fixas de 3 
elementos até a região de 2° pré-molar. 
Relativamente translucida – mais opaca que a de leucita. (se o núcleo for de metal pode ter 
dificuldade pra esconder). 
Para dentes anteriores é a mais indicada. 
 
• Cerâmica infiltradas por vidro: 
Sistema infiltrado por vidro com alto conteúdo de alumina. 
Composição: duas fases tridimensionais interpenetradas. 
Fase de alumina Fase vítrea (à base de lantânio) 
Estrutura de alumina porosa que, posteriormente, é infiltrada por vidro. 
3 variações: Alumina 
 Alumina e zircônia 
 Spinel 
Tentando ter algo resistente e ao mesmo tempo estético. 
 
Como a alumina é muito opaca não pode utilizar para recobrimento. 
 
 
Ganhou na translucidez e acabou perdendo na resistência como pode-se observar. 
Hj praticamente n são mais utilizadas essas infiltradas! 
• Cerâmicas com alto conteúdo de cristais: 
o Cerâmicas policristalinas reforçadas por alumina. 
Resistência flexural 450-700 Mpa 
Alto conteúdo de alumina (99,9%), densamente compactada e sinterizada. (Quase n tem fase 
vítrea) 
Indicação: Infraestrutura para coroas unitárias anteriores e posteriores, além de infraestrutura 
para PPF de 3 elementos até 1° molar. 
 
o Cerâmicas policristalinas reforçadas por zircônia 
Resistência flexural 900 a 1200 Mpa 
Indicação: Infraestrutura para coroas totais e próteses parciais fixas para região anterior ou 
posterior, e até estruturas monolíticas. 
N é tão estética. 
A zircônia não pode usar esse material puro, pq quando ela sai da fase tetragonal para a 
monoclínica ela gera trincas externas se não tiver um estabilizador. E ai precisa de óxidos 
estabilizadores. 
 
 
Indicação clínica: 
Propriedades específicas: 
• Coeficiente de expansão térmica; 
• Resistência flexural; 
• Tenacidade a fratura; 
• Características ópticas (translucidez, opalescência, fluorescência...) 
 
 
 
 
 
Formas de processamento: 
Processo para sair do pó, nas pastilhas, por exemplo, e virar um dente. 
Pode ser por: 
• Estratificação (condensação) 
• Infiltração de vidro (slip-cast) 
• Injeção/prensagem (press) 
• Fresagem/usinagem (CAD-CAM) 
 
 
 
É um material que é ácido sensível, pois o ácido vai agir na fase vítrea, e como ela tem muita 
vítrea... 
 
 
Por ter muitos cristais nem todos conseguem uma cimentação adesiva adequada. 
 
Parece muito com a técnica da cera perdida, no caso é usado uma resina, que vai ser aquecida, 
derretida e e injeta esse material. 
 
 
Ela é toda de uma cor, não é que nem a feldspática que vai estratificando. E pra ficar 
esteticamente aceitável usam-se duas técnicas: Técnica de maquiagem (tintas) OU técnica de 
redução (desgasta parte da cerâmica e vai usar uma porcelana para estratificar). 
 
Existem diferentes fresadores de diferentes marcas. 
Não é tão simples o processo que só precise de uma fresadora. 
 
Se for faceta normalmente se usa os fotoativados por causa da estética, pq a amina terciária 
pode oxidar. 
 
Silicatização para as que são ácido resistentes. 
 
Ácido fluorídrico é que vai ser utilizado de 5 a 10 %. Forma uma “coméia” na parte vítrea, 
ajudando o cimento resinoso penetrar e ter retenção. 
Na feldspática por ter mais vidro deixa por uns 2 min. 
• Jateamento com Al2O3 (óxido de alumínio) 
Na superfície interna da cerâmica. 
O bombardeio desse óxido vai fazer com que se tenha mais porosidades, tendo mais 
retenção. 
 
São para superfícies que não vão sofrer pela ação do ácido fluorídrico, as policristalinas 
reforçadas (de alumina ou zircônia) não tem fase vítrea praticamente. 
Esse aparelho joga um óxido, uma sílica, que vai gerar um poro na superfície da porcelana e vai 
deixar uma parte dessa sílica impregnada que vai permitir se unir com o silano que vai aplicar 
posteriormente. Dessa forma obtém-se uma união mecânica e química. 
 
Não é um procedimento universal pq n existe um tempo adequado pra cada um, vc smp tem 
que conferir com oq vc ta trabalhando. 
Tem que ter cuidado pra n entrar em contato com a porção vestibular. 
Ácido fosfórico é mais pra limpeza. 
O silano é mais pra melhorar a adesão do adesivo a superfície da cerâmica. 
 
As ácido-sensíveis que podem ser utilizadas pra fazer facetas pq tem união química. 
As resistentes, não é garantia de ter união química mesmo fazendo a silicatização. 
Isso vai cair na prova, como um caso clínico! 
 
 
Ela pode pedir na prova o passo a passo da cerâmica reforçada por dissilicato de lítio, por 
exemplo! : Condicionamento com ácido fluorídrico de 5-10% por 20 s, depois limpeza com ácido 
fosfórico, lava, seca, aplica o silano e depois o adesivo. 
 
Que cerâmica escolher? 
• Custo (metalocerâmica mais barata) 
• Durabilidade 
• Estética 
• Indicação

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