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8 - AULA ÓLEOS ESSENCIAIS

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1 
 
 
 
ÓLEOS ESSENCIAIS 
 Doutoranda: Anelise Levay Murari 
Orientadora: Dra.Berta Maria Heinzmann 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CURSO DE FARMÁCIA 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA INDUSTRIAL 
DISCIPLINA DE FARMACOGNOSIA 
Óleos Essenciais, Óleos Etéreos 
ou Essências 
São misturas 
complexas de 
substâncias 
voláteis, lipofílicas, 
geralmente 
odoríferas e líquidas 
a temperatura 
ambiente. 
Composição presente em um extrato 
vegetal bruto 
 
Componentes Participação em peso (%)
Água 86-93
Açúcares 5,0-8,0
Compostos nitrogenados 0,5-0,8
Lipídios 0,2-0,5
Óleo essencial 0,2-2
Minerais 0,5-0,9
Fonte: KOKETSU et al, 1991. 
Óleos Voláteis 
 Seus constituintes variam desde 
hidrocarbonetos terpênicos, álcoois simples 
e terpênicos, aldeídos, cetonas, fenóis, 
ésteres, éteres, óxidos, peróxidos, furanos, 
ácidos orgânicos, lactonas, cumarinas, até 
compostos com enxofre. 
 Para uso farmacêutico somente os óleos de 
origem natural são permitidos pelas 
farmacopéias (exceção – vanilina). 
Localização e Distribuição 
- Aparecem com maior frequência em 
vegetais superiores (Angiospermas 
Dicotiledôneas> Monocotiledôneas > 
Gimnospermas). 
- Distribuem-se por todos tecidos 
vegetais (raramente em ramos e 
cascas). São encontrados em: pêlos 
glandulares ou escamas da epiderme, 
células secretoras, canais 
esquisógenos ou lisígenos ou 
esquisolisígenos. 
Propriedades Físico-Químicas: 
 - Solubilidade: em solventes 
orgânicos apolares (éter), 
em água solubilidade 
limitada (hidrolatos); 
- Densidade 
- Sabor: acre (ácido) e picante 
- Cor 
- Estabilidade 
- Índice de refração e 
atividade óptica 
2 
Classificação e Biogênese 
 Fenilpropanóides: 
 
 Fenilanina 
 
 Ácido cinâmico 
 
 Óleos voláteis 
Classificação e Biogênese 
 Terpenóides: 
 -> Resultam da 
polimerização do 
isopreno. 
 -> Ocorrem na forma de 
hidrocarbonetos, 
álcoois, ésteres, 
óxidos, aldeídos, 
cetonas e éteres. 
 isopreno 
Composição: misturas complexas 
 Derivados de terpenóides 
 Derivados de fenilpropanóides 
Condensação de unidades de isopreno na formação 
de terpenóides 
Nº Nº Carbonos Nome ou classe 
1 5 Isopreno ou m-terpeno 
2 10 Monoterpenóides 
3 15 Sesquiterpenóides 
4 20 Diterpenóides 
5 25 Sesterpenóides 
6 30 Triterpenóides 
8 40 Tetraterpenóides 
n n Polisoprenóides 
Adaptado de Simões et. al. (2004) 
Classificação 
 Terpenos: 
 acíclicos 
 
• monocíclicos 
• bicíclicos 
Classificação... 
 Sesquiterpenóides 
 
 
 
 Derivados do 
fenilpropanóides: 
 
 Compostos de cadeia 
longa (até 35 C) 
 
H 
Aldeído cinâmico 
MSc.Anelise Levay Murari 
3 
Variabilidade dos óleos 
 O óleo volátil de uma 
planta é determinado 
geneticamente. 
 Quimiotipos 
 Ciclo vegetativo 
(coentro) 
 Fatores Extrínsecos 
 Processo de Obtenção 
Chrysanthemun vulgare L. 
Mentha piperita L. 
 
Fonte: Gobbo-Neto; Lopes, 2007 
Extração 
 Enfloração (Enfleurage) 
 Hidrodestilção (Aparelho 
de Clevenger) 
 Extração com solventes 
orgânicos 
 Prensagem (ou 
expressão) 
 Extração por fuido 
supercrítico 
 
Rosa gallica officinallis 
Extração 
 Enfloração (Enfleurage) 
Extração 
 Hidrodestilção 
(Aparelho de 
Clevenger – 
Farmacopéia 
Brasileria) 
 
Fonte: Murari, 2006. 
Extração 
Hidrodestilação 
Fonte: www.ecirtec.com.br 
4 
Extração 
Destilação por vapor d’água 
Fonte: VITTI; BRITO, 2003 
Extração 
 Extração com solventes orgânicos SOLVENTE TIPO DE SUBSTÂNCIA 
PREFERENCIALMENTE 
EXTRAÍDA 
Éter de petróleo, hexano, tolueno, 
diclorometano, clorofórmio 
Lípideos, ceras, pigmentos, 
furanocumarinas, bases livres de 
alcalóides, antraquinonas livres, 
glicosídeos cardiotônicos e ÓLEOS 
ESSENCIAIS 
Acetato de etila, n-butanol Flavonóides, cumarinas simples 
Etanol, metanol Heterosídeos em geral 
Misturas hidroalcoólicas, água Saponinas e taninos 
Água acidificada Alcalóides 
Água alcalinizada Saponinas 
Extração 
 Extração com solventes orgânicos 
Aparelho 
Soxhlet 
Extração líquido-líquido 
FRACIONAMENTO DE 
EXTRATOS 
Maceração 
MSc.Anelise Levay Murari 
Extração 
 Prensagem (ou expressão) 
 
FONTE: Adaptado de STEGER, 
1986. 
Extração por fluido supercrítico 
 Extração por CO2 supercrítico 
Equipamento 
da URI- 
Erechim, 
imagem cedida 
pelo prof. Dr. 
Vladmir Oliveira 
Controle de Qualidade de Óleos 
Voláteis 
 Testes organolépticos 
 
 Controle de Identidade e Pureza: 
 - densidade relativa em relação a água; 
 - atividade óptica 
 - CCD 
 - Resíduo de evaporação 
 
 
5 
 Outros métodos de análise: 
 
- Cromatografia em Camada Delgada 
- Cromatografia Gasosa (CG)- CG acoplada á 
espectrometria de massas 
- Cromatografia líquida de alta eficiência 
(CLAE) 
- Ressonância magnética nuclear de carbono -
13 
 
 
Propriedades Farmacológicas 
 Ação carminativa; 
 Ação antiespasmódica; 
Chamomilla recutita L. Foeniculum vulgare Mill. 
Propriedades Farmacológicas 
 Ação estimulante sobre 
secreções do aparelho 
digestivo; 
 
 Ação cardiovascular; 
Juniperus communis 
(Zimbro) 
Salvia officinalis 
Propriedades Farmacológicas 
 Ação anestésica local; 
 
 
Eugenia caryophyllata Thunb 
Prof. Msc. Anelise Levay Murari 
Propriedades Farmacológicas 
 Ação secretolítica; 
 
Eucalyptus globulus Labill. 
1,8 - cineol 
 
 
6 
 
 
Propriedades Farmacológicas 
 Ações sobre SNC: 
 
 Estimulante 
 
 
 
 Depressora 
 Convulsivante 
 
 
Cinnamomum camphora L. 
Ações sobre SNC: 
 Sedativo; 
 
 
 
Melissa officinalis L. 
 Psicotrópicos: 
N-Metil-3,4-metilenodioxiamfetamina 
 MDMA 
Myristica fragans Houtt 
Propriedades Farmacológicas 
 Ação antisséptica; 
Cymbopogon citratus 
Stapf. Prof. Msc. Anelise Levay Murari 
Propriedades Farmacológicas 
 Ação anti-inflamatória; 
 
α - humuleno 
trans-cariofileno 
7 
Exemplo de medicamento de planta medicinal 
 
Nome popular: Cravo-da-índia 
Nome científico: Syzygium aromaticum 
Planta 
medicinal 
Droga vegetal 
Medicamento 
Substância ativa 
Bibliografia 
 Simões, C. M. O.; Schenckel, E. P.; Gosmann, G. et al. 
Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 5 ed. Porto 
Alegre/Florianópolis: Ed. UFRGS/ Ed. UFSC, cap.8,17, 18, 2004. 
 Costa, A.F. Farmacognosia, v. I, 5 ed., Lisboa: Fundação Calouste 
Gulbenkian, 1994, 1031 p. 
 Tyler, V. E.; Lynn, B. R.; Robbers, J. E. Pharmacognosy. 9 ed., 
Philadelphia: Lea & Febiger, cap. 4, 5, 1988. 
 Óleos. Dicionário de química. Disponível em : 
http://www.rossetti.eti.br/dicuser/detalhe.asp?vini=15&vfim=15&vcodig
o=2216. Acesso em 07 maio 2005. 
 ECSTASY e outras anfetaminas. Revista eletrônica do 
Departamento de Química – UFSC, Florianópolis, 2005. Disponível 
em: http://www,quark.qmc.ufsc.br/ qmcweb/artigos/ecstasy.html. 
Acesso em 25 abr. 2005. 
 Figuras: www.google.com.br

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