7 - Metilxantinas 2013

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METILXANTINAS
(PURINAS)
• 1. INTRODUÇÃO
– 1.1. Conceito
– 1.2. Estrutura fundamental
Principais metilxantinas. Cafeína: 1,3,7-trimetilxantina; 
teobromina: 3,7-dimetilxantina; teofilina: 1,3-
dimetil-xantina; paraxantina: 1,7-dimetilxantina
N
N
N
N
O
O
R2
R1
R3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
• 2. HISTÓRICO
• 3. BIOGÊNESE
– Precursores: hipoxantina, adenina, guanina, 
nucleosídeos
• 4. DISTRIBUIÇÃO E PAPEL FISIOLÓGICO
– Distribuição restrita: 60 espécies vegetais 
pertencentes aos gêneros Coffea (Rubiaceae), 
Cola e Theobroma (Sterculiaceae), Paullinia 
(Sapindaceae), Ilex (Aquifoliaceae) e Camellia 
(Theaceae) 
– Papel fisiológico / ecológico
• 5. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
– Formas tautoméricas
Formas tautoméricas do ácido úrico (Adaptado de: 
SIMÕES et. al., 2003).
– Solubilidade
– Diferenciação: solubilidade, temperatura de 
sublimação e ponto de fusão dos sublimados. 
N
N
N
N
OH
HO
H
OH
N
N
N
N
O
O
H
H
H
H
O
Lactima
Lactama
• 6. MÉTODOS DE EXTRAÇÃO
• 7. CARACTERIZAÇÃO E DOSEAMENTO
– 7.1. Caracterização
• Precipitam com taninos e com os reagentes de 
Dragendorff e Bouchardat
• Reagente de Mayer: reação negativa!
• Reação de caracterização específica: MUREXIDA
Mecanismo da reação de Murexida (Adaptado de: SIMÕES et al., 2003)
N
N
N
N
O
O
R3
R1
R2
Xantina
[O]
HNO3
ou H2O2
ou HBr
N
N
O
O
O
R2
R1
O N
N
OO
H H
R1
R2
HO
H+
Aloxano Ácido dialúrico
a) Cisão oxidativa
b) Condensação c) Aloxantina + NH4OH
N
N
O
O
R2
R1
O N
N
OO
R1
R2
HO
O
Purpurato de amônio
Aloxantina
N
N
O
O
R2
R1
O N
N
OO
R1
R2
HO
O
N
NH4
+
ou KClO3 / HCl
• CCD
– 7.2. Doseamento
• Gravimetria
• Iodometria
• Espectrofotometria no UV
• CLAE
• 8. Propriedades farmacológicas e 
emprego terapêutico
– Agem sobre:
• SNC, sistemas cardiovascular, renal e digestivo
• metabolismo dos carboidratos e lipídeos
– Efeitos qualitativamente semelhantes e 
quantitativamente diferentes ⇒ finalidades 
terapêuticas diferentes em função da 
potência
• SNC
• Sistema cardiovascular
• Musculatura lisa
• Musculatura estriada
• Sistema urinário
– Mecanismo de ação
– Farmacocinética
• Sofre a influência da idade, peso, tabagismo, 
regime alimentar e condições patológicas.
• Absorção
• Metabolismo
• Excreção
– Utilização terapêutica 
e alimentar 
• Cafeína (DEF 2007/08: 
47 medicamentos)
• Teofilina (DEF 2007/08: 
6 medicamentos)
• Teobromina
– Toxicidade
– Toxicidade
• DL: 5-10 g
• Efeitos indesejáveis agudos: a partir de 1 g 
⇒dores de cabeça, nervosismo, cansaço, 
excitação, taquicardia, diurese, contração 
muscular.
• Consumo diário > 600 mg: “cafeinismo” ⇒ 
ansiedade, cansaço, distúrbios do sono
• Efeito teratogênico
• Efeito cancerígeno
• Síndrome da retirada: 12 a 24 h após a 
retirada ⇒ dor de cabeça, fadiga, letargia, 
apatia, tontura, insônia, tensão muscular e 
nervosismo.
• Aumento dos níveis de colesterol
O
H
H
OH
OH
CH3
O
H
H
OH
OH
CH3
Cafestol Caveol
Diterpenos contidos na fração lipídica do café torrado (Adaptado de: 
HÄNSEL et al., 2007)
Influência do modo de preparação do café sobre os níveis de colesterol 
sérico de indivíduos sadios (HÄNSEL et al., 2007)
– Consumo de cafeína a nível mundial: 50 mg
/ pessoa / dia
– Bebidas estimulantes:
• 1 xic. de café (175 ml): 85-115 mg de cafeína
• 1 xic. de chá-da-índia: 50 mg de cafeína e 1 mg
de teofilina
• 1 xic. de chocolate: 4 mg de cafeína e 250 mg de 
teobromina
• Refrigerantes de cola (350 ml): 50 mg de cafeína 
(50 % adicionada) 
• 9. DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
– 9.1. Cola
• Nomes científicos: Cola acuminata (P. Beauv.) 
Schott et Endl., C. verticillata (Thonn.) Stapf ex A. 
Chev., C. nitida (Vent.) Schott et Endl.
• Família botânica: Sterculiaceae
• Parte utilizada: sementes
• Utilização
– 9.2. Cacau
• Nome científico: Theobroma cacao L.
• Família botânica: Sterculiaceae
• Parte utilizada: sementes
• Utilização
– 9.3. Guaraná
• Nome científico: Paullinia cupana Kunth. var.
typica e P. cupana Kunth. var. sorbilis (Mart.) 
Ducke
• Família botânica: Sapindaceae
• Parte utilizada: sementes
• Utilização 
– 9.4. Café
• Nomes científicos: Coffea arabica L. e Coffea
canephora Pierre ex A. Froehner
• Família botânica: Rubiaceae
• Parte utilizada: semente
• Utilização
– 9.5. Erva-mate
• Nome científico: Ilex paraguariensis A. St. Hil.
• Família botânica: Aquifoliaceae
• Parte utilizada: folhas
• Utilização
– 9.6. Chá-da-índia
• Nome científico: 
Camellia sinensis (L.) Kunze
= (Thea sinensis L.)
• Família botânica: Theaceae
• Parte utilizada: folhas
• Utilização
– 9.7. Confrei
• Nome científico: Symphytum officinale L.
• Família botânica: Boraginaceae
• Parte utilizada: folhas e raízes
• Utilização
N
N
N
N
O
O
O
H2
H H
H
N
O
O
HO
CH3
HHO
H3C H
CH3
H
OH
H
Intermedina