Buscar

04 - Planejamento Medidas Indicadores

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Epidemiologia: de onde veio; o que é; para que serve. 
Conceito de saúde; história natural da doença; níveis de prevenção e modelos de representação etiológica.
Situação de saúde (tripla carga de doenças); condições de saúde; modelo de atenção às condições crônicas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Epidemiologia
Ramo das ciências da saúde que estuda, na população, a ocorrência, a distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados com a saúde.
Aplicações da epidemiologia
Descrever as condições de saúde da população;
Investigar os fatores determinantes da situação de saúde;
Avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Perguntas em planejamento e gestão em saúde
Qual é o Problema? (Qual é a nossa prioridade?)
Onde Estamos? (Diagnóstico)
Onde Queremos Chegar? (Resultado)
O que Faremos? (Que ações de saúde devem ser executadas sobre a população ou o meio ambiente?)
Quanto Faremos? (Processo)
Como Faremos? (Estrutura)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Critérios de planejamento e gestão em saúde
Critérios epidemiológicos
Magnitude
Transcendência
Vulnerabilidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Critérios de planejamento e gestão em saúde
Critérios epidemiológicos
Magnitude (qual o tamanho do problema?)
Prevalência (medida estática de ocorrência de doenças)
Incidência (medida dinâmica de ocorrência de doenças)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Critérios de planejamento e gestão em saúde
Critérios epidemiológicos
Transcendência (qual o peso do problema?)
Mortalidade, letalidade, anos potenciais de vida perdidos;
Incapacidades físicas, mentais, sociais;
Incapacidades temporárias;
Desconforto;
Repercussão social.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Critérios de planejamento e gestão em saúde
Critérios epidemiológicos
Vulnerabilidade (do problema)
Possibilidade de reduzir a magnitude e/ou a transcendência do problema;
Em geral avaliado a partir dos melhores resultados obtidos na prática.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Critérios de planejamento e gestão em saúde
Critérios políticos administrativos
Custo per capita – custo total
Custo por ação a ser realizada;
Custo-efetividade (custo por caso, por incapacidade ou por morte evitados);
Custo-benefício (relação entre o montante gasto e o montante economizado - eficiência).
Capacidade administrativa
Capacidade instalada;
Disponibilidade de material e de pessoal treinado;
Capacidade de coordenação.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Critérios de planejamento e gestão em saúde
Critérios políticos administrativos
Interesse da comunidade
Pesquisa de opinião;
Pressão de organizações comunitárias, da imprensa, de grupos econômicos.
Compromissos externos
Acordos internacionais;
Programas municipais, estaduais e nacionais.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Indicadores
São medidas que servem para avaliar uma situação de saúde ou avaliar a execução das ações de saúde. 
	
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Tipos de Indicadores
Saúde: qualidade de vida;
Sociais: renda, educação, desenvolvimento;
Ambientais: água, lixo, esgoto;
Demográficos: composição da população;
Nutricionais: dietéticos, clínicos;
Morbidade: incidência; prevalência;
Mortalidade: incidência, letalidade;
Serviços de saúde: estrutura, processo, resultado (Donabedian , 1988);
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Características de um Bom Indicador
Simplicidade: Significa facilidade de cálculo a partir das informações básicas.
Disponibilidade: Os dados básicos para a construção do indicador devem ser de fácil obtenção para diferentes áreas e épocas.
Validade: O indicador deve ser função das características do fenômeno que se quer ou se necessita medir.
Confiabilidade: as medições realizadas com o indicador sobre um fenômeno estável, por pessoas e instrumentos diferentes, em momentos diferentes são semelhantes.
Sensibilidade: O indicador deve ter o poder de distinguir as variações ocasionais da tendência do problema de saúde pública em uma determinada área.
Discriminatoriedade: O indicador deve ter o poder de refletir os diferentes níveis de saúde mesmo entre áreas com particularidades distintas.
Abrangência: O indicador deve sintetizar o maior número possível das condições ou fatores diferentes que afetam a situação que se quer descrever.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Indicadores
	Pode ser absolutos ou relativos, que, em geral se expressam matematicamente por:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Indicadores
Razões;
Proporções;
Coeficientes ou taxas;
Índices.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Razão Simples
Numerador e denominador não têm necessariamente a mesma natureza, mas há uma relação lógica entre ambos. Exemplos:
Indicador de Exames Bacteriológicos realizados no mês
Produtividade Técnicos de Bacterioscopia Efetivos no mês
Indicador Total de Reais gastos numa Campanha de Vacinação
de Custo Número de Pessoas Vacinadas
Indicador de Número de Obturações no Ano
Qualidade Técnica Número de Extrações no Ano
Indicador Casos de Câncer de Pulmão em Homens
Epidemiológico Casos de Câncer de Pulmão em Mulheres
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Proporção
Os dados do numerador estão sempre incluídos dentro do denominador. Exemplos:
Indicador
de Qualidade Gestantes submetidas ao VDRL no Ano 
Técnica 		 Número Estimado de Gestantes no Ano
Indicador Casos de Hanseníase Diagnosticados com 
de Qualidade Exame Histopatológico
Técnica Casos de Hanseníase Diagnosticados
Indicador Óbitos por Causas Externas
Epidemiológico Total de Óbitos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Coeficiente ou taxa
Relação entre o número de vezes em que se observou um evento e a população que teoricamente esteve sujeita a sofrer esse evento
(os coeficientes dão uma indicação de risco).
Fórmula 
Geral:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
O valor de K é arbitrário (adota-se um valor por conveniência, para facilitar o entendimento do coeficiente). Exemplo:
 232 casos novos de 
 doença meningocócica 0,0000213 casos
 10.845.000 Hab. Habitante
K = 5 0,0000213 casos . 100.000 = 2,13 casos
 Habitante 100.000 100.000 Hab.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Coeficiente Geral
A população sob risco (denominador) é a população geral. Exemplo:
Casos Novos de Tétano Ocorridos no RS em 2008
 População Total do RS em 2008
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Coeficiente Específico
A população sob risco é um segmento da população geral. Exemplo:
Casos Novos de Tétano
Em Menores de 15 Anos Ocorridos no RS em 2008
População Menor de 15 Anos no RS em 01/07/2008
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Indicadores de Morbidade e Mortalidade Expressos por Coeficientes
Coeficiente de Incidência: relaciona o número de casos novos com a população da área (mede a velocidade com que ocorrem os casos).
Exemplo:
 
	 Casos Novos de Leptospirose no RS em 2008
 População do RS em 01/07/2008
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Indicadores de Morbidade e Mortalidade Expressos por Coeficientes
Coeficiente de Incidência:
 
	 Casos Novos de Leptospirose no RS em 2008
 População do RS em 01/07/2008
Tipos de população sob risco:
Total;
Metade do período;
Pessoas-período.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Coeficiente de Ataque: coeficiente de incidência que considera somente os casos novos ocorridos numa população exposta a um determinado fator de risco.
Exemplo:
 
		 Casos Novos de Toxi-infecção Alimentar por Estafilococos entre Participantes de um Banquete
 Total de Participantes do Banquete
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
 Coeficiente de Prevalência no ponto: relaciona o total de casos existentes num certo momento (ponto) com a população da área no mesmo momento (não é um coeficiente verdadeiro, pois falta o elemento tempo: é um instantâneo da situação).
 Exemplo de Prevalência no Ponto:
 
 Casos de AIDS Existentes* no RS em 31/12/2008
 População do RS em 31/12/2008
 * residentes e sobreviventes.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Coeficiente de Prevalência no período: relaciona o total de casos existentes ao longo de um certo período com a população da área no mesmo período.
Exemplo de Prevalência no Período:
 Pacientes que Estão ou Estiveram com
Tuberculose* no RS em 2008
 População do RS em 01/07/2008
 * Casos existentes em 31/12/2008 mais os que curaram, faleceram ou emigraram em 2008 
 ou
 * Casos existentes em 31/12/2007 mais os casos novos de 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CCS
CURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA
CARLOS ANDRÉ AITA SCHMITZ – ycaaos@yahoo.com.br
Índice 
 O denominador não representa exatamente a população exposta ao risco do evento descrito no numerador (é a aproximação de um coeficiente). 
Exemplo:
 Óbitos por Causas Maternas no RS em 2008
 Nascidos vivos no RS em 2008
 (genericamente, índice é qualquer indicador)

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Perguntas Recentes