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SAÚDE AMBIENTAL
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 22
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
Brasília (DF) 
2023  
SAÚDE AMBIENTAL
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 22
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
Brasília (DF) 
2023  
2023 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – 
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, 
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: 
bvsms.saude.gov.br
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Gestão do Trabalho e da 
Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na 
Saúde
Coordenação-Geral de Ações Estratégicas 
de Educação na Saúde – CGAES
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Secretaria de Atenção Primária à Saúde
Departamento de Saúde da Família
Esplanada dos Ministérios, Bloco G,
 7º andar 
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Secretaria de Vigilância em Saúde
SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D,
Edifício PO 700, 7º andar 
CEP: 70719-040 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315.3874 
E-mail: svs@saude.gov.br
 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS 
MUNICIPAIS DE SAÚDE – Conasems
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Núcleo Pedagógico do Conasems
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
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Porto Alegre - Rio Grande do Sul
CEP: 90040-060 
Tel: (51) 3308-6000
 
Coordenação-geral:
Cristiane Martins Pantaleão – Conasems
Hishan Mohamad Hamida – Conasems
Leandro Raizer – UFRGS
Luciana Barcellos Teixeira – UFRGS
Direção técnica:
Isabela Cardoso de Matos Pinto - SGTES/MS
Célia Regina Rodrigues Gil – DEGES/SGTES/MS
Organização:
Núcleo Pedagógico do Conasems
 
Supervisão-geral:
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação técnica e pedagógica:
Cristina Fatima dos Santos Crespo
Valdívia França Marçal 
Elaboração de texto:
Renata Valéria Nóbrega
Revisão técnica:
Andréa Fachel Leal – UFRGS
Camila Mello dos Santos – UFRGS
Carmen Lúcia Mottin Duro – UFRGS
Diogo Pilger – UFRGS
Érika Rodrigues De Almeida – SAPS/MS
Fabiana Schneider Pires – UFRGS
José Braz Damas Padilha – SVS/MS
Michelle Leite da Silva – SAPS/MS
Patrícia Campos – Conasems
Silvia de Oliveira Kist – UFRGS
Designer educacional:
Alexandra Gusmão – Conasems
Juliana de Almeida Fortunato – Conasems
Pollyanna Lucarelli – Conasems
Priscila Rondas – Conasems
Colaboração:
Fabiana Schneider Pires
Josefa Maria de Jesus – SGTES/MS
Katia Wanessa Silva – SGTES/MS
Lanusa Terezinha Gomes Ferreira - 
CGAES/MS
Marcela Alvarenga de Moraes – Conasems
Marcia Cristina Marques Pinheiro – 
Conasems
Rejane Teles Bastos – SGTES/MS
Roberta Shirley A. de Oliveira – CGAES/MS
Rosângela Treichel – Conasems
Suellen da Silva Ferreira– SGTES/MS
 
Assessoria executiva:
Conexões Consultoria em Saúde LTDA
Coordenação de desenvolvimento gráfico:
Cristina Perrone – Conasems
 
Diagramação e projeto gráfico:
Aidan Bruno – Conasems
Alexandre Itabayana – Conasems
Bárbara Napoleão – Conasems
Lucas Mendonça – Conasems
Ygor Baeta Lourenço – Conasems
 
Fotografias e ilustrações: 
Biblioteca do Banco de Imagens do 
Conasems
 
Imagens: 
Freepik, Brasil Escola e Wikipédia 
Revisão ortográfica:
Camila Miranda Evangelista 
Gehilde Reis Paula de Moura 
Keylla Manfili Fioravante
 
Normalização:
Luciana Cerqueira Brito – Editora MS/CGDI
Brasil. Ministério da Saúde. 
 Saúde Ambiental [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Universidade Federal do 
Rio Grande do Sul. – Brasília : Ministério da Saúde, 2023.
xx p. : il. – (Programa Saúde com Agente; E-book 22)
Modo de acesso: World Wide Web: 
ISBN xxx-xx-xxx-xxxx-x 
1. Agentes Comunitários de Saúde. 2. Saúde Ambiental. 3. Vetores e Roedores. I. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. II. 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título. 
CDU 614
Ficha Catalográfica
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2023/0xxx
Título para indexação: 
Environmental Health
Tiragem: 1ª edição – 2023 – versão eletrônica
http://www.saude.gov.br/bvs
Este é o seu e-book da disciplina Saúde Ambiental.
Neste material enfatizaremos a fundamentação teórica sobre a saúde 
ambiental, meio ambiente e saneamento básico nos sistemas de 
controle da poluição hídrica, atmosférica, do solo e no controle dos 
vetores e roedores. Também iremos abordar os conceitos sobre os 
impactos ambientais, bem como suas medidas de controle ambiental 
(poluição sonora, vibrações, resíduos sólidos, etc.). Além disso, 
avaliaremos as atividades de limpeza pública, destinação do lixo e 
técnicas utilizadas para minimizar o crescente uso de áreas para 
depósito de resíduos.
Estude este material com atenção e consulte-o sempre que necessário!
Acompanhe também as teleaulas, a aula interativa e realize as 
atividades propostas para assimilar as informações apresentadas.
Bons estudos!
OLÁ AGENTE!
ACE - Agente de Combate às Endemias
ACS - Agente Comunitário de Saúde
CIAR - Centro Integrado de Aprendizagem em Rede
COP27 - Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde
OMS - Organização Mundial da Saúde 
ONG - Organização não Governamental
ONU - Organização das Nações Unidas
PLANARES - Plano Nacional de Resíduos Sólidos
PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PMRS - Plano Municipal de Resíduos Sólidos
PMGIRS - Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
PNRS - Plano Nacional de Resíduos Sólidos 
PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
RASP - Resíduos Agrossilvopastoris
RSS - Resíduos de Serviços de Saúde
RST - Resíduos de Serviços de Transporte
SES - Secretaria Estadual de Saúde
SUS - Sistema Único de Saúde
UBS - Unidade Básica de Saúde 
UBV - Ultra Baixo Volume 
UFG - Universidade Federal de Goiás 
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE FIGURAS
14 - Figura 1 - Abordagens que auxiliam na minimização dos 
efeitos das desigualdades sociais
17 - Figura 2 – Incêndio na região da Serra do Amolar, Pantanal
18 - Figura 3 - Cidade de Corumbá (MS), no Pantanal, tomada 
pela fumaça dos incêndios em 2020
25 - Figura 4 - Risco ocupacional para catadores de lixo 
reciclável
26 - Figura 5 - Níveis de hierarquia da gestão e gerenciamento 
dos resíduos sólidos
32 - Figura 6 - Resíduos de construção civil 
34 - Figura 7 - Resíduos dos serviços de Saneamento Básico
35 - Figura 8 - Tratamentos de resíduos de serviços de saúde
42 - Figura 9 - Principais determinantes na disseminação de 
vetores
46 - Figura 10 - Material educativo de combate a Dengue e 
Chikungunya
48 - Figura 11 - A cidade pernambucana que controlou o Aedes 
aegypti com peixinhos
50 - Figura 12 - Depósitos descartados na área acumulam 
água da chuva e são potenciais focos do Aedes aegypti
58 - Figura 13 - Como estimar o número de imóveis que 
necessitam de inspeção
SUMÁRIO
7
15
NOÇÕES DE SAÚDE AMBIENTAL, MEIO 
AMBIENTE E SANEAMENTO
ASPECTOS SOBRE POLUIÇÃO, 
TIPOS E MEDIDAS DE CONTROLE
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
E SEUS DESDOBRAMENTOS
CONTROLE DE VETORES E ROEDORES
RETROSPECTIVA 
BIBLIOGRAFIA
20
41
60
62
NOÇÕES DE SAÚDE 
AMBIENTAL, MEIO 
AMBIENTE E 
SANEAMENTO
8
O tema meio ambiente tem uma relação direta com a forma como a 
sociedade vive em um determinado território. Os elementos básicos de 
suporte à vida (o ar, os alimentos,a água para uso e consumo 
humano, o clima, os solos) e os aspectos sociais (de moradia, trabalho, 
cultura, renda, educação e lazer) interferem na saúde ambiental da 
população. Toda ação do ser humano está exposta a fatores 
condicionantes e determinantes do meio ambiente em maior ou 
menor intensidade. Isso pode causar efeitos adversos na saúde, a 
depender das características individuais e sociais.
Desde o final do século XX, no contexto de grandes transformações 
sociais, políticas e culturais postas pelo processo de globalização, com 
expansão e incorporação intensa de tecnologias nas cadeias 
produtivas e financeiras, vêm acontecendo alterações locais com 
consequências no ambiente (Brasil, 2021).
8
Qual a 
importância da 
questão 
ambiental para a 
sociedade?
9
A qualidade de vida das pessoas está associada às condições 
sanitárias e socioambientais, o que torna o conhecimento e a análise 
do risco do território sanitário estratégicos para os profissionais de 
saúde que atuam no campo das ações de promoção e prevenção de 
agravos e de doenças. As intervenções de saúde ambiental só devem 
ser executadas baseadas no diagnóstico situacional do território. 
E não se pode falar em meio ambiente sem relacionar este com a 
premissa do saneamento. No Brasil, o saneamento básico é um direito 
assegurado pela Constituição Federal de 1988. 
Você viu na aula interativa, mas vamos reforçar que:
O saneamento básico é definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o 
conjunto dos serviços, infraestrutura e instalações operacionais de 
abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, 
drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais. O 
Novo Marco Legal do Saneamento foi sancionado em 2020, através da 
Lei n° 14.026/2020.
De acordo com o Instituto Trata Brasil (2022) a existência de serviços 
de água tratada, coleta e tratamento de esgoto pode ser empregada 
para caracterizar o nível de desenvolvimento de uma cidade. 
10
Ter saneamento básico é um fator essencial para um país ser 
considerado desenvolvido. O impacto da existência destes serviços 
para a sociedade refletirá na melhoria da qualidade de vida das 
pessoas, na redução da mortalidade infantil a partir das condições 
básicas de saneamento, assim como na diminuição dos casos de 
adoecimento no público infantil. 
O (a) Agente de Combate às Endemias (ACE) precisa ter ciência dos 
fatores de risco que aumentam a probabilidade de ocorrência de um 
acidente, uma doença ou outro evento. Um exemplo é a gestação. 
Entre os acidentes e doenças, alguns podem inclusive resultar em 
ferimentos ou até mesmo morte. O fator de risco é uma característica 
(que pode ser individual ou social) que aumenta a chance de que um 
acidente ou doença aconteçam. No dia a dia, estamos sempre 
expostos a riscos de acidentes. Se escolhermos beber água sem 
tratamento adequado, podemos desenvolver doenças de veiculação 
hídrica. 
Logo, conhecer as características individuais da 
população e sociais do território impactam no 
planejamento das ações de mobilizações que o (a) ACE 
pode realizar no território com o objetivo de preservação 
do meio ambiente e da manutenção da qualidade de 
vida da população. 
11
Quais as características individuais e sociais que o (a) ACE deve 
identificar na população e no território para auxiliar no planejamento 
dessas ações? 
Assista ao vídeo e veja um exemplo de 
melhorias na saúde da população a partir da 
implantação da Solução Alternativa de 
Tratamento de Água no Pará. Clique aqui ou 
escaneie o QR Code. 
1. Dispersão geográfica;
2. Localização em área de difícil 
acesso, seja por via terrestre ou 
fluvial;
3. Poluição atmosférica;
4. Coleta e disposição sanitária 
de resíduos líquidos, sólidos e 
gasosos;
5. Abastecimento de água 
potável; 
6. Esgotamento sanitário; 
7. Controle de vetores e 
drenagem urbana (águas 
pluviais).
Características 
individuais
1. Baixa Renda;
2. Nível educacional;
3. Local de trabalho;
4. Hábitos.
Conhecer as características do território e construir uma articulação 
popular é fundamental para o sucesso das ações e intervenções 
intersetoriais voltadas para a promoção da saúde, prevenção e 
controle de doenças e agravos, através da educação em saúde e 
educação popular. 
Características 
sociais
https://www.youtube.com/watch?v=kChjtc0dYPk&t=132s
12
O (a) agente deve buscar envolver a população na responsabilidade 
coletiva sobre as questões ambientais e, consequentemente, da 
saúde, com a participação ativa dos indivíduos para melhorar a 
qualidade de vida. Nesse sentido, a percepção de ACEs sobre as 
características individuais e sociais de suas áreas geográficas, bem 
como os saberes e experiências vividos no cotidiano com a realidade 
local, podem contribuir significativamente para promoção da relação 
saúde, meio ambiente e qualidade de vida.
O meio-ambiente está relacionado ao desenvolvimento. Os níveis de 
saúde da população expressam a organização social e econômica do 
país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), o comportamento de grupos sociais sujeitos a maiores níveis de 
vulnerabilidade, como mulheres, crianças e adolescentes, jovens, 
população negra, passou a ocupar importante espaço no 
monitoramento das políticas públicas (BRASIL, 2022).
Executar ações baseadas na 
identificação das características 
individuais e sociais impactam 
diretamente nos resultados esperados 
da educação popular e da educação 
em saúde. 
13
Através da pesquisa Síntese de indicadores sociais (2022), o IBGE 
evidencia a existência de desigualdades estruturais, aponta que os 
trabalhadores e trabalhadoras, majoritariamente, se mantêm na 
informalidade, pontua que o padrão de vida e a pobreza são questões 
presentes na sociedade brasileira. O documento também sinaliza que 
há importantes desigualdades de acesso à saúde, devido à diferenças 
de infraestrutura, recursos humanos e materiais disponíveis e fatores 
relacionadas à morbidade e à mortalidade.
A partir de 2020, com a chegada da pandemia da COVID-19, novos 
desafios surgiram com o aumento da vulnerabilidade. Essa 
compreensão é essencial para o trabalho de ACEs que, naturalmente, 
executam suas ações mediante a realidade do seu território. 
 
Segundo o Relatório Anual 2021 do Programa das Nações Unidas para 
o Desenvolvimento (PNUD): 
Diante dos desafios que o Brasil enfrenta, o PNUD mapeou um conjunto 
de abordagens que auxiliam na minimização dos efeitos das 
desigualdades sociais e se conectam de várias maneiras com o foco 
nas metas dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (Figura 1). 
A verdade incômoda é que a busca da humanidade por 
progredir, ou por fazê-lo a qualquer custo, não resultou em um 
mundo mais seguro. O aumento das tempestades, das ondas 
de calor e das doenças zoonóticas são preços que pagamos 
pela atual abordagem de desenvolvimento. Nossa segurança 
consiste em estar livres da miséria, do medo e da indignidade 
(BRASIL, 2021b. Pág. 7).
14
Fonte: PNUD, 2021.
Figura 1: Abordagens que auxiliam na minimização dos efeitos das desigualdades sociais
POBREZA Manter 
as pessoas fora da 
pobreza
MEIO AMBIENTE Promover 
soluções baseadas na 
natureza para um planeta 
sustentável
ENERGIA Fechar 
a lacuna 
energética
IGUALDADE
Reforçar a igualdade entre homens e 
mulheres e a capacitação das 
mulheres e das meninas
RESILIÊNCIA
Reforçar as capacidades nacionais 
de prevenção e recuperação de 
crises
GOVERNANÇA
Reforçar uma governança 
eficaz, inclusiva e 
responsável
Qual a relação do meio ambiente e a 
Saúde Pública? Amplie seus 
conhecimentos. Clique aqui ou 
escaneie o QR Code.
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/material-complementar-relacao-do-meio-ambiente-e-a-saude-publica-1680025084.pdf
ASPECTOS SOBRE 
POLUIÇÃO, TIPOS E 
MEDIDAS DE 
CONTROLE
A poluição ambiental 
representa uma 
ameaça direta à saúdehumana, provocando 
danos diversos aos 
demais seres vivos e 
ao meio ambiente. 
16
A poluição ambiental, majoritariamente, é provocada por ações 
humanas, ou decorrente de suas atividades. O ano de 2020 foi 
considerado o mais devastador para o bioma do Pantanal brasileiro, 
tendo registrado índices alarmantes de focos de incêndio, (FIOCRUZ, 
2020). A utilização do fogo para ampliação das áreas de cultivo de 
grãos e para a criação de gado é apontada como a principal causa do 
aumento do número de queimadas na região.
17
A Organização Não Governamental (ONG) Ecologia e Ação (Ecoa) 
destaca que 98% das queimadas no Pantanal têm origem em ações 
humanas (ou derivam de suas atividades). 
Fonte: Reinaldo Nogales, Ecoa, 2021.
Figura 2: Incêndio na região da Serra do Amolar, Pantanal
Ficou curioso para ler a matéria na 
íntegra?
 Clique aqui ou escaneie o QR Code.
https://ecoa.org.br/as-6-causas-principais-da-tragedia-dos-incendios-no-pantanal/
https://ecoa.org.br/as-6-causas-principais-da-tragedia-dos-incendios-no-pantanal/
18
Fonte: Paulo Duarte, Ecoa, 2022.
Figura 3: Cidade de Corumbá (MS), no Pantanal, tomada pela fumaça dos incêndios em 2020
Na figura 3 temos a imagem da cidade de Corumbá, no Mato Grosso 
do Sul, Pantanal, tomada pela fumaça dos incêndios em 2020.
Hoje em dia, a capacidade do homem de transformar tudo o 
que o cerca, utilizada com discernimento, pode levar a todos 
os povos os benefícios do desenvolvimento e oferecer-lhes a 
oportunidade de enobrecer sua existência. Aplicada errônea e 
imprudentemente, a mesma capacidade pode causar danos 
incalculáveis ao ser humano e ao meio ambiente ao nosso 
redor, vemos multiplicar-se as provas do dano causado pelo 
homem em muitas regiões da Terra: níveis perigosos de 
poluição da água, do ar, da terra e dos seres vivos; grandes 
transtornos de equilíbrio ecológico da biosfera; destruição e 
esgotamento de recursos insubstituíveis e graves deficiências, 
nocivas para a saúde física, mental e social do homem, no 
meio ambiente por ele criado, especialmente naquele em que 
vive e trabalha (ONU, 1972, p.1).
19
O fragmento acima faz parte da Declaração final da Conferência das 
Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em 1972, em 
Estocolmo, na Suécia. O evento foi um marco histórico na abordagem 
do desenvolvimento sustentável. A Declaração tornou-se um 
manifesto ambiental que até hoje inspira e guia a defesa do meio 
ambiente. 
Você sabia que várias formas 
de poluição são encontradas 
no ar que respiramos, na água 
que bebemos e na terra em 
que vivemos?
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente elenca seis 
principais tipos de poluição:
Poluição 
transversal
1. Poluição atmosférica;
2. Poluição da água doce;
3. Poluição marinha e costeira;
4. Poluição do solo.
5. Poluição química;
6. Poluição por resíduos.
Saiba mais sobre os cenários de 
poluição, clique aqui ou escaneie 
o QR Code.
Poluição por área 
afetada
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/material-complementar-cenarios-de-poluicao-1680025091.pdf
POLÍTICA NACIONAL 
DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS E SEUS 
DESDOBRAMENTOS
22
A gestão e gerenciamento de resíduos sólidos constitui uma temática 
de ampla complexidade que envolve ações e articulações 
intersetoriais, entre setor público e privado. Por isso, é importante a 
combinação de práticas individuais e coletivas que colaborem para o 
planejamento da destinação destes resíduos em território nacional.
No país, o gerenciamento de resíduos sólidos foi instituído pela Lei nº 
12.305/2010 e regulamentado pelo Decreto nº 10.936/2022. O Plano 
Nacional de Resíduos Sólidos (PLANARES) é o instrumento que 
estabelece as diretrizes, as responsabilidades, os princípios e os 
objetivos que norteiam o planejamento das metas a serem 
alcançadas a longo prazo (BRASIL, 2022).
Você sabia?
Cada brasileiro gera, em média, 1 kg de 
resíduos sólidos urbanos por dia, segundo 
dados do Panorama de resíduos sólidos, 
desenvolvido pela Associação Brasileira de 
Empresas de Limpeza Pública e Resíduos 
Especiais (Abrelpe).
Diante de tamanha problemática o 
Ministério do Meio Ambiente lançou o 
“Programa Nacional Lixão Zero”, que tem 
como objetivo eliminar os lixões e apoiar 
os municípios na organização e 
destinação adequada de seus resíduos 
sólidos. A iniciativa já pôs fim a mais de 
800 lixões em todo o país. 
21
23
A implementação de políticas que promovam a eliminação dos lixões 
deve caminhar alinhada ao Plano Nacional de Saneamento Básico 
(PLANSAB), com vistas à melhoria da qualidade do meio ambiente e, 
consequentemente, das condições de saúde e de vida nas cidades.
Os avanços das políticas públicas de resíduos sólidos foram temas de 
debate na programação da Conferência das Nações Unidas sobre 
Mudanças do Clima (COP27), com destaque, principalmente, para as 
estratégias de reciclagem, como o Recicla+ e o programa de logística 
reversa de materiais de alumínio.
22
23
A política enunciada pelo PLANARES classifica a situação dos resíduos 
sólidos no Brasil quanto à sua origem e periculosidade. Além dos 
resíduos sólidos urbanos, também são considerados aqueles oriundos 
da construção civil, resíduos industriais, dos serviços públicos de 
saneamento básico, dos serviços de saúde, dos serviços de 
transportes, agrossilvopastoris e da mineração.
No entanto, embora a política aponte diferentes tipos de resíduos, é 
importante compreender que as metas estão relacionadas, 
prioritariamente, aos resíduos originários de atividades domésticas 
urbanas e de serviços de limpeza urbana, os chamados resíduos 
sólidos urbanos.
É fundamental conhecer a situação dos resíduos no país para que 
ações intersetoriais sejam planejadas, principalmente porque a 
problemática dos “lixões” afeta não somente as condições do meio 
ambiente, como também a saúde. Fomentar parcerias na gestão dos 
resíduos sólidos implica em reduzir os impactos ambientais envolvidos 
e também pode significar o surgimento de práticas adequadas que 
mudem a cultura das pessoas, fortalecendo o desenvolvimento 
sustentável. 
O que são 
resíduos 
sólidos?
24
Na gestão de resíduos sólidos, veja o exemplo da Bahia, onde a 
Defensoria Pública, por meio do Núcleo de Gestão Ambiental, 
desenvolve o Programa Mãos que Reciclam. O objetivo é garantir aos 
catadores, e catadoras, de lixo condições dignas e salubres de 
trabalho, de modo que essas pessoas possam ser reconhecidas em 
seus territórios como agentes ambientais. A ação foi selecionada pelo 
Prêmio Innovare no ano de 2022. 
Para saber mais, 
clique aqui ou 
escaneie o QR Code.
Vamos praticar?
Você consegue 
reconhecer em seu 
território que tipos de 
resíduos impactam na 
condição e na 
qualidade de vida das 
pessoas? 
Existe em seu território pessoas que trabalham com coleta seletiva? 
Você sabe orientar sobre os riscos e as medidas de proteção a sua 
comunidade? É possível fortalecer, ou criar parcerias, para minimizar 
os danos causados à saúde em decorrência dos resíduos sólidos 
urbanos depositados em locais inadequados?
https://www.defensoria.ba.def.br/noticias/premio-innovare-seleciona-o-programa-maos-que-reciclam-para-finalista-da-19a-edicao/
https://www.defensoria.ba.def.br/noticias/premio-innovare-seleciona-o-programa-maos-que-reciclam-para-finalista-da-19a-edicao/
25
Se você tem dificuldade em reconhecer os riscos presentes em sua 
comunidade, não se preocupe, a partir de agora vamos aprofundar os 
conceitos para facilitar o desenvolvimento das suas atividades no 
território.
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)
Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) são materiais não 
aproveitados que se encontram no estado sólido e são 
descartados em ambiente urbano. São aqueles resíduos 
originados das atividades domésticas e da limpeza urbana. 
Vamos discutir agora como se faz o seu gerenciamento e 
estudar conceitos relativos à geração, coleta, tratamento, 
destinação e disposição final.
A figura 5 é umfluxograma sobre a ordem de prioridades na 
geração de resíduos sólidos para facilitar o entendimento dos 
conceitos que serão discutidos.
Figura 4: Risco ocupacional para catadores de lixo reciclável. Fonte: 
http://www.marcelopustiglione.com/blog-sade-ocupacional/2017/2/19/risco-ocupacional-para-catadores-de-lixo-reciclavel
26
Fonte: Ilustração de Maykell Guimarães, CIAR/ UFG, 2019.
Figura 5: Níveis de hierarquia da gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos.
Não geração e redução
O artigo 9º da Lei nº 12.305/2010 apresenta a não geração de resíduos 
como ação prioritária, seguida da redução. Embora no Brasil as 
políticas públicas sejam incipientes nesse aspecto, é importante 
destacar que ações educativas ambientais, para população em 
geral, são fundamentais para reduzirmos a produção de resíduos.
Uma comunidade consciente e responsável consegue, não somente 
reduzir a quantidade de resíduos, como também destiná-los 
adequadamente, o que colabora para um melhor aproveitamento do 
material coletado, impactando positivamente o meio ambiente.
Outro ponto de destaque refere-se às parcerias junto ao setor 
privado, com intuito de desenvolver ações sustentáveis na produção 
de bens, além de modelos de negócios que ampliem a vida útil dos 
produtos e que estimulem a venda e o consumo de materiais usados.
27
É possível verificar, de maneira prática, como o setor público obriga os 
estabelecimentos geradores de resíduos a apresentar um Plano de 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), abrangendo ações de 
não geração e de redução, reaproveitamento e reciclagem e redução 
da produção de rejeitos. 
Geração de resíduos
Após compreendermos as medidas de não geração ou redução, é 
importante conhecer quais resíduos são gerados, a quantidade e os 
locais que ficam represados. Principalmente porque os serviços de 
limpeza urbana não conseguem coletar e destinar adequadamente 
todo o resíduo produzido. 
Os resíduos são resultados do crescimento desordenado das cidades 
brasileiras, associado ao consumo excessivo de produtos 
industrializados e à baixa consciência sanitária e ambiental da 
sociedade.
Como já mencionado anteriormente, a baixa consciência sanitária, 
associada às limitações dos serviços públicos de coleta, gera 
impactos ambientais imensuráveis que podem causar o adoecimento 
da população e danos irreparáveis ao meio ambiente.
28
Como exemplo, podemos citar o descarte realizado indevidamente 
nos rios, ou próximo ao mar, que causa prejuízo à biodiversidade, ao 
turismo, à pesca e à navegação.
Você percebeu o quanto hábitos sanitários 
conscientes podem contribuir 
positivamente na geração de resíduos 
sólidos? Consegue imaginar como você 
pode melhorar a qualidade de vida das 
pessoas de seu território?
Composição
Até agora você conheceu as medidas que contribuem para a não 
geração, a redução e as ações sanitárias que podem ser inseridas em 
sua prática para melhorar o destino final dos resíduos sólidos.
Outro aspecto importante diz respeito ao tratamento e ao destino 
adequado do grande volume de resíduos, por isso é imprescindível 
que o município conheça a composição da massa total de resíduos.
Conhecer a composição, por meio da quantificação e classificação 
dos tipos de materiais descartados, permite um planejamento 
adequado para construção de estratégias e políticas públicas que 
visem alternativas aplicáveis, como por exemplo a reciclagem. 
29
Coleta
No Brasil, a coleta é classificada em dois tipos: 
Convencional: cuja fonte geradora disponibiliza os resíduos sem 
nenhuma separação.
Seletiva: na qual há segregação na fonte, possibilitando a otimização 
do destino e o reaproveitamento dos resíduos. A coleta seletiva 
respeita as regulamentações da legislação que preconiza a 
separação dos resíduos secos, orgânicos e rejeitos. Embora a coleta 
seletiva seja a mais adequada, ela ainda está em fase inicial de 
implantação na maior parte do país, o que é um grande problema. 
Desta forma, reafirma-se a importância de orientar a comunidade na 
separação dos seus resíduos domiciliares, por meio da coleta seletiva, 
colaborando não somente para destinação correta, a reutilização e o 
reaproveitamento de resíduos, com a diminuição no volume de 
rejeitos, como também na melhoria do trabalho dos catadores de 
materiais recicláveis.
Mais uma vez, é possível observar que o estímulo às ações 
intersetoriais e parcerias público/privada são o caminho para 
minimizar os efeitos indesejados do acúmulo de resíduos e do 
descarte inadequado. 
30
Destinação final de resíduos sólidos
O PLANARES definiu que a destinação final ambientalmente adequada 
envolve a reutilização, a reciclagem, a compostagem, o 
aproveitamento energético e a recuperação, além de outros meios 
operacionais que não promovam dano à saúde pública e nem 
causem impacto ambiental.
Cabe destacar que a destinação final de resíduos sólidos, no caso os 
rejeitos, é a última opção na cadeia de tratamento e recuperação dos 
resíduos, de modo que as estratégias mencionadas acima devem 
avançar como prioridade. 
É fato que isso depende da implementação de políticas públicas 
eficientes, que possam conferir um desenvolvimento sustentável.
Disposição final de resíduos sólidos urbanos
A destinação final de resíduos é a última escala na cadeia de 
tratamento e persiste como grave problema de saúde pública, pois o 
depósito inadequado desses resíduos pode causar o adoecimento e 
trazer prejuízos ambientais de ordens diversas.
31
Embora haja um arcabouço legal que dê sustentabilidade ao 
desenvolvimento de políticas públicas, a gestão de resíduos 
sólidos não é tarefa fácil. 
Portanto, foi estabelecido um novo marco legal para que cada 
município apresente um Plano Municipal de Gestão Integrada de 
Resíduos Sólidos (PMGIRS), sendo possível, inclusive, a adoção de 
outras soluções, observadas as normas técnicas, quando a 
disposição em aterros sanitários for economicamente inviável.
Você já teve acesso ao plano 
estadual ou municipal de 
gestão de resíduos sólidos? 
Se sim, como você pode 
colaborar com a 
implementação das 
estratégias em seu território? 
Se não, busque conhecer as 
diretrizes de seu Estado e 
município no que se refere ao 
meio ambiente. 
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC)
São resíduos gerados em construções, reformas, demolições, 
reparos difíceis de degradar ou não degradáveis. Estão 
classificados conforme figura 6.
Do mesmo modo, seu destino inadequado pode gerar custos 
excessivos para a gestão pública, riscos à saúde da população e 
prejuízo ao ambiente. 
Fonte: Prefeitura de Boa Vista (RR), s.d.
Figura 6: Resíduos de construção civil.
RESÍDUOS INDUSTRIAIS (RI)
Os resíduos gerados nos processos produtivos e nas 
instalações industriais são classificados como resíduos 
industriais. Denominado “lixo industrial”, pode ser encontrado 
na forma sólida, líquida ou gasosa.
Considerando o impacto que esses resíduos podem causar ao 
meio ambiente e à população, as indústrias são condicionadas 
à elaboração de planos de gerenciamento de seus resíduos 
para obtenção da licença ambiental. 
32
CLASSE A 
Agregados como 
tijolos, blocos, telhas 
(sem amianto), 
argamassa, concreto, 
solos, tubos, 
meio-fios;
CLASSE B
Recicláveis como 
plásticos, papel, 
papelão, metais, vidros, 
madeiras, gesso;
CLASSE C
Resíduos que não 
permitam a sua 
reciclagem ou 
recuperação; 
CLASSE D
Resíduos perigosos 
ou contaminados 
como tintas, 
solventes, óleos, 
telhas com amianto.
33
Vamos pensar 
um pouco… 
No seu território existem fábricas? Como é a relação da 
comunidade com os resíduos gerados por elas? Existe diálogo 
entre a comunidade, os setores público e privado para 
minimizar os impactos ambientais e os danos e riscos à saúde? 
Mesmo com um arcabouço legal bem estabelecido no país, 
normatizando as diretrizes para a gestão dos resíduos, os 
problemas ainda persistem. Um exemplo é o queaconteceu na 
cidade de Manaus (AM), onde uma empresa descumpriu a 
legislação vigente, promovendo a poluição e a biodiversidade e 
afetando a saúde da população. 
Para saber mais, 
clique aqui ou 
escaneie o QR Code.
Os resíduos de serviços de saneamento básico mais 
representativos, em termos de massa e volume, são os 
originados do abastecimento de água potável, do 
esgotamento sanitário e da drenagem e manejo das águas 
pluviais.
RESÍDUOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO Básico (RSB)
https://revistacenarium.com.br/poluicao-em-lago-em-manaus-cria-solo-de-papel/
https://revistacenarium.com.br/poluicao-em-lago-em-manaus-cria-solo-de-papel/
34
Tendo em vista o aumento dos serviços de Saneamento Básico, 
garantido pela Lei nº 14.026/2020, o volume de resíduos sólidos 
também tende a aumentar. Logo, estratégias individuais que 
visem o tratamento adequado dos resíduos e o gerenciamento 
ambiental adequado são imprescindíveis.
Torna-se fundamental o investimento em tecnologias que 
possam reaproveitar resíduos, como o lodo, na agricultura e na 
recuperação de áreas degradadas, por exemplo. Na figura 7 é 
possível verificar volume e tipo de Resíduos dos Serviços de 
Saneamento Básico (RSB).
Fonte: SINIR/ Ministério do Meio Ambiente, s.d.
Figura 7: Resíduos dos serviços de Saneamento Básico
35
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)
Estes resíduos são decorrentes das atividades exercidas nos 
serviços relacionados com a saúde humana ou animal, que 
estejam estabelecidos conforme regulamento do Sistema 
Nacional de Meio Ambiente ou Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária. Para os resíduos de saúde a segregação na fonte é 
obrigatória, devendo acontecer de acordo com as 
características de cada tipo de resíduo. E devem ser separados 
conforme os grupos apresentados na figura 8.
Fonte: Blog SERVIOESTE, s.d.
Figura 8: Tratamentos de resíduos de serviços de saúde
Os resíduos do grupo A são aqueles que tem presença de 
agentes biológicos e, por isso, podem apresentar risco de 
infecção, a exemplo de bolsas de sangue, sobras de 
laboratórios contendo fezes, urina e secreções. 
Os resíduos do grupo B são os que contêm substâncias 
químicas que podem causar danos à saúde ou ao meio 
ambiente, a exemplo de reagentes de laboratórios.
 
36
Os resíduos do grupo C contêm radioatividade acima do 
padrão e não podem ser reaproveitados, como os resíduos de 
exames da medicina nuclear.
Os resíduos do grupo D são aqueles que não foram 
contaminados, não causam risco de acidentes e podem ser 
recicláveis, como o gesso.
Os resíduos do grupo E são os perfurocortantes, como as 
agulhas e ampolas de vidro.
Por essa razão o planejamento para a gestão desses resíduos 
acaba comprometido. Cerca de 2,75 quilos de resíduos por leito 
é gerado por dia, aproximadamente, resultando em um custo 
elevado para realização da coleta, tanto no setor público, 
quanto no privado.
O tratamento desse tipo de resíduo ocorre, na maioria dos 
casos por meio de incineração, autoclave e micro-ondas. Após 
a descontaminação, os resíduos podem ser dispostos em 
aterros sanitários. Infelizmente essa não é uma realidade 
absoluta, refletindo diretamente na saúde da população e no 
meio ambiente.
Você sabia que os resíduos de 
saúde são estimados com base 
no número de leitos? E que muitos 
resíduos gerados pelos demais 
serviços de saúde acabam não 
sendo contabilizados por falta de 
informação?
37
São os originados dos serviços de aeroportos, portos, terminais 
rodoviários e ferroviários, entre outros vinculados ao setor de 
transporte. Os principais resíduos portuários são os óleos 
lubrificantes, os materiais de escritório e as cargas mal 
acondicionadas.
Os resíduos de aeroportos são estimados com base na 
movimentação de passageiros, sendo classificados em 
perigosos e não perigosos. O PLANARES utiliza os dados dos 
aeroportos públicos, realizando a aplicação de uma taxa média 
de geração de 0,35 kg de resíduos por passageiros. 
Sobre os resíduos gerados pelos terminais rodoviários, 
ferroviários e alfandegários, existem poucas informações oficiais. 
Embora não haja detalhamento, em sua maioria, os resíduos são 
classificados como comuns, podendo ocorrer em menor fração 
resíduos orgânicos e químicos. Os dados das administradoras 
apontam que cerca de 80% desses resíduos são coletados pelos 
serviços de limpeza urbana. 
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE (RST)
RESÍDUOS DE MINERAÇÃO (RM)
São os resíduos gerados da atividade de pesquisa, extração ou 
beneficiamento de minérios, as substâncias geradas são 
classificadas em minerais metálicos e não metálicos, e 
energéticos.
38
No país existem mais de 8 mil minas cadastradas e os dados 
levantados apontam que os resíduos minerais, em sua maioria, 
são tratados no próprio setor de mineração. Esses rejeitos são 
depositados em barragens.
Compreender os riscos ambientais inseridos na mineração é 
importante uma vez que o descarte inadequado dos resíduos 
da atividade pode comprometer a qualidade da água, do solo, 
o assoreamento, além da poluição do ar.
São resíduos gerados pela agropecuária e silvicultura, incluindo 
os relacionados aos insumos utilizados nessas atividades.
Em relação à destinação final, é importante destacar o 
potencial energético desses materiais na geração de energia, 
considerando a produção do biogás.
Resíduos Agrossilvopastoris (RASP)
Desafios na gestão de resíduos sólidos
Após conhecer os principais conceitos descritos acima, é 
possível compreender os impactos dos resíduos sólidos na 
saúde pública e no meio ambiente. A ausência ou limitação 
do tratamento e a destinação final inadequada podem 
comprometer a gestão dos resíduos nos municípios 
brasileiros.
39
O setor público e o setor privado, bem como a coletividade de 
modo geral, são responsáveis por assegurar a efetividade das 
ações com ênfase nos objetivos, metas e diretrizes do PLANARES. 
Promover estratégias sustentáveis que visem compatibilidade 
entre os interesses econômicos e os de gestão ambiental são 
ferramentas potentes para minimizar o descarte inadequado.
Por isso, são fundamentais as políticas de 
educação sanitária, cujo impacto será 
diretamente no consumo consciente e no 
descarte adequado dos resíduos sólidos. 
Não obstante, as competências sanitárias 
dos setores privados quanto aos aspectos 
da redução e não geração desses resíduos, 
motivando a fabricação de materiais 
recicláveis, fazendo reaproveitamento e 
colaborando no incentivo das boas práticas 
ambientais são passos importantes e 
desafiadores no enfrentamento dessa 
problemática.
Atitudes simples podem resolver problemas complexos em 
seus territórios! Veja como Camila conseguiu contribuir em 
sua comunidade.
Na reunião de equipe semanal Camila estava compartilhando o 
último curso que havia feito pela secretaria de seu município. De 
maneira encantada, estava repassando o aprendizado sobre a 
destinação adequada dos resíduos domésticos e explicando 
sobre como separá-los no seu descarte.
41
Todos ouviam atentamente suas orientações, até que Maria 
pediu a fala para pontuar uma conversa que tinha acontecido 
na reunião do grupo de mulheres, que acontece na segunda 
terça-feira de cada mês.
No último encontro, as mulheres estavam relatando sobre as 
dificuldades financeiras e pensando em alguma atividade que 
pudessem colaborar com a comunidade e consequentemente 
ajudar nas despesas de suas casas.
Foi então que, ao mesmo tempo, Maria e Camila lembraram de 
uma cooperativa de coleta seletiva que existe no bairro e logo 
imaginaram que essas mulheres poderiam ser qualificadas e 
contribuir como cooperadas.
A partir disso, agendaram uma reunião com os representantes 
da cooperativa e as mulheres para que elas pudessem se 
credenciar.
40
CONTROLE DE 
VETORES E 
ROEDORES
42
A presença de vetores e 
roedores é um tema 
presente na história das 
coletividades humanas. 
No Brasil,a necessidade de controle teve início no período colonial, 
com a primeira campanha sanitária contra febre amarela e 
posteriormente com as campanhas de controle da malária, 
leishmaniose e doença de Chagas. O contexto social de 
desenvolvimento do país ocasiona mudanças no meio ambiente 
que afetam diretamente a presença de vetores e roedores na 
rotina da população.
Os vetores são diferentes formas de vida que, a partir de uma 
alteração ambiental, podem se proliferar ou ter sua estrutura 
biológica modificada e, por isso, transmitir vírus, protozoários, 
bactérias, entre outros agentes etiológicos que levam a diferentes 
doenças. Para evitar a proliferação dos vetores, é preciso promover 
a saúde, com atividades para manutenção do ambiente saudável 
a fim de atingir melhor bem-estar à população (BRASIL, 2022). 
Fonte: Brasil, 2022b. 
REVISORA
Informar a forma correta 
para a fonte da imagem.
Figura 9: Principais determinantes na disseminação de vetores
ALTO PADRÃO DE 
CONSUMO
MAIOR PRODUÇÃO 
DE LIXO
MAIOR CHANCE DO LIXO 
SER DESCARTADO DE 
FORMA ERRADA
ALTA INFESTAÇÃO DE 
MOSQUITOS PODE LEVAR AO 
AUMENTO DA TRANSMISSÃO DE 
DOENÇAS
ÁGUA ACUMULADA 
FAVORECE A 
PROLIFERAÇÃO DE 
MOSQUITOS
PODE LEVAR AO 
ACÚMULO DE ÁGUA
44
Em décadas recentes, epidemias das arboviroses de Dengue, 
Chikungunya e Zika vírus foram responsáveis por grande 
impacto na morbidade (doenças) e na mortalidade (mortes), e 
consequente sobrecarga nos serviços de saúde. Atualmente, 
reconhece-se a existência de cerca de 3.600 espécies de 
mosquitos. Dentre esses, destaca-se aqueles que têm o hábito 
hematófago, ou seja, que se alimentam de sangue e se tornam 
importantes vetores de doenças (dengue, febre amarela, 
malária, filarioses, encefalites, entre outras arboviroses). 
Dessa forma, diversas medidas podem ser aplicadas para o 
controle de vetores. Entre elas está o controle mecânico, o 
controle biológico, o controle legal, as ações educativas e o 
controle químico. Essas medidas estão relacionadas com ações 
de prevenção e promoção da saúde na rotina de trabalho dos 
agentes de endemias a partir de orientações à população para 
que as pessoas se tornem protagonistas na preservação 
ambiental nas ações domiciliares.
43
44
Clique nos links: 
Manual de Controle de Vetores: Procedimento de Segurança
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/controle
_vetores.pdf
Manual de Diretrizes e Procedimentos no Controle do Aedes 
aegypti
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/vetor-1.p
df
Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilan
cia_controle_leishmaniose_visceral_1edicao.pdf
CONTROLE MECÂNICO
Consiste em técnicas simples e eficazes que envolvem ações 
de saneamento básico e de educação ambiental, como:
1. Drenagem e retificação de criadouros;
2. Coleta e destino adequado de lixo;
3. Destruição de criadouros temporários;
4. Telagem de janelas.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/controle_vetores.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/controle_vetores.pdf
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/vetor-1.pdf
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/vetor-1.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_controle_leishmaniose_visceral_1edicao.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_controle_leishmaniose_visceral_1edicao.pdf
45
Na prática, os Agentes 
de Combate às 
Endemias de todo o 
Brasil orientam, 
diariamente, a 
população sobre:
• Alterar a posição ou estrutura ou efetuar a remoção de 
qualquer recipiente que esteja em condições de acumular 
água e, deste modo, tornar-se criadouro de mosquitos.
• Os objetos que ainda tiverem utilidade, ou que não 
possam ser descartados de imediato e estejam em 
condições de acumular água, devem ter sua posição 
alterada ou ser transferidos para local coberto.
• Os objetos que não puderem ser recolhidos e não tiverem 
utilidade devem ser perfurados, para escoar a água.
• Todos os recipientes que, no momento da visita, não 
tenham serventia, devem ser acondicionados em sacos 
plásticos, com a ajuda do morador e colocados na 
calçada, para a coleta habitual de lixo.
• O controle mecânico, além de ser mais eficiente, barato e 
favorável ao ambiente, pode ser executado por qualquer 
pessoa adequadamente orientada. Além de evitar a 
proliferação de mosquitos, reduz a incidência de outras 
pragas, como baratas, aranhas, escorpiões e ratos, e torna 
o ambiente mais bonito e agradável.
46
Trabalho educativo que o Agente pode desenvolver!
Figura 10: Tratamentos de resíduos de serviços de saúde
REVISORA
Informar a forma correta 
para a fonte da imagem.
CONTROLE BIOLÓGICO
Consiste na repressão de pragas utilizando inimigos naturais 
específicos, como predadores, parasitos ou patógenos. Pode ser 
classificado em controle biológico natural quando ocorre a ação 
dos inimigos naturais biológicos sem a intervenção do homem; 
ou controle biológico artificial quando há interferência humana. 
47
Predadores: são insetos ou outros animais que eliminam as 
pragas.
Parasitos: são organismos como nematoides e fungos que 
vivem às expensas do corpo de outro inseto (hospedeiro), 
alimentando-se de seus tecidos, ocasionando a morte, ao 
mesmo tempo em que completam seu desenvolvimento 
biológico.
Patógenos: são microrganismos, entre alguns, vírus, bactérias, 
protozoários ou fungos que agem provocando enfermidades e 
epizootias entre as pragas e vetores.
Na prática, o ACE deve executar ações de prevenção e controle 
de doenças, com a utilização de medidas de controle químico e 
biológico, manejo ambiental e outras ações de controle 
integrado de vetores. 
Vamos à vivência prática!
Um exemplo prático é a forma como a cidade de Itapetim, no 
estado de Pernambuco, conseguiu controlar o mosquito Aedes 
aegypti com peixes. A BBC Brasil fez uma reportagem relatando 
como os peixinhos foram usados por agentes para evitar o 
surgimento de novos mosquitos. 
48
Esse é um exemplo de ação que destaca o controle 
biológico através das piabas contra o mosquito que 
transmite a dengue, a chikungunya e a febre causada 
por Zika Vírus nas regiões que sofrem com 
desabastecimento de água.
Fonte: BBC Brasil, 2015.
Figura 11: A cidade pernambucana que controlou o Aedes aegypti com 
peixinhos.
“Peixinhos são usados por Agentes 
de Combate às Endemias para 
evitar surgimento de novos 
mosquitos em Itapetim. Há quase 
quatro anos, a população da cidade 
de Itapetim, no sertão 
pernambucano, está sem água nas 
torneiras. São abundantes as caixas 
d’água espalhadas pelas ruas e 
dentro das casas, à espera de 
receber água para as atividades 
básicas”.
49
Consiste no uso de instrumentos jurídicos (leis e portarias) que 
exigem, regulamentam ou restringem determinadas ações, 
podendo-se lançar mão com eficácia, nas questões de saúde 
pública, sobretudo, pelas autoridades municipais. Assuntos 
como coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, 
regulamentação de atividades econômicas críticas 
(ferro-velho, borracharias), limpeza de terrenos baldios, 
educação ambiental, são pontos preponderantes e decisivos 
que devem ser abordados nas leis orgânicas municipais. 
CONTROLE LEGAL
Hora de conhecer aplicação prática sobre controle legal!
Um exemplo disso aconteceu no Rio Grande do Norte, onde 
ACEs receberam autorização do poder público para adotar 
medidas administrativas necessárias, como a entrada em 
imóveis abandonados.
50
Consiste no uso de produtos químicos para eliminar ou 
controlar vetores de doenças ou pragas agrícolas. É a última 
alternativa de controle a ser utilizada, uma vez que outras 
ações menos agressivas e eficazes devem ser prioritárias. Essa 
ação, no âmbito da saúde pública, é desenvolvida pelo Agente 
de Combate às Endemias. Cada município possui uma 
estrutura de recursos humanos e materiaispara implantar o 
trabalho de controle, mediante orientações da Política Nacional 
de Vigilância em Saúde (PNVS). 
Fonte: Portal Tribuna do Norte, 2022.
Figura 12: Depósitos descartados na área acumulam água da chuva e são potenciais 
focos do Aedes aegypti.
"Depósitos descartados na área 
acumulam água da chuva e são 
potenciais focos do Aedes aegypti”.
CONTROLE QUÍMICO 
51
Ação voltada para o inseto flebotomíneo, popularmente 
conhecido em todo Brasil como mosquito palha, tatuquiras, 
birigui. Utiliza-se inseticidas de ação residual dirigida apenas 
para o inseto adulto com o objetivo de evitar ou reduzir o 
contato entre o inseto transmissor e a população humana. 
Existem duas espécies de preocupação sanitária que estão 
relacionadas com a transmissão da doença Lutzomyia 
longipalpis e Lutzomyia cruzi. 
Quando utilizar o inseticida para o controle do flebotomíneo? 
• Em áreas com registro do primeiro caso autóctone (caso 
natural do município) de Leishmaniose Visceral humano, 
imediatamente após verificar a presença de L. longipalpis 
ou L. cruzi. 
• Os Agentes de Combate às Endemias recebem apoio dos 
laboratórios de entomologia das Secretarias Estaduais de 
Saúde (SES) para realização das pesquisas 
entomológicas e definição do ciclo de aplicação do 
inseticida (borrifação), de acordo com o classificação do 
perfil de adoecimento nos humanos. 
Se liga nas principais ações de 
controle químico de vetores!
Controle químico do vetor da Leishmaniose Visceral
52
• A borrifação é realizada nas paredes internas e externas do 
domicílio, incluindo o teto, quando a altura deste for de até 3 
metros e nos abrigos de animais ou anexos, quando os 
mesmos forem feitos com superfícies de proteção (parede) 
e possuam cobertura superior (teto). 
• O inseticida utilizado é a cipermetrina, na formulação pó 
molhável (PM) e a deltametrina, em suspensão concentrada 
(SC) usados nas doses, respectivamente, de 125 mg. i.a./m² e 
de 25 mg. i.a/ m².
Para conhecer alguns exemplos de ações nos municípios, 
clique nos links: 
Saúde de Aracaju aplica inseticida contra mosquito 
transmissor da Leishmaniose
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/65062/saude_de_ara
caju_aplica_inseticida_contra_mosquito_transmissor_da_le
ishmaniose.html
Prefeitura Municipal realizará aplicação de inseticida para 
combater leishmaniose
https://pereirabarreto.sp.gov.br/noticias/prefeitura/prefeitura
-municipal-realizara-aplicacao-de-inseticida-para-combate
r-leishmaniose
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/65062/saude_de_aracaju_aplica_inseticida_contra_mosquito_transmissor_da_leishmaniose.html
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/65062/saude_de_aracaju_aplica_inseticida_contra_mosquito_transmissor_da_leishmaniose.html
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/65062/saude_de_aracaju_aplica_inseticida_contra_mosquito_transmissor_da_leishmaniose.html
https://pereirabarreto.sp.gov.br/noticias/prefeitura/prefeitura-municipal-realizara-aplicacao-de-inseticida-para-combater-leishmaniose
https://pereirabarreto.sp.gov.br/noticias/prefeitura/prefeitura-municipal-realizara-aplicacao-de-inseticida-para-combater-leishmaniose
https://pereirabarreto.sp.gov.br/noticias/prefeitura/prefeitura-municipal-realizara-aplicacao-de-inseticida-para-combater-leishmaniose
53
São conhecidas as técnicas de tratamento focal, tratamento 
perifocal e da aspersão aeroespacial de inseticidas em Ultra 
Baixo Volume (UBV).
1. Tratamento focal: utiliza-se o produto larvicida nos depósitos 
positivos para alcançar formas imaturas de mosquitos, que 
não possam ser eliminados mecanicamente. Aplica-se em 
locais com água que não podem ser eliminadas, muito 
comum em regiões desprovidas de fonte de abastecimento 
coletivo de água. O tratamento focal deve atingir todos os 
depósitos de água de consumo vulneráveis à oviposição do 
vetor.
2. Tratamento perifocal: aplica-se em locais considerados 
pontos estratégicos de maior vulnerabilidade para infestação 
do mosquito (grandes depósitos de sucata, depósitos de 
pneus, cemitérios e ferros-velho). Aplica-se uma camada de 
inseticida de ação residual nas paredes externas por meio de 
aspersor manual, com o objetivo de atingir o mosquito adulto 
que pousar para o repouso ou a desova. 
3. Tratamento a Ultra Baixo Volume - UBV: uso recomendado 
apenas em situações de epidemias com o objetivo de 
promover a rápida interrupção. Consiste na aplicação 
espacial de inseticidas em baixíssimo volume. Nesse método, 
as partículas são muito pequenas, geralmente se situando 
entre 10 e 15 micras de diâmetro, o ideal para o combate ao 
Aedes aegypti, quando o equipamento for do tipo UBV 
pesado. 
Controle Químico do vetor das arboviroses (dengue, 
chikungunya e febre causada por Zika vírus)
54
Devido ao reduzido tamanho das partículas, este método de 
aplicação atinge a superfície do corpo do mosquito mais 
extensamente do que através de qualquer outro tipo de 
pulverização.
CONTROLE INTEGRADO
Consiste na combinação de vários métodos que relacionam e 
integram mais de uma técnica de controle com um enfoque 
ecológico e de uso racional. Busca diminuir os danos 
econômicos e evitar transmissão de doenças, produzindo um 
mínimo de efeitos adversos adicionais ao ecossistema.
AÇÕES EDUCATIVAS 
Consiste no desenvolvimento de ações de orientação à 
população de prevenção com o objetivo de controle de 
doenças. Além disso, as ações educativas devem ocorrer no 
âmbito de saúde do trabalhador quanto ao uso de 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI). 
Agora, vamos 
conhecer um relato de 
cenário real da 
malária no Brasil.
55
A partir da leitura de uma matéria da Revista Piauí, 
denominada “Malária na Mira” é possível identificar ações 
importantes de controle vetorial, com destaque para: 
1. Captura de mosquito Anopheles através de armadilhas 
no turno da noite;
2. Coleta de informações sobre pessoas que adoeceram de 
Malária e outras arboviroses;
3. Coleta de larvas de Anopheles nos fundos da casa, nos 
tanques onde vivem tilápias, tambaquis, traíras e outras 
espécies de peixes; 
4. Identificação do contexto econômico da piscicultura e o 
risco para a saúde, quando os tanques são abandonados 
ou deixam de ser adequadamente mantidos e cria o 
ambiente ideal para a procriação do mosquito da 
malária; 
5. Contexto do desmatamento da Amazônia e as 
consequências negativas não apenas para o meio 
ambiente, mas também para a saúde;
6. Visitação de casas, realização de testes rápidos em 
indivíduos com sintomas de malária e distribuição de 
medicamentos aos que têm o diagnóstico confirmado. 
O texto completo está disponível em: 
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/malaria-na-mira/
Fonte: Revista Piauí, 2019. 
56
Vamos abordar agora o 
controle de roedores.
A presença de roedores na sociedade é indissociável dos 
conceitos básicos de meio ambiente e saneamento. As 
condições econômicas e sociais reúnem problemas 
crescentes na destinação adequada dos resíduos sólidos, 
drenagem adequada de águas pluviais e de construção e 
tratamento de esgotos, assim como a precariedade da 
urbanização das cidades. 
Baseado no cenário de um território brasileiro, quais ações o 
Agente de Combate às Endemias (ACE) poderia desenvolver?
1. Realização de coleta larvas de Anopheles;
2. Realização de captura de mosquito através das armadilhas;
3. Orientação sobre o tratamento entregue pelo agente de 
saúde mesmo depois que passassem os sintomas;
4. Orientações sobre prevenção e controle mecânico do 
mosquito, considerando que a Vila Assis Brasil é repleta de 
reservatórios d’água naturais ou artificiais, construídos à 
beira das estradas e usados para a piscicultura. Os tanques 
são abandonados ou deixam de ser adequadamente 
mantidos, o mato que cresce em seu entorno faz sombra 
sobre a água e cria o ambiente ideal para a procriação do 
mosquito da malária;
5. Identificar casos suspeitos de doenças e agravos à saúde e 
encaminhá-los, quando indicado, à unidade de saúde de 
referência;6. Divulgar, entre a comunidade, informações sobre sinais, 
sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e 
sobre medidas de prevenção coletivas e individuais. 
57
A proliferação mantém-se porque os roedores encontram 
facilmente alimento, água e abrigo, proporcionando, 
consequentemente, a transmissão de diversas doenças ao 
homem e aos animais domésticos ou de criação.
O roedor participa da cadeia epidemiológica de pelo menos 
trinta doenças transmitidas ao homem. Leptospirose, peste e 
as hantaviroses são doenças transmitidas por eles de 
importância epidemiológica no Brasil (Brasil, 2002). Dessa 
forma, todas as ações elencadas na Política Nacional de 
Resíduos Sólidos têm impacto direto no adoecimento da 
população.
De acordo com o Manual de Controle de Roedores elaborado 
pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), a forma mais 
inadequada e onerosa de combater roedores é a realização 
de campanhas de desratização em períodos críticos, só pela 
aplicação de raticidas. A ação mais estratégica é envolver a 
educação ambiental com todos os atores da sociedade: 
população, instituições governamentais e entidades não 
governamentais na busca de melhores condições ambientais, 
de saúde e vida.
Cada instância de governo precisa 
estabelecer um programa 
permanente de ações tendo como 
base o cenário epidemiológico, 
econômico, social e geográfico.
58
Qual a 
participação do 
(a) ACE nas ações 
de controle de 
roedores?
1. Promover ações de educação em saúde que possibilite a 
autotransformação das pessoas, voltadas para a conquista, 
o compromisso e a manutenção do direito ao ambiente 
ecologicamente equilibrado;
2. Levantamento do índice de infestação predial - busca ativa: 
realizar inspeção de áreas residenciais e comerciais em 
busca de vestígios da presença de roedores. Para calcular o 
índice de infestação de uma localidade, utiliza-se o método 
de amostragem aleatória. Uma dica para conhecer o 
número de imóveis que necessita de inspeção está 
apresentada na figura 13. 
Fonte: Fonte: BRASIL, 2002
Figura 13: Como estimar o número de imóveis que necessitam de inspeção.
Se a área contém
O número mínimo de imóveis a 
ser inspecionado é
10.000 ou mais imóveis 500
Entre 3.000 e 10.000 imóveis 450
Menos de 3.000 imóveis 435
59
Um município possui 5.500 imóveis, destes 450 imóveis precisarão 
passar por inspeção para análise da infestação de roedores. A 
literatura não tem evidências consideráveis sobre os indicadores 
aceitáveis de infestação de roedores. Um registro de Cuba, no entanto, 
detectou um índice de infestação inicial de 77,3% e após sete meses de 
trabalho intenso esse índice caiu para 13,5%. 
O levantamento da infestação de roedores mostrará a extensão e a 
severidade do problema. A partir de então, deve-se consolidar um 
relatório com a dimensão dos problemas encontrados no ambiente, 
juntamente com recomendações para melhorias. 
Se liga no contexto da 
realidade do município de 
São Paulo!
Clique aqui ou escaneie o 
QR Code.
https://www.capital.sp.gov.br/noticia/cidade-de-sao-paulo-tem-queda-de-registros-e-mortes-por-leptospirose
https://www.capital.sp.gov.br/noticia/cidade-de-sao-paulo-tem-queda-de-registros-e-mortes-por-leptospirose
RETROSPECTIVA
Você viu que esta disciplina buscou proporcionar maior conhecimento 
sobre a conexão do meio ambiente e saneamento com a saúde 
ambiental, assim como o impacto social, econômico e de adoecimento 
da população. 
Foi possível mapear os principais problemas ambientais e, agora, o seu 
campo de atuação como ACE será mais qualificado nas ações com a 
comunidade. Seu poder de diálogo nas ações de educação ambiental é 
fundamental para possibilitar mudanças de práticas e, 
consequentemente, resultados coletivos. Exercite o seu protagonismo 
como profissional de saúde para ajudar o Brasil a alcançar as metas 
dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). 
Agora amplie seu conhecimento! E para te dar uma mãozinha com 
essa tarefa, aqui vai uma dica: assista à teleaula. Ela está repleta de 
informações adicionais para você recordar e refletir sobre essa 
temática.
No nosso próximo encontro abordaremos os Fundamentos das 
Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária, Saúde do Trabalhador e 
Ambiental.
Até lá!
61
BIBLIOGRAFIA
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Subsídios para construção da política nacional de saúde 
ambiental. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. (Série B. 
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temática II - AISAN Prevenção e Operacionalização de Ações e 
Procedimentos Técnicos na Área de Saneamento. Unidade I - 
Ambiente e Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. v. 13 E-book. 
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http://www.matogrossodosul.fiocruz.br/pesquisa/saude-dos-po
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entes-indigenas-de-saneamento-aisan
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da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação 
na Saúde. Programa de Qualificação de Agentes Indígenas de 
Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN). Área 
temática II - AISAN Prevenção e Operacionalização de Ações e 
Procedimentos Técnicos na Área de Saneamento. Unidade II - 
Manejo das Águas, dos Esgostos e dos Resíduos Sólidos. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2016. v. 14 Ebook. Disponível em: 
http://www.matogrossodosul.fiocruz.br/pesquisa/saude-dospov
os-indigenas/projeto-de-estruturacao-do-curso-de-qualificac
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DIAS, G. M. Cidade sustentável: fundamentos legais, política 
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SOUZA, W. A. Tratamento de água. Natal: CEFET /RN, 2007. p. 149.
PAPINI, S. Vigilância em Saúde Ambiental - Uma Nova Área da 
Ecologia. 2. ed.Rio de Janeiro: Atheneu, 2012.
RADICCHI, A.L.A.; LEMOS, A.F. Saúde ambiental. Belo Horizonte: 
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Material Complementar
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BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Salta-Z: Oficina sobre a 
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humano: cartilha para promoção e proteção da saúde [recurso 
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