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Realismo e Naturalismo na Literatura Brasileira

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O Realismo e o Naturalismo brasileiros 
1. O Realismo foi um movimento artístico e cultural do século XIX. Sobre ele, é 
possível afirmar: 
E. o Realismo pautava-se pela vontade de retratar a realidade e os costumes 
da sociedade moderna sem idealizações moralistas. 
2. O Naturalismo foi um desdobramento do Realismo. Acerca desse 
movimento, é correto afirmar: 
D. O Naturalismo dá ênfase às determinações biológicas, patológicas e sociais 
da personagem. 
3. Leia o trecho a seguir do romance O mulato, de Aluísio de Azevedo, e 
assinale a alternativa correta sobre sua interpretação: 
Fazia um grande silêncio nas ruas; ao longe ladrava tristemente um cão, e, de 
vez em quando, ouviam-se ecos de uma música distante. E Raimundo, ali, no 
desconforto do seu quarto, sentia-se mais só do que nunca; sentia-se 
estrangeiro na sua própria terra, desprezado e perseguido ao mesmo tempo. "E 
tudo, por quê?... pensava ele, porque sucedera sua mãe não ser branca!... Mas 
do que servira então ter-se instruído e educado com tanto esmero? do que 
serviria a sua conduta reta e a inteireza do seu caráter?... Para que se 
conservou imaculado?... para que o diabo tivera ele a pretensão de fazer de si 
um homem útil e sincero?..." E Raimundo revoltava-se. [...] 
A. Raimundo revolta-se pois acredita que deveria ser julgado socialmente pelo 
seu caráter, ao invés de ser discriminado por ser mestiço. 
4. Observe o excerto a seguir, do conto Pai contra mãe, de Machado de Assis. 
Marque a alternativa correta sobre sua interpretação: 
Quando lá chegou, viu o farmacêutico sozinho, sem o filho que lhe entregara. 
Quis esganá-lo. Felizmente, o farmacêutico explicou tudo a tempo; o menino 
estava lá dentro com a família, e ambos entraram. O pai recebeu o filho com a 
mesma fúria com que pegara a escrava fujona de há pouco, fúria diversa, 
naturalmente, fúria de amor. Agradeceu depressa e mal, e saiu às carreiras, 
não para a Roda dos enjeitados, mas para a casa de empréstimo com o filho e 
os cem mil-réis de gratificação. Tia Mônica, ouvida a explicação, perdoou a 
volta do pequeno, uma vez que trazia os cem mil-réis. Disse, é verdade, 
algumas palavras duras contra a escrava, por causa do aborto, além da fuga. 
Cândido Neves, beijando o filho, entre lágrimas, verdadeiras, abençoava a fuga 
e não se lhe dava do aborto. 
EXERCÍCIOS E AVALIAÇÕES LITERATURA BRASILEIRA 
REALISMO ATÉ O MODERNISMO E LITERATURA INFANTIL. 
--Nem todas as crianças vingam, bateu-lhe o coração. 
A. Em ―abençoava a fuga e não se lhe dava do aborto‖, Cândido desculpa-se 
da morte do filho da escrava fujona, pois a salvação de uma criança implicava 
a morte da outra. 
5. A obra de Machado de Assis é rica e complexa. Sobre o estilo do autor, é 
correto afirmar: 
D. Em sua segunda fase, Machado de Assis constrói um Realismo heterodoxo, 
que lhe é particular. 
Machado de Assis 
1. O Realismo foi um importante movimento artístico e cultural do século XIX. 
Sobre ele, é correto afirmar que: 
B. O conceito de mimesis foi bastante importante no Realismo. Esse conceito 
se relaciona com a cópia ou com a imitação da realidade. 
2-A pintura abaixo é do pintor realista francês Gustave Courbet. Observe-a 
atentamente e assinale a alternativa correta em relação à sua interpretação: 
 
A. Essa é uma pintura realista, porque procura retratar um tema cotidiano da 
forma mais fiel possível. 
3. ―Com efeito, um dia de manhã, estando a passear na chácara, pendurou-me 
uma ideia no trapézio que eu tinha no cérebro. Uma vez pen-durada, entrou a 
bracejar, a pernear, a fazer as mais arrojadas cabriolas de volatim, que é 
possível crer. Eu deixei-me estar a contemplá-la. Súbito, deu um grande salto, 
estendeu os braços e as pernas, até tomar a forma de um X: decifra-me ou 
devoro-te.‖ 
(Memórias póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis) 
C. o autor dá relevância a outras circunstân-cias, negligenciando o foco do 
assunto. 
4. ―Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada 
menos. Meu pai logo que teve aragem dos quinze contos sobressaltou-se 
deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. 
— Dessa vez, disse ele, vais para Europa, vais cursar uma Universidade, 
provavelmente Coimbra, quero-te homem sério e não arruador e não gatuno. 
E como eu fizesse um gesto de espanto: 
— Gatuno, sim senhor, não é outra coisa um filho que me faz isso.‖ 
(Machado de Assis – Memórias póstumas de Brás Cubas) 
De acordo com essa passagem da obra, po-de-se antecipar a visão que 
Machado de Assis tinha sobre as pessoas e sobre a sociedade. A esse 
respeito, assinale a alternativa correta. 
A. O amor é fruto de interesse e compõe o pilar das instituições hipócritas. 
5. 
―Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, 
isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto 
que o uso vulgar seja co-meçar pelo nascimento, duas considerações me 
levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente 
um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; o 
segundo é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo.‖ 
(―Memórias póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis) 
Essa é a abertura do famoso romance de Machado de Assis. Dentro desse 
contexto, já dá para se ver o tipo de narrativa que será explorada. Assinale a 
alternativa correta a esse respeito. 
E. O autor usa o recurso do flashback devi-do a sua intenção de iniciar o 
romance pelo ―fim‖. 
Parnasianismo e Simbolismo no Brasil 
 
1. O Simbolismo é uma estética que veio depois do Realismo e do Naturalismo. 
Os poetas simbolistas tendem a se opor aos realistas e aos naturalistas. Além 
disso, eles retomam algumas das características do Romantismo, movimento 
que antecedeu o Realismo e o Naturalismo. 
Sobre as diferenças e as aproximações entre esses movimentos, é correto 
afirmar que: 
E. o Simbolismo é uma reação ao racionalismo exacerbado do Realismo e do 
Naturalismo. 
2. Leia o poema a seguir, "O amor por terra", do simbolista Paul Verlaine, e 
assinale a alternativa correta sobre as características do Simbolismo que 
podem ser identificadas nele. 
 
"O vento derrubou ontem à noite o Amor 
Que, no recanto mais secreto do jardim, 
Sorria retesando o arco maligno, e assim 
Tanta coisa nos fez todo um dia supor! 
 
O vento o derrubou ontem à noite. À aragem 
Da manhã gira, esparso, o mármore alvo. E à vista 
É triste o pedestal, onde o nome do artista 
Já mal se pode ler à sombra da ramagem. 
 
É triste ver ali de pé o pedestal 
Sozinho! e pensamentos graves vêm e vão 
No meu sonho em que a mais profunda comoção 
Imagina um porvir solitário e fatal 
 
É triste! – E tu, não é?, ficas emocionada 
Ante o quadro dolente, embora olhando à toa 
A borboleta de oiro e púrpura que voa 
Sobre os destroços de que a aléa está juncada." 
B. As rimas do poema são intercaladas: a primeira estrofe rima com a última e 
a segunda, com a terceira. Os simbolistas costumavam rimar seus poemas, e 
não fazer versos livres e brancos. 
3. Assinale a alternativa correta a respeito do Parnasianismo: 
B. Culto da forma: rigor quanto às regras de versificação, ao ritmo, às rimas 
ricas ou raras. 
4. 
Com relação ao Parnasianismo, são feitas as seguintes afirmações. 
I – Pode ser considerado um movimento antirromântico pelo fato de retomar 
muitos aspectos do racionalismo clássico. 
II – Apresenta características que contrastam com o esteticismo e o culto da 
forma. 
III – Definiu-se, no Brasil, com o livro ―Poesias‖, de Olavo Bilac, publicado em 
1888. 
Quais estão corretas? 
C. Apenas I e III. 
5. Vida obscura 
―Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro 
ó ser humilde entre os humildes seres, 
embriagado, tonto de prazeres, 
o mundo para ti foi negro e duro. 
 
Atravessaste no silêncio escuro 
a vida presa a trágicos deveres 
e chegaste ao saber de altos saberes 
tornando-te maissimples e mais puro. 
 
Ninguém te viu o sofrimento inquieto, 
magoado, oculto e aterrador, secreto, 
que o coração te apunhalou no mundo, 
 
Mas eu que sempre te segui os passos 
sei que a cruz infernal prendeu-te os braços 
e o teu suspiro como foi profundo! 
(SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961) 
Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Souza 
transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade 
vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em: 
A. sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação 
Vanguardas na Literatura Brasileira. 
1. A arte abstrata teve um grande impacto no início do século XX por romper 
definitivamente com a arte figurativa, a qual era uma das principais correntes 
até então. 
Assinale a alternativa que explica como se deu esse rompimento de 
paradigma. 
C. A arte abstrata deixa de representar elementos reais para representar 
composições que não se relacionam com nenhum objeto concreto. 
2. O cubismo foi um dos mais importantes movimentos de vanguarda do início 
do século XX na Europa, influenciando a produção artística e até arquitetônica 
da modernidade. 
Assinale a alternativa que contém o principal representante do movimento 
cubista. 
E. Pablo Picasso. 
3. A efervescência cultural gerada pela Semana de Arte Moderna, a qual 
ocorreu em 1922 na cidade de São Paulo, culminou em um importante 
movimento artístico liderado por Oswald de Andrade e sua companheira Tarsila 
do Amaral. 
Qual foi esse movimento e qual é a sua principal característica? 
 
A. Movimento antropofágico, o qual buscava uma arte que não se limitasse a 
copiar a arte estrangeira e que representasse a cultura nacional. 
4. O surrealismo foi um dos movimentos artísticos de vanguarda que mais se 
popularizou na história mundial. Essa popularidade foi impulsionada pela 
exótica figura de seu principal representante, Salvador Dalí, figura influente até 
os dias de hoje. 
Assinale a alternativa que contém apenas características da obra de Dalí. 
B. Uso de formas irreais e cenários oníricos. 
5. O neoplasticismo foi um movimento ligado ao abstracionismo geométrico 
que teve influência direta na arquitetura e no design. 
Assinale a alternativa que contém o principal representante desse movimento 
artístico. 
E. Piet Mondrian. 
Estudo comparativo da lírica moderna. 
1. Leia o poema, "O capoeira", de Oswald de Andrade: – Qué apanhá sordado? 
– O quê? – Qué apanhá? Pernas e cabeças na calçada. Sobre o poema é 
possível afirmar: 
E. É um poema com características da lírica moderna, e combina traços 
narrativos e dramáticos 
2. Esse poema é caracteristicamente modernista, porque nele:. 
 
B. A linguagem coloquial dos versos livres apresenta com humor o lirismo 
encarnado na cena cotidiana. 
3. Assinale a alternativa correta de acordo com o poema: 
 
D. Há no poema o registro de estados de ânimo vagos e quase incorpóreos, e 
a noção de perda amorosa, abandono e solidão. 
4. Aponte uma das características da lírica moderna: 
C. A lírica moderna contrasta a simplicidade da exposição com a complexidade 
daquilo que é exposto. 
5. Assinale a alternativa em que se encontram preocupações estéticas da 
Primeira Geração da Lírica Moderna no Brasil: 
C. Os escritores de maior destaque da primeira fase do Modernismo defendiam 
a reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais, revisão crítica de 
nosso passado histórico e de nossas tradições culturais, eliminação do 
complexo de colonizados e uso de uma linguagem própria da cultura brasileira. 
Primeira Geração Moderna: Mário de Andrade 
1. Leia o texto a seguir: 
No fundo do mato virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Já na 
meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro: passou mais de seis anos não 
falando. Se o incitavam a falar, exclamava: – Ai que preguiça!... e não dizia 
mais nada. Quando era pra dormir trepava no macuru pequeninho sempre se 
esquecendo de mijar. Como a rede da mãe estava por debaixo do berço, o 
herói mijava quente na velha, espantando os mosquitos bem. Então adormecia 
sonhando palavras feias, imoralidades estrambólicas e dava patadas no ar. 
ANDRADE, M. Macunaíma. Rio de Janeiro: Agir, 2008. p. 07 (Adaptação). 
Enquanto produção cultural, o Modernismo procurava reconhecer as 
identidades que formavam o povo brasileiro. 
Assinale a alternativa que apresenta, CORRETAMENTE, a presença da 
temática indígena no movimento, tendo por modelo o romance de Mário de 
Andrade. 
B. Como herói indígena, Macunaíma difere das representações românticas, já 
que ele figura como um anti-herói, um personagem de ações valorosas, mas 
também vis. 
2. A Semana de Arte Moderna de 1922 tinha como principal objetivo 
E. celebrar a cultura nacional como base ideológica e romper com as correntes 
artísticas europeias que dominavam a arte brasileira, assimilando e 
reelaborando alguns de seus aspectos. 
3. Texto I 
Bucólica 
Agora vamos correr o pomar antigo 
Bicos aéreos de patos selvagens 
Tetas verdes entre folhas 
E uma passarinhada nos vaia 
Num tamarindo 
Que decola para o anil 
Árvores sentadas 
Quitandas vivas de laranjas maduras 
Vespas. 
Oswald de Andrade. Pau Brasil. 2.ª ed. São Paulo: Globo, 2003, p. 132. 
Texto II 
O trovador 
Sentimentos em mim do asperamente 
dos homens das primeiras eras... 
As primaveras de sarcasmo 
intermitentemente no meu coração arlequinal... 
Intermitentemente... 
Outras vezes é um doente, um frio 
na minha alma doente como um longo som redondo 
Cantabona! Cantabona! 
Dlorom... 
Sou um tupi tangendo um alaúde! 
Mário de Andrade. Poesia reunida. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005, p. 83. 
Os textos acima exemplificam a estética da poesia modernista de 1922, cuja 
característica marcante foi 
A. o despojamento formal e temático, por meio do qual foi problematizada a 
tradição literária brasileira. 
4. Leia os versos abaixo para responder à questão. 
―Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio tinha despido 
O português!" 
(Oswald de Andrade, Erro de português.) 
Fonte: SCHWARCZ, Lília M. STARLING, Heloisa. Brasil: Uma Biografia. São 
Paulo: Cia das Letras, 2015. p. 499. 
As ideias presentes nos versos foram representativas de uma geração que nos 
anos 1920 protagonizou um movimento cultural identificado como a/o: 
B. Insatisfação com os conceitos de identidade nacional arraigado às noções 
de língua, religião e nação trazidas pelos colonizadores. 
5. 1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da 
temeridade. 
2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa 
poesia. 
3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós 
queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, o passo de corrida, o 
salto mortal, o bofetão e o soco. 
4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo enriqueceu-se de uma beleza 
nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com seu cofre 
enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito .. um 
automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a 
Vitória de Samotrácia. 
5. Nós queremos entoar hinos ao homem que segura volante, cuja haste ideal 
atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito da sua órbita. 
6. É preciso que o poeta prodigalize com ardor, fausto e munificiência, para 
aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais. 
MARINETTI, F. T. Manifesto futurista. In: TELES, G. M. Vanguardas europeias 
e Modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1985. 
O documento de Marinetti, de 1909, propõe os referenciais estéticos do 
Futurismo, que valorizam a 
A. Inovação tecnológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEA 7 
TEA Graciliano Ramos 
 
 
 
 
 
 
Guimarães Rosa 
1-A imagem integra uma adaptação em quadrinhos daobra Grande sertão: 
veredas, de Guimarães Rosa. Na representação gráfica, a inter-relação de 
diferentes linguagens caracteriza-se por 
 
D. potencializar a dramaticidade do episódio com recursos das artes visuais. 
2. ―Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que 
nem os pássaros de rios e lagoas. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro 
meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: — Zé-Zim, por que é que você não 
cria galinhas-d‗angola, como todo o mundo faz? — Quero criar nada não... — 
me deu resposta: — Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. 
Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. [...] Essa não 
faltou também à minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha 
terra. [...] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidião 
Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha mãe e eu. Ficamos 
existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai 
no São Francisco, o senhor sabe.‖ 
ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio 
(fragmento). 
Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma 
desigualdade social típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela 
concentração de terras e pela relação de dependência entre agregados e 
fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o personagem-narrador: 
D. mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua 
dupla condição de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente. 
3. — Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus 
esteja. Alvejei mira em árvore, no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. 
Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. 
*Nonada: pode-se traduzir o significado de ―nonada‖ como se o signo fosse um 
nome: ―o nada‖, ―coisa alguma‖; como um pronome substantivo: ―nada‖; como 
um advérbio: ―em lugar algum‖, ―em parte alguma‖, ―no nada‖; como uma 
predicação: ―algo não é coisa alguma‖, ―isso é nada‖, ―algo é no nada‖, ―algo é 
nada‖. 
Acompanhado dos chefes-de-turma ― que ele dava patente de serem seus 
sotenentes e oficiais de seu terço ― Zé Bebelo, montado num formudo ruço-
pombo e com um chapéu distintíssimo na cabeça, repassava daqui p‘r‘ali, 
eguando bem, vistoriava. 
*Formudo: formudo = formoso + sufixo de grau 3 aumentativo de adjetivo –udo. 
Os fragmentos que você leu acima fazem parte do romance Grande Sertão: 
Veredas, de Guimarães Rosa. A partir da leitura dos trechos, é possível 
observar uma grande característica da linguagem desse escritor: 
E. gosto pelos neologismos semânticos e sintáticos. 
4. ―O romance é narrado na primeira pessoa, em monólogo ininterrupto, por 
um velho fazendeiro do Norte de Minas, antigo jagunço. Na estrutura do livro, 
os fatos são transpostos para uma atmosfera lendária e o real se cruza com o 
fantástico.‖ 
As afirmações apresentadas referem-se à obra-prima de um grande escritor 
brasileiro moderno: 
D. Grande Sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. 
5. ―Sertão. Sabe o senhor: o sertão é onde o pensamento da gente se forma 
mais forte do que o poder do lugar. Viver é muito perigoso.‖ 
Pelo fragmento apresentado, de Grande sertão: veredas, de João Guimarães 
Rosa, percebemos que neste romance, como em outros textos regionalistas do 
autor: 
C. não existe uma região a que geograficamente se possa chamar ―sertão‖: ela 
é fruto da projeção do inconsciente das personagens. 
Terceira Geração Moderna: João Cabral de Melo Neto 
1. Tecendo a Manhã 
Um galo sozinho não tece uma manhã: 
ele precisará sempre de outros galos. 
De um que apanhe esse grito que ele 
e o lance a outro; de um outro galo 
que apanhe o grito de um galo antes 
e o lance a outro; e de outros galos 
que com muitos outros galos se cruzem 
os fios de sol de seus gritos de galo, 
para que a manhã, desde uma teia tênue, 
se vá tecendo, entre todos os galos. 
E se encorpando em tela, entre todos, 
se erguendo tenda, onde entrem todos, 
se entretendendo para todos, no toldo 
(a manhã) que plana livre de armação. 
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo 
que, tecido, se eleva por si: luz balão. 
MELO NETO, João Cabral de. Tecendo a Manhã. Disponível em:< 
http://www.revistabula.com/449-os-10-melhores-poemas-de-joao-cabral-de-
melo-neto/>. Acesso em: 13 set. 2014. 
Os versos de João Cabral de Melo Neto sugerem que 
E. a contribuição e a participação de todos são essenciais para que algo se 
concretize. 
2. Leia a seguir o diálogo entre Severino e Mestre Carpina, retirado de Morte e 
vida Severina, de João Cabral de Melo Neto. 
— Seu José, mestre carpina, 
que lhe pergunte permita: 
há muito no lamaçal 
apodrece a sua vida? 
e a vida que tem vivido 
foi sempre comprada à vista? 
— Severino, retirante, 
sou de Nazaré da Mata, 
mas tanto lá como aqui 
jamais me fiaram nada: 
a vida de cada dia 
cada dia hei de comprá-la. 
— Seu José, mestre carpina, 
e que interesse, me diga, 
há nessa vida a retalho 
que é cada dia adquirida? 
espera poder um dia 
comprá-la em grandes partidas? 
— Severino, retirante, 
não sei bem o que lhe diga: 
não é que espere comprar 
em grosso tais partidas, 
mas o que compro a retalho 
é, de qualquer forma, vida. 
— Seu José, mestre carpina, 
que diferença faria 
se em vez de continuar 
tomasse a melhor saída: 
a de saltar, numa noite, 
fora da ponte e da vida? 
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações. 
( ) Severino, retirante chegado ao Recife, questiona a vida miserável de Mestre 
Carpina. 
( ) Mestre Carpina defende a necessidade de viver mesmo que em condição 
precária. 
( ) Mestre Carpina nega-se a ouvir os infundados questionamentos de 
Severino. 
( ) Severino, em sua última interrogação, aponta uma hesitação entre viver e 
morrer. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
B. V – F – F – F. 
3. ―– Severino retirante, 
deixa agora que lhe diga: 
eu não sei bem a resposta 
da pergunta que fazia, 
se não vale mais saltar 
fora da ponte e da vida; 
(…) 
E não há melhor resposta 
que o espetáculo da vida: 
vê-la desfiar seu fio, 
que também se chama vida, 
ver a fábrica que ela mesma, 
teimosamente, se fabrica,‖ 
Em relação a esse mesmo fragmento, pode-se ainda afirmar que 
D. trata da temática que descarta a morte como solução para os problemas. 
4. TEXTO: 
Somos muitos Severinos 
iguais em tudo na vida: 
na mesma cabeça grande, 
que a custo é que se equilibra, 
nomesmo ventre crescido 
sobre as mesmas pernas finas 
e iguais também porque o sangu 
que usamos tem pouca tinta. 
E se somos Severinos 
iguais em tudo na vida, 
morremos de morte igual, 
mesma morte Severina: 
que é a morte de que se morre 
de velhice antes dos trinta, 
de emboscada antes dos vinte 
de fome um pouco por dia 
(de fraqueza e de doença 
é que a morte Severina 
ataca em qualquer idade, 
e até gente não nascida). 
MELLO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina. Disponível em:< 
http://www.portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/ leit_online/ joao_cabral.pdf>. 
Acesso em: 23 out. 2016. 
Os versos de João Cabral de Mello Neto evidenciam 
B. uma denúncia relacionada com as injustiças sociais e com a hostilidade do 
próprio sertão. 
5. Declaração de amor 
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é 
maleável. [... ] A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem 
escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a 
primeira capa de superficialismo. 
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se 
assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como 
gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes a 
galope. Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo em minhas 
mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais 
não bastaram para nos darpara sempre uma herança de língua já feita. Todos 
nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa 
que lhe dê vida. 
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com 
uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega. 
Se eu fosse muda e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que 
língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas, como 
não nasci muda e pude escrever, tomou-se absolutamente claro para mim que 
eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido 
outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e 
límpida. 
LISPECTOR, C. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999 
(Adaptação). 
O trecho em que Clarice Lispector declara seu amor pela Língua Portuguesa, 
acentuando seu caráter patrimonial e sua capacidade de renovação, é: 
B. ―Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma 
herança de língua já feita.‖ 
Autores Contemporâneos da Literatura Ficcional em Língua 
Portuguesa 
1. Qual das afirmativas a seguir sintetiza melhor a identidade do sujeito pós-
moderno? 
D. O ser humano tem sua identidade formada e transformada na convivência 
com o outro. 
2. Assinale a alternativa correta sobre Becos da memória, de Conceição 
Evaristo. 
B. Após o início do processo de desfavelamento, a favela vai assumir uma 
nova configuração espacial e passa a perder pedaços, como um corpo que se 
desintegra. 
3. Sobre A máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe, pode-se afirmar 
que: 
E. O asilo surge no romance como o espaço de controle por excelência, pois 
os idosos, por serem considerados incapazes na visão da sociedade, devem 
ser controlados, tal como os loucos. 
4. Sobre a obra Terra sonâmbula, de Mia Couto, é correto afirmar que: 
C. Os personagens da obra veem no sonho uma de suas principais 
necessidades para a sobrevivência. 
5. Acerca das literaturas brasileira, portuguesa e africanas contemporâneas, é 
possível dizer que: 
A. A literatura contemporânea dos países africanos de língua portuguesa está 
intimamente ligada às lutas pela libertação e à formação de uma estética 
nacional. 
AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LITERATURA INFANTIL 
A história da literatura infantil brasileira 
1. A literatura infantil nasce a partir de transformações sociais e de um novo 
olhar destinado a um "ator" outrora considerando coadjuvante, mas que 
assume o papel principal na nova estrutura social: a criança. 
A respeito da origem da literatura infantil, é correto afirmar que: 
B. Os textos literários destinados às crianças traziam uma espécie de modelo a 
ser seguido, transparecendo valores do mundo burguês e ideologias 
apresentadas de modo a promover certos padrões comportamentais em seus 
receptores. 
2. No Brasil, a literatura infantil chega mais tarde, tendo contado a princípio 
com textos adaptados da literatura europeia. Fazendo uma retrospectiva 
voltada para o surgimento do gênero infantil no Brasil, pode-se afirmar que: 
C. Através da escola, acreditavam ser possível não só atingir esse objetivo, 
como também incentivar a adoção de valores patrióticos pelo povo, a começar 
pelas crian 
3. Segundo a autora Lena Lois, é possível estabelecer quatro fases 
relacionadas ao surgimento do gênero literatura infantil no Brasil. De acordo 
com o texto estudado, a segunda fase abrange o período de 1920-1945, época 
de efervescência política, intelectual e artística. 
A respeito dessa fase, é correto afirmar que: 
A. A efervescência social atingiu, obviamente, a educação, denunciando um 
sistema escolar fragilizado e altos índices de analfabetismo. 
4. A terceira fase da história da literatura infantil brasileira coincidiu com o 
período em que Jânio Quadros assumiu o governo com o país mergulhado em 
séria crise econômica e abalado pela inflação, pelo déficit na balança de 
pagamentos e pela acumulação da dívida externa. Com base nisso, marque a 
alternativa correta: 
D. A literatura infantil, nesse período em que o país se encaminhava para um 
projeto industrial de relevância, assumiu um caráter conservador: os temas e o 
ambiente por ela explorados privilegiaram a agricultura. 
5. O período compreendido pelas décadas de 1970 e 1980 corresponde à 
quarta fase da história da literatura infantil brasileira. 
Sobre essa fase, é correto afirmar que: 
E. O ambiente urbano no qual ocorrem as histórias revelou uma sociedade 
marcada por problemas socioeconômicos, tais como– pobreza, miséria, 
injustiça e marginalização. 
 
A trajetória da literatura infantojuvenil brasileira 
1. A história da literatura infantojuvenil no Brasil tem uma trajetória muito 
particular que se desenvolveu em conformidade com os caminhos 
socioculturais e políticos do século XX. Considerando esse desenvolvimento 
histórico, responda: quando ocorreu, de fato, o chamado boom do gênero, que 
possibilitou a publicação de grandes artistas hoje consagrados tanto pela crítica 
quanto pelo público? 
C. Entre as décadas de 1970 e 1980, quando a literatura infantojuvenil ganhou 
mais espaço nas escolas e as editoras passaram a investir no gênero. 
2. Nelly Novael Coelho usa a expressão "a descoberta da criança" na obra 
Panorama histórico da literatura infantil/juvenil. Em que momento histórico 
aconteceu de fato a descoberta da criança? 
A. Na Idade Moderna, momento em que o conceito de infância começou a ser 
concebido com características próprias e particulares. 
3. Algumas obras fazem parte do cânone da literatura brasileira, como Menina 
bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado; A droga da obediência, de Pedro 
Bandeira e A bolsa amarela, de Lygia Bojunga. Considerando essas obras e o 
processo de consolidação da literatura infantojuvenil brasileira, selecione a 
alternativa que apresenta temas relevantes desenvolvidos ao longo desse 
processo. 
B. Preconceito racial; consumo de drogas; reflexão existencial na adolescência. 
4. O escritor Monteiro Lobato foi a primeira grande voz da literatura 
infantojuvenil no Brasil. Além de ter publicado livros com personagens 
extremamente populares, ele estabeleceu uma identificação poderosa com seu 
público-alvo. Qual elemento fundamental está implicado nesse sucesso? 
E. A concepção moderna ligada à realidade cultural do século XX. 
5. Guimarães Rosa, um dos principais autores da literatura nacional escreveu o 
livro Fita verde no cabelo, indicado para o público juvenil. Sobre essa obra 
responda: qual assunto é abordado e que conto clássico da literatura universal 
ela recupera? 
C. O livro tematiza a morte ligada à família e resgata o conto Chapeuzinho 
vermelho. 
A Literatura Infantil e a formação de novos leitores 
1. Analise as alternativas sobre a relação entre a literatura infantil e a formação 
de novos leitores e marque a correta: 
B. A literatura infantil, quando utilizada em casa pelos adultos e na escola pelos 
professores, auxilia de forma direta e importante na formação de novos leitores. 
2. "É importante deixar claro: para formar um leitor é imprescindível que entre a 
pessoa que lê e o texto se estabeleça uma espécie de comunhão baseada no 
prazer, na identificação, no interesse e na liberdade de interpretação. É 
necessário também que haja esforço e este se justifica e se legitima justamente 
através da comunhão estabelecida" (AZEVEDO, 2004, p.2). De acordo com a 
citação acima, podemos entender que: 
A. Para que a literatura infantil atue na formação de novos leitores, estes 
devem se identificar com o seu texto e conseguir, além de ter prazer, elaborar 
inúmeras interpretações. 
3. Analise as afirmativas sobre as características de uma boa obra de literatura 
infantil e marque a alternativa correta: 
C. Uma boa obra literária infantil, além de despertar o interesse de seus leitores 
e agradá-los, costuma pertencer à sua esferacultural. 
4. Analise as afirmativas a respeito do uso da literatura infantil no interior da 
escola e marque a alternativa correta. 
B. A literatura infantil, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais da 
educação infantil, já deve se fazer presente desde a etapa da educação básica. 
5. Existe ―(...) uma ideia muito corrente na escola, a de acreditar que a 
criatividade das crianças já é suficiente para elaborar (criar) suas histórias e 
pequenos poemas. Mas a aquisição dessas competências passa de início pela 
leitura ou audição de narrativas ou poemas‖ (FARIA, 2009, p.20). Analise a 
citação acima e marque a alternativa correta: 
D. Para que o aluno se torne capaz de criar histórias e poesias, deve ter 
experienciado anteriormente a escuta de uma série de contações de histórias e 
poesias. 
Critérios para análise e seleção de textos de literatura infantil 
1. A seleção de textos para o trabalho com literatura infantil deve considerar, 
entre outros aspectos, livros que apresentem textos bem escritos, envolventes 
e que abordem temas interessantes. 
Com base nisso, é correto afirmar que: 
E. Para garantir uma boa seleção, é necessário que o professor esteja munido 
de conhecimentos teóricos sobre a importância e a função da literatura infantil 
na formação da criança. 
2. As ilustrações são elementos que podem desempenhar importantes papéis 
no decorrer da leitura. A respeito do papel da ilustração no livro infantil, pode-
se afirmar que: 
I – As ilustrações são ferramentas que despertam os sentidos, o imaginário e a 
curiosidade dos leitores. 
II – As ilustrações não têm importância para os livros infantis. 
III – O texto escrito não necessita ter relação com as ilustrações de um livro. 
 
Marque a alternativa que corresponde a/s alternativa/s correta/s: 
A. I 
3. Segundo Saraiva (2001), são vários os aspectos que o professor deve 
considerar na análise e seleção de um livro infantil. 
Com base nisso, assinale a alternativa correta: 
C. O professor deve optar por textos que estejam de acordo com a faixa etária 
a que se destinam. 
4. De acordo com Faria (2004) a capacidade abstrata de associação já é 
desenvolvida desde cedo pelas crianças. Dessa forma, a ilustração pode ser 
uma ponte entre a criança e o início da leitura de obras literárias. Sendo assim, 
o professor pode explorar a ampliar essa capacidade através de: 
I - associações de ilustrações com a palavra escrita. 
II - histórias contadas ou leituras de poemas baseados em imagens. 
III - criações de histórias a partir ilustrações de livros. 
Marque a alternativa que corresponde a/s alternativa/s correta/s: 
B. I, II e III 
5. Ao ler um livro o leitor o interpreta através do seu conhecimento de mundo. 
Dessa forma o leitor: 
D. Não é um ser passivo 
A prática da literatura no espaço escolar 
1. A prática de sala de aula precisa ser mais consciente e prazerosa e, acima 
de tudo, mais transformadora. A respeito deste tema, é CORRETO afirmar que: 
C. Um local agradável é aquele que abriga o desejo de ser interessante. Um 
espaço físico aprazível favorece o encontro de professores e estudantes para 
estabelecer trocas e sedimentar relações. 
2. Existem algumas saídas para se criar na sala de aula um espaço destinado 
aos livros de literatura. A respeito das estratégias para se criar uma 
minibiblioteca, é CORRETO afirmar: 
A. Antes de tudo deverá ser dito ao grupo sobre a minibiblioteca e as regras 
que farão parte do empréstimo dos livros. 
3. Além do espaço reservado aos livros na sala de aula, é muito importante que 
as escolas possuam sua própria biblioteca. A respeito da utilização desse 
espaço comum, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: 
B. É importante criar rodas de leitura. Assim, o professor deve reunir o grupo, 
criar atividades de leitura em voz alta e interagir com a turma num grande jogo. 
4. De acordo com o texto estudado, no que diz respeito ao início de uma 
prática com a literatura, é importante que o professor: 
D. comece e/ou termine o dia lendo uma história. É uma forma sorridente de 
desejar boas-vindas ou dizer "até amanhã". 
5. Avaliar um estudante no trabalho com leitura e com literatura envolve 
aspectos que extrapolam os pedagógicos. De acordo com o texto lido, são 
estratégias para a avaliação: 
E. Observação do desenvolvimento da oralidade; registro dos comentários 
interessantes; incentivo aos mais retraídos; ficha de avaliação com histórico de 
evolução do estudante. 
Leitura da literatura: histórico e prática em sala de aula 
1. A sociedade brasileira apresentou mudanças ao longo das últimas décadas 
e, consequentemente, o ensino também. Dentro do ensino, o trabalho com a 
Literatura em sala de aula vem sendo repensado. 
Sobre esse histórico do ensino de Literatura no Brasil, é correto afirmar que: 
C. foi nos anos 1980 que se começou a repensar o ensino da Literatura e a se 
falar na existência de uma grande crise nessa área: o texto literário, muitas 
vezes, acaba funcionando como um pretexto para o estudo de outros assuntos. 
A visão interacionista da leitura propõe superar essa crise. 
2. A partir do fim da ditadura militar, teóricos começaram a repensar algumas 
questões relacionadas ao ensino de Literatura e ao trabalho com o texto 
literário em sala de aula. Eles perceberam alguns problemas no ensino de 
Literatura nas escolas brasileiras até os anos 1970. Que problema era esse? 
A. O texto literário costumava ser um simples pretexto para os estudos de 
pontos gramaticais, visto que não se considerava importante estudar o texto 
em sua relação com um contexto, ou mesmo ler um texto integralmente, mas 
apenas trechos úteis para fazer uma análise linguística. 
3. No modelo interacionista de leitura, considera-se que o texto não se constitui 
como algo isolado, mas como parte de um todo que está em relação: texto, 
autor e leitor. Nesse sentido, como é possível explicar a relação entre Literatura 
e sociedade? 
A. A Literatura é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de um 
repertório crítico, pois Literatura e sociedade estão intimamente relacionadas. 
4. Leitura e letramento podem, em um primeiro momento, parecer conceitos 
que funcionam como sinônimos. Porém, teóricos gostam de marcar algumas 
diferenças entre os dois para pensar em uma nova forma de trabalhar com a 
leitura em sala de aula. Sobre as diferenças e/ou semelhanças entre leitura e 
letramento, é correto afirmar que: 
D. Letramento chama a atenção para os aspectos social e interacionista do ato 
de ler. 
5. Muitas vezes não se confere a devida importância à Literatura na escola. 
Pais, coordenação, alunos e até mesmo outros professores frequentemente 
não compreendem a função da leitura de Literatura, mas, ao contrário, ela é 
muito importante para o desenvolvimento da habilidade leitora dos alunos. 
Nesse sentido, qual o papel do professor ao trabalhar com Literatura em sala 
de aula? 
E. O papel do professor é selecionar obras bem diversas, desde clássicas até 
contemporâneas 
Formas de trabalho da literatura infantil nas séries iniciais. 
1. Leia o fragmento a seguir: 
"A literatura infantil é arte. E como arte deve ser apreciada e corresponder 
plenamente à intimidade da criança. A criança tem um apetite voraz pelo belo e 
encontra na literatura infantil o alimento adequado para os anseios da psique 
infantil. Alimento esse que traduz os movimentos interiores e sacia os próprios 
interesses da criança. A literatura não é, como tantos supõem, um passatempo. 
É uma nutrição‖ (MEIRELES apud PAIVA; OLIVEIRA, 2010, p. 24). 
Sobre a literatura infantil NÃO se pode afirmar que: 
C. Os textos de literatura infantil devem trabalhar apenas com a linguagem 
verbal, sendo dispensáveis abordagens não verbais. 
2. Leia o fragmento a seguir: 
"De modo que, em suma o 'livro infantil', se bem que dirigido à criança, é de 
invenção e intenção do adulto. Transmite os pontos de vista que este consideramais úteis à formação de seus leitores. E transmite-os na linguagem e no estilo 
que adulto igualmente crê adequados à compreensão e ao gosto do seu 
público" (MEIRELES, 1984, p. 29). 
Trata-se de um elemento desenvolvido na criança, por meio da leitura de obras 
infantis, EXCETO: 
E. Responsabilidade da vida adulta. 
3. Leia o trecho que segue: 
"Encontramos em Cervantes o exemplo da projeção do leitor ao mundo da 
ficção. Na obra de Dom Quixote de La Mancha, seu personagem Alfonso 
Quejana não cultivava os prazeres de sua classe social, pois se entregava à 
leitura, ocupando seu precioso tempo devorando livros sobre a cavalaria. 
Passava dias e noites acordado, envolvido com a leitura, tanto que declarou 
ser ele mesmo o Cavaleiro Andante. O leitor fictício morre ao final da obra, 
quando faltam os livros de que se alimentou durante anos. A criança busca a 
mesma emoção que a personagem de Cervantes sentia em relação à leitura" 
(PAIVA; OLIVEIRA, 2010, p. 25). 
A partir da leitura do fragmento e de seus conhecimentos, aponte a alternativa 
em que NÃO há elemento que serve de base de sustentação da literatura 
infantil. 
A. Senso de realidade. 
4. Leia o fragmento a seguir: 
―Podemos pensar sobre o letramento literário no sentido que a literatura nos 
letra e nos liberta, apresentando-nos diferentes modos de vida social, 
socializando-nos e politizando-nos de várias maneiras, porque nos textos 
literários pulsam forças que mostram a grandeza e a fragilidade do ser 
humano; a história e a singularidade, entre outros contrastes, indicando-nos 
que podemos ser diferentes, que nossos espaços e relações podem ser outros. 
O outro nos diz a respeito de nós mesmos – é na relação com o outro que 
temos oportunidade de saber de nós mesmos de uma forma diversa daquela 
que nos é apresentada apenas pelo viés do nosso olhar‖ (GOULART, 2007, p. 
64-65). 
Com base na leitura feita e em seus conhecimentos, aponte a alternativa que 
NÃO apresenta um sentimento desenvolvido pela leitura de textos literários. 
E. Egoísmo. 
5. Leia a reflexão a seguir e responda ao que se pede: 
"A moralidade é um traço desmotivador para criança, quando esta percebe a 
ideia artificial estabelecida da virtude como recompensa e o vício como castigo. 
Acrescentamos ainda que nesse processo a escola apresenta uma lógica de 
dominação, estabelecendo uma relação de poder por meio de um controle 
disciplinar exercido pelo professor. Nesta lógica, o professor é considerado a 
figura dominante e guardião do saber. O aluno é vencido pelo ambiente 
escolar, sendo peça a ser moldada conforme a visão do adulto. É obrigado a 
seguir o que o professor determina. O uso da literatura infantil restringe ao 
serviço do processo de manipulação da criança, cumprindo o papel de 
transmissor de conhecimento conforme o desejo do adulto. O professor, figura 
dominante, utiliza a literatura infantil para transmitir normas de obediência e 
bom comportamento‖ (PAIVA; OLIVEIRA, 2010). 
Com base na reflexão crítica acima e em seus conhecimentos, marque a 
alternativa que aponta a finalidade do uso de literatura infantil como estratégia 
de ensino-aprendizagem. 
D. A literatura infantil, enquanto arte, é capaz de tocar a imaginação da criança, 
aguçar os seus sentimentos e emoções e ampliar sua percepção de mundo. 
A literatura infantil nas séries iniciais 
1. Leia a seguir um fragmento do artigo A literatura infantil nos primeiros anos 
escolares e a pedagogia de projetos, de Cíntia Maria Basso: 
"Ouvir e ler histórias é entrar em um mundo encantador, cheio ou não de 
mistérios e surpresas, mas sempre muito interessante, curioso, que diverte e 
ensina. É na relação lúdica e prazerosa da criança com a obra literária que 
temos uma das possibilidades de formarmos o leitor. É na exploração da 
fantasia e da imaginação que instiga-se a criatividade e se fortalece a interação 
entre texto e leitor. Quem de nós não lembra com saudades das histórias lidas 
e ouvidas quando crianças? Daquela historinha contada por nossos pais ao pé 
da cama antes de dormir? Ou daquela contada e interpretada pela professora 
nas primeiras séries do ensino fundamental? Na interação da criança com a 
obra literária está a riqueza dos aspectos formativos nela apresentados de 
maneira fantástica, lúdica e simbólica. A intensificação dessa interação, através 
de procedimentos pedagógicos adequados, leva a criança a uma maior 
compreensão do texto e a uma compreensão mais abrangente do contexto. 
Uma obra literária é aquela que mostra a realidade de forma nova e criativa, 
deixando espaços para que o leitor descubra o que está nas entrelinhas do 
texto." 
Sobre o trabalho com a literatura infantil nas séries iniciais, pode-se afirmar 
que: 
C. Uma obra literária deve mostrar a realidade de maneira criativa, permitindo 
ao leitor descobrir aquilo que está nas entrelinhas do texto. 
2. Leia o fragmento a seguir: 
"Enquanto estamos participando verdadeiramente de uma atividade lúdica, 
como a contação de uma história de literatura infantil, não há lugar, na nossa 
experiência, para qualquer outra coisa, além dessa própria atividade. Não há 
divisão. Estamos inteiros, plenos, flexíveis, alegres, saudáveis. Poderá ocorrer, 
evidentemente, de estar no meio de uma atividade lúdica e, ao mesmo tempo, 
estarmos divididos com outra coisa, mas aí, com certeza, não estaremos 
verdadeiramente participando dessa atividade. Estaremos com o corpo aí 
presente, mas com a mente em outro lugar e, então, nossa atividade não será 
plena e, por isso mesmo, não será lúdica." (LUCKESI, 2002, p. 9-4). 
Com base na leitura do fragmento em destaque, marque a alternativa que NÃO 
trata de uma forma de trabalho com obras literárias infantis que desenvolve a 
imaginação da criança: 
D. Alfabetização a partir de obras literárias. 
3. Leia o fragmento a seguir: 
"Nesse mundo, onde a crença em fadas, gigantes, anões, bruxas, castelos 
encantados, elixires, tesouros, fontes da juventude, quebrantos e países 
utópicos e mágicos era disseminada, crianças e adultos sentavam-se lado a 
lado nas praças públicas, durante as festas, ou à noite, após o trabalho, para 
escutar os contadores de histórias." (AZEVEDO, 1999). 
Entre as alternativas, qual delas se refere adequadamente ao período histórico 
descrito acima? 
A. Medieval. 
4. Leia o fragmento a seguir: 
"Por literatura infantil entendo um conjunto de textos – escritos por adultos e 
lidos por crianças – que foram paulatinamente sendo denominados como tal, 
em razão de certas características sedimentadas historicamente, por meio, 
entre outros, da expansão de um mercado editorial específico e de certas 
instâncias normatizadoras, como a escola e a academia." (MORTATTI, 200). 
Em relação aos textos de literatura infantil e a seu processo de escrita, pode-se 
afirmar, EXCETO, que: 
D. O público-alvo dos textos de literatura infantil é formado apenas por 
crianças. Elas têm interesse direto em tais publicações, e não cabe ao 
educador ou à família a escolha do que será lido. 
5. Leia o fragmento a seguir: 
"Considerando a literatura, a motivação estética, o discurso ficcional, poético e 
não utilitário, faz sentido falar em livros dirigidos a determinadas faixas etárias? 
Seria válido dividir a complexa realidade humana, matéria-prima da arte, em 
abstratos grupos de idade? É possível tratar a infância como uma massa 
homogênea de pessoas? Para determinar graus de escolaridade talvez sim, 
mas para falar em experiência existencial? No caso dos livros didáticos, a 
divisão dos assuntos em faixas etárias parece ser um procedimento bastante 
razoável. Pensamos no conteúdo de determinada matéria, com contornos 
nítidos, organizado num grau crescente de dificuldades, dividido em tantos 
anos letivos, transmitido de forma objetiva a indivíduos com, mais ou menos, as 
mesmas características e no mesmo estágio físico e neurológico." (AZEVEDO, 
1999). 
Pensando-sena existência de livros de literatura infantil, contendo um discurso 
subjetivo, ficcional e poético, não didático (não utilitário), por princípio, o 
mesmo procedimento de indicação de faixa etária do material didático seria 
válido? 
C. Não, pois a literatura infantil é uma forma de arte, e ela não deve ser 
definida pela faixa etária. A arte deve ser sentida e vivida por aquele que 
compõe seu público-alvo. 
As narrativas infantis 
1. As narrativas estão presentes em nosso dia a dia e são constituídas daquilo 
que caracteriza e singulariza nossa humanidade: a linguagem. Sobre as 
narrativas infantis, é correto afirmar que: 
C. A fábula, muitas vezes, é confundida com o apólogo e a parábola, pois 
essas também se caracterizam por apresentar uma moral. 
2. O ato de brincar constitui uma das formas de narrativas infantis, pois ao 
brincar de faz de conta, por exemplo, a criança cria enredos, personagens e 
representa papéis dentro de uma trama. Sobre as narrativas infantis e seus 
gêneros, é correto afirmar que: 
E. A lenda revela a função mágica das palavras como fundadoras e 
reveladoras do mundo. A narrativa é o que explica o surgimento de algo no 
universo. 
3. O gênero narrativo consiste em contar histórias. Essas histórias podem ser 
um romance, uma fábula, um conto, uma crônica ou uma novela. As afirmativas 
a seguir falam dos gêneros "lendas" e "fábulas". Leia-as e, em seguida, marque 
a alternativa correta: 
A. Nas lendas, observa-se que, entre suas personagens, aparecem seres 
sobrenaturais, pertencentes ao imaginário do povo no qual tais lendas se 
desenvolvem. 
4. Os contos são narrativas curtas onde estão descritas várias situações 
rotineiras e/ou bem populares. A respeito dos contos populares e dos contos de 
fada tradicionais, é correto afirmar que: 
B. Os contos populares brasileiros incluem narrativas pertencentes ao folclore 
do país que, em grande parte, se revelam como histórias próprias para 
crianças. 
5. A narrativa curta é um gênero textual que tem por característica a 
condensação dos elementos conflito, tempo e espaço e a redução do número 
de personagens. A respeito das narrativas curtas e por imagens, é correto 
afirmar que: 
D. Nas narrativas por imagens, as narrativas são apresentadas unicamente por 
imagens visuais, e o leitor vai construindo episódios ou pequenos relatos a 
partir das ilustrações. 
 
1. A poesia, configurando-se enquanto arte que brinca com as palavras e 
sentidos, acaba sendo um gênero natural para a infância. De acordo com o 
texto estudado, leia as afirmativas abaixo e marque a CORRETA. 
C. Na poesia destinada ao leitor infantil, as características discursivas têm por 
consequência a adaptação do escritor ao seu público, a qual se revela na 
seleção de temas, ritmos etc. 
2. Tendo surgido na Grécia Antiga, a poesia lírica é um gênero que fala 
diretamente ao leitor, sendo o poeta representado pelo seu "eu lírico". A 
respeito da poesia lírica, é CORRETO afirmar: 
A. Para instaurar um processo comunicativo com o leitor-criança, o escritor 
precisa elidir o posicionamento adultocêntrico e assumir o ponto de vista 
infantil. 
3. Em geral a poesia lírica é marcada por rimas, mas existem outras 
características que podem ser apontadas. Analisando as características do 
texto lírico, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: 
B. O trabalho da linguagem, no poema, é semelhante ao trabalho do sonho. 
4. Segundo Bachelard (apud SARAIVA, 2008, p.72), "para fazer um poema 
completo, bem-estruturado, será preciso que o espírito o prefigure em 
projetos". A respeito da lírica e da poesia infantil, é CORRETO afirmar: 
E. Segundo Saraiva (2001, p. 71), no poema Voo, de Cecília Meireles, as 
comparações aproximam o vocábulo "―palavra"‖ dos seres que têm o dom de 
voar. 
5. Os poemas são compostos por elementos formais como versos e estrofes, e 
suas características podem ser variadas. A respeito dos elementos que 
compõem o poema é correto afirmar: 
D. A riqueza das imagens poéticas assegura a plurissignificação textual e, 
portanto, a condição estritamente literária do poema. 
AVALIAÇÃO

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