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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo 2

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Disciplina: Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo 
 
1. A relação entre ensino e aprendizagem não se efetiva somente pela observância de aspectos administrativos 
e burocráticos, mas, necessariamente, na consistência das iniciativas pedagógicas situadas em um campo de 
propostas plurais e integradoras, as quais constituem-se como parte fundamental para o desenvolvimento da 
gestão da educação do campo. 
 
Qual alternativa mais se distancia de uma orientação de iniciativas pedagógicas que contemplam a 
pluralidade de pensamento? 
 
A. Evidenciar que o ser diante da sua humanidade, não pode ser delimitado por concepções universais, visto 
que possui peculiaridades inerentes a sua existência. 
B. Elucidar que as expressões culturais são essenciais para a condição humana. 
C. Estruturar uma educação do campo que necessariamente precisa sustentar o civismo e o exercício da 
cidadania. 
D. Fortalecer a ideia de que ninguém seja exatamente igual a qualquer pessoa que tenha existido, exista ou 
venha a existir. 
 
2. Salienta-se que a Licenciatura em Educação do Campo ainda é uma iniciativa recente. Ainda que seja 
recente, tem recebido pressão para ter suas atividades interrompidas em face das incursões desumanizantes 
das iniciativas neoliberais que concebem a educação como uma mercadoria. 
Considerando essa situação apresentada, qual prática pedagógica está em sintonia com as práticas 
hegemonicamente vigentes? 
 
A Ampliar a compreensão dos estudantes acerca dos conflitos e tensões presentes em seus territórios. 
B Priorizar o domínio do conteúdo canônico em detrimento de outros arranjos curriculares. 
C Fomentar o diálogo entre os conteúdos científicos a serem ensinados em cada série e os cenários 
socioterritoriais dos estudantes. 
D Esforçar para desencadear e promover nas instituições de ensino do campo novas estratégias de organização 
dos planos de ensino. 
 
3. A valorização da ação mediada num contexto histórico e social, os eventos da vida cotidiana, a mente como 
produto da atividade mediada conjunta das pessoas e as ações individuais e coletivas, foram primordiais 
para compreendermos como são constituídos no sujeito, os sentidos e os significados de uma determinada 
atividade. 
 
Qual é a alternativa que melhor apresenta uma concepção que sustenta uma atividade docente adequada em 
face das políticas e diretrizes operacionais da educação do campo? 
 
A A concepção estruturada no dimensionamento do espaço e na valorização do tempo curricular para a 
aquisição do conhecimento. 
B A concepção preocupada com a definição de princípios da educação abrangente como expressão da 
população campesina. 
C A concepção focada na formação para o desenvolvimento econômico. 
D A concepção pautada na edificação das teorias em desfavor da prática escolar. 
 
4. A educação do campo merece uma priorização das políticas públicas, sobretudo em função da 
reestruturação dos contingentes habitacionais e das implicações dessas transformações, tanto no campo 
quanto na cidade, e de suas relações contemporâneas mediadas pelas tecnologias digitais. 
 
Considerando as transformações apontadas, qual fator desempenhou menor significado para as mudanças 
relatadas? 
 
A Desigualdade na partilha dos benefícios da expansão econômica. 
B Velocidade da produção de conhecimentos geopolíticos e logísticos. 
C Dificuldade de aprendizagem da população do campo. 
D Descaracterização do tipo ideal da vida e da sociedade rural. 
 
5. Discutir e buscar ser fiel aos objetivos originários da educação do campo, hoje, nos convida a buscar 
formas diferenciadas de vê-la, com por exemplo, por meio do uso da lente de totalidade, em perspectiva, com 
uma preocupação metodológica, de como interpretá-la, articulada ao aspecto político, econômico e social, 
no sentido de compreender suas tendências de futuro para poder interferir e atuar sobre elas. 
 
 Nesse sentido, qual alternativa que contraria a proposta sugerida tendo em vista os objetivos originários da 
educação do campo? 
 
A Consolidar um ensino destinado às populações campesinas com ostentação de um fazer mecanicista e 
tradicional. 
B Contribuir para a aprendizagem dos discentes, pois, por intermédio do trabalho desenvolvido pelos 
professores, os alunos podem criar vínculos com o conhecimento e com sua cultura local. 
C Fomentar que o conhecimento construído na escola, permita apropriar-se melhor da cultura local, e a cultura 
local possa, também, ser inserida no conhecimento produzido. 
D Contribuir nas escolas das comunidades do campo para a implementação de uma educação destinada às 
peculiaridades desses povos, buscando resgatar seus elementos sociais. 
 
6. O debate acerca de uma política educacional em consonância com a realidade camponesa se constitui 
como um processo lento e, talvez, árduo que envolve pressão por parte de movimentos sociais, bem como a 
realização de conferências. 
 
Acerca desse processo, que ainda se encontra em construção, qual alternativa podemos apontar como 
contrária às ideias de conquistas significativas e relevantes para a política educacional voltada ao campo 
brasileiro? 
 
A. A educação do campo assumir como propósito educar a população que está inserida e que trabalha no 
campo brasileiro, para que se tornem capazes de direcionar suas vidas. 
B. O direito à educação do campo pensada conforme a realidade em que as pessoas estão inseridas, com 
valorização das histórias de luta e os saberes locais. 
C. Considerar como sujeitos do campo brasileiro os agricultores familiares, os extrativistas, os pescadores 
artesanais, os ribeirinhos, os assentados e acampados da reforma agrária, os trabalhadores assalariados rurais, 
os quilombolas, as caiçaras, os povos da floresta, os caboclos, entre outros. 
D. A história da educação do campo foi marcada profundamente pelo abandono e descaso do poder público. 
 
7. Um fazer pedagógico marcado por uma liderança saudável e que promova a melhoria das ações, com 
vistas a qualificar e fortalecer os processos democráticos, necessita reconhecer que um bom líder não é 
sinônimo de ser popular. Na realidade, o que vale é o compromisso com o que é prioridade e a necessidade 
do coletivo que se está representando. 
 
Qual alternativa melhor traduz o sentido de liderança retromenciado? 
 
A. A liderança e a gestão nem sempre procuram as melhores escolhas em sintonia com os desafios que a 
complexidade da realidade impõe a todos componentes da organização. 
B. A gestão busca viabilizar um caminho mais favorável ao desenvolvimento da cultura organizacional, desde 
que não infrinja interesses políticos. 
C. A gestão pode demandar que se pense a formalidade das condutas e dos atos no plano administrativo, de 
modo a considerar as estruturas, o funcionamento e a cultura da organização. 
D. A liderança e gestão precisam acontecer de modo indissociável, dado que, por um lado, o líder precisa atuar 
na projeção do futuro com escopo na visão do grupo. 
 
8. No que tange à política pública de educação do campo, essa destina-se à ampliação e qualificação da 
oferta de educação básica e superior às populações do meio rural, e é desenvolvida pela União em regime de 
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, de acordo com as diretrizes e metas 
estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE). 
 
Marque a alternativa que apresenta de modo incompleto as perspectivas atuais para a educação do campo. 
 
A Postula-se a necessidade de reafirmar tudo aquilo que se tem conquistado historicamente, com foco na 
urgência em se ampliar os direitos. 
B É preciso olhar para a escola do campo e isolar seus problemas para conseguir melhorar as ações. 
C Considera-se que ao negar a escola do campo, também se nega uma escola de qualidade, e isso implica na 
negação de direitos. 
D Faz-se necessário construir um grande movimento em torno da educação no campo.9. Nitidamente, a oferta do ensino fundamental para o público rural apresenta substancial desigualdade de 
oportunidades, considerando o mesmo público atendido nas cidades brasileiras. Além disso, o quantitativo 
de crianças e adolescentes que não frequentam os espaços escolares é bem maior no campo do que na cidade. 
 
Qual alternativa pouco dialoga com essa afirmação? 
 
A Nos locais em que acontecem as maiores carências socioeconômicas figuram as mais expressivas ausências 
de ofertas educacionais. 
B A desigualdade de tratamento pode ser manifestada pelos altos índices de analfabetismo, pela alta distorção 
idade-série, pela precariedade de formação docente, entre outros. 
C Há uma tendência de diminuição das escolas do campo, que precisa ser superada em nome da qualidade da 
educação e da necessidade de romper com a desigualdade social. 
D A escola do campo, historicamente, no Brasil, assumiu uma feição de um centro de dinamização e promoção 
do desenvolvimento da comunidade. 
 
10. A desconsideração para com as políticas públicas da educação do campo tem resultado em uma tendência 
de se elaborar as ações públicas como se não existisse o camponês, com repercussão nas orientações quanto 
à promoção de escolas para o campo. 
Diante disso, assinale a alternativa que mais se ajusta ao contexto apresentado naquilo que se refere ao 
sujeito campesino e às escolas do campo. 
 
A Gestão pedagógica da educação do campo pode servir como mais um instrumento significativo para 
enfrentar essa situação 
B Gestão pedagógica pode colaborar para a edificação de alternativas com vistas à transformação social no 
campo. 
C Falta de compromisso com as políticas públicas de Educação do Campo. 
D Nítida fragilização da concepção de campo. 
 
11. A expressão “Educação do Campo” nasceu na I Conferência Nacional por uma Educação Básica do 
Campo, realizada em Luziânia, Goiás, de 27 a 30 de julho 1998. Posteriormente, passou a ser chamada 
Educação do Campo por meio das discussões do Seminário Nacional, realizado em Brasília de 26 a 29 de 
novembro 2002. E, em julho de 2004, durante os debates ocorridos na II Conferência Nacional a decisão da 
referida expressão fora reafirmada (CALDART, 2012). 
FONTE: CALDART, R. S. Educação do Campo. In: CALDART, R. S.; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO, P.; FRIGOTTO, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do 
Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 257- 265. 
 
 Qual das alternativas a seguir, traduz uma direção distinta do pensamento de emancipação associado à 
educação do campo? 
 
A A educação do campo contribui significativamente para a aprendizagem dos discentes ao fortalecer e 
ampliar as relações que acontecem na escola, aproximando os estudantes à sua cultura, dessa forma, 
resgatando elementos que se entrelaçam ao seu contexto social. 
B É perceptível que para que haja o fortalecimento e constante aprimoramento da escola do campo é 
fundamental um Estado forte, pois o engajamento da comunidade sem um respaldo costuma esmaecer as 
conquistas de todos. 
C É fundamental um engajamento de todos que compõem a comunidade escolar como meio para alargar as 
possibilidades de sucesso de suas ações e melhorar as suas vivências e experiências conscientes. 
D No processo de ensino-aprendizagem os professores e os alunos podem construir mecanismos para que 
consigam se emancipar enquanto sujeitos, tornando-se autores e protagonistas da própria história no contexto 
do campo. 
 
12. O PPP se apresenta como um desafio para a gestão pedagógica do campo ter um repertório de 
conhecimentos acerca da história dos sujeitos do campo, com atenção às condições e processos que envolvem 
a infância, a adolescência, a juventude, a vida adulta e a senilidade nesses espaços. Esses conhecimentos 
propiciam um espraiamento do direito à educação no mundo rural como direitos de aprendizagem, os quais 
permitem a consolidação de capacidades que viabilizam uma atuação cidadã com maior qualidade social. 
 
Qual é a alternativa que menos explica o valor do currículo para a educação do campo? 
 
A A organização curricular do campo deve contemplar o desenvolvimento de competências profissionais e 
ser formulada em consonância com o perfil profissional dos trabalhadores, que define a identidade e 
caracteriza o compromisso ético da instituição. 
B A diversidade e multiplicidade de realidades dos municípios brasileiros demandam tratamento curricular 
atento às peculiaridades locais. 
C O currículo deve propiciar a atuação de modo concreto e proporcionar conquistas resultantes de uma 
educação engajada que garanta a aprendizagem significativa para a vida das pessoas participantes do processo 
formativo escolar. 
D O currículo da escola do campo precisa atender às demandas de suas comunidades. 
 
13. A educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a 
vida, serão de algum modo, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é, 
adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; 
aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; 
finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes (DELORS, 2010, p. 90). 
FONTE: DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão 
Internacional sobre Educação para o século XXI. Paris: UNESCO, 2010. 
 
Diante disso, qual alternativa distancia da perspectiva sinalizada pelos pilares da educação? 
 
A O aprender a viver juntos, nos impõe como desafio a necessidade de entendimento não só de nós mesmos, 
mas do outro também. 
B O aprender a ser, explicita a importância de desenvolver competências necessárias para a realização das 
atividades entendidas como importantes em cada situação, bem como o aprendizado de trabalhar em equipe 
de modo a canalizar os esforços e conseguir realizar o que se propõe. 
C O aprender a ser está no campo do desenvolvimento da personalidade. 
D O aprender a conhecer reporta-se à noção de que é preciso aproveitar as oportunidades ofertadas pela 
educação ao longo de toda a vida. 
 
14. As questões de ordem geográfica e de ausência de políticas públicas tornaram cada vez mais intensas a 
solicitação de se expandir a formação superior para a população do campo. O Movimento da Educação do 
Campo foi a principal instância de apresentação dessas demandas para o Estado brasileiro. 
 
Essas pressões culminaram no atual quadro de educação no campo. A partir dos avanços conseguidos até o 
presente momento de nossa história, assinale a alternativa que menos expressa as necessidades formativas 
dos docentes para atuarem no campo. 
 
A Cultive uma formação que contribua para o desenvolvimento das habilidades humanas necessárias para 
promover e desencadear ações coletivas de mudança social. 
B Substancial formação que explicite a execução de uma matriz de formação circunscrita ao Enem. 
C Significativa formação que desenvolva a abertura para os diversificados tempos educativos destinados à 
promoção de vivências de processos que contribuam com a formação de valores humanistas e emancipatórios. 
D Densa formação que propicie uma compreensão ampla do funcionamento da sociedade. 
 
15. No âmbito do Pronera se estabelece parcerias entre movimentos sociais, movimentos sindicais de 
trabalhadores rurais, instituições públicas de ensino, instituições comunitárias sem fins lucrativos, INCRA, 
universidades e outros parceiros que podem participar em alinhamento com as características ou a natureza 
do projeto. 
 
Qual alternativa apresenta uma afirmação mais distante de um diálogo com os objetivos desse Programa? 
 
A Faz-se necessário considerar a luta dos movimentos sociais e sindicais de trabalhadores rurais pelo direito 
à educação com qualidade social. 
B É prioritária a ampliação da oferta de cursos de educação profissional e tecnológicapor meio de ações de 
assistência técnica e financeira. 
C O governo brasileiro precisa se empenhar na promoção da justiça social no campo por meio da 
democratização do acesso à educação. 
D É preciso fortalecer o mundo rural como território de vida. 
 
16. A inovação na educação do campo se apresenta como uma alternativa viável e estratégia de sobrevivência 
em face das tecnologias digitais que, figuram como recursos pedagógicos com grande potencial para a 
modificação da sala de aula. E, assim, se consolidar um novo pensamento pautado na cultura maker, na 
aprendizagem móvel, na gamificação, na problematização dos conteúdos escolares e das relações 
vivenciadas na sociedade, com ênfase na cultura construída nas redes sociais. 
 
Qual alternativa expressa uma ideia que contradiz a lógica de inovação na educação do campo? 
 
A A internet é uma grande possibilidade de construir novos modelos de pensar e agir em função de sua 
simultaneidade e conectividade que permite aprender com maior facilidade. 
B Os jovens da atualidade, provavelmente, estão estudando para empregos que não existirão mais nos 
próximos anos e a escola precisa se preparar para o futuro. 
C A noção de que a educação com inserção de novas tecnologias precisa ser testada em projetos pilotos no 
meio urbano, para que, a posteriori se possa postular a sua aplicação na realidade da educação do campo. 
D As inovações no campo das tecnologias digitais, aliadas às telecomunicações e à informática, possibilitam 
a constituição de novas estruturas sociais. 
 
17. O professor é o organizador responsável pelo ambiente escolar. Cabe-lhe ter objetivos, saber o que, como 
ensinar e para quem ensinar, ao longo do processo ensino-aprendizagem. Assim, o professor não é mero 
mediador do processo, pois está além dessa mediação, se a concebemos como uma relação que se estabelece 
entre o mundo e o ser humano. 
 
Qual alternativa está mais distante do papel do professor no processo de ensino e aprendizagem na educação 
do campo? 
 
A O professor tem o compromisso de criar condições para que o futuro profissional reflita sobre os problemas 
sociais, mas também é importante que ele seja capaz de propor alternativas para a sociedade. 
B O professor tem o compromisso com a intervenção social, que pode ser entendida como formação para o 
trabalho no campo e como compromisso com a cultura do povo do campo. 
C O professor tem como orientação o fato de que o termo mediação tem aparecido em vários discursos 
educacionais, e na formação de professores, devido à influência da pedagogia da libertação. 
D O professor tem o compromisso de promover ações que busquem a transformação do papel da escola do 
campo em prol do compromisso ético/moral com os seus participantes 
 
18. A partir do momento em que se organizaram, os trabalhadores passaram não só a cobrar o acesso a 
políticas públicas de maior qualidade, mas também elaboraram uma pedagogia própria, com o objetivo de 
superar a mera qualificação de mão de obra, mas de formação de sujeitos capazes de refletir sobre sua 
realidade, propor e agir para mudá-la (ANSANI, 2016, p. 77). 
ANSANI, C. V. Educação do campo no Vale do Jequitinhonha: um olhar sobre o Procampo. Dissertação 
(Mestrado Profissional) Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas da Universidade Federal dos 
Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2016. 92 p. Disponível em: 
http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/1336/1/carolina_vanetti_ansani.pdf. Acesso em: 24 maio 2019. 
 
 Considerando os aspectos apontados que sinalizam a necessidade de uma pedagogia própria, qual 
alternativa que menos se aproxima da diferenciação, em geral, entre educação do campo e educação urbana? 
 
A Educação do Campo - Qualificação permanente, pedagogia da libertação; Educação Urbana - Projeto 
neoliberal vigente, pedagogia tradicional e do “improviso”. 
B Educação do Campo - Palavras de ordem são Resistência e Liderança; Educação Urbana - Palavras de ordem 
são Comunismo e Sexualidade. 
C Educação do Campo - Há uma valorização da terra; Educação Urbana - Há uma desvalorização da terra. 
D Educação do Campo - Terminologia utilizada é Matriz Curricular; Educação Urbana - Terminologia 
utilizada é Grade Curricular. 
 
19. Em termos de inovação indica-se a incorporação de princípios de gestão existentes nos movimentos 
sociais do campo, o horizonte pedagógico da pedagogia da alternância, a construção coletiva e participativa 
na tomada de decisões e a organicidade e pensamento holístico como referenciais pedagógicos. 
 
A partir dessa perspectiva de totalidade, solicita-se a marcação da alternativa que mais se distancia das 
contribuições das licenciaturas do campo para as políticas de formação de educadores. 
A Uma matriz ampliada de formação, que parte das especificidades dos sujeitos a educar. 
B A manutenção das funções sociais da escola, base da matriz formativa das licenciaturas do campo. 
C A ressignificação da relação entre educação básica e educação superior, e entre formação inicial e 
continuada 
D A relação entre teoria e prática, que orienta a matriz formativa dessas licenciaturas. 
 
20. [...] Desde o momento em que um homem teve necessidade do auxílio de outro, desde que se apercebeu 
de que seria útil a um só indivíduo contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, a propriedade 
se introduziu, o trabalho se tornou necessário e vastas florestas se transformaram em campos aprazíveis, que 
foi preciso regar com o suor dos homens e, nos quais, viu-se logo a escravidão e a miséria germinarem e 
crescerem com as colheitas (Rousseau, 1997, p. 94). 
FONTE: ROUSSEAU, J.J. Rousseau. São Paulo: Nova Cultural, v. 2, 1997. 
 
Ao lermos esse trecho fica evidente a necessidade de se enfrentar a situação de desigualdade entre os seres 
humanos. Sendo assim, solicita-se a marcação da alternativa que menos expresse a gênese da educação do 
campo em um contexto de condicionantes históricos de lutas pela superação das contradições. 
 
A A Lei de Terras determinava que a aquisição da propriedade ocorreria pela compra mediada pelo mercado 
e as demais passariam a ser de domínio do Império e seriam denominadas devolutas. O poder legiferante 
regulou a terra, mas não se preocupava com a educação de quem, de fato, promovia os benefícios dela. 
B A concentração de propriedade é um fenômeno que tem como marco principal a década 1980. Essa 
concentração tem relação com a desigualdade social brasileira. Nesse sentido, o Banco Mundial sinaliza que 
a educação é um poderoso instrumento para a superação da pobreza e da desigualdade. 
C O território brasileiro era povoado por indígenas, que mantinham a propriedade coletiva da terra, até a 
chegada dos colonizadores. Mesmo com todo o direito a favor dos indígenas, esse coletivo figura como um 
dos grupos que padecem com profundas desigualdades educacionais em seu desfavor. 
D A concentração da propriedade é a prova da desigualdade entre os homens, tal qual apresenta Rousseau em 
seu discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. A concentração de terras no 
Brasil refletia um descaso profundo com a educação das populações rurais.

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