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Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem

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Abreviaturas 
 
 
ACTH – Hormônio adrenocorticotrófico 
ADH – Hormônio antidiurético 
ADP – Difosfato de adenosina 
Ag – Prata 
AD – Água Destilada 
A – Ampola 
AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 
AINE – Anti-inflamatório não esteroide 
AIES – Anti-inflamatório esteroidal 
ALT – Alamina aminotransferase 
AP – Ação prolongada 
ARMDs – Antirreumáticos modificadores da doença 
AST – Aspartato aminotransferase 
ATC – Antidepressivo tricíclico 
ATP – Trifosfato de Adenosina 
ATPase – Adenosina Trifosfatase 
Au – Ouro 
BCC – Bloqueador do canal de cálcio 
BI – Bomba de Infusão 
Ca – Cálcio 
CI – Cloro 
Co – Cobalto 
CO – Contraceptivo Oral 
CPX – Creatina fosfoquinase 
CTP – Capacidade Pulmonar total 
CO²– Dióxido de Carbono 
CoA – Coenzima A 
CK – Creatina- quinase 
Comp. – Comprimido 
COMT – Cotecol – o metiltransferase 
COX-¹ Cicloxigenase – 1 
COX-² Cicloxigenase – 2 
CTP – Capacidade Pulmonar total 
Cu – Cobre 
D¹ - Dopamina 1 
D² - Dopamina 2 
DHL – Deidrogenase Láctea 
DIP – Doença Inflamatória Pélvica 
DM – Diabetes Mellitus 
DMID – Diabetes Mellitus não Insulino Dependente, classificada como tipo 1 
DMNID – Diabetes Mellitus não Insulino Dependente, classificada como tipo 2 
DNA – Ácido Desoxirribonucleico 
DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva crônica 
DST – Doença Sexualmente Transmissível 
ECA – Enzima de conversão da angiotensina 
1
 
 
 
 
 
ECG – Eletrocardiograma 
EDTA – Ácido etilenodiaminotetracético 
F – Flúor 
 Fe – Ferro 
 FSH – Hormônio folículo-estimulante 
 FA – Frasco Ampola 
g – grama 
 GABA – Ácido gama-aminobutírico 
 G-CSF – Fator estimulante da formação de colônia de granulócitos 
GH – Hormônio de Crescimento 
 GI – Gastrintestinal 
Gts – Gotas por minuto 
H – Hidrogênio 
 h – Hora 
 H¹ – Histamina 1 
H² - Histamina 2 
Hb – Hemoglobina 
 HDL – Lipoproteínas de alta densidade 
 H²O – Água 
 HCG – Gonadotropina Coriônica Humana 
 HIV – Vírus da Imunodeficiência humana 
HN² - Mostarda Nitrogenada 
Ht – Hematócrito 
IA – Intra Arterial 
 IAM – Infarto Agudo do Miocárdio 
 ICC – Insuficiência Cardíaca Crônica 
Ig – Imunoglobulina 
IgA – Imunoglobulina gama A 
 IgG – Imunoglobulina gama G 
IgM – Imunoglobulina gama M 
ID – Intradérmica 
 IM – Intra Muscular 
IT – Intratecal 
ITU – Infecção do Trato Urinário 
IV – Intravenoso 
K – Potássio 
KCI – Cloreto de Potássio 
Kg – Kilograma 
 l– Litro 
LCR – Líquor cefalorraquidiano 
LDL – Lipoproteína de baixa densidade 
 LH – Hormônio Luteinizante 
Li – Lítio 
MAO – Manoaminoxidase 
meg – Micrograma 
mEq – Miliequivalente 
mg – Miligrama 
Mg – Magnésio 
2
 
 
 
 
 
Megts – Microgotas por minuto 
ml – Mililitro 
MO – Microrganismo 
N – Nitrogênio 
Na – Sódio 
NaCI – Cloreto de Sódio 
NaHCO – Bicarbonato de Sódio 
NPT – Nutrição Parenteral total 
O² - Oxigênio 
P –Fósforo 
P – Pulso 
pH – Concentração do íon Hidrogênio 
PPD – Derivado Proteico Purificado da Tuberculina 
PSA – Antígeno Especifico Prostático 
Pu – Plutônico 
QT – Quimioterapia 
RL – Solução de Ringer Lactato 
S – Soro 
SARA – Síndrome da Angustia Respiratória do Adulto 
SC – Subcutânea 
SF – Soro Fisiológico 
SG – Soro Glicosado 
SGF – Soro Glicofisiológico 
SL –Sublingual 
T³ - Triiodotironina 
T 4 – Tetraiodotironina 
TB – Tuberculose 
TGO – Transaminase glutâmico oxalacética 
TGP – Transaminase glutâmico pirúvica 
TSH – Hormônio estimulador da tireoide 
T – Tempo 
TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo 
TP – Tempo de Protombina 
TTP – Tempo de Tromboplastina Parcial 
TTPA – Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada 
TV – Taquicardia Ventricular 
TVP – Trombose Venosa Profunda 
U – Unidade 
UI – Unidade Internacional 
v/v – Volume por Volume 
VAS – Via Aérea Superior 
VC – Volume Corrente (subdivisão da CPT) 
VCM – Volume Corpuscular Médio 
VE – Ventrículo Esquerdo 
VD – Ventrículo Direito 
VO – Via Oral 
VR – Via Retal 
V- Volume 
3
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
 Legislação no preparo e administração dos Medicamentos........06 
 Farmacologia................................................................................09 
 Ação dos Medicamentos..............................................................09 
 Classificação dos Medicamentos.................................................11 
 Formas de Apresentação dos Medicamentos..............................29 
 Prescrição de Medicamentos.......................................................31 
 Revisão de Matemática................................................................32 
 Vias de administração dos Medicamentos, Cuidados de 
 Enfermagem e Cálculos para cada Via........................................36 
 Cálculos de Concentrações dos Medicamentos..........................67 
 Transformação de Solução..........................................................69 
 Exercícios de Fixação e Cálculos.............................................100 
 Medicamentos Composição, Nome Comercial, 
 Ação Farmacológica e Cuidados de Enfermagem...................107 
 Gabarito....................................................................................261 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
 
 
 
 
 
 
 
O Código de Ética dos profissionais de Enfermagem traz aspectos que 
direcionam a atuação frente a execução do preparo e da administração dos 
medicamentos, segundo a resolução COFEN 311/2007: 
 
 
 
 
 
A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a 
qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. O profissional de 
enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da 
saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência 
técnica, cientifica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, 
a pessoa, família e coletividade. 
 
 
 
 
 
 
 
Assegurar a pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem 
livre de danos decorrentes de imperícia, negligencia ou imprudência. 
 
 
 
Avaliar criteriosamente sua competência técnica, cientifica, ética e legal 
e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho 
seguro para si e para outrem. 
 
 
 
 Legislação no preparo e administração dos Medicamentos 
 
 
 Dos princípios fundamentais 
 
 Seção I 
 Das relações com as pessoas, família e coletividade 
 
 Direitos 
 
 Artigo 10º 
 
 
 Responsabilidade e Deveres 
 
 
 Artigo 12º 
 
 
 Artigo 13º 
 
 
5
 
 
 
 
 
 
 
Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em 
benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão. 
 
 
 
 
Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de 
imperícia, negligencia ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe 
de saúde. 
 
 
 
 
Restringir no prontuário do paciente as informações inerentes e 
indispensáveis ao processo do cuidar. 
 
 
 
 
 
 
 
Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem 
certificar-se da possibilidade de riscos. 
 
 
 
 
Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos 
previstos na legislação vigente e em situação de emergência. 
 
 
 
 
Executar prescrição de qualquer natureza, que comprometam a 
segurança da pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Artigo 14º 
 
 
 Artigo 21º 
 
 
 Artigo 25º 
 
 
 Proibições 
 
 
 Artigo 30º 
 
 
 Artigo 31º 
 
 
 Artigo 32º 
 
 
6
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde 
não conste a assinatura e o número de registro profissional, exceto em 
situações de urgência e emergência.Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a 
executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de 
erro ou ilegibilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir 
que suas ações sejam assinadas por outro profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão. 
 
O profissional da equipe de enfermagem que prepara e administra uma 
medicação deve conhecer a legislação que regulamenta o exercício de sua 
profissão, as normas da instituição que trabalha, realizando a medicação 
conforme a Prescrição Medica garantindo a segurança e bem estar de sua 
clientela. 
 
 Seção II 
 
 Das relações com os trabalhadores de enfermagem, saúde e outros 
 
 
 
 Direitos 
 
 
 Artigo 37º 
 
 
 Proibições 
 
 
 Artigo 42º 
 
 
 Seção III 
 
 Das relações com as organizações da categoria 
 
 
 
 Responsabilidades e deveres 
 
 
 Artigo 48º 
 
 
7
 
 
 
 
 
 
 
 
A Farmacologia é definida como a ciência que estuda a natureza e as 
propriedades dos fármacos e principalmente a ação dos medicamentos. 
 
 
 
 
 
Os medicamentos são originados de fontes natural (o reino 
animal, vegetal e mineral) e sintético (industrializado). 
Os pesquisadores passaram a utilizar os conhecimentos 
tradicionais e químicos para desenvolver fontes sintéticas, com a 
vantagem de os fármacos quimicamente desenvolvidos serem 
desprovidos de impurezas geralmente encontradas nas substancias 
naturais. 
Pode-se através da indústria manipular a estrutura molecular da 
substancia química do mecanismo, ocasionando modificações na 
estrutura química da droga, tornando-a mais eficaz contra diferentes 
microrganismos. 
 
 
 
 
É o uso dos medicamentos no tratamento, prevenção, diagnostico 
e no controle de sinais e sintomas das doenças. 
 
 
 
 
É a ação química que pode ser profilática, curativa, paliativa e 
diagnostica. 
 
Profilática: O medicamento tem ação preventiva contra as doenças. 
 
Ex: As vacinas podem atuar na prevenção de doenças. 
 
Curativa: O medicamento tem ação curativa, pode curar a patologia. 
 
Ex: Os antibióticos tem ação terapêutica curando a doença. 
 
Paliativo: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e 
sintomas da doença, mas não promove a cura. 
 
Ex: Os anti-hipertensivos diminuem a Pressão Arterial, mas não curam a 
Hipertensão Arterial; os antitérmicos e analgésicos diminuem febre e 
dor, porém não curam a patologia causadora dos sinais e sintomas. 
Farmacologia 
 
 
 Origem dos medicamentos 
 
 
 
 Farmacoterapia 
 
 
 Ação dos Medicamentos 
 
 
8
 
 
 
 
 
 
 
Diagnostica: O medicamento auxilia no diagnostico, elucidando exames 
radiográfico. 
 
 Ex: Os contrastes são medicamentos que, associados aos exames 
radiográficos, auxiliam em diagnósticos de patologia. 
 
 
 
 
A farmacocinética refere-se ao estudo do movimento que o 
medicamento administrado passa dentro do organismo durante sua 
absorção, distribuição, metabolismo e execução. 
 
 
 
 
A farmacodinâmica refere-se ao estudo dos mecanismos 
relacionados a ação do medicamento e suas alterações bioquímicas ou 
fisiológicas no organismo. A resposta decorrente dessa ação é o efeito 
do medicamento, propriamente dito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Farmacocinética 
 
 
 Farmacodinâmica 
 
 
9
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São substancias produzidas por células vivas que inibem ou 
mantem micro-organismos (M.O), podem ser produzidas a partir de 
fungos, bactérias, leveduras e de forma sintética. Os antibióticos podem 
ser de amplo espectro (eficaz contra muitos M.O) ou de espectro 
limitado (eficaz contra M.O). 
 
 
 
 
• Penicilinas 
• Cefalosporinas de 1º geração 
• Cefalosporinas de 2º geração 
• Cefalosporinas de 3º geração 
• Tetraciclinas 
• Eritromicinas 
• Quinolonas 
 
 
 
 
É um grupo de medicamentos que combatem as infecções 
causadas por fungos. 
 
 
 
 
• Anfotericina B 
• Cetoconazol 
• Cloridrato de Terbinafina 
• Flucitosina 
• Fluconazol 
• Griseofulvina 
• Itraconazol 
• Nistatina 
• Miconazol 
 
 
 
 
 Classificação dos Medicamentos 
 
 
 Antibióticos 
 
 
 Tipos de Antibióticos 
 
 
 Antimicóticos 
 
 
 Tipos de Antimicóticos 
 
 
10
 
 
 
 
 
 
 
 
É um grupo de medicamentos que combatem ou controlam as 
doenças virais. 
 
 
 
• Aciclovir sódico 
• Cidofovir 
• Cloridrato de Amantadina 
• Cloridrato de Rimantadina 
• Cloridrato de Valaciclovir 
• Didanosina 
• Fanciclovir 
• Foscarnet sódico 
• Ganciclovir sódica 
• Ribavirina 
• Vidarabina 
• Zalcitabina 
• Zidovudina 
 
 
 
 
É um grupo de medicamentos que combatem ou controlam as 
doenças parasitarias também chamada de verminose. 
 
 
 
 
• Albendazol 
• Mebendazol 
• Tiabendazol 
• Lindano 
• Permetrina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Antivirais 
 
 
 Tipos de Antivirais 
 
 
 Antiparasitários 
 
 
 Tipos de Antiparasitários 
 
 
11
 
 
 
 
 
 
 
 
Também chamado de Sulfas, age no controle da infecção, 
impedindo o crescimento das bactérias e de outros M.O; São drogas 
sintéticas que se assemelham ao ácido para-aminobenzoico (PABA). 
 
 
 
• Sulfisoxazol 
• Sulfametizol 
 
 
 
• Sulfametoxazol 
• Sulfazalasina 
• Cotrimoxazol Trimetropím e Sulfametoxazol 
 
 
 
 
A histamina é um aminoácido encontrado em muitos tecidos, 
quando o organismo entra em contato com uma substancia toxica, 
ocorre uma resposta tecidual, acredita-se que essa resposta tecidual 
libera a histamina, a qual liberada provoca alguns sintomas, comumente 
conhecidos como sinais e sintomas de uma reação alérgica ( urticaria, 
erupções cutâneas, espirros, coriza, lacrimejamento ocular com 
vermelhidão da esclera, constrição dos brônquios, podendo ocorrer mais 
gravemente uma anafilaxia ou choque anafilático, levando o paciente ao 
risco iminente de morte). 
Os Anti-histamínico inibem a histamina e consequentemente os 
sinais e sintomas da reação alérgica. 
 
 
 
• Cloridrato de Difenidramina 
• Maleato de Clorfeniramina 
• Dimenidrinato 
• Cloridrato de Tripelenamina 
• Cloridrato de Prometazina 
• Maleato de Bronfeniramina 
 
 
 
 
 
 
 
 Sulfonamidas 
 
 
 Tipos de Sulfonamidas 
 
 
 Sulfonamidas de Ação prolongada 
 
 
 Anti-histamínico 
 
 
 Tipos de Anti-histamínico 
 
 
12
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos utilizados para o alivio da tosse, podem estar 
associados a expectorantes que liquefazem o muco nos brônquios e facilitam a 
expulsão de secreção do sistema respiratório. 
 
 
 
• Benzonatato 
• Codeína 
• Bromidrato de dextrometorfano 
 
 
 
 
Promove a dilatação dos brônquios, favorecendo a melhor troca gasosa 
e consequentemente uma melhor oxigenação dos tecidos. Podemos ter nesse 
grupo drogas realizadas por via inalatória. 
 
 
 
 
• Aminofilina 
• Oxtrifilina 
• Glicenato de teofilina sódica 
 
 
 
 
Aumentam a contratibilidade do musculo. 
 
 
 
• Glicosídeo Digitálico 
 
 
 
São substancias que inibem a ECA, utilizadas em Insuficiência Cardíaca 
Congestiva (ICC). Também tem ação anti-hipertensiva (evitando a conversão 
da ECA I na ECA II substancia vasoconstritora). Seus efeitos ainda são 
estudados, porem perecem minimizar ou evitar a dilatação ou disfunção 
ventricular esquerdo após Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). 
 
 
 
• Lisinopril 
• Captopril 
• Enalapril 
 Antitussígenos e Expetorantes 
 
 
 Tipos de Antitussígenos e Expectorantes 
 
 
 Bronquiodilatadores 
 
 
 Tipos de Bronquiodilatadores 
 
 
 Cardiotônicos ou Inotrópicos 
 
 
 Tipos de Cardiotônicos ou Inotrópicos 
 
 
 Inibidores da enzima de conversão da Angiotensina (ECA) 
 
 
 Tipos de Inibidores ECA 
 
 
13
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma substanciacom efeito similar aos inibidores do ECA, utilizada em 
pacientes que apresentam sensibilidade ou que não o toleram. 
 
 
 
• Iosartana 
• Candesartana 
• Irbesartana 
 
 
 
São substancias que bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos. 
 
• Beta Adrenérgicos seletivos 
• Beta Adrenérgicos não seletivos 
 
 
 
São medicamentos que atuam na constrição do vaso sanguíneo. São 
utilizados para diminuir hemorragias superficiais, elevar a pressão arterial e 
aumentar a força de contração cardíaca. 
 
 
 
São medicamentos que causam a amplitude da parede do vaso 
sanguíneo, são auxiliares no tratamento de doenças vasculares periféricas, 
patológicas cardíacas e hipertensão. 
 
 
 
São os medicamentos que promovem a vasodilatação, temos os que: 
Inibem a conversão da ECA I na ECA II promovem a vasoconstrição. 
 
 
 
• Maleato de Enalapril 
• Cloridrato de Quinapril 
• Captopril 
• Lisinopril 
• Ramipril 
• Fosinopril sódico 
• Cloridrato de benazepril 
• Telmisartana 
• Erbutamina de perindopril 
 
 Antagonistas do receptor da angiotensina II 
 
 
 Tipos de Antagonistas do receptor da angiotensina II 
 
 
 Beta-Bloqueadores 
 
 
 Vasoconstritores 
 
 
 Vasodilatadores 
 
 
 Anti-Hipertensivo 
 
 
 Tipos de Anti-hipertensivo 
 
 
14
 
 
 
 
 
 
 
Bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos causam diminuição dos 
impulsos simpáticos do encéfalo para o sistema circulatório periférico: 
 
 
 
• Pindolol 
• Cloridrato de Acebutolol 
• Carvedilol 
• Propranolol 
• Tartarato de Metoprolol 
• Atenolol 
• Nadolol 
• Maleato de Timolol 
 
Alfa agonista central causa efeito vasodilatador com redução das 
resistências periféricas. 
 
 
 
• Cloridrato de clonidina 
• Catapres 
• Cloridrato de guanfacina 
 
Alfa bloqueador causa efeito vasodilatador com redução da resistência 
periférica. 
 
 
 
• Cloridrato de prazosina 
• Cloridrato de terazosina 
• Mesilato de doxazosina 
 
Os bloqueadores do íon Calcio extracelular, nas células musculares lisas 
vasculares e miocardias, causam redução do debito cardíaco e da resistência 
periférica total, diminuindo a pressão arterial. 
 
 
 
• Nifedipina 
• Cloridrato de Verapamil 
• Cloridrato de Diltiazem 
• Besilato de Anlodipina 
• Felodipina 
• Isradipina 
 
 Tipos 
 
 
 Tipos 
 
 
 Tipos 
 
 
 Tipos 
 
 
15
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos que aceleram o processo de coágulos 
 
 
 
• Sais de Calcio 
• Vitamina K 
• Fitonadiona 
 
 
 
 
São medicamentos que aumentam o tempo de coagulação sanguínea, 
interferem na produção de trombina e na subsequente formação de fibrina a 
partir do fibrinogênio. São utilizados nos distúrbios de Tromboembolismo. 
 
 
 
• Heparina sódica injetável 
• Tinzaparina sódica 
• Ardeparina sódica 
• Dalteparina sódica 
• Enoxaparina sódica 
• Lepirudina 
• Bisidroxicumarina 
• Warfarina sódica 
 
 
 
 
São utilizados para dissolver o trombo/coagulo que está causando 
obstrução vascular. 
 
 
 
• Estreptoquinase 
• Uroquinase 
• Alteplase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Coagulantes 
 
 
 Tipos de Coagulantes 
 
 
 Anticoagulantes 
 
 
 Tipos de Anticoagulantes 
 
 
 Antitrombóticos para infarto agudo do miocárdio 
 
 
 Tipos de Antitrombóticos 
 
 
16
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos utilizados para interferir na agregação plaquetária 
em pacientes portadores de aterosclerose (formação de placa ateromatosa nas 
paredes dos vasos sanguíneos), evitando a formação de trombos e êmbolos 
que obstruam o vaso sanguíneo. 
 
 
 
• Ácido Acetilsalicílico 
• Dipiridamol 
• Cloridrato de Ticlopidina 
• Tirofibano 
• Bissulfato de Clopidogrel 
• Cilostazol 
 
 
 
São medicamentos que auxiliam na redução de valores de colesterol 
na corrente sanguínea. 
 
 
 
• Colestiramina suspensão oral 
• Grânulos de Colestipol 
• Pravastatina sódica 
• Genfibrozila 
• Lovastatina 
• Sinvastatina 
• Atorvastatina Cálcica 
 
 
 
São medicamentos que estimulam o aumento da atividade do Sistema 
Nervoso Central (SNC). 
 
 
 
• Cafeína 
• Sulfato de Anfetamina 
• Cloridrato de Doxapram 
• Cloridrato de Metilfenidato 
• Pemolina 
 
 
 
 
 Antiagregador plaquetário 
 
 
 Tipos de Antiagregador plaquetário 
 
 
 Antilipêmicos 
 
 
 Tipos de Antilipêmicos 
 
 
 Estimulantes do sistema nervoso central 
 
 
 Tipos de Estimulantes SNC 
 
 
17
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos que deprimem o SNC, podendo ser: gerais ou 
específicos. 
 
Via de administração Tipos 
 
 
Anestésicos Gerais via intravenosa 
• Cloridrato de Midozolam 
• Cloridrato de Quetamina 
• Diazepan 
• Tiopental Sódico 
 
 
 
Anestésicos Voláteis 
• Enflurano 
• Éter 
• Éter Vinílico 
• Halotano 
• Metoxiflurano 
• Oxido Nitroso 
Anestésicos Locais • Cloridrato de Bupivacaína 
• Cloridrato de Cloroprocaína 
• Cloridrato de Cocaína 
• Cloridrato de Etidocaína 
• Cloridrato de Lidocaína 
• Cloridrato de Mepivacaína 
• Cloridrato de Prilocaína 
• Cloridrato de Procaína 
• Cloridrato de Tetracaína 
 
 
 
São medicamentos utilizados para promover sedação ou hipnose. Os 
mais utilizados são os barbitúricos que podem causar sedação leve, hipnose. 
 
 
 
• Fenobarbital 
• Pentobarbital 
• Secobarbital 
• Butabarbital 
• Hidra de Cloral 
• Cloridrato de Flurozepam 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Depressores do sistema nervoso central 
 
 
 Hipnóticos e Sedativos 
 
 
 Tipos de hipnóticos e Sedativos 
 
 
18
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São substancias com grande potência para diminuir a dor, que agem no 
sistema nervoso central. Podem causar dependência, devendo ser utilizadas 
com cautela. São derivados do ópio. Atualmente temos três alcaloides 
derivados, sendo utilizados: Morfina, Codeína e Papaverina. 
 
 
 
• Sulfato de Morfina 
• Fosfato de Codeína 
• Cloridrato de Meperidina 
• Sistema fentanil Trans dérmico 
• Oxicodona 
• Cloridrato de Oximorfona 
• Cloridrato de Tramadol 
• Cloridrato de Sulfentanil 
• Tartarato de Butorfanol 
 
 
 
É um medicamento utilizado em casos de superdosagem, é um 
antagonista dos efeitos da Morfina. 
 
 
 
• Naloxona 
 
 
 
São substancias utilizadas para diminuir a dor, que agem no nível 
periférico. 
 
 
 
• Acetaminofeno 
• Cloridrato de Propoxifeno 
• Cloridrato de Pentazocina 
• Cloridrato de Nalbufina 
• Succinato de Sumatriptano 
• Benzoato de Rizatriptano 
 
 
 
 Analgésicos Opioides 
 
 
 Tipos de Analgésicos Opioides 
 
 
 Antagonista dos opioides sintéticos e da Morfina 
 
 
 Tipos de Antagonista dos opioides sintéticos e da Morfina 
 
 
 Analgésicos não narcóticos ou não opioides 
 
 
 Tipos de Analgésicos não narcóticos ou não opioides 
 
 
19
 
 
 
 
 
 
 
 
São utilizados no controle da convulsão, trata-se de um medicamento 
psicótico, controlado e pode causar dependência. 
 
 
 
• Fenitoína 
• Fosfenitoína Sódica 
• Carbamazepina 
• Clonazepan 
• Etossuximida 
• Etotoína 
• Metsuximida 
• Parametadiona 
• Fenacemida 
• Fensuximida 
• Primidona 
• Trimetadiona 
• Ácido Valproico 
• Felbamato 
• Gabapentina 
• Lamotrigina 
• Cloridrato de Tiagabina 
• Topiramato 
• Fenobarbital 
• Diazepan 
 
 
 
 
São utilizados no controle dos sintomas da Doença de Parkinson. 
 
 
 
• Levodopa 
• Carbidopa 
• Combinação de Levodopa com o Carbidopa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anticonvulsivantes 
 
 
 Tipos de Anticonvulsivantes 
 
 
 Antiparkinsoniano 
 
 
 Tipos de Antiparkinsoniano 
 
 
20
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos utilizados para tranquilizar, acalmar; tratar-se de 
psicótico, controlado e pode causar dependência. 
 
 
 
• Cloridrato de Clorpramazina 
• Maleato de Proclorperazina 
• Cloridrato de Trifluoperazina 
• Cloridrato de Triflupromazina 
• Cloridrato de Tioridazina 
• Meprobamato 
• Cloridrato de Clordiazepóxido 
• Cloridrato de Hidroxizina 
• Diazepan 
• Clorazepato Dipotássico 
• Cloridratode Flufenazina 
• Haloperidol 
• Carbonato de Lítio 
• Loxapina 
• Bexilato de Mesoridazina 
• Cloridrato de Molindona 
• Olanzapina 
• Oxazepan 
• Perfenazina 
• Pimozida 
• Fumarato de Quetiapina 
• Risperidona 
• Tiotixeno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tranquilizantes 
 
 
 Tipos de Tranquilizantes 
 
 
21
 
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos que melhoram os sintomas da Depressão, Tais 
como: tristeza, desanimo, fadiga, insônia ou hipersonia, perda ou ganho de 
peso, lentidão ou agitação, entre outros. 
 
Ação Tipos 
 
 
Inibidores Seletivos da Recaptação 
de Seretonina 
• Citalopram 
• Fluoxetina 
• Fluvoxamina 
• Paroxetina 
• Sertralina 
 
Inibidores da Monoamina 
• Sulfato de Fenelzina 
• Sulfato de 
Tranilcipromina 
 
 
 
 
Antidepressivos Tricíclicos 
• Cloridrato de Imipramina 
• Cloridrato de Amitriptilina 
• Cloridrato de Doxepina 
• Cloridrato de Desipramina 
• Cloridrato de Nortriptilina 
• Cloridrato de Protriptilina 
• Cloridrato de Bupropiona 
• Mirtazapina 
 
 
 
 
São medicamentos que diminuem a ansiedade. 
 
 
 
 
• Cloridrato de Buspirona 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Antidepressivos 
 
 
 Ansiolíticos 
 
 
 Tipos de Ansiolíticos 
 
 
22
 
 
 
 
 
 
 
 
São utilizados para inibir a Cicloxigenase e consequentemente as 
prostaglandinas, atuando assim na cascata inflamatória, diminuindo o processo 
de inflamação. 
 
Ação Tipos 
 
 
 
Inibidores da COX-1 causam 
sintomas gástricos importantes. 
• Ácido Acetilsalicílico 
• Indometacina 
• Ibuprofeno 
• Piroxican 
• Diclofenaco de sódio 
• Fenoprofeno cálcico 
• Cetoprofeno 
• Naproxeno 
Inibidores da COX-2 causam 
menores efeitos colaterais 
• Celecoxib 
 
 
 
São medicamentos utilizados para inibir a secreção gástrica 
indiretamente. 
 
Ação Tipos 
Inibidores da Histamina sobre as 
células parietais que produzem ácido 
clorídrico, reduzindo assim a 
secreção de ácido no estomago. 
• Cimetidina 
• Nizatidina 
• Ranitidina 
Inibidores da Bomba de Prótons 
rompem as ligações químicas nas 
células do estomago, reduzindo a 
produção de ácido, diminuem a 
irritação e permitem uma melhor 
cicatrização. 
• Omeprazol 
• Pantoprazol 
 
 
 
 
 Atuam diretamente no estomago, neutralizando o ácido gástrico. 
 
 
• Hidróxido de Alumínio 
• Hidróxido de Magnésio 
• Simeticona 
• Complexo de Alumínio-magnésio 
• Carboneto de Cálcio 
 Anti-inflamatórios não esteroidais 
 
 
 Antissecretores gástricos 
 
 
 Antiácidos 
 
 
 Tipos de Antiácidos 
 
 
23
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos utilizados para auxiliar ou promover o processo de 
digestão. 
 
 
 
• Ácido Clorídrico 
• Pancreatina 
• Pancrelipase 
 
 
 
São medicamentos utilizados para estimular o apetite. 
 
 
 
• Acetato de Megestrol 
 
 
 
 
São inibidores no processo digestivo, no geral utilizados no tratamento 
da obesidade. 
 
 
 
• Orlistat 
 
 
 
São medicamentos que auxiliam a promoção do vomito, são utilizados 
em casos de envenenamento por substâncias corrosivas. 
 
 
 
• Xarope de Ipeca 
 
 
 
São medicamentos que auxiliam na prevenção, controle e alivio do 
vomito. 
 
 
• Dimenidrinato 
• Cloridrato Metoclopramida 
• Ondasetron (Potente em vomito associado ao uso de quimioterápicos) 
• Granisetron (Potente em vomito associado ao uso de quimioterápicos) 
 Substancias digestivas 
 
 
 Tipos de Substancias digestivas 
 
 
 Estimulante do Apetite 
 
 
 Tipos de Estimulante do Apetite 
 
 
 Inibidores da absorção no processo digestivo 
 
 
 Tipos de Inibidores da absorção no processo digestivo 
 
 
 Eméticos 
 
 
 Tipos de Eméticos 
 
 
 Antieméticos 
 
 
 Tipos de Antieméticos 
 
 
24
 
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos que auxiliam no alivio da constipação. 
 
Ação Tipos 
Laxantes formadores de volume 
aumentam o volume quando na 
presença de água, estimulando 
mecanicamente o intestino a se 
contrair. 
• Agar 
• Semente de Psyllium 
• Metilcelulose 
Laxantes Lubrificantes atuam 
misturando-se com a massa do bolo 
fecal, amolecendo-o. 
• Óleo Mineral 
 
 
 
 
São medicamentos que auxiliam no controle e alivio da diarreia 
lentificando a motilidade intestinal. 
 
 
 
• Cloridrato de Loperamida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Laxantes 
 
 
 Antidiarreicos 
 
 
 Tipos de Antidiarreicos 
 
 
25
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos utilizados na terapia de reposição hormonal. 
 
Ação Tipos 
Substancias tireóideas são soluções 
naturais ou sintéticas que contém os 
hormônios tireóideos para reposição. 
• Tireoide 
• Levotiroxina 
Substancias Antitireóideas são 
soluções que podem auxiliar no 
controle da superprodução dos 
hormônios tireoideanos. 
• Metimazol 
• Propiltiouracil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corticosteroides suprimem as 
respostas imunes e reduzem a 
inflamação 
Glicocorticoides tem efeito anti-
inflamatório, metabólico e 
imunossupressor: 
• Cortisona 
• Hidrocortisona 
• Prednisona 
• Beclometasona 
• Betametasona 
• Dexametasona 
• Metilpredinisolona 
• Predinisolona 
• Triancinolona 
Mineralocorticoides afetam o 
equilíbrio hidroeletrolítico: 
• Acetado de 
Fludrocortisona, análogo 
sintético dos hormônios 
secretados pela suprarrenal 
• Aldosterona 
 
 
 
 
Agente Antidiabético, a insulina 
hormônio liberada pelas Ilhotas de 
Langerhans, também denominada de 
hormônio pancreático e classificado 
como hipoglicemiante. 
 
 
 
• Insulinas 
Hiperglicemiante eleva os níveis de 
glicemia, natural ou sintético, o 
Glucagon é produzido pelas células 
Alfa das Ilhotas de Langerhans. 
 
• Glucagon 
 
 
 
 Hormônios 
 
 
26
 
 
 
 
 
 
 
São medicamentos utilizados no controle e regulação da glicemia, é 
considerado um antidiabético. 
 
Tipos 
Sulfonilureias de primeira geração • Acetoexamina 
• Clorpropamida 
• Tolazamida 
• Tolbutamida 
Sulfonilureias de segunda geração • Glipizida 
• Gliburida 
Agentes antidiabéticos derivados da 
tiazolidinodiona 
• Pioglitazona 
• Risiglitazona 
 
Biguanida • Metformina 
Inibidor da alfa-Glicosidade • Acarbose 
 
 
 
 
São medicamentos utilizados para aumentar a excreção de água e de 
eletrólitos pelos rins. No geral são utilizados no tratamento de Hipertensão 
Arterial, os principais diuréticos são utilizados como medicamentos 
cardiovasculares. 
 
Ação Tipos 
 
 
Diuréticos Tiazídicos atuam 
impedindo a reabsorção de sódio nos 
rins, aumenta a excreção de cloreto, 
potássio e bicarbonato, podendo 
resultar em desequilíbrio eletrolítico. 
• Bendroflumetiazida 
• Benztiazida 
• Clorotiazida 
• Hidroclorotiazida 
• Hidroflumetiazida 
• Meticlotiazida 
• Politiazida 
• Triclormetiazida 
 
 
Diuréticos de alça são potentes, 
produzindo um alto volume urinário. 
• Bumetanida 
• Etacrinato de Sódio 
• Ácido etacrínico 
• Furosemida 
Diuréticos poupadores de potássio 
tem efeito diurético mais suave, 
poupando o potássio. 
• Amilorida 
• Espironolactona 
• Triantereno 
 
 
 
 Hipoglicemiante via oral 
 
 
 Diuréticos 
 
 
27
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É considerado de invólucro de gelatina com medicamento internamente 
de forma sólida, semissólida ou liquida, sendo usada para facilitar a deglutição 
e a liberação do medicamento na cavidade gástrica. 
 
 
 
É o pó comprimido com um formato próprio, sendo redondo ou ovalado, 
pode trazer uma marca, como sulcos que facilitam sua divisão em partes. 
 
 
 
O comprimido é revestido por uma solução de queratina composta por 
açúcar e corante, proporcionando melhora na sua liberação entérica, sendo 
usado para facilitar a deglutição e evitar sabor e odor característicos do 
medicamento. 
 
 
 
É uma solução que, além do soluto, contem 20% de açúcar e 20% de 
álcool. 
 
 
 
É composta por dois tipos de líquidos imiscíveis, sendo caracterizados 
pelo óleo e a água. 
 
 
 
É a forma semissólida, coloide, que proporciona pouca penetração napele. 
 
 
 
São líquidos ou semilíquidos que podem ter princípios ativos ou não 
geralmente são usadas para uso externo. 
 
 
 
Tem uma forma semissólida, possui consistência macia e mais aquosa, 
com boa penetração na pele. 
 
 
 
 Formas de apresentação dos medicamentos 
 
 Capsula 
 
 
 Comprimido 
 
 
 Drágea 
 
 
 Elixir 
 
 
 Emulsão 
 
 
 Gel 
 
 
 Loção 
 
 
 Creme 
 
 
28
 
 
 
 
 
 
 
Possui forma semissólida de consistência macia e oleosa 
proporcionando pouca penetração na pele. 
 
 
 
O pó apresenta-se de forma a ser diluído em liquido e dosado em colher 
ou em envelopes em quantidades exatas. 
 
 
 
É uma mistura não homogênea de uma determinada substancia sólida e 
um liquido, em que a parte sólida fica suspensa no liquido. 
 
 
 
É uma solução que contém um soluto e um solvente e 2/3 de açúcar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pomada 
 
 
 
 
 
 Pó 
 
 
 Suspensão 
 
 
 Xarope 
 
 
29
 
 
 
 
 
 
A prescrição dos medicamentos é uma ordem escrita por 
profissional capacitado para ser preparada por um farmacêutico ou 
profissional da enfermagem; deve conter: 
 
• Data, Nome do paciente, Hospital, UBS ou centro médico; 
• Nome do medicamento; 
• Dose do medicamento e horários em que deve ser ingerido e/ou 
intervalos entre as doses; 
• Via de administração do medicamento; 
• Assinatura e carimbo do médico, odontólogo ou outro profissional 
qualificado, contendo seu registro no conselho regional; 
• O nome do medicamento deve ser legível e em alguns hospitais, 
UBS e centro médico pode ser encontrado informatizado. 
 
 
 
 
Prescrição Padrão: deve conter quanto do medicamento o paciente deve 
receber e por quanto tempo; permanece em efeito por tempo indefinido ou por 
período especificado. 
Prescrição Única: deve conter a prescrição do medicamento a ser 
administrado apenas uma vez. 
Prescrição Imediata: deve conter a prescrição de um medicamento que o 
paciente deve receber imediatamente, no geral para um problema urgente. 
Prescrição Permanente: contém a PM de forma permanente, no geral essas 
prescrições são elaboradas e executadas por equipes de uma determinada 
instituição, sendo hoje bem difundidas como protocolos de Prescrição de 
Medicamentos para tratamento de determinada patologia. 
Prescrição Verbal ou por via telefônica: não é o tipo de PM ideal, deve ser 
evitada sempre que possível, pois a PM verbal ou por telefone traz riscos 
iminentes de erros, pode ocorrer em situações de urgência e deve ser 
transcrita pelo médico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prescrição de Medicamentos 
 
 Tipos de Prescrição Médica (PM) 
 
 
30
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos cálculos de adição com números decimais, a virgula é colocada uma 
embaixo da outra; após realize a operação. 
 
Ex= 3,03 + 4,32 + 0,3 = 7,65 
 
Exercícios: 
1) 15,8 + 233,3 = 
2) 1,1 + 999,9 = 
3) 789,10 + 123,4 = 
4) 12,34 + 12,34 = 
5) 22,567 + 43,34 = 
 
 
Nos cálculos de subtração com números decimais, também se coloca 
virgula embaixo de virgula, com atenção para que o número maior seja 
colocado primeiro e dele sejas subtraído o número menor. 
 
Ex= 6,231 – 5,35 = 0,881 
 
Exercícios: 
 
1) 1,23 – 54,3 = 
2) 777,7 – 767,7 = 
3) 23,23 – 51,7 = 
4) 54,87 – 45,6 = 
5) 7856,4 – 4,4 = 
 
 
 
 
 
 
 Revisão de Matemática 
 
 Subtração 
 
 
 Capsula 
 
 
31
 
 
 
 
 
 
 
Nos cálculos de multiplicação, as virgulas não precisam estar uma 
embaixo da outra. A multiplicação deve ser realizada, após efetuar a operação, 
devem-se somar as casas decimais da direita do multiplicador e do 
multiplicando e, no resultado, contar a da direita para a esquerda esse total de 
casas e colocar a vírgula no resultado. 
 
2,363 multiplicando 
x3,1 multiplicador 
2363 
7089+ 
7,3253 quatro casas a partir da direita 
 
Exercícios 
 
1) 31,8 x 5,5 = 
2) 78,7 x 3,4 = 
3) 9,88 x 1,23 = 
4) 65,76 x 7,8 = 
5) 9,89 x 3,3 = 
6) 2,1 x 4,4 = 
7) 123,56 x 123 = 
8) 4,6 x 7,7 = 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Multiplicação 
 
 
32
 
 
 
 
 
 
 
Tanto o divisor como o dividendo devem ser transformados em números 
inteiros. Para que isso ocorra, os dois precisam ter o mesmo número de casas 
após a virgula. Isso será obtido adicionando um ou mais zeros ao número que 
tiver menos casas, até iguala. A seguir basta cortar as virgulas. A conta é 
efetuada da forma habitual, até duas casas após a virgula, já é suficiente para 
os cálculos aplicados na enfermagem. 
 
Ex=12,7: 10 
 
 
Atenção: temos 12,7 dividendo (1 casa após a virgula, a virgula é retirada e 
acrescenta-se 1 zero no divisor que passa de 10 para 100, assim igualamos as 
casas após a virgula com zero, e procedemos a divisão). 
 
Exercícios: 
 
1) 23,5 : 1,2 = 
2) 32,5 : 2,2 = 
3) 45,6 : 4,4 = 
4) 54,5 : 3,4 = 
5) 72,8 : 6,1 = 
6) 123,9 : 5,3 = 
7) 1000 : 24 = 
8) 1000 : 12 = 
9) 1000 : 8 = 
10) 1000 : 6 = 
11) 500 : 24 = 
12) 500 : 12 = 
13) 500 : 8 = 
14) 500 : 6 = 
15) 500 : 4 = 
16) 250 : 24 = 
17) 250 : 12 = 
18) 250 : 8 = 
19) 250 : 6 = 
20) 250 : 4 = 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Divisão 
 
 
33
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa norma tem por finalidade estabelecer as regras para 
arredondamento na numeração decimal. Na enfermagem utilizamos o 
arredondamento aos casos de controle do gotejamento na infusão de soluções 
venosas, pois é preciso estabelecer para gotas e microgotas o arredondamento 
do número inteiro viabilizando o controle da infusão que é determinado pelo 
método por meio da prescrição médica em horas ou em tempo inferior a 1 hora, 
em minutos. 
 
Exemplo: 
 
Condição Procedimentos 
Quando o algarismo após a vírgula é 
menor ou igual a 4, preserva-se o 
número inalterado. 
 
53,24 preserva-se 53 
Quando o algarismo após a virgula é 
menor ou igual a 5, aumenta-se de 
uma unidade o algorismo. 
 
42,87 passa a 43 
 
NBR 5891, da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Regra de Arredondamento de Números Decimais 
 
 
34
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As principais vias de administração dos medicamentos são: 
 
• Via oral; 
• Via sublingual; 
• Via retal; 
• Via inalatória; 
• Via nasal; 
• Via ocular; 
• Via vaginal; 
• Via auricular; 
• Via injetáveis: Intradérmica, Subcutânea, Intramuscular, Intravenoso. 
 
As vias de administração Intra arterial e Intratecal são realizadas por 
profissionais médico. Discutiremos a seguir as vias mais utilizadas. 
 
 
 
Administração de medicamentos por via oral é segura e não requer 
técnica estéril na sua preparação, nessa via os medicamentos podem ser na 
apresentação de comprimidos, drágeas, capsulas ou líquidos; são absorvidos, 
principalmente, no estomago e intestino. 
 
Observação: a medicação via oral não é indicada em clientes apresentando 
náuseas, vômitos, diarreias ou indivíduos que tenham dificuldade de deglutir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medicações VO 
 
 
 
 
 
 
Vias de administração dos Medicamentos, Cuidados de Enfermagem e 
Cálculos para cada Via 
 
 Vias de administração dos medicamentos 
 
 
 Administração via Oral 
 
 
35
 
 
 
 
 
Atenção 
 
- Lembrar que antes e após qualquer procedimento, devemos lavar as mãos e 
utilizar luva de procedimento para administração. 
- Se a PM for realizada em gotas, você deverá transformar gotas em ml. 
- Já sabemos que 1ml = 20 gotas. 
- Devemos agora realizar a regra de três. 
 
Exemplo: PM Novalgina gotas 1,0 grama, VO. Disponível Novalgina gotas 
500mg/ml, quantas ml ou gotas devem administrar. 
 
1ml _____ 500mg 
 X _____ 1000mg 
 
X. 500 = 1.1000 
X. 500 = 1000 
 
X= 1000 
500 
 
X= 2ml 
Vamos administrar X= 2ml contem 1000mg 
 
Resposta: 2ml contêm 1000mg, então quantas gotas devem ser 
administradas? 
 
 1ml ______ 20 gotas 
 2ml ______ x gotas 
 
1 . x = 2.20 
1 . x =40 
 
X= 40 
 1 
 
X= 40 gotas contem 1000mg 
 
Resposta: Administrar 40 gotas/2ml = 1000mg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36
 
 
 
 
 
Se o medicamento for em comprimido, podemos realizar a divisão do 
comprimido (se ele tiver o sulco de divisão), ou corta-lo em corta-comprimidos, 
ou podemos diluir o comprimido em água filtrada; se diluir, realize o cálculo: 
 
Exemplo: PM Capoten 12,5 mg VO, Disponível Capoten 50mg/comprimido. 
 
 
 50mg _____ 1cp 
 
 12,5mg _____ x cp 
 50 . x = 12,5 . 1 
50 . x = 12,5 
 
X = 12,5 
 50 
 
X= 0,25cp 
 
 X = 0,25 cp ou ¹/4 do cp, para termos precisão na administração, é 
preciso cortar o comprimido em cortador próprio ou diluir o comprimido em 
água filtrada, conforme segue: 
 
 
 50mg ____ 4ml de água filtrada 
 12,5 mg ____ x ml 
 
 50. x = 12,5 .4 
 50 . x = 50 
 
 X = 50 
 50 
 
 X= 1 ml 
 
Resposta: Administrar 1 ml da solução 
 
 
 
 
Use o mesmo critério da medicação VO, diluindo o comprimido ou as 
gotas e líquidos que devem ser aspirados e administrados em seringa de 10 e 
20 ml; após administração do medicamento, a sonda deve ser lavada com 
água filtrada em seringa de 10 e 20 ml em bolus, evitando sua obstrução. 
 
 
 
 
 
 Administração por Sonda Gástrica ou Enteral 
 
 
37
 
 
 
 
 
 
 
Os medicamentos sublinguais seguem o mesmo procedimento 
empregado para aqueles de via oral, exceto que a medicação deve ser 
colocada sob a língua. 
Neste procedimento, solicita-se que o cliente abra a boca e repouse a 
língua no palato; a seguir, coloca-se o medicamento sob a língua (em 
comprimido ou gotas); o cliente deve permanecer com o medicamento sob a 
língua ate a sua absorção total. 
Nesse período, o cliente não deve conversar nem ingerir liquido ou 
alimentos. As medicações administradas por via sublingual promovem uma 
rápida absorção da droga em curto espaço de tempo, além de se dissolverem 
rapidamente, deixando pouco resíduo na boca. 
 
O cálculo para medicações SL pode ser realizado pela regra de três 
simples; veja a seguir: 
 
Exemplo: 
 
1- PM de Capoten 25mg SL agora 
Disponível Capoten 50mg em 1 cp, quanto administrar? 
 
Realize o cálculo sempre utilizando este modelo: 
 
Disponível....................... comprimido ou volume para diluir 
Prescrição Médica.......... X da questão 
 
50mg ______ 1cp 
25mg ______ x cp 
 
50. x = 25. 1 
50. x = 25 
 
X= 0,5 comprimido SL 
 
Resposta: administrar 0,5 comprimido no espaço sublingual = 25 mg de 
Capoten 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Administração de medicamentos por via Sublingual 
 
 
38
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
 
 
1. PM Amoxicilina300mg VO de 8/8 horas 
Disponível Amoxicilina Solução VO 100mg/5ml, quanto administrar? 
 
2. PM Diabinese 150 mg VO 
Disponível Diabinese 250mg/cp, diluir comprimido em 4 ml de água 
filtrada, quanto administrar? 
 
3. PM Ácido Acetil Salicílico (ASS) 200mg VO 
Disponível ASS de 100mg/cp, quanto administrar? 
 
4. PM Ácido Acetil Salicílico (ASS) 150mg VO 
Disponível ASS de 500mg/cp, diluir comprimido em 4 ml de água filtrada 
quanto administrar? 
 
5. PM Dipirona gotas 200mg VO 
Disponível Dipirona gotas 500mg/ml (1ml = 20 gotas), quantas gotas 
administrar? 
 
6. PM Cefalexina 450mg VO de 6/6 horas 
Disponível Cefalexina Solução VO 50mg/1ml, quanto administrar? 
 
7. PM Furosemida 20 mg VO as 8 horas 
Disponível Furosemida 40mg/cp VO, cp com sulco para divisão, quanto 
administrar? 
 
8. PM Cadizem 15mg VO de 8/8 horas 
Disponível Cadizem 60mg/cp, cp com sulco para divisão, quanto 
administrar? 
 
9. PM Aldomet 300mg VO de 8/8 horas 
Disponível Aldomet VO 500mg/cp, diluir comprimido em 4ml de água, 
quanto administrar? 
 
10. PM Paracetamol 400mg VO se tiver febre 
Disponível Paracetamol gotas VO 200mg/ml, quantas gotas administrar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
39
 
 
 
 
 
 
 
 
Os medicamentos administração por via injetável tem a vantagem de 
fornecer uma via mais rápida; quando a via oral é contraindicada, favorecendo, 
assim a absorção mais rápida. Para realizarmos esse procedimento, é 
necessário entender sobre a seringa e sua graduação e o calibre das agulhas 
disponíveis. Vejam agora alguns tipos de seringa e agulha. 
 
 
 
A seringa é um recipiente utilizado para preparo e administração do 
medicamento seus componentes básicos são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A escolha da seringa deve ser realizada levando-se em consideração a 
via de administração e o volume a ser administrado. 
 
 
 
 
As seringas são graduadas e divididas em mm³, que significa que 20ml 
foram divididos em partes iguais com graduação de identificação da qualidade 
a ser aspirada e posteriormente administrada. 
Devemos entender que em uma seringa de 20 ml, teremos números 
inteiros, pois: 
Temos 20/20 = 1 ou 1 ml, podemos definir que essa seringa é dividida 
de 1 em 1 ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Via Injetável (Intradérmica, Subcutânea, Intramuscular, Intravenosa) 
 
 
 Seringa 
 
 
 Seringa de 20 ml 
 
 
40
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma seringa dividida em mm³, o que significa que 10 ml foram 
divididos em partes iguais, que correspondem a: 
10 / 50 = 0,2 ml ou seja é dividida de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido 
em 02,ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma seringa dividida em mm³, os 5ml foram divididos em partes iguais, 
que correspondem a: 5 / 25 = 0,2 ml, ou seja, é dividida em 1 em 1 ml e cada 1 
ml é divido em 0,2ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma seringa dividida em mm³, os 3ml foram divididos em partes iguais, 
que correspondem a: 3 / 30 = 0,1 ml, ou seja, é dividida de 0,5 em 0,5 ml e 
cada 0,5 ml é dividido em 0,1 ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 Seringa de 10 ml 
 
 
 Seringa de 5 ml 
 
 
 Seringa de 3 ml 
 
 
41
 
 
 
 
 
 
 
 
A seringa de 1ml é dividida em 100 partes iguais, que correspondem a: 
1/ 100, pois 1 ml é = a 100UI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os componentes básicos da agulha são: o canhão, a haste e o bisel. O 
canhão é a porção mais larga da agulha que fixa na seringa, a haste é a porção 
maior e mais fina e o bisel é a abertura final na parte distal da agulha. 
A escolha da agulha deve ser realizada levando-se em consideração a 
via de administração, o local a ser administrado, o volume e a viscosidade do 
medicamento e o próprio cliente, avaliando as condições da musculatura, peso, 
da pele local, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Utilizada para aspiração e preparo de medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Seringa de 1 ml 
 
 
 Agulhas 
 
 
 Agulhas 40/12 e 40/10 
 
 
42
 
 
 
 
 
 
 
 
Utilizamos para aplicação intravenosa no cliente adulto. Na criança, 
utilizamos agulhas de calibres menores, no geral para punções venosas é mais 
seguro o uso de cateteres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Utilizamos para aplicação intramuscular no cliente adulto. No cliente 
emagrecido, idoso ou criança, utilizamos agulhas de calibres menores. É 
importante que o profissional realize uma avaliação da massa muscular para 
escolha do material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Utilizadas para aplicação das vias intradérmicas e subcutânea: temos 
outros calibres próximos a esses que podem ser utilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
Temos no mercado outras numerações utilizadas nas mesmas vias em 
neonatologia e pediatria. 
 
 
 
 
 
 Agulhas 30/07 e 25/7 
 
 
 Agulhas 30/8 e 25/8 
 
 
 Agulhas 13/4,5 ou 13/4,0 
 
 
43
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Ler a prescrição médica; 
➢ Lavar as mãos antes dos procedimentos; 
➢ Reunir o material necessário (sempre pelo lado embolo sem rasgar);➢ Abrir o involucro da seringa na técnica: 
 
• Para medicação ID seringa de 1ml ou 3ml, 
• Para medicação SC seringa de 1ml ou 3ml, 
• Para medicação de IM seringa de 3 ou 5ml 
• Para medicação de EV seringa de 10 ou 20ml; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Abrir o involucro da agulha na técnica (sempre pelo lado do canhão sem 
rasgar) 
 
• Para injeção ID 13/4,5 ou 13/4,0; 
• Para injeção SC 13/4,5 ou 13/4,0; 
• Para injeção IM 25/8 ou 30/8; 
• Para injeção EV 30/7 ou 25/7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Técnica para procedimento de aspiração da medicação injetável 
 
 
44
 
 
 
 
 
➢ Encaixar o canhão da agulha no bico da seringa, utilizando a técnica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Usar agulha adequada para aspiração 40x12, 40/10 ou 40x16; 
➢ Retire o ar da seringa empurrando o embolo para o bico, já com a 
agulha conectada (agulha com proteção); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Para continuar o procedimento, proteja a seringa na sua embalagem, ou 
em bandeja de inox previamente desinfectada com água e sabão e após 
álcool 70%; 
➢ Fazer a desinfecção com álcool a 70% no frasco ampola e no gargalo da 
ampola; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45
 
 
 
 
 
➢ Abrir a ampola envolvendo-a com algodão para evitar acidente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Retire a capa de proteção da agulha, deixando-a sobre a embalagem da 
seringa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Realize a aspiração da medicação, tendo o devido cuidado para não 
contaminar o material. Caso isto aconteça, despreze todo o material e 
inicie o procedimento novamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46
 
 
 
 
 
 
 
 
A administração intradérmica (ID) de medicações é empregada 
sobretudo para fins diagnósticos, quando se testam alergias ou reação para 
tuberculose. Essa via resulta em pouca absorção sistêmica, produz efeito 
principalmente local. Ao realizar a técnica de aplicação, deve-se certificar de 
não injetar o medicamento profundo, evitando iatrogenia na administração ID. 
O máximo do volume indicado para essa via é de 0,1 até 0,5 ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Lavar as mãos antes e após o procedimento e disponibilizar uma 
bandeja com os seguintes itens; 
• Luva de procedimento; 
• Seringa de 1 ml = 100UI ou 3 ml; 
• Agulha para aspiração da medicação 25/6 ou 25/8; 
• Medicação a ser aspirada; 
• Agulha para aplicação da medicação 13/4,5 ou 13/4,0; 
• Algodão e álcool a 70%. 
➢ Preparar o medicamento; 
➢ Orientar o paciente quanto ao procedimento; 
➢ Escolher local de fácil visualização, como a região anterior de antebraço, 
livre de vasos sanguíneos. Para teste de alergia, pode ser utilizada a 
região dorsal; 
➢ Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em 
álcool no sentido distal para proximal, virando os lados do algodão; 
➢ Aguardar secar o local da aplicação; 
➢ Realizar a aplicação no ângulo e 10 a 15º, introduza em torno de 3 mm 
da agulha, não realize aspiração, aplique o medicamento de forma lenta 
e suave, observando a formação da pápula; 
➢ Caso seja um teste faça uma demarcação na área para futura avaliação; 
➢ Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e 
proceda a anotação de enfermagem. 
 
 
 
 
 Administração Via Intradérmica (ID) 
 
 
 Técnica para procedimento de aplicação da via Intradérmica 
 
 
47
 
 
 
 
 
 
 
 
A administração via subcutânea (SC) faz com que o liquido seja 
absorvido lentamente a partir do tecido subcutâneo, prolongando assim seus 
efeitos. Essa via não pode ser usada quando o cliente tem doença vascular 
oclusiva e má perfusão tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a 
absorção da medicação. 
É uma vida utilizada com frequência na aplicação de medicamentos em 
tratamentos de longa duração (Diabetes), em pós operatórios, na profilaxia de 
ocorrências vasculares obstrutivas. O volume indicado para via é de 0,1 ml até 
2,0 ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Administração Via Subcutânea (SC) 
 
 
 Locais Indicados para Aplicação SC 
 
 
48
 
 
 
 
 
 
 
➢ Bandeja contendo: 
 
• Luva de procedimento; 
• Seringa de 1 ml=100UI ou 3ml; 
• Agulha para aspiração da medicação 25/6 ou 25/8; 
• Medicação a ser aspirada; 
• Agulha para aplicação da medicação 13/4,5 ou 13/4,0; 
• Algodão e álcool a 70%. 
 
 
 
➢ Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
➢ Preparar o medicamento; 
➢ Orientar o cliente quanto ao procedimento; 
➢ Calçar as luvas de procedimentos; 
➢ Escolher local de fácil visualização conforme figura, como; região de 
braço, antebraço, abdômen, região anterior, posterior e lateral da coxa, 
glúteo bilateral. Atenção: nesta via deve ser realizado rodizio dos 
locais de aplicação com rigor, evitando iatrogenias; 
➢ Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em 
álcool 70% no sentido distal para proximal, virando os lados do algodão; 
➢ Com sua mão não dominante, segure a pele ao redor do local da injeção 
e eleve firmemente o tecido subcutâneo para formar uma dobra adiposa; 
➢ Realize a aplicação no ângulo de 90º com agulha 13/4,0 ou 13/4,5 e 
ângulo de 45º com agulha 25/7, 25/8; 
➢ Não realize aspiração, no caso de heparina, pois pode ocorrer a 
formação de hematomas no local da aplicação; 
➢ Para outras medicações, inclusive insulina, é recomendado a aspiração, 
após a introdução da agulha, certificando-se de que não houve punção 
de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a 
aplicação, desprezado o medicamento após aspiração local; 
➢ Não realize massagem no caso de Insulina, pois pode ocorrer 
aceleração no processo de absorção do medicamento; 
➢ Não realize massagem no caso de heparina, pois podem ocorrer 
hematomas locais; 
➢ Em caso de medicamentos que não tenham ação prolongada e que não 
atuem na coagulação sanguínea, uma massagem leve pode 
proporcionar melhor distribuição e absorção dos medicamentos; 
➢ Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e 
proceda a sua anotação de enfermagem, descrevendo o local da 
aplicação para rodizio na próxima aplicação. 
 
 
 
 
 Material necessário para preparo do medicamento e injeção (SC) 
 
 
 Técnica para procedimento da aplicação subcutânea 
 
 
49
 
 
 
 
 
O cálculo para medicações ID e SC pode ser realizado pela regra de três 
simples; veja a seguir; 
 
 
Exemplo: 
 
1. PM de heparina 2,500UI SC de 12/12h 
Disponível Heparina 5.000 UI/ml, quanto administrar? 
 
Realize o cálculo sempre utilizamos este modelo: 
 
Medicamento Disponível ----------------------------- Volume para diluir 
Prescrição Medica ------------------------------------- X da questão 
 
 
5000 ______1ml 
2500 ______ x ml 
 
5000. x = 2500. 1 
5000. x = 2500 
 
X= 2500 
 5000 
 
X= 0,5ml = 2,500UI de Heparina SC 
 
Resposta: aspirar 0,5ml que é = a 2500UI de Heparina 
 
 
2. PM de Liquemine 500UI SC 12/12h 
Disponível Liquemine Ampola de 5000UI/ml. Quanto aspirar? 
 
 
5000 ______ 1ml 
500 ______ x ml 
 
5000. x = 500 . 1 
5000. x = 500 
 
X = 500 
 5000 
 
X= 0,1ml = 500UI de Liquemine SC 
 
Resposta: aspirar 0,1 ml que é = a 500UI de Liquemine 
 
 
 
Lique
mine 
5000
UI/ml 
50
 
 
 
 
 
100 UI 
 
 
A insulina é um hormônio produzido pelas Ilhotas Langerhans 
localizadas no pâncreas, é responsável pela regulação metabólica dos 
carboidratos e das gorduras. Nos casos em que o indivíduo não produz a 
insulina, ele desenvolve uma doença chamada Diabetes Mellitus. 
A Diabete Mellitus é classificada em Insulínica Dependente (para os 
clientes que recebem terapia insulínica diariamente) e não Insulínica 
Dependente (para os clientes que recebem terapia hipoglicemiante oral e 
insulinas esporadicamente nos quadros de hiperglicemia); nos dois casos é 
associado ao tratamento a dietoterapia. 
Para realizarmos o cálculo de Insulina, utilizamos também regra de três, 
considerando que a seringa de 100UI é igual a 1ml e que os frascos de Insulina 
se apresentam também em 100UI. Quandonão dispusermos de seringa de 
100UI, deve-se trabalhar com seringa de 3ml (ideal), considerando que 1ml = 
100UI; veja a seguir: 
 
Exemplo: 
 
1. PM Insulina Simples 25UI SC. Disponível Frasco de Insulina Simples 
100UI e seringa de 3ml, quanto aspirar para administrar 25UI de Insulina 
simples? 
 
Realizar a regra de três da seguinte forma: 
 
Frasco de Insulina -------------------------------- Seringa Disponível 
Prescrição Medica -------------------------------- X (quanto aspirar) 
 
100UI _____ 1 ml = 100UI (1ml da seringa 3ml) 
25UI _____ x ml 
 
100. x = 25.1 
100. x = 25 
 
X= 25 
 100 
 
X= 0,25 ml = 25UI 
 
Resposta: Aspirar 0,25 ml = 25UI de Insulina Simples, na seringa de 3ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Insulina 
 Insulinas 
 
 
51
 
 
 
 
 
2. PM Insulina NPH 35UI SC. Disponível Frasco de Insulina NPH 100UI e 
seringa de 100UI, quando aspirar para administrar 35UI de Insulina 
NPH? 
 
 
 
100UI _______ 100UI 
35UI _______ x ml 
 
100. x = 35. 100 
100. x = 3500 
 
X = 3500 
 100 
 
X = 35UI 
 
Resposta: Aspirar 35UI de Insulina NPH. Atenção: quando temos seringa de 
100UI, e frascos de 100UI, não é necessário a realização do calculo, aspire a 
PM. 
 
Exercícios 
 
1. PM Liquemine 500Ui SC de 12/12 horas 
Disponível Liquemine 1000UI/ml em ampola de 1ml, quanto aspirar para 
administrar? 
 
2. PM Heparina 1000UI SC de 12/12 horas 
Disponível Heparina 5000UI/ 5ml, quanto aspirar para administrar? 
 
3. PM Heparina 10.000UI SC de 8/8 horas 
Disponível Frasco 5000UI 1ml, quanto aspirar para administrar? 
 
4. PM Insulina NPH 50UI SC cedo 
Disponível Frasco de Insulina NPH de 100UI e seringa de 3ml, quanto 
aspirar? 
 
5. PM Insulina NPH 45UI SC cedo 
Disponível Frasco de Insulina NPH de 100UI e seringa de 100UI, quanto 
aspirar? 
 
6. PM Insulina Simples 22UI SC agora 
Disponível Frasco de Insulina Simples 100UI e seringa de 100UI, quanto 
aspirar? 
 
7. PM Insulina NPH 35UI SC cedo 
Disponível Frasco de Insulina NPH de 100UI e seringa de 100UI e 
seringa de 3ml, quanto aspirar? 
52
 
 
 
 
 
 
8. PM Insulina NPH 15UI SC cedo 
Disponível Frasco de Insulina NPH de 100UI e seringa de 100UI, quanto 
aspirar? 
 
9. PM Insulina Regular 25UI SC após o almoço 
Disponível Fraco de Insulina Regular de 100UI e seringa de 3ml quanto 
aspirar? 
 
10. PM Heparina 750UI SC 12/12 horas 
Disponível Frasco de Heparina 1000UI/ml em frasco de 5ml, quanto 
aspirar para administrar? 
 
 
 
 
A administração via intramuscular (IM) permite que você injete o 
medicamento diretamente no musculo em graus de profundidade variados. È 
usada para administrar suspensões aquosas e soluções oleosas, garantindo 
sua absorção a longo prazo. 
Devemos estar atentos quanto a quantidade a ser administrada em cada 
musculo. Um cliente adulto com massa muscular dentro de parâmetros de 
normalidade pode tolerar bem 3 ml e idosos ou crianças podem tolerar bem 2 
ml; as literaturas indicam que, no deltoide, o volume máximo é de 2ml; a região 
glútea e o vasto lateral da coxa podem tolerar bem até 5ml, é necessário que o 
profissional realize uma avaliação da área de aplicação, certificando-se do 
volume que esse local possa receber. 
Atenção: Não esquecer que esse volume irá depender da massa 
muscular do cliente, quanto menor a dose aplicada, menor o risco de possíveis 
complicações. 
 A 1º via de escolha é a vasto lateral, depois glúteo e por fim deltoide, 
exceto em vacina. 
 
Vasto Lateral da Coxa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Deltoide 
 
 
 
 
 
Músculo glúteo dorsal 
 Administração Via Intramuscular (IM) 
 
 
53
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Bandeja contendo: 
 
• Luva de procedimento; 
• Seringa de 3ml ou 5ml; 
• Agulha para aspiração da medicação 40/12 
• Medicação a ser aspirada; 
• Agulha para aplicação da medicação 25/8 ou 30/8; 
• Algodão e Álcool a 70%. 
 
 
➢ Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
➢ Reunir o material para aplicação IM; 
➢ Explicar ao cliente o que será realizado; 
➢ Deixar o cliente em posição confortável, escolher o local para aplicação, 
se possível permitir que o cliente faça a escolha com você, deixe a área 
de aplicação relaxada; 
➢ Calçar as luvas de procedimento; 
➢ Fazer antissepsia do local; 
➢ Com sua mão não dominante, segure firmemente o musculo para 
aplicação da injeção; 
➢ Realize aplicação no musculo escolhido, sempre com o bisel 
lateralizado, introduzir a agulha no ângulo de 90º; 
➢ Realize aspiração, é recomendado após a introdução da agulha, 
certificando-se de que não houve punção de vaso sanguíneo. Caso 
tenha ocorrido, deve ser interrompida a aplicação, desprezado o 
medicamento, novamente preparado e aplicado; 
➢ Realize massagem leve, isso pode propiciar melhor distribuição e 
absorção do medicamento; 
➢ Não realize massagem em medicamentos com contraindicações por 
ação prolongada (Exemplo: Anticoncepcionais injetáveis); 
 Material necessário para preparo do medicamento e injeção (IM) 
 
 
 Técnica para procedimento da aplicação Intramuscular 
 
 
54
 
 
 
 
 
➢ Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e 
proceda a anotação de enfermagem, descrevendo o local da aplicação, 
para rodizio na próxima aplicação 
 
 Vasto Lateral da Coxa 
 
 Músculo Glúteo Dorsal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Deltoide 
 
 
 
É a aplicação nos músculos glúteo médio e mínimo, é uma aplicação 
profunda, distante de vasos sanguíneos calibrosos e nervos grandes. 
O profissional de enfermagem deve colocar a mão não dominante 
espalmada sobre a região trocanteriana no quadril do cliente, colocar o 
indicador sobre a crista ilíaca anterior e o dedo médio para trás ao longo da 
crista ilíaca; essa posição formara um V, o centro da letra V é o local para 
aplicação. 
 
 Ventro Glútea ou Glútea Ventral 
 
 
55
 
 
 
 
 
 
 
É uma técnica IM utilizada na aplicação de drogas irritativas para 
proteção da pele e de tecidos subcutâneos, é um método eficaz na vedação do 
medicamento dentro dos tecidos musculares. 
Deve ser realizado em grandes e profundos músculos, como Glúteo 
dorsal ou Ventral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Segure a pele esticada com mão dominante; 
➢ Realize introdução da agulha no musculo; 
➢ Aspire a seringa após introdução da agulha no musculo sem soltar a 
pele; 
➢ Atenção para o retorno do sangue que implica nova aplicação; 
➢ Injete o medicamento lentamente, ao termino na injeção permaneça com 
a agulha introduzida aproximadamente por 10 segundos, permitindo 
melhor distribuição do medicamento; 
➢ Retire a agulha e solte a pele. A soltura da pele implicará vedação do 
orifício da injeção, impedindo a saída do medicamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aplicação Método Trajeto Z 
 
 
 Técnica para aplicação Z 
 
 
56
 
 
 
 
 
O cálculo de medicações IM é realizado pela regra de três simples, veja a 
seguir. 
 
Exemplo: 
 
1. PM de Garamicina 30 mg IM de 12/12h 
Disponível Garamicina 120mg/2ml, quanto administrar? 
 
Realize o cálculo sempre utilizando este modelo: 
 
Medicação Disponível ---------------- volume para diluir ou volume da medicação 
Prescrição Médica --------------------- X da questão 
 
 
120 __________ 2ml 
30 __________ x ml 
 
120. x = 30 . 2 
120. x = 60 
 
X = 60 
 120 
 
Resposta: administrar 0,5 ml = 30mg de Garamicina IM 
 
 
2. PM Decadron 6mg IM agora 
Disponível Decadron 4mg/ml em frasco de 2,5ml, quanto administrar? 
 
4mg ______ 1ml 
6mg ______ x ml 
 
 4 . x = 6 .1 
 
4 . x = 6 
 
X= 6 
 4 
 
X= 1,5 ml = 6mg de Decadron IM 
 
 
Resposta: administrar 1,5 ml = 6mg de Decadron IM 
 
 
 
 Garamicina2ml/120mg 
Decadron 
57
 
 
 
 
 
Exercícios 
 
 
1. PM Dipirona 250mg IM 
Disponível ampola de Dipirona 500mg/2ml, quanto administrar? 
 
2. PM Garamicina 50mg IM 
Disponível ampola de Garamicina 80mg/2ml, quanto administrar? 
 
3. PM Lasix 30mg IM 
Disponível ampola de Lasix 40mg/2ml, quanto administrar? 
 
4. PM Dipirona 400mg IM 
Disponível ampola de Dipirona 500mg/2ml, quanto administrar? 
 
5. PM Voltaren 50mg IM 
Disponível ampola de Voltaren 75mg/3mlm, quanto administrar? 
 
6. PM Diazepan 5mg IM 
Disponível ampola de Diazepan 10mg/2ml, quanto administrar? 
 
7. PM Decadron 5,0 mg IM 
Disponível ampola de Decadron 4,0mg/1ml, em frasco de 2,5ml, quanto 
administrar? 
 
8. PM Gentamicina 40mg IM 
Disponível ampola de Gentamicina 60mg/2ml, quanto administrar? 
 
9. PM Benzetacil 800.000UI IM profunda em glúteo 
Disponível frasco ampola de Benzetacil 1.200.000UI, para diluir em 4ml 
AD, quanto administrar? 
 
10. PM Benzetacil 500.000UI IM profunda em glúteo 
Disponível frasco ampola de Benzetacil 1.200.000UI, para diluir em 4ml 
de AD, quanto administrar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58
 
 
 
 
 
 
 
 
A administração via endovenosa EV permite a aplicação de medicações 
diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A administração pode 
variar desde uma única dose até uma infusão contínua. 
Como o medicamento ou solução é absorvido imediatamente, a resposta 
do cliente também é imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via 
EV na primeira opção para ministrar medicamentos durante uma emergência. 
Como a absorção pela corrente sanguínea é completa, grandes doses de 
substancias podem ser fornecidas em fluxo contínuo. 
Indicam-se diluições em seringas de 20 e 10 ml, ou seja, com 20 ou 10 
ml de água destilada ou para injeção. Para medicamentos com altas 
concentrações, indicam-se diluições em frascos de soluções salinas (solução 
fisiológica 0,9%) ou glicosadas (solução glicosada 5ml); Atenção: clientes com 
restrição hídrica podem ter PM com diluições menores. 
 
 
 
 
Região do dorso da mão: Area em que encontramos veias superficiais de fácil 
acesso, porem atenção a punção de longa duração nesse local, pois pode 
limitar os movimentos. 
 
- veia basílica 
- veia cefálica 
- veias metacarpianas dorsais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Administração Via Endovenosa (EV) 
 
 
 Locais mais Indicados para Punção Endovenosa 
 
 
59
 
 
 
 
 
Região dos membros superiores: área em que encontramos vários locais 
disponíveis para realizar a punção, Tais como: 
 
• Veia cefálicas acessória; 
• Veia cefálica; 
• Veia basílica; 
• Veia intermedia do cotovelo; 
• Veia intermedia do antebraço; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60
 
 
 
 
 
 
 
Região Cefálica: utilizada com frequência em pediatria, quando não há 
possibilidade de realizar a punção em região periférica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Bandeja contendo 
 
• Luva de procedimento; 
• Garrote; 
• Bolas de algodão e álcool a 70%; 
• Cateter periférico (cateter agulhado tipo scalp para punção de 
curta duração em torno de 24 horas, cateteres agulha tipo 
insyte/gelco para punções de curta duração em torno de 72 
horas); 
• Fita micropore para fixação do cateter. 
 
 
 
Cateter sobre Agulha 
 
 
 
 
 
 
 
 Cateter agulhado 
 Material necessário para Punção Venosa 
 
 
61
 
 
 
 
 
 
 
• Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
• Reunir o material para punção; 
• Explicar ao paciente o que será realizado; 
• Deixar o paciente em posição confortável coma área de punção apoiada; 
• Escolher o local para punção, se possível permitir que o paciente faça a 
escolha com você; 
• Calçar as luvas de procedimento; 
• Garrotear o local para melhor visualizar a veia; 
• Fazer antissepsia do local com algodão embebido de álcool a 70% no 
sentido do proximal para distal; 
• Realizar punção com cateter escolhido, sempre com bisel voltado para 
cima, introduzir a agulha no ângulo de 45º; 
• Desgarrotear o braço; 
• Após a punção realizar fixação adequada com adesivo disponível; 
• Realizar dobraduras nas laterais do adesivo para facilitar a sua troca 
diária; 
• Identificar o adesivo com data, nome do técnico de 
enfermagem/enfermeiro/médico, hora, para controle de uma nova 
punção ou para troca da fixação do cateter; 
• Reunir o material e deixar o ambiente em ordem; 
• Realizar anotação de enfermagem do procedimento, descrevendo local 
e intercorrências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Técnica para o procedimento da Punção Periférica 
 
 
62
 
 
 
 
 
O cálculo para medicação EV é realizado pela regra de três simples, veja a 
seguir: 
 
Exemplo: 
 
1. PM de Vancomicina 300mg EV de 6/6h 
Disponível Vancomicina 500mg, em quanto você deve diluir e quanto 
administrar? 
Realize o cálculo sempre utilizando este modelo: 
Disponível ------------------- volume para diluir, medicação EV, diluir em 10 
ml ou 20ml 
Prescrição Médica -------- X da questão 
 
 
500 _________ 10ml 
300 _________ x ml 
 
500. x = 300.10 
500. x = 3000 
 
X= 3000 
 500 
 
X = 6ml = 300mg de Vancomicina EV 
 
Resposta: Deve ser realizado diluição com 10ml, devendo ser aspirado 
após a diluição 6ml= 300mg de Vancomicina. 
 
2. PM de Keflin 600mg EV de 6/6h 
Disponivel Keflin 1,0 grama em quanto você deve diluir e quanto 
administrar? 
 
1° Passo: 
 
1,0 grama = 1000mg 
 
2° Passo: 
 
1000mg _____ 20ml 
 600mg _____ x ml 
 
1000. x = 600. 20 
1000. x = 12000 
 
X = 12000 
 1000 
 
X = 12 ml = 600mg de Keflin EV 
 Vancomicina 
 500 mg - pó 
 
 Keflin 
 1,0g 
63
 
 
 
 
 
 
Resposta:Deve ser realizada diluição com 20 ml, devendo ser aspirado 
após a diluição 12ml = 600 mg de Keflin 
 
 
 
1. Não reencape as agulhas após realizar o procedimento de aplicação 
injetável de medicamentos (ID, SC, IM e EV), risco de auto 
contaminação. 
2. Atenção para não esquecer perfurocortante no leito ou no quarto do 
paciente, risco para o paciente e para equipe de auto contaminação. 
3. Durante a administração das medicações podem ocorrer alguns 
acidentes relacionados a manutenção e permanência do dispositivo 
venoso. 
 
3.1 Extravasamento: ocorre uma infiltração da medicação ou solução 
que está sendo injetada, causando a formação de edema e dor local. 
A infusão deve ser interrompida e o cateter deve ser retirado. 
3.2 Obstrução: ocorre quando a infusão é interrompida por algum 
motivo e o dispositivo fica sem fluxo ou fechado durante muito 
tempo, impedindo a infusão da solução, indica- se a prescrição de 
enfermagem da injeção de solução salina ou agua destilada ( 10ml 
em seringa de 10ml em bolus), garantindo assim a permeabilidade 
do cateter, conforme protocolo da instituição. 
3.3 Flebite: ocorre uma inflamação na veia, após a punção venosa e ou 
administração da medicação; o cliente apresenta dor local, calor, 
edema, sensibilidade ao toque e hiperemia (vermelhidão). A infusão 
deve ser interrompida e o cateter deve ser retirado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Acidentes que podem ocorrer durante e após aplicações dos medicamentos 
 
 
64
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
 
 
1. PM Vancomicina 350 mg EV. 
Disponível frasco ampola de Vancomicina 500mg, diluir em 10 ml de 
AD, quanto administrar? 
 
2. PM Keflin 780 mg EV. 
Disponível frasco ampola d Keflin 1,0gr, diluir em 10ml de AD, quanto 
administrar? 
 
3. PM Hidantal 100 mg EV. 
Disponível ampola de Hidantal 50mg/ml, em ampola de 5ml, quanto 
administrar? 
 
4. PM Dexametasona 8mg EV. 
Disponível frasco ampola de Dexametasona 4mg/ml em frasco de 
2,5ml, quanto administrar? 
 
5. PM Amicacina 250mg EV. 
Disponível ampola de Amicacina 500mg/2ml, quanto administrar? 
 
6. PM Clindamicina 450 mg EV. 
Disponível ampola de Clindamicina 600mg/5ml,quanto administrar? 
 
7. PM Flagyl 150 mg EV. 
Disponível frasco de Flagyl 500mg/100ml, quanto administrar? 
 
8. PM Flebocortid 150mg EV. 
Disponível frasco ampola de Flebocortid 500mg, diluir em 5 ml de 
AD, quanto administrar? 
 
9. PM Lasix 80mg EV. 
Disponível ampola de Lasix 40mg/2ml, quanto administrar? 
 
10. PM Rocefin 650 mg EV. 
Disponível frasco ampola de Rocefin 1,0gr diluir em 10ml de AD, 
quanto administrar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65
 
 
 
 
 
 
 
 
Na realização do preparo de medicamentos, temos em determinados 
momentos a necessidade de infundirmos ou diluirmos o medicamento em uma 
solução; as soluções são compostas pela associação de um soluto a solvente. 
Quando precisamos saber qual a concentração de uma solução ou como 
preparamos uma solução, devemos realizar o cálculo de sua concentração por 
meio de porcentagem com regra de três simples como segue abaixo: 
 
 
Exemplo: 
 
1. Quanto(s) grama(s) de cloreto de sódio há em ampola de 10ml a 20%? 
 
 
 20% = 20g _______ 100ml 
 xg _______ 10ml 
 
 
 100. x = 10. 20 
 100. x = 200 
 
 X= 200 
 100 
 
 X= 2g 
 
X= 2g de cloreto de sódio temos na ampola de 10ml a 20% 
 
 
2. Temos uma Solução Fisiológica 0,9% 125ml para diluirmos um 
determinado antibiótico, qual a concentração de sódio dessa solução? 
 
 0,9% = 0,9g _______ 100ml 
 xg _______ 125ml 
 
 100. x = 0,9 . 125 
 100. x = 112,5 
 
 X= 112,5 
 100 
 
 X = 1,125g 
 
X= 1,125g de sódio temos no S.F 0,9% de 125ml. 
 
 
 Cálculos de Concentrações dos Medicamentos 
 
 
66
 
 
 
 
 
Exercícios 
 
Resolva as Concentrações das Soluções descritas abaixo por meio da 
porcentagem com regra de três simples: 
 
1. Quantas gramas de glicose há em uma Solução Glicosada 500ml a 5%? 
2. Quantas gramas de Cloreto de Sódio há em uma Solução Fisiológica 
1000ml a 0,9%? 
3. Quantas gramas de lidocaína 2%, há em frasco ampola de 20ml? 
4. Quantas gramas de Cloreto de Potássio há em uma ampola de Cloreto 
de Potássio a 19,1% em 10ml? 
5. Quantas gramas há de Glicose em um soro Glicosado 10% de 500ml? 
6. Quantas gramas há de Cloreto de Sódio em um S.F 0,9% de 250ml? 
7. Quantas gramas há de Cloreto de Sódio em ampola de Cloreto de Sódio 
a 20% com 20ml? 
8. Quantas gramas há de Glicose em ampola de glicose a 25% com 10ml? 
9. Quantas gramas de Glicose há em uma solução Glicosada 1000ml a 
5%? 
10. Quantas gramas de Cloreto de Sódio há em uma Solução Fisiológica 
500ml a 0,9%? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67
 
 
 
 
 
 
 
 
As soluções apresentam-se em concentrações variadas, são compostas por 
soluto e solvente, podendo ser apresentadas: 
 
Hipotônica – Inferior a concentração plasmática; 
Isotônica - Mesma concentração plasmática; 
Hipertônica – Superior a concentração plasmática. 
 
Quando temos uma prescrição medica com uma solução de concentração não 
disponível em nossos estoques, é necessário realizarmos a Transformação da 
Solução = Soro. 
Para realizarmos a Transformação de Soro, devemos seguir os seguintes 
passos: 
 
Exemplo 
 
1. PM 500ml de SG a 10% 
Disponível 500ml de SG a 5% e ampolas de 20ml/ampola de glicose a 
50%. 
 
1° Passo – Calcular quantas gramas de glicose há no frasco de 500ml 
de SG a 5%, ou seja, calcular a concentração do soro disponível: 
 
 100ml _______ 5g 
 500ml _______ x 
 
 100. x = 500. 5 
 100. x = 2500 
 
 X = 2500 
 100 
 
 X = 25g 
 
Resposta: Cada frasco de 500ml SG a 5% contem 25g de glicose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Transformação de Solução 
 
68
 
 
 
 
 
2° Passo – Calcular quantas gramas de glicose deverá conter o frasco 
de 500 ml de SG a 10%, ou seja, calcular a concentração do soro da 
prescrição medica. 
 
 100ml _______ 10g 
 500ml _______ x 
 
 100. x = 500.10 
 100. x = 5000 
 
 X= 5000 
 100 
 
 X= 50g 
 
Resposta: Cada frasco de 500ml de SG a 10% contem 50g de glicose. 
 
3° Passo – Calcular a diferente na quantidade de glicose do frasco de SG a 
10% e do frasco de SG a 5%, (a diferença entre o soro necessário e o soro 
disponível). 
 
 = 50g – 25g = 25g 
 
Precisamos acrescentar 25g de glicose no frasco de SG 500ml a 5% para 
transforma-lo em 10%. 
 
 
4° Passo – Calcular quantos ml de Glicose a 50% (das ampolas) é necessário 
para acrescentar 25 g de glicose no soro disponível. 
 
 50% = 50g ______ 100ml 
 25g ______ x 
 
 50. x = 25.100 
 50. x = 2500 
 
 X = 2500 
 50 
 
 X = 50ml 
 
X = 50ml ou 2 ampolas e meia, preciso colocar das ampolas de Glicose a 50% 
para transformar o SG 500ml 5% em 10%. 
 
 
Observação: Devemos desprezar 50ml do frasco original (disponível) e 
acrescentar a quantidade de glicose contida nesse volume que foi desprezado. 
69
 
 
 
 
 
5° Passo – Calcular a quantidade de glicose desprezada em 50ml de SG a 5%. 
 
 100ml ______ 5g do soro disponível 
 50ml ______ xg 
 
 100. x = 50. 5 
 100. x = 250 
 
 X = 250 
 100 
 
 X = 2,5g 
 
Perdemos 2,5g de Glicose com a retirada dos 50ml. 
 
6° Passo – Calcular quantos ml de glicose a 50% são necessários para 
acrescentar 2,5 de glicose (para repor a perda). 
 
 50%= 50g ______ 100ml 
 2,5g ______ x 
 
 50. x = 2,5.100 
 50.x = 250,0 
 
 X= 250,0 
 50 
 
 X= 5ml 
 
Resposta: Devem ser acrescentados 55ml de glicose a 50% no frasco de SG a 
5%450ml para transforma-lo em SG 10%. 
 
 
 
450 ml de SG a 5% = 
55 ml de SG a 5% = 
 
 
22,5g de glicose 
27,5g de glicose 
 
 
505ml/volume total 
 
 
50,5 de glicose 
 
 
Teremos assim 505 ml de SG a 10% e somente 5ml a mais no volume 
prescrito; após a transformação do soro, passamos para a identificação da 
solução: 
 
 
 
70
 
 
 
 
 
Observação: Todas as soluções após preparadas devem conter rotulo de 
identificação: 
 
Exemplo: 
 
PM SG 10% 505ml, KCL 19,1% 10ml, NACL 30% 20ml e 6/6horas 
 
NOME: David Souza DATA: 05/07/2022 
LEITO:07 HORA:08h00 
GOTAS:30 gotas/minuto 
SG 5% 505 ML 
SF 0,9% ML 
KCL 19,1% 10 ML 
NACL 30% 20 ML 
INICIO: 08h00 
TÉRMINO: 14h00 
FUNCIONÀRIO: Luana Flor Coren: 04587 
 
 
 
 
• Lavar as mãos; 
• Separar o material necessário; 
• Soro e/ou Frasco, ampola de soluções de acordo com a prescrição 
medica; 
• Seringas para aspirações prescritas,

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