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Avaliação de Pesquisa 01: Instalações Elétricas 1 - Faça a relação entre as colunas pensando na correspondência utilização х tipo de material: ( A ) Conduzir as correntes elétricas (D) materiais semicondutores ( B ) Isolar as correntes elétricas (C) materiais magnéticos ( C ) Transformar energia elétrica em energia mecânica (B) materiais isolantes ( D ) Controlar energia elétrica (A) materiais condutores 2 - De acordo com o que você acabou de estudar a respeito da energia elétrica, descreva brevemente qual é o caminho realizado da fonte primária de energia até a sua casa. 3 - Qual é a diferença entre o diagrama unifilar e o multifilar e em que essa diferença implica no que se refere ao uso da simbologia normatizada? Instalações Elétricas Aluno(a): Matheus Batista Soares de Araújo Data: 15 / 04 / 2023 Atividade de Pesquisa 01 NOTA: INSTRUÇÕES: Esta Atividade contém 18 questões, totalizando 10 (dez) pontos. Utilize software simulador caso ache necessário/conveniente (não é obrigatório). Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação o Nome / Data de entrega Ao terminar grave o arquivo com o nome Avaliação de Pesquisa 01. Salve o arquivo no formato .pdf e envie pelo sistema. Avaliação de Pesquisa 01: Instalações Elétricas 4 - Pesquise em sua região quais são as normas específicas da concessionária que são utilizadas em eletricidade. 5 - Com base no que você estudou neste capítulo, escreva um pequeno texto relatando a sua percepção sobre a importância do cumprimento das normas técnicas de regulamentação. A COSERN é a concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Rio Grande do Norte, e as normas e regulamentos que ela deve seguir são estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pelas agências reguladoras estaduais. Algumas das normas específicas da COSERN que são utilizadas em eletricidade incluem: Norma Técnica COSERN-D-008: Esta norma estabelece os requisitos mínimos para o projeto e a execução de redes de distribuição de energia elétrica em média tensão (13,8 kV) e baixa tensão (220/127 V) na área de concessão da COSERN. Norma Técnica COSERN-D-011: Esta norma define as especificações técnicas para a instalação e o uso de equipamentos de proteção, seccionamento e manobra em redes de distribuição de energia elétrica em média tensão e baixa tensão. Norma Técnica COSERN-D-016: Esta norma estabelece os requisitos para a instalação e a operação de equipamentos de medição de energia elétrica em unidades consumidoras conectadas à rede de distribuição da COSERN. Norma Técnica COSERN-D-019: Esta norma define os requisitos para a instalação, operação e manutenção de sistemas de iluminação pública na área de concessão da COSERN. Além dessas normas técnicas, a COSERN também segue as regulamentações estabelecidas pela ANEEL e pelas agências reguladoras estaduais, como as Resoluções Normativas REN 414 e REN 482, que estabelecem as condições gerais de fornecimento de energia elétrica e a regulamentação da geração distribuída de energia elétrica, respectivamente. As normas técnicas de regulamentação são importantes para garantir que produtos, serviços e processos atendam a padrões de qualidade e segurança, protegendo a saúde e a segurança das pessoas, o meio ambiente e o patrimônio público. Essas normas são criadas por organizações especializadas, como a ABNT no Brasil, e podem ser obrigatórias por lei ou adotadas voluntariamente pelas empresas. O cumprimento dessas normas é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos produtos e serviços oferecidos, evitando acidentes, danos ao meio ambiente e prejuízos financeiros. Além disso, as normas técnicas de regulamentação promovem a concorrência leal e a igualdade de oportunidades, pois estabelecem requisitos objetivos e transparentes que devem ser seguidos por todos os participantes do mercado. Portanto, o cumprimento das normas técnicas de regulamentação é fundamental para a proteção dos interesses coletivos e individuais, bem como para a promoção do desenvolvimento sustentável e da inovação tecnológica. É importante que empresas, profissionais e consumidores sejam conscientes da importância dessas normas e as adotem em suas atividades diárias. Avaliação de Pesquisa 01: Instalações Elétricas 6 - Qual o cuidado que se deve ter com as ferramentas? As ferramentas elétricas requerem cuidados especiais para garantir a segurança e a eficácia do seu uso. Alguns cuidados importantes a serem tomados com ferramentas elétricas incluem: Verificação prévia: Antes de usar a ferramenta elétrica, verifique se o cabo de alimentação está em boas condições e se a ferramenta não apresenta sinais de desgaste, danos ou problemas mecânicos. Proteção contra choques elétricos: Verifique se as tomadas elétricas estão em boas condições e use equipamentos de proteção, como luvas isolantes, para minimizar o risco de choques elétricos. Limpeza: Limpe a ferramenta elétrica regularmente para remover poeira e resíduos que possam afetar o seu desempenho. Limpe as ferramentas elétricas com um pano macio e seco, ou use um aspirador de pó para remover poeira acumulada. Armazenamento adequado: Guarde as ferramentas elétricas em local seco e protegido de umidade, longe de fontes de calor e luz solar direta. As ferramentas elétricas devem ser armazenadas em locais onde não haja risco de quedas ou danos aos fios e plugues. Uso adequado: Use a ferramenta elétrica apenas para a finalidade para a qual foi projetada. Não force a ferramenta além de sua capacidade e evite usar ferramentas elétricas em áreas molhadas ou próximas a líquidos. Manutenção: Realize manutenção preventiva regularmente para garantir que a ferramenta esteja em boas condições de uso. Lubrifique as partes móveis e verifique regularmente as peças desgastadas ou danificadas, substituindo-as conforme necessário. Desconexão da alimentação elétrica: Antes de fazer qualquer manutenção ou ajuste, desligue a ferramenta elétrica da tomada elétrica e aguarde até que ela pare completamente. Ao seguir esses cuidados, é possível garantir que as ferramentas elétricas estejam em boas condições de uso, aumentando sua vida útil e evitando acidentes e lesões. 7 - É possível utilizar um alicate de corte diagonal para decapar fios? Justifique. Não é recomendado utilizar um alicate de corte diagonal para decapar fios, pois essa ferramenta não foi projetada para essa finalidade específica. O alicate de corte diagonal é projetado para cortar fios e cabos, possuindo uma lâmina de corte diagonal que pode danificar a parte interna do fio ao invés de removê-lo de forma segura. Para decapar fios de forma segura e eficaz, é recomendado utilizar ferramentas específicas para essa finalidade, como um decapador de fios. Esse tipo de ferramenta possui lâminas projetadas para remover com precisão a camada externa do fio, sem danificar o condutor interno. Ao utilizar o alicate de corte diagonal para decapar fios, há um risco maior de danificar o fio ou até mesmo causar um curto-circuito. Além disso, a lâmina do alicate pode ficar danificada e reduzir sua capacidade de corte ao ser utilizada para uma finalidade para a qual não foi projetada. Portanto, é importante utilizar a ferramenta adequada para cada finalidade, garantindo a segurança e eficácia do trabalho realizado. Avaliação de Pesquisa 01: Instalações Elétricas 8 - Por que para fios e cabos elétricos com seções inferiores a 10 mm2 se utiliza o cobre como elemento condutor? 9 - Qual a diferença entre fio e cabo?10 - O que é e por que ocorre a queda de tensão em um circuito? Fios e cabos elétricos são projetados para conduzir eletricidade de forma eficiente e segura, e a escolha do material condutor é um fator importante para garantir essas características. Para fios e cabos com seções inferiores a 10 mm², o cobre é o material condutor mais comumente utilizado devido às suas propriedades elétricas e mecânicas. O cobre é um excelente condutor de eletricidade, possuindo uma condutividade elétrica superior à de outros metais comuns, como o alumínio. Isso significa que ele é capaz de transmitir correntes elétricas com maior eficiência e com menor perda de energia, o que resulta em menor aquecimento do condutor e em uma maior segurança para os usuários. Além disso, o cobre é um metal maleável e resistente, o que facilita sua conformação em fios e cabos e permite que ele suporte as forças mecânicas e tensões que podem ocorrer durante a instalação e uso dos cabos elétricos. Ele também é resistente à corrosão e à oxidação, o que aumenta sua durabilidade e vida útil. Devido a todas essas propriedades, o cobre é o material condutor mais recomendado para fios e cabos elétricos com seções inferiores a 10 mm², garantindo eficiência, segurança e durabilidade na transmissão de energia elétrica. Fio e cabo são termos usados para se referir a elementos condutores de eletricidade, mas existem diferenças entre eles. Um fio é um elemento condutor elétrico que geralmente é sólido e possui uma seção transversal circular. Ele é frequentemente utilizado em aplicações de baixa corrente elétrica, como em circuitos de iluminação residencial ou em eletrônica de baixa potência. Os fios são classificados de acordo com sua seção transversal em milímetros quadrados (mm²), e a espessura do fio pode variar de alguns micrômetros até vários milímetros. Já o cabo é formado por vários fios, chamados de condutores, que são torcidos ou trançados juntos. O cabo é uma estrutura mais complexa que o fio, geralmente sendo formado por uma ou mais camadas isolantes que revestem os condutores. O cabo é utilizado em aplicações de corrente elétrica mais elevada, onde a resistência elétrica e a interferência eletromagnética são preocupações importantes. Além disso, os cabos são mais resistentes a danos físicos e têm maior durabilidade do que os fios. Os cabos também são classificados de acordo com sua seção transversal em milímetros quadrados (mm²), e existem diferentes tipos de cabos, cada um com características elétricas, mecânicas e ambientais específicas para diferentes aplicações. Alguns exemplos incluem cabo de energia, cabo de rede, cabo coaxial, entre outros. Em resumo, a principal diferença entre fio e cabo é que o fio é um elemento condutor elétrico sólido, enquanto o cabo é formado por vários fios torcidos ou trançados juntos e geralmente possui camadas isolantes e outras características específicas para diferentes aplicações. A queda de tensão em um circuito elétrico ocorre quando a tensão elétrica diminui em um trecho do circuito. Essa redução de tensão é causada por uma resistência elétrica, geralmente apresentada por um fio ou componente do circuito, que dissipa parte da energia elétrica na forma de calor. A resistência elétrica é uma propriedade dos materiais que se opõem ao fluxo de elétrons. Quando uma corrente elétrica passa por um material com resistência elétrica, parte da energia elétrica é convertida em calor. Essa conversão de energia elétrica em calor resulta em uma perda de energia, o que leva à queda de tensão no circuito. Além da resistência elétrica, outros fatores podem contribuir para a queda de tensão em um circuito, como a distância entre a fonte de energia elétrica e o ponto de consumo, a qualidade dos condutores utilizados no circuito e a corrente elétrica que passa pelo circuito. A queda de tensão é um problema em circuitos elétricos, pois ela pode afetar o funcionamento de equipamentos elétricos, prejudicando sua performance ou até mesmo danificando-os. Por isso, é importante projetar circuitos elétricos levando em conta a queda de tensão e dimensionar corretamente os condutores, utilizando materiais com resistência elétrica adequada para minimizar a perda de energia e garantir o bom funcionamento do circuito. Avaliação de Pesquisa 01: Instalações Elétricas 11 - Por que os eletrodutos devem obedecer às taxas de ocupações? 12 - Observe o trecho de uma rede de eletrodutos de PVC Flexível leve Tigreflex (com 12 m), que possui duas curvas e os circuitos mostrados na figura a seguir. Os condutores da instalação são do tipo cabo Noflan BWF da Ficap. Dimensione o eletroduto do trecho. Considere: Cabo 2,5 mm2 : De1 = 3,7 mm2 Cabo 6 mm2 : De2 = 4,8 mm2 Cabo 1,5 mm2 : De3 = 3,0 mm2 Cabo 10 mm2 : De4 = 5,9 mm2 Os eletrodutos são utilizados para proteger e conduzir fios e cabos elétricos em instalações elétricas. As taxas de ocupação, ou seja, a quantidade máxima de condutores que podem ser instalados em um determinado eletroduto, são definidas por normas técnicas que estabelecem critérios para garantir a segurança e o bom funcionamento da instalação elétrica. Quando se coloca uma quantidade excessiva de cabos em um eletroduto, isso pode causar o superaquecimento dos condutores e, consequentemente, o aumento da resistência elétrica. Esse aumento da resistência elétrica pode levar a uma queda de tensão no circuito e, em casos extremos, ao derretimento dos cabos, curtos-circuitos ou incêndios. Além disso, uma ocupação excessiva do eletroduto pode dificultar a manutenção e a troca dos cabos no futuro, aumentando o risco de acidentes. Por outro lado, se o eletroduto tiver uma ocupação muito abaixo do máximo permitido, haverá desperdício de espaço e de recursos, aumentando os custos da instalação elétrica. Portanto, é importante obedecer às taxas de ocupação definidas pelas normas técnicas, para garantir a segurança e o bom funcionamento da instalação elétrica, evitando riscos à integridade das pessoas e dos equipamentos e reduzindo os custos de instalação. Avaliação de Pesquisa 01: Instalações Elétricas 13 - O que são dispositivos de proteção? 14 - Como funciona um fusível? 15 - Por que os fusíveis são substituídos por disjuntores em residências? Dispositivos de proteção são equipamentos ou componentes utilizados em instalações elétricas para garantir a segurança das pessoas, dos equipamentos e das instalações. Eles são projetados para detectar e interromper o fornecimento de energia elétrica em situações de risco, evitando danos ou acidentes. Existem vários tipos de dispositivos de proteção em instalações elétricas, tais como disjuntores, fusíveis, relés de proteção, dispositivos de corrente residual (DRs), entre outros. Esses dispositivos atuam de diferentes formas, dependendo do tipo de proteção a ser realizada. Por exemplo, disjuntores e fusíveis são dispositivos de proteção contra sobrecorrente e curto-circuito, que interrompem o fornecimento de energia elétrica em caso de excesso de corrente elétrica. Já os DRs são dispositivos de proteção contra choques elétricos, que detectam correntes elétricas que fluem para a terra e desligam o circuito elétrico para evitar riscos de choque elétrico. Os dispositivos de proteção são obrigatórios em todas as instalações elétricas e devem ser dimensionados e instalados corretamente, de acordo com as normas técnicas e as especificações dos equipamentos. Eles são essenciais para garantir a segurança e a confiabilidade das instalações elétricas, protegendo pessoas, equipamentos e propriedades contra possíveis danos e acidentes elétricos. Em resumo, o fusível é um dispositivo de proteção simples e eficiente, quefunciona como um "elo fraco" em um circuito elétrico, interrompendo a corrente elétrica quando ela ultrapassa os limites de segurança e protegendo os equipamentos e as instalações elétricas contra danos causados por sobrecorrentes elétricas. Os disjuntores vêm substituindo gradativamente os fusíveis nas instalações elétricas residenciais, devido a algumas vantagens que apresentam em relação aos fusíveis. Algumas dessas vantagens são: Proteção mais precisa: os disjuntores são capazes de detectar sobrecargas e curtos-circuitos de forma mais precisa do que os fusíveis, o que permite uma proteção mais eficiente dos equipamentos e das instalações elétricas. Facilidade de manutenção: os disjuntores podem ser facilmente desligados e religados, sem a necessidade de substituição de componentes, como é o caso dos fusíveis. Economia: os disjuntores podem ser reutilizados diversas vezes, enquanto os fusíveis precisam ser substituídos a cada interrupção do circuito elétrico. Segurança: os disjuntores apresentam um risco menor de incêndio, já que não há o risco de sobreaquecimento do componente, como ocorre com os fusíveis. Além disso, a instalação de disjuntores em residências é obrigatória por norma técnica, que exige a instalação de dispositivos de proteção contra sobrecorrente e curto-circuito em todas as instalações elétricas. Apesar das vantagens, é importante ressaltar que os fusíveis ainda são utilizados em algumas aplicações específicas, como em instalações elétricas de alta tensão e em equipamentos eletrônicos sensíveis, por exemplo. Avaliação de Pesquisa 01: Instalações Elétricas 16 - Explique o funcionamento térmico de um disjuntor. 17 - Explique o funcionamento magnético de um disjuntor. 18 - Quando se deve utilizar o disjuntor eletromagnético e o disjuntor diferencial residual? O funcionamento térmico de um disjuntor é baseado na capacidade do componente de detectar e interromper sobrecorrentes elétricas de curta e longa duração, utilizando um mecanismo de disparo acionado pelo calor ou pelo campo magnético gerado pela sobrecorrente elétrica. O funcionamento magnético de um disjuntor é baseado na capacidade do componente de detectar e interromper sobrecorrentes elétricas de curta duração, utilizando um mecanismo de disparo acionado pelo campo magnético gerado pela sobrecorrente elétrica. O disjuntor eletromagnético é utilizado para proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos, enquanto o disjuntor diferencial residual é utilizado para proteção contra choques elétricos em caso de falha de isolamento. Ambos os tipos de disjuntores podem ser utilizados em conjunto para fornecer uma proteção elétrica mais completa.
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