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IPEMIG - Curso de AEE - Modulo 1

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IPEMIG - Pós-graduação - Atendimento Educacional Especializado (AEE) – Módulo 1 ......... Página 2 de 26 
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De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), o 
Atendimento Educacional Especializado, assegurado no artigo 58 § 1º e § 2º, 
ressalta que: 
§ 1º. Haverá, quando necessário, serviço de apoio especializado, na escola regular, 
para atender as peculiaridades da clientela de Educação Especial. 
§ 2º. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços 
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for 
possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. 
(LDB 9.394/96) 
A lei Nº 10.845, de 5 de março de 2004, institui o Programa de 
Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às pessoas com 
Deficiência e ressalta no artigo 1º que: 
Fica instituído, no âmbito do Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação – 
FND, programa de complementação ao Atendimento Educacional Especializado às 
Pessoas Portadoras de deficiências – PAED, em cumprimento do disposto no inciso 
III do artigo 208 da Constituição, com os seguintes objetivos: 
I – garantir a universalização do atendimento especializado de educandos 
portadores de deficiência cuja situação não permita a integração em classes comuns 
de ensino regular; 
II – garantir, progressivamente, a inserção dos educandos portadores de deficiência 
nas classes comuns de ensino regular.”(MEC/SEESP, 2006: 190). 
De acordo com a LDB (artigo 58), existe a possibilidade do Atendimento 
Educacional Especializado, ocorrer fora do ambiente escolar, entretanto, o ensino 
regular não deve ser substituído, e sim, apoiado através de intervenções que visem o 
aprendizado e o desenvolvimento do aluno. 
O despreparo e o medo do desconhecido ainda pairam sobre as salas de aula 
frente à inclusão. Incluir um aluno na escola regular vai muito além de permitir a 
frequência e participação dele nas aulas sem dá-lo condições para aprender. 
IPEMIG - Pós-graduação - Atendimento Educacional Especializado (AEE) – Módulo 1 ......... Página 3 de 26 
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O currículo deve ser adaptado às necessidades dos alunos, promovendo 
oportunidades que se adéquem as habilidades e interesses diferenciado na intenção 
de promover a inclusão de todos. 
Alguns educadores defendem que uma escola não precisa preparar-se para 
garantir a inclusão de alunos com necessidades especiais, mas tornar-se preparada 
como resultado do ingresso desses alunos. Indicam, portanto, a colocação imediata 
de todos na escola. Entendem que o processo de inclusão é gradual, interativo e 
culturalmente determinado, requerendo a participação do próprio aluno na 
construção do ambiente escolar que lhe seja favorável. 
Embora os sistemas educacionais tenham a intenção de realizar intervenções 
pedagógicas que propiciem às pessoas com necessidades especiais uma melhor 
educação, sabe-se que a própria sociedade ainda não alcançou níveis de integração 
que favoreçam essa expectativa. 
Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada, devendo firmar 
a convivência no contexto da diversidade humana, bem como aceitar e valorizar a 
contribuição de cada um conforme suas condições pessoais. 
Conforme define a nova LDB, trata-se de uma modalidade de educação escolar, 
voltada para a formação do indivíduo, com vistas ao exercício da cidadania. 
Como elemento integrante e indistinto do sistema educacional, realiza-se 
transversalmente, em todos os níveis de ensino, nas instituições escolares, cujo 
projeto, organização e prática pedagógica devem respeitar a diversidade dos alunos, 
e exigir diferenciações nos atos pedagógicos que contemplem as necessidades 
educacionais de todos. 
Consideram que a atenção à diversidade deve se concretizar em medidas que 
levam em conta não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos dos alunos, 
mas, também, seus interesses e motivações. 
A atenção à diversidade está focalizada no direito de acesso à escola e visa à 
melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para todos, irrestritamente, bem 
como as perspectivas de desenvolvimento e socialização. 
A escola, nessa perspectiva, busca consolidar o respeito às diferenças, 
conquanto não elogie a desigualdade. As diferenças vistas não como obstáculos para 
o cumprimento da ação educativa, mas, podendo e devendo ser fatores de 
enriquecimento. 
Necessidades educacionais podem ser identificadas em diversas situações 
representativas de dificuldades de aprendizagem, como decorrência de condições 
individuais, econômicas ou socioculturais dos alunos: 
• Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais 
diferenciadas; 
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• Crianças com deficiência e bem dotadas; 
• Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas; 
• Crianças de populações distantes ou nômades; 
• Crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais; 
• Crianças de grupos desfavorecidos ou marginalizados. 
A expressão “necessidades educacionais especiais” pode ser utilizada para 
referir-se a crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade 
ou de suas dificuldades para aprender. Está associada, portanto, a dificuldades de 
aprendizagem, NÃO necessariamente vinculada a deficiência(s). 
Falar em necessidades educacionais especiais, portanto, deixa de ser pensar 
nas dificuldades específicas dos alunos e passa a significar o que a escola pode fazer 
para dar respostas às suas necessidades, de um modo geral, bem como aos que 
apresentam necessidades específicas muito diferentes dos demais. 
Não se nega o risco da discriminação, do preconceito e dos efeitos adversos 
que podem decorrer dessa atenção especial. Em situação extrema, a diferença pode 
conduzir à exclusão. 
Nesse contexto, a ajuda pedagógica e os serviços educacionais, mesmo os 
especializados – quando necessários – não devem restringir ou prejudicar os 
trabalhos que os alunos com necessidades especiais compartilham na sala de aula 
com os demais colegas. 
Embora as necessidades especiais na escola sejam amplas e diversificadas, a 
atual Política Nacional de Educação Especial aponta para uma definição de 
prioridades no que se refere ao atendimento especializado a ser oferecido na escola 
para quem dele necessitar. 
Nessa perspectiva, define como aluno portador de necessidades especiais 
aquele que... 
“... por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio 
das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requer recursos 
pedagógicos e metodologias educacionais específicas.” 
A classificação desses alunos, para efeito de prioridade no atendimento 
educacional especializado (preferencialmente na rede regular de ensino), consta da 
referida Política e dá ênfase a alunos com: 
• Deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla; 
• Condutas típicas (problemas de conduta); 
• Superdotação. 
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As políticas recentes de educação especial têm indicado as seguintes situações para 
a organização do atendimento: 
 
• Integração plena na rede regular de ensino, com ou sem apoio em sala de 
recursos. 
• Classe especial em escola regular. Pelas dificuldades de integração dos alunos 
em salas de ensino regular, algumas escolas optam pela organização de salas 
de aula exclusivas ao atendimento de alunos com necessidades especiais. 
• Escola especializada, destinada a atender os casos em que a educação 
integradanão se apresenta como viável, seja pelas condições do aluno, seja 
pelas do sistema de ensino. 
 
A integração dos portadores de necessidades educativas especiais no sistema de 
ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política 
governamental há pelo menos uma década. 
 
Enquanto modalidade de ensino, a educação especial deve seguir os mesmos 
requisitos curriculares dos respectivos níveis de ensino aos quais está associada. No 
entanto, de modo a considerar as especificidades dessa modalidade de ensino e 
auxiliar no processo de adaptação à nova política de integração, os sistemas de 
ensino contam atualmente com o documento Adaptações curriculares. 
Esse documento define estratégias para a educação de alunos com 
necessidades educativas especiais e orienta os sistemas de ensino para o processo de 
construção da educação na diversidade. 
Em casos muito singulares, em que o educando com graves 
comprometimentos mentais e/ou múltiplos não puder beneficiar-se de um 
currículo que inclua formalmente a base nacional comum, deverá ser proposto um 
currículo especial para atender suas necessidades, com características amplas 
apresentadas pelo aluno. 
O currículo especial – tanto na educação infantil como nas séries iniciais do ensino 
fundamental – distingue-se pelo caráter funcional e pragmático das atividades 
previstas. 
Alunos com grave deficiência mental ou múltipla têm, na grande maioria das 
vezes, um longo percurso educacional sem apresentar resultados de escolarização 
previstos no... 
Inciso I do art. 32 da LDBEN: “o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo 
como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.” 
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Nesse caso, e esgotadas todas as possibilidades apontadas no art. 24 da LDBEN, 
deve ser dada, a esses alunos, uma certificação de conclusão de escolaridade, 
denominada terminalidade específica. 
Terminalidade específica, portanto, é... 
“uma certificação de conclusão de escolaridade, com histórico escolar que 
apresenta, de forma descritiva, as habilidades atingidas pelos educandos cujas 
necessidades especiais, oriundas de grave deficiência mental ou múltipla, não lhes 
permitem atingir o nível de conhecimento exigido para a conclusão do ensino 
fundamental, respeitada a legislação existente, esgotadas as possibilidades 
pontuadas no art. 24 da Lei n.º 9.394/96 e de acordo com o regimento e a proposta 
pedagógica da escola.” 
A referida certificação de escolaridade deve possibilitar novas alternativas 
educacionais, tais como o encaminhamento para cursos de educação de jovens e 
adultos e de preparação para o trabalho, cursos profissionalizantes e 
encaminhamento para o mercado de trabalho competitivo ou não. 
A educação especial para o trabalho é uma alternativa que visa à integração do 
aluno com deficiência na vida em sociedade, a partir de ofertas de formação 
profissional. 
Os Art. 3º e 4º do Decreto n.º 2.208/97 contemplam a inclusão de alunos em 
cursos de educação profissional de nível básico, independentemente de escolaridade 
prévia, além dos cursos de nível técnico e tecnológico. Assim, alunos com 
necessidades especiais também podem, com essa condição, beneficiar-se desses 
cursos, qualificando-se para o exercício de funções demandadas pelo mundo do 
trabalho. 
A educação para o trabalho oferecida aos alunos com necessidades especiais 
que não apresentarem condições de se integrar aos cursos profissionalizantes acima 
mencionados deve ser realizada em oficinas profissionalizantes protegidas, com 
vista à inserção não-competitiva no mundo do trabalho. 
A Organização Mundial de Saúde estima que em torno de 10% da população 
de um país têm necessidades especiais de diversas ordens: visuais, auditivas, físicas, 
mentais, múltiplas, distúrbios de conduta e, também, superdotação ou altas 
habilidades. Se essa estimativa se aplicar ao Brasil, estima-se a existência de cerca de 
15 milhões de pessoas nessa condição. 
Ao contrário da escola que trabalha o saber universal, o AEE trabalha com o 
saber particular do aluno, aquilo que traz de casa, de suas convicções visando 
propiciar uma relação com o saber diferente do que possui ampliar sua autonomia 
pessoal, garantir outras formas de acesso ao conhecimento (como por exemplo, 
através do BRAILLE, LIBRAS, uso de tecnologia, uso de diferentes estratégias de 
pensamento, etc.) 
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Atendimento Clínico: Preocupam-se com os sintomas específicos, as 
patologias apresentadas em cada área, que são trabalhados de maneira a superar ou 
reabilitar o indivíduo nas manifestações que ocorrem. 
Exemplo: o fonoaudiólogo trabalhará com a dificuldade de linguagem 
expressiva ou receptiva, melhorando a condição da pessoa neste aspecto, o 
fisioterapeuta buscará, por exemplo, melhorar os movimentos perdidos, etc. 
 
De acordo com o Decreto nº 6571, de 17 de setembro de 2008: 
Art. 1º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a 
finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular. 
§ 1º Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de 
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados 
institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação 
dos alunos no ensino regular. 
§ 2º O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta 
pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realizado em 
articulação com as demais políticas públicas. 
 
O AEE é um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza 
recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para a plena 
participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. 
Ele deve ser articulado com a proposta da escola regular, embora suas 
atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum. (MEC, 
2009). 
Deve ser realizado no período inverso ao da classe frequentada pelo aluno e 
preferencialmente, na própria escola. 
Há ainda a possibilidade de esse atendimento acontecer em uma escola 
próxima. 
Nas escolas de ensino regular o AEE deve acontecer em salas de recursos 
multifuncionais que é um espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos, 
equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades 
educacionais especiais, projetadas para oferecer suporte necessário a estes alunos, 
favorecendo seu acesso ao conhecimento. (MEC, 2007) 
Os professores destas salas devem atuar de forma colaborativa com o 
professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que 
favoreçam o acesso ao aluno ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras 
ações que promovam a educação inclusiva. 
 
 
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O papel primário do Sistema Nervoso (SN) é coordenar e controlar a maior parte das 
funções de nosso corpo. 
 
Piaget afirma que a inteligência se constrói mediante a troca entre o organismo e o 
meio, mecanismo pelo qual se dá a formação das estruturas cognitivas. 
O organismo com sua bagagem hereditária, em contato com o meio, perturba-se, 
desequilibra-se e, para superar esse desequilíbrio e se adaptar, constrói novos 
esquemas. 
[...]Dessa maneira, as ações da criançasobre o meio: fazer coisas, brincar e resolver 
problemas pode produzir formas de conhecer e pensar mais complexas, 
combinando e criando novos esquemas, possibilitando novas formas de fazer, 
compreender e interpretar o Mundo que a cerca. (MEC, 2003, p. 19) 
 
Camargo (1994, pg. 20) citando Piaget diz: 
Desta forma podemos dizer que à medida que a criança evolui no controle de sua 
postura e especializa seus movimentos, sendo cada vez mais capaz de deslocar-se e 
aumentar sua exploração do meio, está lançando as bases de seu aprendizado, seu 
corpo está sendo marcado por infinitas e novas sensações. Camargo (1994, pg. 20) 
 
Lefèvre é também citado por Camargo (1994, pg. 17) e diz: 
Desde o nascimento, o cérebro infantil está em constante evolução através de sua 
inter-relação com o meio. A criança percebe o mundo pelos sentidos, age sobre ele, e 
esta interação se modifica durante a evolução, entendendo melhor, pensando de 
modo mais complexo, comportando-se de maneira mais adequada, com maior 
precisão prática, à medida que domina seu corpo. 
 
Neste sentido, a criança com deficiência física não pode estar em um mundo à 
parte para desenvolver habilidades motoras. É preciso que ela receba os benefícios 
tecnológicos e de reabilitação em constante interação com o ambiente ao qual ela 
pertence. 
 
O ambiente escolar é para qualquer criança o espaço por natureza de interação 
de uns com os outros. É nesse espaço que nos vemos motivados a estabelecer 
comunicação, a sentir a necessidade de se locomover, entre outras habilidades que 
nos fazem pertencer ao gênero humano. 
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O aprendizado de habilidades ganha muito mais sentido quando a criança está 
imersa em um ambiente compartilhado que permite o convívio e a participação. A 
inclusão escolar é a oportunidade para que de fato a criança com deficiência física 
não esteja à parte, realizando atividades meramente condicionadas e sem sentido. 
 
No Decreto n. 3.298 de 1999 da legislação brasileira, encontramos o conceito de 
deficiência e de deficiência física, conforme segue: 
Art. 3º - Para os efeitos deste Decreto, considera-se: 
I - Deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, 
fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, 
dentro do padrão considerado normal para o ser humano; 
Art. 4º - Deficiência Física – alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos 
do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-
se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, 
tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência 
de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, 
exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o 
desempenho de funções. 
O comprometimento da função física poderá acontecer quando existe a falta 
de um membro (amputação), sua má-formação ou deformação (alterações que 
acometem o sistema muscular e esquelético). 
Ainda encontraremos alterações funcionais motoras decorrentes de lesão do 
Sistema Nervoso e, nesses casos, observaremos principalmente a alteração do tônus 
muscular (hipertonia, hipotonia, atividades tônicas reflexas, movimentos 
involuntários e incoordenados). As terminologias “para, mono, tetra, tri e hemi”, 
dizem respeito à determinação da parte do corpo envolvida, significando 
respectivamente, “somente os membros inferiores, somente um membro, os quatro 
membros, três membros ou um lado do corpo”. 
O documento “Salas de Recursos Multifuncionais. Espaço do Atendimento 
Educacional Especializado” publicado pelo Ministério da Educação afirma que: 
A deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que 
compreende o Sistema Osteoarticular, o Sistema Muscular e o Sistema Nervoso. As 
doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em 
conjunto, podem produzir grande limitações físicas de grau e gravidades variáveis, 
segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida. (BRASIL, 2006, p. 
28) 
 
Deveremos distinguir lesões neurológicas não evolutivas, como a paralisia 
cerebral ou traumas medulares, de outros quadros progressivos como distrofias 
musculares ou tumores que agridem o Sistema Nervoso. 
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Nos primeiros casos temos uma lesão de característica não evolutiva e as 
limitações do aluno tendem a diminuir a partir da introdução de recursos e 
estimulações específicas. 
Já no segundo caso, existe o aumento progressivo de incapacidades funcionais 
e os problemas de saúde associados poderão ser mais frequentes. 
Algumas vezes os alunos estarão impedidos de acompanhar as aulas com a 
regularidade necessária, por motivo de internação hospitalar ou de cuidados de 
saúde que deverão ser priorizados. 
Neste momento, o professor especializado poderá propor o atendimento 
educacional hospitalar ou acompanhamento domiciliar, até que esse aluno retorne 
ao grupo, tão logo os problemas de saúde se estabilizarem. 
Existe uma associação frequente entre a deficiência física e os problemas de 
comunicação, como nos casos de alunos com paralisia cerebral. 
A alteração do tônus muscular, nessas crianças, prejudicará também as 
funções fonoarticulatórias, onde a fala poderá se apresentar alterada ou ausente. 
O prejuízo na comunicação traz dificuldades na avaliação cognitiva dessa 
criança, que comumente é percebida como deficiente mental. 
Nesses casos, o conhecimento e a implementação da Comunicação 
Aumentativa e Alternativa, no espaço do atendimento educacional, será 
extremamente importante para a escolarização deste aluno. 
 
[...] é necessário que os professores conheçam a diversidade e a complexidade dos 
diferentes tipos de deficiência física, para definir estratégias de ensino que 
desenvolvam o potencial do aluno. 
De acordo com a limitação física apresentada é necessário utilizar recursos didáticos 
e equipamentos especiais para a sua educação buscando viabilizar a participação do 
aluno nas situações práticas vivenciadas no cotidiano escolar, para que o mesmo, 
com autonomia, possa otimizar suas potencialidades e transformar o ambiente em 
busca de uma melhor qualidade de vida. (BRASIL, 2006, p. 29) 
 
Para que o educando com deficiência física possa acessar ao conhecimento 
escolar e interagir com o ambiente ao qual ele frequenta, faz-se necessário criar as 
condições adequadas à sua locomoção, comunicação, conforto e segurança. 
O objetivo é que o aluno tenha um atendimento especializado capaz de 
melhorar a sua comunicação e a sua mobilidade. Por esse motivo, o Atendimento 
Educacional Especializado faz uso da Tecnologia Assistiva direcionada à vida escolar 
do educando com deficiência física, visando à inclusão escolar. 
 
A Tecnologia Assistiva, segundo Bersch (2006, p. 2) 
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“deve ser entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade 
funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se 
encontra impedida por circunstância de deficiência”. 
 
O Atendimento Educacional Especializado(AEE) pode fazer uso das seguintes 
modalidades da Tecnologia Assistiva: 
 
 Comunicação Aumentativa e Alternativa - para atender as necessidades dos 
educandos com dificuldades de fala e de escrita. 
 Adequação dos materiais didático pedagógicos - às necessidades dos 
educandos, tais como engrossadores de lápis, quadromagnético com letras 
com ímã fixado, tesouras adaptadas, entre outros. 
 Desenvolvimento de Projetos - em parceria com profissionais da arquitetura, 
engenharia, técnicos em edificações para promover a acessibilidade 
arquitetônica. Não é uma categoria exclusivamente de responsabilidade dos 
professores especializados que atuam no AEE. No entanto, são os professores 
especializados, apoiados pelos diretores escolares, que levantam as 
necessidades de acessibilidade arquitetônica do prédio escolar. 
 Adequação de recursos da informática: teclado, mouse, ponteira de cabeça, 
Programas especiais, acionadores, entre outros. 
 Uso de mobiliário adequado: os professores especializados devem solicitar à 
Secretaria de Educação adequações de mobiliário escolar, conforme 
especificações de especialistas na área: mesas, cadeiras, quadro. 
 Recursos de auxílio à mobilidade: cadeiras de rodas, andadores, entre outros. 
Esses professores, apoiados pelos diretores escolares, estabelecem parcerias com 
outras áreas do conhecimento tais como: arquitetura, engenharia, terapia 
ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia, entre outras, para que desenvolvam 
serviços e recursos adequados a esses educandos. 
No caso de educandos com graves comprometimentos motores, que necessitam 
de cuidados na alimentação, na locomoção e no uso de aparelhos ou equipamentos 
médicos, faz-se necessário a presença de um acompanhante no período em que 
frequenta a classe comum. 
Figueiredo (2009, p.121), afirma que a Educação Infantil é a porta de entrada para 
inclusão escolar, sendo “este nível de ensino marcado pelo desenvolvimento das 
aquisições linguísticas, atitudinais, afetivas, sociais e psicomotoras, em que as 
crianças interagem com muito mais liberdade.” 
O ambiente escolar é para qualquer criança o espaço por natureza de interação de 
uns com os outros. É nesse espaço que vemos estabelecer a comunicação e sentir a 
necessidade de se locomover. 
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O aprendizado de habilidades ganha muito mais sentido quando a criança está 
imersa em um ambiente compartilhado que permite o convívio e a participação. 
A inclusão escolar é a oportunidade para que de fato a criança com deficiência 
física não esteja à parte, realizando atividades meramente condicionadas e sem 
sentido. 
 
O aluno da educação especial é aquele que por apresentar necessidades diferentes 
dos demais alunos no domínio da aprendizagem requer recursos pedagógicos e 
metodológicos educacionais específicos. 
Inserir esses alunos no ensino regular, garantindo o direito à educação, é o que 
chamamos de inclusão, ou seja, é acolher estes indivíduos e oferecer às pessoas com 
deficiência oportunidades educacionais, nas mesmas condições acessíveis aos 
outros. 
 
Organização Mundial da Saúde define deficiência como: 
uma manifestação corporal ou como a perda de uma estrutura ou função do corpo, 
a incapacidade refere-se ao plano funcional, desempenho individual e a 
desvantagem diz a respeito á condição social de prejuízo, resultante da deficiência 
ou da incapacidade. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-
se a qualquer pessoa que possua uma deficiência e que estão sob o amparo de uma 
determinada legislação. 
 
O termo deficiente para denominar pessoas com deficiência tem sido 
considerado por algumas ONGs e cientistas sociais inadequado, pois leva consigo 
uma carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi ao longo dos anos se 
tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em especial pelos 
próprios indivíduos. 
No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do 
Império, com a criação de duas instituições: 
O Imperial Instituto dos Meninos Instituto dos Cegos, em 1854, atual Instituto 
Benjamin Constant – IBC, e os Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto 
Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. 
No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição 
especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é 
fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 
1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com 
superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff. (MAZZOTTA, 1996, p. 
75). 
Segundo Bobbio (1992), as mudanças foram a partir do século XX, quando as 
pessoas com deficiências passam a ser vistos como cidadãos com direitos e deveres 
de participação na sociedade, a primeira diretriz política aparece em 1948 com a 
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Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo o primeiro artigo diz “todas as 
pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direito”.(BOBBIO,1992,p.262). 
Nos anos 60 surgem às primeiras críticas e segregação, defendendo a 
normatização, a adequação do deficiente à sociedade permitindo sua integração. A 
Educação Especial no Brasil aparece pela primeira vez na Lei de Diretrizes e Bases nº. 
4.024, de 1961.(BRASIL,1961). 
 
A Constituição promulgada em 1988, traz no artigo 3º, inciso IV um dos 
objetivos fundamentais: 
 
“promover o bem para todos, sem preconceito de origem, raça, cor, sexo, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação. Garante atendimento as pessoas com 
deficiência preferencialmente na rede regular de ensino.” (BRASIL,1988,p.2). 
 
Os tipos de deficiência física são: 
• a HEMIPLEGIA, que é a paralisia da parte direita ou esquerda do corpo; 
• a PARAPLEGIA, que é a paralisia dos membros inferiores, ou seja, das pernas; 
e 
• a TETRAPLEGIA que é a paralisia dos quatro membros, sendo assim dos braços 
e pernas. 
Várias podem ser as causas da deficiência física sejam elas: pré-natais como 
problemas durante a gestação, perinatais ocasionadas por problemas respiratórios 
na hora do nascimento, pós-natais tais como: parada cardíaca, infecção hospitalar, 
doenças infectocontagiosa, traumatismo ocasionado por queda forte, assim melhor 
esclarecido (BRASIL, 2006, p.22): 
• Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição 
materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras. 
• Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor 
cerebral e outras. 
• Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma 
branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos 
diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e 
outros. 
• Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; 
causas metabólicas e outras. 
• Febre reumática – doença grave que pode afetar o coração; 
• Câncer 
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• Miastenias graves (consistem num grave enfraquecimento muscular 
sem atrofia). 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/90, no artigo 55, reforça 
os dispositivos legais citados ao determinar que: 
“os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede 
regular de ensino”. (BRASIL, 2001a, p.21). 
Necessidades básicas da aprendizagem: 
Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos essenciais para a 
aprendizagem (como a leitura e a escrita, a expressão oral, o cálculo, a solução de 
problemas), quanto os conteúdos básicos da aprendizagem (como conhecimentos, 
habilidades, valores e atitudes), necessários para que os seres humanos possam 
sobreviver e desenvolver plenamente suas potencialidades, viver e trabalhar com 
dignidade, participar plenamente do desenvolvimento,melhorar a qualidade de 
vida, tomar decisões fundamentadas e continuar aprendendo. 
Em 1994, a Declaração de Salamanca proclama que as escolas regulares com 
orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes 
discriminatórias e que alunos com necessidades educacionais especiais devem ter 
acesso à escola regular, tendo como princípio orientador que: 
“as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas 
condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras” 
(Declaração de Salamanca - 1994, p.330). 
A Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto nº 
3.956/2001, afirma que: 
 As pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades 
fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na 
deficiência toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício 
dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. 
(Decreto nº 3.956/2001) 
Este documento tem importante repercussão na educação, exigindo uma 
reinterpretação da educação especial, compreendida no contexto da diferenciação, 
adotado para promover a eliminação das barreiras que impedem o acesso à 
escolarização. 
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, 
seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que 
possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. 
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A Educação especial tem se organizado para atender especifica e 
exclusivamente alunos com deficiências tem sido uma das áreas que tem 
desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas. 
A educação regular passou a se ocupar também do atendimento a essas 
pessoas, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades 
comportamentais, emocionais ou sociais. 
Vygotsky (1984) considera que o desenvolvimento e aprendizagem estão 
interligados desde os primeiros dias de vida, sendo que a aprendizagem impulsiona 
e promove o desenvolvimento. Pois quanto mais cedo e estimulada a criança for, 
menos evidentes serão suas deficiências. 
Um defeito ou problema físico, qualquer que seja sua natureza, desafia o 
organismo. Assim o resultado de um defeito é invariavelmente duplo e 
contraditório. Por um lado, ele enfraquece o organismo, mina suas atividades e age 
como uma força negativa. Por outro lado, precisamente porque torna a atividade do 
organismo difícil, o defeito age como um incentivo para aumentar o 
desenvolvimento de outras funções no organismo; ele ativa, desperta o organismo 
para redobrar atividade, que compensará o defeito e superará a dificuldade. 
(VYGOTSKY, 1984, p.233). 
O autor deixa transparecer a capacidade de se transformar do organismo e do 
ser humano, na capacidade do indivíduo criar processos adaptativos com intuito de 
superar os impedimentos que encontra. A capacidade de superação só se realiza a 
partir da interação com fatores ambientais, pois o desenvolvimento se dá no 
entrelaçamento de fatores externos e internos. 
A Educação Infantil proposta nos espaços da creche e pré-escola, deve 
possibilitar que a criança com deficiência experimente aquilo que outros alunos da 
mesma idade vivenciam: brincadeiras corporais, sensoriais, músicas, estórias, 
cores, formas, tempo e espaço e afeto. Buscando construir bases e alicerces para o 
aprendizado, a criança pequena com deficiência também necessita experimentar, 
movimentar-se e deslocar-se mesmo do seu jeito diferente; necessita tocar, perceber 
e comparar; entrar, sair, compor e desfazer; necessita significar o que percebe com 
os sentidos, como qualquer outra criança de sua idade. 
As escolas deveriam estar adequadas às necessidades de todos os alunos que 
necessitam dessas adaptações e apresentam a minoria dentro das escolas. Essas 
adequações vêm de encontro à acessibilidade, de acordo com o Dischinger e 
Machado (2006), se apresenta nas seguintes dimensões: 
• Acessibilidade arquitetônica, sem barreiras ambientais físicas em todos 
os recintos internos e esternos da escola e nos transportes coletivos. 
• Acessibilidade comunicacional, sem barreiras na comunicação 
interpessoal (face-face, língua de sinais, linguagem corporal linguagem 
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gestual etc.), na comunicação escrita e na comunicação virtual 
(acessibilidade digital). 
• Acessibilidade metodológica, sem barreiras nos métodos e técnicas de 
estudo(adaptações curriculares, aulas baseadas nas inteligências 
múltiplas, uso de todos os estilos de aprendizagem, participação de 
todos e de cada aluno, novo conceito de avaliação de aprendizagem, 
novo conceito de educação, novo conceito de didática), de ação 
comunitária (metodologia social, cultural, artística etc. baseada em 
participação ativa) e de educação dos filhos (novos métodos e técnicas 
nas relações familiares etc.). 
• Acessibilidade instrumental, sem barreiras nos instrumentos e 
utensílios de estudo (lápis, caneta, régua, teclado do computador, 
materiais pedagógicos),de atividade da vida diária, esporte e recreação 
(dispositivos que atendam às limitações sensoriais, físicas e mentais 
etc.). 
• Acessibilidade programática, sem barreiras invisíveis embutidas em 
políticas públicas, em regulamentos. E em normas de um modo geral. 
• Acessibilidade atitudinal, por meio de programas e práticas de 
sensibilização e de conscientização das pessoas em geral e da 
convivência na diversidade humana resultado em quebra de 
preconceito estigmas, estereótipos e discriminações. 
Quanto aos requisitos das pessoas com deficiência física nas escolas 
verificamos também as determinações do Ministério da Educação através da 
Portaria nº 1.679 de 2 de dezembro de 1999 que estabelece as condições básicas de 
acesso nas instituições de ensino. 
Art. 2º A Secretaria de Educação deste Mistério, com apoio técnico da Secretaria da 
Educação Especial estabelecera os requisitos, tendo como referência a Norma Brasil 
9050, da Associação brasileira de Normas e Técnicas, que trata da Acessibilidade de 
pessoas com deficiências, edificações, espaço, mobiliário, equipamentos urbanos. 
Parágrafo Único. Os requisitos estabelecidos na forma do caput deverão contemplar 
no mínimo: 
- para alunos com deficiência física: 
• eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, 
permitindo acesso nos espaços de uso coletivos; 
• reserva de vagas nas em estacionamentos nas proximidades das unidades de 
serviço; 
• construção de rampas com corrimãos ou colocação de elevadores, facilitando 
a circulação de cadeiras de rodas; 
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• adaptação de portas e banheiros para permitir o acesso de cadeira de rodas; 
• colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros; instalação de lavabos, 
bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de 
rodas. (BRASIL, 1999, p.25). 
Existem muitas adaptações a serem feitas para favorecer as crianças com 
deficiência física, com relação à acessibilidade, a realidade é que muitas escolas 
brasileiras infelizmente apresentam obstáculos a inclusão, são muitas barreiras 
encontradas dificultando o acesso e permanência destas crianças no espaço escolar. 
O papel do professor também é fundamental. Ele deve ser capaz de identificar as 
necessidades da sala de aula e as peculiaridades de cada um do grupo. Esta é uma 
dificuldade real daqueles que trabalham com a inclusão, pois é um cuidado que se 
deve ter aovalorizar as diferenças como singularidade. 
O professor precisa ter conhecimento bem construído em sua área de atuação, 
além de se manter em permanente atualização, buscar informações e aprender a 
selecioná-las são novas habilidades que o professor não pode deixar de desenvolver, 
assim como aperfeiçoar o conhecimento especifico, conhecer teorias pedagógicas e 
técnicas didáticas bastante variadas é fundamental. 
Mas atualmente é necessário ter mais do que isto, é preciso estar disposto a entrar 
em contato com o conhecimento em geral, com o que está acontecendo dentro e fora 
do meio, pressupondo uma atitude diferenciada. 
Todos sabem que a inclusão embora garantida por lei, não se concretiza por si só. 
Para se tornar uma prática real, a inclusão depende da disponibilidade interna dos 
que estão envolvidos, inclusive da família e que constitui uma instituição de 
extrema importância na formação e na educação das crianças, juntamente com a 
escola, onde é desenvolvida a educação e formação sistematizada delas. Porém, é no 
ambiente familiar que a criança tem seu primeiro contato com a sociedade. 
 
 
Na procura de uma compreensão mais global das deficiências em geral, em 
1980, a OMS propôs três níveis para esclarecer todas as deficiências, a saber: 
• deficiência; 
• incapacidade; e 
• desvantagem social. 
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Em 2001, essa proposta, revista e reeditada, introduziu o funcionamento 
global da pessoa com deficiência em relação aos fatores contextuais e do meio, 
citando entre as demais e rompendo o seu isolamento. 
A deficiência mental desafia a escola comum no seu objetivo de ensinar, de 
levar o aluno a aprender o conteúdo curricular, construindo o conhecimento. O 
aluno com essa deficiência tem uma maneira própria de lidar com o saber, que não 
corresponde ao que a escola preconiza. 
O aluno com deficiência mental tem dificuldade de construir conhecimento 
como os demais e de demonstrar a sua capacidade cognitiva, principalmente nas 
escolas que mantêm um modelo conservador de ensino e uma gestão autoritária e 
centralizadora. 
Para conseguir trabalhar dentro de uma proposta educacional inclusiva, o 
professor comum precisa contar com o respaldo de uma direção escolar e de 
especialistas (orientadores, supervisores educacionais e outros), que adotam um 
modo de gestão escolar, verdadeiramente participativa e descentralizada. Muitas 
vezes o professor tem ideias novas para colocar em ação em sua sala de aula, mas não 
é bem recebido pelos colegas e pelos demais membros da escola, devido ao 
descompasso entre o que está propondo e o que a escola tem o hábito de fazer para o 
mesmo fim. 
A avaliação dos alunos com deficiência mental visa ao conhecimento de seus 
avanços no entendimento dos conteúdos curriculares durante o ano letivo de 
trabalho, seja ele organizado por série ou ciclos. O mesmo vale para os outros alunos 
da sua turma, para que não sejam feridos os princípios da inclusão escolar. 
A promoção automática, quando é exclusiva para alunos com deficiência 
mental, constitui uma diferenciação pela deficiência, o que caracteriza 
discriminação. Em ambos os casos, o que interessa para que um novo ano letivo se 
inicie é o quanto o aluno, com ou sem deficiência, aprendeu no ano anterior, pois 
nenhum conhecimento é aprendido sem base no que se conheceu antes. 
As barreiras da deficiência mental diferem das barreiras encontradas nas 
demais deficiências. Trata-se de barreiras referentes à maneira de lidar com o saber 
em geral, fato que reflete preponderantemente na construção do conhecimento 
escolar. 
A educação especializada tradicional, realizada nos moldes do treinamento e 
da adaptação, reforça a deficiência desse aluno. Essas formas de intervenção 
mantêm o aluno em um nível de compreensão que é muito primitivo e que a pessoa 
com deficiência mental tem dificuldade de ultrapassar - o nível das chamadas 
regulações automáticas, descritas por Piaget. É necessário que se estimule o aluno 
com deficiência mental a avançar na sua compreensão, criando-lhe conflitos 
cognitivos, ou melhor, desafiando-o a enfrentá-los. 
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O Atendimento Educacional Especializado deve propiciar aos alunos com 
deficiência mental condições de passar de um tipo de ação automática e mecânica 
diante de uma situação de aprendizado/experiência – regulações automáticas para 
um outro tipo, que lhe possibilite selecionar e optar pelos meios que julguem mais 
convenientes para agir intelectualmente – regulações ativas, também descritas por 
Piaget. 
O Atendimento Educacional Especializado para tais alunos deve, portanto, 
privilegiar o desenvolvimento e a superação de seus limites intelectuais, exatamente 
como acontece com as demais deficiências, como exemplo: para o cego, a 
possibilidade de ler pelo braile; para o surdo, a forma mais conveniente de se 
comunicar e para a pessoa com deficiência física, o modo mais adequado de se 
orientar e se locomover. 
Para a pessoa com deficiência mental, a acessibilidade não depende de 
suportes externos ao sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva e 
automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio 
saber. De fato, a pessoa com deficiência mental encontra inúmeras barreiras nas 
interações com o meio para assimilar as propriedades físicas do objeto de 
conhecimento, como por exemplo: cor, forma, textura, tamanho e outras 
características retiradas diretamente desse objeto. Isso ocorre porque são pessoas 
que apresentam prejuízos no funcionamento, na estruturação e na construção do 
conhecimento. 
Por esse motivo, não adianta propor-lhes atividades que insistem na repetição 
pura e simples de noções de cor, forma etc. para que, a partir desse suposto 
aprendizado, o aluno consiga entender essas e as demais propriedades físicas dos 
objetos, e ainda possa transpô-las para outros contextos de aprendizagem. A criança 
sem deficiência mental consegue espontaneamente retirar informações do objeto e 
construir conceitos, progressivamente. Já a criança com deficiência mental precisa 
exercitar sua atividade cognitiva, de modo que consiga o mesmo, ou uma 
aproximação do mesmo avanço. 
Esse exercício intelectual implica em trabalhar a abstração, através da 
projeção das ações práticas em pensamento. A projeção e a coordenação das ações 
práticas em pensamento são partes de um processo cognitivo que é natural nas 
pessoas que não têm deficiência mental. Para aquelas que têm uma deficiência 
mental, essa passagem deve ser estimulada e provocada, para que consigam 
interiorizar o conhecimento e fazer uso dele, oportunamente. 
O Atendimento Educacional Especializado para as pessoas com deficiência 
mental está centrado na dimensão subjetiva do processo de conhecimento. O 
conhecimento acadêmico refere-se à aprendizagem do conteúdo curricular; o 
Atendimento Educacional Especializado, por sua vez, refere-se à forma pela qual o 
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aluno trata todo e qualquer conteúdo que lhe é apresentado e como consegue 
significá-lo, ou seja, compreendê-lo. 
É importante insistir que o Atendimento Educacional Especializado não é 
ensino particular, nem reforço escolar. Ele pode ser realizado em grupos, porém é 
preciso estar atento para as formas específicas de cada aluno se relacionar com o 
saber. Não é indicado realizá-lo em grupos formados por alunos com o mesmo tipo 
de problema (patologias) e/ou desenvolvimento. Pelo contrário, esses grupos devemser constituídos de alunos da mesma faixa etária e em vários níveis do processo de 
conhecimento. 
Alunos com síndrome de Down, por exemplo, poderão compartilhar esse 
atendimento com colegas, com outras síndromes, sequelas de paralisia cerebral e 
ainda outros com ou sem uma causa orgânica esclarecida de sua deficiência e com 
diferentes possibilidades de acesso ao conhecimento. 
O Atendimento Educacional Especializado para o aluno com deficiência 
mental deve permitir que esse aluno saia de uma posição de “não saber”, ou de 
“recusa de saber” para se apropriar de um saber que lhe é próprio, ou melhor, que ele 
tem consciência de que o construiu. 
A inibição, definida na teoria freudiana, ou a “posição débil” enunciada por 
Lacan provocam atitudes particulares diante do saber, influenciando a pessoa na 
aquisição do conhecimento acadêmico. O aluno com deficiência mental, como 
qualquer outro aluno, precisa desenvolver a sua criatividade, a capacidade de 
conhecer o mundo e a si mesmo, não apenas superficialmente ou por meio do que o 
outro pensa. O nosso maior engano é generalizar a dotação mental das pessoas com 
deficiência mental em um nível sempre muito baixo, carregado de preconceitos 
sobre a capacidade de, como alunos, progredirem na escola, acompanhando os 
demais colegas. Desse engano derivam todas as ações educativas que desconsideram 
o fato de que cada pessoa é uma pessoa, que tem antecedentes diferentes de 
formação, experiências de vida e que sempre é capaz de aprender e de exprimir um 
conhecimento. 
Por maior que seja a limitação do aluno com deficiência mental, ir à escola 
comum para aprender conteúdos acadêmicos e participar do grupo social mais 
amplo favorece o seu aproveitamento no Atendimento Educacional Especializado e 
vice-versa. O Atendimento Educacional Especializado é, de fato, muito importante 
para o progresso escolar do aluno com deficiência mental. 
Aqui é importante salientar que a “socialização” justificada, como único 
objetivo da entrada desses alunos na escola comum, especialmente para os casos 
mais graves, não permite essa complementação e muito menos significa que está 
havendo uma inclusão escolar. 
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A verdadeira socialização, em todos os seus níveis, exige construções 
cognitivas e compreensão da relação com o outro. O que tem acontecido, em nome 
dessa suposta socialização, é uma espécie de tolerância da presença do aluno em sala 
de aula e o que decorre dessa situação é a perpetuação da segregação, mesmo que o 
aluno esteja frequentando um ambiente escolar comum. 
O arranjo físico do espaço reservado ao atendimento precisa coincidir com o 
seu objetivo de enriquecer o processo de desenvolvimento cognitivo do aluno com 
deficiência mental e de oferecer-lhe o maior número possível de alternativas de 
envolvimento e interação com o que compõe esse espaço. 
Portanto, não pode reproduzir uma sala de aula comum e tradicional. O espaço 
físico para o Atendimento Educacional Especializado deve ser preservado, tanto na 
escola especial como na escola comum, ou seja, deve ser criado e utilizado 
unicamente para esse fim. 
O tempo reservado para esse atendimento será definido conforme a 
necessidade de cada aluno e as sessões acontecerão sempre no horário oposto ao das 
aulas do ensino regular. As escolas especiais, diante dessa proposta, tornam-se 
espaços de Atendimento Educacional Especializado nas diferentes deficiências para 
as quais foram criadas e devem guardar suas especificidades. Elas não podem 
justificar a manutenção da estrutura e modelo da escola comum, recebendo alunos 
sem deficiência – a chamada “inclusão ao contrário” e nem mesmo atender a todo o 
tipo de deficiência em um mesmo espaço especializado. 
As instituições especializadas devem fazer o mesmo com suas escolas 
especiais e também conservar o atendimento clínico especializado. A avaliação do 
Atendimento Educacional Especializado, seja a inicial como a final, têm o objetivo 
de conhecer o ponto de partida e o de chegada do aluno, no processo de 
conhecimento. Para que se possa montar um plano de trabalho para esse 
atendimento, não é tão importante para o professor saber o que o aluno não sabe 
quanto saber o que ele já conhece de um dado assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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In: F.P.N. Sobrinho & A.C.B. Cunha (Orgs.) Dos problemas disciplinares aos 
distúrbios de conduta (pp. 89-114). Rio de Janeiro: Dunya, 1999. 
 
ALENCAR, E.M.L.S. & FLEITH, D.S. Superdotação: determinantes, educação e 
ajustamento. São Paulo: EPU, 2001. 
 
ALENCAR, E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis: Vozes. 1991. 
 
BOBBIO, Noberte. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 
 
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