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CONTEXTO DO DESIGN E CULTURA EMPRESARIAL 107 minutos Aula 1 - Introdução ao design Aula 2 - Neurociência e comportamento Aula 3 - Pensamento estratégico Aula 4 - Design e cultura social e empresarial Referências INTRODUÇÃO Bem-vindo à aula de design estratégico! Nesta unidade você irá entender o que é design e suas �nalidades, características e áreas de atuação. Além de compreender o que e como acontece o processo de um projeto, sendo ele para serviços, produto ou mesmo processos internos de empresas. Outro ponto abordado será conhecer o per�l de um pro�ssional do design, bem como o entendimento/interpretação de um brie�ng e a importância da criatividade na área. Você verá também como o design universal faz toda a diferença no uso e nas aplicações de produtos pensados em atingir o maior número de pessoas, com diferentes necessidades. O QUE É DESIGN? Sabe aquele logotipo que você acha lindo? E aquela cor, que só de ver você já pensa em determinado refrigerante? E o app fácil e amigável de navegar? Ou até naquele cartão de visita que você olha e pensa... “UAU”. Sim, tudo isso é design (DELFINO, 2003; WILLIAMS, 2009). O design está presente em praticamente tudo o que vemos produzidos pelo homem. Nos carros, nos ônibus, nas placas de trânsito, nas fachadas de empresas, nos materiais grá�cos, nos móveis, na marca, na forma, nos materiais, nas cores e na embalagem dos produtos, nos pontos de venda, nos impressos, nos serviços e em todos os materiais promocionais. En�m, em todas as áreas de comunicação. Os três principais itens que caracterizam um design são: Desenho: todo design está associado a uma imagem e a uma experiência visual. Nesta etapa são estudadas a forma, a estética e a identidade visual do projeto. Projeto: é o momento de pensar e criar sua funcionalidade de projetos com metodologias de�nidas a �m de contemplar necessidades do projeto e do público pesquisado. Designo: �nalidade: função-estética. Figura 1 | O que é design? Aula 1 INTRODUÇÃO AO DESIGN Nesta unidade você irá entender o que é design e suas �nalidades, características e áreas de atuação. Além de compreender o que e como acontece o processo de um projeto, sendo ele para serviços, produto ou mesmo processos internos de empresas. 25 minutos Fonte: elaborada pela autora. É importante destacar que dentro do design nenhum material ou informação deve fazer parte do projeto sem uma função de�nida, ou seja, o design deve agregar apenas elementos que possuam um objetivo dentro da função do produto e que esteja de�nitivamente conceituado. DESIGN = PROJETO O design está totalmente ligado ao ato de planejar e projetar, conforme a necessidade do cliente. Um bom projeto de design é realizado com pesquisa, inovação, identidade, comunicação e qualidade. Inovação Busca soluções originais de função, de uso de materiais e tecnologias, de produtividade e sustentabilidade, agregando novos valores a produtos e serviços. Identidade Cria identidade que comunicam as qualidades e características das empresas e dos seus produtos ao mercado. Para usar elementos conceituados corretamente, pergunte para cada elemento pensado: por que ele está ali? Qual a mensagem que ele transmite? Qual ação eu espero do público ao ver aquele elemento? Se as respostas �zerem sentido, você está no caminho certo. Conheça, a seguir, algumas áreas que você pode ver, projetar e usar o design. Comunicação É responsável pelos meios visuais que fazem a associação da empresa com o público. Qualidade Busca soluções e�cientes para os produtos em relação à empresa e ao mercado, aos meios produtivos, ao meio ambiente e à qualidade de vida das pessoas. Comunicação visual Analisa, planeja, projeta e realiza ações fundamentais para a construção de imagens e mensagens ao que se pretende atingir. Este segmento contém o design grá�co (identidade visual e materiais grá�cos corporativos), design digital, design de embalagens, design editorial (livros e revistas), design de estampas e projetos de tipogra�a. Figura 3 | Projeto de identidade visual Design de interiores Essa área é destinada a projetos de espaços residenciais, comerciais no geral ou públicos. Neste segmento, a escolha dos materiais e elementos (visuais e formais) são essenciais para criar conforto visual, conforto físico e além disso proporcionar funcionalidade e segurança. Figura 4 | Projeto de design de interiores Fonte: Pixabay. Serviço Sim, é possível agregar design aos serviços, neste caso a ideia é atender com e�ciência e satisfazer as necessidades do consumidor, seja no atendimento, na venda ou no pós-venda. Para tanto, é imprescindível pesquisar e conhecer todas as etapas do processo a ser projetado. Figura 5 | Projeto de serviços Fonte Pixabay. Fonte: Pixabay. Produto Normalmente ligado à sua forma e função, o design de produtos tem como maior objetivo trabalhar com a e�ciência técnica, formal e ergonômica do produto. Pensando em como será melhor utilizado e até mesmo criando novas necessidades e funções em novos produtos. Figura 6 | Projeto de produto Fonte: Pixabay. Podemos concluir que o design é um processo imprescindível para qualquer área, qualquer produto, serviço ou comunicação, pois ele utiliza de ferramentas e metodologias para conceber um projeto de sucesso. DESIGN COMO PROJETO E COMO PLANEJAMENTO Mas, a�nal, o que é um projeto? O termo “projeto” faz referência à execução ou concretização de algo. O projeto é realizado após serem levantadas informações importantes e relevantes (brie�ng) sobre a peça a ser projetada, aplicação de metodologias e união de todas as informações para a resolução do problema. O que é projetar? Projetar é fácil quando se sabe como fazer. Tudo se torna fácil quando se conhece o modo de proceder para alcançar a solução de um problema. (...) Quando se aprende a enfrentar pequenos problemas pode se pensar também em resolver problemas maiores (MUNARI, 1998, p. 12). O método de projetar não muda muito, apenas mudam as áreas (MUNARI, 1998, p. 1). O método do projeto não é mais do que uma série de operações necessárias, dispostas em ordem lógica, ditada pela experiência. Seu objetivo de atingir o melhor resultado com o menor esforço (MUNARI, 1998, p. 10). Figura 7 | Conhecendo o projeto Fonte: elaborada pela autora. Seguindo esse raciocínio, observe o conteúdo a seguir sobre uma receita de comida (MUNARI, 1998, p. 10). Arroz verde 1. Moa, juntos, uma grande quantidade de presunto gordo e cebola. 2. Leve ao fogo com um �o de azeite, deixando dourar. 3. Lave bem um maço de espinafre, seque-o e pique-o bem �no. 4. Cozinhe-o bastante em água. 5. Junte-o ao presunto e à cebola. 6. Despeje um pouco de caldo nessa mistura e tempere com sal e pimenta. 7. Deixe ferver mais um pouco. 8. Junte o arroz e deixe-o cozinhar, acrescentando lentamente um pouco de caldo. 9. Tire do fogo quando o arroz estiver no ponto. Parece uma simples receita de arroz, correto? Porém note que existe um método, e a metodologia aplicada corretamente fará com que o seu projeto, ou o “arroz verde”, tenha sucesso. O brie�ng Segundo Matos e Oliveira (2000, p. 15), “o brie�ng é uma fase essencial e, se não for bem realizada, o projeto pode ser visualmente agradável, mas ine�ciente, porque não atende às necessidades do cliente e do público- alvo”. Portanto, podemos salientar algumas características importantes do brie�ng: O brie�ng tem como objetivo dar informações concisas e diretivas sobe a tarefa a ser desenvolvida. Documento onde se relacionam pontos importantes dos projetos e necessidades, as quais devem ser lavados em conta no desenvolvimento do projeto. Nunca se contentar com um brie�ng inicial oferecido pelo cliente. É importante partir do princípio de que o cliente domina a área dele, porém você domina o processo do projeto (MUNARI, 1998, p. 32). Mas não é só isso, o designer também é responsável por seguir as normas técnicas (ABNT) e atentar-se para assolicitações do brie�ng, de tal forma que acompanhe as necessidades do cliente, das normas, das leis e também do investimento prede�nido. Figura 8 | O designer Fonte: Pixabay. O per�l do designer Primeiro de tudo, vamos esclarecer algumas nomenclaturas importantes: DESIGN – Pro�ssão/Projeto DESIGNER - Pro�ssional É fundamental entender quem é o pro�ssional que realiza todas essas funções do design, o designer. É ele quem pesquisa, estuda, avalia e combina: • Técnicas e tecnologias. • Métodos e processos produtivos. • Materiais, cores e custos. USO E PRÁTICAS NA CULTURA EMPRESARIAL Não há dúvidas que o design impacta diretamente as empresas, seja no comércio e nos serviços. Sua estratégia auxilia no crescimento e na diferenciação do negócio perante seus clientes e concorrentes. Os produtos e serviços são concebidos diretamente para serem relacionados às necessidades do público-alvo, construindo assim o fortalecimento e in�uência da marca, gerando valor e qualidade e consequentemente �delização. O design, além de se preocupar com critérios visuais, funcionais, ergonômicos e de inovação, tem grande notoriedade no que se refere a projetos sustentáveis, a �m de aprimorar os recursos naturais, a qualidade de vida e a sociedade. E é justamente nesse quesito que, além de atuar diretamente nas soluções de serviços, comércios, indústria, comunicação visual e mídia digital, o design amplia os horizontes para projetos universais, nos quais imagens, vídeos, sistemas, aplicativos navegáveis e produtos são projetados para atingir uma número maior de usuário, auxiliando no conforto físico, visual de pessoas com algum tipo de necessidade especial, captando e interagindo para que essas pessoas possam consumir informação e produtos de maneira mais prática e e�caz. O design universal se preocupa com a moradia, com o espaço público, com os ambientes, os produtos e com as interfaces que possam ser utilizados por um maior número de pessoas, de idade, habilidade ou status distintos. Certa vez escutei do Professor Fábio Riguetto, diretor de Artes e Engenharia da FAAP e Fundador da Domus Design, que quando um projeto é desenvolvido para todos, os usuários sem nenhuma necessidade especial encontrarão um produto perfeito, e os usuários que possuem necessidades, também. Figura 9 | Projetos acessíveis com usabilidade Fonte: Pixabay. Ainda sobre esse tema, as sete aplicações/conceitos do termo design universal foram criadas por Ronald Mace, na década de 1970, nos EUA. São elas: Uso equitativo: o design precisa ser útil, atraente, seguro e vendável. Flexibilidade de uso: o produto pode ser usado de várias maneiras, para habilidades e condições diversas. Uso intuitivo: o design precisa ser de fácil utilização, de forma que o usurário utilize mesmo sem grandes conhecimentos ou experiência. Informação perceptível: informar independente do ambiente ou do conhecimento prévio, utilizando elementos visuais pictóricos e cores adequadas. Tolerância ao erro: o projeto precisa diminuir riscos que comprometem a segurança ou o perigo quando exigem tarefas perigosas. Baixo esforço físico: diminuir ao máximo o esforço e a fadiga ao utilizar o produto, eliminando ações repetitivas ou excessivas. Tamanho e espaço para acesso e uso: o design deve ter suas dimensões apropriadas para uso e manipulação independentemente da necessidade ou tamanho do usuário. Uso do design para as empresas O design, embora ainda visto como um processo apenas estético, vai muito além disso. O design permeia todos os setores da empresa, criando organização, experiência, conforto e metodologia e�caz nos processos, solucionando muitos desa�os. Veja no Quadro 1 alguns atributos do design para as empresas. Quadro 1 | Atributos do design Atributos do Design Ferramenta competitiva Geração de ideias Diferenciação de produtos Comunicação de ideias Identidade do produto Interpretação de ideias Criação de marca Integração de ideias Estilo do produto Redução da complexidade Estética Redução do tempo para o mercado Qualidade do produto Cultura corporativa Atributos do Design Valor agregado Atividade estratégica Fonte: Andrade (2013). Sendo o design uma ferramenta estratégica de sucesso em várias áreas da empresa (marketing, vendas, �nanceiro, produção e experiência do usuário), é imprescindível que as companhias se apossem dele de tal forma que transformem seus processos, por meio de inovação, para obter um posicionamento no mercado cada vez mais consolidado. VÍDEO RESUMO Quer saber mais sobre o design e como ele pode interferir na sociedade e nas empresas? Na videoaula iremos abordar desde o processo do projeto à aplicação das estratégias em vários setores empresariais. Além disso, falaremos sobre as sete principais aplicações e os atributos que a metodologia do design cria, diferenciando serviços e produtos em experiências signi�cativas e alterando o valor e o comportamento na sociedade. Não perca! Saiba mais Neste vídeo você encontrará informações e dicas de como o design, como estratégia, interfere no cotidiano empresarial. Você verá que o design vai muito além de peças de comunicação visual ou produtos com formas interessantes, assumindo grande importância na gestão empresarial e no planejamento estratégico e posicionamento das empresas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wi2vttu_0DE. Acesso em: 20 dez. 2021. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Aula 2 NEUROCIÊNCIA E COMPORTAMENTO Nesta aula você compreenderá o que é a neurociência e por que o estudo desta área analisa, avalia e interfere na vida cotidiana. A partir de investigações e observações neurocientí�cas é possível entender o comportamento, as ações e reações de seres humanos, além de emoções e do processo de aprendizado. 25 minutos https://www.youtube.com/watch?v=wi2vttu_0DE INTRODUÇÃO Olá, bem-vindo à aula de neurociência e comportamento! Nesta aula você compreenderá o que é a neurociência e por que o estudo desta área analisa, avalia e interfere na vida cotidiana. A partir de investigações e observações neurocientí�cas é possível entender o comportamento, as ações e reações de seres humanos, além de emoções e do processo de aprendizado. O uso de conhecimentos e técnicas da neurociência permite acessar a consciência e inconsciência do ser humano, criando novas necessidades e consequentemente a busca por novos produtos e serviços. De tal forma, o consumidor pode passar a adquirir novos produtos de maneira naturalizada, aumentando a sensação de felicidade e bem-estar. A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA? Você já ouviu falar de Neurociência? O que ela tem de tão importante? A Neurociência estuda cienti�camente o sistema nervoso. Portanto, analisa e compreende o ser humano e seus comportamentos e suas emoções, ou seja, a forma como ele age e pensa, como consome produtos e serviços, como aprende, e inclusive o nível consciente e inconsciente de suas ações. A Neurociência do comportamento compreende um estudo aprofundado sobre a consciência e os processos mentais por nos quais são estimuladas nossas ações e reações, tanto nas questões motoras e �siológicas. Segundo o neurocientista Sidarta Ribeiro (2013), a Neurociência estuda, além das ações e do comportamento, também as emoções e a consciência individual, incluindo estudos comprovados sobre treinamento da atividade cerebral, a �m de construir comportamento e aperfeiçoamento para distintas atividades. No encontro entre matemática, física, química, biologia, psicologias, �loso�a e artes, as neurociências fascinam o público pela possibilidade de compreensão dos mecanismos das emoções, pensamentos e ações, doenças e loucuras, aprendizado e esquecimento, sonhos e imaginação, fenômenos que nos de�nem e constituem. (RIBEIRO, 2013, p. 1) Por isso, a Neurociência participa diretamente na construção do entendimento das emoções sobre o aprendizado humano, cujos principais pontos são: Motivação: o que nos faz mover, aprendere construir a partir de um objetivo. Atenção plena: essencial para um aprendizado de qualidade ou participação em determinado evento. Memória: processo de aprendizado e concentração de informações que são associadas a gostos, conhecimentos ou crenças vivenciadas anteriormente. Plasticidade cerebral: quanto mais aprendemos e vivenciamos, o cérebro modi�ca e permite ainda mais associações e aprendizados. Sendo assim, podemos in�uenciar nosso aprendizado em prol da carreira pro�ssional e/ou do crescimento pessoal. Quando usamos a Neurociência dentro do mundo corporativo, mais especi�camente nas áreas de marketing e administração, campo conhecido como neuromarketing, associamos as emoções ao comportamento, construindo uma forte ligação entre consumo e vendas. Dessa forma, estimula-se de forma instintiva as pessoas a comprarem e se encantarem por produtos inovadores, muitos dos quais nem sabiam que precisavam. Observe esses dois exemplos: 1. Imagine que você está no hipermercado no qual costuma fazer compras. Perceba que logo na entrada é possível encontrar vários produtos eletrônicos com promoções e facilidades “imperdíveis”. Após esse setor, caminhando um pouco mais, é possível que você encontre o de roupas e acessórios; e depois o de doces e pães. Geralmente, apenas no �m do corredor principal estarão os alimentos básicos. Por �m, no caixa, no momento de pagar as compras, você encontrará as mais variadas guloseimas. Note que nada neste layout foi elaborado à toa, sendo ele desenhado justamente para aguçar seus desejos de compra e de fome instantânea, pois somente no �m de sua caminhada no hipermercado, já sem muita paciência e com o carrinho cheio, chega-se no setor dos alimentos essenciais. Figura 1 | A neurociência e o cérebro Fonte: Pixabay. 2. Imagine que você se encontra em um dia bastante quente e ao seu lado passa um caminhão vermelho, apenas com uma linha curva branca. Aposto que já te deu sede e você pode até estar pensando em tomar uma Coca-Cola gelada. Pode até está cantando em sua mente uma música conhecida... Hum, permita-me arriscar: “o natal vem vindo...”. Pois bem, essa é uma das funções do Neuromarkting: aguçar o comportamento de necessidade e compra, além de �delizar e lembrar-se da marca. TENDÊNCIA NO DESIGN E NA CULTURA SOCIAL O estudo do comportamento, assim como a análise das tendências no âmbito do design e da cultura social, se constrói de forma conceitual e metodológica. Dentro da área de humanas, por exemplo, existe um panorama diversi�cado e transdisciplinar entre a antropologia, o marketing, o design e o comportamento de consumo, cultural e social. O campo de estudo do comportamento humano associado ao de consumo analisa os costumes ligados ao momento vigente a partir de repetições das práticas, rituais e valores sociais, desconstruindo pensamentos e crenças ao mesmo tempo que apresenta soluções estratégicas de inovações socioculturais. Já os estudos de tendências analisam os costumes e valores da sociedade contemporânea. Sendo assim, o resultado obtido dessa área auxilia a identi�car padrões para produzir estratégias e analisar novos comportamentos e, com isso, soluções para novas necessidades e desejos humanos. Guillaume Erner (2016), pesquisador e professor de sociologia, problematiza o conceito de tendências, indicando que este pode designar os movimentos de fundo da sociedade, bem como fenômenos subterrâneos que podem permanecer invisíveis. Para o design, o resultado dos estudos de tendência serve para analisar como estamos lidando com os produtos e serviços contemporâneos (e, também, a forma como os desenvolvemos e inserimos nas nossas vidas); para, então, a partir disso, propor novas ofertas, com novas soluções. As tendências (HIGHAM, 2009) são uma fonte de inegável valor para as empresas, para as marcas e para a estratégia competitiva. Francesco Morace (2013), sociólogo e consultor de empresas, considera que a tendência é difícil de ser percebida em detalhes, mas são suas particularidades que movimentam os próximos comportamentos: “as tendências são aqueles fenômenos em evolução — mais ou menos velozes – ou mais ou menos lentos – que indicam novos elementos no sistema sociocultural” (MORACE, 2013, p. 94). Figura 2 | A neurociência e o cérebro Fonte: Pixabay. Na era dos dados, pesquisas são fundamentais para compreendermos a nossa realidade. Além de estudos quantitativos, os estudos qualitativos de tendências apontam resultados acessíveis e informações profundas sobre o comportamento humano. Esses estudos se dão a partir de eventos, situações e gostos, individuais ou coletivos. Em outras palavras, todas as tendências pressupõem uma alteração e um desenvolvimento profundo nos gostos e estilos que permeiam o nosso cotidiano, inspirando o que comemos, bebemos, vestimos, escutamos e lemos. No que se refere a empresas, as tendências modi�cam a gestão estratégica empresarial, impactando a cultura, a economia e a política. Por exemplo, a era tecnológica modi�cou quase que por completo o comportamento humano mundial. Cada vez mais, as pessoas deixam rastros digitais em redes sociais e sites e, com isso, as empresas passaram a usar massivamente dados e inteligência arti�cial para tomar decisões. Luís Rasquilha (2017), professor e autor nas áreas de marketing, comunicação e tendência, propõe que as tendências de comportamento e sociais sejam divididas em dois grandes núcleos de percepção e in�uência. O primeiro deles, o da macro tendência, analisa as necessidades, as ações e o comportamento de consumo das pessoas em longo prazo, na faixa de cinco a dez anos. Já o grupo da micro tendência costuma durar menos de cinco anos. A micro tendência manifesta-se de forma mais especí�ca, ou seja, é direcionado por segmentos corporativos e é normalmente focada no comportamento de consumo. Tanto a macro quanto a micro tendência abordam tendências essenciais para compreender com profundidade a in�uência mental e o comportamento de ações com foco no consumo cotidiano. COMPORTAMENTO E INOVAÇÃO SOCIAL A inovação social abrange na essência a pesquisa, o desenvolvimento cultural e empresarial. Para tanto, é imprescindível perceber a linha tênue dos diferentes públicos, pois a inovação diverge de forma distinta em cada região ou segmento. No mundo empresarial, vários líderes compartilham de experiências e vivências de seus segmentos em prol de construir uma sociedade, no quesito sociológico, cada vez mais justa e homogênea, seja na tecnologia ou em suas necessidades básicas. A pandemia quebrou muitos paradigmas sociais e culturais, principalmente a forma de trabalho e socialização, evidenciando pessoas e a necessidade de bem-estar e saúde. Automaticamente, as empresas tiveram de mudar as estratégias a �m de se adaptar e gerar melhores resultados, internos e externos, inovando em novas formas de gestão empresarial: “a pandemia fez as pessoas re�etirem sobre pessoas. Foco no bem-estar, na saúde do colaborador e em atrair pessoas com propósito alinhado com a empresa vão moldar o futuro” (KAITILA, 2021). Quanto mais tecnologia, mais humanização Empatia virou a palavra do momento, enquanto vivemos as di�culdades da pandemia, o home o�ce se tornou peça-chave para o meio corporativo, colaborando para processos mais leves e colaborativos, porém com maior desa�o de capacidade do colaborador. Para tanto, nunca foi tão importante a gestão empresarial neste momento, no qual o planejamento estratégico não podia perder a força devido às transformações drásticas promovidas pela pandemia da covid 19. Além disso, a promoção do respeito às diferenças entre colaboradores, parceiros, fornecedores e cliente tornou-se latente. Figura 3 | Mais tecnologia, mais humanização Fonte: Pixabay. Por exemplo, a Johnson & Johnson lançou o movimento Mulher 360, que teve como objetivo incentivar as mulheres para cargos de liderança, estimulando-as no mundo corporativo bem como na sociedade. Outro exemplofoi o Banco Itaú, que incluiu a diversidade entre seus colaboradores, aumentado a aproximação dos públicos na esfera de gênero, racial, LGBT+ e pessoas com de�ciência. Portanto, existem algumas práticas importantes para que a inovação seja respeitada e progressista. A inovação social para uma mudança institucional envolve as áreas de tecnologia, economia e regulações. Tão importante quanto é a inovação social para �ns sociais, que aprimora e constrói atividades em prol de necessidades sociais nas organizações. A instituição �lantrópica ADOTE, por exemplo, incentiva o desenvolvimento, a educação e a inclusão de cidadãos com necessidades especiais. Para Pol e Ville (2009), uma inovação social só tem potencial quando propõe o crescimento na quantidade de vida, ou seja, desenvolve melhores soluções na área da educação, na expectativa de vida, na questão ambiental, entre outras. Não sendo, portanto, movida necessariamente por lucros comerciais. A conclusão é que a inovação não pode ser concebida sozinha, pois ela demanda colaboração de diversos setores e experiências. É preciso observar de forma ativa as dores da sociedade e dessa forma sugerir e implementar novas necessidades e soluções, instigando a qualidade de vida entre as relações pessoais e corporativas. VÍDEO RESUMO No vídeo, aprofundaremos a neurociência como estudo e prática de novas necessidades, produtos e serviços, e consequentemente os pontos importantes sobre como o ser humano aprende e cria conexão com novas informações, conhecimento e produto, de tal forma que a memória crie laços afetivos e emotivos, resultando em novos comportamentos e novas aquisições. Abordaremos a evolução do design a partir de tendências encontradas nesses estudos, além de compreender o motivo pelo qual novas necessidades são criadas diariamente, incentivando a inovação cultural, social e comercial. Saiba mais Neste vídeo é possível compreender como o aprendizado, as crenças e a sociedade interferem no comportamento humano, permitindo observar como a nossa motivação, ou seja, o ato de agir, modi�ca o ambiente e traz inovações sociais, culturais e comerciais. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JDvANX4CRZo. Acesso em: 4 fev. 2022. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Aula 3 https://www.youtube.com/watch?v=JDvANX4CRZo INTRODUÇÃO A estratégia vai além da questão estética de um produto ou serviço. Para que o consumidor se encante, primeiramente ele precisa viver uma experiência marcante, gerada por emoções e, assim, se conectará com determinada marca ou determinado serviço. Porém, a estética é só uma parte dessa experiência. Nesta aula, você vai aprender sobre Planejamento Estratégico e métodos ágeis, adquirindo conhecimentos que podem ser bastante úteis no mercado de trabalho atual. Para que um projeto obtenha o sucesso esperado é preciso uma boa gestão e um Planejamento Estratégico que utilize metodologias de trabalho que auxiliem e otimizem determinadas ações. Entre outros pontos, esse Planejamento Estratégico tem de levar em consideração a experiência do cliente, pois só a aproximação com o consumidor faz com que entendamos o comportamento dele e suas reais necessidades e seus desejos. A GESTÃO E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O pensamento estratégico é uma habilidade bastante importante na área de marketing, vendas, design e nos negócios em geral. Além de um pensamento, ele é um planejamento que estimula, estipula, organiza e propõe soluções para o desenvolvimento de uma meta. O direcionamento da gestão e do Planejamento Estratégico devem ser construídos baseados em de�nições de objetivos e metas condizentes com o cenário que se deseja atuar. Por isso, é importante entender que o Planejamento Estratégico e a Gestão Estratégica, embora complementares, têm funções diferentes, mas devem ser alinhados de tal forma que caminhem lado a lado. Gestão estratégica É formalizada por meio de um documento que norteará qualquer decisão a nível de administração da empresa, além de ser importantíssima para a construção do Planejamento Estratégico. Um de seus propósitos é harmonizar as metas e objetivos criados no Planejamento Estratégico e colocá-los em prática no curto, médio e longo prazo, de forma a transformar as diretrizes em ações operacionais diárias, garantindo o cumprimento dos objetivos estabelecidos. Figura 1 | Funções da gestão PENSAMENTO ESTRATÉGICO A estratégia vai além da questão estética de um produto ou serviço. Para que o consumidor se encante, primeiramente ele precisa viver uma experiência marcante, gerada por emoções e, assim, se conectará com determinada marca ou determinado serviço. 26 minutos Fonte: Gestão de Segurança (2022). O que é Planejamento Estratégico? Como o próprio nome indica, ele é um plano estudado, planejado e construído estrategicamente para realizações de objetivos a longo prazo, de três a cinco anos. Neste documento, serão inseridos metas e objetivos que apontem onde e como a empresa chegará no resultado esperado. Figura 2 | Etapas para construção de metas e objetivos Fonte: Geforte (2022). Suas principais características se baseiam em apresentar uma visão geral da empresa, os objetivos e as metas reais, além de ajudar a construir o Plano de Ação (documento em que são inseridas as informações e tarefas a serem realizadas diariamente ou semanalmente) necessário para alcançar o que foi estabelecido. De acordo com Kotler (1992, p. 63), “o Planejamento Estratégico é de�nido como o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”. Para a elaboração do Planejamento Estratégico, devem-se considerar todos os cenários, internos e externos, nos quais a empresa está inserida. Para você compreender melhor o Planejamento Estratégico, veja a seguir o exemplo da Dudalina. Figura 3 | Marca camisaria Dudalina Fonte: Gestão de Equipes (2017). A Dudalina é uma das maiores camisarias da América Latina. Tanto sua visibilidade como seu sucesso aconteceram após um Planejamento Estratégico bem desenhado. O objetivo do seu Planejamento é ser reconhecida como uma marca de qualidade e valor agregado, além de alcançar um crescimento ousado de 20% ao ano, com a inauguração de várias lojas. Para isso, a empresa investiu fortemente em marketing, promovendo ações nas mais diversas mídias, e também no layout de suas lojas, estampas e embalagens. Con�ra a seguir as cinco principais etapas para um Planejamento Estratégico de sucesso: De�nir missão, visão e valores. Analisar as ameaças e oportunidades do negócio, assim como o ambiente interno e externo. De�nir as metas e objetivos. Construir planos de ação e estabelecer ferramentas para realizá-los. Mensurar e acompanhar periodicamente os resultados. Quais as principais diferenças entre a gestão e o planejamento estratégico? O planejamento estratégico está dentro da gestão estratégica. Podemos considerar as seguintes diferenças entre eles: Linha do tempo Quando nos referimos ao planejamento estratégico, a elaboração é com foco no longo prazo. Já a Gestão Estratégica planeja ações a curto, médio e longo prazo. Pesquisa e informação Todo planejamento estratégico deve começar por uma densa pesquisa, além de utilizar ferramentas para alinhar e conduzir os processos e as decisões, a exemplo da ferramenta SWOT. A gestão estratégica, por sua vez, utiliza-se de métricas, a exemplo dos KPIs (Indicadores-chave de Performance), e de ações precisas para alinhar as decisões cotidianas, a exemplo da ferramenta PDCA (Plan-Do-Check-Act, que signi�ca Planejar-Fazer- Veri�car-Agir). METODOLOGIAS ÁGEIS Para que tudo saia como esperado no Planejamento Estratégico, a gestão se utiliza de algumas ferramentas e metodologias para enxergar o panorama geral e, a partir dele, tomar as decisões, além de veri�car e aprimorar o comportamento da equipe – analisando suas habilidades técnicas, emocionaise sociais. Figura 4 | O comportamento e as emoções da equipe in�uenciam o alcance de objetivos e metas Fonte: Pixabay. Por isso, as metodologias ágeis podem prever pequenos problemas e ajudar rapidamente no alinhamento do objetivo, além de estimular fases e projetos que demandam mais atenção. Porém, utilizar dessas ricas ferramentas demanda uma mudança organizacional e cultural na empresa. Entre os benefícios, os métodos ágeis promovem: • Alta produtividade. • Entregas objetivas e múltiplas. • Qualidade na entrega. • Maior engajamento dos colaboradores. • Redução nas falhas. • Aumento na satisfação do cliente. Para o pro�ssional agilista (que implanta as metodologias ágeis) e scrum master (facilitador do uso da metodologia e responsável pela equipe), o objetivo é olhar o cliente além do consumo, oferecendo oferecer serviços que resolvam seus problemas e dores. Cyntia Albernaz, Scrum Master da Lumis, de�ne metodologias ágeis da seguinte maneira: E pensando justamente no atendimento e na entrega para o cliente, as metodologias ágeis se baseiam em quatro importantes pilares: comunicação, praticidade, expectativas e �exibilidade. As principais metodologias ágeis utilizadas no século XXI são: Scrum Uma das mais populares, é muito utilizada para gerir o desenvolvimento de projetos a curto prazo. Figura 5 | Etapas de metodologia scrum Fonte: Medium. Kanban Essa metodologia tem como principal tarefa criar checklists e promover um panorama real de todas as etapas e do projeto como um todo, além de se adequar em qualquer tipo de segmento. Um programa criado a partir dessa metodologia, bastante utilizado em empresas, é o Trello. Figura 6 | Etapas de metodologia Kanban Fonte: Mundo e Carreira (2022). Lean Eu acredito que quando focamos em criar produtos que resolvam a dor do cliente, damos um propósito ao time e isso naturalmente traz engajamento. As metodologias nos ajudam a organizar e fazer a esteira de entregas de valor rodar, com isso temos cliente feliz e time trabalhando com um propósito. E pra mim essa é a fórmula do sucesso, ter um time focado e engajado levando a melhor solução para as dores do cliente. — (LUMIS, 2022) Muito utilizada nas Startups, é mais comum em projetos menores. O foco é da Lean é identi�car e eliminar problemas e tempo desperdiçado. Figura 7 | Etapas de metodologia Lean Fonte: Mundo e Carreira (2022). Smart Muito utilizada em projetos que demandam objetivos realistas e incisivos, senso realizada seguindo e respeitando cinco passos: S – Especi�cidade: criar metas especí�cas, elaboradas cuidadosamente para não haver dualidade na sua interpretação. M – Mensurável: desenvolver metas mensuráveis, com resultados exatos para comprovar a e�cácia do projeto. A – Alcançável: propor metas desa�adoras, mas que sejam viáveis e alcançáveis. R – Relevante: buscar metas relevantes para o resultado �nal do projeto. T – Tempo limite ou prazo: determinar o prazo de entrega para que o time trabalhe com foco e e�ciência. Figura 8 | Etapas de metodologia Smart Fonte: Mundo e Carreira (2022). Conhecendo melhor as metodologias ágeis, você pode perceber que suas características são aplicáveis em todos os projetos, áreas e segmentos de empresas, além de ser possível aplicá-las em metas pessoais também, independentemente do tipo de objetivo. DESIGN EXPERIENCE O que a experiência tem a ver com o design? Primeiramente, procure um momento em sua memória que foi muito agradável. Depois, observe qual era a sua atividade, e se algum serviço ou produto fez parte dele. Encontrou? Perceba se este produto ou serviço complementou seu momento ajudando de alguma forma que o tornasse mais especial, e a partir disso você construiu um encantamento ou predisposição por alguma marca. A partir dessa abordagem, podemos veri�car que uma conexão com marcas pode acontecer em variados momentos, seja em uma aquisição no varejo, um passeio pelas redes sociais ou até mesmo numa negociação empresarial. Quando a experiência de uso sobressai as expectativas ou necessidades, percebemos o quão forte foi a persuasão da marca ou do serviço. Figura 9 | Expectativa, persuasão e resultado Fonte: Pixabay. Segundo Forty (2007), o design de experiência não é tão novo quanto parece, porém sua importância aumentou nas últimas décadas. O pós-industrial auxiliou no crescimento e desenvolvimento de diversos produtos e serviços e, com a maior concorrência e abertura de mercado, a atenção e compreensão no comportamento dos clientes tornou-se essencial. De acordo com Kurtgozu (2003), as relações de consumo passaram a ser percebidas a partir das emoções, e a partir disso, foi possível mensurar a experiência do usuário. Desta forma, Mitchell (2003) aborda algumas tendências para o design de experiência: design colaborativo, design contextual e o design intangível. O primeiro deles ocorre quando pro�ssionais de várias áreas auxiliam num projeto e compartilham conhecimentos e experiências; o segundo é percebido a partir de conexões dinâmicas com métodos de pesquisa presenciais e digitais, além de métricas para compreender o comportamento do cliente ao utilizar o produto; já o design intangível refere-se a tudo o que não podemos perceber pelo tato, pois é abstrato, podendo ser percebido por meio da empatia e de conexões entre o projeto e as pessoas, sejam elas consumidoras ou colaboradoras. Um grande resultado de design de experiência pode ser notado na empresa Netshoes, que atua no segmento de vestuário esportivo. Além de realizar testes de usabilidade, a empresa levou em conta as opiniões de seus clientes em compras e redes sociais. Isso ajudou a Netshoes a conquistar o mercado rapidamente pela con�ança e praticidade de compras. É importante atentar-se que o designer não tem como objetivo criar uma experiência, e sim construir condições para que o produto ou serviço cause a experiência desejada. Da mesma maneira que se entende que o produto não causa emoções, mas a constrói quando a experiência conecta e cria gatilhos de satisfação ao ambiente e ao próprio usuário. Um projeto, quando se utiliza de ferramentas do design de experiência, alinha-se de forma contundente, uni�cando a essência do design (forma e função) nas mais variadas áreas: produto, serviço, grá�co, moda, digital e ambiental. Para Bruna Maury (2022), ao se analisar esses momentos, os ganhos de informação passam a ser essenciais para novos projetos em que se envolve a compreensão do usuário, a facilidade do uso, a efetiva necessidade e a própria estética. Portanto, o design de experiência precisa ser memorável, atraente, funcional e resolutivo. Veja o exemplo da empresa Netshoes. Figura 10 | Experiência do usuário da Netshoes Fonte: O Globo (2020). VÍDEO RESUMO No vídeo, destacaremos o quanto a gestão e o planejamento podem construir vínculos e organizar informações entre colaboradores, projetos e consumidores. Além de aprofundar na questão das metodologias, você verá exemplos de como o design experience contribui para criar produtos e serviços, inclusive na questão ambiental, gerando valor, emoções e conexões com consumidores e usuários. Saiba mais Neste vídeo você compreenderá mais profundamente sobre o Planejamento Estratégico e a relação do usuário em relação aos produtos e serviços, consumidores e às experiências. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WAi6ixIfdd4. Acesso em: 4 fev. 2022. Além do vídeo, você pode encontrar mais detalhes sobre o design e o Planejamento Estratégico neste outro material: Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/planejamento-estrategico. Acesso em: 15 fev. 2022. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Olá, estudante. Bem-vindo à aula Design e Cultura Social e Empresarial! Nesta aula, você entenderá o conceito de empreendedorismo e as características principais dos empreendedores, além de conhecer algumas ações e posicionamentos importantes para negócios.Você conhecerá o per�l e as habilidades que são essenciais para ser um empreendedor e aprenderá formas de se aperfeiçoar pro�ssionalmente. Também será abordado o real signi�cado de compromisso social e empresarial e por que esse conceito está em alta nos dias atuais. Por �m, será mostrado como o Design in�uencia, modi�ca e constrói novas realidades sociais para o desenvolvimento e crescimento socioambiental, a �m de inovar e suprir necessidades. Aula 4 DESIGN E CULTURA SOCIAL E EMPRESARIAL A estratégia vai além da questão estética de um produto ou serviço. Para que o consumidor se encante, primeiramente ele precisa viver uma experiência marcante, gerada por emoções e, assim, se conectará com determinada marca ou determinado serviço. 24 minutos https://www.youtube.com/watch?v=WAi6ixIfdd4 https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/planejamento-estrategico EMPREENDEDORISMO? Provavelmente você deve ter ouvido falar ou conhece algum empreendedor ou empresário, e é possível que em algum momento da sua vida você tenha tido curiosidade ou vontade de criar algo novo, seja um negócio de sucesso ou um produto que poderia resolver necessidades e que trouxesse grande rentabilidade. Mas como fazer isso? Por onde começar? Quais os caminhos que os grandes empreendedores percorrem para chegar aos resultados esperados? Em plena era da tecnologia, percebemos que muitos negócios digitais surgiram inovando o mercado e modi�cando a forma de consumo. Um exemplo é a empresa Ifood, que iniciou suas atividades em 2011 ainda com um catálogo impresso de cardápios. Três anos depois, em 2014, a Ifood já investia no campo totalmente digital no Vale do Silício (EUA) e em 2016 apostou também na América do Sul. Mudanças na gestão política e social e novas leis trabalhistas contribuíram para modi�cações no comportamento da sociedade e muitos colaboradores se sentiram obrigados ou incentivados a empreender. Mas como começar? Veja a seguir algumas dicas importantes: • Ter Informação sobre o mercado. • Conhecer e entender o cliente. • Pensar e criar soluções. • Buscar conhecimento para realizá-las. • Aprender sobre si e sobre o comportamento empreendedor. • Ter consciência de investimento, seja ele �nanceiro ou de tempo. Ser empreendedor é muito mais do que criar um serviço ou produto de sucesso e, consequentemente, ter dinheiro no bolso. Empreendedor é aquele que sabe organizar as ideias e tem a ousadia de testá-las. É aquele que sabe caminhar entre a congruência, a criatividade e a inovação. E como o Ifood realmente inovou? Oferecendo conforto e agilidade a restaurantes que não tinham uma operação própria de logística, por meio de entregas rápidas e a possibilidade de pagamentos via aplicativo por parte dos consumidores. Figura 1 | O Ifood inovou oferecendo conforto e praticidade Fonte: Suno (2022). Contudo, para isso, o empreendedor precisa estar alinhado com o mercado, pesquisando e observando o comportamento humano e suas necessidades. Deve procurar o que ninguém vê e ser capaz de sonhar e agir constantemente. Para tanto, é importante construir habilidades que auxiliarão nessa jornada. A�nal, nem todos os empreendedores nascem empreendedores: muitos se tornam empreendedores. Figura 2 | Empreendedor Fonte: Pixabay. Empreender é surpreender-se e surpreender pessoas com novas soluções. É observar o futuro, vivendo di�culdades e as transformando em oportunidades, sempre querendo melhorar e inovar sua empresa e o mercado. Contudo, ser o próprio “patrão” exige muitas responsabilidades, pois a exposição às pressões sociais e empresariais aumentarão drasticamente, e você perceberá que não bastará trabalhar apenas oito horas por dia e que não terá aquele salário �xo garantido todo mês. O empreendedor deve ter a gana de criar e realizar. Ele precisa de liberdade para sonhar, porém sabe como correr riscos. Além disso, tem con�ança e �rmeza para realizar seus objetivos. Veja algumas características para o per�l empreendedor: • Tem o desejo de realizar. • Tem capacidade de analisar e ponderar. • Precisa de liberdade para criar. • Constrói metas e objetivos a partir de informações consistentes. • É perseverante e motivado. Permanece otimista e con�ante. • Tem boas habilidades de liderança e em relações interpessoais. COMPROMISSO SOCIAL E EMPRESARIAL Além de empreender, é imprescindível entender o contexto de suas ações perante a sociedade e dentro da sua própria empresa. A responsabilidade social é crucial nesse momento, pois os clientes e investidores estão cada vez mais exigentes nesse quesito. A abertura do mercado e a era digital trouxeram grandes possibilidades de consumo, tornando paulatinamente os consumidores atentos aos comportamentos empresariais na hora de escolher um produto ou serviço – não só pelo valor �nanceiro e pela qualidade, mas também pelo comprometimento com a sociedade. Por isso, os empreendedores, empresários e líderes precisam e devem se preocupar com as suas respectivas imagens e da marca dentro do processo de decisão de compra do consumidor. Mas como alcançar um lugar especial na cabeça dos consumidores de forma real e efetiva? Primeiro, é preciso entender o que signi�ca responsabilidade social. Esse tipo de responsabilidade vai além de contratar funcionários e pagar corretamente seus direitos trabalhistas. Ser socialmente responsável é promover o bem-estar entre as pessoas envolvidas em seu negócio (stakeholders), sejam colaboradores, fornecedores, clientes e até a sociedade. Além disso, é também ser responsável com o meio ambiente. Em 2001, na cidade de Bruxelas, na Bélgica, foi criada uma comissão que deu origem ao Livro Verde, documento que destaca conceitos e ações do que é ser e ter responsabilidade social e salienta que a responsabilidade social não é apenas o acatamento de todas as obrigações, além delas deve importar-se com o ambiente, o indivíduo e todos os setores que se relaciona. Figura 3 | Responsabilidade social e ambiental Fonte: Pixabay. Quando existem responsabilidades sociais e ambientais reais, os negócios ganham novas oportunidades, além de criar conexões saudáveis e experiências positivas a todos os envolvidos, já que o consumidor moderno, inserido num contexto e excesso de informações, consome empresas que vão além de promessas e discursos, mas que efetivamente praticam a responsabilidade social. Imprimir Uma pesquisa realizada pelo Instituto Akatu (2018) aponta que a maior parte dos consumidores dá maior valor para empresas preocupadas com as pessoas no geral, sejam colaboradores ou a sociedade civil. Nessa pesquisa, seis ações tiveram maior destaque, a saber: 1. Relacionar-se de forma positiva com todos os colaboradores, independentemente da sua condição física, sexual, racial ou religiosa. 2. Oferecer boas condições de trabalho. 3. Investir em contratações de pessoas com alguma necessidade especial. 4. Investir em conhecimentos pro�ssionais para seus colaboradores. 5. Contribuir para o bem-estar da sociedade. 6. Lutar pela diminuição ou extinção do trabalho infantil. Figura 4 | Empresas que investem em pessoas são bem avaliadas pelo mercado consumidor Fonte: Pixabay. É essencial perceber que as empresas focadas na responsabilidade socioambiental são, além de tudo, corresponsáveis pelo desenvolvimento em esferas humanas, sociais e tecnológicas, pois ouvem, respeitam e incentivam interesses e necessidades diferentes. Como exemplo, a empresa Unilever analisou os gases emitidos no ambiente em toda a sua cadeira produtiva, desde os fornecedores até a chegada de seus produtos na casa do cliente, dessa forma reduzindo em 35% seus resíduos no meio ambiente. Já o Banco Bradesco investiu na educação �nanceira da população carente e também em projetos socioambientais que contribuíram para a preservação de 16,4 hectares na Amazônia (BARBOSA, 2016). Portanto, é perceptível o investimento de empresas em projetos de responsabilidade socioambiental, o que re�etediretamente no valor da marca, incluindo e contribuindo para uma sociedade mais justa e preservada. DESIGN E A CONSTRUÇÃO DA REALIDADE Você já deve ter percebido como a tecnologia e o lançamento de novos produtos e serviços mudaram e continuam modi�cando a realidade da sociedade – tanto no seu cotidiano quanto nos sonhos e modelos de consumo. O Design, durante as últimas décadas, vem discutindo necessidades da indústria de consumo, bem como a usabilidade, funcionalidade, ergonomia e estética de produtos e serviços. E, conforme novos produtos e serviços são lançados, o Design busca analisar e entender as próximas necessidades e comportamentos, lidando tanto com a e�cácia do produto e sua aceitação visual como com as qualidades ligadas ao Design Intangível, projetado para que o consumidor viva experiências positivas e crie signi�cados e conexões emocionais com o produto. Esse movimento colocou o Design em debates contemporâneos que constroem e reconstroem crenças, valores e conceitos da sociedade a partir de um estudo profundo sobre o modo de vida atual, assim como possíveis soluções socioeconômicas e socioambientais para uma nova realidade a curto e médio prazo. Para Portinari (2008), o Design contemporâneo dialoga com produtos e serviços de luxo e também com linhas populares e regionais, pois sua atuação e fundamentação teórica e intelectual são diversas e amplas, o que permite construir novos símbolos, desejos e sonhos para a sociedade. Além de in�uenciar diretamente produtos e serviços, o Design in�uencia na mudança do olhar, na perspectiva de vida, lazer, cultura e nas próprias necessidades. Mas nem sempre o Design foi visto dessa maneira. Há poucas décadas sua funcionalidade era apenas de deixar algo belo, atrativo visualmente para que pudesse se obter mais vendas da peça especí�ca e consequentemente mais lucro. Porém, Forty (2007) esclarece que o Design cria forte conexão e in�uencia a sociedade, modi�cando não só o comportamento de consumo de produtos, serviços e de informações, mas também a forma de pensa e agir. Figura 5 | O Design in�uencia a realidade e o comportamento social Mas como o Design pode in�uenciar a sociedade através do convite para a mudança do olhar? Bom, você já deve ter percebido que atualmente setores como cultura, arte, tecnologia, alimentação, entre outros, existem em mercados altamente competitivos. Além disso, o consumidor com mais acesso à informação se tornou mais questionador e exigente, de tal modo que escolhe o produto conforme seus valores sociais, ambientais e emocionais. A partir dessa predisposição, o Design Estratégico é construído para atingir o maior número de consumidores possíveis, de tal forma que, buscando promover grandes experiências, consegue fazer com a que a marca seja lembrada e bem avaliada pelo mercado. VÍIDEO RESUMO No vídeo, você irá encontrar conceitos e práticas do empreendedorismo e verá quais características são importantes para empreender. Entenderá também a diferença entre empreendedor e empresário e como isso pode afetar o sucesso do negócio, inclusive no compromisso socioambiental e no que diz respeito às posturas dos consumidores em relação a este tema. Para tanto, você conhecerá um case de sucesso que abordou essa tendência e hoje possui grande fatia do seu mercado. Por último, verá como o Design, a partir de análises comportamentais e pesquisas quantitativas, consegue planejar novas necessidades e consequentemente modi�car a realidade do pensamento e do consumo a curto e médio prazo. Não perca! Fonte: Pixabay. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Saiba mais Neste vídeo, você terá acesso a uma rica entrevista com Rick Chesther, que aborda como foi passar de morador de rua a um empreendedor de sucesso, utilizando-se de ferramentas e características simples, as quais foram responsáveis por mudar a sua realidade e de muitos à sua volta. COMO EMPREENDER DO ZERO (e as 5 leis do sucesso) | c/ Rick Chesther. [S. l.: s. n.]. 2020. 1 vídeo (33 min). Publicado pelo canal O Primo Rico. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=y4w0NBCVD0M. Acesso em: 17 fev. 2022. Aula 1 ANDRADE, P. D. de. Análise do uso do design no processo de desenvolvimento de produtos em empresas desenvolvedoras de bens de consumo. Disponível em: https://www.ufrgs.br/icd/wp- content/uploads/2015/01/An%C3%A1lise-do-uso-do-Design-no-processo-de-desenvolvimento-de-produtos-em- empresas-desenvolvedoras-de-bens-de-consumo.pdf. Acesso em: 20 jan. 2021. DELFINO, A. et. al. O valor do design: guia ADG Brasil de prática pro�ssional do designer grá�co. São Paulo: Ed. 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