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Livro 2 - Direção e Edição em Design

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
PRÁTICAS EM PROJETOS
COMUNICACIONAIS E
PROMOCIONAIS: O DESIGN NOS
CAMPOS DA COMUNICAÇÃO E DA
PUBLICIDADE
113 minutos
Aula 1 - Publicidade e propaganda
Aula 2 - Fluxos de trabalho em propaganda
Aula 3 - Direção de arte em publicidade e propaganda
Aula 4 - O papel do design na campanha publicitária
Referências
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! 
Você sabia que para desenvolver o design de peças e campanhas publicitárias é preciso compreender a história
da publicidade e da propaganda? Este estudo tem como objetivo embasar o designer para que ele não produza
apenas materiais visuais bonitos, mas que ele saiba produzir de uma forma que re�ita as expectativas de uma
marca ou um cliente e que também converse com o público-alvo.
Por esse motivo, nesta aula, estudaremos a contextualização histórica da publicidade e propaganda, o que é
uma agência e como ela é estruturada e, por �m, estudaremos o design aplicado na publicidade e propaganda. 
Pronto para começar? Bons estudos! 
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Podemos dizer que a publicidade e a propaganda “nasceram” no mesmo tempo da escrita, uma vez que no
Egito Antigo os egípcios usavam as mensagens em papiros para promover os seus produtos. Nesse sentido, a
publicidade já tinha como objetivo chamar a atenção das pessoas, mas a área publicitária que conhecemos
atualmente foi se desenvolvendo com o tempo.
Se na antiguidade os egípcios utilizavam os papiros como meio de comunicação, a sociedade moderna se
apegou aos jornais impressos como principal fonte publicitária.
No século XVII, em 1650, nos jornais da antiga Inglaterra foram divulgados os primeiros anúncios comerciais.
Um século mais tarde, esses anúncios ganharam força e, com essa alta na demanda surgiu a necessidade de ter
pro�ssionais especializados na captação de anunciantes e de consumidores.
No século XX, com o crescimento da Revolução Industrial e a produção em massa, tanto os pequenos
empresários quanto as grandes marcas viram vantagens em anunciar os seus serviços e produtos.
Com o passar do tempo, a publicidade, por meio da divulgação em massa, consolidou a preferência dos
consumidores pelos produtos e pelas marcas que tinham seus anúncios divulgados. Nesse momento, a
sociedade não contava só com os jornais impressos, mas também com as rádios.
Na década de 1950, com o surgimento da televisão, a publicidade conquistou de vez o posto de “principal
ferramenta de captação de consumidores”. A televisão proporcionou um envolvimento maior entre marca,
produto e comprador, muitas vezes estabelecendo um padrão no estilo de vida dos consumidores.
Aula 1
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Você sabia que para desenvolver o design de peças e campanhas publicitárias é preciso
compreender a história da publicidade e da propaganda?
25 minutos

Atualmente, a internet é a principal plataforma utilizada para fazer anúncios e vendas. Na internet, é possível
interagir diretamente com a marca e com as pessoas que consumiram um determinado tipo de produto ou
serviço e ver o que elas acharam e quais foram as suas avaliações.
Caráter político da publicidade e propaganda
Dentro da contextualização histórica da publicidade e propaganda, é interessante estudarmos o caráter político
dessa área, pois o “marketing político” foi e ainda é um instrumento utilizado por políticos para promover desde
campanhas até mesmo para alimentar guerras. Ainda mais nos dias atuais, em que a sociedade utiliza a internet
como principal meio de informação, é importante a publicidade e propaganda que existem por trás de muitas
informações políticas.
Um exemplo de marketing político muito famoso são as propagandas em massa feitas no período da Segunda
Guerra Mundial, que tinham como objetivo moldar a opinião da sociedade alemã contra as pessoas e tudo o
que fosse contra os princípios nacionalistas da Alemanha. A televisão era usada para divulgar os campos de
concentração como campos de trabalho, a �m de enganar a população e esconder milhares de mortes de
judeus, imigrantes, homossexuais, pessoas com de�ciências, inimigos, políticos, entre outros.
As técnicas de persuasão e de propaganda em massa da imagem de Hitler e seu governo, utilizadas pelo partido
nazista, conseguiram captar um número alto de apoiadores ao movimento nacionalista e fortalecer as bases do
governo. Lembrando que só era divulgado nos meios de comunicação o conteúdo que Adolf Hitler autorizava.
Mas a publicidade e propaganda enganosas não �caram apenas no período da Segunda Guerra. Atualmente,
lidamos com uma prática de propaganda em massa muito perigosa, que são as fake news.
As fake news são notícias e informações falsas que circulam pela internet com o intuito de desinformar os
leitores e promover muitas vezes o ódio e a intolerância. Infelizmente essa prática tem sido muito utilizada em
campanhas políticas, de forma intencional, para desprestigiar um candidato e fazer com que ele perca seu
eleitorado.
A AGÊNCIA DE PROPAGANDA: ESTRUTURA
As agências de publicidade e propaganda são o principal setor de atuação do publicitário. Dentro desse cenário,
o pro�ssional poderá desenvolver funções que vão desde o atendimento até o acompanhamento dos impactos
que uma campanha ou peça gera nos seus consumidores.
Nesse sentido, entendemos que as agências são empresas especializadas em planejamento, criação, produção
e divulgação de campanhas e peças publicitárias. Veremos melhor, a seguir, as funções que estruturam uma
agência de publicidade e propaganda (PATEL, [s. d.]).
Atendimento
O publicitário que escolher seguir na área de atendimento vai atuar diretamente com os clientes, coletando as
informações dos projetos, elaborando o brie�ng que servirá como mapa de orientação para o restante da
cadeia a produzir o material. O atendente também é responsável por acompanhar todo o processo de criação

da campanha e das peças publicitárias.
Planejamento
O pro�ssional de publicidade e propaganda que optar por seguir na área de planejamento, é chamado de
Planner. O Planner é responsável por pesquisar e conhecer de forma mais detalhada o mercado publicitário e
também o comportamento e per�l dos consumidores de uma marca ou empresa. Essa pesquisa servirá como
ferramenta para criar estratégias aplicadas na comunicação e no marketing.
Mídia
A escolha dos veículos midiáticos onde as campanhas e peças serão divulgadas é feita pelo publicitário que atua
na área de mídias. Nesse sentido, o pro�ssional de publicidade escolhe se o meio de divulgação vai ser on-line
ou o�-line, por exemplo. Mas essas escolhas são feitas a partir de pesquisas e análise de produto e público-alvo.
O maior diferencial que o publicitário precisa ter nesse segmento é estar por dentro do cenário tecnológico, já
que atualmente existem diversas formas de se consumir conteúdos, e a tecnologia in�uencia nos instrumentos
que analisam o comportamento dos consumidores.
Criação
A área da criação publicitária é reservada para o publicitário ligado às artes e às ideias criativas. O publicitário
que escolher seguir na criação vai trabalhar no setor que tira as informações do papel e dá vida às necessidades
e aos desejos do cliente. O trabalho dentro da criação costuma ser produzido pela dupla “redator” e “diretor de
arte”. O redator é responsável pelo conceito das campanhas e peças publicitárias e pelo conteúdo textual. Já o
diretor de arte atua na parte grá�ca, criando as artes visuais do projeto. As áreas de fotogra�a e produção
audiovisual também fazem parte da criação.
Produção
Se a área de criação é responsável por criar visualmente as peças e campanhas publicitárias, o setor de
produção confere materialidade ao projeto. O publicitário que escolher seguir nessa área é responsável por
produzir o que foi feito pela criação, por exemplo: anúncios, banners, jingles, vídeos, fotogra�as, etc.
Marketing
O publicitário que decidir atuar na área de marketing costuma ser analista, assumindo as funções de
planejamento e execução dos projetos de marketinge também acompanhando os relatórios, como:
desempenho da campanha no mercado, pontos positivos, pontos negativos, impacto no público-alvo, etc.
E, para �nalizar, existe também as áreas de gerenciamento e pesquisa que fazem parte da estrutura da agência.
Elas podem transitar por todos os setores que mencionamos, ou seja, o gerenciamento pode existir na fase
inicial do projeto, na fase de produção durante a sua criação e na fase de entrega, quando o produto ou serviço
são adquiridos pelos consumidores. A agência �ca responsável por monitorar a aceitação do que foi vendido,
quais são os pontos que �zeram sucesso e quais pontos precisam ser melhorados (PATEL, [s. d.]).

O DESIGN APLICADO À PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Se engana quem pensa que o papel do design é apenas desenhar e abranger sobre softwares de edição e
tratamento de imagens. Essa área é muito mais do que ilustração, ela precisa ser entendida como planejamento
e pesquisa (ROCK CONTENT, 2017).
Por trás das peças desenvolvidas pelo designer, existe uma pesquisa de conceito, de referências e um brie�ng
elaborado juntamente ao cliente. Nesse brie�ng são coletadas informações como:
• Qual o objetivo do projeto?
• Quais imagens e cores serão utilizadas?
• Quais tipogra�as serão aplicadas e quais serão os tamanhos?
• Qual será o meio de veiculação?
Essa análise é feita com o intuito de produzir materiais que atendam as expectativas do cliente e que otimize o
tempo de produção.
É fundamental destacar que o designer será responsável por dar vida e até mesmo alavancar uma marca ou um
cliente. Por isso, é necessário ter conhecimento sobre o conceito da publicidade, como ela se desenvolveu
historicamente e sobre a sua importância, tanto para o setor social quanto para outros setores, como o
econômico, político e cultural.
Materiais que re�etem a identidade da empresa
O designer será encarregado por desenvolver pesquisas sobre o projeto a �m de entender melhor sobre a ideia
e também sobre a marca para a qual ele estará prestando os seus serviços. Após pesquisar, ele de�nirá o ponto
de partida da produção, reunindo todas as informações que coletou e que atendem as expectativas trazidas
pelo cliente. Os estudos feitos para produzir peças que re�itam a empresa e o que ela representa, está presente
desde no logo da marca até em campanhas de divulgação de seus produtos e serviços.
Aplicação da psicologia das cores
Quando o designer entra em contato com a publicidade, ele terá uma outra visão sobre a aplicação das cores
nos seus projetos. Isso ocorre por causa do que chamamos de psicologia das cores. A psicologia das cores é um
estudo muito utilizado na publicidade para escolher quais são as cores mais indicadas para cada tipo de
público.
Por exemplo, é comum que as cores quentes (vermelho, laranja e amarelo) sejam usadas para projetos e
marcas que desejam transmitir a sensação de alegria, intensidade, paixão, calor e também a fome. As cores
frias são aplicadas em ideias que queiram passar a calma, a segurança, a con�ança, etc. E as cores neutras são
usadas geralmente quando o cliente deseja transmitir seriedade e também so�sticação através dos seus
produtos e sua identidade.
Aperfeiçoamento da usabilidade dos serviços e produtos

Até aqui vimos que a publicidade é responsável pela estruturação do projeto, do planejamento, das pesquisas,
do estudo de mercado e do público-alvo, certo? E enquanto isso acontece, o designer pensa em como melhorar
a usabilidade dos serviços e produtos oferecidos pelo cliente. Aliando as estratégias publicitárias aos serviços do
designer com relação à usabilidade de um site, ou aplicativos, por exemplo, oferecemos uma experiência
satisfatória completa para os consumidores, que se sentirão atraídos pela divulgação publicitária bem
elaborada e verão que a empresa ou o cliente possui plataformas de interação e até mesmo venda, que não
geram frustração, que transmitem segurança e que facilitam a navegação e a usabilidade.
A publicidade e o design são áreas de atuação distintas, porém a união dessas duas esferas é muito importante
para que as peças publicitárias alcancem o sucesso esperado. O pro�ssional que aplicar os conceitos de
publicidade nos seus projetos com certeza estará investindo em um diferencial para o seu portfólio. 
VÍDEO RESUMO
Neste vídeo, vamos bater um papo sobre as agências de publicidade e propaganda e como elas são
estruturadas. Como já sabemos, as agências de publicidade e propaganda são o principal setor de atuação de
um publicitário e um dos principais para os pro�ssionais em design. Assim, exploraremos as diferentes funções
que dão vida a esse local de trabalho.
 Saiba mais
No artigo Planejamento Estratégico em Agências de Publicidade e Propaganda de Santa Maria – RS, escrito
por Fernanda Meneghetti e Taís S. Ghisleni, é possível fazer uma análise dos principais fundamentos que
formam um planejamento estratégico aplicado pelas agências de publicidade e propaganda.
MENEGHETTI, F.; GHISLENI, T. S. Planejamento Estratégico em Agências de Publicidade e Propaganda de
Santa Maria – RS. Disc. Scientia. Série: Artes, Letras e Comunicação, S. Maria, v. 8, n. 1, p. 15-33, 2007.
Disponível em: https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumALC/article/download/713/661.
Acesso em: 18 maio 2022.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 2
FLUXOS DE TRABALHO EM PROPAGANDA
Para todo e qualquer trabalho dentro da área de comunicação, precisamos ter orientações sobre
o projeto, saber quais são as expectativas da empresa ou do cliente, ter noção do orçamento
disponível para o desenvolvimento do projeto e quais serão os prazos de entrega.
27 minutos
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https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumALC/article/download/713/661
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Para todo e qualquer trabalho dentro da área de comunicação, precisamos ter orientações sobre o projeto,
saber quais são as expectativas da empresa ou do cliente, ter noção do orçamento disponível para o
desenvolvimento do projeto e quais serão os prazos de entrega. Resumindo, todo pro�ssional de comunicação
precisa ser brifado para conseguir realizar o seu trabalho. Mas o que isso quer dizer? Bom, é isso que vamos
descobrir no decorrer dos nossos estudos. Além de explorarmos sobre a organização do brie�ng, também
veremos o que é o layout e por que é tão importante realizar estudos sobre esse tópico, aplicando o que
aprendemos sobre brie�ng e sobre brainstorming. 
Vamos começar? Bons estudos!
ORGANIZAÇÃO DO BRIEFING
Brie�ng
Quanto mais informações você coletar de um cliente e de um projeto, maiores serão as chances de acertar no
seu trabalho e de atender o que o contratante esperava ou até mesmo superar suas expectativas. Infelizmente,
existe uma certa frequência de designers que fazem as suas produções e não dão importância ao brie�ng,
colocando em risco a �nalidade do trabalho, seu orçamento e seu tempo. É exatamente esse tipo de padrão
arriscado que é preciso ser evitado, a�nal de contas, se existem ferramentas que previnem o fracasso e os erros
de um projeto, por que não as usar?
Um brie�ng de publicidade é uma compilação de dados sobre o projeto, sobre o cliente e suas expectativas.
Além disso, no brie�ng adicionamos informações mais direcionadas para a parte burocrática (orçamentos e
documentações).
Nesse sentido, um brie�ng deve conter informações como (SIMÕES, 2017):
• Conceito do projeto.
• Objetivos (o que a empresa pretende com o material a ser elaborado).
• Sobre a empresa, marca ou contratante.
• Sobre o público-alvo.
• Orçamento disponível para realizar o projeto.
• Qual será o prazo de entrega do projeto.
• Quais serão os formatos dos materiais desenvolvidos (por exemplo: post para rede social, arte para outdoor,
�yers, adesivos, etc.).
Brie�ng de publicidade versus brie�ng de design

O brie�ng dentro da publicidade serve como um guia para a construção e implementação das estratégias de
marketing que serão adotadas pelo cliente.O material produzido pelo designer serão elementos que
integraram essas estratégias.
Já o brie�ng de design estabelece os pontos principais do projeto, que será responsável por fazer a
comunicação visual estética dos produtos, serviços de uma empresa ou marca. E, por se tratar de uma
comunicação, o design tem como tarefa assegurar que a mensagem seja transmitida de forma objetiva,
transparente e ética (SIMÕES, 2017).
Tratando-se das diferenças entre o brie�ng de publicidade e o brie�ng de design, entendemos que o brie�ng
publicitário explora informações adicionais, como: a história da empresa, expectativas de mercado, quais são os
concorrentes, quais canais de divulgação serão usados para disponibilizar o projeto, entre outros itens que
constituem uma pesquisa intensa do cliente e o mercado no qual ele está inserido. Já o brie�ng de design,
mesmo também tendo a preocupação em conhecer melhor o cliente para o qual trabalhará, mantém o foco no
projeto visual e no produto que será elaborado.
Por �m, concluímos que o brie�ng deve ser objetivo, para que não haja dúvidas ou con�itos de informações, e o
cliente precisa ser assertivo ao responder as dúvidas, para que não haja falha na comunicação. Isso serve tanto
para o brie�ng de publicidade quanto para o de design. Além disso, cabe destacar que esses dois tipos de
brie�ng devem se atentar em buscar referências para o desenvolvimento das ideias, essa pesquisa pode ser
feita em um momento que chamamos de brainstorming, assunto que estudaremos em breve.
DESENVOLVIMENTO DO BRAINSTORMING
Você já ouviu falar sobre o brainstorming? Esse termo é um velho conhecido dentro da área de criação e ele se
refere ao momento de estímulo de ideias ou soluções para um projeto. Se formos traduzir para o português,
brainstorming corresponde a uma “tempestade de ideias” e durante essa ação, os pro�ssionais envolvidos em
um trabalho se reúnem para compartilhar suas aspirações, resoluções para problemas e insights que podem
resultar em grandes colaborações para uma empresa.
Deixar os pensamentos �uírem é o passo mais importante para que uma grande ideia nasça. Por isso, durante o
brainstorming, o mais indicado é que os pro�ssionais tenham total liberdade de criação e de expressão. Isso
não signi�ca que tudo o que for pensado será acatado, mas de várias sugestões e opiniões, será escolhida a
ideia que tem mais a ver com o brie�ng elaborado juntamente ao cliente.
É importante comentar que nenhuma crítica nem julgamento deve ser feitos durante esse período de ideação,
pois essas ações podem gerar o que chamamos de bloqueio criativo, o que é o extremo oposto do
brainstorming (SANTO, 2015).
Mas quando surgiu essa técnica? 
O brainstorming surgiu de uma técnica elaborada pelo norte-americano pro�ssional da área de publicidade,
Alex Faickney Osborn, em 1939. Mas só em 1953 ela �cou conhecida, após ser publicada. Osborn teve a ideia do
brainstorming após notar que os seus colaboradores tinham a habilidade em criar campanhas publicitárias para
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os clientes da sua empresa. A partir disso, grupos de trabalho criativos foram criados com a intenção de dar à
luz a ideias que poderiam fazer a diferença e melhorar produtos, serviços e até mesmo como uma empresa ou
cliente era visto no mercado de trabalho (AGÊNCIA DOM MARKETING DIGITAL, 2019).
Pontos essenciais do brainstorming
Segundo a Agência Dom Marketing Digital (2019), o brainstorming possui seis pontos-chave que traduzem essa
técnica aplicada dentro de uma empresa:
Quantidade: esse princípio é literalmente relacionado à quantidade de ideias que serão geradas durante a
reunião de brainstorming. Quanto mais ideias, maior as opções de solução ou algo que atenda as expectativas
do cliente.
Prevenção de críticas: como já comentado, as críticas durante o processo do brainstorming podem criar um
bloqueio criativo e estagnar o processo de ideação. Não pode acontecer nenhum tipo de julgamento, a não ser
que essas ações desrespeitem as pessoas no local e também a empresa contratante, mas, no geral, é uma
reunião livre.
Valorização da criatividade: o termo “sair da caixa” é aplicado justamente nesse princípio, pois o valor está
quando o pro�ssional sai do convencional e traz soluções criativas.
Lapidação de ideias já existentes: o brainstorming também pode contemplar o aperfeiçoamento de uma ideia
que já foi criada, ou seja, é possível que durante esse processo, o cliente busque formas de melhorar um
produto, um serviço e até mesmo a sua marca.
Implementação da ideia: o período de testagem é essencial no brainstorming, pois é preciso saber se a ideia
ou solução de fato atendem ao esperado.
Monitoramento dos resultados: por �m, depois de criada, desenvolvida e testada, acompanha-se os
resultados do que foi criado. Isso para ter um controle e também para avaliar a evolução do que foi elaborado.
Dessa forma, compreendemos que a técnica de brainstorming é aplicada em diversas empresas que atuam na
área de inovação ou que estão à procura de soluções criativas para as suas questões e seus problemas.
ESTUDO DE LAYOUT
Após coletar as informações do projeto na elaboração do brie�ng e depois de pensar em diversas ideias e
soluções no brainstorming, entramos no momento de estudar o layout do projeto. Você sabe o que é o layout?
Layout é um termo em inglês que representa um plano, esquema ou design de um projeto.
Dentro da área de design grá�co, o layout é compreendido como um primeiro esboço que contém a
estruturação física do projeto, seja ele um site, uma revista, um jornal, etc. Dentro do layout nós trabalhamos
com diversos elementos, por exemplo: textos, grá�cos, formas e imagens. Porém, não adicionamos esses

elementos de qualquer forma, é preciso fazer um estudo do espaço e harmonizá-los visualmente. Esse estudo é
feito pelo designer, que vai avaliar outros pontos, como margens, paginação, número de linhas e colunas, entre
mais características do layout.
O que é preciso para fazer o estudo do layout?
Embora essa função seja do designer, ele pode contar com o apoio do cliente para entender melhor sobre o
projeto. É possível que o cliente tenha uma ideia de como ele gostaria que o seu produto, serviço, site, etc.
�casse. Por isso, ele pode ter algumas referências ou até mesmo pedir uma repaginação/aperfeiçoamento de
um material que ele já possui. Nesse caso, o designer já terá uma ideia ou um esboço do que será preciso ser
feito. O esboço pode ser um simples desenho numa folha de papel, o que importa é que ele vai direcionar o
pro�ssional grá�co quando ele estiver de fato no momento da produção.
Características dos elementos do layout
De acordo com a GCF Global (2022), os elementos que compõem um layout possuem algumas características,
que são:
Proximidade: a proximidade está relacionada ao respiro ou descanso visual que uma peça grá�ca possui, nos
tipos de relação que os elementos têm entre si. Por exemplo: a proximidade entre um texto e uma imagem ou
um texto e um grá�co. Nesse sentido, entendemos que na proximidade podemos juntar/agrupar ou separar os
elementos.
Espaço em branco: os espaços em branco estão presentes entre as linhas de um conteúdo textual, entre as
margens, os ícones ou outros tipos de elementos. O seu objetivo é auxiliar na compreensão do conteúdo, sendo
muito similar com o intuito do respiro visual da proximidade.
Alinhamento: quando trabalhamos com o alinhamento, estamos organizando os elementos do layout de uma
forma especí�ca, com a �nalidade de melhorar a visualização da peça. Além disso, o alinhamento é responsável
por manter as proporções entre as margens e os espaços utilizados no projeto.
Contraste e hierarquia: o contraste e a hierarquia são empregados na intenção de ressaltar uma informação
importante do projeto. Existem diversas maneiras de destacar um item, por exemplo: aplicando estilos de
fontes diferentes para o conteúdo textual, trabalhar com diferentes tamanhos e formas e também aplicando
um estudo de cortes, etc.Repetição: a principal intenção do princípio da repetição em um layout é reforçar um elemento importante
dentro do design. Ela pode ser aplicada em títulos, subtítulos, imagens, etc.
Além dos cinco princípios que vimos acima, existe a teoria das cores, que auxilia nos sentimentos e nas
percepções que a peça vai transmitir para o público. Essa teoria pode auxiliar o designer a escolher tons
diferentes, misturar cores e aplicá-las conforme o conceito do projeto.
Por �m, o layout tem o poder de surtir um efeito nas vendas e na forma como um produto, um serviço e uma
empresa são vistos pelo seu público-alvo. Por isso que é importante fazer esse estudo, para que o projeto seja
produzido da forma mais adequada e mais alinhada às expectativas do contratante e que saiba impactar de

forma positiva o público �nal.
VÍDEO RESUMO
Neste vídeo, vamos bater um papo sobre o que é o layout, como ele é estruturado e veremos também sobre os
elementos que o compõem. Essas etapas essenciais dentro de um projeto de design são seguidas assim que a
coleta de dados é feita durante a elaboração do brie�ng, juntamente ao cliente.
 Saiba mais
No artigo Noções da Diagramação, Carlos Righi aborda sobre os elementos que constituem o layout e
disserta sobre a importância de cada um deles.
RIGHI, C. Noções da Diagramação. Curso de Design Grá�co Disciplina Produção Grá�ca 2. UFSC. [s. d.].
Disponível em:
http://www.carlosrighi.com.br/177/Produ%C3%A7%C3%A3o%20Gr%C3%A1�ca%2020101/07%20-
%20No%C3%A7%C3%B5es%20de%20diagrama%C3%A7%C3%A3o%20-%20completo.pdf. Acesso em: 19
maio 2022.
No vídeo Layout e Composição, do canal GCFAprendeLivre, você tem um resumo do que é o layout e
composição e como aplicá-los nos seus trabalhos.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vCttJEO-qK0. Acesso em: 19 maio 2022.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! 
A direção de arte é um dos temas mais importantes que constituem não apenas a área do design, mas o
espectro da comunicação como um todo. Dentro da direção de arte, trabalhamos constantemente com as cores
e fazemos relações entre elas com os nossos sentimentos e desejos. Nesse sentido, é essencial que o designer
entenda sobre o tema para que ele possa aplicar a paleta de cores sempre pensando em qual é a mais
adequada para cada tipo de projeto no qual ele irá trabalhar.
Aula 3
DIREÇÃO DE ARTE EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA
A direção de arte é um dos temas mais importantes que constituem não apenas a área do design,
mas o espectro da comunicação como um todo.
26 minutos

http://www.carlosrighi.com.br/177/Produ%C3%A7%C3%A3o%20Gr%C3%A1fica%2020101/07%20-%20No%C3%A7%C3%B5es%20de%20diagrama%C3%A7%C3%A3o%20-%20completo.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=vCttJEO-qK0
Além das cores, outro tema base para o design são os grids – estruturas responsáveis por organizar os
elementos grá�cos dentro de uma tela/página. Sem os grids, as chances do projeto se tornar uma verdadeira
bagunça e trazer uma comunicação cheia de ruídos e poluição visual são muito grandes. Sendo assim, nesta
aula estudaremos sobre as cores na direção de arte, o conceito de grid e o conceito de estética na direção em
design.
Vamos começar? Bons estudos!
CORES NA DIREÇÃO DE ARTE
Cor
A cor é o primeiro contato que temos com uma imagem. De acordo com o dicionário on-line de signi�cados:
Para entendermos sobre as cores na direção de arte, é importante que a saibamos mais sobre o conceito delas.
A palavra “cor” pode estar relacionada a qualquer contexto, por exemplo: a cor de um objeto, a cor dos olhos,
da pele ou do cabelo, a cor do céu, a cor de uma �or, etc. Durante o nosso estudo, veremos que cada cor possui
a sua classi�cação e a sua simbologia dentro do design.
Teoria das cores
Dentro da área de design, entender sobre a teoria das cores é uma das principais exigências para que o
designer se destaque no mercado de trabalho.
Essa teoria é responsável por abordar a criação das cores e como elas se relacionam com os nossos
sentimentos e nossas sensações (IED, 2021). Nesse sentido, entendemos que cada cor tem a sua característica e
intenção, certo?
Cor é a impressão que a luz re�etida ou absorvida pelos corpos produz nos olhos. A cor
branca representa as sete cores do espectro: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul,
anil e violeta. A cor preta é a inexistência de cor ou ausência de luz. 
— (COR, 2022)
Círculo cromático: cores primárias, secundárias e terciárias
Você já deve ter tido algum tipo de contato com o círculo cromático, pois ele é um elemento fundamental para
todas as áreas que trabalham com a parte visual de um produto.
Esse círculo (Figura 1) organiza as cores ordenadamente e nos ajuda a compreender como as cores se
relacionam. Por meio dessa ordem, é possível encontrar cores diferenciadas e compor uma paleta com novos
tons, que proporcionam mais originalidade para os projetos de design.
Figura 1 | Círculo cromático 24 cores

O círculo cromático pode ser dividido em categorias de cores, que são:
Cores primárias: as cores primárias são aquelas que não podem ser formadas a partir da mistura de outras
cores, pelo contrário, a partir delas obtemos as cores secundárias. São elas: amarelo, azul e vermelho.
Cores secundárias: as cores secundárias são originárias da mistura entre as cores primárias. São elas: verde
(mistura entre o azul e o amarelo); laranja (mistura entre o amarelo e o vermelho) e roxo (mistura entre o azul e
o vermelho).
Cores terciárias: as cores terciárias são resultadas da mistura entre uma cor primária e uma cor secundária.
Além dessa classi�cação cromática, as cores também são divididas em (ELLER, 2012):
Cores frias: as cores frias transmitem sentimentos mais amenos, como calma, segurança, equilíbrio, con�ança.
São elas: azul, verde e o violeta.
Cores quentes: já as cores quentes transmitem sentimentos mais intensos, como a paixão, o calor, a alegria, e
também despertam vontades como a fome. São elas: amarelo, vermelho e laranja.
Cores neutras: apesar de as cores neutras não transmitirem necessariamente tipos de sentimentos, elas
passam uma visão de luxo, mistério e seriedade. São elas: preto, branco e cinza.
Cores na direção de arte
Fonte: Wikimedia Commons .

Por �m, as cores são o primeiro contato que temos com uma peça visual, por isso a de�nição da paleta de cores
de um projeto não é feita de forma aleatória. Dessa forma, na direção de arte, o designer é responsável por
fazer um estudo sobre as cores que fazem mais sentido dentro da proposta do cliente e da sua marca. Esse
estudo envolve pesquisa do projeto, os seus objetivos, pesquisa de produto e da empresa, quais são as
intenções e o impacto do projeto no público-alvo e qual é a imagem que o cliente deseja transmitir para a
sociedade.
CONCEITO DE GRID
Você já ouviu falar sobre os grids? Os grids nada mais são do que um esqueleto composto por linhas, espaços,
colunas e margens que auxiliam o designer a estruturar os elementos textuais e grá�cos dentro de uma área.
Os grids são essenciais para a realização de correções na proporção dos componentes do projeto e no seu
alinhamento, proporcionando uma harmonia visual e estética. Essa estruturação dos elementos, como as suas
proporções e alinhamentos, deve ser imperceptível para o observador. Por isso, os grids são as principais
ferramentas para a criação de interfaces, sendo praticamente indispensáveis.
Dando um exemplo mais simples, os grids são como moldes que ajudam o designer a organizar os elementos
como textos, imagens, tabelas, grá�cos, vídeos, etc. de uma forma equilibrada, sem que esses itens �quem
bagunçados e transmitam uma mensagem confusa e com ruídos.
Grids e a responsividade
Além de proporcionar a facilidade no arranjo visual de um projeto, os grids (Figura 2) são importantes para
garantir que uma página, por exemplo, seja responsiva. Nesse sentido, entendemos que eles são responsáveis
também pela precisão e �exibilidade do projeto, ouseja, o material diagramado será ajustado a diversos
tamanhos e tipos de tela, como as de computador, notebook, celular, tablet, etc. (AELA, 2020).
Figura 2 | Exemplo de grid
Fonte: Material Design [s. d.]. 
A intenção da responsividade é que os usuários consigam acessar o conteúdo de qualquer tela, sem que isso
prejudique a sua visualização e experiência.

Estrutura do grid
Os grids são formados por (AELA, 2020):
Colunas: as colunas são espaços verticais que estão presentes dentro do layout do grid. Esses blocos de�nem a
área onde o conteúdo será alocado e posicionado.
Margem: as margens são linhas que delimitam um espaço de respiro ou segurança para que o conteúdo não
exceda o espaço de leitura do grid. Elas podem estar presentes nas laterais (direita e esquerda) ou nas
extremidades (superior e inferior) da área de transferência/página.
Gutter: são espaços entre as colunas presentes no layout, eles sãos responsáveis por separar ou delimitar o
conteúdo inserido na área de transferência/página.
Elementos de campo: os elementos de campo são caixas ou blocos de design que podem abrigar textos,
imagens, vídeos ou até a mistura dos componentes de um layout. Eles estão inseridos dentro do grid, alinhados
com as colunas e os gutters.
Breakpoints: os breakpoints são os espaços ou intervalos localizados nos layouts projetados para tamanhos de
telas diferentes, ou seja, existem breakpoints especí�cos para telas de desktop, notebook, celular, tablet, etc.
Grid na direção de arte
Os grids não são uma novidade dentro da área visual. Você sabia que eles eram utilizados para estruturar
caligra�as em livros, imagens históricas, principalmente porque os artistas buscavam pela simetria das suas
obras?
Dessa forma, compreendemos que os grids foram e são ferramentas importantes no design e na diagramação
de peças impressas e não apenas on-line, pois eles eram usados para estruturar páginas de jornais, revistas,
anúncios e pan�etos, por exemplo.
Por �m, já na era digital, os grids desenvolvem o papel de protagonismo no desenvolvimento de interfaces
responsivas, assim como vimos, proporcionando a responsividade do conteúdo para os usuários acessarem de
telas diferentes. Sendo assim, a função do designer ao estruturar um grid é buscar pela organização dos
elementos do seu projeto, prezando pela clareza do conteúdo, objetividade na mensagem a ser transmitida, na
harmonia entre os elementos visuais e na facilitação da navegação dos usuários ao acessar o material. Veja um
exemplo de esboço de um grid na Figura 3 a seguir.
Figura 3 | Exemplo de esboço de um grid

Fonte: Pexels .
CONCEITO E ESTÉTICA NA DIREÇÃO
Estudar a importância das cores na direção de arte e a relação dos grids com o design são conteúdos
fundamentais para que a gente aplique o que aprendemos no momento da criação do conceito e da estética na
direção em design. Um projeto visual é composto por três esferas: a ideia, as cores e a sua estruturação. Por
isso, nesse momento vamos focar nessa estruturação �nal.
Outro ponto interessante é saber que quando entendemos a relevância do estudo das cores que serão
aplicadas ao projeto e também a forma que organizamos cada elemento visual dentro de uma página, por
exemplo, evitamos uma visão limitada ou o desenvolvimento de um trabalho de acordo com gostos pessoais,
não levando em conta as características do trabalho e também do brie�ng elaborado junto com o cliente.
Apesar de o designer ser um “solucionador de problemas”, já que uma das suas funções principais é apresentar
uma resolução para projetos que foram idealizados com pontos críticos ou então projetos que têm como
objetivo solucionar alguma insatisfação do cliente com relação à imagem do seu negócio, esse pro�ssional
também é visto como um artista, por trabalhar com a estética. Mas o que isso quer dizer? Que o pro�ssional de
design muitas vezes precisa romper as barreiras da técnica para encontrar na estética elementos que façam
sentido dentro do projeto e que tragam novos formatos, conceitos e beleza para o que ele está desenvolvendo.
Quando o designer tem muito bem de�nido o estudo das cores, compreende as emoções que cada uma delas
carrega e como essa pesquisa pode se relacionar com as expectativas do cliente com relação ao seu projeto, ele
está tendo uma ação tanto técnica quanto estética. Isso porque foi pensado não apenas na cor como um

elemento a mais na composição visual, mas também não foi aplicada apenas porque o pro�ssional achou que
seria mais bonito usar um azul do que um vermelho, por exemplo.
No caso de um grid, por mais que estruturar uma página seja uma ação técnica e que a responsividade preze
por esse lado, a estética é importante para que atraia a atenção dos usuários e evite uma poluição visual do
conteúdo. Harmonizar os componentes de um layout é uma ação técnica e também estética.
Dessa forma, podemos ver que quando o designer desenvolve a sua experiência durante a vida pro�ssional, ele
tem cada vez mais recursos para detectar quando um design foi elaborado de forma equivocada, detectando,
assim, grids mal elaborados, cores mal aplicadas, sobrecarga de elementos dentro do layout, mensagem
confusa e páginas/interfaces que não atendem a responsividade, sendo impossível abrir o mesmo conteúdo
visto numa tela de um computador em uma tela de tablet.
Para �nalizar, cabe destacar que a estética dentro da direção de design é um dos seus elementos e deve ser
aplicada em todos os projetos, independente da proposta e suas características. A ausência estética pode
causar o desconforto para a leitura dos usuários e impedir o sucesso na peça trabalhada pelo designer.
Figura 4 | Estética e design
[…] a prática do design possui, por de�nição, um forte quociente estético. Este
quociente é radical mesmo se considerarmos design como restrito ao projecto de
produto. Do contrário estaríamos diante da engenharia mecânica, por exemplo, e não
do design. […] design grá�co sem norteamento estético é (e isso, na melhor das
hipóteses) design informacional, e não design grá�co. 
— (VILLAS-BOAS, 2010, p. 58-59)

Fonte: Pexels.
VÍDEO RESUMO
Neste vídeo, vamos bater um papo sobre a teoria das cores, o círculo cromático e a psicologia das cores. Como
já sabemos, a palavra “cor” pode estar relacionada a qualquer contexto, por exemplo: a cor de um objeto, a cor
dos olhos, da pele ou do cabelo, a cor do céu, a cor de uma �or, etc. Por isso, exploraremos mais a fundo que
cada cor possui a sua classi�cação e a sua simbologia dentro do design.
 Saiba mais
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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No livro Introdução à Teoria da Cor, escrito por Luciana Martha Silveira, a autora aborda sobre a percepção
da cor e a importância do seu estudo nos cursos de Design e suas especializações, como a parte grá�ca,
produto, moda, web, comunicação visual e até mesmo na arquitetura. Vale muito a pena conferir todos os
capítulos!
SILVEIRA, L. M. Introdução à Teoria da Cor. 2. ed. Curitiba: Editora UTFPR, 2015. Disponível em:
http://riut.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1582/6/teoriacor_iniciais.pdf. Acesso em: 19 maio 2022.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Você com certeza já deve ter visto em algum lugar mesmo que de forma breve comentários sobre a identidade
visual, certo? Ela é um ponto - chave dentro do desenvolvimento, não apenas de uma campanha publicitária,
mas também na construção de uma marca e de projetos no geral. A identidade visual tem como objetivo
apresentar ao mundo as características, a personalidade, as ideias de uma marca, os aspectos de um produto
ou campanha e também tem intenção em criar uma relação entre o projeto e o seu público-alvo.
Mas para que a identidade visual de uma campanha publicitária seja trabalhada, é importante que o designer
entenda sobre a psicodinâmica das cores e sobre os tipos de linguagem que podem ser utilizados na criação do
material. Sendo assim, nesta aula vamos abordar todos esses tópicos e exploraremos melhor os temasno
decorrer dos estudos. 
Vamos começar? Boa leitura!
A IDENTIDADE VISUAL
A identidade visual de uma peça ou campanha publicitária diz muito a respeito das características, da
personalidade e também do posicionamento de uma marca, uma empresa ou um projeto perante a sociedade.
Ela reúne elementos responsáveis por transmitir uma mensagem de forma objetiva, mas que se conectam
emocionalmente com o público-alvo. Dessa forma, a identidade visual de uma campanha publicitária faz com
que ela se torne facilmente reconhecida e lembrada por quem a vê.
Segundo Peón (2000),
Aula 4
O PAPEL DO DESIGN NA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
Você com certeza já deve ter visto em algum lugar mesmo que de forma breve comentários
sobre a identidade visual, certo?
28 minutos
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http://riut.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1582/6/teoriacor_iniciais.pdf
Figura 1 | Exemplo de identidade visual da Coca-Cola
Fonte: Wikimedia Commons.
Antes de criar uma identidade visual, é importante entender que ela não se restringe apenas à harmonia entre
os seus elementos estéticos ou ao material que ela estará representando. Dessa forma, compreendemos que
ela vai além da marca, da empresa ou do projeto. A identidade visual é constituída por símbolos, tipogra�as,
cores, textos, logotipo, proporções, etc. Além disso, também faz parte de uma identidade visual, a forma como
ela se comunica com o seu público.
Quando esses componentes são bem trabalhados por meio do brie�ng, onde coletamos todas as informações
precisas para o desenvolvimento de uma campanha, por exemplo, a identidade visual é concebida de forma
sólida e que traz resultados muito importantes para o cliente, como a consolidação da sua marca no mercado
consumidor.
Figura 2 | Swoosh: símbolo usado pela marca Nike
Fonte: Wikimedia Commons. 
Estrutura de uma identidade visual
A estrutura de uma identidade visual é formada por vários elementos que podem ser classi�cados como
primários ou secundários (TEIXEIRA; ROCHA; NEVES; LUNA, 2014).
Chamamos de elementos primários:
A rigor, qualquer coisa possui uma identidade visual – ou seja, componentes que a
identi�cam visualmente. A identidade visual é o que singulariza visualmente um dado
objeto; é o que o diferencia dos demais através de seus elementos visuais. 
— (PEÓN, 2000, p. 11)

Símbolos: o símbolo é o elemento responsável muitas vezes por transmitir uma mensagem, uma ideia e uma
identidade através apenas de um ícone, desenho ou signo.
Figura 3 | Símbolo utilizado pelo hipermercado Carrefour
Fonte: Wikipedia.
Logotipo: o logotipo tem como objetivo representar o nome de uma empresa, uma marca ou um cliente
através de um registro visual formado por letras e numerais.
Figura 4 | Logotipo da marca Adidas
Fonte: Wikimedia Commons.
Marca: podemos compreender a marca como sendo a junção entre um ou mais símbolos com os elementos
pertencentes ao logotipo (letras e números).
Figura 5 | Logotipo da empresa Facebook

Fonte: Wikipedia. 
Paleta de cores: a paleta de cores é o grupo resultado de uma combinação de cores e que é responsável por
transmitir a essência da empresa, da marca ou do projeto. Além disso, por meio da paleta de cores, é possível
transmitir sensações e sentimentos, a �m de estabelecer uma conexão emocional com o público.
Figura 6 | Paleta de cores
Fonte: Pixabay.

Alfabeto/tipogra�a: a família tipográ�ca, como é chamado o alfabeto dentro do design, tem uma
responsabilidade parecida com a da paleta de cores. A fonte escolhida para representar textualmente e
visualmente o cliente, também diz respeito à essência da marca ou do projeto e aos sentimentos e às emoções
que dizem respeito ao produto e à conexão entre emissor (cliente) e receptor (público).
Figura 7 | Tipogra�a da marca Pepsi
Fonte: Wikimedia Commons.
Para concluir, segundo Teixeira, Rocha, Neves e Luna (2014), para que a identidade visual surta um efeito
positivo e atinja as expectativas do cliente, é preciso que ela seja original (se destacando perante à
concorrência); que ela trabalhe a repetição (a �m de �xar a identidade e seus elementos na memória do
público); que ela tenha uma unidade (simpli�cando a sua identi�cação por meio da assimilação dos seus
elementos); que ela seja viável e �exível (podendo ser atualizada conforme o tempo ou moldada em outros
formatos visuais e operacionais).
A PSICODINÂMICA DAS CORES
Como sabemos, a identidade visual representa a personalidade e a essência da empresa e como esses dois
fatores serão passados para o público, certo? Um tópico que também temos ciência da sua importância para a
parte visual de uma marca é a sua paleta de cores. Nesse cenário, é interessante explorar sobre um tema
fundamental dentro da área de design e criação de um projeto, que é a psicodinâmica das cores.
Quando trabalhamos nas cores utilizadas em uma identidade visual, não nos preocupamos apenas com a parte
estética, se elas são bonitas ou não, se elas combinam ou não. A pesquisa de coloração vai muito além, pois a
cor é um elemento que impacta diretamente no emocional de quem as observa e, no caso, quando
desenvolvemos uma paleta de cores condizente com a proposta do cliente, trabalhamos para que as cores
conversem com o público-alvo da forma mais direta e construtiva possível.
De acordo com CiaByte ([s. d.]), a psicodinâmica é um termo resultado da união das palavras “psico” (que
remete à mente, alma e essência) + “dinâmica” (força, potencial, estímulo). No contexto do design, a
psicodinâmica das cores é o estudo da reação que temos ao entrarmos em contato com as cores e essa reação
acaba sendo convertida pelo cérebro humano em estímulos.
De acordo com Farina, Perez e Bastos (2006),

Mas por que é tão importante estudar os efeitos psicológicos causados pelas cores e os seus signi�cados?
O estudo realizado pela psicodinâmica das cores revelam como elas podem proporcionar sentimentos fortes,
como a felicidade, a tristeza, a calma, a intensidade, e esses sentimentos podem modi�car a vida de uma
pessoa. Por isso, é fundamental que as cores sejam utilizadas corretamente, para que assim a mensagem
expectada pela empresa, marca ou cliente, seja transmitida sem ruídos ou de forma totalmente contrária à sua
proposta.
Segundo Cavazana (2014), as cores podem ser analisadas e classi�cadas de acordo com as sensações que elas
nos despertam. Essas sensações são compreendidas como:
Acromáticas: compreendemos as sensações acromáticas como as que não possuem nenhuma cor. Exemplos
de cores que passam a sensação acromática: branco (casamento, neve, paz, alma, divindade, limpeza, etc.);
preto (luxo, so�sticação, seriedade, morte, dor, etc.) e cinza (neblina, sabedoria, passado, velhice, etc.).
Figura 8 | A tipogra�a e a cor preta rea�rmam a so�sticação e o luxo da marca Gucci
Fonte: Wikipedia. 
A linguagem da cor é um meio atrativo que atua sobre o subconsciente dos
consumidores, permitindo sua utilização alinhada com os objetivos dos produtos e das
empresas. [...] sobre o indivíduo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma
ação tríplice: a de impressionar, a de expressar e a de construir. A cor é vista:
impressiona a retina. E sentida: provoca uma emoção. E é construtiva, pois, tendo um
signi�cado próprio, tem valor de símbolo e capacidade, portanto de construir uma
linguagem própria que comunique uma ideia.
—  (FARINA; PEREZ; BASTOS, 2006, p. 13)

Cromáticas: já as sensações cromáticas são aquelas que passam uma ideia de cor, alguns exemplos são:
vermelho (associado a sangue, perigo, tensão, fogo, paixão, calor, etc.), laranja (luz, sol, alegria, senso de humor,
etc.); amarelo (luz, verão, calor, euforia, orgulho, etc.); verde (folhagem, frescor, saúde, paz, natureza, etc.) e azul
(mar, frio, céu, verdade, segurança, etc.).
Figura 9 | As cores vermelho e amarelo da empresa de fast food McDonald’s criam a se sensação de fome e ao mesmo tempo de felicidade
Fonte: Wikimedia Commons.
Por �m, vemos que a aplicação das pesquisas da psicodinâmica das coresé uma das principais ferramentas
para se construir uma identidade visual assertiva e signi�cativa para o público. Quando as cores são exploradas
desde a sua estética até os seus elementos sensoriais, ela torna a marca e o projeto marcantes na memória dos
seus consumidores.
LINGUAGEM VISUAL E VERBAL NA COMUNICAÇÃO
Até o momento, demos ênfase na parte visual de uma marca ou de um projeto dentro do contexto do design,
certo? Porém, a identidade visual não é tudo que um designer precisa se atentar, até porque ela não é formada
apenas por elementos visuais, mas também por conteúdo textual. Por isso vamos entrar no assunto das
linguagens, que podem ser tanto visuais quanto verbais e elas são a base para uma comunicação de sucesso.
Para começar, antes precisamos conceituar o que é a linguagem. A linguagem é o meio que usamos para nos
comunicar e nos relacionar com o mundo ao nosso redor. Ela pode ser feita tanto pela fala quanto por ações,
gestos, imagens, escrita e sons. E o objetivo da linguagem se divide em vários contextos, podendo ter a intenção
de trazer informação, ensinar algo, aplicar algum tipo de persuasão ou simplesmente trocar ideias com outras
pessoas de diferentes contextos. Dessa forma, compreendemos que o objetivo principal da linguagem é
estabelecer uma comunicação. Segundo Couto (2000),

Compreendemos como linguagem visual aquela na qual utilizamos elementos formadores de uma imagem e
de símbolos, tais como: ponto, linha, cor, textura, forma, dimensão, entre outros. (PIEKAS, 2015).
Segundo Ostrower (2004),
Já a linguagem verbal é feita através das palavras que podem ser tanto escritas quanto faladas. Dessa forma,
quando estamos conversando com alguém ou absorvendo o conteúdo de um livro, uma página na internet,
lendo um jornal, estamos em contato com a linguagem verbal.
Como a linguagem visual e verbal são aplicadas no design?
Para que um projeto tenha sucesso e atinja as expectativas da marca ou do cliente, o designer precisa trabalhar
na aplicação das linguagens visuais e verbais desde o seu início.
O primeiro passo é entender sobre o cliente e, por isso, é tão importante a etapa da elaboração do brie�ng, pois
nesse documento todas as orientações sobre a marca e o projeto serão compiladas em uma reunião direta com
o cliente. Por meio do brie�ng, o designer terá acesso a informações cruciais para a aplicação das linguagens,
tais como:
• Per�l da marca/cliente.
• Objetivo do projeto.
• Público-alvo.
• Resultado esperado.
As linguagens são recursos expressivos de representação da realidade e de
comunicação. Elas ocupam uma posição importante no aprendizado humano, pois
funcionam como meio para elaboração e construção do pensamento, para
representação e criação de signos e sistemas simbólicos, como meio de armazenar e
transmitir informações, como veículo para o intercâmbio de ideias e forma de
interlocução. Portanto, é ilusória a exclusividade da linguagem verbal como forma de
linguagem e meio de comunicação privilegiados. 
— (COUTO, 2000, p. 11-12)
Ao contrário de palavras, os elementos visuais não têm signi�cados preestabelecidos,
nada representam, nada descrevem, nada assinalam, não são símbolos de nada, não
de�nem nada – nada, antes de entrarem num contexto formal. Precisamente por não
determinarem antes, poderão determinar tanto depois. 
— (OSTROWER, 2004 p. 65)

Nesse sentido, o desa�o do designer é utilizar uma linguagem visual e verbal de acordo com o per�l e a cultura
da marca e também per�l e comportamento dos consumidores. Lembrando que dentro da esfera da identidade
visual, o objetivo principal é conquistar o consumidor e também criar uma conexão entre marca e público por
meio da memorização, do reconhecimento e da identi�cação.
VÍDEO RESUMO
Neste vídeo, vamos explorar mais a fundo a psicodinâmica das cores. Veremos melhor sobre os signi�cados das
cores e suas características. Vai ser um papo interessante, principalmente para entender quais cores são
indicadas para cada tipo de campanha publicitária e os seus motivos.
 Saiba mais
No vídeo, O Poder das Cores: Duda Mattar at TEDxFloripa, a jornalista Duda Mattar discorre sobre a
importância das cores dentro do projeto de mobilização social pelo qual ela foi responsável. Vale a pena
conferir!
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=f5S4bpXjFfw. Acesso em: 14 maio 2022.
Os professores Modesto Farina, Clotilde Perez e Dorinho Bastos abordam em sua obra Psicodinâmica das
Cores em Comunicação sobre a importância dos estudos da cor para a sua aplicação na área da
comunicação.
FARINA, M.; PEREZ, C.; BASTOS, D. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher,
2006. Disponível em:
https://www.academia.edu/40122222/Psicodin%C3%A2mica_das_Cores_em_Comunica%C3%A7%C3%A3o_-
_EDI%C3%87%C3%83O_REVISTA_E_AMPLIADA. Acesso em: 14 maio 2022.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
ECDD - ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E DESIGN DIGITAL INSTITUTO INFNET. A história da Publicidade e
Propaganda. ECDD. [s. d.]. Disponível em: https://ecdd.infnet.edu.br/publicidade-e-propaganda/guia-a-historia-
da-publicidade-e-propaganda/. Acesso em: 22 abr. 2022.
LOPES, C. A. A longa história do marketing político. Observatório da Imprensa, 2008. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/circo-da-noticia/a-longa-historia-do-marketing-politico/. Acesso em:
22 abr. 2022.
REFERÊNCIAS
7 minutos
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Aula 2
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