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Livro 3 - Design para mídias digitais II

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
DESIGN PARA MÍDIAS DIGITAIS
INTERATIVAS: O DESIGN DE APPS
E A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO
(UX)
109 minutos
Aula 1 - Design de aplicativos
Aula 2 - A experiência do usuário (UX) em aplicativos
Aula 3 - Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para a criação de
aplicativos
Aula 4 - Ferramentas e plataformas para design e criação de
aplicativos
Referências
INTRODUÇÃO
Os smartphones estão por toda parte. São dispositivos avançados que operam diversas funções e cabem no
bolso das pessoas, literalmente. A tecnologia móvel de acesso à internet permitiu a popularização dos
aplicativos, que são formas especí�cas de softwares.
Nesta aula, você apreenderá importantes aspectos sobre o planejamento do design de aplicativos, observando
desde o contexto histórico no qual eles surgem até obstáculos, funções e princípios do design de aplicativos.
Com o exponencial crescimento do uso da internet móvel, os aplicativos se tornaram peça fundamental para o
portfólio, a comunicação e o engajamento de empresas e marcas.
Boa parte dos serviços utilizados na modernidade são mediados por aplicativos e é através do design e da
interface destes que as conexões são estabelecidas. Se você quer estar preparado para o futuro do design,
preste muita atenção às informações e aos conceitos que serão discutidos nesta aula.  
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DOS APLICATIVOS
A história dos aplicativos móveis
Através de um celular você pode facilmente consultar a previsão do tempo, sua dieta alimentar, sua conta
bancária e até mesmo o trânsito da cidade no conforto da sua cama. A tecnologia dos aparelhos móveis
conectados à internet possibilitou a reinvenção de rotinas, hábitos de consumo e até mesmo da cultura.
Os celulares podem executar diversas funções através de aplicativos, que são softwares com �nalidades bem
especí�cas. E embora hoje a maioria das pessoas não consiga imaginar suas vidas sem seus celulares, é
importante ressaltar que a tecnologia para telefonia móvel só foi inventada na década de 1970. Lemos e
Josgrilberg (2009, p. 69) observam que “o que chamamos de novas tecnologias de comunicação e informação
surge a partir de 1975, com a fusão das telecomunicações analógicas com a informática, possibilitando a
veiculação, sob um mesmo suporte – o computador”, e é a partir dessas tecnologias que um acelerado processo
de inovação se desdobra até o surgimento dos primeiros aplicativos móveis.
Para Guidini (2018, p. 60), “a história dos aplicativos móveis se confunde com a história do próprio smartphone”.
Os aplicativos de celulares como conhecemos hoje, vieram à existência graças à percepção de que um telefone
móvel poderia fazer mais do que apenas ligar e receber chamadas.
Aula 1
DESIGN DE APLICATIVOS
Nesta aula, você apreenderá importantes aspectos sobre o planejamento do design de
aplicativos, observando desde o contexto histórico no qual eles surgem até obstáculos, funções e
princípios do design de aplicativos. 
25 minutos

Uma das grandes revoluções da tecnologia de comunicação móvel foi o SMS (Short Message Service)
desenvolvido pela empresa Nokia em 1997 e que permitia o envio de mensagens de texto de um telefone para
o outro. Foi também nessa década que a mesma empresa inovou ao oferecer um pacote de entretenimento
com jogos para os dispositivos telefônicos, como o famoso Snake, em que uma serpente deveria ser alimentada
e percorrer labirintos sem tocar em si enquanto crescia.
Em 2001 a empresa canadense BlackBerry lançou uma inovadora linha de aparelhos – com o mesmo nome – e
trouxe grande impacto ao mercado tecnológico ao oferecer funcionalidades de calendário, bloco de notas, e-
mail e agenda detalhada em um aparelho telefônico móvel, começava assim a era dos smartphones. Cerca de
um ano depois surgiram os primeiros celulares com linguagem Java e em 2007 chegou ao mercado o aparelho
que consolidou o apelo comercial do conceito de telefones inteligentes, o iPhone da empresa Apple, de Steve
Jobs.
Com a popularização dos celulares inteligentes, houve um exponencial aumento da demanda por aplicativos,
que passaram a ser desenvolvidos desatrelados da exclusividade das empresas que criavam os dispositivos,
podendo ser então adquiridos através de plataformas e lojas virtuais. O mercado dos celulares foi rede�nido
pelas novas funcionalidades e aplicativos, mas o mundo também se recon�gurou a partir dessas novas
tecnologias, para Guidini (2018, p. 61) “as tarefas diárias ganharam uma nova forma de realização a partir do
uso constante dos apps”. Produtos como o jornal impresso foram reinventados depois do advento dos
aplicativos, e mercados como o da música precisaram se readequar a novos comportamentos dos seus
consumidores.
A venda de aplicativos movimenta hoje um mercado mundial bilionário, é importante ressaltar que sem o
design de mídias digitais não existem boas interfaces, e sem uma boa interface, um aplicativo não atinge o
objetivo de chegar até o usuário. O futuro aponta para um crescimento ainda maior na produção e no consumo
de aplicativos, e isso signi�ca uma gigantesca demanda por pro�ssionais quali�cados do design digital.
OBSTÁCULOS, FUNÇÕES E OTIMIZAÇÃO DE FERRAMENTAS
Cuidados importantes no desenvolvimento de aplicativos
Uma das principais características de um aplicativo é a sua funcionalidade. Aplicativos são ferramentas com
uma �nalidade e seus objetivos podem variar em possibilidades quase in�nitas, que vão desde o
entretenimento até o acesso a telescópios para observar astros celestes.
Apesar de suas muitas potencialidades, os aplicativos dos dispositivos móveis possuem algumas limitações,
como tamanho da tela, tempo de bateria, processadores e memória limitados e entrada de dados muitas vezes
restrita ao toque na tela (touch screen).
O design da interface de aplicativos, quando bem realizado, pode ajudar a contornar obstáculos e também
contribuir para o melhor aproveitamento das funções e otimização das ferramentas. Segundo Ferreira,
Gonçalves e Wangenheim (2019, p. 80), "a interface precisa atender seu propósito e dominar o acoplamento
estrutural entre a ferramenta e o usuário", o que possibilita a interação entre indivíduo e máquina.

Existem alguns aplicativos que são adaptações de modelos desenvolvidos para computadores, mas o design
pensado especi�camente para dispositivos móveis tende a apresentar conceitos mais e�cazes e e�cientes. Além
das interfaces grá�cas, os dispositivos móveis possuem uma característica importante que, se não observada
com atenção pelos designers, pode se transformar em obstáculo. Trata-se da interface tangível dos dispositivos
móveis, caracterizada pela “manipulação de objetos físicos com características digitais” (REIS; GONÇALVES, 2016,
p. 92). É fundamental que design interativo e elementos grá�cos sejam cuidadosamente alinhados às
possibilidades tangíveis de uma interface para maior otimização do uso de um aplicativo.
O design dos aplicativos móveis é também sensorial e integra de forma estratégica elementos estéticos e
funcionais. Para Ferreira, Gonçalves e Wangenheim (2019, p. 85), "desenvolver um design visual é muito mais
que uma simples questão de estética. Além da preocupação com a agradabilidade visual deve haver atenção em
quão bem os componentes da interface trabalham juntos".
É importante ressaltar que, embora os smartphones sejam os mais populares dos dispositivos móveis, eles não
são os únicos, tablets, GPS, games, televisões portáteis e PDAs (Personal Digital Assistant) também fazem parte
dessa categoria. Quaisquer que sejam os dispositivos utilizados, existe um ponto em comum entre os
aplicativos móveis, eles dependem muito do bom uso da linguagem visual para um bom desempenho.
A linguagem visual pode otimizar o uso dos aplicativos como ferramentas e, para isso, “é preciso ter coerência,
consistência, uniformidade e hierarquia de elementos de cor, tipogra�a, imagens e controles” (FERREIRA;
GONÇALVES; WANGENHEIM, 2019, p. 92). Os melhores aplicativos são,não apenas aqueles que executam
tarefas relevantes, mas aqueles de fácil compreensão e capazes de proporcionarem uma boa experiência ao
usuário. No ano de 2021, o aplicativo com o maior número de downloads no mundo foi o TikTok, com mais de 1
bilhão de downloads e 30,7 milhões de usuários diários (SAMSUKHA, 2021). Trata-se de uma ferramenta de
comunicação em rede e entretenimento, com interface intuitiva que reúne complexos recursos de edição de
vídeo em uma experiência sensorial e amigável para o usuário.
O mercado dos aplicativos para dispositivos móveis encontra-se em crescente expansão, mas não basta uma
boa ideia para conquistar espaço e atenção dos usuários, é preciso ter também a melhor apresentação. Cabe ao
designer de mídias digitais integrar funcionalidades e otimização em uma interface capaz de evitar quaisquer
obstáculos para o bom uso de um aplicativo.   
PRINCÍPIOS DO DESIGN DE APLICATIVOS
Design de aplicativos
O design de aplicativos para dispositivos móveis possui características muito especí�cas, que vão além dos
conceitos elementares da comunicação visual. Com o crescimento do mercado de aplicativos, o design de
interface tornou-se um elemento importante para a atração do usuário.
Existem alguns princípios do design de aplicativos que podem tornar a experiência mais imersiva, fácil e
interessante e quando bem aplicados, esses conceitos resultam em interfaces de excelência. Segundo Puppi e
Padovani (2017, p. 149), os "princípios para o design de interfaces são características gerais que qualquer

interface deve ter e que se aplicam a todos os aspectos desta interface". Ainda nesse sentido, os autores
propõem, a partir de extensa revisão literária, oito princípios para o design de aplicativos que servem como
orientação para o desenvolvimento de boas interfaces.
Consistência: o design deve ser coerente, com consistência entre as diferentes páginas, ícones, cores e
tipogra�a. Isso facilita a compreensão para o usuário e integra os conceitos.
Feedback: devem ser fornecidas respostas ao usuário sobre as atividades em andamento ou concluídas.
Esse princípio deve aparecer visualmente e/ou sensorialmente na interface de forma simples e nítida.
Controle: o usuário deve ter controle – direto ou indireto – da experiência e do objeto de interação.
Compatibilidade: é importante que o design seja pensado para contextos diversi�cados, múltiplos e
dinâmicos.
Dispositivos pequenos: o design deve prever a miniaturização da interface e as limitações de entrada de
dados e digitação para evitar obstáculos à experiência.
Velocidade e recuperação: a interface deve ser leve para não apresentar problemas de interrupção
associados à conectividade ou velocidade. O funcionamento deve prever estratégias de recuperação de
fácil localização.
Mobilidade: as interfaces devem considerar a operação tangível – acesso com apenas uma mão, e
apresentar um projeto visual que considere questões ergonômicas e usabilidade.
Experiência: o sistema deve oferecer uma interface com fácil acesso ao histórico, poupar tempo de
aprendizado, minimizar custos e carga de trabalho da memória.
Existem outros princípios propostos por diferentes autores e discussões relacionadas à temática Dentre eles
cabe mencionar: convenções estéticas, sociais e de privacidade, que in�uenciam os usuários que utilizarão as
aplicações; entonação apropriada, que é o bom uso de polidez e reciprocidade nas mensagens apresentadas;
uso de elementos calmantes, evitando sobrecarga de informações ou estímulos para o usuário e multireading,
que é a possibilidade de o usuário realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo (NETO, 2013).
Os princípios do design de aplicativos não são regras rígidas para o sucesso inequívoco de uma ferramenta, mas
são importantes enquanto orientações para o bom desenvolvimento de interfaces digitais, podendo otimizar os
resultados pretendidos. Puppi e Padovani (2017, p. 149) observam que os princípios do design de aplicativos
“fornecem conceitos que auxiliam o pensamento durante o processo de design. Bem como dão subsídios para
que o designer defenda seus projetos”.
Em tempos de elevada procura e oferta no mercado de aplicativos, os princípios do design podem ser o
diferencial entre interfaces de excelência e produtos amadores, ou de qualidade medíocre. Cabe ao bom
pro�ssional do design digital o uso estratégico desses recursos para potencializar e destacar os seus trabalhos
junto ao mercado e ao usuário.
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VIDEOAULA
Este vídeo convida você à re�exão sobre a importância dos aplicativos para dispositivos móveis. Através de uma
aula expositiva com a contextualização histórica do surgimento dos primeiros aplicativos, são discutidos
diversos aspectos relativos à inserção dessas ferramentas nas cotidianidades humanas. São apresentados
também obstáculos, funcionalidades e usos dessas ferramentas, além de importantes princípios do design de
aplicação para dispositivos móveis.
 Saiba mais
O primeiro smartphone
Que tal ver um pouco mais sobre a história dos telefones inteligentes? Neste vídeo da TecMundo você
poderá aprender um pouco mais sobre a história dos smartphones e as evoluções ocorridas até a
atualidade. Com uma linguagem dinâmica, o vídeo curto apresenta curiosas informações sobre o mercado
desses dispositivos e as transformações possibilitadas por eles.
ENTENDA: qual foi o primeiro smartphone? – TecMundo. [S. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (8 min). Publicado pelo
canal TecMundo.
Templates para inspirar
Sabia que existem templates gratuitos que podem ajudar no seu processo criativo de design de
aplicativos? A InVision é uma das plataformas que possibilita isso. Com uma livraria gratuita e de alta
qualidade, são disponibilizados diversos conceitos e propostas para aplicações.
INVISION. App Templates. 2022.
Design e engenharia de usabilidade
Este artigo cientí�co de Cayley Guimarães, Ferraz dos Santos e Isabela Fontana discute importantes
aspectos metodológicos e técnicos da criação de um aplicativo, com ênfase no design e usabilidade.
GUIMARÃES, C.; SANTOS, F.; FONTANA, I. Design & Engenharia de Usabilidade - aplicação prática na criação
de um aplicativo. Design & Tecnologia 14 (2017). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2017.
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 2
A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO (UX) EM APLICATIVOS
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https://www.youtube.com/watch?v=vnRqglLRxlo
https://www.invisionapp.com/inside-design/design-resources/collections/mobile-app-templates/
https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6236889.pdf
INTRODUÇÃO
A experiência do usuário (UX) é hoje um dos principais motivadores para a aquisição e uso de um aplicativo. Por
isso, nesta aula serão discutidos importantes princípios do UX Design no desenvolvimento de aplicativos.
Através de re�exões sobre usabilidade, necessidades, intuitividade e signi�catividade, você aprenderá técnicas e
estratégias para a elaboração atraente e funcional no design de aplicativos.
Esta aula também trata da importância da linguagem e da padronização nas mídias digitais, principalmente em
aplicativos móveis. No contexto de um mercado crescente e competitivo no design de softwares especí�cos
para dispositivos móveis, você precisará dominar esses conceitos para oferecer um diferencial de qualidade e
atratividade aos usuários, cada vez mais exigentes.  
DESIGN ORIENTADO ÀS NECESSIDADES
Aquilo que o usuário precisa
Em maio de 1998, Steve Jobs, fundador e CEO da Apple, pronunciou na Business Week (Semana de Negócios) a
célebre frase: “as pessoas não sabem o que querem, até mostrarmos a elas”. A frase impactante e polêmica
para alguns expressa o impacto de um produto atraente nos comportamentos de consumo. No design de
aplicativos é preciso ir muito além de prever o que as pessoas querem, ou devem querer, é importante saber do
que elas precisam.
Na mesma linha de pensamento que Steve Jobs, Almeida (2020, p. 43) observa que “geralmente, os usuários não
estão cientes das desvantagensou necessidades que possam ter”, então para criar um bom design e�caz e
e�ciente, orientado às necessidades dos usuários, o primeiro desa�o é descobrir o que os usuários precisam.
Ao pensar nas necessidades no design de aplicativos, um importante aspecto a ser considerado são as
peculiaridades dos dispositivos móveis, dentre as quais cabe destacar: velocidade da conexão e carregamento,
limitações da tela reduzida, inexistência de dispositivo mouse, área de toque para diferentes formatos
anatômicos de mãos e possibilidade de navegação nos sentidos verticais e horizontais.
Tendo em perspectivas tais questões, existem algumas categorias de demandas/necessidades muito comuns
aos usuários de aplicativos e que podem servir como referência para a criação de bons designs e experiências
(BRITO, 2019; ALMEIDA, 2020; NIELSEN, 2003). Para �ns didáticos, é importante destacar as seguintes:
Agilidade
Nesta aula serão discutidos importantes princípios do UX Design no desenvolvimento de
aplicativos, em que, através de re�exões sobre usabilidade, necessidades, intuitividade e
signi�catividade, você aprenderá técnicas e estratégias para a elaboração atraente e funcional no
design de aplicativos.
25 minutos

O design precisa ser pensado para ser bonito, mas também leve, fácil de carregar e rápido para visualização.
Criações muito complexas e de alta resolução tendem a ser lentas e pesadas e, na modernidade, a economia do
tempo é uma necessidade para quase todos os usuários de aplicativos.
Conforto
O conforto é uma necessidade para a maioria dos usuários de dispositivos móveis, uma vez que as pessoas
geralmente passam diversas horas dos seus dias conectadas através desses aparelhos. Para uma experiência
confortável, é importante que o design não seja agressivo, extravagante, invasivo, confuso ou de difícil
visualização. Se a experiência for minimamente desconfortável para o usuário, em decorrência de sons,
iluminação ou estética desagradável, de forma consciente ou não ele perderá o interesse e a assiduidade no
uso daquele aplicativo. 
Vínculo
Tão importante quanto a conexão dos dados de um aplicativo, é a conexão com o usuário. É importante
estabelecer um vínculo afetivo ou sensorial que corresponda às necessidades de familiaridade com o produto.
Alguns aplicativos fazem isso através de mascotes ou identidades visuais bem demarcadas. Para o usuário, isso
pode evocar sensações de pertença e �delização com o que lhe é oferecido.
Boni�cação
Alguns aplicativos oferecem boni�cações ao usuário, mesmo sendo simbólicas – como uma medalha virtual,
elas podem ter resultados muito positivos na experiência. Existem aplicativos de idiomas, por exemplo, que
mediante a identi�cação de uma necessidade de valorização por parte de seus usuários, oferecem prêmios
simbólicos e pontuações pela assiduidade ou tarefas desenvolvidas. Isso também ocorre nas redes sociais, onde
o número de conexões e seguidores pode resultar em propostas de marketing e publicidade para os donos das
contas.
Ao pensar no design orientado às necessidades do usuário, os desenvolvedores e criadores aumentam as
possibilidades de aceitação, popularização e engajamento de um aplicativo. Em um mercado competitivo,
destacam-se os pro�ssionais capazes de oferecer aos usuários produtos que satisfazem até mesmo as
necessidades que eles desconheciam ter.
DESIGN COM INTUITIVIDADE E SIGNIFICATIVIDADE
Intuição e signi�cado
A palavra “intuição” é carregada de alguns estigmas e signi�cados de natureza quase mítica, mas ao contrário
do que se pensa, a intuição pode ser ensinada. Intuição pode ser de�nida como “a capacidade de chegar a
conclusões e tomar decisões sem raciocínio consciente” (RODRIGUES, 2019).
Ao pensar no design de aplicativos, a intuitividade é um elemento fundamental. Segundo Alho Filho (2007) a
intuição subdivide-se em três categorias, são elas: a sensorial, ligada ao sentido da visão ou à compreensão
instantânea; a interior, que demanda um pré-conhecimento elementar desassociado da percepção sensorial; e

a racional, que diz respeito ao aprendizado da consciência sobre os fatos. No design de aplicativos, a
intuitividade é peça-chave para a usabilidade, que, dentre várias de�nições, pode ser considerada o meio que os
usuários encontram para o uso rápido e fácil de um produto (DUMAS; REDISH, 1999). A grande vantagem do
design intuitivo é que ele dispensa o usuário de quaisquer treinamentos ou aprendizados prévios e apresenta
conceitos tão simples de identi�car que qualquer um pode alcançar as tarefas pretendidas com facilidade.
O uso intuitivo de um produto está muito associado à familiaridade com outros arquétipos e à compreensão e
percepção acerca das suas �nalidades. Se um aparelho telefônico tiver o formato e a aparência de uma bola de
acrílico, possivelmente o usuário gastará mais tempo para saber como utilizá-lo, o que não acontecerá com um
dispositivo que se assemelha no design a outros de sua mesma categoria. O autor Everett McKay (2018) sugere
oito etapas para um design intuitivo. São elas:
Fácil descoberta: as ações mais importantes precisam ser óbvias, de preferência na primeira tela.
Abundância: é importante que existam várias sugestões de como acessar as informações.
Compreensão: linguagem simples, uso de ícones e símbolos são recursos que contribuem para a
compreensibilidade das informações.
Feedback: deve haver uma indicação de fácil entendimento do que está acontecendo no sistema durante a
experiência.
Previsibilidade: é importante que exista coerência e que o usuário seja capaz de supor ou deduzir o que
vai acontecer a cada comando.
E�ciência: os padrões devem evitar repetições desnecessárias ou desperdício do tempo do usuário com
caminhos longos.
Prevenção: o design deve reduzir o risco e os impactos de possíveis erros operacionais.
Exploração: o design deve fomentar a curiosidade e navegação sem medo de erros. Ações destrutivas
devem ser protegidas por telas com perguntas e con�rmações prévias.
Para além do uso intuitivo, é importante que o design também seja signi�cativo para o usuário. Um design
signi�cativo é aquele que, além de atrair e agradar o usuário, serve como referência e é capaz de estabelecer
paradigmas na comunicação. Um bom exemplo de design signi�cativo é a interface do sistema IOS, que
revolucionou o mundo digital no lançamento da sua primeira versão.
A navegação em aplicativos com design intuitivo e signi�cativo é mais interessante, natural, agradável e
amigável. Os melhores designs de aplicativos são aqueles que, pelo seu uso intuitivo e signi�catividade,
promovem uma interface tão familiar ao usuário que este sequer se preocupa em pensar sobre ela ou sobre
como utilizá-la durante a experiência.
LINGUAGEM E PADRONIZAÇÃO
A linguagem dos aplicativos
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Na comunicação está fundamentada a compreensão das mensagens. Quando uma falha ocorre entre o emissor
e o receptor de uma informação, costuma-se dizer que ali ocorreu um “ruído”. Grande parte dos ruídos
acontece em decorrência do uso da linguagem e da ausência de padrões nítidos na mensagem, por essa razão,
é fundamental que o design de aplicativos preocupe-se com o estilo, a qualidade e a aplicação da linguagem.
Também é importante que padrões orientem a comunicação, para que ela se estabeleça de forma
compreensível, confortável e e�caz.
Dondis (2003, p. 9) observa que "a linguagem ocupou uma posição única no aprendizado humano. Tem
funcionado como meio de armazenar e transmitir informações, veículo para o intercâmbio de ideias e meio
para que a mente humana seja capaz de conceituar". É através da linguagem que a vivência, existência e
evolução das sociedades se estabelecem.
No design de aplicativos, a linguagem visual é a mais forte, e ela deve ser simples, única, padronizada e alinhada
a uma boa identidade visual. É importante observar que, diante das limitações do tamanho da tela e espaço
para visualização, a linguagem no design de aplicativos têm abordagem minimalista,com ênfase em símbolos e
ícones capazes de transmitir diversos signi�cados da forma mais sucinta.
Segundo Carrion (2008, p. 149), "o minimalismo não se refere diretamente ao conceito de 'pouco', e sim de
ampliar a essência do que realmente é importante, chegando ao ponto de tornar todo o restante dispensável
perante o verdadeiro foco da criação". Por essa razão, uma das prioridades do pro�ssional designer na criação
para aplicativos deve ser identi�car as mensagens mais importantes a serem comunicadas, uma vez feito isso,
essas mensagens devem ser codi�cadas através de cores, símbolos, ícones, palavras e outros elementos. Um
exemplo disso é a tela do aplicativo de alarmes de despertador dos smartphones, existe nela um complexo
conjunto de informações, reunidas em uma tela simples e limpa que possibilita diversas ações de forma
intuitiva e padronizada. O usuário pode cadastrar novos alarmes, escolher os dias da semana e ativar ou
desativar o serviço de despertar sonoro sem precisar recorrer a novas telas ou tutoriais.
Figura 1 | Comunicação minimalista em tela de aplicativo de despertador

Fonte: elaborada pela autora.
A padronização da linguagem visual e do design contribui para a consolidação da identidade e também para os
processos de uso intuitivo de um aplicativo. Através da repetição de elementos grá�cos, o usuário não é forçado
a aprender novos conceitos a cada nova tela ou comando que desejar aceitar. Dondis (2003, p. 17) ressalta que
"todo padrão visual tem uma qualidade dinâmica que não pode ser de�nida intelectual, emocional ou
mecanicamente, através de tamanho, direção, forma ou distância".
Os melhores designs de aplicativos e interfaces são aqueles que se preocupam com os diversos aspectos da
linguagem, previnem ruídos e estabelecem padrões que facilitam o uso intuitivo. Ao pensar no design de mídias
digitais especi�camente desenvolvidas para dispositivos móveis, a principal premissa é da simplicidade como
elemento norteador para oferecer uma experiência e�caz e e�ciente ao usuário.  
VIDEOAULA
Este vídeo apresenta abordagens no design que podem contribuir para uma experiência do usuário melhor em
aplicativos. Por intermédio de uma apresentação expositiva, são discutidos os conceitos de design orientado às
necessidades, uso intuitivo e signi�catividade na criação de aplicativo. A aula também traz um convite à re�exão
sobre linguagem visual, padronização e outros importantes conceitos do design para mídias digitais com ênfase
em aplicativos. 
 Saiba mais
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/DESIGN_PARA_MIDIAS_DIGITAIS_II/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a2_01.jpg
Cyne�n
O Cyne�n é um modelo que ajuda na tomada de decisões e pode ser útil para de�nir as necessidades do
usuário em um aplicativo. Quer compreender um pouquinho mais o modelo Cyne�n e sua aplicabilidade
na identi�cação de necessidades do usuário? Assista ao vídeo de Mário Trentin sobre essa abordagem.
O QUE é, e Como Utilizar O Cyne�n? | Cyne�n Framework #01. Andradina: [s. n.], [2021]. 1 vídeo (14 min).
Publicado pelo canal Mario Trentim - Tecnologia.
Design visual para interface de aplicativos
Em um elaborado trabalho cientí�co, os pesquisadores Mirian Ferreira, Berenice Gonçalves e Christiane
Wangenheim analisam princípios, modelos e frameworks para design de interfaces em aplicativos.
FERREIRA, M. N. F.; GONÇALVES, B. S.; WANGENHEIM, C. G. Design visual para interfaces de aplicativos:
análise de modelos de referência. Educação Grá�ca, Brasil, Bauru. Volume 23 – Nº 01. Abril de 2019. pp.
79-95.
O domínio do minimalismo
Por que o minimalismo dominou o design? Essa é uma boa pergunta para se fazer. No vídeo do canal
Forasteiro você encontra boas re�exões a esse respeito. São apenas 10 minutos de duração, com
abordagens sobre o comportamento de consumo e neurociência aplicada ao design.
POR QUE o MINIMALISMO dominou o DESIGN? | Ciência Explica. [S. l.: s. n.], [2021]. 1 vídeo (10min).
Publicado pelo canal Forasteiro.
INTRODUÇÃO
Com o advento da internet, pessoas do mundo inteiro podem se conectar umas às outras, mas não só isso, os
dados dessas pessoas também podem ser acessados e surgem novas vulnerabilidades de informações. Nesta
aula, você vai aprender sobre as origens, as características e a relevância da Lei Geral de Proteção de Dados. O
ciberespaço comporta um grande volume de informações pessoais dos usuários e esses dados precisam ser
protegidos.
Aula 3
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS (LGPD) PARA A
CRIAÇÃO DE APLICATIVOS
Nesta aula, você vai aprender sobre as origens, as características e a relevância da Lei Geral de
Proteção de Dados, uma vez que o ciberespaço comporta um grande volume de informações
pessoais dos usuários e esses dados precisam ser protegidos.
27 minutos
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https://www.youtube.com/watch?v=wPBGTiFM-Eg
http://www.educacaografica.inf.br/wp-content/uploads/2019/05/08_DESIGN-VISUAL-PARA-INTERFACES.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=m3SXGMwWM8s
É importante que você saiba que além de um ótimo design, as mídias digitais devem respeitar e resguardar a
privacidade dos dados que gerenciam, bem como a segurança das informações que são voluntariamente
fornecidas pelos usuários durante o acesso a plataformas, softwares, produtos ou redes de comunicação. 
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS
(LGPD)
Proteção de dados na internet
A internet facilitou a vida das pessoas, bastam alguns cliques e qualquer um pode acessar uma in�nidade de
informações on-line. Acontece que essa vantagem também se mostrou um grande problema, pois graças às
informações fornecidas pelos usuários das mais diferentes formas, bastam alguns cliques e pessoas de boa ou
má índole podem ter acesso a informações pessoais ou sigilosas disponíveis na rede. Como resolver esse
problema? Como proteger os dados e a privacidade do usuário? Foi a partir dessas preocupações que surgiu a
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Lei nº 13.709/2018, em vigor desde o dia 18 de setembro de 2020.
Um longo caminho foi percorrido para que a LGPD entrasse em vigor, o projeto dessa lei começou a ser
discutido uma década antes, desde meados de 2010, tendo como referência o GDPR (em inglês são as iniciais de
Regulamento Geral de Proteção de Dados).
Lugati e Almeida (2020, p. 4) observam que "Desde que o tratamento informatizado de dados surgiu e ganhou
enfoque, houve a necessidade de que o conceito de direito à privacidade se modi�casse a �m de abranger a
proteção de dados pessoais". Apesar da importância da temática, a discussão abrangia questões tão inovadoras
e desconhecidas, tanto do ponto de vista tecnológico quanto jurídico, que se arrastou por anos na esfera
pública brasileira. Algumas das principais questões discutidas eram "a quem pertencem as informações
disponibilizadas na rede on-line e os seus direitos?", "Quais são as responsabilidades daqueles que tutelam os
dados fornecidos pelos usuários?".
Em 1981, a circulação de informações e o tratamento automatizado destas já era uma preocupação na Europa,
tanto que em 28 de janeiro desse ano ocorreu a primeira Convenção Internacional sobre o Tema. Em 1995 essa
discussão foi reforçada pela Diretiva 95/46/CE, que tratava, no contexto da União Europeia, dos princípios da
proteção de dados em qualquer contexto dos países que partilham dos fundamentos da Declaração Universal
de Direitos Humanos (QUINTILANO, 2021). A Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil tem notável in�uência da
legislação europeia, ela resultou de dois projetos de lei nacionais, o 4.060/2012 e o 5.276/2016.
Em 2014, foi aprovada a Lei nº 12.965, também conhecida como Marco Civil da Internet, essa lei federal foi um
grande avanço e apresentou uma regulamentação semelhante a uma "constituição da internet". O Marco Civil
orienta algumas regras gerais de aplicação no ciberespaço e tem ênfase nos direitos fundamentais
constitucionais aplicados a esse contexto.Com a sanção da LGPD em 2018, algumas alterações foram realizadas
na Lei nº 12.965, mas ela continua sendo uma das mais importantes referências para direitos e deveres no
ambiente das comunicações em rede.

Antes da LGPD, no Brasil existiam cerca de 40 normas que tratavam sobre proteção à privacidade e segurança
dos dados pessoais, mas é só a partir da sanção da Lei Geral que passou a existir maior segurança geral em
relação à temática. É importante ressaltar que no mundo pouco mais de 100 países possuem leis adequadas
para proteger o uso de dados.
A proteção e o uso responsável, seguro e respeitoso dos dados do usuário devem ser uma preocupação
prioritária no desenvolvimento das mídias digitais. A não observação da LGPD nos processos de
desenvolvimento podem ter consequências desastrosas para pro�ssionais e empresas.
MAPEAMENTO, TRANSPARÊNCIA E PRIVACIDADE PARA O USUÁRIO
A tutela de dados e seus cuidados
Você provavelmente já ouviu ou leu a frase “a internet não é terra sem lei”, mas sabe o que isso signi�ca na
prática? Isso quer dizer que mesmo no ciberespaço, pessoas, marcas e empresas são responsáveis pelas
informações que fornecem e/ou tutelam. Diante de todas as implicações previstas pela Lei Geral de Proteção de
Dados, é muito importante que os desenvolvedores de mídias digitais estejam atentos às vulnerabilidades de
suas plataformas, produtos e recursos. Cabe aos bons pro�ssionais mapear todos os possíveis riscos existentes
à proteção dos dados do usuário, fornecer uma estrutura transparente e assegurar a privacidade das
informações fornecidas.
Mapeamento
O mapeamento de riscos nada mais é do que o levantamento de todos os fatores que possam ameaçar a
segurança e a privacidade dos dados dos usuários. É a partir dessa análise estratégica que possíveis falhas e
vulnerabilidades podem ser identi�cadas. Quando uma empresa coleta, processa e armazena informações dos
usuários, ela deve se preocupar com três aspectos especí�cos: o propósito ou a �nalidade legítima para o
tratamento dessas informações; o consentimento informado do titular; e a transparência na gestão dos dados.
São possíveis ameaças à segurança dos dados na internet: erro humano; queda de energia; ataques
cibernéticos; e problemas operacionais no sistema (BATISTELLA, 2021).
Transparência
É fundamental que os dados pessoais sejam tratados com transparência e legalidade. Em outras palavras, o
usuário tem o direito de saber o que será feito com as informações que fornece e como será feito. Antes das
primeiras regulamentações relativas à internet, os dados de usuários eram por vezes armazenados e até
cedidos a outras empresas sem autorização prévia do usuário, hoje isso é proibido e pode acarretar severas
sanções. Com a LGPD, o usuário deve ser informado de forma nítida e antes de dar início a quaisquer processos
de fornecimento de dados sobre a razão e a �nalidade da coleta daquelas informações, bem como sobre todo o
caminho que será percorrido por elas. Até mesmo os dados mais simples coletados por cookies – pequenos
arquivos instalados no computador do usuário para que a navegação ocorra, devem ser antecedidos por alertas
que permitam o navegador permanecer ou não naquela conexão.
Privacidade

A gestão da privacidade é um importante aspecto previsto pela LGPD e é importante que as empresas
apresentem ao usuário sua política de proteção às informações pessoais dos clientes. O usuário precisa dar
permissão à empresa para que ela tutele seus dados e é obrigação da empresa proteger essas informações e
armazená-las de forma segura. A privacidade é um direito constitucional de todos os brasileiros, por isso cabe
às empresas que trabalham com dados na internet a criação de critérios que assegurem o sigilo e a proteção
das informações pessoais dos usuários.
A vulnerabilidade na segurança, o armazenamento e a proteção de dados dos usuários podem resultar em
vazamentos de informações pessoais e falhas graves, ameaçando não apenas o sistema operacional de uma
plataforma ou mídia digital, mas também expondo seus clientes a riscos consideráveis.
A LGPD serve para orientar de forma criteriosa as etapas de desenvolvimento tecnológico, resguardando
empresas e clientes através da ênfase no tratamento cuidadoso dos dados. Uma boa ideia deve ser
acompanhada de um design atraente e, na mesma proporção, de garantias de um acesso seguro, transparente
e privativo aos ambientes que oferece no ciberespaço.
ANÁLISE E DIAGNÓSTICO PARA SEGURANÇA
Estratégias de proteção aos dados
A segurança é uma grande preocupação humana. Todos os dias o mercado de segurança movimenta milhões
com a venda de seguros, travas, alarmes, câmeras, sensores de movimento e outros recursos. Mas o que fazer
quando o assunto é proteger informações em uma plataforma virtual? Como impedir os prejuízos causados
pelo roubo de dados pessoais e sigilosos?
Para resolver questões como essas, existem estratégias para análise e diagnóstico da segurança de dados
digitais. Tão importante quanto criar e desenhar uma mídia digital de qualidade é poder protegê-la e resguardar
os usuários de quaisquer danos no uso dos seus dados. Existem algumas dicas que podem ajudar muito na boa
análise e no diagnóstico da segurança de um aplicativo ou mídia digital (DURBANO, 2018):
Atualização
Além de prestar atenção nas tendências e evoluções tecnológicas disponível, é fundamental que as empresas
mantenham seus sistemas operacionais, drives e softwares constantemente atualizados. Quanto mais
obsoletos, mais vulneráveis os sistemas se tornam à ação de hackers e outros ataques. Não atualizar é facilitar a
invasão.
Bloqueio das saídas
É importante vigiar e bloquear os sistemas de saída para que impossibilitem a saída de informações sem o
conhecimento dos pro�ssionais ou sistemas da empresa. Mecanismos internos nos sites e aplicativos podem
facilitar que arquivos e informações saiam da rede segura, por isso é importante investir no bloqueio dessas
vulnerabilidades.
Políticas de segurança

É importante para a empresa e para o usuário que, após avaliações frequentes e identi�cação de riscos, sejam
estabelecidas regras norteadoras para a segurança e privacidade dos dados. As normas de conduta
estabelecem protocolos de cautela e di�cultam o acesso de cibercriminosos às informações.
Treinamento pro�ssional
Os colaboradores precisam estar preparados para lidar com situações de perigo e encontrar soluções
rapidamente, para isso é importante investir frequentemente no aperfeiçoamento. Basta um ponto de
vulnerabilidade para que os dados �quem em risco. Com capacitação, toda a equipe passa a adotar
comportamentos padronizados e estruturados que trarão resultados rápidos em situações de eventuais
ameaças.
Monitoramento
Para análise e diagnóstico e�cazes na segurança de dados, é fundamental monitorar os sistemas e suas
informações. Quer seja através de abordagens, rotinas ou ferramentas automatizadas, o monitoramento
frequente permite a identi�cação precoce de erros.
Criptogra�a
A criptogra�a é fundamental para a segurança dos dados, através de codi�cações ela impende que informações
sejam acessadas por indivíduos ou sistemas que não dispõem das chaves – códigos – necessárias.
Backup
Quando o assunto é proteção de dados, "quem salva, se salva". Isso quer dizer que os dados devem ser
copiados e armazenados em um segundo local seguro, um backup, para não comprometer as atividades no
caso de danos às informações. Quer seja num servidor, nuvem ou HD externo, não se deve esquecer desse
cuidado fundamental à segurança dos dados.
Planos de contingência
Prevenir é a melhor estratégia de segurança, mas é preciso ter também um plano para a crise. Na análise e
diagnóstico da segurança dos dados é fundamental prever um conjunto de ações para a eventualidade de um
ataque ou uma exposição. Isso poupa tempo e potencializa as chances de uma rápida solução.
É necessário investir esforços e recursos na segurança de qualquer ferramenta digital.As consequências do
descuido com essas questões podem ser catastró�cas, descredibilizando a empresa e expondo o
cliente/usuário a riscos inúmeros.  
VIDEOAULA
Este vídeo apresenta a Lei Geral de Proteção de Dados. Através de uma exposição dialógica são apresentadas
importantes informações sobre o contexto e a origem das primeiras normas sobre privacidade e segurança
digital no Brasil e no mundo. Esta aula também discute estratégias de análise, diagnóstico e prevenção com

ênfase na proteção de dados no desenvolvimento de mídias digitais. 
 Saiba mais
LGPD aplicada aos negócios
Para aprender alguns aspectos jurídicos e técnicos que envolvem a LGPD, assista a este vídeo com uma
importante discussão sobre a Lei e suas origens. O material foi desenvolvido pelo Sebrae de Santa
Catarina.
LEI Geral de Proteção de Dados – LGPD. Santa Catarina: Sebrae, 2021. 1 vídeo (1h20min). Publicado pelo
canal Sebrae Santa Catarina.
Lei na íntegra
Quer conhecer com mais profundidade e na íntegra a Lei Geral de Proteção de Dados? Acesse a publicação
original através do link da presidência da república.
BRASIL. Lei nº 13.709 de 14 de agosto de 2018. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Brasília, 14 de
agosto de 2018.
Mapa da proteção de dados no mundo
Quer saber como funciona a proteção de dados no mundo? O governo federal possui um mapa da
proteção de dados. Além das informações sobre os níveis de proteção em todo o mundo, você também
pode encontrar a versão traduzida da GDPR que inspirou a LGPD.
BRASIL. Em que "estágio" estamos? Con�ra o mapa da proteção de dados pessoais no mundo. [s. d.].
Disponível em:. Acesso em: 27 abr. 2022.
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Aula 4
FERRAMENTAS E PLATAFORMAS PARA DESIGN E CRIAÇÃO
DE APLICATIVOS
Nesta aula, você aprenderá sobre algumas das principais ferramentas de desenvolvimento de
aplicativos, suas vantagens, desvantagens e recursos. 
26 minutos

https://www.youtube.com/watch?v=PB05d7kLgiI&t=4849s&ab_channel=SebraeSantaCatarina
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm
https://www.serpro.gov.br/lgpd/menu/a-lgpd/mapa-da-protecao-de-dados-pessoais
Nas últimas décadas, o processo de criação e design de aplicativos tornou-se mais simples e com maiores
possibilidades de recursos para desenvolvedores e usuários. Com o aumento da demanda por aplicativos,
surgiram diferentes linguagens, plataformas e meios para a criação e o design desses produtos digitais.
Nesta aula, você aprenderá sobre algumas das principais ferramentas de desenvolvimento de aplicativos, suas
vantagens, desvantagens e recursos. É importante que você preste atenção às dicas e aos conceitos
apresentados, pois não se trata de de�nir quais ferramentas são superiores às outras, mas de conhecer suas
potencialidades e aplicações para cada demanda especí�ca.
No mercado de trabalho não é necessário dominar todas as tecnologias de criação no design de mídias digitais,
mas saber interpretar as necessidades de um projeto e escolher a melhor abordagem para o seu
desenvolvimento é um importante diferencial, e isso você poderá aprender aqui.
INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS BÁSICOS DE JAVASCRIPT PARA O DESIGN E A
CRIAÇÃO DE APLICATIVOS
Linguagens para criar
Ao falar de Javascript (JS) é importante enfatizar que esta linguagem não é sinônimo de Java e que uma não é
abreviação da outra. O Java é uma linguagem de programação que necessita de compilação, ou seja, ser
interpretada por uma máquina. Já o JavaScript é uma linguagem que é interpretada enquanto o programa é
executado. JavaScript é uma linguagem muito utilizada para desenvolvimento de websites e aplicativos,
principalmente no front-end, mas que, através de outras ferramentas (como NodeJS) também pode ser utilizada
para o desenvolvimento back-end. Aplicações como Net�ix e Airbnb são totalmente programadas em JavaScript.
Quando criado, em meados de 1995, o JavaScript funcionava como complemento para o navegador da
Netscape e apresentava algumas limitações, sendo, por essa razão, pouco popular. Com o tempo o JS evoluiu
bastante e hoje atua muito além do desenvolvimento web e front-end, sendo bastante utilizado para o
desenvolvimento de aplicativos e para o design responsivo.
Node.js
O Node é uma ferramenta capaz de executar o JavaScript fora de um navegador e permite funções como
acessar arquivos do usuário na máquina, o que não ocorre por razões de segurança no navegador (HANASHIRO,
2018). Dentre as vantagens que o Node oferece está a possiblidade de mudanças nos aplicativos com maior
�exibilidade e até alterações no design de forma mais rápida do que em outras estruturas.
React Native
React Native é um framework desenvolvido pelo Facebook em 2015 e que permite ao desenvolvedor web
produzir um aplicativo multiplataforma que se comporte como nativo. Esta é uma excelente alternativa para
design responsivo, uma vez que a maioria das pessoas, hoje, acessa páginas web através de seus dispositivos
móveis. Os aplicativos são desenvolvidos em JavaScript, que faz a comunicação com elementos nativos dos
dispositivos móveis, facilitando o processamento de forma assíncrona.

PhoneGap
Uma vantagem do uso de JavaScript para a criação de aplicativos mobile é que se pode utilizar uma única
linguagem para diferentes plataformas. Com o PhoneGap é possível criar aplicativos híbridos que unem
diferentes tecnologias. O JavaScript possibilita, por exemplo, a integração do código nativo do Android – que é
Java – e o acesso a essas funcionalidades no dispositivo. Dessa forma, o conceito híbrido se dá a partir da junção
da tecnologia web com a tecnologia nativa (HANASHIRO, 2018), sendo muito e�caz nas propostas de design
responsivo.  
Ferramentas desenvolvidas em Java
É importante enfatizar que a linguagem Java, apesar da semelhança no nome, é completamente diferente da
JavaScript, mas devemos mencioná-la dada a sua relevância e popularidade no desenvolvimento de aplicativos.
Como já apresentado, Java é a linguagem nativa do sistema operacional Android, um dos mais utilizados em
dispositivos móveis. Duas importantes ferramentas gratuitas para a criação de aplicativos com a linguagem Java
são o Android Studio e o MIT App Inventor que, com interface amigável e intuitiva, facilitam o processo de
desenvolvimento e design. Essas abordagens são focadas no sistema operacional Android, um dos mais
populares no mundo.
Não é necessário ser um programador ou cientista da informação para trabalhar com o design de aplicativos,
mas é um grande diferencial quando o pro�ssional conhece as principais características de linguagens
importantes, como JavaScript, dentre outras. O bom designer de mídias digitais deve estar sempre atento às
tecnologias, tendências e dinâmicas que circunscrevem a sua atuação e isso inclui o mundo da programação.
INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS BÁSICOS DE FLUTTER PARA O DESIGN E A
CRIAÇÃO DE APLICATIVOS
Framework de desenvolvimento híbrido
O mercado dos aplicativos tem um grande desa�o: a variedade de sistemas operacionais existentes. Antes,
quando um aplicativo era criado para o sistema Android, por exemplo, ele não poderia ser executado pelo
sistema IOS, era necessária a criação de uma outra versão do mesmo programa voltada para o sistema
especí�co, isso sem falar nas exigências das plataformas o�ciais de publicação dos aplicativos.
Para solucionar questões como essas, foram desenvolvidos frameworks de desenvolvimento híbrido “populares
por permitirem o desenvolvimento multiplataformas, possibilitando um único código ser compilado para várias
plataformas sem a necessidade de reescrevê-lo” (NEVES; MENDES JUNIOR, 2020, p. 3). Um dos mais
reconhecidos frameworks de desenvolvimento híbrido de aplicativos da atualidade é o Flutter. Cabe ressaltar
que um framework é uma estrutura ampla de códigos que tem o propósito de facilitar os processos de
desenvolvimento ao providenciar uma função padrão dentro do código.
O Flutter é umKit de Desenvolvimento de Software (SDK), um conjunto de ferramentas que permite a criação e
também o aperfeiçoamento de mídias digitais já existentes. Suas funcionalidades permitem agilidade e
simplicidade no processo criativo. Com código aberto (open-source), esse conjunto de ferramentas possibilita a

criação de programas de alta performance multiplataforma. Uma outra grande vantagem do Flutter é que ele é
“um framework introduzido recentemente pelo Google, com foco na construção de interfaces, possibilitando
assim a construção de um aplicativo com bom desempenho e uma UI de qualidade” (CORAZZA, 2018, p. 22).
Essa SDK é uma das favoritas entre pro�ssionais do design, pois tem o �uxo orientado para o design com
widgets para de�nir interface, estilo, estrutura e layouts, dentre outros, além de oferecer widgetes de design
especí�co para cada sistema operacional, tanto Android quanto IOS. A linguagem utilizada pelo Flutter é o Dart.
Diferente de outros frameworks, o Flutter não usa JavaScript e dispensa conversão ou interpretação de códigos,
e a linguagem Dart, embora não seja a mais popular dentre as linguagens, é executa na plataforma nativa,
dispensando conversões e pontes de interpretações (MACORATTI, 2019).
É importante ressaltar que existem outros frameworks e�cientes para a criação de aplicativos híbridos, como o
React Native, que trabalha com uma estilização muito semelhante à da web, com CSS e HTML. O Flutter se
destaca pela sua praticidade, "basta alguns passos de instalação e o desenvolvedor já consegue rodar a
aplicação no celular ou no emulador sem di�culdade alguma e sem a incidência de erros. Basta alguns
comandos para gerar a APK do aplicativo e rodar o aplicativo em sua versão de build no smartphone" (NEVES;
MENDES JUNIOR, 2020, p. 16).
APK diz respeito ao arquivo de aplicação da empresa e build é o equivalente a uma versão teste. Apesar das
suas muitas vantagens, é necessário evidenciar que o Flutter é ainda muito recente no mercado, utiliza uma
linguagem não tão popular quanto o JavaScript e possui algumas limitações em suas bibliotecas, por isso é
necessário prestar atenção à sua evolução e aceitação ao longo do tempo.
Para Neves e Mendes (2020, p. 22), “a escolha de um framework para determinado projeto, na maioria dos
casos, irá depender de diversos fatores, entre eles a experiência dos desenvolvedores com a linguagem e/ou
com o framework a ser escolhido, e não somente questões técnicas”. O bom designer não deve descobrir qual é
o melhor framework para desenvolvimento de aplicativos, mas sim compreender que cada um deles apresenta
suas peculiaridades, linguagens, vantagens e desa�os. Cabe a cada pro�ssional identi�car, a partir de suas
habilidades e seus conhecimentos, qual será a melhor alternativa para o desenvolvimento e�caz e e�ciente de
uma boa interface digital, atraente e interessante ao usuário.
PLATAFORMAS ON-LINE PARA CRIAÇÃO DE APLICATIVOS
Desenvolvimento de aplicativos para amadores
A crescente demanda por aplicativos e a popularização desses softwares para dispositivos móveis fez com que
surgisse um novo conceito de criação de aplicativos, as plataformas on-line com interface para a criação por não
programadores. Através dessas plataformas, pessoas sem formação em tecnologia da informação ou
programação podem desenvolver, a partir de templates de modelos pré-prontos, ferramentas funcionais para
dispositivos móveis, prontas para a publicação e até venda em lojas de aplicativos. Existem centenas de
plataformas on-line para a criação de aplicativos, mas para �ns didáticos, é importante destacar algumas das
mais populares no mercado atual:
App2Sales

O App2sales é uma plataforma de grandes potencialidades, que permite, entre outras coisas, a criação de redes
sociais exclusivas. Com diversos modelos, templates e layouts disponíveis, possibilita a personalização com uso
de logo e diversos outros recursos. Traz ainda a possibilidade de publicação do aplicativo �nalizado nas
principais lojas virtuais, facilitando diversos processos de gerenciamento e divulgação. A ferramenta é paga, o
preço da mensalidade pode variar conforme os recursos solicitados.
Appy Pie
Essa plataforma oferece uma interface simples e baseada na nuvem para seus usuários, com a possibilidade de
criação de aplicativos para todos os principais sistemas operacionais existentes. Permite as revisões com
atualização automática, noti�cações de push e oferece APIs de análise e GPS. Os aplicativos criados nessa
plataforma podem ser publicados nas principais lojas existentes e os preços para os pacotes básicos são
acessíveis, havendo a possibilidade de planos gratuitos.
AppMachine
A AppMachine é voltada para aplicativos de alta perfomance para os sistemas iOS e Android. Sua interface
oferece a possibilidade de criação com diferentes blocos e a conexão com alguma das mais populares redes
sociais existentes. Embora seja de fácil navegabilidade, tem foco no mercado pro�ssional e não no público
amador. Os planos são pagos e com custos mais elevados que a média das plataformas on-line.
Fábrica de Aplicativos
Este é um dos mais populares serviços de criação de aplicativos no Brasil. Possibilita o desenvolvimento de
programas para dispositivos móveis a partir da linguagem HTML. Com atendimento em português, diversos
modelos de templates básicos e uma interface bastante simples, o serviço tem conquistado um número cada
vez maior de assinantes no Brasil. Oferece um plano básico gratuito e vai até o pro�ssional, com mensalidades
mais elevadas.
Criar um aplicativo tornou-se muito mais simples do que em qualquer outra época da história, graças à
evolução tecnológica e às plataformas on-line com suas interfaces amigáveis. Mas poder fazê-lo não signi�ca
que qualquer um seja capaz de criar aplicativos de qualidade a partir dessas ferramentas tecnológicas. Um bom
aplicativo demanda elementos de usabilidade e interface que só pro�ssionais capacitados são capazes de
alcançar e, nesse sentido, a atuação do designer de mídias digitais é um diferencial para produtos com maior
engajamento e uma melhor experiência para o usuário.
VIDEOAULA
Este vídeo desa�a você a se aprofundar no universo do design de aplicativos através do conhecimento de novas
ferramentas tecnológicas, linguagens e interfaces criativas. Para além dos processos grá�cos, você poderá se
familiarizar com outros aspectos do desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis e conhecer
importantes aspectos que dialogam com o design, a criação de interfaces e a experiência do usuário nos
processos de concepção de um programa para celulares, tablets e outros. 

 Saiba mais
Criando uma calculadora em linguagem java
Se você nunca teve contato com a linguagem Java na criação de aplicativos, mas tem essa curiosidade, que
tal tentar desenvolver uma ferramenta simples mediante algumas orientações técnicas? Assistindo a este
vídeo da Stack Mobile você poderá criar, do zero, um aplicativo para dispositivos móveis. É rápido, simples
e uma interessante experiência. CRIANDO um app de calculadora em Java – completo. [S. l.: s. n.], 2021. 1
vídeo (1h8min). Publicado pelo canal Stack Mobile.
Criando uma calculadora com �utter
Se você está em dúvida sobre frameworks que usam Java e Flutter, que tal tentar fazer a calculadora das
duas maneiras? Neste vídeo você encontra uma aula completa sobre como criar uma calculadora do zero a
partir do Flutter.
APP Flutter - Sua PRIMEIRA App COMPLETA. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (1h18min). Publicado pelo canal
Cod3r Cursos.
Criando um aplicativo sem programação
Talvez você não goste da experiência de criar designs de aplicativos a partir da linguagem de programação,
então um bom desa�o pode ser o uso de uma plataforma on-line para isso. Se quiser testar suas
habilidades e criatividade sem precisar aprender o básico das linguagens de tecnologia da informação, a
Fábrica de Aplicativos possibilita isso através do seu plano básico e gratuito.Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
FERREIRA, M.; GONÇALVES, B.; WANGENHEIM, C. Design Visual para Interfaces de Aplicativos: Análise de
Modelos de Referência. Revista Educação Grá�ca, v. 23, p. 79-95, 2019.
GUIDINI, P. A comunicação com o mercado por meio de aplicativos: desa�os e oportunidades. Signos do
Consumo, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 59-69, jan./jun. 2018.
LEMOS, A.; JOSGRILBERG, F. (orgs.). Comunicação e Mobilidade. Salvador, EDUFBA, 2009.
NETO, O. Usabilidade da interface de dispositivos móveis: heurísticas e diretrizes para o design. 2013.
Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013.
REFERÊNCIAS
6 minutos

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https://www.youtube.com/watch?v=jyjdXFsQoYw
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Aula 2
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Aula 3
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DURBANO, V. Segurança da informação: o que é e 12 dicas práticas para garantir. Eco IT, 2018. Disponível em:
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LUGATI, L. N.; ALMEIDA, J. E. Da evolução das legislações sobre proteção de dados: a necessidade de reavaliação
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Disponível em: https://iapd.org.br/contexto-historico-e-�nalidade-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-lgpd/.
Aceso em: 23 mar. 2022. 
Aula 4
ANDRADE, J. P. B. O. de; BESTETE, W. M. Aplicativo Mobile para Realização de Pedidos para Açaiteria
Delivery. 2018. Monogra�a (Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas) – Instituto Federal do
Espírito Santo, Espírito Santo, 2018. Disponível em:
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