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PROD GRAFICA AULA 1

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17/04/2023, 09:32 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/22
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO GRÁFICA
AULA 1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Humberto Costa
17/04/2023, 09:32 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/22
CONVERSA INICIAL
Nesta aula, vamos abordar um assunto que é muito importante e que moldou a face da
humanidade:  a produção gráfica.
Vamos tratar de assuntos históricos, da evolução dos processos de impressão, das novas mídias,
da impressão e do meio ambiente e finalizaremos com os processos de impressão.
CONTEXTUALIZANDO
Os diversos avanços tecnológicos atuais não foram capazes de apagar a magia que a imagem
impressa exerce sobre os seres humanos. Essa magia é decorrente dos vários tipos de papéis, dobra,
tinta e colagem que permitem um acabamento esmerado e de qualidade. Disso, os produtos gráficos
carregam consigo a capacidade de encantar tanto pelo toque quanto pelo olhar e até mesmo pelo
cheiro.
Há quem considere a produção gráfica uma arte, uma vez que ela tem a capacidade de eternizar
fatos textuais e imagéticos. Embora haja quem apregoe o fim dos impressos, vemos a cada dia que
isso ainda está longe de ser verdade. Os meios digitais não foram capazes de fazer sumir os meios
impressos. Ambas as tecnologias convivem pacificamente.
São diversos os fluxos que estão envolvidos em um processo de produção gráfica. Tudo se inicia
com um bom planejamento para no final termos o produto tal como fora planejado.
Prepare-se para mergulhar nesse intrigante e maravilhoso mundo da produção gráfica!
TEMA 1 – PRIMEIRAS IMPRESSÕES
17/04/2023, 09:32 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/22
No dia a dia, o universo gráfico produz uma quantidade gigantesca de impressos que farão
parte da vida das pessoas. Livros, revistas, folhetos, embalagens ou mesmo um cartão de visita
precisam ser planejados e produzidos e isso envolve designers, equipamentos, suportes, tintas,
acabamentos e produtores gráficos.
O desenvolvimento da escrita, bem como da linguagem visual, teve suas origens nas remotas e
simples figuras produzidas pelos nossos ancestrais. Os primeiros traços gráficos humanos têm mais
de 200 mil anos (Meggs; Purvis, 2009). Antigos povos da África e da Europa deixaram suas pinturas
em cavernas, tais como Lascaux (França) e Altamira (Espanha). A famosa pintura encontrada em
Lacaux data, aproximadamente, entre 15000 – 10000 a.C. (Figura 1).
Figura 1 – Uma parte da representação gráfica presente na caverna em Lascaux
Crédito: Thip Jang/Shutterstock.
Note que essas representações não são exatamente o início da arte. São, na verdade, o alvorecer
das comunicações visuais. Acredita-se que tais representações pictóricas foram criadas com fins
utilitários e ritualísticos e não com fins artísticos, tais como conhecemos e pensamos hoje.
Há quem considere que a escrita surgiu da necessidade econômica de se manter o registro,
visando registrar informações como: quem pagou os impostos, quanto alimento foi produzido e
armazenado etc. Para reforçar, estudiosos acreditam que uma linguagem visual apareceu com a
necessidade de identificar claramente recipientes de cerâmica e sacas usadas para armazenar
alimentos (Meggs; Purvis, 2009).
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A primeira escrita da qual se tem notícia está registrada nas tabuletas de Uruk. Nelas, os
sumérios registraram informações na forma de escrita pictográfica e que foi gravada em argila (3100
a.C.). Com o passar do tempo, a escrita pictográfica evoluiu para algo mais abstrato: a escrita
cuneiforme (forma de cunha).
Outra forma de escrita utilizada foram os hieróglifos pelos antigos egípcios. Eis uma linguagem
escrita eminentemente figurativa e que perdurou por cerca de quase 3000 anos. Os egípcios foram
os primeiros a produzir manuscritos ilustrados, utilizando palavras e figuras que eram combinados
para veicular informações.
A particularidade entre os primeiros sistemas de linguagem visual está na complexidade e, por
conta disso, havia a necessidade de muito estudo para dominar esses sistemas. Por muitos séculos,
poucos foram as pessoas alfabetizadas. Esse cenário só mudou e de forma muito lenta, com a
invenção do alfabeto.
Um alfabeto é a reunião de caracteres visuais que são utilizados para representar sons
elementares de uma língua. Podemos combinar caracteres para formar sinais visuais que significam
sons, sílabas e palavras. Isso é muito diferente das centenas e centenas de símbolos exigidos para se
dominar uma escrita como a cuneiforme ou a escrita hieroglífica.
Saiba mais
Acesse o link a seguir e assista a este vídeo para saber mais sobre a história da escrita:
HISTÓRIA da escrita. Iuri Farias, 19 abr. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/wa
tch?v=Y4OI4wnU-Rg>. Acesso em: 4 fev. 2021.
Foi o enorme desenvolvimento cultural da Grécia antiga que promoveu o refinamento do
alfabeto após ele ser adotado. No século II d.C., os gregos desenvolveram a escrita inicial que podia
ser escrita mais rapidamente.
Com a ascensão do Império Romano e o domínio por ele da Grécia antiga, eruditos se
estabeleceram em Roma (capital do Império Romano) e bibliotecas inteiras foram levadas para a
capital. Os romanos se apropriaram da literatura, da religião e da arte grega, alteraram-nas para que
ficassem condizentes com as condições da sociedade romana e depois as disseminaram por todo o
https://www.youtube.com/watch?v=Y4OI4wnU-Rg
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Império. É nesse contexto que aparece o alfabeto latino. De início, esse alfabeto continha 21 letras. As
letras Y e Z foram acrescentadas ao alfabeto latino porque os romanos estavam se apropriando de
palavras gregas que produziam esses sons. Na Idade Média, mais três letras foram acrescentadas ao
alfabeto latino, gerando as 26 letras do alfabeto contemporâneo.
A escrita, para ser registrada, precisa de um meio. Grosso modo, podemos dizer que o primeiro
meio utilizado pelo homem para fazer seus registros gráficos foram as paredes das cavernas. Mais
tarde foram utilizadas a argila e a madeira. Com o aparecimento do papiro, muito utilizado pelos
antigos egípcios, a própria escrita evoluiu. Outro importante suporte para o registro da escrita é o
pergaminho, que é tão antigo quanto o papiro. Enquanto o papiro é obtido com a utilização do caule
da planta Cyperus papyrus, o pergaminho é obtido a partir da pele de um animal, mais
especificamente da pele de cabras, ovelhas, carneiros e cordeiro (Meggs; Purvis, 2009).
Saiba mais
Acesse o link a seguir e assista a este vídeo para você ver como se faz um papiro:
COMO FAZER papiro, o papel antigo do Egito. Manual de Mundo, 13 dez. 2016. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=z_tnbpuu6PI>. Acesso em: 4 fev. 2021.
O papel, feito de fibras vegetais, é uma invenção atribuída aos chineses e ocorreu por volta do
ano 105 d.C. Naquela época, a folha de papel era fabricada utilizando as fibras da Morus papyrifer, da
Broussonetia papurifera, da Boehmeria e do bambu, para citar algumas plantas. De forma geral, o
papel tal como o conhecemos hoje é o resultado de muitos aperfeiçoamentos.
Outra questão relevante são as tintas. As primeiras tintas de se tem registro são aquelas
presentes nas pinturas pré-históricas e eram feitas utilizando terras coloridas, colas vegetais e
animais, pó de rochas, carvão vegetal e até sangue. Mais tarde, óleos minerais, animais e vegetais
foram utilizados para fixar os corantes.
Não podemos falar das tintas sem falar brevemente das cores. O homem, paulatinamente foi
criando uma linguagem cromática rica e altamente simbólica. As cores mais presentes nas
representações primitivas são o preto e o vermelho. Há a crença de que a origem da utilização da cor
vermelha é atribuída ao sangue. Eis um dos primeiros elementos usados nas representações
pictóricas. No Egito antigo e devido ao nível de complexidadecultural e simbólico de seu povo, a
https://www.youtube.com/watch?v=z_tnbpuu6PI
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linguagem cromática foi utilizada de forma mais requintada, constituindo um importante elemento
plástico e decorativo, com a com intenção de dar relevo a narrativas histórias dos deuses e registros
de práticas rituais. Essas representações estão presentes em diferentes obras, tais como templos,
palácios, tumbas e residências. Os antigos egípcios já dominavam a técnica de se misturar cores para
produzir outras tonalidades (Villas-Boas, 2008). Somente após 1856 inventaram as tintas elaboradas
utilizando-se de compostos químicos manipulados em laboratórios e assim surgiram as tintas
artificiais.
Na atualidade, o universo da produção gráfica conta com inúmeras tecnologias e inovações,
capazes de produzir belos materiais. O saber e a técnica humana cada vez mais nos surpreendem
com diferentes possibilidades de dar vida a um projeto de design, podendo serem produzidas, desde
uma única folha, inúmeras delas ou mesmo milhões de exemplares.
Saiba mais
Para ampliar seu conhecimento sobre tintas naturais e suas cores, leia o texto acessando o
link a seguir:
BREVE resumo da história das tintas naturais e suas cores. A Arte de Kalígula, 9 ago. 2019.
Disponível em: <https://aartedekaligula.wordpress.com/2018/08/09/breve-resumo-da-historia-d
as-cores-e-tintas-naturais/>. Acesso em: 4 fev. 2021.
TEMA 2 – EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE IMPRESSÃO
Para entendermos a evolução dos processos de impressão, vamos fazer um retorno ao período
histórico que antecedeu a impressão gráfica contemporânea. A impressão pode ser considerada um
dos principais feitos da espécie humana.
Antes de 1400, século XV, todo a escrita era majoritariamente uma prática manual. Usavam-se
materiais nobres e de difícil manuseio, tais como papiro, pergaminhos ou argila (vide figura 2). Do
que se tem notícia, o meio de impressão mais antigo foram os rolos para selar, usados na Babilônia.
Os chineses inventaram um modo de impressão que utilizava caracteres móveis feitos de argila.
Também inventaram a xilografia, uma técnica de impressão que utilizava tábuas de madeira.
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Figura 2 – A escrita cuneiforme gravada em argila
Crédito: Will Rodrigues/Shutterstock.
Também foram os chineses os responsáveis pela invenção de uma espécie de carimbo para
impressão, os chamados chops (Meggs; Purvis, 2009).  Trata-se de uma peça feita mediante o entalhe
de caracteres caligráficos em uma superfície plana. Então, o impressor entintava essa superfície e a
comprimia sobre um suporte para formar a impressão (semelhante ao processo do carimbo de
borracha que usamos hoje em dia).
Por muitos anos, os monges copistas eram os responsáveis por realizar a reprodução e a
manutenção de escrituras sagradas. Em outras palavras, cada cópia de um livro exigia o trabalho de
copistas. Nesse período, a sociedade criou sua própria versão de copistas, desenvolvendo um novo
trabalho. Todavia, com o aumento significativo da demanda por textos escritos, esses profissionais
não conseguiram oferecer uma resposta comercial viável.
Com o avanço das técnicas de produção de tinta, gravação e a invenção do papel, estava aberto
o caminho para o aprimoramento das técnicas de impressão. Ainda, a demanda por textos escritos e
com preços baratos na Europa do século XV também promoveu avanços na produção gráfica (Villas-
Boas, 2008). 
A xilografia chegou à Europa e possibilitou a impressão de folhas soltas, tais como calendários,
cartas, selos de santos etc. Com o passar dos anos, a técnica da Xilografia foi aprimorada e passou a
utilizar caracteres removíveis que eram feitos de latão, chumbo ou cobre. Entre 1429 e 1430, os
primeiros livros xilográficos foram impressos na Alemanha e na Holanda (Meggs; Purvis, 2009).
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Por volta de 1450 e após inúmeras pesquisas, o alemão Johannes Gutenberg, um ourives que
detinha conhecimentos acerca de materiais metálicos, desenvolveu uma técnica chamada de tipos
móveis ou molde de tipos. A técnica desenvolvida por Gutenberg é semelhante à técnica chinesa da
xilografia, mas, por utilizar metais na feitura dos tipos, era mais precisa, muito duradoura e
economicamente viável. Para entintar os tipos já montados, uma porção de tinta era colocada sobre
uma superfície lisa. Então a tinta era espalhada e, em seguida, pressionada contra o papel. Para
prensar os tipos contra o papel, Gutenberg adaptou prensas que eram utilizadas na produção de
vinho ou queijo (Meggs; Purvis, 2009). O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia Sagrada,
contento 1282 páginas, em dois volumes (Meggs; Purvis, 2009)
O sistema desenvolvido pelo alemão perdurou, com poucas modificações, por cerca de 400 anos
(Villas-Boas, 2008).
Saiba mais
Quer saber mais sobre a história de Gutenberg e sua invenção que mudou a face da
humanidade? Acesse o link a seguir e assista a este vídeo:
Como a prensa de Gutenberg mudou o mundo. Dobra Espacial. 7 de set. de 2018.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4p6aH7n26pA&t=55s&ab_channel=DobraE
spacial>. Acesso em: 11 abr. 2023.
Por volta do ano de 1796, Alois Senefelder desenvolveu uma nova forma que possibilitava a
reprodução de textos em papel chamado litografia. Basicamente, a técnica utilizava tintas gordurosas
para gravar letras em pedra polida, onde pressionava-se o papel contra ela usando uma prensa,
resultando na reprodução do texto. Com o desenrolar do tempo, substitui-se a pedra por placas de
metal (Capelasso; Nicodemo; Menezes, 2018).
Também é importante citar a contribuição de Friedrich Koenig, que desenvolveu a técnica do
entintamento automático, o que implementou a rapidez com que os impressos eram feitos. O
mesmo Koenig foi o responsável por, em 1803, criar a impressão cilíndrica. Nesse modelo, dois
cilindros eram utilizados para levar o papel até a prancha de impressão. Isso agregou ainda mais
velocidade e facilidade ao processo de impressão.
https://www.youtube.com/watch?v=4p6aH7n26pA&t=55s&ab_channel=DobraEspacial
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/22
Por volta do ano de 1884/1886, Otto Mergenthaler criou a linotipia, criação que trouxe um
avanço considerável para a indústria gráfica, uma vez que cada peça de metal agrupava todas as
letras de uma linha de uma só vez.
Saiba mais
Para ver um linotipo funcionando, acesse o link a seguir:
LINOTIPO funcionando. Antonio Devanir, 20 ago. 2013. Disponível em: <https://www.youtu
be.com/watch?v=7DY63gvSuYI>. Acesso em: 4 fev. 2021.
Outro passo relevante para o aprimoramento da impressão foi a invenção de estereotipia por
William Ged. Essa invenção possibilitava a confecção de páginas completas, tornando o processo de
impressão mais veloz e econômico. A estereotipia foi muito utilizada na impressão de jornais, em que
a impressão era realizada em velocidades altas.
Os avanços seguiram até que se chegou na técnica de impressão offset (Figura 3), técnica que
permite a utilização de uma gama ampla de suportes lisos ou rugosos. Sua matriz tem grande
durabilidade devido ao material que é usado em sua confecção e o mínimo de pressão exigido
durante o uso. A desvantagem é que a impressão offset só é vantajosa quando se tem um grande
volume de reproduções, devido ao preço elevado da matriz (chapas e fotolitos).
Nos últimos anos, a utilização de raio laser nas artes gráficas foram os responsáveis pelos
progressos mais significativos na área da produção gráfica.
Figura 3 – Uma impressora offset
https://www.youtube.com/watch?v=7DY63gvSuYI
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Crédito: CapturePB/Shutterstock.
Com as técnicas fotoeletrônicasutilizadas atualmente, as partículas de tinta aderem no papel
pela força de atração elétrica. Essa técnica permitiu a criação da fotocopiadora, que, conectada aos
computadores, possibilita a impressão digital.
TEMA 3 – NOVAS MÍDIAS
Quando pensamos no futuro das novas mídias, considerando o ambiente off-line e online,
percebemos as mudanças que ocorrem de forma muito rápida e que afetam os meios de
comunicação. Disso, também percebemos que esse cenário vem sofrendo modificações
contundentes, principalmente quando consideramos a internet de alta velocidade, os computadores
e os smartphones. Esses equipamentos possibilitam o surgimento e o aparecimento de novas mídias,
as quais forçam “a impressão a lutar para manter sua fatia no mercado de comunicação global”
(Bann, 2012, p. 20).
Considerando os jornais, podemos dizer que eles estão perdendo vertiginosamente seus
anúncios, uma vez que estes podem ser veiculados na internet, de forma ágil e muito mais barata. A
mala direta desaparece a cada dia, uma vez que as mídias eletrônicas digitais oferecem custos
menores, rapidez e a possibilidade de atingir um público-alvo cada vez mais consonante com os
propósitos da empresa (e estamos falando de um público amplo).
Outro fator importante diz respeito aos livros, que tiveram seu universo bastante impactado pela
internet e pelos gadgets de leitura (tablets e e-readers):
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Embora os livros para o público em geral (como os romances mais vendidos) continuem a
prosperar, livros de consulta (enciclopédias em especial) e periódicos científicos sofreram a
concorrência de uma mídia que tem custos de entrega muito baixos e pode ser atualizada
instantaneamente. (Bann, 2012, p. 20)
Pense que podemos carregar uma grande biblioteca, composta por muitos e muitos livros, em
um único e-reader (vide figura 5) que pesa, em geral, menos de duzentos gramas. Até as revistas
estão sendo cada vez mais disponibilizadas em smartphones, tablets e e-readers. Os e-readers, com
tecnologia Wi-Fi, 3G e 4G são ainda mais potentes, pois podem sincronizar dados que estão
armazenados na nuvem. Assim, você não perde nenhum conteúdo. Ainda, podemos comprar livros,
revistas e jornais pela Internet e eles estarão disponíveis quase que instantaneamente.
 A vantagem de um livro, revista ou jornal convencional está na sua portabilidade (desde que
você não tenha um e-reader, claro!). Considere também que livros podem ser publicados em formato
impresso e/ou digital. Todavia, é importante planejar, pois não é todo o livro que se adequa
naturalmente aos novos formatos, podendo demandar mais trabalho corretivo para transformá-lo em
um resultado satisfatório (Bann, 2012).
Saiba mais
Acesse três podcasts sobre design e comunicação que valem a pena serem conhecidos:
1. VISUAL+MENTE. AntiCast, S.d. Disponível em: <https://anticast.com.br/podcast/visualme
nte/>. Acesso em: 4 fev. 2021.
2. DIAGRAMA. Disponível em: <https://diagrama.co/>. Acesso em: 4 fev. 2021.  
3. MOVIMENTO UX. Disponível em: <https://www.movimentoux.com/>. Acesso em: 4 fev.
2021.
Outros elementos tão importantes quanto os livros são jornais e revistas em formato digital, os
quais apresentam, além de preços mais acessíveis que seus congêneres impressos, a facilidade de
manuseio. Por exemplo, se você precisar encontrar um conteúdo específico, você pode usar o sistema
de busca. Se quiser ir direto ao ponto, pode, ao consultar o índice, apenas clicar naquele conteúdo
que lhe interessa e será rapidamente conduzido. Pode, ainda, adicionar notas, destacar partes
importantes, ampliar o assunto com o uso de hiperlinks (quando disponíveis) e, em muitos casos,
https://anticast.com.br/podcast/visualmente/
https://diagrama.co/
https://www.movimentoux.com/
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/22
imprimir e/ou compartilhar um conteúdo interessante. Quem usou um dicionário impresso para
consultar um termo sabe bem o valor de um dicionário on-line.
Figura 5 – Os e-readers inauguraram uma nova forma de nos relacionarmos com os livros
Crédito: Tommaso79/Shutterstock.
À medida com que os preços dos e-readers se tornarem mais acessíveis, a tendência é que sejam
ainda mais universalizados. Isso aumentará a sua participação no mercado consumidor.
Outra ameaça séria aos livros, revistas e jornais são os podcasts de áudio e/ou de vídeo. Tanto
artigos quanto livros inteiros podem ser narrados e ouvidos em diferentes gadgets. Os podcasts estão
sendo cada vez mais utilizados em diferentes áreas, como é o caso da educação (acadêmica ou
corporativa), do design etc. É muito cômodo poder ouvir um artigo ou mesmo ler um livro enquanto
estamos, por exemplo, nos exercitando em uma academia ou fazendo uma corrida matinal.
Também temos de considerar o poder dos blogs e vlogs, uma vez que estes ameaçam os
modelos de publicações tradicionais. Ademais, ambos apresentam facilidade de uso e estão cada vez
mais acessíveis e responsivos, adequando-se automaticamente a diferentes formatos (monitor, TV,
tablet, smartphone etc.).
Disso tudo, vemos que o universo da produção gráfica tem desafios maiores para lidar. Isso
exige um profissional com habilidades multifacetadas, compatíveis com diferentes plataformas. As
empresas estão cada vez mais investindo para reforçar sua presença digital. O designer deve ir além
da mídia impressa. Ele deve, também, aproveitar a interatividade com a web. Isso demanda
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/22
investimento e tempo para adquirir diferentes competências e habilidades que são requeridas de um
profissional capaz de adequar-se a diferentes cenários.
Saiba mais
1. Para saber mais sobre o papel das novas mídias, assista a este vídeo:
O PAPEL das novas mídias. Instituto Millenium, 1 jul. 2013. Disponível em: <https://www.yo
utube.com/watch?v=UF6M1A_1xSI>. Acesso em: 4 fev. 2021.
2. Para pensar sobre o impacto das novas mídias na reputação das empresas, assista a este
vídeo:
IMPACTO das novas mídias na reputação das empresas. Nós da Comunicação, 28 jan. 2011.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=AekZMoqyClE>. Acesso em: 4 fev. 2021.
3. As empresas devem se adaptar ao impacto das novas mídias? Reflita após assistir a este
vídeo:
COMO se adaptar ao impacto das novas mídias. Sebrae RJ, 22 jul. 2019. Disponível em: <htt
ps://www.youtube.com/watch?v=4n4yF27kGFM>. Acesso em: 4 fev. 2021.
4. Já pensou sobre o impacto das novas mídias no espaço doméstico? Leia este texto sobre
o assunto:
TRAMONTANO, M.; PRATSCHKE, A.; MARCHETTI, M. Um toque de imaterialidade: o impacto
das novas mídias no projeto do espaço doméstico. Nomadusp, S.d. Disponível em: <http://www.
nomads.usp.br/documentos/livraria/A14-Umtoquedeimaterialidade.pdf>. Acesso em: 4 fev. 2021.
5. Saiba mais sobre a convergência dos meios de comunicação e as tecnologias digitais:
SELIGASUL. O impacto das novas mídias digitais. Zona do Sul do RJ, 23 nov. 2016.
Disponível em: <https://zonasuldorj.wordpress.com/2016/11/23/o-impacto-das-novas-midias-di
gitais/>. Acesso em: 4 fev. 2021.
6. Design, novas mídias e o papel do profissional:
https://www.youtube.com/watch?v=UF6M1A_1xSI
https://www.youtube.com/watch?v=AekZMoqyClE
https://www.youtube.com/watch?v=4n4yF27kGFM
http://www.nomads.usp.br/documentos/livraria/A14-Umtoquedeimaterialidade.pdf
https://zonasuldorj.wordpress.com/2016/11/23/o-impacto-das-novas-midias-digitais/
17/04/2023, 09:32 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/22
SANTANA, A. Design, novas mídias e o papel do profissional. ESPM, 21 maio 2019.
Disponível em: <https://blog.espm.br/design-novas-midias-e-o-papel-do-profissional>. Acesso
em: 4 fev. 2021.
TEMA 4 – IMPRESSÃO E MEIO AMBIENTE
Meio ambiente, eis um tema que ganhou muito relevo no século XXI. Embora esteja mergulhado
em polêmicas, é um assunto debatido em âmbito global. No universo da produção gráfica, há
diversasações que podem ser adotadas para minimizar o impacto ambiental e o desperdício que são
inerentes a esse universo.
Por iniciativa própria, editoras e gráficas podem adorar modos mais sustentáveis de trabalho.
Talvez seja necessária uma certa imposição de exigências sustentáveis por parte de agências
governamentais ou clientes de grande porte, para que contratos sejam fechados com determinadas
editoras ou gráficas (Bann, 2012). Outro ponto é que a adoção de equipamentos que economizam
energia elétrica também contribui nessa questão.
A produção gráfica não está imune à crescente e relevante preocupação com a preservação do
meio ambiente e isso tem gerado diversas mudanças de rotinas. Por exemplo, na impressão de
materiais gráficos, o uso do papel pode ser otimizado com o intuito de evitar o corte desnecessário
de árvores.
O papel utilizado nas editoras e gráficas segue o padrão do offset, que tem como referência a
bandeja de suas impressoras, geralmente sendo a medida mais a de 96cm x 66cm. Ainda, o papel
será mais bem aproveitado quando puder ser replicado dentro do formato. Medidas que estão fora
do padrão geram uma grade desperdício que, a princípio, pode parecer pequeno, mas quando
considerado a quantidade de cópias, fica enorme. A dica de ouro é estabelecer uma parceria com os
profissionais da gráfica/editora e seguir as orientações fornecidas em relação aos melhores cortes e
formatos. Então, ao conhecer de perto e visualizando no local, fica muito mais fácil elaborar projetos
que consideram as preocupações acerca da sustentabilidade, ao mesmo tempo que se preserva a
qualidade.
Há a possibilidade de se usar o papel reciclado, que é uma alternativa cada vez mais viável e
disponível. No entanto, esse tipo de papel sofre com um grande empecilho: o preconceito. Todavia, é
https://blog.espm.br/design-novas-midias-e-o-papel-do-profissional
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importante saber que paulatinamente essa visão passa por mudanças positivas, na medida em que
cada vez mais profissionais usam a criatividade e espalham suas ideias e seus projetos sustentáveis,
conferindo profissionalismo, encanto e elegância ao resultado final de um projeto gráfico que utiliza
papel reciclado. É verdade que cartões de visita, papéis timbrados, materiais promocionais, flyers,
embalagens, folders e diversos outros materiais estão sendo produzidos usando papel reciclado. Isso
gera um impacto positivo aos olhos do público que se preocupa com questões sustentáveis, bem
como impacta positivamente o meio ambiente.
As empresas estão cada vez mais se conscientizando de que geram valor junto ao seu público
quando demonstram que estão preocupadas com a sustentabilidade do planeta. Veja, 1 tonelada de
papel reciclado salva 22 árvores, economiza 75% da energia elétrica necessária para produzir um
papel normal, além de lançar menos 74% de poluente do ar (Villas-Boas, 2008).
A impressão digital e a introdução do método CTP (Computer-to-Plate) causaram uma
considerável redução no uso de matérias-primas (produtos químicos e filmes) no estágio da pré-
impressão. Ademais, o CTP foi responsável pela redução da quantidade de folhas desperdiçadas na
etapa de acerto de um trabalho e, a prova remota, conseguiu reduzir o número de matérias-primas
usadas para provas convencionais e também conseguiu reduzir a energia usada em seu transporte.
Saiba mais
Para saber mais sobre fotolito e CTP, assista a este vídeo:
FOTOLITO e CTP – Gráfica Formato. Keka na Alta, 30 out. 2012. Disponível em: <https://ww
w.youtube.com/watch?v=K2nA9W6dHGI>. Acesso em: 4 fev. 2021.
No processo de impressão, ainda há o problema com o uso dos solventes, que são altamente
poluentes. Também há a questão da quantidade de energia que é demandada para sustentar as
máquinas que estão no parque das editoras e das gráficas. Assim, há espaço para inovações que
consigam minimizar o uso de energia. Por exemplo, controlar a energia demandada no processo de
secagem, climatização, a energia demandada por computadores, impressoras e fotocopiadoras já é
um grande passo.
Para finalizar, há algumas ações sustentáveis que podem fazer com que gráficas e editoras
tenham uma imagem positiva junto a seu público. Sugerimos algumas:  
https://www.youtube.com/watch?v=K2nA9W6dHGI
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Usar papel de madeira certificada;
Reciclagem: evitar o uso desnecessário de madeiras e promover o descarte correto dos diversos
tipos de rejeitos;
Controle químico: com relação as tintas, é importante que elas sejam adequadas para
impressão de modo que, caso o impresso seja descartado na natureza, as tintas não causem
contaminação;
Incentivar o descarte correto de materiais impressos: mais do que simplesmente escrever “não
jogue este impresso em vias públicas”, a ideia é ir além, ensinando o público sobre a
reciclagem;
Licenciamento ambiental – vale muito a pena seguir as leis ambientais, pois elas garantem, por
meio do licenciamento, que as gráficas e as editoras seguem os padrões;
Economizar energia: desligar máquinas e luzes, promover a manutenção das máquinas, usar
lâmpadas de LED e contratar uma empresa que faça cálculo de eficiência energética;
Reduzir o uso de copos plásticos: incentivar todos os colaboradores a usarem copos de vidro,
canecas ou garrafas plásticas;
Incentive a carona solidária:   o consumo de combustíveis é um dos vilões mais antigos da
sustentabilidade;
Elimine reuniões presenciais.
Saiba mais
1. Para saber mais sobre sustentabilidade e a indústria gráfica, acesse o link a seguir e leia
esta matéria muito interessante:
SUSTENTABILIDADE e a indústria gráfica. Metalgâmica, 23 maio 2017. Disponível em: <http
s://metalgamica.com.br/sustentabilidade-e-a-industria-grafica/>. Acesso em: 4 fev. 2021.
2. Também é recomendável a leitura desta matéria:
ALÉSSIO, R. G. Sustentabilidade e a indústria gráfica. Chambril, S.d. Disponível em: <https://
www.portalchambril.com.br/canal-de-gestao/sustentabilidade-na-industria-grafica/>. Acesso
em: 4 fev. 2021.
https://metalgamica.com.br/sustentabilidade-e-a-industria-grafica/
https://www.portalchambril.com.br/canal-de-gestao/sustentabilidade-na-industria-grafica/
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TEMA 5 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO
No universo da produção gráfica, devemos dar a devida importância à qualidade de impressão
para que o resultado seja valorizado e para que ele transmita a mensagem planejada de forma
adequada e eficiente. No entanto, é imprescindível definir, antes de tudo, qual sistema de impressão
é o mais adequado, considerando o tipo de papel, as cores e os acabamentos que serão utilizados. É
importante conhecer acerca dos processos de impressão para que tenhamos claras suas diferenças,
assim como suas possibilidades e limitações. Isso tudo é indispensável para se alcançar o resultado
ideal!
Tenha em mente que os processos de impressão devem ser definidos com base na forma como
ocorre a transferência dos elementos gráficos para o papel e são classificados em diretos e indiretos.
A seguir, vamos tratar dos processos de impressão mais comuns no universo da produção
gráfica.
5.1 OFFSET
É o processo de impressão mais utilizado no segmento gráfico, uma vez que favorece as
demandas por grandes quantidades de impressos. Nesse processo, o papel corre pela máquina sem
precisar da intervenção humana. No entanto, a máquina necessita de ajustes durante o processo, por
exemplo, a quantidade de tinta e água. É o processo mais utilizado na impressão de cartões de visita,
folders, revistas, cartazes, jornais e livros. As cores são impressas separadamente, compondo as
imagens por meio da pigmentação das cores.
Saiba mais
Para saber mais sobre o processo de impressão offset, assista a este vídeo:
PROCESSO de impressão offset. Gledson Jalles, 21 set. 2013. Disponível em: <https://www.y
outube.com/watch?v=aKW5duow17w>.Acesso em: 4 fev. 2021.
5.2 ROTOGRAVURA
https://www.youtube.com/watch?v=aKW5duow17w
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Processo também conhecido como baixo-relevo, pois possui a imagem na matriz em baixo-
relevo no cilindro. A matriz é formada por um cilindro de cobre com pequenos furos, onde ficam as
gravações. Eis o processo indicado para gravuras em alta velocidade e grandes tiragens. Os grandes
jornais costumam utilizar essa opção devido a sua eficiência também na hora da organização, já que
os impressos saem cortados e dobrados.
Saiba mais
Para ver e conhecer uma linha de impressão de rotogravura, assista a este vídeo:
LINHA de impressão de rotogravura Bobst Champlain Helio Press A25-36, 1974 (Ref.: PR).
Carolina Sagres, 15 fev. 2019. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=HAfw6DIN4
Hg>. Acesso em: 4 fevf. 2021.
5.3 SERIGRAFIA
Também conhecido como silk-screen. Trata-se do processo de impressão mais direto, pois com a
utilização de uma tela de nylon, podemos fazer diversos trabalhos e esse é exatamente um de seus
grandes benefícios: a possibilidade de imprimir em suportes diversos, com tamanhos e espessuras de
diferentes tipos e isso tudo utilizando um único equipamento. Assim, podemos imprimir em
chaveiros, tecidos, canetas, adesivos, materiais de sinalização, vidro, madeira, papel de parede, papéis
ásperos, brindes em geral, PVC etc.
Saiba mais
Para saber mais sobre serigrafia ou silk-screen, acesse o link a seguir e assista a este vídeo:
PROCESSO de Serigrafia – CMYK. Paulo Neto, 29 jun. 2015. Disponível em: <https://www.yo
utube.com/watch?v=qx-c02TyipA>. Acesso em: 4 fev. 2021.
5.4 FLEXOGRAFIA
Eis um processo antigo e que está entre os principais tipos de impressão do mercado gráfico.
Surgiu nos EUA em 1853 e ainda é muito utilizado em dias atuais. É uma técnica de reprodução
https://www.youtube.com/watch?v=HAfw6DIN4Hg
https://www.youtube.com/watch?v=qx-c02TyipA
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rotativa, de relevo e tinta de secagem rápida. O seu funcionamento remete à ideia do funcionamento
do carimbo, pois as partes em relevo são emborrachadas e contêm a imagem, enquanto o restante,
por estar em baixo-relevo, fica sem tinta. Nesse processo de impressão, a tinta vai diretamente da
matriz para o suporte. As vantagens de se utilizar a flexografia está no baixo-custo, na secagem
rápida, na qualidade e na possibilidade de atender a um amplo e variado mercado.
Saiba mais
Para saber como se fabrica um rótulo por flexografia, acesse o link a seguir e assista a este
vídeo:
ABRICANDO rótulos. Flexografia Impressora Modular. Canal Flexográfico, 7 fev. 2020.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=qKcWZKmWcYY>. Acesso em: 4 fev. 2021.
5.5 TAMPOGRAFIA
Esse é um processo de impressão indireto e que utiliza um clichê em baixo-relevo. Mediante o
uso de uma peça de silicone chamada tampão, a imagem é transferida da matriz para o suporte. O
tampão pode ter diferentes formatos e, contando com a sua flexibilidade, possibilita a impressão em
superfícies irregulares (côncavas, convexas e em degraus não planas). Hoje em dia, a tampografia
concorre com a serigrafia na produção de estamparia de objetos tridimensionais.
Saiba mais
Para saber mais sobre tampografia, acesse o link a seguir e assista a este vídeo:
Maquina Impresora Tampografica B100. Canal Indico Logistica, 2 jun. 2016. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=ag6w8MFAGEs&ab_channel=IndicoLogistica>. Acesso em:
14 abr. 2023.
5.6 IMPRESSÃO DIGITAL
Nesse processo não se usam fotolitos, e a impressão pode ser feita em copiadoras coloridas
(para trabalhos com pequenas tiragens – até 200 cópias), em plotters (impressão em grandes
https://www.youtube.com/watch?v=qKcWZKmWcYY
https://www.youtube.com/watch?v=ag6w8MFAGEs&ab_channel=IndicoLogistica
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formatos), impressoras de provas digitais e também em impressoras digitais que imprimem grandes
tiragens. Com o passar do tempo, a impressão digital conquistou seu lugar no universo da produção
gráfica, pois mostrou ter a mesma qualidade e durabilidade das impressões em offset. Isso
possibilitou que praticamente todos os acabamentos e encadernações fossem possíveis. Há gráficas e
editoras que trabalham com a técnica de impressão híbrida, ou seja, uma parte do material é
produzido usando offset e a outra parte é produzida em processo de impressão digital. A impressão
híbrida permite um resultado final de alta qualidade e aplicações de personalizações, tanto em
textos, quanto em imagens.
Saiba mais
Para saber mais sobre impressão digital, acesse o link a seguir e assista a este vídeo:
Impressora Digital Bannerjet DX6 - 2021. Canal Bannerjet, 1 fev. 2021. Disponível em: <http
s://www.youtube.com/watch?v=XZ1GOjaitiw&ab_channel=Bannerjet>. Acesso em: 14 abr. 2023.
TROCANDO IDEIAS
No tema 3, tratamos das novas mídias e vimos as mudanças que essas mídias estão promovendo
no cenário contemporâneo. Uma forma de adquirir conhecimento é acompanhar podcasts. Então,
pesquise por outros podcasts que falem sobre comunicação, arte, design e publicidade e troque os
seus achados com seus colegas. É certo que tal atividade irá enriquecer seu repertório sobre o
universo em que está imerso: o design.
NA PRÁTICA
Vimos alguns processos de impressão que são utilizados em dias atuais. Faça uma pesquisa para
saber a diferença entre impressão offset e impressão digital e veja quais são as vantagens e
desvantagens que cada um dos processos apresenta.
FINALIZANDO
https://www.youtube.com/watch?v=XZ1GOjaitiw&ab_channel=Bannerjet
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Nesta aula tratamos sobre conteúdos interessantes e que o ajudarão a entender melhor o
universo da produção gráfica. Vimos que o desenvolvimento da escrita e da linguagem visual teve
suas origens nas remotas figuras produzidas pelos nossos ancestrais e percebemos que essas
representações não são exatamente o início da arte, mas o alvorecer das comunicações visuais.
Também vimos a importância do alfabeto e a importância fundamental de seu refinamento.
Ainda, chegamos a constatar que a impressão é um dos feitos mais grandiosos da espécie humana.
Isso tudo nos possibilita o entendimento e a compreensão do surgimento e da evolução das novas
mídias nos dias atuais.
No universo da produção gráfica, vimos que o meio ambiente ocupa um lugar importante,
sendo fonte de polêmicas, mas também de incansável busca por processos que impactem menos e
que sejam cada vez mais sustentáveis.
Ao tratar dos processos de impressão, vimos aqueles que são os mais comumente encontrados
no mercado gráfico. É importante conhecê-los e compreendê-los, pois o sucesso de um bom
trabalho depende disso.
REFERÊNCIAS
BANN, D. Novo manual de produção gráfica. Porto Alegre: Bookman, 2012.
CAPELASSO, E. L.; NICODEMO, S.; MENEZES, V. D.R. Produção gráfica: do projeto ao produto.
São Paulo: Senac, 2018.
MEGGS, P. B.; PURVIS, A. W. História do design gráfico. São Paulo: Cosac & Naify, 2009.
SILVA, C. Produção gráfica: novas tecnologias. São Paulo: Pancrom, 2008.
VILLAS-BOAS, A. Produção gráfica para designers. 3. ed. Rio de Janeiro: 2008.
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