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Assistência Farmacêutica 
Conceito, componentes e atividades 
 
Simone Alves do Vale 
Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte 
TEXTOS DIDÁTICOS DO CEMED Nº 2.c 
Compreendendo o SUS e a Assistência Farmacêutica 
Módulo 2 – Tema 6 – Aula Expositiva 3 
Tela 1 
Conceito 
O que é Assistência Farmacêutica? 
Tela 2 
Conceito 
Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, 
tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial 
e visando ao acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, 
o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a 
sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da 
qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua 
utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria 
da qualidade de vida da população. 
Fonte: Brasil, 2004). 
Tela 3 
17/05/2017 4 
Atividades da Assistência Farmacêutica 
Gestão do Medicamento 
Tela 4 
17/05/2017 5 
Atividades da Assistência Farmacêutica 
Tela 5 
Atividades da Assistência Farmacêutica 
Acesso Uso Racional de Medicamentos 
Cuidado Acesso 
Fonte: Correr, 2011. 
Tela 6 
Uso Racional de Medicamentos 
O uso racional ocorre quando o paciente toma o medicamento 
apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia 
corretas, em um período de tempo adequado e ao menor custo 
para si e para a comunidade. 
Fonte: OMS, 1997. 
Tela 7 
Seleção de Medicamentos 
Quantos 
medicamentos 
existem 
disponíveis no 
mercado? 
De quantos 
precisamos? 
Como 
escolher? 
Quais os 
critérios? 
O que seleção de medicamentos? 
Tela 8 
Seleção de Medicamentos 
A seleção é um processo de escolha de medicamentos, baseada em 
critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos, estabelecidos por uma 
Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), visando assegurar 
medicamentos seguros, eficazes e custo-efetivos com a finalidade de 
racionalizar seu uso, harmonizar condutas terapêuticas, direcionar o 
processo de aquisição, produção e políticas farmacêuticas. 
Fonte: Brasil, 2006. 
Tela 9 
17/05/2017 10 
Medicamentos Essenciais 
Medicamentos essenciais são aqueles que satisfazem às necessidades de 
saúde da maioria da população, a um preço que eles e a comunidade 
possam pagar; portanto eles deveriam estar disponíveis em todos os 
momentos, em quantidades adequadas e em formas farmacêuticas 
apropriadas. 
Tela 10 
17/05/2017 11 
É um processo contínuo, multidisciplinar e participativo que deve 
desenvolver baseado na eficácia, segurança, qualidade e custo a fim de 
assegurar o uso racional dos medicamentos: Comissão de Farmácia e 
Terapêutica. 
Seleção de Medicamentos 
Fonte: Brasil, 2006. 
Tela 11 
17/05/2017 12 
CRITÉRIOS 
 Disponibilidade do mercado 
 Limites orçamentários 
 Comodidade posológica 
Necessidade 
do fármaco 
Eficácia 
clínica 
comprovada 
em ensaios 
clínicos 
Segurança Custo 
Seleção de Medicamentos 
Fonte: Brasil, 2006. 
Tela 12 
17/05/2017 13 
 Lista de Medicamentos Essenciais (OMS) 
 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (MS) - RENAME 
 Formulário Terapêutico Nacional 
 Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (RESME) 
 Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) 
Seleção de Medicamentos 
Tela 13 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 14 
Seleção de Medicamentos 
RENAME 2014 – 840 itens 
Anexo I – Relação de Medicamentos do Componente Básico da 
Assistência Farmacêutica 
325 itens 
Anexo II Relação Nacional de Medicamentos do Componente 
Estratégico da Assistência Farmacêutica 
201 
Anexo III Relação Nacional de Medicamentos do Componente 
Especializado da Assistência farmacêutica 
46 
Anexo IV – Relação Nacional de insumos farmacêuticos 46 
Anexo V Relação Nacional de medicamento de uso hospitalar 44 
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/julho/30/Rename-2014-v2.pdf 
Tela 14 
Fonte: Brasil, 2014. 
17/05/2017 15 
 
Como é a produção 
pública de 
medicamentos no 
país? 
 
Tela 15 
Seleção de Medicamentos 
17/05/2017 16 
Produção de medicamentos 
Indústria e mercado farmacêutico 
 
 Produz e comercializa medicamentos ou outros produtos voltados para a 
manutenção e a recuperação da saúde e do bem-estar das pessoas. 
 Oligopólios: multiprodutos diferenciados em segmentos de classes 
terapêuticas específicas. 
 Consumo fortemente associado à prescrição médica. 
 Um dos ramos industriais mais importantes. 
Fonte: Souza et al, 2015. 
Tela 16 
17/05/2017 17 
A concentração em grandes mercados com a participação de número 
reduzido de empresas é uma das principais características do mercado 
farmacêutico internacional. 
O Brasil é o oitavo 
mercado farmacêutico 
no mundo. 
40% 
mercado 
mundial 
• 10 maiores 
empresas do 
mundo 
90% 
produtos 
farmacêuti
cos 
• São produzidos 
por 100 empresas 
de grande porte 
75% da 
produção 
•Consumida 
principalmente, nos 
Estados Unidos, Japão, 
Alemanha, França, 
Itália e Reino Unido 
Fontes: Oliveira et al, 2006; Fraçonso; Strachman et al, 2015. 
Produção de medicamentos 
Tela 17 
17/05/2017 18 
 Maior dos gastos com P&D: doenças crônico-degenerativas ou problemas 
como calvície, enxaqueca, depressão, substâncias que, eventualmente, 
atuariam no adiamento do envelhecimento ou no controle da obesidade – 
Maiores retornos financeiros 
 Países em desenvolvimento: ausência de medicamentos específicos, 
sobretudo para as doenças denominadas negligenciadas. 
 Importância da intervenção do Estado no fomento e na gestão em P & D. 
Produção de medicamentos 
Tela 18 
Fontes: Oliveira et al, 2006; Fraçonso; Strachman et al, 2015. 
17/05/2017 19 
 Produção de medicamentos no Brasil é dominado pela indústria transnacional, que, 
apesar da alta margem de lucro, praticamente não investe em P&D. 
 Capacidade restrita na produção dos insumos farmacêuticos obtidos das indústrias de 
química fina, os fármacos. 
 Insumos: importados em quase sua totalidade – ponto crítico para a fabricação de 
medicamentos. 
 50% das vendas de fármacos no Brasil são feitas pelos laboratórios brasileiros. 
 5 Empresas brasileiras entre as 10 maiores do ramos no país 
 Maior parte de produção local é de genéricos. 
 
Fontes Gadelha, Quental e Fialho, 2003; 
Francoso, Strachman, 2013. 
Produção de medicamentos 
Tela 19 
17/05/2017 20 
SUS : mercado consumidor de medicamentos 
 Aproximadamente R$ 6,4 bilhões, cerca de 27% do faturamento de todo o 
mercado no Brasil 
 57% dos laboratórios filiados à Alfob apontaram como cliente principal o 
Ministério da Saúde, 29% as Secretarias Estaduais de Saúde e 14% 
Secretarias Municipais de Saúde 
 Programa nacional DST/AIDS – 45%-50% do quantitativo de medicamentos 
para o programa – na capacidade de negociação governamental 
Produção de medicamentos 
Fonte: Oliveira, 2007. 
Tela 20 
17/05/2017 21 
 Brasil: laboratórios públicos - ações direcionadas ao combate das 
chamadas doenças negligenciadas, tradicionalmente desconsideradas nas 
estratégias comerciais das farmacêuticas globais. 
 
 Produzem medicamentos, soros e vacinas voltados às necessidades SUS, 
particularmente às políticas e programas de prevenção e combate das 
doenças infecciosas. 
 
Fontes: Oliveira, Labra ,Bermudez, 2006; 
Souza et al, 2015. 
Produção de medicamentos 
Laboratórios Oficiais 
Tela 21 
17/05/2017 22 
Produção de medicamentos 
 Referência para análise de custos da produção de medicamentos 
 Garantia de suporte em casos de graves necessidades da saúde pública 
 Implementação do desenvolvimento tecnológico farmacêutico 
 Desenvolvimento de talentos humanos 
 Indução de mercados e desenvolvimento tecnológico via políticas públicas 
 Produção dos medicamentos essenciais constantes da RENAME 
 Desenvolvimento tecnológico de processos e de produtos 
 Desenvolvimento dos medicamentos estratégicose de alto custo 
 Abastecimento da rede pública do SUS 
 Regulação de preços 
Laboratórios Oficiais 
Fonte: Oliveira, 2007. 
Tela 22 
17/05/2017 23 
 21 Laboratórios: estaduais, Universidades federais, Universidades 
estaduais, Forças Armadas, Ministério da Saúde 
Produção de medicamentos 
Grande 
37% 
Médio 
21% 
Pequeno 
42% 
Laboratórios públicos, segundo o porte 
Fonte: ALFOB, 2016. 
Tela 23 
17/05/2017 24 
Produção de medicamentos 
Fonte: ALFOB, 2016. 
Tela 24 
17/05/2017 25 
 
Produção dos laboratórios oficiais 
 12,7 bilhões de unidades farmacêuticas/ano 
 147 fármacos 
 249 formas de apresentações 
 Tuberculose, hanseníase, malária, AIDS, assistência 
farmacêutica básica, hipertensão, diabetes, 
 
 
 
 
Fonte: Oliveira, 2007. 
Produção de medicamentos 
Tela 25 
17/05/2017 26 
 A produção desses laboratórios representa cerca de 3% da produção nacional 
em valor e 10% em volume equivalente a cerca de 10% do total de compras em 
medicamentos do Ministério da Saúde (MS) 
 
 os laboratórios oficiais por serem responsáveis por cerca de 75% das unidades 
dispensadas no SUS, no Programa de Assistência Farmacêutica Básica 
Produção de medicamentos 
Tela 26 
 
Fonte: Oliveira, 2007. 
17/05/2017 27 
 A produção desses laboratórios representa cerca de 3% da produção nacional 
em valor e 10% em volume equivalente a cerca de 10% do total de compras 
em medicamentos do Ministério da Saúde (MS) 
 os laboratórios oficiais por serem responsáveis por cerca de 75% das unidades 
dispensadas no SUS, no Programa de Assistência Farmacêutica Básica 
 
Oliveira, 2007 
Tela 27 
Produção de medicamentos 
17/05/2017 28 
Programação de Medicamentos 
Qual quantidade de 
medicamento é 
necessária para 
atender uma 
população? 
Tela 28 
Programação de medicamentos 
Programar consiste em estimar quantidades a serem adquiridas 
de forma a garantir a disponibilidade dos medicamentos 
previamente selecionados para um serviço ou rede de serviços, 
nas quantidades adequadas para atender às necessidades de 
uma população, por um determinado período de tempo. 
Fonte: Brasil, 2006. 
Tela 29 
17/05/2017 30 
Requisitos 
Relação de medicamentos essenciais 
Dispor de dados de consumo e demanda (atendida e não atendida) 
Sistema de informação e de gestão de estoques eficientes 
Perfil epidemiológico 
Dados populacionais 
Conhecimento da rede de saúde local 
Recursos financeiros 
Mecanismos de controle e acompanhamento 
Programação de medicamentos 
Tela 30 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 31 
Abastecimento 
Acesso 
Perda 
Desabastecimento 
ESTIMATIVA 
Programação de medicamentos 
Tela 31 
17/05/2017 32 
Métodos de programação 
A programação deve ser realizada de forma articulada, considerando: recursos 
financeiro, infraestrutura e necessidade do serviço 
Perfil 
epidemiológico 
Consumo 
histórico 
CMM 
Oferta de 
serviços 
Programação de medicamentos 
Tela 32 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 33 
Como eu compro 
os medicamentos 
no serviço público? 
Aquisição de medicamentos 
Tela 33 
17/05/2017 34 
Consiste num conjunto de procedimentos pelos quais se efetiva o processo de 
compra dos medicamentos, de acordo com uma programação estabelecida, com 
o objetivo de suprir necessidades de medicamentos em quantidade, qualidade e 
menor custo-efetividade e manter a regularidade do sistema de abastecimento. 
Aquisição de medicamentos 
Tela 34 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 35 
Requisitos 
Seleção de medicamentos 
 
Catálogo de materiais, 
contendo todas as 
especificações técnicas 
dos produtos 
 
Programação para 
aquisição de 
medicamentos 
 
Cadastro e seleção 
fornecedores 
 
Aquisição de medicamentos 
Tela 35 
17/05/2017 36 
Recursos 
humanos 
Seleção de 
fornecedores 
Sistema de 
informações 
Orçamento e 
finanças 
Conhecimentos 
técnicos 
Conhecimentos 
administrativos 
Conhecimentos 
legais 
Conhecimentos 
econômicos 
Conhecimentos 
políticos 
Compras consolidadas 
e ganho de escala 
Fornecimento 
parcelado 
Fatores importantes 
Aquisição de medicamentos 
Tela 36 
17/05/2017 37 
Modalidade Participantes Prazo de 
divulgação 
Meios de 
divulgação 
Valor 
Dispensa - •- Até R$ 8000,00 
Convite •Interessados 
cadastrados ou não 
•Mínimo 3 
•5 dias úteis •Convocação 
escrita 
Até R$ 80.000,00 
Tomada de 
preços 
•cadastrados •15 dias úteis •Diário oficial e 
jornal de grande 
circulação 
Até R$ 650.000,00 
Concorrência •Cadastrados • no mínimo 30 
dias 
•Diário oficial e 
jornal de grande 
circulação 
> R$ 650.000,00 
Pregão Cadastro 8 dias Diário oficial e 
jornal de grande 
circulação 
internet 
independente 
Aquisição de medicamentos 
Tela 37 
17/05/2017 38 
•Definição do objeto, 
pesquisa de preços, 
identificação da 
dotação orçamentária 
•Elaboração de edital 
Fase interna 
• Divulgação de 
edital 
Fase externa 
• Início do 
processo 
licitatório 
Edital 
convocatório 
•Habilitação 
•Julgamento das propostas 
•Emissão do parecer técnico 
•Adjudicação 
•Homologação 
•Anulação ou Revogação 
•Emissão de ordem de compra 
•Acompanhamento e avaliação 
Etapas do processo licitatório 
Aquisição de medicamentos 
Tela 38 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 39 
Armazenamento de medicamentos 
O que é 
armazenar 
medicamentos? 
Tela 39 
17/05/2017 40 
Armazenamento de medicamentos 
Conjunto de procedimento técnicos e administrativos que visa assegurar a 
qualidade dos medicamentos por meio e condições adequada de estocagem e 
um controle de estoque eficaz. 
Armazenamento 
Recebimento Estocagem 
Controle de 
estoque 
Tela 40 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 41 
Armazenamento de medicamentos 
Recebimento 
Conferência dos produtos solicitados e recebidos, ou seja, se os 
medicamentos entregues estão em conformidade com as condições 
estabelecidas em Edital. 
Técnicas 
 
 Especificação 
 Registro Sanitário 
certificado de análise 
 Responsável técnico 
 Embalagem 
 Rotulagem 
 Lote 
 Validade 
 Transporte 
Administrativas 
 
 Análise 
documental fiscal 
 Nome do produto 
 Prazo de entrega 
 Quantidade 
 Preço 
 Contagem física 
 (solicitada x 
recebida) 
Tela 41 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 42 
Estocagem 
Estocar consiste em ordenar adequadamente os produtos em 
áreas apropriadas, de acordo com suas características 
específicas e condições de conservação exigida. 
 Áreas: recepção, expedição, grandes volumes, medicamentos de controle especial, 
termolábeis, estocagem geral 
 Áreas de armazenagem devem ser livres de poeira, lixo, roedores, insetos. 
Boas Práticas de Estocagem de Medicamentos 
Armazenamento de medicamentos 
Tela 42 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 43 
Estocagem 
 Ordenados de forma lógica 
 Manter distância entre os produtos, e entre produtos e paredes, piso, 
teto. 
 O manuseio inadequado dos medicamentos pode afetar a sua 
integridade e estabilidade. 
 Conservados nas embalagens originais. 
 Observar a ordem de prazo de validade 
 Observar o empilhamento máximo permitido para o produto 
 Não deixar em contato direto com o solo. 
 os itens mais volumosos e mais pesados: próximos à área de saída. 
 Medicamentos termolábeis, controle especial, deteriorados ou 
vencidos, interditados e devolvidos 
Tela 43 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 44 
Conservação 
 Temperatura 
 Umidade 
 Luminosidade 
 Ventilação 
Temperatura de conservação (Farmacopeia 
Americana – USP) 
Ambiente 15 e 30º C 
Quente > 30º C 
Fria ou refrigerada 2 a 8º C 
Local fresco 8 a 15º 
Congelador 0 e -20 º C 
Armazenamento de medicamentos 
Tela 44 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 45 
 Proporcionar subsídios para se determinar as 
necessidades de aquisição. 
 Garantir a regularidade do abastecimento. 
 Eliminar perdas e desperdícios. 
 Elementos de previsão (Tempo de reposição, estoque mínimo, estoquede segurança, etc) 
 Sistema de controle (informatizado ou manual) 
 Inventários 
 Documentação e arquivo 
Controle de 
estoque 
Armazenamento de medicamentos 
Tela 45 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 46 
O que é distribuição 
de medicamentos? 
Distribuição de medicamentos 
Tela 46 
17/05/2017 47 
Distribuição de medicamentos 
Consiste no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em 
quantidade, qualidade e tempo oportuno. A distribuição de medicamentos 
deve garantir rapidez e segurança na entrega, eficiência no controle e 
informação. 
Tela 47 
Fonte: Brasil, 2006. 
17/05/2017 48 
Distribuição de medicamentos 
Fornecedores 
Ministério da Saúde 
 
Estados 
Municípios 
Unidades 
de Saúde 
Distribuição 
Tela 48 
17/05/2017 49 
Dispensação de medicamentos 
O que é dispensar 
medicamentos? 
Tela 49 
17/05/2017 50 
Dispensação de medicamentos 
A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a 
um paciente, geralmente como resposta à uma apresentação de uma 
prescrição elaborada por profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico 
informa, orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São 
elementos importantes dessa orientação, entre outros, a ênfase no 
cumprimento do regime de dosificação, a influência dos alimentos, a 
interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas 
potenciais e as condições de conservação do produto 
Fonte: Marin et al, 2003. 
Tela 50 
17/05/2017 51 
Dispensação de medicamentos 
Assistencial D
is
p
en
sa
çã
o
 
Legal 
Técnico 
 Receita atende as normas legais 
 Conferência do medicamento 
 Orientações ao paciente 
 O uso do medicamento 
Fontes: Marin et al, 2003; Brasil, 2006; Angonesi; Rennó, 2011 . 
Tela 51 
17/05/2017 52 
Aspectos legais 
A receita deve ser completa 
 Identificação do prescritor: nome, inscrição no conselho profissional, assinatura 
 Data 
 Identificação do paciente: nome completo 
 Identificação do medicamento: nome, apresentação, concentração, posologia, 
duração do tratamento 
 Orientações ao paciente, quando necessário. 
 Receitas geradas no SUS: obrigatoriedade do uso do nome genérico. 
 Medicamentos sob controle especial: Portaria nº 344/98 e RDC 20/2011 e RDC 
11/2011. 
Dispensação de medicamentos 
Fontes: Brasil, 2006, Brasil, 1998; Brasil, 2011. 
Tela 52 
17/05/2017 53 
Aspectos técnicos 
 Conferência do medicamento 
- Nome, forma farmacêutica e concentração 
- Integridade física 
- Validade 
 Orientações 
- Armazenamento 
- Acesso 
- Forma de administrar 
O farmacêutico deve promover asa condições para que o paciente use o medicamento 
da melhor maneira possível 
Dispensação de medicamentos 
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011. 
Tela 53 
17/05/2017 54 
Aspectos Assistenciais 
 O uso do medicamento 
- Indicação 
- Contra indicação 
- Efetividade 
- Segurança 
- Interação medicamentosa 
- Orientação quanto ao uso 
 
 Foco no paciente 
 O farmacêutico deve promover asa condições para que o paciente use o medicamento da 
melhor maneira possível 
Dispensação de medicamentos 
Tela 54 
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011. 
17/05/2017 55 
A dispensação , além de entregar o medicamento, dever promover as condições 
para que o paciente use-o da melhor maneira possível. 
 
Aliar o caráter técnico do procedimento de entrega que garante o recebimento de 
um medicamento ou dispositivo dentro dos padrões de qualidade, segurança e ore 
tações que promovam o uso adequado e apropriado dos mesmos. 
Dispensação de medicamentos 
Tela 55 
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011. 
17/05/2017 56 
A dispensação pode representar a etapa final da assistência como pode ser o ponto 
de partida para encaminhamento do paciente a outros serviços de saúde. 
 Fonte de informação para pacientes sobre os medicamentos que irá utilizar 
 Filtro para detecção de situações nas quais haja risco de ocorrência de problemas 
relacionados a medicamentos 
 Fonte de informação para o farmacêutico para tomada de decisão: dispensar 
medicamento conforme a prescrição, oferecer uma assistência farmacêutica 
complementar ou não dispensar sem consulta prévia do prescritor 
Dispensação de medicamentos 
No SUS: atender 100% dos pacientes, ser ágil e estar integrada a rotina diária do 
profissional 
Entrega de medicamentos sob a supervisão do farmacêutico 
Tela 56 
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011. 
17/05/2017 57 
Dispensação de medicamentos 
Quem são os pacientes que 
recebem medicamento nas 
farmácias do SUS? 
Tela 57 
17/05/2017 58 
Tela 58 
CORRER, C. J.; OTUKI, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do 
medicamento. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 2, n. 3, p. 41–49, 2011. 
MARIN, N. et al. (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; 
Organização Mundial da Saúde, 2003. 373 p 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e 
Insumos Estratégicos. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. 2. ed. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2006. 100 p 
ANGONESI, D. RENNÒ, M. U. P. Dispensação Farmacêutica: proposta de um modelo para a prática. Ciência & Saúde Coletiva. 16 (9) 
3883-39891 2011. 
GADELHA, C. A. G. QUENTAL, C. FIALHO, B. C. Saúde e inovação: uma abordagem sistêmica das indústrias da saúde. Cad. Saúde Pública, 
Rio de Janeiro, 19(1):47-59, jan-fev, 2003 
OLIVEIRA, E.A. O. LABRA, M. E. BERMUDEZ, J. A. A produção pública de medicamentos no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 
22(11):2379-2389, nov, 2006 
OLIVEIRA, E. A. Brasil: o caso do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEPE). Tese de Doutorado apresentada ao 
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, como parte 
dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutora em Ciências. 2007. Rio de Janeiro, setembro de 2007 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RCD nº 20, de 05 de maio de 2011. Dispõe sobre o controle de substâncias 
classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. Brasília, DF: DOU, 09 de mai. 2011 
Brasil. Portaria no 3.916, de 30 de outubro de 1998. Dispõe sobre a aprovação da Política Nacional de Medicamentos. Brasília, DF: DOU, 
1998 
Organização Mundial de Saúde. Promoción del uso racional de medicamentos: componentes centrales. Organización Mundial de la 
Salud Ginebra. Septiembre de 2002

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