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Assistência Farmacêutica Conceito, componentes e atividades Simone Alves do Vale Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte TEXTOS DIDÁTICOS DO CEMED Nº 2.c Compreendendo o SUS e a Assistência Farmacêutica Módulo 2 – Tema 6 – Aula Expositiva 3 Tela 1 Conceito O que é Assistência Farmacêutica? Tela 2 Conceito Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. Fonte: Brasil, 2004). Tela 3 17/05/2017 4 Atividades da Assistência Farmacêutica Gestão do Medicamento Tela 4 17/05/2017 5 Atividades da Assistência Farmacêutica Tela 5 Atividades da Assistência Farmacêutica Acesso Uso Racional de Medicamentos Cuidado Acesso Fonte: Correr, 2011. Tela 6 Uso Racional de Medicamentos O uso racional ocorre quando o paciente toma o medicamento apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, em um período de tempo adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. Fonte: OMS, 1997. Tela 7 Seleção de Medicamentos Quantos medicamentos existem disponíveis no mercado? De quantos precisamos? Como escolher? Quais os critérios? O que seleção de medicamentos? Tela 8 Seleção de Medicamentos A seleção é um processo de escolha de medicamentos, baseada em critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos, estabelecidos por uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), visando assegurar medicamentos seguros, eficazes e custo-efetivos com a finalidade de racionalizar seu uso, harmonizar condutas terapêuticas, direcionar o processo de aquisição, produção e políticas farmacêuticas. Fonte: Brasil, 2006. Tela 9 17/05/2017 10 Medicamentos Essenciais Medicamentos essenciais são aqueles que satisfazem às necessidades de saúde da maioria da população, a um preço que eles e a comunidade possam pagar; portanto eles deveriam estar disponíveis em todos os momentos, em quantidades adequadas e em formas farmacêuticas apropriadas. Tela 10 17/05/2017 11 É um processo contínuo, multidisciplinar e participativo que deve desenvolver baseado na eficácia, segurança, qualidade e custo a fim de assegurar o uso racional dos medicamentos: Comissão de Farmácia e Terapêutica. Seleção de Medicamentos Fonte: Brasil, 2006. Tela 11 17/05/2017 12 CRITÉRIOS Disponibilidade do mercado Limites orçamentários Comodidade posológica Necessidade do fármaco Eficácia clínica comprovada em ensaios clínicos Segurança Custo Seleção de Medicamentos Fonte: Brasil, 2006. Tela 12 17/05/2017 13 Lista de Medicamentos Essenciais (OMS) Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (MS) - RENAME Formulário Terapêutico Nacional Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (RESME) Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) Seleção de Medicamentos Tela 13 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 14 Seleção de Medicamentos RENAME 2014 – 840 itens Anexo I – Relação de Medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica 325 itens Anexo II Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica 201 Anexo III Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência farmacêutica 46 Anexo IV – Relação Nacional de insumos farmacêuticos 46 Anexo V Relação Nacional de medicamento de uso hospitalar 44 http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/julho/30/Rename-2014-v2.pdf Tela 14 Fonte: Brasil, 2014. 17/05/2017 15 Como é a produção pública de medicamentos no país? Tela 15 Seleção de Medicamentos 17/05/2017 16 Produção de medicamentos Indústria e mercado farmacêutico Produz e comercializa medicamentos ou outros produtos voltados para a manutenção e a recuperação da saúde e do bem-estar das pessoas. Oligopólios: multiprodutos diferenciados em segmentos de classes terapêuticas específicas. Consumo fortemente associado à prescrição médica. Um dos ramos industriais mais importantes. Fonte: Souza et al, 2015. Tela 16 17/05/2017 17 A concentração em grandes mercados com a participação de número reduzido de empresas é uma das principais características do mercado farmacêutico internacional. O Brasil é o oitavo mercado farmacêutico no mundo. 40% mercado mundial • 10 maiores empresas do mundo 90% produtos farmacêuti cos • São produzidos por 100 empresas de grande porte 75% da produção •Consumida principalmente, nos Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália e Reino Unido Fontes: Oliveira et al, 2006; Fraçonso; Strachman et al, 2015. Produção de medicamentos Tela 17 17/05/2017 18 Maior dos gastos com P&D: doenças crônico-degenerativas ou problemas como calvície, enxaqueca, depressão, substâncias que, eventualmente, atuariam no adiamento do envelhecimento ou no controle da obesidade – Maiores retornos financeiros Países em desenvolvimento: ausência de medicamentos específicos, sobretudo para as doenças denominadas negligenciadas. Importância da intervenção do Estado no fomento e na gestão em P & D. Produção de medicamentos Tela 18 Fontes: Oliveira et al, 2006; Fraçonso; Strachman et al, 2015. 17/05/2017 19 Produção de medicamentos no Brasil é dominado pela indústria transnacional, que, apesar da alta margem de lucro, praticamente não investe em P&D. Capacidade restrita na produção dos insumos farmacêuticos obtidos das indústrias de química fina, os fármacos. Insumos: importados em quase sua totalidade – ponto crítico para a fabricação de medicamentos. 50% das vendas de fármacos no Brasil são feitas pelos laboratórios brasileiros. 5 Empresas brasileiras entre as 10 maiores do ramos no país Maior parte de produção local é de genéricos. Fontes Gadelha, Quental e Fialho, 2003; Francoso, Strachman, 2013. Produção de medicamentos Tela 19 17/05/2017 20 SUS : mercado consumidor de medicamentos Aproximadamente R$ 6,4 bilhões, cerca de 27% do faturamento de todo o mercado no Brasil 57% dos laboratórios filiados à Alfob apontaram como cliente principal o Ministério da Saúde, 29% as Secretarias Estaduais de Saúde e 14% Secretarias Municipais de Saúde Programa nacional DST/AIDS – 45%-50% do quantitativo de medicamentos para o programa – na capacidade de negociação governamental Produção de medicamentos Fonte: Oliveira, 2007. Tela 20 17/05/2017 21 Brasil: laboratórios públicos - ações direcionadas ao combate das chamadas doenças negligenciadas, tradicionalmente desconsideradas nas estratégias comerciais das farmacêuticas globais. Produzem medicamentos, soros e vacinas voltados às necessidades SUS, particularmente às políticas e programas de prevenção e combate das doenças infecciosas. Fontes: Oliveira, Labra ,Bermudez, 2006; Souza et al, 2015. Produção de medicamentos Laboratórios Oficiais Tela 21 17/05/2017 22 Produção de medicamentos Referência para análise de custos da produção de medicamentos Garantia de suporte em casos de graves necessidades da saúde pública Implementação do desenvolvimento tecnológico farmacêutico Desenvolvimento de talentos humanos Indução de mercados e desenvolvimento tecnológico via políticas públicas Produção dos medicamentos essenciais constantes da RENAME Desenvolvimento tecnológico de processos e de produtos Desenvolvimento dos medicamentos estratégicose de alto custo Abastecimento da rede pública do SUS Regulação de preços Laboratórios Oficiais Fonte: Oliveira, 2007. Tela 22 17/05/2017 23 21 Laboratórios: estaduais, Universidades federais, Universidades estaduais, Forças Armadas, Ministério da Saúde Produção de medicamentos Grande 37% Médio 21% Pequeno 42% Laboratórios públicos, segundo o porte Fonte: ALFOB, 2016. Tela 23 17/05/2017 24 Produção de medicamentos Fonte: ALFOB, 2016. Tela 24 17/05/2017 25 Produção dos laboratórios oficiais 12,7 bilhões de unidades farmacêuticas/ano 147 fármacos 249 formas de apresentações Tuberculose, hanseníase, malária, AIDS, assistência farmacêutica básica, hipertensão, diabetes, Fonte: Oliveira, 2007. Produção de medicamentos Tela 25 17/05/2017 26 A produção desses laboratórios representa cerca de 3% da produção nacional em valor e 10% em volume equivalente a cerca de 10% do total de compras em medicamentos do Ministério da Saúde (MS) os laboratórios oficiais por serem responsáveis por cerca de 75% das unidades dispensadas no SUS, no Programa de Assistência Farmacêutica Básica Produção de medicamentos Tela 26 Fonte: Oliveira, 2007. 17/05/2017 27 A produção desses laboratórios representa cerca de 3% da produção nacional em valor e 10% em volume equivalente a cerca de 10% do total de compras em medicamentos do Ministério da Saúde (MS) os laboratórios oficiais por serem responsáveis por cerca de 75% das unidades dispensadas no SUS, no Programa de Assistência Farmacêutica Básica Oliveira, 2007 Tela 27 Produção de medicamentos 17/05/2017 28 Programação de Medicamentos Qual quantidade de medicamento é necessária para atender uma população? Tela 28 Programação de medicamentos Programar consiste em estimar quantidades a serem adquiridas de forma a garantir a disponibilidade dos medicamentos previamente selecionados para um serviço ou rede de serviços, nas quantidades adequadas para atender às necessidades de uma população, por um determinado período de tempo. Fonte: Brasil, 2006. Tela 29 17/05/2017 30 Requisitos Relação de medicamentos essenciais Dispor de dados de consumo e demanda (atendida e não atendida) Sistema de informação e de gestão de estoques eficientes Perfil epidemiológico Dados populacionais Conhecimento da rede de saúde local Recursos financeiros Mecanismos de controle e acompanhamento Programação de medicamentos Tela 30 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 31 Abastecimento Acesso Perda Desabastecimento ESTIMATIVA Programação de medicamentos Tela 31 17/05/2017 32 Métodos de programação A programação deve ser realizada de forma articulada, considerando: recursos financeiro, infraestrutura e necessidade do serviço Perfil epidemiológico Consumo histórico CMM Oferta de serviços Programação de medicamentos Tela 32 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 33 Como eu compro os medicamentos no serviço público? Aquisição de medicamentos Tela 33 17/05/2017 34 Consiste num conjunto de procedimentos pelos quais se efetiva o processo de compra dos medicamentos, de acordo com uma programação estabelecida, com o objetivo de suprir necessidades de medicamentos em quantidade, qualidade e menor custo-efetividade e manter a regularidade do sistema de abastecimento. Aquisição de medicamentos Tela 34 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 35 Requisitos Seleção de medicamentos Catálogo de materiais, contendo todas as especificações técnicas dos produtos Programação para aquisição de medicamentos Cadastro e seleção fornecedores Aquisição de medicamentos Tela 35 17/05/2017 36 Recursos humanos Seleção de fornecedores Sistema de informações Orçamento e finanças Conhecimentos técnicos Conhecimentos administrativos Conhecimentos legais Conhecimentos econômicos Conhecimentos políticos Compras consolidadas e ganho de escala Fornecimento parcelado Fatores importantes Aquisição de medicamentos Tela 36 17/05/2017 37 Modalidade Participantes Prazo de divulgação Meios de divulgação Valor Dispensa - •- Até R$ 8000,00 Convite •Interessados cadastrados ou não •Mínimo 3 •5 dias úteis •Convocação escrita Até R$ 80.000,00 Tomada de preços •cadastrados •15 dias úteis •Diário oficial e jornal de grande circulação Até R$ 650.000,00 Concorrência •Cadastrados • no mínimo 30 dias •Diário oficial e jornal de grande circulação > R$ 650.000,00 Pregão Cadastro 8 dias Diário oficial e jornal de grande circulação internet independente Aquisição de medicamentos Tela 37 17/05/2017 38 •Definição do objeto, pesquisa de preços, identificação da dotação orçamentária •Elaboração de edital Fase interna • Divulgação de edital Fase externa • Início do processo licitatório Edital convocatório •Habilitação •Julgamento das propostas •Emissão do parecer técnico •Adjudicação •Homologação •Anulação ou Revogação •Emissão de ordem de compra •Acompanhamento e avaliação Etapas do processo licitatório Aquisição de medicamentos Tela 38 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 39 Armazenamento de medicamentos O que é armazenar medicamentos? Tela 39 17/05/2017 40 Armazenamento de medicamentos Conjunto de procedimento técnicos e administrativos que visa assegurar a qualidade dos medicamentos por meio e condições adequada de estocagem e um controle de estoque eficaz. Armazenamento Recebimento Estocagem Controle de estoque Tela 40 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 41 Armazenamento de medicamentos Recebimento Conferência dos produtos solicitados e recebidos, ou seja, se os medicamentos entregues estão em conformidade com as condições estabelecidas em Edital. Técnicas Especificação Registro Sanitário certificado de análise Responsável técnico Embalagem Rotulagem Lote Validade Transporte Administrativas Análise documental fiscal Nome do produto Prazo de entrega Quantidade Preço Contagem física (solicitada x recebida) Tela 41 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 42 Estocagem Estocar consiste em ordenar adequadamente os produtos em áreas apropriadas, de acordo com suas características específicas e condições de conservação exigida. Áreas: recepção, expedição, grandes volumes, medicamentos de controle especial, termolábeis, estocagem geral Áreas de armazenagem devem ser livres de poeira, lixo, roedores, insetos. Boas Práticas de Estocagem de Medicamentos Armazenamento de medicamentos Tela 42 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 43 Estocagem Ordenados de forma lógica Manter distância entre os produtos, e entre produtos e paredes, piso, teto. O manuseio inadequado dos medicamentos pode afetar a sua integridade e estabilidade. Conservados nas embalagens originais. Observar a ordem de prazo de validade Observar o empilhamento máximo permitido para o produto Não deixar em contato direto com o solo. os itens mais volumosos e mais pesados: próximos à área de saída. Medicamentos termolábeis, controle especial, deteriorados ou vencidos, interditados e devolvidos Tela 43 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 44 Conservação Temperatura Umidade Luminosidade Ventilação Temperatura de conservação (Farmacopeia Americana – USP) Ambiente 15 e 30º C Quente > 30º C Fria ou refrigerada 2 a 8º C Local fresco 8 a 15º Congelador 0 e -20 º C Armazenamento de medicamentos Tela 44 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 45 Proporcionar subsídios para se determinar as necessidades de aquisição. Garantir a regularidade do abastecimento. Eliminar perdas e desperdícios. Elementos de previsão (Tempo de reposição, estoque mínimo, estoquede segurança, etc) Sistema de controle (informatizado ou manual) Inventários Documentação e arquivo Controle de estoque Armazenamento de medicamentos Tela 45 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 46 O que é distribuição de medicamentos? Distribuição de medicamentos Tela 46 17/05/2017 47 Distribuição de medicamentos Consiste no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em quantidade, qualidade e tempo oportuno. A distribuição de medicamentos deve garantir rapidez e segurança na entrega, eficiência no controle e informação. Tela 47 Fonte: Brasil, 2006. 17/05/2017 48 Distribuição de medicamentos Fornecedores Ministério da Saúde Estados Municípios Unidades de Saúde Distribuição Tela 48 17/05/2017 49 Dispensação de medicamentos O que é dispensar medicamentos? Tela 49 17/05/2017 50 Dispensação de medicamentos A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à uma apresentação de uma prescrição elaborada por profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico informa, orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos importantes dessa orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento do regime de dosificação, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação do produto Fonte: Marin et al, 2003. Tela 50 17/05/2017 51 Dispensação de medicamentos Assistencial D is p en sa çã o Legal Técnico Receita atende as normas legais Conferência do medicamento Orientações ao paciente O uso do medicamento Fontes: Marin et al, 2003; Brasil, 2006; Angonesi; Rennó, 2011 . Tela 51 17/05/2017 52 Aspectos legais A receita deve ser completa Identificação do prescritor: nome, inscrição no conselho profissional, assinatura Data Identificação do paciente: nome completo Identificação do medicamento: nome, apresentação, concentração, posologia, duração do tratamento Orientações ao paciente, quando necessário. Receitas geradas no SUS: obrigatoriedade do uso do nome genérico. Medicamentos sob controle especial: Portaria nº 344/98 e RDC 20/2011 e RDC 11/2011. Dispensação de medicamentos Fontes: Brasil, 2006, Brasil, 1998; Brasil, 2011. Tela 52 17/05/2017 53 Aspectos técnicos Conferência do medicamento - Nome, forma farmacêutica e concentração - Integridade física - Validade Orientações - Armazenamento - Acesso - Forma de administrar O farmacêutico deve promover asa condições para que o paciente use o medicamento da melhor maneira possível Dispensação de medicamentos Fonte: Angonesi; Rennó, 2011. Tela 53 17/05/2017 54 Aspectos Assistenciais O uso do medicamento - Indicação - Contra indicação - Efetividade - Segurança - Interação medicamentosa - Orientação quanto ao uso Foco no paciente O farmacêutico deve promover asa condições para que o paciente use o medicamento da melhor maneira possível Dispensação de medicamentos Tela 54 Fonte: Angonesi; Rennó, 2011. 17/05/2017 55 A dispensação , além de entregar o medicamento, dever promover as condições para que o paciente use-o da melhor maneira possível. Aliar o caráter técnico do procedimento de entrega que garante o recebimento de um medicamento ou dispositivo dentro dos padrões de qualidade, segurança e ore tações que promovam o uso adequado e apropriado dos mesmos. Dispensação de medicamentos Tela 55 Fonte: Angonesi; Rennó, 2011. 17/05/2017 56 A dispensação pode representar a etapa final da assistência como pode ser o ponto de partida para encaminhamento do paciente a outros serviços de saúde. Fonte de informação para pacientes sobre os medicamentos que irá utilizar Filtro para detecção de situações nas quais haja risco de ocorrência de problemas relacionados a medicamentos Fonte de informação para o farmacêutico para tomada de decisão: dispensar medicamento conforme a prescrição, oferecer uma assistência farmacêutica complementar ou não dispensar sem consulta prévia do prescritor Dispensação de medicamentos No SUS: atender 100% dos pacientes, ser ágil e estar integrada a rotina diária do profissional Entrega de medicamentos sob a supervisão do farmacêutico Tela 56 Fonte: Angonesi; Rennó, 2011. 17/05/2017 57 Dispensação de medicamentos Quem são os pacientes que recebem medicamento nas farmácias do SUS? Tela 57 17/05/2017 58 Tela 58 CORRER, C. J.; OTUKI, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 2, n. 3, p. 41–49, 2011. MARIN, N. et al. (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; Organização Mundial da Saúde, 2003. 373 p BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 100 p ANGONESI, D. RENNÒ, M. U. P. Dispensação Farmacêutica: proposta de um modelo para a prática. Ciência & Saúde Coletiva. 16 (9) 3883-39891 2011. GADELHA, C. A. G. QUENTAL, C. FIALHO, B. C. Saúde e inovação: uma abordagem sistêmica das indústrias da saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(1):47-59, jan-fev, 2003 OLIVEIRA, E.A. O. LABRA, M. E. BERMUDEZ, J. A. A produção pública de medicamentos no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(11):2379-2389, nov, 2006 OLIVEIRA, E. A. Brasil: o caso do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEPE). Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutora em Ciências. 2007. Rio de Janeiro, setembro de 2007 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RCD nº 20, de 05 de maio de 2011. Dispõe sobre o controle de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. Brasília, DF: DOU, 09 de mai. 2011 Brasil. Portaria no 3.916, de 30 de outubro de 1998. Dispõe sobre a aprovação da Política Nacional de Medicamentos. Brasília, DF: DOU, 1998 Organização Mundial de Saúde. Promoción del uso racional de medicamentos: componentes centrales. Organización Mundial de la Salud Ginebra. Septiembre de 2002
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