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A sociedade, a escola e a didática 19 Ampliando seus conhecimentos • LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2006. O autor situa a didática no contexto de outros conhecimentos pedagógicos a serem adquiridos pelo pedagogo e traz excelentes reflexões sobre a diferenciação entre educação, instrução e ensino. Destaque para as discussões sobre a importância da educação escolar, uma vez que por meio dela há democratização do conhecimento, independentemente da origem social dos estudantes. O livro defende não apenas o acesso à escolarização, mas também a permanência dos estudantes na escola e a consolidação das aprendizagens. • O NOME da rosa. Direção: Jean Jacques Annaud. Produção: Bernd Eichinger. Intérpretes: Sean Conery, F. Murray Abraham, Cristian Slater. 1986. 130 min. son., color. O filme retrata como na Idade Média a busca pelo conhecimento e a sua difusão passavam obrigatoriamente pela Igreja católica. Detentora de muitos livros, a ordem religiosa decidia quais deveriam ser de acesso aos monges e quais que eram proibidos. • A SOCIEDADE dos poetas mortos. Direção: Peter Weir. Produção: Tom Schulman. Intérpretes: Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke. 1989. 128 min. son., color. Fundamentada em quatro pressupostos ‒ tradição, honra, disciplina e excelência ‒, a Academia Welton, uma tradicional escola norte-americana frequentada apenas por garotos, pouco valoriza as expressões artísticas dos estudantes, limitando-os aos manuais de ensino. O professor John Keating questiona esses princípios e traz aos seus alunos possibilidades de serem livres pensadores. Atividades 1. Por meio da figura a seguir, explicite como estas questões ilustradas podem contribuir para a compreensão do professor sobre o campo de estudos e de atuação da didática. Didática Para que ensinar? O que ensinar? Quem ensina? Para quem se ensina? Como ensinar? Sob que condições se ensina? Fonte: Elaborada pela autora com base em Libâneo, 2002. Didática20 2. Considerando o quadro abaixo, descreva como o professor realizaria um planejamento de ensino e de aula tendo em vista as duas concepções: didática instrumental e didática reflexiva. Didática instrumental Didática reflexiva Professor Executor Mediador Estudante Mão de obra futura Sujeito partícipe, cidadão. Método/técnica Pretensa neutralidade Considera quem são os sujeitos da educação. Conteúdo Instrucional, tem utilidade. O professor contextualiza os saberes a que o estudante tem direito. Escola Forma indivíduos competentes. Garantia do direito à aprendizagem, não apenas do acesso ao espaço escolar. Fonte: Elaborado pela autora com base em Candau, 2012. 3. Segundo Veiga (2011), na concepção de que o aluno é um ser passivo que apenas recebe informações, tendo como centro o intelecto, a didática será fundamentada em regras, lógicas e instruções. Nessa forma de ensino, cabe ao estudante o silêncio, que se consegue por meio da disciplina e da atenção ao conteúdo a ser transmitido. Discorra sobre a concepção de homem, sociedade e sujeito da aprendizagem que se deseja formar, analisando se as práticas educativas presentes nessas formas de ensinar ainda são uma realidade nas escolas brasileiras. Referências CANDAU, Vera Maria. A didática e a formação de educadores – da exaltação à negação: a busca da relevância. In: CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 2012. COMENIUS, Iohannis Amos. Didática magna. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001. FERRARI, Márcio. Ovide Decroly, o primeiro a tratar o saber de forma única. Revista Nova Escola, 2008. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1851/ovide-decroly-o-primeiro-a-tratar-o-saber-de- forma-unica. Acesso em: 16 mar. 2019. GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1996. GADOTTI, Moacir. Qualidade na Educação: uma nova abordagem. Florianópolis: Congresso de Educação Básica (COEB), 2013. Disponível em: http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/14_02 _2013_16.22.16.85d3681692786726aa2c7daa4389040f.pdf. Acesso em: 15 mar. 2019 LIBÂNEO, José Carlos. Didática: velhos e novos temas. Goiânia: Edição do autor, 2002. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2006. MACIEL, Lizete Shizue Bomura; NETO, Alexandre Shigunov. A educação brasileira no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.32, n.3, p. 465- 476, set./dez. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v32n3/a03v32n3.pdf. Acesso em: 16 mar. 2019.
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