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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Ceará 
 
 
 
 
 
Condutores e 
Dutos Elétricos 
 Aluna: Isabele Araújo 
Curso: Eletrotécnica/ P6 
Disciplina: Instalações Elétricas 
Professor: Renato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza 
2009 
 
Introdução 
 
Nas instalações elétricas em geral, os condutores e dutos possuem grande importância 
no transporte de energia elétrica necessária ao bom funcionamento dos equipamentos. 
Os condutores e dutos devem possuir excelente qualidade e ser utilizados corretamente 
de acordo com suas finalidades. O dimensionamento de ambos deve ser precedido de 
uma análise detalhada das condições de sua instalação e da carga a ser suprimida. 
Neste trabalho, porém, não daremos ênfase ao dimensionamento de dutos e condutores. 
Para um estudo mais detalhado, procurar outras fontes. Abordo aqui, portanto, as 
características e os aspectos qualitativos dos condutores e dutos para instalações 
elétricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Fios e cabos condutores 
 
 
Condutor elétrico é todo material que possui a propriedade de conduzir energia 
elétrica, sendo os fios e os cabos os tipos mais comuns de condutores. A 
maioria absoluta das instalações industriais, comerciais e residenciais emprega 
o cobre como elemento condutor dos fios e cabos. O uso do alumínio é muito 
reduzido, pois necessita de cuidados maiores na manipulação e instalação 
devido as suas características mecânicas. 
Um fio é um condutor sólido, maciço, provido de isolação, usado diretamente 
como condutor de energia elétrica. Já o cabo é um condutor constituído por 
vários fios encordoados, isolados uns dos outros ou não. 
1.1- Isolação 
 
 
Os fios e cabos são isolados com diferentes tipos de compostos isolantes, 
sendo os mais empregados o PVC (cloreto de polivinila), o EPR (etileno-
propileno) e o XLPE (polietileno reticulado), cada um com suas 
características, acarretando assim o seu emprego em condições específicas 
para cada instalação. 
 
Os isolantes termoplásticos amolecem com o aumento de temperatura, 
enquanto os isolantes termofixos não. A isolação é feita para uma 
determinada “classe de isolamento”, relacionada com a espessura da 
isolação e com as características da instalação. A tensão de isolamento é 
indicada por dois valores Vo/V; “Vo” refere-se à tensão fase-terra e “V” à 
tensão fase-fase. 
 
Os condutores são chamados de isolados quando dotados de uma camada 
isolante, sem capa de proteção. Por outro lado, são denominados de 
unipolares os condutores que além da camada isolante, são protegidos por 
uma capa. Quando um cabo é constituído por vários condutores isolados e o 
conjunto é protegido por uma capa externa, é denominado de multipolar. 
 
1.2- Classes de encordoamento 
Dependendo do número de fios que compõe um cabo e do diâmetro de cada 
um deles, um condutor apresenta diferentes graus de flexibilidade. A NBR 
6880 estabelece, para condutores de cobre, seis classes de encordoamento, 
numeradas de 1 a 6 com graus crescentes de flexibilidade, sendo: 
 
 
2- Tipos e aplicações dos condutores elétricos 
 
Devido à grande diversidade de utilização, os condutores elétricos são 
fabricados em diversos tipos, cuja finalidade é atender com eficiência as mais 
variadas aplicações. E dependendo da tensão de utilização, servem para baixa, 
média e alta tensão. 
 
 Condutores para Baixa Tensão 
 
Abaixo, amostras de condutores para Baixa Tensão, suas características e 
aplicações (cortesia IPCE): 
 
- Fio e cabo de cobre nu 
 
 
 
- Cabo e Fio Pauliplast – BWF 750 
 
 
 
 
 
- Cabo Paulichumbo – 750V 
 
 
 
- Cordões Pauliflex – BWF 300V 
 
 
 
 
 Condutores para Alta Tensão 
 
Abaixo, amostras de cabos para Alta Tensão (cortesia Modulo) 
 
- LXHIOV- Unipolar 
 
 
 
 
- XHIOV- Unipolar 
 
 
 
 
 
 
3- Seções mínimas dos condutores elétricos 
 
3.1- Seção mínima dos condutores fase 
 
As seções dos condutores fase, em circuitos CA, e dos condutores vivos, em 
circuitos CC, não devem ser inferiores aos valores dados na tabela abaixo: 
 
 
 
3.2- Seção mínima do condutor neutro 
 
A norma NBR 5410:2004 determina: 
 
 O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito; 
 O neutro de um monofásico deve ter a mesma seção do condutor de 
fase; 
 Com a presença das correntes de terceira harmônica: 
 
a) Circuitos trifásicos com neutro (3F+N), mesmo equilibrados: 
- Quando a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos forem 
superiores a 15% e não superiores a 33%, o condutor neutro deve ser 
igual ao dos condutores de fase; 
- Quando a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos forem 
superiores a 33%, pode ser necessário um condutor neutro com 
seção superior á dos condutores de fase; 
 
b) Circuitos com duas fases e neutro (2F+N) 
 
- Se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos não forem 
superiores a 33%, o condutor neutro deve ser igual ao condutor de 
fase; 
- Se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos forem superiores a 
33%, pode ser necessário um neutro com seção superior á dos 
condutores fases; 
 
 Em circuitos trifásicos com neutro, caso os condutores de fase sejam 
superiores a 25 mm², a seção do condutor neutro pode ser inferior à dos 
condutores de fase, porém nunca ser inferior aos valores indicados na 
tabela abaixo, quando as três condições seguintes forem obedecidas: 
 
- O circuito for presumivelmente equilibrado em serviço normal. 
- A corrente das fases não contiver uma taxa de terceira harmônica e 
múltiplos superior a 15%. 
- O condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes. 
 
 
 
4- Identificação dos condutores 
 
A correta identificação dos condutores, codificando-os por cores, facilita e 
agiliza a execução da instalação. 
 
 Condutor Neutro: em caso de identificação por cor, deve ser usada a 
cor azul-claro na isolação do condutor. 
 Condutor de Proteção (PE): deve ser identificado com dupla coloração 
verde-amarelo ou a cor verde (cores exclusivas da função de proteção). 
 Condutor com a função PEN: deve ser usado a cor azul-claro, com 
anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis. 
 Condutor(es) retorno(s) e fase(s): podem ser identificados por 
qualquer cor observadas as cores já citadas acima. 
 
5- Dimensionamento de condutores elétricos 
 
O dimensionamento do condutor é um procedimento para verificar a “seção” 
mais adequada que seja capaz de permitir a passagem da corrente elétrica, sem 
aquecimento excessivo e que a queda de tensão seja mantida dentro dos valores 
limites normalizados. Além disso, ao determinar a seção dos condutores, no 
mínimo todos os seguintes critérios deve ser atendidos: 
 A capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou 
superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes 
harmônicas afetadas dos fatores de correção aplicáveis; 
 A proteção contra sobrecarga; 
 A proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da 
alimentação em esquemas TN e IT, quando pertinente; 
 Proteção contra curto-circuito e solicitações térmicas; 
 Os limites de queda de tensão; 
 As seções mínimas. 
 
DUTOS 
1- Tipos 
 
1.1- Eletrodutos 
 
 
 
 
 
 
 Os eletrodutos são os dutos mais comumente utilizados. São tubos de 
metais (magnéticos ou não) ou de PVC, que podem ser ainda rígidos ou 
flexíveis. Suas funções gerais são as seguintes: 
 
- Proteção dos condutores contra ações mecânicas e contra corrosões; 
-Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultantes do super 
aquecimento dos condutores ou de arcos. 
 
 
Eletrodutos GalvanizadoEletrolítico 
 
 Eletroduto PVC Classe B Preto 
 
Os eletrodutos de PVC são geralmente utilizados quando embutidos ou 
enterrados. Já os de metais são mais utilizados em instalações aparentes. 
Os eletrodutos de metal não devem possuir costura longitudinal e suas 
paredes internas devem ser perfeitamente lisas. Também cuidados devem 
ser tomados quanto às luvas e curvas. Quaisquer saliências podem 
danificar a isolação dos condutores. A instalação de condutores em 
eletrodutos deve ser precedida das seguintes considerações: 
 
 - A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal 
dos eletrodutos não deve ser superior a: 
 
 - 53% no caso de um único condutor ou cabo; 
 - 31% no caso de dois condutores ou cabos; 
 - 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos; 
 
- Nos eletrodutos, só devem ser instalados condutores isolados, cabos 
unipolares ou multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em 
eletroduto isolante exclusivo, quando tal condutor se destina a 
aterramento; 
 
- O diâmetro externo dos eletrodutos deve ser igual ou superior a 16mm; 
 
- Não deve haver trechos contínuos retilíneos de tubulação maiores do 
que 15m, nos trechos com curvas, este espaçamento deve ser reduzido de 
3m para cada curva de 90º; 
 
 
 
1.2- Eletrocalhas 
 
 
 
As eletrocalhas são bandejas metálicas fabricadas em chapas de aço SAE 
1008/1010. Dobradas em forma de U, podendo ser com ou sem virola 
(abas voltadas para parte interna), proporcionando maior resistência a 
flexo-torção. 
Por serem aparentes, proporcionam rápida instalação e ampliação, além 
de oferecerem fácil manutenção e inspeções periódicas, permitindo a 
visualização de toda linha de distribuição elétrica. Utilizadas para 
passagem de fios e cabos, distribuição de energia elétrica, telefonia e 
dados, em qualquer tipo de instalação elétrica, tais como galpões 
industriais, comerciais, prédios, etc. 
 
 
 
 
A NBR 5410/97 estabelece que: 
 
 - os cabos unipolares e multipolares podem ser instalados em qualquer 
tipo de calha; 
 - os condutores isolados só podem ser instalados em calhas de paredes 
maciças cujas tampas só possam ser removidas com auxílio de 
ferramentas; 
 - Admite-se a instalação de condutores isolados em calhas perfuradas 
e/ou tampas desmontáveis sem auxílio de ferramentas em locais só 
acessíveis a pessoas advertidas ou qualificadas; 
 
É conveniente ocupar a calha com no máximo 35% de sua área útil. As 
dimensões típicas de calhas são dadas na tabela abaixo: 
 
 
 
1.3- Leitos 
 
 
Conhecidos também como sistema de bandeja é em geral, construído em 
alumínio ou em aço para diferentes cargas mecânicas (tipo pesado, 
médio, leve). O uso de leitos só é permitido em estabelecimentos 
industriais onde haja manutenção adequada e em locais não sujeitos a 
choques mecânicos. Somente cabos unipolares e multipolares podem ser 
utilizados em bandejas. 
 
 
 
 
Os cabos devem ser fixados na estrutura das bandejas, principalmente em 
percursos verticais. Nas bandejas, os cabos devem ser instalados de 
preferência em camada única. 
Como vantagens principais podemos citar a facilidade para inspeção 
e/ou manutenção da rede, ampliação da linha e máxima utilização da 
capacidade de fios e cabos, já que o sistema possui completa ventilação. 
Os leitos são indicados para instalações em áreas que não se tenha 
preocupação com a estética, já que ficam visíveis os fios e cabos. 
 
 
 
1.4- Caneletas 
 
 
 
 
 
As canaletas são feitas geralmente de PVC e servem como proteção 
mecânica para a passagem dos fios e cabos elétricos/fios telefônicos e 
são usadas em instalações aparentes. 
São inúmeros os benefícios de sua utilização: design bonito e moderno, 
fácil de montar e instalar, sistema de encaixe perfeito, flexibilidade de 
uso (divisão interna dos perfis permite instalação de diferentes tipos de 
cabos separadamente). 
Apesar de ser ter dimensões reduzidas, possuem grande capacidade para 
condução de fios e cabos. A taxa de condução máxima recomendada 
pela Norma EIA/TIA 569A é de 40% durante projeto, e 60% para futuras 
ampliações. 
 
 
1.5- Perfilados 
 
 
 
 
 
 
 
Perfil estrutural conformado em chapas de aço carbono SAE/1008/1010. 
Dimensões padrões que podem ser de 19x38 mm ou 38x76 mm, com 
furos oblongos de 10x33 mm, providos de virolas com 5 mm, voltadas 
para dentro, podendo ser totalmente perfurado ou com 2 furos nas pontas 
para união entre si. 
Por ser aparente, proporciona rápida instalação e ampliação, além de 
facilitar a manutenção e as inspeções periódicas, propiciando a 
visualização de toda a linha de distribuição elétrica. Próprios para 
sustentação de ilminárias, alimentação de circuitos e equipamentos de 
iluminação, passagem de fios e cabos elétricos, telefônicos e dados, em 
construções comerciais, industriais, prediais, etc. 
 
 
2- Maneiras de Instalação 
 
Em uma instalação elétrica, é necessário definir a maneira como os condutores 
serão instalados (em eletrodutos embutidos ou aparentes, em canaletas ou 
bandejas, subterrâneos, diretamente enterrados ou ao ar livre, em escadas para 
cabos, cabos unipolares ou multipolares, etc) 
A maneira de como instalar exerce certa influência no que se refere á capacidade 
de troca térmica entre os condutores e ambiente, e em conseqüência na sua 
capacidade de condução de corrente elétrica. Abaixo, métodos de instalação:

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