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A3 Evolução do Pensamento Econômico

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Fundamentos da Economia – A3 Evolução do Pensamento Econômico
Antiguidade
Na Grécia Antiga, as primeiras referências conhecidas à Economia aparece no trabalho de Aristóteles (384-322 A.C), que aparentemente foi quem cunhou o termo economia (oikonomia) em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças publicas. Também encontramos algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão (427-347 A.C) e de Xenofonte (440-335 A.C).
Mercantilismo
Acumulação de riquezas de uma nação (Preocupação explícita).
Fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas.
O governo de um país seria mais forte e poderoso. Quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos.
A política Mercantilista acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos.
Fisiocracia
(UMA ESCOLA DE PENSAMENTO FRANCESA)
Sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. 
A riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza.
Exemplo: Lavoura, a pesca e a mineração.
Os Clássicos
Adam Smith
Considerado o precursor da moderna teoria econômica, colocada como um conjunto científico sistematizado, com um corpo teórico, Smith já era um renomado professor quando publicou sua obra a riqueza das nações, em 1776.
Smith entendia que a atuação da livre concorrência, sem interferência, levaria a sociedade ao crescimento econômico, como que guiada por uma mão invisível. Adam Smith advogava a idéia de que todos os agentes, Em sua busca de lucrar o máximo, acabam promovendo o bem-estar de toda comunidade. É o princípio do Liberalismo.
A idéia de Smith era clara. A produtividade decorre da divisão de trabalho e essa, por sua vez, decorre da tendência inata de troca, que, finalmente, é estimulada pela ampliação dos mercados. Assim, é necessário ampliar os mercados e as iniciativas privadas para que a produtividade e a riqueza sejam incrementadas.
David Ricardo
David Ricardo é outro expoente do período clássico. Partindo das idéias de Smith, desenvolveu alguns modelos econômicos com grande potencial analítico. Ricardo também desenvolveu estudos sobre o comércio internacional. Analisou por que as nações negociam entre si, se é melhor para eles comerciarem e quais os produtos devem se comercializados.
Teoria do comércio internacional, chamada de teoria das vantagens comparativas.
A maioria dos estudiosos considera que os estudos de Ricardo deram origem a duas correntes antagônicas: a corrente neoclássica, por suas abstrações simplificadoras, e a corrente marxista, pela ênfase dada à questão distributiva e aos aspectos sociais na repartição da renda da terra.
John Stuart Mill
John Stuart Mill foi o sintetizador do pensamento Clássico.
Seu trabalho foi o principal texto utilizado para o ensino de Economia no fim do período clássico e no início do período Neoclássico.
Sua obra consolida o exposto por seus antecessores, e avança ao incorporar mais elementos institucionais e ao definir melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.
Jean – Baptiste Say
Say retomou a obra de Adam Smith, ampliando-a.
Subordinou o problema das trocas de mercadorias a sua produção, e popularizou a chamada lei de Say:
A oferta cria sua própria procura, ou seja, o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços.
Thomas Malthus
Malthus foi o primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população. Ao assinalar que o crescimento da população dependia rigidamente da oferta de alimentos, Malthus deu apoio à teoria dos salários de subsistência. Para Malthus, a causa de todos os males da sociedade residia no excesso populacional:
Enquanto a população crescia em progressão geométrica, a produção de alimentos seguia em progressão aritmética. Assim, o potencial de crescimento da população excederia em muito o potencial da terra na produção de alimentos.
A capacidade de crescimento da população é dada pelo instinto de reprodução, mas encontra um conjunto de obstáculos que a limitam:
A miséria, o vício e a concentração moral, que atuam sobre a mortalidade e a natalidade. Em função disso, Malthus advogou o adiantamento de casamentos, a limitação voluntária de nascimento nas famílias pobres, e aceitava guerras como uma solução para interromper o crescimento populacional. 
Malthus não previu o ritmo e o impacto do progresso tecnológico na agricultura, nem as técnicas de controle da natalidade que se seguiram.
A Teoria Neoclássica
O período neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX.
Nesse período, privilegiam-se os aspectos microeconômicos da teoria, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade auto-reguladora fez com que os teóricos econômicos não se preocupassem tanto com a política e o planejamento macroeconômico.
Os neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático explícito inaugurado por Ricardo, procurando isolar os fatos econômicos de outros aspectos da realidade social.
Alfred Marshall
Um grande destaque dessa corrente foi Alfred Marshal, seu livro Principles of Economics (Princípios de economia), publicado em 1890, serviu como obra básica até a metade do século XX.
John Keynes
A era Keyneisiana iniciou-se com a publicação da teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de maynard keynes (1883-1946), em 1936. Muitos autores descrevem a contribuição de keynes como a revolução keyneisiana, tamanho o impacto de sua obra.
Keynes tinha também preocupações com as implicações práticas da teoria econômica.
Para entender o impacto da obra de Keynes, é necessário considerar sua época .Na década de 1930, a economia mundial atravessa uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão.
A Teoria econômica vigente acreditava que se tratava de um problema temporário, apesar de a crise estar durando alguns anos. A teoria geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente naquele novo contexto econômico, e aponta para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão.
Segundo o pensamento Keynesiano, um dos principais fatores responsável pelo volume de emprego é o nível de produção nacional de uma economia, determinado, por sua vez, pela demanda agregada ou efetiva.
Os argumentos de Keynes influenciaram muito a política econômica dos países capitalistas. De modo geral, essas políticas apresentaram resultados positivos nos anos que se seguiam à segunda guerra Mundial.
Nesse período, houve desenvolvimento expressivo da teoria econômica. Por um lado, incorporaram-se os modelos por meio do instrumental estatístico e matemático, que ajudou a formalizar ainda mais a ciência econômica. Por outro, alguns economistas trabalharam na esteira de pesquisa aberta pela Obra de Keynes.
Debates teóricos sobre aspectos de seu trabalho duram até hoje, destacando-se três grupos: Os monetaristas, os fiscalistas e os pós-keynesianos. Apesar de nenhum deles ter um pensamento homogêneo e todos ter pequenas divergências internas é possível fazer algumas generalizações.
Os monetaristas estão associados à universidade de Chicago e têm como economia de maior destaque Milton Friedmam. De maneira geral, privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de intervenção do estado.
Os fiscalistas ou Keynesianos têm expoentes como James Tobin, da universidade de Yale, e Paul Antony Samuelson, de Harvard e Mit. Em geral, recomendam o uso de políticas fiscais ativas e acentuado grau de intervenção do Estado.
Os pós-keynesianos realizaram um releitura da obra de Keynes, procurando mostrar que ele não negligenciou o papel da moeda e da política monetária. Enfatizam o papel da especulação financeira e, como Keynes, defendemo papel ativo do estado na condução da atividade econômica.
O Período Recente
A teoria econômica vem apresentando algumas transformações, principalmente a partir dos anos 1970, após as duas crises do petróleo. Três características marcam esses períodos. 
Primeiro, existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria.
O segundo ponto diz respeito ao avanço no conteúdo empírico da economia.
Finalmente, observamos uma consolidação das contribuições dos períodos anteriores.
Abordagens alternativas
A teoria econômica tem recebido muitas críticas e abordagens alternativas. Muitas das críticas foram e são absorvidas, e algumas abordagens alternativas foram e são incorporadas. O espectro de críticos é muito amplo e disperso e, evidentemente, heterogêneo. Destacamos os marxistas e os institucionalistas. Em ambas as escolas, critica-se a abordagem pragmática da ciência econômica e propõe-se um enfoque analítico, em que a Economia interage com os fatos históricos e sociais.
Karl Marx
Os marxistas tem como pilar de seu trabalho a obra o Capital, de Karl Marx, economista alemão que desenvolveu quase todo seu trabalho com Friedrich Engels na Inglaterra, na segunda metade do século XIX.
O conceito da mais-valia utilizado por Marx refere-se à diferença entre o valor das mercadorias que os trabalhadores produzem em dado período de tempo e o valor da força de trabalho vendida aos empregadores capitalistas, que a contratam. Os lucros, juros e aluguéis (rendimento de propriedades) representam a expressão da mais-valia.
O valor que excede o valor da força de trabalho e que vai para as mãos dos capitalistas é definido por Marx como mais-valia. Ela pode ser considerada o valor extra que o trabalhador cria, além do valor pago por sua força de trabalho.
Michael Kalecki, economista polonês que antecipou uma análise parecida com a da teoria geral de Keynes. Contudo, o reconhecimento de seu trabalho inovador só ocorreu muito tempo depois de 1933, quando publicou pela primeira vez seu Esboço de uma teoria do ciclo econômico. 
Institucionalista
Rejeitam o pressuposto neoclássico de que o comportamento humano, na esfera econômica, seja racionalmente dirigido e resulte do cálculo de ganhos e perdas marginais. Consideram que as decisões econômicas das pessoas refletem muito mais as influências das instituições dominantes e do desenvolvimento tecnológico.

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