Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gustavo Moreno T19 Aula 8.1: Partograma: O que é?? Representação gráfica da evolução do trabalho de parto Através da sua marcação podemos identificar alterações no trabalho de parto e instituir o tratamento adequado Existe evidência científica (nível A) do valor da utilização do partograma na condução do trabalho de parto Utilidade: Acompanhar a evolução do trabalho de parto Documentar o trabalho de parto Diagnosticar alterações no trabalho de parto Indicar a tomada de condutas apropriadas Evitar intervenções desnecessárias Serve para proteção legal do profissional Informações presentes no partograma: Identificação da paciente, data e horário do início do trabalho de parto Dilatação do colo uterino Altura do feto Apresentação fetal Variedade de posição Contratilidade uterina Bem estar fetal (batimento anota a cada 30 minutos) Integridade da bolsa amniótica Intervenções realizadas Quando começar a marcação?? Quando for diagnosticado o trabalho de parto fase ativa!!!** (mais de 3 contrações durando mais de 40 segundos) Se não se tem certeza sobre a fase do trabalho de parto que a paciente está, pode aguardar algumas horas para iniciar Partograma iniciado na fase latente do trabalho de parto aponta uma falsa evolução insatisfatória do trabalho de parto Fase latente: Contrações irregulares Pouca ou nenhuma dilatação Pode durar até 20 horas Fase ativa: Contrações frequentes, de forte intensidade, durando mais de 40 segundos Maior dilatação. Segundo as novas recomendações da OMS, inicia-se, o partograma acima de 5 cm*** A nova diretriz da OMS reconhece que todo trabalho de parto e parto é única e que duração do primeiro estágio ativo do trabalho varia de uma mulher para outra Para reduzir intervenções médicas desnecessárias, a diretriz da OMS declara que a referência anterior para taxa de dilatação cervical a 1 cm/h durante a primeira fase ativa do trabalho de parto (avaliada por um partograma) pode ser não é realista para algumas mulheres e é impreciso na identificação de mulheres em risco de desfechos adversos Como preencher: –Iniciar escolhendo uma coluna –Marcação de hora em hora –Cada coluna representa uma hora e cada linha representa um centímetro –A ordenada à esquerda tem a marcação da dilatação, que convencionou-se marcar com um X ou com um triângulo. –A ordenada da direita mostra os planos de De Lee, que marcamos com um círculo –Inicia-se o partograma marcando a dilatação na coluna anterior a da linha de alerta. Data de início do trabalho de parto. Dilatação → triângulo!! Plano de De Lee → bolinha!! Iniciar 1 cm antes Linha de alerta e de ação é para a dilatação Obs – ocitocina aumenta a força de contração (ela faz a correção das contrações) Batimentos por min → a cada 30 minutos (ver se está em sofrimento fetal) Dilatação cervical Multíparas fazem dilatação de forma diferente (B) primípura (A) Plano de De Lee: Contrações uterina: Contagem de contrações em 10 minutos Conta a duração de cada contração (quando está todo contraído), finaliza a contagem quando o útero começa a amolecer -Quando dura mais de 40 segundos → desenha quadrado -Duração de 20 a 39 segundos → desenha metade de um quadrado -Menos de 10 segundos → desenha um X Nova dinâmica depois de 1 hora (nova avaliação) Interpretação do Partograma: A interpretação é simples, mas depende da compreensão dos eventos que ocorrem durante a evolução do parto Taxa normal de dilatação é cerca de 1,5 cm/h Se a dilatação for menor que 1 cm/h as marcações vão se aproximar a “linha de alerta” Linha de alerta*** → necessidade de maior observação clínica Se houve parada ou atraso maior da dilatação, as marcações irão ultrapassar a “linha de ação” Linha de Ação*** → necessidade de correção de um problema – não necessariamente cesariana.
Compartilhar