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Verificação dos Sinais Vitais e coleta de materiais para exames

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PROCEDIMENTOS DE 
ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e 
Coleta de Materiais para Exames
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer 
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o 
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230327113643
ANA CAROLINA AYRES
Enfermeira (UCSAL). Residência em Enfermagem Médico-Cirúrgico, concentração 
em Terapia Intensiva (UFBA). Especialização em Auditoria dos Serviços de Saúde 
(Portal F/Estácio). Especialização em Micropolítica e Gestão do SUS (UFF). Experiência 
na assistência a pacientes críticos no serviço público e privado. Docente em pós-
graduação. Experiência em Concursos Públicos. Aprovada em Concursos Públicos nas 
esferas Municipal, Estadual e Federal.
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Verificação dos Sinais Vitais e Coleta de Materiais para Exames . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Conceitos Importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Quando Verificar os Sinais Vitais? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Materiais para Verificação dos Sinais Vitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Fatores que Podem Alterar os Valores de Sinais Vitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Quando os Sinais Vitais Devem Ser Verificados? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Tipos de Sinais Vitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Fatores que Afetam a Temperatura Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Valores da Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Variações da Temperatura Corporal no mesmo Indivíduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Aferição da Temperatura Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Variações Patológicas da Temperatura Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Padrões de Febre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Pulso e Respiração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Pulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Respiração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Pressão Arterial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Dor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Coleta de Material para Exames de Sangue, Fezes, Escarro e Triagem Neonatal . . 39
Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Coleta de Exame de Urina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Exame de Escarro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Exame Parasitológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
 
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
Coleta de Exsudato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Sangue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Os conteúdos de fundamentos de enfermagem são importantíssimos para a prática do 
profissional. O conhecimento desse tema é base para os demais conhecimentos da área, 
sendo vital seu estudo e prática.
Acertar uma questão é diferencial. Atualmente, a diferença entras provas são de poucas 
questões, com isso, cada acerto representará um grande passo à APROVAÇÃO. Para isso 
é vital o estudo aprofundado dos conteúdos. O SUCESSO na realização da prova depende 
do estudo, reestudo e prática.
Essa aula representa mais um veículo rumo à APROVAÇÃO.
Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos pertinentes 
ao nosso conteúdo.
APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA
Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Mestranda Em Enfermagem e Cuidado pela 
Universidade Federal da Bahia, Graduada em Enfermagem pela Universidade Católica do 
Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz Residência em Terapia Intensiva 
pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada em Auditoria dos Serviços de Saúde e em 
Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação. Especialista em Micropolítica e 
Gestão do SUS pela Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado 
da Bahia e da Prefeitura Municipalde Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa 
Brasileira de Serviços Hospitalares. Atuando como Professora em concursos. Tenho mais de 
15 anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da primeira graduação. Atuei 
no ensino em todas as modalidades. Também tenho 15 anos de experiência assistencial 
nas unidades críticas e na formação de residentes e especialistas. Atualmente, enfermeira 
assistencial na Maternidade Climério de Oliveira/UFBA.
Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedicação para 
a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde o final da década 
de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso intuito, APENAS, SOMENTE, 
APENAS, uma vaga é necessária!
 
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS E COLETA DE VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS E COLETA DE 
MATERIAIS PARA EXAMESMATERIAIS PARA EXAMES
CONCEITOS IMPORTANTESCONCEITOS IMPORTANTES
Segundo Teixeira (2015), como indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam 
a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo.
São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou 
o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada 
doença (MOZACHI, 2005).
A medida dos sinais vitais fornece dados para determinar o estado usual da saúde 
do paciente.
Os sinais vitais não devem ser interpretados isoladamente.
É preciso conhecer os sinais e sintomas físicos relacionados, e estar ciente do atual 
estado de saúde do paciente.
Os sinais vitais do paciente são:
FREQUEÊNCIA 
RESPIRATÓRIA
TEMPERATURA
FREQUEÊNCIA 
CARDÍACA
PRESSÃO 
ARTERIAL
DOR
Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser 
verificados com cautela e sempre que possível não o comentar com o paciente.
QUANDO VERIFICAR OS SINAIS VITAIS?QUANDO VERIFICAR OS SINAIS VITAIS?
• na admissão do paciente/cliente em instituições de cuidado da saúde;
• quando avaliar o paciente/cliente em visitas de cuidado domiciliar;
• pré-consulta ou consulta hospitalar, ou ambulatorial;
• no hospital, em esquema de rotina, conforme prescrições do profissional de saúde 
ou dos padrões de prática do hospital;
• antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento invasivo;
• antes, durante e após uma transfusão de derivados do sangue;
• antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as 
funções cardiovasculares, respiratórias ou de temperaturas;
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• quando as condições físicas gerais do paciente/cliente são alteradas (ex.: perda da 
consciência ou aumento da intensidade da dor);
• antes e após intervenções de enfermagem que influenciam um sinal vital (ex.: antes 
da deambulação de um paciente/cliente previamente em repouso, ou antes que um 
paciente realize exercícios com amplitude de movimentos).
Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde de uma pessoa dando informações 
de funcionamento das funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo, 
possibilitando que o enfermeiro identifique os diagnósticos de enfermagem e planeje a 
assistência.
MATERIAIS PARA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAISMATERIAIS PARA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
Bandeja contendo:
• Esfigmomanômetro (tensiômetro) e estetoscópio.
• Termômetro.
• Relógio com ponteiros de segundos.
• Caneta.
• Caderno para anotações.
• Recipiente com bolas de algodão.
• Almotolia com álcool a 70%.
• Luvas de procedimento.
• Vaselina (se necessário, para aferição de temperatura retal).
• Saco ou cuba para desprezar resíduos.
FATORES QUE PODEM ALTERAR OS VALORES DE SINAIS VITAISFATORES QUE PODEM ALTERAR OS VALORES DE SINAIS VITAIS
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QUANDO OS SINAIS VITAIS DEVEM SER VERIFICADOS?QUANDO OS SINAIS VITAIS DEVEM SER VERIFICADOS?
ANTES E DEPOIS DE PROCEDIMENTOS 
INVASIVOS E MEDICAMENTOS
NOS PERÍODOS OPERATÓRIOS
CONFORME PRESCRIÇÃO MÉDICA E/
OU DE ENFERMAGEM
NA ADMISSÃO DO PACIENTE
DE ACORDO ROTINA DA INSTITUIÇÃO
TIPOS DE SINAIS VITAISTIPOS DE SINAIS VITAIS
TEMPERATURATEMPERATURA
A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o 
calor perdido.
O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37ºC, sendo 
que as extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura. Os limites de 
temperatura em que o metabolismo pode apresentar falhas são de menos que 21ºC e maior 
que 42ºC. Perda ou ganho excessivo de calor pode levar a morte (LETTIERE; BRUNELLO, 2016).
A temperatura faz parte dos Sinais Vitais e verificamos por meio de um termômetro, tendo 
como medida padrão, no Brasil, em graus Celsius. No interior do corpo, a temperatura pouco 
varia, porém, varia no seu exterior por influências externas como o clima e a vascularização.
Em outras palavras, a temperatura central ou dos tecidos profundos é constante, ao 
passo que a temperatura superficial pode variar conforme a quantidade de calor perdida 
para o ambiente e o nível de fluxo sanguíneo periférico mediados pela vasodilatação ou 
vasoconstricção periférica.
A temperatura corporal é o resultado da diferença entre calor gerado e calor perdido 
pelo corpo humano. O Hipotálamo é o órgão responsável pela manutenção da temperatura 
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corporal mais ou menos constante e independente do meio externo. Em outras palavras, 
o hipotálamo controla o metabolismo, um processo que gera calor através de reações 
químicas que ocorrem nas células do corpo.
IDADE
• Recém-nascido: mecanismo de controle de 
temperatura imaturo
• Idoso: Faixa de regulação mais estreita: 
temperatura oral em dias frios (35ºC). 
Deterioração dos mecanismos de controle.
EXERCÍCIOS
• Aumenta o metabolismo, atividade 
muscular aumenta a temperatura.
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORALFATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL
NÍVEL HORMONAL
VARIAÇÕES HORMONAIS NO CICLO 
MENSTRUAL: PROSTESTERONA BAIXA;
TEMPERATURA BAIXA, OVOLUAÇÃO;
TEMPERATURA NORMAL OU ALTA.
MENOPAUSA: INSTABILIDADE DOS 
CONTROLES DE VASODILATAÇÃO 
E VASCONSTRIÇÃO
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
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ESTRESSE
ESTADO FÍSICO OU EMOCIONAL 
ELEVA A TEMPERATURA DO 
CORPO ATRAVÉS DO ESTÍMULO 
HORMONAL OU NEURAL
AUMENTO DO METABOLISMO
AMBIENTE
AMBIENTES MUITO FRIOS OU 
MUITO QUENTES INFLUENCIAM 
NA REGULAÇAO
MECANISMOS MENOS EFICIENTES: 
IDOSOS E LACTANTES
A transferência de calor ocorre entre corpos com diferença de calor de três formas: 
condução, convecção e radiação.
A radiação é a transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas no vácuo sem 
necessidade de contato entre os corpos.
A condução é transferência de calor pelo contato entre dois corpos sendo um mais 
quente que o outro.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
Convecção através do fluxo de ar quente ou mais frio que o corpo expirado. A convecção 
envolve transferência de matéria (no caso o ar frio ou quente) e a condução não envolve a 
transferência da matéria. Somente do calor.
Em resumo e revisando...
Existem alguns fatores que influenciam a temperatura de modo fisiológico, podemos citar:
• Sono e Repouso (diminuição do metabolismo devido a condições de recuperação);
• Emoções (aumento da atividade metabólica);
• Desnutrição (diminuição da atividade metabólica devido à falta de “combustível” 
para as células);
• Exercícios (aumento da atividade metabólica para fornecer energia);
• Uso de agasalhos (Menor dissipação do calor);
• Fatores hormonais no ciclo menstrual. A temperatura é mais baixa nas duas primeiras 
semanas do ciclo, ficando entre 36/36.5ºC. Após a ovulação a temperatura corporal 
aumenta cerca de 0.5 a 0.8ºC;
• Banhos muitos quentes ou frios;
• Ingestão de bebidas quentes ou geladas.
De onde vem o calor do corpo?
O calor do corpo é gerado pela metabolização dos alimentos cujas reações químicas levam 
à produção de ATP.
VALORES DA TEMPERATURAVALORES DA TEMPERATURA
Temperatura axilar 35.8ºC a 36,8ºC
Temperatura inguinal 36ºC a 36,8ºC
Temperatura bucal 36,3ºC a 37.4ºC
Temperatura retal 37ºC a 38ºC
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Ana Carolina Ayres
VARIAÇÕES DA TEMPERATURA CORPORAL NO MESMO INDIVÍDUOVARIAÇÕES DA TEMPERATURA CORPORAL NO MESMO INDIVÍDUO
A temperatura corporal varia em diferentes órgãos num mesmo indivíduo. A temperatura 
da pele tem uma temperatura menor do que órgãos internos, da mesma forma que os 
membros inferiores e superiores são mais frios do que os órgãos centrais.
Ampliando conhecimentos...
Ciclo Circadiano: A temperatura corporal central praticamente não se altera, 
permanecendo quase constante, alterando no máximo 0,5ºc a 5ºc durante o ciclo circadiano. 
Há um pico mais elevado durante o anoitecer, entre as 18 e 22 horas, e uma elevação mais 
acentuada no começo da manhã, entre 2 e 4 horas. O clico circadiano é o ciclo fisiológico 
de 24 horas do organismo, sendo influenciado por variações da temperatura, luz, fases da 
lua, ventos entre o dia e a noite e outros.
AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORALAFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL
O controle da temperatura corporal é realizado por meio de termômetro.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA recomenda o uso do termômetro digital.
MÉTODOS DE AFERIÇÃO DA TEMPERATURA
Fonte: http://www.glicomed.com.br/wp-content/uploads/2014/03/TH400.jpg
Ao utilizar o termômetro deve-se:
• aguardar até que o alarme sonoro dispare, em média 5 minutos;
• proceder à leitura da temperatura no visor do aparelho;
• desligar o termômetro;
• fazer limpeza após uso com álcool 70%.
MÉTODO ORAL
Características do termômetro:
• individual devido ao risco contaminação;
• bulbo alongado e achatado para acomodar bem sobre a língua.
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Ana Carolina Ayres
Contraindicação:
• crianças, idosos, doentes graves, inconscientes, doença mental devido ao risco de 
acidentes;
• portadores de lesões na boca e faringe;
• após fumar – As substâncias do cigarro fazem vasoconstricção provocando diminuição 
da temperatura na cavidade oral;
• após ingestão de alimentos frios ou quentes.
MÉTODO RETAL
Fonte: http://www.med-sinal.com.br/image/cache/data/produtos/acessorios/ter-mometro-veterina-
rio3-650x489.jpg
Características do termômetro:
• individual;
• possuir bulbo proeminente e arredondado para facilitar a colocação e diminuir 
desconforto do paciente.
A colocação do termômetro no reto deve-se tomar os seguintes cuidados:
• lubrificar o termômetro antes da introdução;
• posicionar o paciente em decúbito lateral;
• inserir cerca de 3,5 cm, em adultos.
A temperatura retal é a mais fidedigna por ser mais próximo dos órgãos centrais do 
corpo, porém, contém algumas contraindicações:
• pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas no reto e períneo;
• processos inflamatórios presentes no reto e períneo.
MÉTODO AXILAR
A aferição da temperatura axilar é menos fidedigna que a métodos de aferição oral e 
retal, pois a temperatura é aferida externamente ao corpo, sendo mais baixa portanto, 
menos precisa.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
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Indo mais a fundo...
LOCAIS DE AFERIÇÃO:
Timpânica: 37ºC – aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode interferir na 
leitura, contraindicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva (Potter; Perry, 2009).
Fonte: http://guiadoestetoscopio.com.br/wp-content/uploads/2014/09/termometro-de- -ouvido.jpg
MAIS LOCAIS PARA AFERIÇÃO DA TEMPERATURA
• Esôfago.
• Artéria Pulmonar.
• Bexiga.
• Pele.
VARIAÇÕES PATOLÓGICAS DA TEMPERATURA CORPORALVARIAÇÕES PATOLÓGICAS DA TEMPERATURA CORPORAL
A variação patológica da temperatura corporal acontece em respostas a processos 
infecciosos e inflamatórias.
Em outras palavras, o aumento da temperatura corporal é uma defesa, pois o organismo 
acelera o metabolismo para combater corpos estranhos, micro-organismos invasores e 
regenerar tecidos a fim de restabelecer a função fisiológica dos órgãos acometidos.
As variações patológicas são descritas através de:
a) Hipotermia:
Refere-se à temperatura corporal abaixo de 35,0ºC (axilar).
Geralmente crianças e idosos podem ter hipotermia porque o organismo tem uma 
incapacidade de manter a temperatura corporal apropriada para continuidade das funçõesbiológicas em ambientes frios.
b) Hipertermia:
A hipertermia pode ter inúmeras causas, com a exposição a ambientes com temperaturas 
elevadas e a realização de atividades físicas prolongadas em condições inadequadas, como 
em ambiente mal arejado. De acordo com a causa, ela pode ser classificada em clássica, 
por esforço e maligna.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
A hipertermia pode apresentar alguns sintomas, como dor de cabeça, náuseas e 
transpiração intensa. Em caso de agravamento do quadro, pode causar inclusive a morte 
do indivíduo. O diagnóstico é realizado pela avaliação da temperatura corporal e pelo 
histórico do paciente. O tratamento consiste na utilização de métodos de resfriamento 
mecânico, como uso de toalhas molhadas e imersão do corpo em água morna ou fria.
c) Febril:
Elevação patológica da temperatura corporal acima do nível habitual originada por 
doença geralmente com temperatura entre 37,2ºC e 37,8ºC (axilar). Caracterizado como 
o início de uma febre.
d) Febre:
Refere-se a um estado de temperatura corporal de 37,9ºC a 38,9ºC relacionada a 
quadros infecciosos.
Vamos mais a fundo...
É um aumento anormal da temperatura corporal devido à produção excessiva de calor e 
incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanharem o ritmo da produção de calor.
Mecanismos de defesa importantes:
• Ativação do sistema imune reduz concentração de ferro no plasma sanguíneo, 
suprimindo o crescimento de bactérias.
• Altera outros Sinais vitais: frequência cardíaca e respiratória.
e) Pirexia:
Termo técnico que se refere a uma temperatura corporal de 39ºC a 40ºC. Temperatura alta.
f) Hiperpirexia:
Refere-se a uma temperatura acima de 40ºC, considerada altíssima. Temperatura 
muito alta.
Não esquecer:
TEMPERATURATEMPERATURA
FISIOLOGIA
Terminologias:
• Hipotermia: Temperatura abaixo de 35ºC;
• Afebril: 36,1ºC a 37,2ºC;
• Febril: 37,3ºC a 37,7ºC;
• Febre: 37,8ºC a 38,9ºC
• Pirexia: 39ºC a 40ºC;
• Hiperpirexia: acima de 40ºC.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
Valores de referência para a temperatura:
• Temperatura axilar: 35,8ºC a 37ºC;
• Temperatura bucal: 36,3ºC a 37,4ºC;
• Temperatura retal: 37ºC a 38ºC.
Classificação de Hipotermia:
Hipotermia branda: 33,1 a 36ºC;
Hipotermia Moderada: 30,1 a 33ºC;
Hipotermia Grave: 27 a 30ºC;
Hipotermia Profunda: <27ºC.
PADRÕES DE FEBREPADRÕES DE FEBRE
• Febre Sustentada: mantida a 38ºC.
• Febre Intermitente: volta ao nível normal pelo menos 1 vez em 24 horas.
• Febre Remitente: a temperatura diminui, porém, não chega à normotermia.
• Febre Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris em intervalos 
maiores de 24 horas.
Vamos ver como as bancas trabalham as questões?
001. 001. (UNIOESTE/PREFEITURA DE GARUVA/2021) Os sinais vitais são indicadores do estado 
de saúde, que apontam a eficiência de diversas funções do corpo. Acerca do tema, assinale 
a alternativa CORRETA:
a) os sinais vitais não devem ser mensurados após o paciente ser submetido a um procedimento 
diagnóstico invasivo.
b) Os sinais vitais não contribuem para a resolução de um problema clínico.
c) As variações aceitáveis para adultos em relação à mensuração da frequência respiratória 
são de 8 a 12 respirações por minuto.
d) O esôfago é um local de mensuração de temperatura central.
e) Os sinais vitais não devem ser mensurados durante uma transfusão de produtos do sangue.
A medida dos sinais vitais fornece dados para determinar o estado usual da saúde do 
paciente.
Os sinais vitais não devem ser interpretados isoladamente.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
É preciso conhecer os sinais e sintomas físicos relacionados, e estar ciente do atual estado 
de saúde do paciente.
A temperatura corporal pode ser obtida em diversos locais do corpo, como axila, nasofaringe, 
esôfago, reto, membrana timpânica, artéria temporal, artéria pulmonar e bexiga, no entanto, 
apenas as medidas realizadas no tímpano, esôfago, nasofaringe e artéria pulmonar retratam 
com maior exatidão a temperatura chamada central.
Referências: POVEDA, V. B.; NASCIMENTO, A. S. Controle da temperatura corporal no intraoperatório: ter-
mômetro esofágico versus termômetro timpânico. ARTIGO ORIGINAL. Rev. esc. enferm. USP 50 (06). Nov-
-Dec 2016. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000700010
Letra d.
002. 002. (IBFC/UNIRIO/2017) Em relação à febre e hipertermia, analise as afirmativas abaixo, 
dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta de cima para baixo.
(  ) � Para fins práticos e para a tomada de condutas, considera-se febre quando há 
elevação da temperatura corporal (axilar) > 37,8ºC.
(  ) � Hiperpirexia é o termo utilizado para febres > 41,5ºC.
(  ) � Hipertermia é um aumento de temperatura corporal que ultrapassa a capacidade do 
corpo de perder calor, sem mudança no set-point hipotalâmico, causado por exposição 
excessiva ao calor ou pela produção endógena de calor de forma exacerbada.
(  ) � Para manter uma temperatura mais elevada, o organismo utiliza mecanismo de 
conservação de calor, como a vasodilatação periférica, e produtores de calor, como 
calafrios e a diminuição da atividade metabólica.
a) V, V, V, V.
b) V, V, V, F.
c) V, F, V, F.
d) F, V, F, V.
e) V, F, V, V.
(V) Para fins práticos e para a tomada de condutas, considera-se febre quando há elevação 
da temperatura corporal (axilar) > 37,8ºC.
(V) Hiperpirexia é o termo utilizado para febres > 41,5ºC.
(V) Hipertermia é um aumento de temperatura corporal que ultrapassa a capacidade do 
corpo de perder calor, sem mudança no set-point hipotalâmico, causado por exposição 
excessiva ao calor ou pela produção endógena de calor de forma exacerbada.
(F) Para manter uma temperatura mais elevada, o organismo utiliza mecanismo de 
conservação de calor, como a vasodilatação periférica, e produtores de calor, como calafrios 
e a diminuição da atividade metabólica.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
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Ana Carolina Ayres
Para controlar a temperatura, o organismo utiliza fatores fisiológicos.
Em outras palavras, o aumento da temperatura corporal é uma defesa, pois o organismo 
acelera o metabolismo para combater corpos estranhos, micro-organismos invasores e 
regenerar tecidos a fim de restabelecer a função fisiológica dos órgãos acometidos.
Letra b.
PULSO E RESPIRAÇÃOPULSO E RESPIRAÇÃO
O pulso e a respiração devemser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente 
pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório.
Vamos relembrar a fisiologia do sistema circulatório?
• Coração Direito: bombeia sangue para o interior dos pulmões.
• Coração Esquerdo: bombeia sangue para os órgãos periféricos.
CICLO CARDÍACO:
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
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Fluxo Sanguíneo: é a quantidade de sangue que passa por um vaso em um 
determinado período.
Fatores que interferem no fluxo:
• Raio: quanto maior o diâmetro do vaso, maior o fluxo.
• Viscosidade: quanto maior a viscosidade do sangue, menor o fluxo.
• Comprimento: quanto maior o comprimento do vaso, menor o fluxo.
Não esquecer!
• Artérias: sua função é transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos 
tecidos, por esta razão têm paredes vasculares fortes. É devido à elasticidade das 
artérias e ao bombeamento propulsor efetuado pelo coração que o sangue circula 
continuamente e consegue-se determinar o número de pulsações por unidade de 
tempo.
• Circulação Arterial: A função mais importante da circulação é a manutenção e o 
controle da pressão arterial (PA), que depende do débito cardíaco (DC) e da resistência 
periférica total (RPT).
• Débito cardíaco: o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto.
Depende da frequência cardíaca (FC) e do volume de sangue ejetado (VE) pelo coração 
a cada sístole:
• Indivíduo adulto em repouso: coração bombeia 4 a 6 litros/sangue por min;
• Durante exercício físico: volume anterior aumenta de 4 a 7 vezes; PULSO (FC).
A quantidade de sangue bombeada dentro de um período de 60 segundos equivale ao 
débito cardíaco. Um pulso filiforme é indicativo de um débito cardíaco insuficiente, podendo 
ser sinal grave como o choque hemorrágico, por exemplo.
Limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do corpo. O fluxo de 
sangue pelo corpo é um circuito contínuo.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
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Fonte: http://www.professorjarbasbio.com.br/circulacao.jpg.
PULSOPULSO
Fonte: http://www.soenfermagem.net/tecnicas/imagens/sinais04.gif.
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Ana Carolina Ayres
O pulso é um importante componente dos sinais vitais, pois ele diz a frequência de 
batimentos do coração, uma vez que ao bater, ele injeta sangue na artéria aorta e desta é 
feita a transmissão para os vasos periféricos através de distensão súbita, o que caracteriza 
a pulsação. Esta alteração pode ser verificada quando se palpa uma artéria.
Em outras palavras, o pulso arterial é uma onda de pressão provocada pela ejeção 
ventricular e, por isso, a análise do pulso arterial oferece dados sobre o funcionamento cardíaco.
Quando o pulso for regular, ou seja, sua frequência não se altera, basta contar o número 
de pulsações em um período de 30 segundos e multiplicar por 2. No entanto, se há alteração, 
é necessário contar o número de pulsações em um período de 60 segundos.
O pulso radial é habitualmente o mais verificado.
Lactentes 120 a 160 bpm (batimentos por minuto)
Crianças 90 a 140 bpm
Pré-escolares 80 a 110 bpm
Escolares 75 a 100 bpm
Adolescentes 60 a 90 bpm
Adultos 60 a 100 bpm
Fonte: SBC.
No geral, temos:
Valores de referência para pulsação:
• Adultos – 60 a 100 bpm;
• Crianças – 80 a 120 bpm;
• Bebês – 100 a 160 bpm.
a) Características a serem avaliadas:
• Frequência: É o número de pulsações; devem ser contadas durante um minuto.
• Amplitude: É o grau de enchimento da artéria (sístole e diástole), pode ser cheio ou 
filiforme (indica uma força insuficiente a cada batimento e batimentos irregulares).
• Ritmo: É a sequência de pulsações; o normal é que elas ocorram em intervalos iguais:
− Forte e regular (rítmico): indica batimentos regulares com uma boa força de cada 
batimento;
− Fraco e regular (rítmico): indica batimentos regulares, com uma força precária de 
cada batimento;
− Irregular (arrítmico): Indica que os batimentos ocorrem tanto fortes como fracos 
durante o período da mensuração.
• Terminologias:
− Normocardia: frequência cardíaca normal;
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− Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal;
− Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal;
− Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico;
− Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico;
− Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais;
− Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais;
− Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos;
− Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico.
b) Locais de aferição do pulso:
• Artéria temporal.
• Artéria carótida.
• Artéria apical.
• Artéria Braquial.
• Artéria Radial.
• Artéria Ulnar.
• Artéria Femoral.
• Artéria Poplítea.
• Artéria Tibial Posterior.
• Artéria Pediosa.
Fonte: http://www.soenfermagem.net/tecnicas/imagens/sinais06.gif.
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c) Fatores que influenciam o pulso:
• exercício de curta duração;
• temperatura como a febre e o calor;
• medicamentos como a epinefrina e digitálicos;
• hemorragia;
• alterações posturais;
• condições pulmonares.
RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃO
A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar 
o excesso de dióxido de carbono (SÓ ENFERMAGEM, 2008).
A sobrevivência humana depende da capacidade de oxigênio alcançar as células do 
corpo, sendo dióxido de carbono ser removido das células.
A respiração é o mecanismo que o corpo para promover trocas gasosas entre a atmosfera 
e o sangue, e o sangue e as células.
Respiração:
 Obs.: A difusão e a perfusão podem ser avaliadas ao se determinar o nível de saturação 
de oxigênio.
Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue e o dióxido de carbono (CO₂) é 
expelido, com frequência regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos 
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pulmonares, que é a parte funcional do pulmão. É nesse processo que o sangue venoso se 
transforma em sangue arterial. A frequência respiratória, em geral é mensurada através 
da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto.
a) Análise da Eficiência Respiratória:
RITMO ( REGULAR OU IRREGULAR)
VENTILAÇÃO (FREQUÊNCIA)
PROFUNDIDADE (SUPERFICIAL 
OU PROFUNDA
b) Tipos Respiratórios:
c) Ritmos Respiratórios:
• Eupneia: respiração normal.
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• Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias 
doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.
• Taquipneia: respiração rápida e superficial.
Diversas condições podem cursar com taquipneia, tais como síndromes restritivas 
pulmonares (derrames pleurais, doenças intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade etc.
• Hiperpneia: aumento da frequência respiratória com ao aumento da amplitude dos 
movimentos respiratórios.
Pode estar presente em diferentes situações tais como acidose metabólica, febre, 
ansiedade.
• Bradipneia: redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de 
oito incursões por minuto.
Pode surgir em inúmeras situações, tais como presença de lesões neurológicas, depressão 
dos centros respiratórios por drogas.
Pode preceder a parada respiratória.
• Apneia: interrupção dos movimentos respiratórios por um período prolongado.
Pacientes com síndrome da apneia do sono podem permanecer sem respirar durante 
minutos, cursando com hipoxemia acentuada e riscos de arritmias cardíacas e morte.
Indivíduos em apneia necessitam de suporte respiratório ou progredirão para óbito.
• Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
• Respiração suspirosa: entrecortada por suspiros frequentes, promovendo desconforto 
e fadiga ao paciente. Origem relacionada a conflitos emocionais.
• Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a 
profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação 
da morte.
• Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, 
característica de como diabético.
• Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período 
irregular de apneia.
• Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios.
• Ritmo de Cantani: caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos movimentos 
respiratórios, de modo regular, secundariamente à presença de acidose metabólica, 
encontrada, por exemplo, na cetoacidose diabética ou insuficiência renal.
Vamos relacionar a definição com o tracejado?
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Fonte: http://vignette1.wikia.nocookie.net/aia1317/images/7/73/Imagem1.png/revi-sion/
latest?cb=20130604043839&path-prefix=pt-br.
Valores normais:
Recém-nascido 35-45 ipm (incursões por minuto)
Lactente 30-50 ipm (incursões por minuto)
Criança 20-25 ipm (incursões por minuto)
Adulto 12-20 ipm (incursões por minuto)
d) Fatores que podem influenciar a respiração:
• Exercício físico.
• Dor.
• Ansiedade.
• Tabagismo.
• Posição corporal.
• Medicações.
• Lesão neurológica.
• Alteração nos níveis da Hemoglobina.
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Vamos treinar com questões do autor?
003. 003. (INÉDITA/2019) No prontuário do paciente X está anotado que ele apresenta ortopneia 
e dispneia aos esforços; e no do paciente Y, respiração estertorosa. Essas terminologias 
respiratórias designam:
A ortopneia é a frequência respiratória abaixo do normal, a dispneia é a dificuldade para 
respirar e respiração estertorosa é a respiração com sibilos.
A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é 
a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa.
Errado.
004. 004. (INÉDITA/2019) A ortopneia é a dificuldade respiratória intercalada com parada 
respiratória (dispneia) e respiração estertorosa é aquela facilitada em decúbito ventral.
A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é 
a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa.
Errado.
005. 005. (INÉDITA/2019) A ortopneia é a respiração facilitada em posição vertical. A dispneia é 
a dificuldade para respirar e, a respiração estertorosa é a respiração ruidosa.
A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é 
a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa.
Certo.
006. 006. (INÉDITA/2019) A ortopneia e seu sinônimo dispneia é a frequência respiratória normal 
em posição supina e a respiração estertorosa é a dificuldade respiratória.
A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é 
a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa.
Errado.
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007. 007. (INÉDITA/2019) A respiração estertorosa é a respiração facilitada em decúbito dorsal 
e respiração em “plateau”.
A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é 
a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa.
Errado.
008. 008. (FEPESE/PREFEITURA DE PINHALZINHO/2022) Sobre os sinais vitais do paciente, é 
correto afirmar:
a) Um paciente com temperatura axilar de 36,6ºC está febril.
b) Um paciente com frequência respiratória de 18 movimentos por minuto está taquipneico.
c) Um paciente com frequência respiratória de 25 movimentos por minuto está bradipneico.
d) Um paciente com frequência cardíaca de 65 batimentos por minuto está taquicárdico.
e) Um paciente com frequência cardíaca de 80 batimentos por minuto está normocárdico.
É importante ter consciência dos parâmetros de normalidade dos sinais vitais, principalmente 
no adulto. Sendo assim, fica simples responder à questão acima: paciente normocárdico 
com frequência cardíaca entre 60-100 batimentospor minuto.
Letra e.
PRESSÃO ARTERIALPRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue 
que pulsa sob pressão do coração. O sangue flui através do sistema circulatório devido 
à mudança de pressão. Ele se move de uma área de alta pressão para uma área de baixa 
pressão (LETTIERE; BRUNELLO, 2016).
Lembrete: pressão máxima é quando ocorre a ejeção de sangue para aorta (contração) – 
Sistólica, pressão mínima ocorre quando os ventrículos relaxam e o sangue que permanece 
nas artérias exercendo uma pressão mínima – Diastólica (LETTIERE; BRUNELLO, 2016).
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. 
Teoricamente, os vasos sanguíneos são autorreguláveis, ou seja, eles se dilatam ou se 
comprimem conforme o volume de sangue circulante, para manter a pressão arterial mais 
ou menos constante. Se o volume de sangue diminui um pouco, os vasos se comprimem 
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(vasoconstrição); se o volume de sangue aumenta um pouco, os vasos dilatam-se 
(vasodilatação). É lógico que existe um limite, se o volume de sangue diminui muito ou 
aumenta de forma excessiva, por mais que as artérias se comprimam ou se expandam, 
elas não vão conseguir manter a pressão arterial em um nível adequado (PINHEIRO, 2022).
A pressão arterial é o sinal vital expresso pela pressão ou tensão do sangue gerado na 
parede das artérias provocado pela força de contração do coração, da quantidade de sangue 
circulante e da resistência dos vasos (VINÍCIUS, 2017).
O coração bombeia o sangue através dos seus batimentos. Quando o coração se contrai, 
ele expulsa o sangue do seu interior em direção aos vasos. Quando ele relaxa, volta-se a 
encher de sangue. Essa alternância de contração e relaxamento ocorre, em média, de 60 a 
100 vezes por minuto. O coração enche e esvazia, enche e esvazia... A pressão sob as paredes 
das artérias é pulsátil, ou seja, aumenta na fase de contração do coração e diminui na fase 
de relaxamento (PINHEIRO, 2022).
A contração do músculo cardíaco é chamada de sístole. Portanto, a pressão sistólica 
é aquela que ocorre durante a sístole. O relaxamento do músculo cardíaco é chamado de 
diástole, logo, pressão diastólica é aquela que ocorre durante a diástole. A pressão arterial 
atinge o seu maior valor durante a sístole e o menor durante a diástole. Por isso, elas também 
são chamadas de pressão máxima e pressão mínima (PINHEIRO, 2022).
A pressão sistólica é provocada pela contração do ventrículo esquerdo e a pressão 
diastólica é provocada pelo seu relaxamento.
a) Locais de aferição:
O posicionamento do braço causa mudanças substanciais na pressão arterial, sistólica 
e diastólica. Quando o indivíduo está sentado, manter o braço abaixo do nível do coração 
aumenta a pressão arterial sistólica, medida com a técnica auscultatória, em até 8 mmHg 
para os normotensos e 23 mmHg para os hipertensos. Já, a pressão diastólica aumenta 
em até 7 mmHg e 10 mmHg, respectivamente. Quando o indivíduo está na posição supina, 
observa-se que a pressão arterial também varia de acordo com o posicionamento do braço, 
isto é, se está posicionado sobre o colchão ou na altura do átrio direito. A pressão arterial, 
tanto a sistólica quanto a diastólica, tende a ser mais elevadas quando o braço está sobre 
o colchão (SILVA; GUERRA, 2011).
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Ana Carolina Ayres
Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/abc/v85s6/a01tab04.gif.
b) Classificação da PA:
A pressão arterial normal é, portanto, aquela pela qual as artérias não ficam sob estresse 
e o coração não fica sobrecarregado. Atualmente, os níveis de pressão arterial para adultos, 
idosos e adolescentes são divididos da seguinte forma:
• PRESSÃO ARTERIAL NORMAL – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg 
e pressão diastólica menor que 80 mmHg.
• PRÉ-HIPERTENSÃO – pacientes com pressão sistólica entre 120 e 129 mmHg ou 
pressão diastólica menor que 80 mmHg.
• HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 – pacientes com pressão sistólica entre 130 e 139 mmHg 
ou pressão diastólica entre 80 e 89 mmHg.
• HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 – pacientes com pressão sistólica acima de 140 mmHg ou 
pressão diastólica acima de 90 mmHg.
• CRISE HIPERTENSIVA – pacientes com pressão sistólica acima de 180 mmHg ou 
pressão diastólica acima de 110 mmHg.
c) Sons de Korotkov:
Os sons de Korotkov ou sons de Korotkoff são os sons ouvidos durante a medição da 
pressão arterial através de meios não-invasivos.
• Fase I – aparecimento do 1º ruído, passagem do primeiro fluxo, turbulento – PRESSÃO 
SISTÓLICA;
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
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• Fase II – sons da fase I seguidos de sons sibilantes ou sopro;
• Fase III – amplificação dos sons da fase II;
• Fase IV – abafamento dos sons;
• Fase V – cessam os sons, fluxo laminar – PRESSÃO DIASTÓLICA.
d) Terminologia:
• Hipertensão: PA acima da média.
• Hipotensão: PA inferior à média.
• Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam.
• Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam.
009. 009. (AMEOSC/PREFEITURA/2021) s sinais vitais e outras medidas fisiológicas constituem a 
base para a resolução de um problema clínico (POTTER; PERRY, 2009). Sobre os sinais vitais, 
é INCORRETO afirmar que:
a) Quando o paciente está hipotenso ou tem um aporte sanguíneo deficiente para o músculo, 
o medicamento administrado por via intramuscular pode precipitar-se ou não ser absorvido.
b) A hipertermia maligna é uma condição hereditária em que há produção incontrolada de 
calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis recebem certas drogas anestésicas.
c) A amplitude do pulso traduz o grau de enchimento da artéria.
d) Pressão arterial convergente ocorre quando as pressões sistólicas e diastólicas estão 
muito afastadas.
Fique ligado(a)!
Pressão arterial:
• Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam.
• Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam.
Letra d.
010. 010. (UNIOESTE/PREFEITURA DE GARUVA/2021) Os sinais vitais são indicadores que 
determinam o estado de saúde do paciente. Em relação à técnica de verificação dos sinais 
vitais, é CORRETO:
a) A verificação da respiração deve ser realizada contando o ciclo respiratório (inspiração 
e expiração) durante 15 segundos. Então, multiplica-se o valor encontrado por quatro. E 
registrar.
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b) A verificação da respiração deve ser realizada contando o ciclo respiratório (inspiração 
e expiração) durante um minuto. E registrar.
c) A verificação da pressão arterial no adulto deve ser realizada colocando-se o 
esfigmomanômetro aneroide a um terço da fossa cubital. Em seguida, insuflá-lo até 
200mmHG, posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial e desinsuflar até ouvir o 
primeiro e o último sons de Korotkoff. E registrar.
d) A verificação do pulso é realizada colocando-se o dedo polegar do examinador sobre uma 
artéria periférica. Então, contam-se os batimentos durante 15 segundos e multiplica-se o 
valor encontrado por quatro. E registrar.
e) A temperatura deve ser verificada sempre na região axilar do paciente. O termômetro 
utilizado pode ser digital ou com coluna de mercúrio. E registrar.
A verificação da respiração É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um ciclo 
completo). Observa-se a expansibilidade e retração da parede torácica e abdominal.
Letra b.
011. 011. (UPENET/IAUPE SES-PE/2021) Os Sinais Vitais (SSVV) expressam o funcionamento 
e as alterações dos órgãos e/ou sintomas mais relacionados com a manutenção da vida. 
Classicamente são considerados sinais vitais o pulso, a pressão arterial, o ritmo e a frequência 
respiratória e a temperatura corporal.
Sobre os SSVV, é CORRETO afirmar que
a) para se avaliar a frequência do pulso, deve-se contar as pulsações durante 15 segundos 
e multiplicar por quatro; é conveniente comparar com a frequência cardíaca. O déficit de 
pulso não tem valor semiológico.
b) ao admitir um paciente na emergência de um hospital geral, o enfermeiro identifica a 
pressão arterial (PA) igual a 130x85 mmHg e classifica o paciente como hipertenso estágio 2.
c) ao examinar o pulso de um paciente, o enfermeiro identifica uma fibrilação atrial 
(FA), arritmia que se caracteriza por uma completa e constante irregularidade do pulso 
com intervalos que variam entre as pulsações, e a amplitude das ondas modifica-se 
constantemente.
d) na febre contínua, registram-se picos muito altos, intercalados por temperaturas baixas 
ou período de apirexia. Não há caráter cíclico nessa variação.
e) a platipneia é uma condição na qual o paciente se sente mais confortável para respirar 
em decúbito lateral. Pode ocorrer no derrame pleural.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
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O déficit de pulso possui valor semiológico. Déficit de pulso: ao compararmos à frequência 
cardíaca, esta é maior que a frequência de pulsação, o que indica contrações ineficazes do 
ventrículo devido, por exemplo, a fibrilação atrial.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lançou, no último dia do seu 75ºCongresso 
Brasileiro de Cardiologia – CBC (22/11), que excepcionalmente este ano foi digital, a Diretriz 
Brasileira de Hipertensão Arterial (DBHA) 2020, que traz avanços no contexto do diagnóstico, 
avaliação clínica, estratificação, tratamento e controle da doença hipertensiva nos seus 
diversos cenários.
A nova diretriz volta a utilizar o termo “pré-hipertensão”, pois em grupos de maior risco 
cardiovascular esta será novamente a meta de tratamento. Seguindo o padrão europeu, 
a diretriz define:
1) PA ≥ 140/90 mmHg = hipertensão;
2) PA sistólica 130-139 e/ou diastólica 85-89 = pré-hipertensão;
3) PA sistólica 120-129 e/ou diastólica 80-84 = normal;
4) PA < 120/80 mmHg = “ótima”.
Portanto, uma pressão arterial (PA) igual a 130x85 mmHg não se deve classificar o paciente 
como hipertenso estágio 2.
A Febre Contínua permanece sempre acima do normal com variações de até 1 grau, sem 
grandes oscilações.
A Platipneia é a dispneia que piora ao ficar de pé.
Portanto, o gabarito desta questão está na letra “c”. Ao examinar o pulso de um paciente, 
o enfermeiro identifica uma fibrilação atrial (FA), arritmia que se caracteriza por uma 
completa e constante irregularidade do pulso com intervalos que variam entre as pulsações, 
e a amplitude das ondas modifica-se constantemente.
Referências: https://pebmed.com.br/ja-conhece-as-novas-diretrizes-de-diagnostico-e-tratamento-de-
-has/
https://www.portal.cardiol.br/post/nova-diretriz-de-hipertens%C3%A3º-arterial-traz-mudan%-
C3%A7as-no-diagn%C3%B3stico-e-tratamento
https://pebmed.com.br/sindrome-hepatopulmonar-abordagem-ao-paciente-cirrotico-com-dispneia/
Letra c.
012. 012. (VUNESP/PREF. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/2015) Ao aferir a pressão arterial de um cliente/
paciente, o técnico de enfermagem deve determinar a pressão diastólica no momento
a) do desaparecimento do som dos batimentos cardíacos (fase V de Korotkoff).
b) do abafamento dos sons dos batimentos cardíacos (fase IV de Korotkoff).
c) da mudança do som, caracterizado pela maior nitidez na audibilidade dos batimentos 
cardíacos (fase III de Korotkoff).
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d) do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares 
que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação.
e) em que se torna audível o som de “sopro”, resultante da passagem do sangue na artéria 
ainda comprimida (fase II de Korotkoff).
Lembre-se de que ele está se referindo a diastólica que representa o último som de Korotkoff.
Letra a.
DORDOR
A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana 
de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital que deve sempre ser registrado ao mesmo 
tempo, e no mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros sinais vitais, 
quais sejam: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial (SOUSA, 2002).
A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que pode estar associada a 
dano real ou potencial nos tecidos, podendo ser descrita tanto em termos desses danos 
quanto por ambas as características. Independente da aceitação dessa definição, a dor é 
considerada uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal (SOUSA, 2002).
Disponível em: SOUSA, Fátima Aparecida Emm Faleiros. Dor: o quinto sinal vital. Rev. Latino-Am. Enfer-
magem, Ribeirão Preto, v. 10, n. 3, p. 446-447, June 2002. Available from <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000300020&lng=en&nrm=iso>.
• Dor fantasma: é referida no membro ou em parte do membro amputado.
• Dor somática: sensação dolorosa rude, exacerbada ao movimento (dor “incidental”). 
É aliviada pelo repouso, é bem localizada e variável, conforme a lesão básica.
• Dor visceral: é causada por anormalidades de órgãos como o estômago, rim, bexiga, 
vesícula biliar, intestinos ou outros e inclui distensão, isquemia, inflamação e tração 
do mesentério. É responsável por incapacidade física e psíquica, absenteísmo do 
trabalho e má qualidade de vida.
• Dor referida: Ocorre quando fibras nervosas de regiões de densa inervação (como 
a pele) e fibras nervosas das regiões menos densamente inervadas convergem nos 
mesmos níveis do cordão espinhal.
• Dor irradiada: a dor irradiada se refere à dor que ocorre quando os nervos estão 
inflamados ou danificados. Isso pode acontecer devido a uma lesão, cirurgia, ou 
outras condições que causem o problema. Quando os nervos são danificados, eles 
podem enviarsinais de dor a outras partes do corpo.
• Dor cutânea: devido à lesão da pele ou dos tecidos superficiais, bem descrita, localizada 
e de curta duração.
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013. 013. (CONSULPLAN/SEAS-RO/2023) A dor é considerada o quinto sinal vital pela sua grande 
importância no bem-estar do paciente. Uma das funções do enfermeiro é cuidar e aliviar o 
sofrimento do paciente com dor de maneira responsável e eficiente com a analgesia adequada. 
O seu tratamento pode ser não medicamentoso, feito com terapias complementares 
e integrativas como exercícios físicos, terapia cognitiva comportamental, massagem, 
reabilitação, dentre outros, e medicamentoso através de analgésicos e anti-inflamatórios. 
São classificados como analgésicos opioides, EXCETO:
a) Codeína.
b) Morfina.
c) Tramadol.
d) Metadona.
e) Paracetamol.
Os opioides (às vezes chamados de opiáceos) são medicamentos usados para tratar a dor. 
Existem muitos tipos diferentes de analgésicos adequados para diferentes tipos de dor.
Aliviam o sofrimento alterando o componente emocional da experiência dolorosa.
Classificação: Opioides Fortes – Morfina, Oxicodona, Metadona e Fentanil; Opioides Fracos 
– Codeina e Tramadol.
Letra e.
014. 014. (FGV/CÂMARA DE ARACAJU/2021) Paciente adulto apresenta glicemia em jejum = 
90mg/dl; PA = 130x85mmHg; e FR = 25irpm.
Esses valores indicam:
a) glicemia normal, PA elevada e FR aumentada.
b) glicemia elevada, PA normal e FR diminuída.
c) glicemia diminuída, PA elevada e FR aumentada.
d) glicemia normal, PA diminuída e FR normal.
e) glicemia elevada, PA normal e FR normal.
VALORES DE REFERÊNCIA DE GLICEMIA:
• Glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL;
• Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL;
• Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL;
• Glicemia de jejum baixa ou hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL.
Letra a.
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015. 015. (REDE SARAH/2022) No que se refere à verificação de sinais vitais, ao medir a pressão 
arterial (PA) no braço de idoso por meio de esfigmomanômetro do tipo aneroide, é correto 
afirmar que
a) é preciso esvaziar rapidamente o manguito após ouvir o primeiro som para detectar um 
hiato auscultatório.
b) a pressão arterial obtida estará falsamente elevada, caso se utilize manguito mais 
estreito para o braço.
c) o braço do paciente deve ser mantido acima do nível do coração e as pernas devem ficar 
descruzadas para não haver leituras falsamente elevadas.
d) é necessário prender o manguito acima da prega do cotovelo, deixando-o o mais frouxo 
possível, a fim de se evitar estase sanguínea.
A primeira verificação deve ser realizada em ambos os braços, 3 medidas com intervalo de 
1 minuto (considerar a média da segunda e terceira medida), se na primeira medida a PA 
estiver < 130/85 mmHg não é necessário medidas adicionais.
O braço com maior valor aferido deverá ser utilizado como referência para as próximas 
medidas.
Deve ser medida no braço, com manguito adequado à sua circunferência. Na suspeita de HAS 
secundária à coartação da aorta, a medição deverá ser realizada nos membros inferiores, 
utilizando-se manguitos apropriados.
A medição da PA pode ser feita com esfigmomanômetros manuais, semiautomáticos ou 
automáticos.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Técnicas de aferição da pressão arterial. Disponível em: https://linhasdecui-
dado.saude.gov.br/portal/hipertensao-arterial-sistemica-(HAS)-no-adulto/tecnica-afericao-pa
Letra b.
016. 016. (CONSULPLAN/ISGH/2023) A avaliação de sinais vitais faz parte da rotina de muitos 
serviços de saúde, dada a importância do pulso, frequência respiratória, pressão arterial 
e temperatura. Considerando a avaliação dos sinais vitais através do pulso, assinale a 
afirmativa INCORRETA.
a) Avaliar o ritmo cardíaco: regular ou irregular.
b) Avaliar a frequência cardíaca: contar o número de batimentos em 40 segundos e multiplicar 
por 3.
c) Frequência cardíaca normal de um adulto em repouso: situa-se na faixa de 60 a 100 
batimentos por minuto.
d) Avaliação da frequência cardíaca: colocar a extremidade de dois dedos sobre a artéria 
carotídea, pressionando suavemente.
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A frequência cardíaca é avaliada com o adulto em repouso durante 60 segundos.
Letra b.
017. 017. (FAU UNICENTRO/PREFEITURA DE MANOEL RAMOS/2022) A Saturação do Oxigênio 
(SpO2) é um parâmetro vital para definir o índice de oxigênio do sangue e sua entrega às 
células de todo o organismo. Assinale a única alternativa que aponta um valor de SpO2 
considerado normal, em um paciente adulto:
a) 12%.
b) 50%.
c) 67%.
d) 85%.
e) 96%.
Hemácias contêm hemoglobina. Cada molécula de hemoglobina pode carregar até quatro 
moléculas de oxigênio, situação na qual é descrita como “saturada” de oxigênio. Se todos 
os sítios de ligação na molécula de hemoglobina estão carregando oxigênio, a saturação é 
100%. A maior parte da hemoglobina se liga ao oxigênio à medida que passa pelos pulmões. 
Um indivíduo saudável, com pulmões saudáveis, respirando ar ambiente, terá uma saturação 
arterial de oxigênio de 95 a 100%.
Referências: WILSON, I. Oximetria – parte I. Sociedade Brasileira de Anestesia. 2013. Disponível em: https://
tutoriaisdeanestesia.paginas.ufsc.br/files/2013/03/Oximetria-de-pulso-parte-11.pdf
Letra e.
018. 018. (FUNOESC/PREFEITURA DE MARAVILHA/2022) Quando alguma condição clínica leva 
uma pessoa a ter baixa concentração de oxigênio no sangue, temos um quadro de:
a) Hipóxia.
b) Hiperóxia.
c) Hipoxeremia.
d) Hipoxemia.
• Hipóxia: diminuição ou baixa concentração de oxigênio nos tecidos.
• Hiperóxia: excesso de oxigênio em um tecido celular.
• Hipoxeremia: não existe este termo.
• Hipoxemia: baixa concentração de oxigênio no sangue.
Letra d.
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019. 019. (IADES/SES-DF/2021) Um paciente de 59 anos de idade, hipertenso, histórico de 
infarto agudo do miocárdio, está internado na clínica médica após crise hipertensiva. 
Ficou no pronto-socorro por 48 horas, no qual apresentava alteração no débito cardíaco e 
agora segue internado no setor. Apresenta dificuldades na deglutição após o episódio de 
infarto e, em decorrência disso, teve indicação de receber a dieta via sonda nasoenteral 
até melhor avaliação do estado clínico. Faz uso de losartanae hidroclorotiazida. Aos sinais 
vitais: temperatura = 36.3ºC, FC = 65 bpm, FR = 14 irpm e SatO2 = 95% em ar ambiente.
Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir.
Os sinais vitais podem ser verificados na admissão, na alta, na transferência, antes de 
procedimentos e após os procedimentos.
Os sinais vitais devem ser verificados na admissão, alta, transferência, sistematicamente, 
conforme prescrição, antes e após procedimentos.
Certo.
020. 020. (CESPE/IHB/2018) Acerca de procedimentos de enfermagem relacionados aos sinais 
vitais, julgue os itens a seguir.
Com relação à frequência cardíaca, a ausência de pulso pode indicar uma oclusão arterial.
A oclusão de uma artéria pode levar a ausência de pulso.
Certo.
021. 021. (CESPE/IHB/2018) A verificação da temperatura corpórea superficial’ periférica por 
via oral é contraindicada em pacientes que tenham realizado cirurgias na região ou que 
apresentem dificuldade de respirar.
A temperatura oral é indicada para termômetros individualizados e para pacientes que 
respiram e mantém um nível de consciência de lucidez.
Certo.
022. 022. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/2021) Os determinantes da dor são 
compostos principalmente pelos aspectos psicossociais e neurossensitivos. Assim, a dor é 
classificada quanto ao tempo, à origem e à localização. Quanto a essa última classificação, 
quando a dor geralmente envolve comprometimento de articulações e pode ser referida 
como dor em agulhada, queimação e pulsátil, ela é chamada de
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a) dor somática.
b) dor visceral.
c) dor referida.
d) dor irradiada.
e) dor cutânea.
A dor é o 5º sinal vital.
Tipos:
• Dor somática: sensação dolorosa rude, exacerbada ao movimento (dor “incidental”). 
É aliviada pelo repouso, é bem localizada e variável, conforme a lesão básica.
• Dor visceral: é causada por anormalidades de órgãos como o estômago, rim, bexiga, 
vesícula biliar, intestinos ou outros e inclui distensão, isquemia, inflamação e tração 
do mesentério. É responsável por incapacidade física e psíquica, absenteísmo do 
trabalho e má qualidade de vida.
• Dor referida: Ocorre quando fibras nervosas de regiões de densa inervação (como 
a pele) e fibras nervosas das regiões menos densamente inervadas convergem nos 
mesmos níveis do cordão espinhal.
• Dor irradiada: a dor irradiada se refere à dor que ocorre quando os nervos estão 
inflamados ou danificados. Isso pode acontecer devido a uma lesão, cirurgia, ou 
outras condições que causem o problema. Quando os nervos são danificados, eles 
podem enviar sinais de dor a outras partes do corpo.
• Dor cutânea: devido à lesão da pele ou dos tecidos superficiais, bem descrita, localizada 
e de curta duração.
Letra a.
COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES DE SANGUE, FEZES, COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES DE SANGUE, FEZES, 
ESCARRO E TRIAGEM NEONATALESCARRO E TRIAGEM NEONATAL
PARECER COREN – BA n. 008/2018. Atualização dos Pareceres n.s 008, 017 e 018/2014, 
em setembro de 2018.
A coleta de exames laboratoriais de pacientes em regime de internação e em situação 
ambulatorial nos serviços/laboratórios de análises clínicas é uma atividade que o técnico 
e o auxiliar de enfermagem desenvolvem e contribui para a promoção, manutenção e 
recuperação da saúde da população. A sofisticação tecnológica laboratorial exige profissionais 
especializados nessa área, tanto na análise propriamente dita, como na obtenção da matéria-
prima do laboratório, a amostra biológica, pois, mesmo contando com equipamentos de 
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
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última geração, estes não conseguirão minimizar os interferentes ocasionados por coleta 
não adequada ao tipo de exame solicitado (BAHIA, 2018).
Considerando o Decreto n. 94.406/1987, que regulamenta a Lei n. 7.498, de 25 de junho 
de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências:
Art. 10. O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, 
atribuídas à equipe de Enfermagem.
Art. 11. O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares de nível médio, atribuídas 
à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:
III – executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades 
de Enfermagem, tais como: (…) h) colher material para exames laboratoriais.
Art. 13. As atividades relacionadas nos arts. 10 e 11 somente poderão ser exercidas sob supervisão, 
orientação e direção de Enfermeiro.
Os profissionais de enfermagem (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem) 
possuem competência legal para realizar coleta de sangue e demais materiais, citados 
nesta consulta, para exames laboratoriais.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Consiste em colher sangue, urina, fezes e secreções, solicitados pelo médico, durante 
a internação do paciente.
a) Punção venosa ou venopunção:
É a punção de uma veia com a finalidade de obter amostra de sangue para análise ou 
infundir fluídos, sangue e medicamentos.
b) Coleta de sangue/flebotomia:
O sangue é um dos mais significativos tecidos do corpo que fornece informações sobre 
o estado de saúde do cliente.
c) Principais veias para coletar sangue:
• Cefálica;
• Basílica;
• Mediana;
• Metacarpianas dorsais.
d) Tubos para coleta de sangue a vácuo:
• Tubos para hemocultura;
• Tubos sem aditivos;
• Tubos para coagulação;
• Tubos para aditivos.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
d) Anticoagulantes:
Heparina; EDTA; Oxalato de sódio, potássio e lítio; Citrato de sódio.
Principais tubos
Referência: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fnewslab.com.br%2Fdispositi-
vos-para-coleta-de-amostras%2F&psig=AOvVaw1C2ºVriUexD66VJtm8_OaS&ust=1679504211003000&-
source=images&cd=vfe&ved=0CBAQ jRxqFwoTCIiZifK-7f0CFQAAAAAdAAAAABAE
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames
Ana Carolina Ayres
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COLETA DE EXAME DE URINACOLETA DE EXAME DE URINA
a) Urina tipo I:
Observação e avaliação de transparência da urina, medição da acidez e densidade, 
presença de proteínas, açucares e sedimentos.
Deve ser colhida pela manhã na primeira micção do dia. Colocar em torno de 100 ml 
(mínimo 10 ml) em frasco limpo e seco.
Procedimento:
• instruir o cliente sobre o exame;
• solicitar

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