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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e Coleta de Materiais para Exames Livro Eletrônico Presidente: Gabriel Granjeiro Vice-Presidente: Rodrigo Calado Diretor Pedagógico: Erico Teixeira Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente. CÓDIGO: 230327113643 ANA CAROLINA AYRES Enfermeira (UCSAL). Residência em Enfermagem Médico-Cirúrgico, concentração em Terapia Intensiva (UFBA). Especialização em Auditoria dos Serviços de Saúde (Portal F/Estácio). Especialização em Micropolítica e Gestão do SUS (UFF). Experiência na assistência a pacientes críticos no serviço público e privado. Docente em pós- graduação. Experiência em Concursos Públicos. Aprovada em Concursos Públicos nas esferas Municipal, Estadual e Federal. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 3 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres SUMÁRIO Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Verificação dos Sinais Vitais e Coleta de Materiais para Exames . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Conceitos Importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Quando Verificar os Sinais Vitais? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Materiais para Verificação dos Sinais Vitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Fatores que Podem Alterar os Valores de Sinais Vitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Quando os Sinais Vitais Devem Ser Verificados? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Tipos de Sinais Vitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Fatores que Afetam a Temperatura Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Valores da Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Variações da Temperatura Corporal no mesmo Indivíduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Aferição da Temperatura Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Variações Patológicas da Temperatura Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Padrões de Febre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Pulso e Respiração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Pulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Respiração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Pressão Arterial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Dor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Coleta de Material para Exames de Sangue, Fezes, Escarro e Triagem Neonatal . . 39 Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Coleta de Exame de Urina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Exame de Escarro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Exame Parasitológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 4 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Coleta de Exsudato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Sangue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 5 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO Os conteúdos de fundamentos de enfermagem são importantíssimos para a prática do profissional. O conhecimento desse tema é base para os demais conhecimentos da área, sendo vital seu estudo e prática. Acertar uma questão é diferencial. Atualmente, a diferença entras provas são de poucas questões, com isso, cada acerto representará um grande passo à APROVAÇÃO. Para isso é vital o estudo aprofundado dos conteúdos. O SUCESSO na realização da prova depende do estudo, reestudo e prática. Essa aula representa mais um veículo rumo à APROVAÇÃO. Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos pertinentes ao nosso conteúdo. APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Mestranda Em Enfermagem e Cuidado pela Universidade Federal da Bahia, Graduada em Enfermagem pela Universidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação. Especialista em Micropolítica e Gestão do SUS pela Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado da Bahia e da Prefeitura Municipalde Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Atuando como Professora em concursos. Tenho mais de 15 anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da primeira graduação. Atuei no ensino em todas as modalidades. Também tenho 15 anos de experiência assistencial nas unidades críticas e na formação de residentes e especialistas. Atualmente, enfermeira assistencial na Maternidade Climério de Oliveira/UFBA. Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedicação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária! O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 6 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS E COLETA DE VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS E COLETA DE MATERIAIS PARA EXAMESMATERIAIS PARA EXAMES CONCEITOS IMPORTANTESCONCEITOS IMPORTANTES Segundo Teixeira (2015), como indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença (MOZACHI, 2005). A medida dos sinais vitais fornece dados para determinar o estado usual da saúde do paciente. Os sinais vitais não devem ser interpretados isoladamente. É preciso conhecer os sinais e sintomas físicos relacionados, e estar ciente do atual estado de saúde do paciente. Os sinais vitais do paciente são: FREQUEÊNCIA RESPIRATÓRIA TEMPERATURA FREQUEÊNCIA CARDÍACA PRESSÃO ARTERIAL DOR Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e sempre que possível não o comentar com o paciente. QUANDO VERIFICAR OS SINAIS VITAIS?QUANDO VERIFICAR OS SINAIS VITAIS? • na admissão do paciente/cliente em instituições de cuidado da saúde; • quando avaliar o paciente/cliente em visitas de cuidado domiciliar; • pré-consulta ou consulta hospitalar, ou ambulatorial; • no hospital, em esquema de rotina, conforme prescrições do profissional de saúde ou dos padrões de prática do hospital; • antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento invasivo; • antes, durante e após uma transfusão de derivados do sangue; • antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as funções cardiovasculares, respiratórias ou de temperaturas; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 7 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres • quando as condições físicas gerais do paciente/cliente são alteradas (ex.: perda da consciência ou aumento da intensidade da dor); • antes e após intervenções de enfermagem que influenciam um sinal vital (ex.: antes da deambulação de um paciente/cliente previamente em repouso, ou antes que um paciente realize exercícios com amplitude de movimentos). Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde de uma pessoa dando informações de funcionamento das funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo, possibilitando que o enfermeiro identifique os diagnósticos de enfermagem e planeje a assistência. MATERIAIS PARA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAISMATERIAIS PARA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS Bandeja contendo: • Esfigmomanômetro (tensiômetro) e estetoscópio. • Termômetro. • Relógio com ponteiros de segundos. • Caneta. • Caderno para anotações. • Recipiente com bolas de algodão. • Almotolia com álcool a 70%. • Luvas de procedimento. • Vaselina (se necessário, para aferição de temperatura retal). • Saco ou cuba para desprezar resíduos. FATORES QUE PODEM ALTERAR OS VALORES DE SINAIS VITAISFATORES QUE PODEM ALTERAR OS VALORES DE SINAIS VITAIS O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 8 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres QUANDO OS SINAIS VITAIS DEVEM SER VERIFICADOS?QUANDO OS SINAIS VITAIS DEVEM SER VERIFICADOS? ANTES E DEPOIS DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS E MEDICAMENTOS NOS PERÍODOS OPERATÓRIOS CONFORME PRESCRIÇÃO MÉDICA E/ OU DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO DO PACIENTE DE ACORDO ROTINA DA INSTITUIÇÃO TIPOS DE SINAIS VITAISTIPOS DE SINAIS VITAIS TEMPERATURATEMPERATURA A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37ºC, sendo que as extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura. Os limites de temperatura em que o metabolismo pode apresentar falhas são de menos que 21ºC e maior que 42ºC. Perda ou ganho excessivo de calor pode levar a morte (LETTIERE; BRUNELLO, 2016). A temperatura faz parte dos Sinais Vitais e verificamos por meio de um termômetro, tendo como medida padrão, no Brasil, em graus Celsius. No interior do corpo, a temperatura pouco varia, porém, varia no seu exterior por influências externas como o clima e a vascularização. Em outras palavras, a temperatura central ou dos tecidos profundos é constante, ao passo que a temperatura superficial pode variar conforme a quantidade de calor perdida para o ambiente e o nível de fluxo sanguíneo periférico mediados pela vasodilatação ou vasoconstricção periférica. A temperatura corporal é o resultado da diferença entre calor gerado e calor perdido pelo corpo humano. O Hipotálamo é o órgão responsável pela manutenção da temperatura O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 9 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres corporal mais ou menos constante e independente do meio externo. Em outras palavras, o hipotálamo controla o metabolismo, um processo que gera calor através de reações químicas que ocorrem nas células do corpo. IDADE • Recém-nascido: mecanismo de controle de temperatura imaturo • Idoso: Faixa de regulação mais estreita: temperatura oral em dias frios (35ºC). Deterioração dos mecanismos de controle. EXERCÍCIOS • Aumenta o metabolismo, atividade muscular aumenta a temperatura. FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORALFATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL NÍVEL HORMONAL VARIAÇÕES HORMONAIS NO CICLO MENSTRUAL: PROSTESTERONA BAIXA; TEMPERATURA BAIXA, OVOLUAÇÃO; TEMPERATURA NORMAL OU ALTA. MENOPAUSA: INSTABILIDADE DOS CONTROLES DE VASODILATAÇÃO E VASCONSTRIÇÃO O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 10 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres ESTRESSE ESTADO FÍSICO OU EMOCIONAL ELEVA A TEMPERATURA DO CORPO ATRAVÉS DO ESTÍMULO HORMONAL OU NEURAL AUMENTO DO METABOLISMO AMBIENTE AMBIENTES MUITO FRIOS OU MUITO QUENTES INFLUENCIAM NA REGULAÇAO MECANISMOS MENOS EFICIENTES: IDOSOS E LACTANTES A transferência de calor ocorre entre corpos com diferença de calor de três formas: condução, convecção e radiação. A radiação é a transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas no vácuo sem necessidade de contato entre os corpos. A condução é transferência de calor pelo contato entre dois corpos sendo um mais quente que o outro. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 11 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Convecção através do fluxo de ar quente ou mais frio que o corpo expirado. A convecção envolve transferência de matéria (no caso o ar frio ou quente) e a condução não envolve a transferência da matéria. Somente do calor. Em resumo e revisando... Existem alguns fatores que influenciam a temperatura de modo fisiológico, podemos citar: • Sono e Repouso (diminuição do metabolismo devido a condições de recuperação); • Emoções (aumento da atividade metabólica); • Desnutrição (diminuição da atividade metabólica devido à falta de “combustível” para as células); • Exercícios (aumento da atividade metabólica para fornecer energia); • Uso de agasalhos (Menor dissipação do calor); • Fatores hormonais no ciclo menstrual. A temperatura é mais baixa nas duas primeiras semanas do ciclo, ficando entre 36/36.5ºC. Após a ovulação a temperatura corporal aumenta cerca de 0.5 a 0.8ºC; • Banhos muitos quentes ou frios; • Ingestão de bebidas quentes ou geladas. De onde vem o calor do corpo? O calor do corpo é gerado pela metabolização dos alimentos cujas reações químicas levam à produção de ATP. VALORES DA TEMPERATURAVALORES DA TEMPERATURA Temperatura axilar 35.8ºC a 36,8ºC Temperatura inguinal 36ºC a 36,8ºC Temperatura bucal 36,3ºC a 37.4ºC Temperatura retal 37ºC a 38ºC O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 12 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres VARIAÇÕES DA TEMPERATURA CORPORAL NO MESMO INDIVÍDUOVARIAÇÕES DA TEMPERATURA CORPORAL NO MESMO INDIVÍDUO A temperatura corporal varia em diferentes órgãos num mesmo indivíduo. A temperatura da pele tem uma temperatura menor do que órgãos internos, da mesma forma que os membros inferiores e superiores são mais frios do que os órgãos centrais. Ampliando conhecimentos... Ciclo Circadiano: A temperatura corporal central praticamente não se altera, permanecendo quase constante, alterando no máximo 0,5ºc a 5ºc durante o ciclo circadiano. Há um pico mais elevado durante o anoitecer, entre as 18 e 22 horas, e uma elevação mais acentuada no começo da manhã, entre 2 e 4 horas. O clico circadiano é o ciclo fisiológico de 24 horas do organismo, sendo influenciado por variações da temperatura, luz, fases da lua, ventos entre o dia e a noite e outros. AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORALAFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL O controle da temperatura corporal é realizado por meio de termômetro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA recomenda o uso do termômetro digital. MÉTODOS DE AFERIÇÃO DA TEMPERATURA Fonte: http://www.glicomed.com.br/wp-content/uploads/2014/03/TH400.jpg Ao utilizar o termômetro deve-se: • aguardar até que o alarme sonoro dispare, em média 5 minutos; • proceder à leitura da temperatura no visor do aparelho; • desligar o termômetro; • fazer limpeza após uso com álcool 70%. MÉTODO ORAL Características do termômetro: • individual devido ao risco contaminação; • bulbo alongado e achatado para acomodar bem sobre a língua. 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MÉTODO RETAL Fonte: http://www.med-sinal.com.br/image/cache/data/produtos/acessorios/ter-mometro-veterina- rio3-650x489.jpg Características do termômetro: • individual; • possuir bulbo proeminente e arredondado para facilitar a colocação e diminuir desconforto do paciente. A colocação do termômetro no reto deve-se tomar os seguintes cuidados: • lubrificar o termômetro antes da introdução; • posicionar o paciente em decúbito lateral; • inserir cerca de 3,5 cm, em adultos. A temperatura retal é a mais fidedigna por ser mais próximo dos órgãos centrais do corpo, porém, contém algumas contraindicações: • pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas no reto e períneo; • processos inflamatórios presentes no reto e períneo. MÉTODO AXILAR A aferição da temperatura axilar é menos fidedigna que a métodos de aferição oral e retal, pois a temperatura é aferida externamente ao corpo, sendo mais baixa portanto, menos precisa. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 14 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Indo mais a fundo... LOCAIS DE AFERIÇÃO: Timpânica: 37ºC – aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode interferir na leitura, contraindicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva (Potter; Perry, 2009). Fonte: http://guiadoestetoscopio.com.br/wp-content/uploads/2014/09/termometro-de- -ouvido.jpg MAIS LOCAIS PARA AFERIÇÃO DA TEMPERATURA • Esôfago. • Artéria Pulmonar. • Bexiga. • Pele. VARIAÇÕES PATOLÓGICAS DA TEMPERATURA CORPORALVARIAÇÕES PATOLÓGICAS DA TEMPERATURA CORPORAL A variação patológica da temperatura corporal acontece em respostas a processos infecciosos e inflamatórias. Em outras palavras, o aumento da temperatura corporal é uma defesa, pois o organismo acelera o metabolismo para combater corpos estranhos, micro-organismos invasores e regenerar tecidos a fim de restabelecer a função fisiológica dos órgãos acometidos. As variações patológicas são descritas através de: a) Hipotermia: Refere-se à temperatura corporal abaixo de 35,0ºC (axilar). Geralmente crianças e idosos podem ter hipotermia porque o organismo tem uma incapacidade de manter a temperatura corporal apropriada para continuidade das funçõesbiológicas em ambientes frios. b) Hipertermia: A hipertermia pode ter inúmeras causas, com a exposição a ambientes com temperaturas elevadas e a realização de atividades físicas prolongadas em condições inadequadas, como em ambiente mal arejado. De acordo com a causa, ela pode ser classificada em clássica, por esforço e maligna. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 15 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres A hipertermia pode apresentar alguns sintomas, como dor de cabeça, náuseas e transpiração intensa. Em caso de agravamento do quadro, pode causar inclusive a morte do indivíduo. O diagnóstico é realizado pela avaliação da temperatura corporal e pelo histórico do paciente. O tratamento consiste na utilização de métodos de resfriamento mecânico, como uso de toalhas molhadas e imersão do corpo em água morna ou fria. c) Febril: Elevação patológica da temperatura corporal acima do nível habitual originada por doença geralmente com temperatura entre 37,2ºC e 37,8ºC (axilar). Caracterizado como o início de uma febre. d) Febre: Refere-se a um estado de temperatura corporal de 37,9ºC a 38,9ºC relacionada a quadros infecciosos. Vamos mais a fundo... É um aumento anormal da temperatura corporal devido à produção excessiva de calor e incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanharem o ritmo da produção de calor. Mecanismos de defesa importantes: • Ativação do sistema imune reduz concentração de ferro no plasma sanguíneo, suprimindo o crescimento de bactérias. • Altera outros Sinais vitais: frequência cardíaca e respiratória. e) Pirexia: Termo técnico que se refere a uma temperatura corporal de 39ºC a 40ºC. Temperatura alta. f) Hiperpirexia: Refere-se a uma temperatura acima de 40ºC, considerada altíssima. Temperatura muito alta. Não esquecer: TEMPERATURATEMPERATURA FISIOLOGIA Terminologias: • Hipotermia: Temperatura abaixo de 35ºC; • Afebril: 36,1ºC a 37,2ºC; • Febril: 37,3ºC a 37,7ºC; • Febre: 37,8ºC a 38,9ºC • Pirexia: 39ºC a 40ºC; • Hiperpirexia: acima de 40ºC. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 16 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Valores de referência para a temperatura: • Temperatura axilar: 35,8ºC a 37ºC; • Temperatura bucal: 36,3ºC a 37,4ºC; • Temperatura retal: 37ºC a 38ºC. Classificação de Hipotermia: Hipotermia branda: 33,1 a 36ºC; Hipotermia Moderada: 30,1 a 33ºC; Hipotermia Grave: 27 a 30ºC; Hipotermia Profunda: <27ºC. PADRÕES DE FEBREPADRÕES DE FEBRE • Febre Sustentada: mantida a 38ºC. • Febre Intermitente: volta ao nível normal pelo menos 1 vez em 24 horas. • Febre Remitente: a temperatura diminui, porém, não chega à normotermia. • Febre Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris em intervalos maiores de 24 horas. Vamos ver como as bancas trabalham as questões? 001. 001. (UNIOESTE/PREFEITURA DE GARUVA/2021) Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde, que apontam a eficiência de diversas funções do corpo. Acerca do tema, assinale a alternativa CORRETA: a) os sinais vitais não devem ser mensurados após o paciente ser submetido a um procedimento diagnóstico invasivo. b) Os sinais vitais não contribuem para a resolução de um problema clínico. c) As variações aceitáveis para adultos em relação à mensuração da frequência respiratória são de 8 a 12 respirações por minuto. d) O esôfago é um local de mensuração de temperatura central. e) Os sinais vitais não devem ser mensurados durante uma transfusão de produtos do sangue. A medida dos sinais vitais fornece dados para determinar o estado usual da saúde do paciente. Os sinais vitais não devem ser interpretados isoladamente. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 17 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres É preciso conhecer os sinais e sintomas físicos relacionados, e estar ciente do atual estado de saúde do paciente. A temperatura corporal pode ser obtida em diversos locais do corpo, como axila, nasofaringe, esôfago, reto, membrana timpânica, artéria temporal, artéria pulmonar e bexiga, no entanto, apenas as medidas realizadas no tímpano, esôfago, nasofaringe e artéria pulmonar retratam com maior exatidão a temperatura chamada central. Referências: POVEDA, V. B.; NASCIMENTO, A. S. Controle da temperatura corporal no intraoperatório: ter- mômetro esofágico versus termômetro timpânico. ARTIGO ORIGINAL. Rev. esc. enferm. USP 50 (06). Nov- -Dec 2016. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000700010 Letra d. 002. 002. (IBFC/UNIRIO/2017) Em relação à febre e hipertermia, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) � Para fins práticos e para a tomada de condutas, considera-se febre quando há elevação da temperatura corporal (axilar) > 37,8ºC. ( ) � Hiperpirexia é o termo utilizado para febres > 41,5ºC. ( ) � Hipertermia é um aumento de temperatura corporal que ultrapassa a capacidade do corpo de perder calor, sem mudança no set-point hipotalâmico, causado por exposição excessiva ao calor ou pela produção endógena de calor de forma exacerbada. ( ) � Para manter uma temperatura mais elevada, o organismo utiliza mecanismo de conservação de calor, como a vasodilatação periférica, e produtores de calor, como calafrios e a diminuição da atividade metabólica. a) V, V, V, V. b) V, V, V, F. c) V, F, V, F. d) F, V, F, V. e) V, F, V, V. (V) Para fins práticos e para a tomada de condutas, considera-se febre quando há elevação da temperatura corporal (axilar) > 37,8ºC. (V) Hiperpirexia é o termo utilizado para febres > 41,5ºC. (V) Hipertermia é um aumento de temperatura corporal que ultrapassa a capacidade do corpo de perder calor, sem mudança no set-point hipotalâmico, causado por exposição excessiva ao calor ou pela produção endógena de calor de forma exacerbada. (F) Para manter uma temperatura mais elevada, o organismo utiliza mecanismo de conservação de calor, como a vasodilatação periférica, e produtores de calor, como calafrios e a diminuição da atividade metabólica. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 18 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Para controlar a temperatura, o organismo utiliza fatores fisiológicos. Em outras palavras, o aumento da temperatura corporal é uma defesa, pois o organismo acelera o metabolismo para combater corpos estranhos, micro-organismos invasores e regenerar tecidos a fim de restabelecer a função fisiológica dos órgãos acometidos. Letra b. PULSO E RESPIRAÇÃOPULSO E RESPIRAÇÃO O pulso e a respiração devemser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório. Vamos relembrar a fisiologia do sistema circulatório? • Coração Direito: bombeia sangue para o interior dos pulmões. • Coração Esquerdo: bombeia sangue para os órgãos periféricos. CICLO CARDÍACO: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 19 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Fluxo Sanguíneo: é a quantidade de sangue que passa por um vaso em um determinado período. Fatores que interferem no fluxo: • Raio: quanto maior o diâmetro do vaso, maior o fluxo. • Viscosidade: quanto maior a viscosidade do sangue, menor o fluxo. • Comprimento: quanto maior o comprimento do vaso, menor o fluxo. Não esquecer! • Artérias: sua função é transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos tecidos, por esta razão têm paredes vasculares fortes. É devido à elasticidade das artérias e ao bombeamento propulsor efetuado pelo coração que o sangue circula continuamente e consegue-se determinar o número de pulsações por unidade de tempo. • Circulação Arterial: A função mais importante da circulação é a manutenção e o controle da pressão arterial (PA), que depende do débito cardíaco (DC) e da resistência periférica total (RPT). • Débito cardíaco: o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto. Depende da frequência cardíaca (FC) e do volume de sangue ejetado (VE) pelo coração a cada sístole: • Indivíduo adulto em repouso: coração bombeia 4 a 6 litros/sangue por min; • Durante exercício físico: volume anterior aumenta de 4 a 7 vezes; PULSO (FC). A quantidade de sangue bombeada dentro de um período de 60 segundos equivale ao débito cardíaco. Um pulso filiforme é indicativo de um débito cardíaco insuficiente, podendo ser sinal grave como o choque hemorrágico, por exemplo. Limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do corpo. O fluxo de sangue pelo corpo é um circuito contínuo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 20 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Fonte: http://www.professorjarbasbio.com.br/circulacao.jpg. PULSOPULSO Fonte: http://www.soenfermagem.net/tecnicas/imagens/sinais04.gif. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 21 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres O pulso é um importante componente dos sinais vitais, pois ele diz a frequência de batimentos do coração, uma vez que ao bater, ele injeta sangue na artéria aorta e desta é feita a transmissão para os vasos periféricos através de distensão súbita, o que caracteriza a pulsação. Esta alteração pode ser verificada quando se palpa uma artéria. Em outras palavras, o pulso arterial é uma onda de pressão provocada pela ejeção ventricular e, por isso, a análise do pulso arterial oferece dados sobre o funcionamento cardíaco. Quando o pulso for regular, ou seja, sua frequência não se altera, basta contar o número de pulsações em um período de 30 segundos e multiplicar por 2. No entanto, se há alteração, é necessário contar o número de pulsações em um período de 60 segundos. O pulso radial é habitualmente o mais verificado. Lactentes 120 a 160 bpm (batimentos por minuto) Crianças 90 a 140 bpm Pré-escolares 80 a 110 bpm Escolares 75 a 100 bpm Adolescentes 60 a 90 bpm Adultos 60 a 100 bpm Fonte: SBC. No geral, temos: Valores de referência para pulsação: • Adultos – 60 a 100 bpm; • Crianças – 80 a 120 bpm; • Bebês – 100 a 160 bpm. a) Características a serem avaliadas: • Frequência: É o número de pulsações; devem ser contadas durante um minuto. • Amplitude: É o grau de enchimento da artéria (sístole e diástole), pode ser cheio ou filiforme (indica uma força insuficiente a cada batimento e batimentos irregulares). • Ritmo: É a sequência de pulsações; o normal é que elas ocorram em intervalos iguais: − Forte e regular (rítmico): indica batimentos regulares com uma boa força de cada batimento; − Fraco e regular (rítmico): indica batimentos regulares, com uma força precária de cada batimento; − Irregular (arrítmico): Indica que os batimentos ocorrem tanto fortes como fracos durante o período da mensuração. • Terminologias: − Normocardia: frequência cardíaca normal; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 22 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres − Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal; − Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal; − Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico; − Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico; − Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais; − Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais; − Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos; − Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico. b) Locais de aferição do pulso: • Artéria temporal. • Artéria carótida. • Artéria apical. • Artéria Braquial. • Artéria Radial. • Artéria Ulnar. • Artéria Femoral. • Artéria Poplítea. • Artéria Tibial Posterior. • Artéria Pediosa. Fonte: http://www.soenfermagem.net/tecnicas/imagens/sinais06.gif. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 23 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres c) Fatores que influenciam o pulso: • exercício de curta duração; • temperatura como a febre e o calor; • medicamentos como a epinefrina e digitálicos; • hemorragia; • alterações posturais; • condições pulmonares. RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃO A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono (SÓ ENFERMAGEM, 2008). A sobrevivência humana depende da capacidade de oxigênio alcançar as células do corpo, sendo dióxido de carbono ser removido das células. A respiração é o mecanismo que o corpo para promover trocas gasosas entre a atmosfera e o sangue, e o sangue e as células. Respiração: Obs.: A difusão e a perfusão podem ser avaliadas ao se determinar o nível de saturação de oxigênio. Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue e o dióxido de carbono (CO₂) é expelido, com frequência regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios ea qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 24 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres pulmonares, que é a parte funcional do pulmão. É nesse processo que o sangue venoso se transforma em sangue arterial. A frequência respiratória, em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto. a) Análise da Eficiência Respiratória: RITMO ( REGULAR OU IRREGULAR) VENTILAÇÃO (FREQUÊNCIA) PROFUNDIDADE (SUPERFICIAL OU PROFUNDA b) Tipos Respiratórios: c) Ritmos Respiratórios: • Eupneia: respiração normal. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 25 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres • Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. • Taquipneia: respiração rápida e superficial. Diversas condições podem cursar com taquipneia, tais como síndromes restritivas pulmonares (derrames pleurais, doenças intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade etc. • Hiperpneia: aumento da frequência respiratória com ao aumento da amplitude dos movimentos respiratórios. Pode estar presente em diferentes situações tais como acidose metabólica, febre, ansiedade. • Bradipneia: redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões por minuto. Pode surgir em inúmeras situações, tais como presença de lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas. Pode preceder a parada respiratória. • Apneia: interrupção dos movimentos respiratórios por um período prolongado. Pacientes com síndrome da apneia do sono podem permanecer sem respirar durante minutos, cursando com hipoxemia acentuada e riscos de arritmias cardíacas e morte. Indivíduos em apneia necessitam de suporte respiratório ou progredirão para óbito. • Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. • Respiração suspirosa: entrecortada por suspiros frequentes, promovendo desconforto e fadiga ao paciente. Origem relacionada a conflitos emocionais. • Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte. • Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, característica de como diabético. • Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular de apneia. • Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios. • Ritmo de Cantani: caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular, secundariamente à presença de acidose metabólica, encontrada, por exemplo, na cetoacidose diabética ou insuficiência renal. Vamos relacionar a definição com o tracejado? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 26 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Fonte: http://vignette1.wikia.nocookie.net/aia1317/images/7/73/Imagem1.png/revi-sion/ latest?cb=20130604043839&path-prefix=pt-br. Valores normais: Recém-nascido 35-45 ipm (incursões por minuto) Lactente 30-50 ipm (incursões por minuto) Criança 20-25 ipm (incursões por minuto) Adulto 12-20 ipm (incursões por minuto) d) Fatores que podem influenciar a respiração: • Exercício físico. • Dor. • Ansiedade. • Tabagismo. • Posição corporal. • Medicações. • Lesão neurológica. • Alteração nos níveis da Hemoglobina. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 27 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Vamos treinar com questões do autor? 003. 003. (INÉDITA/2019) No prontuário do paciente X está anotado que ele apresenta ortopneia e dispneia aos esforços; e no do paciente Y, respiração estertorosa. Essas terminologias respiratórias designam: A ortopneia é a frequência respiratória abaixo do normal, a dispneia é a dificuldade para respirar e respiração estertorosa é a respiração com sibilos. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa. Errado. 004. 004. (INÉDITA/2019) A ortopneia é a dificuldade respiratória intercalada com parada respiratória (dispneia) e respiração estertorosa é aquela facilitada em decúbito ventral. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa. Errado. 005. 005. (INÉDITA/2019) A ortopneia é a respiração facilitada em posição vertical. A dispneia é a dificuldade para respirar e, a respiração estertorosa é a respiração ruidosa. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa. Certo. 006. 006. (INÉDITA/2019) A ortopneia e seu sinônimo dispneia é a frequência respiratória normal em posição supina e a respiração estertorosa é a dificuldade respiratória. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa. Errado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 28 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres 007. 007. (INÉDITA/2019) A respiração estertorosa é a respiração facilitada em decúbito dorsal e respiração em “plateau”. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração ruidosa. Errado. 008. 008. (FEPESE/PREFEITURA DE PINHALZINHO/2022) Sobre os sinais vitais do paciente, é correto afirmar: a) Um paciente com temperatura axilar de 36,6ºC está febril. b) Um paciente com frequência respiratória de 18 movimentos por minuto está taquipneico. c) Um paciente com frequência respiratória de 25 movimentos por minuto está bradipneico. d) Um paciente com frequência cardíaca de 65 batimentos por minuto está taquicárdico. e) Um paciente com frequência cardíaca de 80 batimentos por minuto está normocárdico. É importante ter consciência dos parâmetros de normalidade dos sinais vitais, principalmente no adulto. Sendo assim, fica simples responder à questão acima: paciente normocárdico com frequência cardíaca entre 60-100 batimentospor minuto. Letra e. PRESSÃO ARTERIALPRESSÃO ARTERIAL A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob pressão do coração. O sangue flui através do sistema circulatório devido à mudança de pressão. Ele se move de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão (LETTIERE; BRUNELLO, 2016). Lembrete: pressão máxima é quando ocorre a ejeção de sangue para aorta (contração) – Sistólica, pressão mínima ocorre quando os ventrículos relaxam e o sangue que permanece nas artérias exercendo uma pressão mínima – Diastólica (LETTIERE; BRUNELLO, 2016). A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Teoricamente, os vasos sanguíneos são autorreguláveis, ou seja, eles se dilatam ou se comprimem conforme o volume de sangue circulante, para manter a pressão arterial mais ou menos constante. Se o volume de sangue diminui um pouco, os vasos se comprimem O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 29 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres (vasoconstrição); se o volume de sangue aumenta um pouco, os vasos dilatam-se (vasodilatação). É lógico que existe um limite, se o volume de sangue diminui muito ou aumenta de forma excessiva, por mais que as artérias se comprimam ou se expandam, elas não vão conseguir manter a pressão arterial em um nível adequado (PINHEIRO, 2022). A pressão arterial é o sinal vital expresso pela pressão ou tensão do sangue gerado na parede das artérias provocado pela força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos (VINÍCIUS, 2017). O coração bombeia o sangue através dos seus batimentos. Quando o coração se contrai, ele expulsa o sangue do seu interior em direção aos vasos. Quando ele relaxa, volta-se a encher de sangue. Essa alternância de contração e relaxamento ocorre, em média, de 60 a 100 vezes por minuto. O coração enche e esvazia, enche e esvazia... A pressão sob as paredes das artérias é pulsátil, ou seja, aumenta na fase de contração do coração e diminui na fase de relaxamento (PINHEIRO, 2022). A contração do músculo cardíaco é chamada de sístole. Portanto, a pressão sistólica é aquela que ocorre durante a sístole. O relaxamento do músculo cardíaco é chamado de diástole, logo, pressão diastólica é aquela que ocorre durante a diástole. A pressão arterial atinge o seu maior valor durante a sístole e o menor durante a diástole. Por isso, elas também são chamadas de pressão máxima e pressão mínima (PINHEIRO, 2022). A pressão sistólica é provocada pela contração do ventrículo esquerdo e a pressão diastólica é provocada pelo seu relaxamento. a) Locais de aferição: O posicionamento do braço causa mudanças substanciais na pressão arterial, sistólica e diastólica. Quando o indivíduo está sentado, manter o braço abaixo do nível do coração aumenta a pressão arterial sistólica, medida com a técnica auscultatória, em até 8 mmHg para os normotensos e 23 mmHg para os hipertensos. Já, a pressão diastólica aumenta em até 7 mmHg e 10 mmHg, respectivamente. Quando o indivíduo está na posição supina, observa-se que a pressão arterial também varia de acordo com o posicionamento do braço, isto é, se está posicionado sobre o colchão ou na altura do átrio direito. A pressão arterial, tanto a sistólica quanto a diastólica, tende a ser mais elevadas quando o braço está sobre o colchão (SILVA; GUERRA, 2011). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 30 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/abc/v85s6/a01tab04.gif. b) Classificação da PA: A pressão arterial normal é, portanto, aquela pela qual as artérias não ficam sob estresse e o coração não fica sobrecarregado. Atualmente, os níveis de pressão arterial para adultos, idosos e adolescentes são divididos da seguinte forma: • PRESSÃO ARTERIAL NORMAL – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e pressão diastólica menor que 80 mmHg. • PRÉ-HIPERTENSÃO – pacientes com pressão sistólica entre 120 e 129 mmHg ou pressão diastólica menor que 80 mmHg. • HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 – pacientes com pressão sistólica entre 130 e 139 mmHg ou pressão diastólica entre 80 e 89 mmHg. • HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 – pacientes com pressão sistólica acima de 140 mmHg ou pressão diastólica acima de 90 mmHg. • CRISE HIPERTENSIVA – pacientes com pressão sistólica acima de 180 mmHg ou pressão diastólica acima de 110 mmHg. c) Sons de Korotkov: Os sons de Korotkov ou sons de Korotkoff são os sons ouvidos durante a medição da pressão arterial através de meios não-invasivos. • Fase I – aparecimento do 1º ruído, passagem do primeiro fluxo, turbulento – PRESSÃO SISTÓLICA; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 31 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres • Fase II – sons da fase I seguidos de sons sibilantes ou sopro; • Fase III – amplificação dos sons da fase II; • Fase IV – abafamento dos sons; • Fase V – cessam os sons, fluxo laminar – PRESSÃO DIASTÓLICA. d) Terminologia: • Hipertensão: PA acima da média. • Hipotensão: PA inferior à média. • Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam. • Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam. 009. 009. (AMEOSC/PREFEITURA/2021) s sinais vitais e outras medidas fisiológicas constituem a base para a resolução de um problema clínico (POTTER; PERRY, 2009). Sobre os sinais vitais, é INCORRETO afirmar que: a) Quando o paciente está hipotenso ou tem um aporte sanguíneo deficiente para o músculo, o medicamento administrado por via intramuscular pode precipitar-se ou não ser absorvido. b) A hipertermia maligna é uma condição hereditária em que há produção incontrolada de calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis recebem certas drogas anestésicas. c) A amplitude do pulso traduz o grau de enchimento da artéria. d) Pressão arterial convergente ocorre quando as pressões sistólicas e diastólicas estão muito afastadas. Fique ligado(a)! Pressão arterial: • Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam. • Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam. Letra d. 010. 010. (UNIOESTE/PREFEITURA DE GARUVA/2021) Os sinais vitais são indicadores que determinam o estado de saúde do paciente. Em relação à técnica de verificação dos sinais vitais, é CORRETO: a) A verificação da respiração deve ser realizada contando o ciclo respiratório (inspiração e expiração) durante 15 segundos. Então, multiplica-se o valor encontrado por quatro. E registrar. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 32 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para ExamesAna Carolina Ayres b) A verificação da respiração deve ser realizada contando o ciclo respiratório (inspiração e expiração) durante um minuto. E registrar. c) A verificação da pressão arterial no adulto deve ser realizada colocando-se o esfigmomanômetro aneroide a um terço da fossa cubital. Em seguida, insuflá-lo até 200mmHG, posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial e desinsuflar até ouvir o primeiro e o último sons de Korotkoff. E registrar. d) A verificação do pulso é realizada colocando-se o dedo polegar do examinador sobre uma artéria periférica. Então, contam-se os batimentos durante 15 segundos e multiplica-se o valor encontrado por quatro. E registrar. e) A temperatura deve ser verificada sempre na região axilar do paciente. O termômetro utilizado pode ser digital ou com coluna de mercúrio. E registrar. A verificação da respiração É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um ciclo completo). Observa-se a expansibilidade e retração da parede torácica e abdominal. Letra b. 011. 011. (UPENET/IAUPE SES-PE/2021) Os Sinais Vitais (SSVV) expressam o funcionamento e as alterações dos órgãos e/ou sintomas mais relacionados com a manutenção da vida. Classicamente são considerados sinais vitais o pulso, a pressão arterial, o ritmo e a frequência respiratória e a temperatura corporal. Sobre os SSVV, é CORRETO afirmar que a) para se avaliar a frequência do pulso, deve-se contar as pulsações durante 15 segundos e multiplicar por quatro; é conveniente comparar com a frequência cardíaca. O déficit de pulso não tem valor semiológico. b) ao admitir um paciente na emergência de um hospital geral, o enfermeiro identifica a pressão arterial (PA) igual a 130x85 mmHg e classifica o paciente como hipertenso estágio 2. c) ao examinar o pulso de um paciente, o enfermeiro identifica uma fibrilação atrial (FA), arritmia que se caracteriza por uma completa e constante irregularidade do pulso com intervalos que variam entre as pulsações, e a amplitude das ondas modifica-se constantemente. d) na febre contínua, registram-se picos muito altos, intercalados por temperaturas baixas ou período de apirexia. Não há caráter cíclico nessa variação. e) a platipneia é uma condição na qual o paciente se sente mais confortável para respirar em decúbito lateral. Pode ocorrer no derrame pleural. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 33 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres O déficit de pulso possui valor semiológico. Déficit de pulso: ao compararmos à frequência cardíaca, esta é maior que a frequência de pulsação, o que indica contrações ineficazes do ventrículo devido, por exemplo, a fibrilação atrial. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lançou, no último dia do seu 75ºCongresso Brasileiro de Cardiologia – CBC (22/11), que excepcionalmente este ano foi digital, a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (DBHA) 2020, que traz avanços no contexto do diagnóstico, avaliação clínica, estratificação, tratamento e controle da doença hipertensiva nos seus diversos cenários. A nova diretriz volta a utilizar o termo “pré-hipertensão”, pois em grupos de maior risco cardiovascular esta será novamente a meta de tratamento. Seguindo o padrão europeu, a diretriz define: 1) PA ≥ 140/90 mmHg = hipertensão; 2) PA sistólica 130-139 e/ou diastólica 85-89 = pré-hipertensão; 3) PA sistólica 120-129 e/ou diastólica 80-84 = normal; 4) PA < 120/80 mmHg = “ótima”. Portanto, uma pressão arterial (PA) igual a 130x85 mmHg não se deve classificar o paciente como hipertenso estágio 2. A Febre Contínua permanece sempre acima do normal com variações de até 1 grau, sem grandes oscilações. A Platipneia é a dispneia que piora ao ficar de pé. Portanto, o gabarito desta questão está na letra “c”. Ao examinar o pulso de um paciente, o enfermeiro identifica uma fibrilação atrial (FA), arritmia que se caracteriza por uma completa e constante irregularidade do pulso com intervalos que variam entre as pulsações, e a amplitude das ondas modifica-se constantemente. Referências: https://pebmed.com.br/ja-conhece-as-novas-diretrizes-de-diagnostico-e-tratamento-de- -has/ https://www.portal.cardiol.br/post/nova-diretriz-de-hipertens%C3%A3º-arterial-traz-mudan%- C3%A7as-no-diagn%C3%B3stico-e-tratamento https://pebmed.com.br/sindrome-hepatopulmonar-abordagem-ao-paciente-cirrotico-com-dispneia/ Letra c. 012. 012. (VUNESP/PREF. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/2015) Ao aferir a pressão arterial de um cliente/ paciente, o técnico de enfermagem deve determinar a pressão diastólica no momento a) do desaparecimento do som dos batimentos cardíacos (fase V de Korotkoff). b) do abafamento dos sons dos batimentos cardíacos (fase IV de Korotkoff). c) da mudança do som, caracterizado pela maior nitidez na audibilidade dos batimentos cardíacos (fase III de Korotkoff). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 34 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres d) do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. e) em que se torna audível o som de “sopro”, resultante da passagem do sangue na artéria ainda comprimida (fase II de Korotkoff). Lembre-se de que ele está se referindo a diastólica que representa o último som de Korotkoff. Letra a. DORDOR A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital que deve sempre ser registrado ao mesmo tempo, e no mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros sinais vitais, quais sejam: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial (SOUSA, 2002). A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que pode estar associada a dano real ou potencial nos tecidos, podendo ser descrita tanto em termos desses danos quanto por ambas as características. Independente da aceitação dessa definição, a dor é considerada uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal (SOUSA, 2002). Disponível em: SOUSA, Fátima Aparecida Emm Faleiros. Dor: o quinto sinal vital. Rev. Latino-Am. Enfer- magem, Ribeirão Preto, v. 10, n. 3, p. 446-447, June 2002. Available from <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000300020&lng=en&nrm=iso>. • Dor fantasma: é referida no membro ou em parte do membro amputado. • Dor somática: sensação dolorosa rude, exacerbada ao movimento (dor “incidental”). É aliviada pelo repouso, é bem localizada e variável, conforme a lesão básica. • Dor visceral: é causada por anormalidades de órgãos como o estômago, rim, bexiga, vesícula biliar, intestinos ou outros e inclui distensão, isquemia, inflamação e tração do mesentério. É responsável por incapacidade física e psíquica, absenteísmo do trabalho e má qualidade de vida. • Dor referida: Ocorre quando fibras nervosas de regiões de densa inervação (como a pele) e fibras nervosas das regiões menos densamente inervadas convergem nos mesmos níveis do cordão espinhal. • Dor irradiada: a dor irradiada se refere à dor que ocorre quando os nervos estão inflamados ou danificados. Isso pode acontecer devido a uma lesão, cirurgia, ou outras condições que causem o problema. Quando os nervos são danificados, eles podem enviarsinais de dor a outras partes do corpo. • Dor cutânea: devido à lesão da pele ou dos tecidos superficiais, bem descrita, localizada e de curta duração. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 35 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres 013. 013. (CONSULPLAN/SEAS-RO/2023) A dor é considerada o quinto sinal vital pela sua grande importância no bem-estar do paciente. Uma das funções do enfermeiro é cuidar e aliviar o sofrimento do paciente com dor de maneira responsável e eficiente com a analgesia adequada. O seu tratamento pode ser não medicamentoso, feito com terapias complementares e integrativas como exercícios físicos, terapia cognitiva comportamental, massagem, reabilitação, dentre outros, e medicamentoso através de analgésicos e anti-inflamatórios. São classificados como analgésicos opioides, EXCETO: a) Codeína. b) Morfina. c) Tramadol. d) Metadona. e) Paracetamol. Os opioides (às vezes chamados de opiáceos) são medicamentos usados para tratar a dor. Existem muitos tipos diferentes de analgésicos adequados para diferentes tipos de dor. Aliviam o sofrimento alterando o componente emocional da experiência dolorosa. Classificação: Opioides Fortes – Morfina, Oxicodona, Metadona e Fentanil; Opioides Fracos – Codeina e Tramadol. Letra e. 014. 014. (FGV/CÂMARA DE ARACAJU/2021) Paciente adulto apresenta glicemia em jejum = 90mg/dl; PA = 130x85mmHg; e FR = 25irpm. Esses valores indicam: a) glicemia normal, PA elevada e FR aumentada. b) glicemia elevada, PA normal e FR diminuída. c) glicemia diminuída, PA elevada e FR aumentada. d) glicemia normal, PA diminuída e FR normal. e) glicemia elevada, PA normal e FR normal. VALORES DE REFERÊNCIA DE GLICEMIA: • Glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL; • Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL; • Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL; • Glicemia de jejum baixa ou hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL. Letra a. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 36 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres 015. 015. (REDE SARAH/2022) No que se refere à verificação de sinais vitais, ao medir a pressão arterial (PA) no braço de idoso por meio de esfigmomanômetro do tipo aneroide, é correto afirmar que a) é preciso esvaziar rapidamente o manguito após ouvir o primeiro som para detectar um hiato auscultatório. b) a pressão arterial obtida estará falsamente elevada, caso se utilize manguito mais estreito para o braço. c) o braço do paciente deve ser mantido acima do nível do coração e as pernas devem ficar descruzadas para não haver leituras falsamente elevadas. d) é necessário prender o manguito acima da prega do cotovelo, deixando-o o mais frouxo possível, a fim de se evitar estase sanguínea. A primeira verificação deve ser realizada em ambos os braços, 3 medidas com intervalo de 1 minuto (considerar a média da segunda e terceira medida), se na primeira medida a PA estiver < 130/85 mmHg não é necessário medidas adicionais. O braço com maior valor aferido deverá ser utilizado como referência para as próximas medidas. Deve ser medida no braço, com manguito adequado à sua circunferência. Na suspeita de HAS secundária à coartação da aorta, a medição deverá ser realizada nos membros inferiores, utilizando-se manguitos apropriados. A medição da PA pode ser feita com esfigmomanômetros manuais, semiautomáticos ou automáticos. Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Técnicas de aferição da pressão arterial. Disponível em: https://linhasdecui- dado.saude.gov.br/portal/hipertensao-arterial-sistemica-(HAS)-no-adulto/tecnica-afericao-pa Letra b. 016. 016. (CONSULPLAN/ISGH/2023) A avaliação de sinais vitais faz parte da rotina de muitos serviços de saúde, dada a importância do pulso, frequência respiratória, pressão arterial e temperatura. Considerando a avaliação dos sinais vitais através do pulso, assinale a afirmativa INCORRETA. a) Avaliar o ritmo cardíaco: regular ou irregular. b) Avaliar a frequência cardíaca: contar o número de batimentos em 40 segundos e multiplicar por 3. c) Frequência cardíaca normal de um adulto em repouso: situa-se na faixa de 60 a 100 batimentos por minuto. d) Avaliação da frequência cardíaca: colocar a extremidade de dois dedos sobre a artéria carotídea, pressionando suavemente. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 37 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres A frequência cardíaca é avaliada com o adulto em repouso durante 60 segundos. Letra b. 017. 017. (FAU UNICENTRO/PREFEITURA DE MANOEL RAMOS/2022) A Saturação do Oxigênio (SpO2) é um parâmetro vital para definir o índice de oxigênio do sangue e sua entrega às células de todo o organismo. Assinale a única alternativa que aponta um valor de SpO2 considerado normal, em um paciente adulto: a) 12%. b) 50%. c) 67%. d) 85%. e) 96%. Hemácias contêm hemoglobina. Cada molécula de hemoglobina pode carregar até quatro moléculas de oxigênio, situação na qual é descrita como “saturada” de oxigênio. Se todos os sítios de ligação na molécula de hemoglobina estão carregando oxigênio, a saturação é 100%. A maior parte da hemoglobina se liga ao oxigênio à medida que passa pelos pulmões. Um indivíduo saudável, com pulmões saudáveis, respirando ar ambiente, terá uma saturação arterial de oxigênio de 95 a 100%. Referências: WILSON, I. Oximetria – parte I. Sociedade Brasileira de Anestesia. 2013. Disponível em: https:// tutoriaisdeanestesia.paginas.ufsc.br/files/2013/03/Oximetria-de-pulso-parte-11.pdf Letra e. 018. 018. (FUNOESC/PREFEITURA DE MARAVILHA/2022) Quando alguma condição clínica leva uma pessoa a ter baixa concentração de oxigênio no sangue, temos um quadro de: a) Hipóxia. b) Hiperóxia. c) Hipoxeremia. d) Hipoxemia. • Hipóxia: diminuição ou baixa concentração de oxigênio nos tecidos. • Hiperóxia: excesso de oxigênio em um tecido celular. • Hipoxeremia: não existe este termo. • Hipoxemia: baixa concentração de oxigênio no sangue. Letra d. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 38 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres 019. 019. (IADES/SES-DF/2021) Um paciente de 59 anos de idade, hipertenso, histórico de infarto agudo do miocárdio, está internado na clínica médica após crise hipertensiva. Ficou no pronto-socorro por 48 horas, no qual apresentava alteração no débito cardíaco e agora segue internado no setor. Apresenta dificuldades na deglutição após o episódio de infarto e, em decorrência disso, teve indicação de receber a dieta via sonda nasoenteral até melhor avaliação do estado clínico. Faz uso de losartanae hidroclorotiazida. Aos sinais vitais: temperatura = 36.3ºC, FC = 65 bpm, FR = 14 irpm e SatO2 = 95% em ar ambiente. Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. Os sinais vitais podem ser verificados na admissão, na alta, na transferência, antes de procedimentos e após os procedimentos. Os sinais vitais devem ser verificados na admissão, alta, transferência, sistematicamente, conforme prescrição, antes e após procedimentos. Certo. 020. 020. (CESPE/IHB/2018) Acerca de procedimentos de enfermagem relacionados aos sinais vitais, julgue os itens a seguir. Com relação à frequência cardíaca, a ausência de pulso pode indicar uma oclusão arterial. A oclusão de uma artéria pode levar a ausência de pulso. Certo. 021. 021. (CESPE/IHB/2018) A verificação da temperatura corpórea superficial’ periférica por via oral é contraindicada em pacientes que tenham realizado cirurgias na região ou que apresentem dificuldade de respirar. A temperatura oral é indicada para termômetros individualizados e para pacientes que respiram e mantém um nível de consciência de lucidez. Certo. 022. 022. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/2021) Os determinantes da dor são compostos principalmente pelos aspectos psicossociais e neurossensitivos. Assim, a dor é classificada quanto ao tempo, à origem e à localização. Quanto a essa última classificação, quando a dor geralmente envolve comprometimento de articulações e pode ser referida como dor em agulhada, queimação e pulsátil, ela é chamada de O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 39 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres a) dor somática. b) dor visceral. c) dor referida. d) dor irradiada. e) dor cutânea. A dor é o 5º sinal vital. Tipos: • Dor somática: sensação dolorosa rude, exacerbada ao movimento (dor “incidental”). É aliviada pelo repouso, é bem localizada e variável, conforme a lesão básica. • Dor visceral: é causada por anormalidades de órgãos como o estômago, rim, bexiga, vesícula biliar, intestinos ou outros e inclui distensão, isquemia, inflamação e tração do mesentério. É responsável por incapacidade física e psíquica, absenteísmo do trabalho e má qualidade de vida. • Dor referida: Ocorre quando fibras nervosas de regiões de densa inervação (como a pele) e fibras nervosas das regiões menos densamente inervadas convergem nos mesmos níveis do cordão espinhal. • Dor irradiada: a dor irradiada se refere à dor que ocorre quando os nervos estão inflamados ou danificados. Isso pode acontecer devido a uma lesão, cirurgia, ou outras condições que causem o problema. Quando os nervos são danificados, eles podem enviar sinais de dor a outras partes do corpo. • Dor cutânea: devido à lesão da pele ou dos tecidos superficiais, bem descrita, localizada e de curta duração. Letra a. COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES DE SANGUE, FEZES, COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES DE SANGUE, FEZES, ESCARRO E TRIAGEM NEONATALESCARRO E TRIAGEM NEONATAL PARECER COREN – BA n. 008/2018. Atualização dos Pareceres n.s 008, 017 e 018/2014, em setembro de 2018. A coleta de exames laboratoriais de pacientes em regime de internação e em situação ambulatorial nos serviços/laboratórios de análises clínicas é uma atividade que o técnico e o auxiliar de enfermagem desenvolvem e contribui para a promoção, manutenção e recuperação da saúde da população. A sofisticação tecnológica laboratorial exige profissionais especializados nessa área, tanto na análise propriamente dita, como na obtenção da matéria- prima do laboratório, a amostra biológica, pois, mesmo contando com equipamentos de O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 40 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres última geração, estes não conseguirão minimizar os interferentes ocasionados por coleta não adequada ao tipo de exame solicitado (BAHIA, 2018). Considerando o Decreto n. 94.406/1987, que regulamenta a Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências: Art. 10. O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de Enfermagem. Art. 11. O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares de nível médio, atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe: III – executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades de Enfermagem, tais como: (…) h) colher material para exames laboratoriais. Art. 13. As atividades relacionadas nos arts. 10 e 11 somente poderão ser exercidas sob supervisão, orientação e direção de Enfermeiro. Os profissionais de enfermagem (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem) possuem competência legal para realizar coleta de sangue e demais materiais, citados nesta consulta, para exames laboratoriais. DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES Consiste em colher sangue, urina, fezes e secreções, solicitados pelo médico, durante a internação do paciente. a) Punção venosa ou venopunção: É a punção de uma veia com a finalidade de obter amostra de sangue para análise ou infundir fluídos, sangue e medicamentos. b) Coleta de sangue/flebotomia: O sangue é um dos mais significativos tecidos do corpo que fornece informações sobre o estado de saúde do cliente. c) Principais veias para coletar sangue: • Cefálica; • Basílica; • Mediana; • Metacarpianas dorsais. d) Tubos para coleta de sangue a vácuo: • Tubos para hemocultura; • Tubos sem aditivos; • Tubos para coagulação; • Tubos para aditivos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 41 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres d) Anticoagulantes: Heparina; EDTA; Oxalato de sódio, potássio e lítio; Citrato de sódio. Principais tubos Referência: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fnewslab.com.br%2Fdispositi- vos-para-coleta-de-amostras%2F&psig=AOvVaw1C2ºVriUexD66VJtm8_OaS&ust=1679504211003000&- source=images&cd=vfe&ved=0CBAQ jRxqFwoTCIiZifK-7f0CFQAAAAAdAAAAABAE O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br 42 de 73www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Ana Carolina Ayres Fonte: https://fortissima.com.br/wp-content/uploads/2014/12/resultado-de-exame--tt-width- -640-height-300-bgcolor-FFFFFF.jpg COLETA DE EXAME DE URINACOLETA DE EXAME DE URINA a) Urina tipo I: Observação e avaliação de transparência da urina, medição da acidez e densidade, presença de proteínas, açucares e sedimentos. Deve ser colhida pela manhã na primeira micção do dia. Colocar em torno de 100 ml (mínimo 10 ml) em frasco limpo e seco. Procedimento: • instruir o cliente sobre o exame; • solicitar
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