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ANATOMIA TOPOGRÁFICA DO ABDOME

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Prévia do material em texto

Anne Karolyne Morato – P5 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
→ O abdome é a parte do tronco situada entre o tórax e a pelve. 
→ É um receptáculo dinâmico e flexível que abriga a 
maioria dos órgãos do sistema digestório e parte dos 
sistemas genital e urinário. 
 
→ Limites: 
 Superior: musculo diafragma. 
 Inferior: diafragma pélvico. 
 Posterior: coluna vertebral lombar. 
 Anterolateral: músculos anterolaterais (paredes 
musculoaponeuróticas). 
 
Planos e regiões: 
→ Planos: 
1. Plano subcostal: 10ª cartilagem costal; 
2. Plano transtubercular; 
3. Plano transpilórico; 
4. Plano medioclavicular; 
5. Plano interespinal. 
 
→ Regiões: 
1. Hipocôndrio direito; 
2. Epigástrio; 
3. Hipocôndrio esquerdo; 
4. Flanco direito; 
5. Região umbilical; 
6. Flanco esquerdo; 
7. Inguinal direita; 
8. Hipogástrio; 
9. Inguinal esquerda. 
Abdome
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Pontos e cicatrizes: 
→ Sinal de Murphy = ponto cístico – indicativo de colecistite aguda. 
→ Sinal de Blumberg = Ponto de McBurney (ponto apendicular) – indicativo de peritonite. 
 
 
Paredes do Abdome: 
→ Anterolaterais; 
1. Pele; 
2. Tela subcutânea (tecido adiposo); 
3. Músculos; 
4. Aponeuroses; 
5. Fáscia muscular; 
6. Gordura extraperitoneal; 
7. Peritônio parietal. 
 Limite superior: cartilagens das costelas VII a X e 
processo xifoide do esterno. 
 Limite inferior: ligamento inguinal, cristas púbicas e ilíacas e sínfise púbica. 
→ Posterior; 
 Região lombar da coluna vertebral. 
→ Superior; Inferior. 
 
Parede anterolateral: 
Fáscia da parede anterolateral: 
→ A tela subcutânea contem quantidade variável de gordura e é um deposito importante. 
→ Superiormente ao umbigo, a tela subcutânea é igual a encontrada na maioria das regiões. 
→ Inferiormente ao umbigo, a parte mais profunda do tecido subcutâneo é reforçada por 
muitas fibras elásticas e colágenas, formando 2 camadas: 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
 Panículo adiposo do abdome (fáscia de Camper); 
• Vai até o pênis. 
 Estrato membranáceo (fáscia de Scarpa). 
• Continua inferiormente na região perineal como 
o estrato membranáceo do períneo (fáscia de 
Colles), mas não vai até as coxas. 
 
→ Fáscias de revestimento: 
 Formadas principalmente de epimísio; 
 Cobrem as faces externas das 3 camadas 
musculares da parede anterolateral e suas 
aponeuroses (tendões expandidos planos); 
• Superficial: envolve o m. obliquo externo; 
• Intermediaria: envolve o m. obliquo interno; 
• Profunda: envolve o m. transverso. 
 
→ Fáscia parietal do abdome (endoabdominal): 
 Reveste internamente a parede do abdome. É 
continua, mas recebe nomes diferentes de acordo 
com o musculo e a aponeurose que reveste. 
• Superior: fáscia diafragmática; 
• Anterolateral: fáscia transversal (m. transverso); 
• Posterolateral: fáscia ilíaca; 
• Posterior: fáscia do psoas; 
• Inferior: fáscia parietal da pelve. 
 
Músculos: 
→ 5 pares bilaterais de músculos: 
 3 planos: m. obliquo externo; m. obliquo interno; m. transverso do abdome. 
• As fibras musculares dos 3 possuem orientações diferentes. 
• Todos os 3 continuam anterior e medialmente como aponeuroses. 
 2 verticais.: m. reto do abdome; m. piramidal. 
• Contidos na bainha do musculo reto do abdome. 
 
 
 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Músculos Origem Inserção 
Obliquo externo Costelas 5ª – 12ª. Linha alba; 
Crista ilíaca; 
Tubérculo púbico. 
Obliquo interno Fáscia toracolombar; 
Crista ilíaca; 
Ligamento inguinal. 
Costelas 10ª – 12ª; 
Linha alba. 
Transverso do abdome Cartilagens costais 7ª – 12ª; 
Fáscia toracolombar; 
Crista ilíaca; 
Ligamento inguinal. 
Linha alba; 
Crista púbica; 
Linha pectínea do púbis. 
Reto do abdome Sínfise púbica; 
Crista púbica. 
Processo xifoide do esterno; 
Cartilagens costais 5ª – 7ª. 
 
 
 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Irrigação: 
 
Músculos Irrigação 
Obliquo externo Aa. Intercostal posterior e subcostal; 
A. Ilíaca circunflexa. 
Obliquo interno Aa. Intercostal posterior inferior e subcostal; 
Aa. Epigástricas superior e inferior. 
Aa. Circunflexas superficial e profunda; 
Aa. Lombares post. 
Transverso do abdome Aa. Intercostal posterior inferior e subcostal; 
Aa. Epigástricas superior e inferior; 
Aa. Circunflexas superficial e profunda; 
Aa. Lombares post. 
Reto do abdome Aa. Epigástricas superior e inferior. 
 
 
Inervação: 
 
Nervos Distribuição 
N. Toracoabdominais T7 – T9 = pele superior ao umbigo; 
T10 = pele ao redor do umbigo; 
T11 = pele inferior ao umbigo. 
M. obliquo externo do abdome. 
M. obliquo interno do abdome. 
M. transverso do abdome. 
M. reto do abdome. 
R. cutâneos intercostais laterais Pele dos hipocôndrios D e E.. 
N. subcostal T12 = pele inferior ao umbigo. 
M. obliquo externo do abdome. 
N. Ílio-hipogástrico L1 = pele inferior ao umbigo. 
M. obliquo interno do abdome. 
M. transverso do abdome. 
N. ilioinguinal L1 = pele inferior ao umbigo. 
M. obliquo interno do abdome. 
M. transverso do abdome. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Face interna da parede anterolateral: 
→ A face interna (posterior) da parede anterolateral do abdome é coberta por fáscia 
transversal, uma quantidade variável de gordura extraperitoneal e peritônio parietal. 
→ Pregas peritorenais umbilicais: 
 Mediana: cobre o ligamento 
umbilical mediano. 
 Mediais: cobrem os 
ligamentos umbilicais mediais. 
 Laterais: cobrem os vasos 
epigástricos inferiores. 
→ Fossas peritoneais: 
 Supravesicais; 
 Inguinais mediais; 
 Inguinais laterais. 
→ Ligamento falciforme: se estende entre a parede anterossuperior do abdome e o fígado. 
→ Ligamento redondo: remanescente fibroso da veia umbilical. 
 
Hérnias: 
→ Hérnias umbilicais: 
 São comuns em neonatos, pois a parede anterior do abdome é relativamente fraca no 
anel umbilical, sobretudo em lactentes de baixo peso ao nascimento. 
 Geralmente são pequenas; 
 Resultam do aumento da pressão intra-abdominal associado a fraqueza e ao fechamento 
incompleto da parede anterior após a ligadura do cordão umbilical no nascimento; 
→ Hérnias umbilicais adquiridas: 
 São mais comuns em mulheres e pessoas obesas; 
→ Hérnia epigástrica: 
 Uma hérnia na região epigástrica através da linha alba; 
 Ocorre na linha mediana entre o processo xifoide e o umbigo; 
→ Hérnias de Spingel: 
 Ocorrem ao longo das linhas semilunares; 
 Tendem a ocorrer em pessoas >40 anos; 
 Geralmente estão associados a obesidade. 
→ Hérnia incisional: 
 Protusão do omento ou de um órgão através de uma incisão cirúrgica. 
 Ocorre quando a cicatrização das laminas muscular e aponeurótica é inadequada. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Parede posterior do abdome: 
→ Formada principalmente por: 
 5 vertebras lombares (LI – LV); 
 Músculos (psoas, quadrado do lombo, ilíaco, transverso e oblíquos); 
 Diafragma; 
 Fáscias; 
 Plexo lombar; 
 Gordura, nervos, vasos e linfonodos. 
 
Fáscia da parede posterior: 
→ A parede posterior do abdome é coberta por uma camada continua da fáscia 
endoabdominal situada entre o peritônio parietal e os músculos. 
→ A fáscia que reveste a parede posterior do abdome é continua com a fáscia transversal que 
reveste o musculo transverso do abdome. 
→ Aponeurose toracolombar: 
 Complexo fascial extenso 
fixado a coluna vertebral 
medialmente que, na região 
lombar, tem lâmina 
posterior, media e anterior 
com músculos inseridos 
entre elas. 
 É fina e transparente na 
região onde cobre as 
partes torácicas dos músculos profundos, mas é espessa e forte na região lombar. 
 
Músculos: 
→ Os principais pares de 
músculos da parede posterior 
do abdome: 
 Psoas maior; 
 Ilíaco; 
 Quadrado do lombo. 
 
 
 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Músculo Fixação superior Fixação inferior 
Psoas maior T12 – L5; 
Processos costiformes (L1 – L5). 
Trocanter menor do fêmur 
(M. iliopsoas). 
Ilíaco Fossa ilíaca; 
Asa do sacro; 
Ligamentos sacroilíacos 
anteriores. 
Trocanter menor do fêmur 
(M. iliopsoas). 
Quadrado do lombo 12ª costela;Processos costiformes (L1 – L4). 
Ligamento iliolombar; 
Crista ilíaca. 
 
Vasos da parede posterior: 
→ Parte abdominal da aorta: 
 Dá origem a maioria das artérias que irriga a parede posterior do abdome; 
 Inicio: T12 (hiato aórtico do diafragma). 
 Término: L4, dividindo-se em artérias ilíacas comuns direita e esquerda 
→ Artérias ilíacas comuns: 
 Divergem e seguem em sentido inferolateral, acompanhando a margem medial dos 
músculos psoas ate a margem da pelve. 
 Depois, cada artéria ilíaca comum divide-se em artérias ilíacas interna e externa. 
• Artéria ilíaca interna – entra na pelve. 
• Artéria ilíaca externa – segue o musculo iliopsoas. 
 A artéria ilíaca externa dá origem as artérias epigástricas inferior e circunflexa ilíaca 
profunda, que irrigam a parede anterolateral do abdome. 
 
 
 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Veias da parede posterior do abdome: 
→ Veia cava inferior (VCI): 
 Maior veia do corpo; 
 Conduz o sangue mal oxigenado dos membros inferiores, da maior parte do dorso, das 
paredes do abdome e das vísceras abdominopélvicas. 
• Começa anteriormente a L5 pela união das veias ilíacas comuns; 
• Ascende a direita dos corpos de L3 – L5 e sobre o musculo psoas maior direito ate 
a direita da aorta. 
• Deixa o abdome através do forame da veia cava no diafragma e entra no tórax ao 
nível de T8. 
 Quase todo o sangue do sistema digestório é recolhido pelo sistema porta e segue pelas 
veias hepáticas até a VCI.

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