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Seminário de Morte encefálica

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MORTE 
ENCEFÁLICA
AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
CONCEITO DE MORTE ENCEFÁLICA
MORTE CEREBRAL É A DEFINIÇÃO LEGAL DE MORTE!
É definida como a perda completa e irreversível das funções encefálicas,
ou seja, o cérebro deixa de funcionar e interrompe qualquer atividade
consciente, como também atividades básicas que são relativas ao
funcionamento do corpo, como a manutenção da respiração e os
batimentos cardíacos. A Morte Encefálica tem sua história vinculada ao
surgimento das Unidades de Terapia Intensiva e do avanço do suporte
ventilatório artificial.
“A primeira descrição com achados clínicos e patológicos que
caracterizam a Morte Encefálica foi feita por Mollaret e Goullon em 1959.”
POSSÍVEL CAUSAS PARA A MORTE 
ENCEFÁLICA
Traumatismo craniano;
Parada cardiorrespiratória;
Infarto;
Derrame cerebral (AVC);
Inchaço no cérebro;
Infecção no cérebro como 
encefalite;
Hemorragia cerebral;
Embolia;
Aneurisma cerebral;
Aumento da pressão intracraniana;
Tumor no cérebro;
Overdose;
Hipoglicemia grave;
Estas causas afetam o fornecimento de sangue
e/ou oxigênio para o cérebro, o que faz com que
o cérebro inche, que é conhecido como edema
cerebral. Quando isso acontece, o crânio que
não aumenta de tamanho, faz compreensão no
cérebro, resultando em diminuição da atividade
cerebral. Com o tempo, e se não tratado, podem
surgir danos irreversíveis no sistema nervoso
central que colocam a vida em risco.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Ausência de respiração espontânea, ou seja, a pessoa não consegue
respirar sozinha, sendo a respiração mantida com ajuda de aparelhos;
Ausência de dor ou de resposta a estímulos, como picar uma agulha no corpo
ou tocar no globo ocular da pessoa;
Ausência de contração das pupilas dos olhos, quando estimulada por uma
fonte de luz como lanterna, por exemplo;
Não engasgar quando algo é colocado na parte superior da garganta.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
COMO CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico da morte cerebral deve ser feito por dois médicos diferentes, mediante a observação dos sintomas
e através de exames que devem ser realizados em dois dias diferentes, que incluem:
Teste de reação das pupilas utilizando uma lanterna para verificar se as pupilas se contraem quando expostas à
luz;
Teste de sensibilidade dos olhos para avaliar se a pessoa reage quando se encosta um tecido ou pedaço de
algodão no globo ocular;
Avaliação da resposta à estímulos ao aplicar pressão na testa e no nariz;
Teste de movimento dos olhos inserindo água gelada em cada orelha para ver se a pessoa movimenta os olhos
ao receber esse estímulo;
Teste de engasgo ou reflexo de tosse ao inserir um pequeno tubo fino de plástico na traqueia;
Teste de apnéia que avalia a capacidade da pessoa respirar por conta própria, ao desligar o aparelho de
respiração por um curto período de tempo;
Teste de resposta a estímulos verbais, em que é verificada a capacidade da pessoa falar ou responder;
Avaliação da frequência cardíaca em aumentar em mais de 5 batimentos por minuto após tomar uma dose de 1
a 2 mg de atropina diretamente na veia;
COMO IDENTIFICAR A MORTE ENCEFÁLICA 
A suspeita de morte encefálica é
confirmada em etapas, já que o
diagnóstico não admite erros. Por
isso, os procedimentos devem ser
iniciados apenas em pacientes
que apresentem: coma não
perceptivo (que não respondem a
estímulos), ausência de
reatividade acima da medula
espinhal e apneia persistente
(incapacidade de coordenar
movimentos respiratórios).
Fonte: Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO); Doe Órgãos Salve
Vidas; Redome - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea; Gabriela de
Mesquita Ferreira Bernardo, médica com atuação nas áreas de Cardiologia Pediátrica
e Cardiopatia Congênita. Flávio Vasconcelos Ordones, prof. de Urologia da Faculdade
de Medicina de Botucatu; Thiago Dias Fernandes, neurologista do Hospital
Universitário da Universidade Federal do Mato do Grosso do Sul
EXAME NEUROLÓGICO E REFLEXOS
ARTERIOGRAFIA CEREBRAL
CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO 
CEREBRAL (SPECT CEREBRAL)
DOPPLER TRANSCRANIANO
DIFERENÇA ENTRE MORTE ENCEFÁLICA E 
COMA
Entre coma e morte encefálica, é que o
coma pode ser reversível e a morte
encefálica é irreversível. O coma é
caracterizado pela ausência de
consciência, que pode ter sido causada
por traumas, acidentes vasculares
cerebrais, tumores, distúrbios
metabólicos, envenenamento ou asfixia,
já a morte encefálica é a completa e
irreversível parada de todas as funções
do cérebro, o sangue proveniente do
corpo que supre o cérebro é bloqueado e
o cérebro morre. A característica mais
importante na diferença.
MORTE CEREBRAL TEM CURA?
A morte cerebral não tem cura, o cérebro sofre um dano e não é
possível reverter. Isto indica que o cérebro não está mais funcionando e
não existe possibilidade de voltar a funcionar, no entre tanto, apesar do
cérebro não ter mais nenhuma utilidade outros órgão como rins, fígado, e
coração ainda podem funcionar por um curto período de tempo enquanto
a pessoas é mantida viva por um curto período de tempo.
Quando os médicos confirmar a morte cerebral isto significa que a
pessoa já morreu mas apenas no momento em que o aparelho é desligado
que a pessoa é verdadeiramente dita como morto. Nesse caso desligar os
aparelhos não é considerado eutanásia, pois não existe chance da pessoa
sobreviver.
COMO É FEITO O PROTOCOLO DE MORTE 
ENCEFÁLICA 
1ª ETAPA: Critérios para abertura, premissas ou 
pré-teste. 
2ª ETAPA: Nível de consciência (Escala de 
coma de Glasgow).
3ª ETAPA: Exame clínico neurológico e reflexos.
4º ETAPA: Teste de apneia.
5º ETAPA: Exame complementar confirmatório.
6ª ETAPA: Segundo exame neurológico e 
reflexos (feito por outro especialista).
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Os cuidados iniciais envolvem avaliação das prescrições
medicamentosas relativas ao quadro neurológico; mudança de
decúbito, evitando úlceras por pressão e elevação da cabeceira a
30 graus. Além disso, o profissional deve realizar aspiração, a fim
de fluidificar secreções pulmonares; avaliação periódica dos
acessos, como cateteres e mensuração dos sinais vitais em
período de 24 horas. Cabe ainda ao enfermeiro intensivista avaliar
e anotar em prontuário os sinais vitais, prestar cuidados às
córneas, sempre as umedecendo, efetuar higienização corporal, a
fim de evitar infecções; observar e anotar os valores glicêmicos e
de coagulação sanguínea.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
É função da enfermagem realizar eletrocardiograma a fim de
detectar presença de alterações cardíacas, como arritmias, e, em casos
de paradas cardiorrespiratórias, efetuar, com o médico, manobras
básicas e avançadas de ressuscitação cardiopulmonar (compressões e
ventilação). Ressaltasse a importância de condutas de enfermagem
relacionadas a cuidados pulmonares, por tratar se de órgão sensível e
vital ao transplante.
Geralmente, apenas 40% dos corações são aceitos para transplante,
pois algumas doenças acabam inviabilizando a doação. A idade é fator
importante, pois também pode ser motivo de contraindicação; o limite
para doadores homens é de no máximo 40 anos, e mulheres, 45 anos. O
tempo máximo em que o órgão pode ficar em isquemia, ou seja, sem
receber oxigênio, é de cinco horas.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Entre os cuidados indispensáveis temperatura central em indivíduos
normais varia de 36 °C a 37,5 °C. O desequilíbrio térmico ocorre com a
instalação da morte encefálica, pois o hipotálamo, situado no sistema
nervoso central, deixa de produzir calor, com isso causa hipotermia
progressiva, proveniente da tentativa de manter equilíbrio entre a
temperatura corporal e ambiente. A hipotermia provoca série de
complicações deletérias ao potencial doador, entre elas vasoconstrição e
depressão do miocárdio, arritmia cardíaca, distúrbios de coagulação
referentes a problemas Devido às alterações supracitadas, não é
recomendado efetuar aferição da temperatura por cavidade bucal, axila e
reto, mas por artéria pulmonar, esôfago, membrana timpânica e
nasofaringe. O aquecimento do possível doador deveser feito mediante
infusão de líquidos aquecidos em temperatura de 37 °C a 38 °C, por
administração endo venosa, controlado com cobertores aquecidos.
BIBLIOGRAFIA
Conselho federal de medicina Resolução CFM N 2.173/2017
Define os critérios de morte diagnóstico de morte encefálica - 2017 
disponível em: 
https://sistema.ctm.org.br//narnas//Dvisualizae//resoluções/Br/2017/2173 
> Acesse em 23 de junho de 2021
Saran.J poou B.dri . J Brair
Stem death _an ouerviw med Leg J. 87.1; -20-2019
Dar o melhor de si, é 
mais importante do 
que ser o melhor”.
MIKE LERMER

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