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Neuroanatomia aplicada a agenelsia do parto

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Anatomia Amanda Goedert
Neuroanatomia aplicada a agenelsia do parto:
 Distribuição da dor do parto, inicialmente inicia em T11 e T11, ao final do primeiro estágio, a dor se estende até L1. No segundo estágio, no qual se soma à dor anterior uma forte pressão no dorso inferior, glúteo e períneo. No final do segundo estágio a dor se concentra no períneo, indicando o final do segundo estágio.
 Há 3 modalidades de anestesia para o parto vaginal: Anestesia Peridural, Raquianestesia e Bloqueio do nervo pudendo
 O que é o períneo: Sínfise púbica, tubers isquiáticos e cóccix
A espinha isquiática é o ponto de referência para a anestesia do N. pudendo no parto
 Fossa isquioanal: Espaço em forma de pirâmide, localizado lateralmente ao M. levantador do ânus, de cada um dos lados. Ápice da pirâmide de três faces aponta para a sínfise púbica e a base orienta-se posteriormente
 A fossa isquioanal é limitada pelos seguintes músculos: 
Supero medialmente, pelo M. levantador do ânus
Lateralmente, pelo M. obturador interno
 Inferiormente, pelo M. transverso profundo do períneo
A entrada da fossa isquioanal é delimitada posteriormente pelo M. glúteo máximo e pelo Lig. sacrotuberal.
Ramos dos vasos pudendos internos
N. pudendo - situados no canal do pudendo (canal de Alcock)
 Canal do pudendo/Canal de Alcock: Formado pela fáscia do M. obturador interno, seu trajeto, primeiramente, passa abaixo da espinha isquiática, depois segue para a parede lateral da fossa isquioanal e por fim passa abaixo do arco tendíneo do M. Levantador do ânus
Espaços pélvicos:
O espaço pélvico é dividido pelo peritônio e pelo assoalho pélvico em três níveis: 
Superior: cavidade peritoneal 
Médio: espaço subperitoneal
Inferior: fossa isquioanal.
Inervação do pudendo:
Nervo Pudendo:
 Emerge da pelve menor pelo forame isquiático maior (S2-S4)
 Contorna a espinha isquiática e o Lig. Sacroespinal
 Passa pelo forame isquiático menor 
 Penetra na fossa isquioanal
 Acompanhado pelos vasos pudendos internos, é inferior à sínfise púbica - segue em direção clitóris
 Ramos:
· Nn. Retais inferiores: Motor (músculo esfíncter externo do ânus) e sensitivo (pele ao redor do ânus)
· Nn. Perianais: Ramos motores para os músculos do períneo e ramos sensitivos para a pele da região: posterior dos lábios maiores e menores, do pudendo, do clitóris, o prepúcio e os tecidos eréteis
 Inervação da Vagina:
· Apenas 2/5 inferiores da vagina têm inervação somática
· Nervo perineal profundo – ramo do pudendo
· Conduz fibras simpáticas e viscerais
· Apenas essa parte inervada somaticamente é sensível ao toque e temperatura
analgesia no parto:
 Existem 3 modalidades: Bloqueio peridural, raquianestesia e bloqueio do nervo pudendo
 A intensidade da analgesia ou da anestesia depende do tipo de agente utilizado
Analgesia regional: Geralmente tem a consciência das contrações uterinas, e consegue fazer força para baixo e, assim, ajudar as contrações e a expelir o feto
Anestesia regional: Induz bloqueio completo da dor e das sensações e a gestante não auxilia o trabalho de parto
Bloqueio peridural:
 Parto participativo
 Anestésico é administrado por um cateter no espaço peridural – não ultrapassa a dura-máter
 É o espaço preenchido por tecido adiposo no nível das vértebras L3 e L4
 O anestésico vai banhar as raízes dos nervos espinais – fibras de dor
· colo do útero e parte superior da vagina – fibras aferentes do nervo pudendo
Nessa modalidade anestésica, não sentirá: O canal de parto, assoalho pélvico e a maior parte do peritônio. Os membros inferiores geralmente não são afetados, e as contrações uterinas ainda são sentidas
 As fibras de dor do corpo do útero (acima da linha de dor pélvica) ascendem até os níveis torácico inferior e lombar superior (T12-L2)
 as fibras superiores não são afetadas pelo anestésico - mãe percebe as contrações uterinas.
Raquianestesia:
 anestésico é introduzido no espaço subaracnóideo espinal - através da dura-máter e da aracnoide
 Níveis das vértebras L3 e L4
 Provoca anestesia completa aproximadamente abaixo do nível da cintura
 São anestesiados: Períneo, assoalho pélvico e canal do parto. As funções motoras e sensitivas dos membros inferiores, bem como a sensação das contrações uterinas, são temporariamente bloqueadas
 A raquianestesia é frequentemente utilizada para procedimentos de duração limitada, tais como laqueadura pós-parto ou parto por fórceps
Bloqueio do nervo pudendo:
 bloqueio de nervo periférico = anestesia nos dermátomos
 S2 a S4 (a maior parte do períneo) e 2/5 da vagina
 O ponto de referência para o N. pudendo é a espinha isquiática
 Nessa modalidade anestésica, não bloqueia: Dor da parte superior do canal de parto (colo do útero), parte superior da vagina e a mãe consegue sentir as contrações uterinas

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