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Hábitos Bucais Deletérios

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 Hábito é o costume ou a prática adquirida 
pela repetição frequente de um mesmo ato; 
 A princípio faz-se de forma consciente e, 
posteriormente, de modo inconsciente. 
 Diante disso, hábito é uma disposição 
adquirida pela repetição de um ato que 
torna-se inconsciente e passa a ser 
incorporado a nossa personalidade. 
HÁBITOS DELETÉRIOS 
 O hábito torna-se vicioso quando prejudica 
o processo normal de crescimento e 
desenvolvimento do organismo humano; 
 Os hábitos bucais de forma deletéria pode 
resultar em alterações nos tecidos 
musculares, como dentários e ósseos; 
 Devem ser diferenciados dos hábitos 
normais, por interferem no padrão regular 
de crescimento facial e prejudicar a oclusão. 
EQUILÍBRIO 
 A oclusão dentária normal deve-se a uma 
interação entre o padrão normal 
esquelético, os tecidos moles das bochechas, 
do lábio e da língua, bem como a 
morfologia e volumes dentários; 
 Os dentes são mantidos em harmonia pelas 
forças musculares antagônicas de 
contenção. 
 
HÁBITOS BUCAIS NÃO BENÉFICOS 
 Também considerados deletérios, são 
considerados como causa frequentes de más 
oclusões; 
 São padrões de contração muscular 
aprendidos de natureza muito complexa, 
que por ser praticado com frequência, 
tornam-se inconscientes e passam a ser 
incorporados ao cotidiano do indivíduo. 
 Por isso, repercutem de maneira negativa 
na cavidade bucal do paciente infantil. 
 Apresentam como consequências as 
alterações nos tecidos musculares, no 
padrão de crescimento e na oclusão. 
 Os efeitos prejudiciais dependem da 
associação da duração, da frequência e da 
intensidade do hábito (Tríade de Graber). 
 
ALEITAMENTO NATURAL 
 A amamentação proporciona ao bebê o 
desenvolvimento adequado da mastigação, 
da deglutição, da respiração e da fonação; 
 Deve ser estimulada e promovida em todas 
as circunstâncias possíveis, por atender as 
necessidades fisiológicas, nutricionais e 
psicossociais de todos os lactentes; 
 É a principal forma de prevenir a aquisição 
do hábito deletério. 
• Sucção nutritiva, mastigação 
e deglutição e respiração
Benéficos
• Sucção de dedo e chupeta, 
pressionamento lingual 
atípico, respiração bucal, 
interposição labial entre os 
incisivos, bruxismo
Não 
benéficos
• Aleitamento natural
• Aleitamento artificial
Nutritivos 
• Chupetas
• Sucção digital
Não 
nutritivos 
• Respiração bucal
• Interposição lingual
• Deglutição atípica
Funcionais
 A OMS recomenda o aleitamento materno 
exclusivo durante os primeiros 6 meses e a 
manutenção do aleitamento materno 
complementar até os dois anos de vida. 
└ Importante no desenvolvimento físico e 
emocional da criança, além de possuir 
grande valor nutricional e imunológico. 
 Benefícios: 
└ Protege contra infecções respiratórias e 
digestivas e auxilia em processos 
alérgicos, pelo retardo na ingestão de 
proteínas heterólogas; 
└ Favorece o desenvolvimento 
neuropsicomotor; 
└ Reduz a mortalidade infantil, em 
relação nutrição proteico-calórica; 
└ Economia familiar; 
└ Menos chance de desenvolver: 
respiração bucal, má oclusão, 
deglutição atípica, alteração fonética, 
atresia maxilar, mordida aberta, 
apinhamentos, sensação de abandono; 
 Pega adequada da mama: 
 
 Amamentação estimula o 
desenvolvimento dos maxilares: 
└ Os lábios firmes ao seio promove o 
fortalecimento da musculatura labial, 
responsável pelo correto fechamento do 
lábio; 
└ Levar a mandíbula para frente e para 
trás (ordenha), estimula o crescimento da 
mandíbula para frente e orofacial; 
└ Usar a língua para deglutir estimula o 
crescimento transversal (largura) do 
maxilar superior e a maturação da 
musculatura lingual, evitando problemas 
na fala e deglutição. 
 O aleitamento natural até 3 meses é um 
fator para maior ocorrência de hábitos 
deletérios (uso de chupeta) e mordida 
cruzada posterior; 
 O aleitamento até 6 meses é essencial para 
menor ou não ocorrência de hábitos 
deletérios, e maior estabilidade emocional; 
ALEITAMENTO ARTIFICIAL 
 Comum com o uso de mamadeiras, por 
saciar as necessidades do bebê; 
 Bico das mamadeiras: 
└ Imitam a anatomia do seio, porém 
apresenta maior superfície de contato 
com os lábios do bebê; 
└ Apresenta orifício reduzido, o que exige 
esforço na sucção; 
└ Forma achatada, o que permite 
movimento de sucção, sem desalojar a 
língua do palato; 
 As mamadeiras oferecem um fluxo de leite 
maior, no qual em 5 a 10 minutos atinge 
plenitude alimentar, diminuindo o tempo do 
processo de sucção; 
 Quando a sucção é feita com mamadeira, o 
estímulo motora-oral é menor, acarretando 
consequências como: flacidez dos músculos 
perioral e desvio da posição da língua, 
gerando disfunções orais; 
 
HÁBITO DE SUCÇÃO 
 O reflexo de sucção constitui função 
básico do sistema estomatognático, 
sendo responsável por suprir as 
necessidades nutricionais, emocionais e 
maturacionais; 
 É um ato fisiológico e necessário, pois a 
criança, após suprir a necessidade 
nutricional continua sugando o peito da 
mãe, suprindo todas as necessidades de 
sucção dos neonatos; 
 Entretanto, quando a falta da sucção no 
aleitamento, é comum a substituição pelo 
dedo, mão ou chupetas, o que favorece 
o desenvolvimento das maloclusões. 
 OBS: o aleitamento artificial pode 
satisfazer a necessidade de sucção através 
da mamadeira, desde que não aumente o 
tamanho do orifício e use bicos ortodônticos; 
SUCÇÃO DIGITAL E CHUPETAS 
 O hábito sem fim nutritivo mais frequente 
encontrado nas crianças é o da sucção 
digital, ao lado da sucção de chupetas; 
 Prevalente nos primeiros anos de vida, com 
uma diminuição com o passar da idade; 
 Ainda é uma cultura nos países ocidentais: 
95% das crianças apresentam sucção 
digital em grupos socioeconômicos mais 
elevados (menor contato com as mães); 
 Comum quando o hábito de sucção natural 
não seja suprido para satisfação emocional; 
 A sucção digital e o uso de chupetas 
promove diversas alterações na dentição, 
na musculatura peribucal e na oclusão; 
└ Pode postergar a total erupção dos 
incisivos (mordida aberta), forçando 
também sua protrusão, aumentando a 
atividade muscular sobre os caninos e 
diminuindo sobre os molares, o que 
determina a mordida cruzada posterior; 
└ Pode estreitar o arco superior. 
 No entanto, como forma de diminuir a ação 
prejudicial do uso das chupetas, atualmente 
há os bicos ortodônticos; 
 
 
 As consequências dos hábitos de sucção 
depende: 
└ Da duração, frequência e intensidade; 
└ Da posição da chupeta ou dedo na 
boca; 
└ Da idade do abandono do hábito; 
└ Do padrão de crescimento da criança; 
└ Do grau de tonicidade da musculatura 
buco-facial. 
 Consequências dos hábitos de sucção: 
└ Mordida aberta anterior, com 
distalização e rotação da mandíbula no 
sentido horário, inclinação vestibular e 
diastemas nos incisivos superiores e 
hipotonicidade do lábio 
superior/inferior; 
└ Mordida cruzada posterior, com atresia 
maxilar superior, deglutição atípica 
(língua se projeta anteriormente na 
tentativa de promover selamento labial) 
e alteração na articulação das palavras. 
 
 Orientações aos pais: 
└ Uso da chupeta somente em momentos 
de ansiedade e tensão do bebê, 
evitando usar chupeta como “rolha”; 
└ Usar vários tipos de chupeta no caso de 
rejeição; 
└ Nunca ridicularizar a criança e não 
chamar a atenção para o ato de sucção; 
└ Evitar colocar substâncias amargas ou 
pimenta na chupeta ou no dedo; 
└ Oferecer a criança somente 1 chupeta; 
BICO ORTODÕNTICO X REDONDO 
 O bico ortodôntico permite a elevação 
da ponta da língua, não alterando a 
deglutição; além disso, aproxima os 
lábios e fortalece a musculatura labial, 
promove exercitação muscular, 
coordenação da sucção, deglutição e 
respiração; 
 No bico redondo (errado) a língua fica 
mal posicionada, facilitando a entrada 
de ar (respiraçãobucal), propiciando o 
desenvolvimento dentofacial anormal. 
└ Chupeta não deve ser deixada ao 
alcance da criança; 
└ Bico da chupeta com tamanho 
(ortodôntico) e uso correto; 
└ Não colocar o disco de plástico na boca, 
não usar correntinhas e presilhas e não 
deixar a chupeta na boca sem sugar. 
 O abandono do hábito é comum em 24% 
dos casos até os 2 anos, 28% até os 4 anos 
e 11% de 5 a 6 anos; 
 Além disso, quanto mais tempo se estimula o 
aleitamento natural, menor a chance dos 
hábitos de sucção. 
 Tratamento odontológico: grade palatina. 
 
RESPIRAÇÃO BUCAL 
 Na normalidade fisiológica, a respiração: 
└ Deve ser realizada predominantemente 
via nasal, para que o ar inspirado 
chegue aos pulmões umedecido, 
aquecido e filtrado; 
└ Está diretamente relacionada ao 
desenvolvimento craniofacial. 
 O respirador bucal é o indivíduo que 
respira frequentemente pela boca, sendo 
comum a respiração mista (bucal e nasal); 
 Pode ser classificado por 3 causas: por 
obstrução, por hábito e/ou pela anatomia; 
└ Obstrução de vias aéreas superiores; 
└ Desvios de septos; 
└ Inflamação da mucosas; 
└ Cornetos inflamados; 
└ Amigdalas/adenoides hipertróficas. 
 Representa uma disfunção respiratória, 
podendo levar a deformidades faciais, 
principalmente, durante a fase de 
crescimento. 
 Características dos respiradores bucais: 
└ Faces adenoideanas; 
└ Rosto alongado e estreito; 
└ Olhos caídos; 
└ Sulcos genianos marcados; 
└ Lábios entreabertos, hipotônicos e 
ressecados. 
 
 Consequências da respiração bucal: 
└ Protrusão dos dentes anteriores 
superiores; 
└ Atresia maxilar e palato ogival; 
└ Classe II de Angle, mordida cruzada 
posterior e mordida aberta; 
└ Falta de tônus na musculatura e postura 
de língua e lábios incorretas; 
└ Deglutição atípica; 
└ Sulco nasolabial profundo 
 
 Tratamento multidisciplinar: 
└ Otorrinolaringologista, tratando a 
obstrução nasal; 
└ Fonoaudiólogo, pelo fortalecimento 
musculatura (selamento labial); 
└ Reeducação da respiração nasal com 
exercícios junto do escudo vestibular; 
└ Ortodontista, para tratar a mordida 
cruzada (HAAS). 
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS 
 Na inspiração e expiração o ar só passa 
pela cavidade bucal, aumentando a 
pressão aérea intrabucal; 
 Diante disso o palato se modela e 
aprofunda e há atresia dos seios 
maxilares, pois o ar não transita pela 
cavidade nasal e seios; 
 Diante disso, o paciente apresenta 
atresia transversa maxilar com mordida 
cruzada posterior bilateral óssea. 
DEGLUTIÇÃO ATÍPICA 
 Deglutição normal: 
└ Processo muito complexo e que envolve 
ação muscular antagônica e sinérgica; 
└ Envolve músculos linguais da expressão 
facial e da mastigação. 
└ Dividida em 3 fases: bucal, faríngea e 
esofágica. 
 A deglutição atípica é caracterizada pela 
projeção da língua entre os dentes durante 
o ato de engolir e no repouso; 
 Exige um grande esforço dos músculos da 
expressão facial e promove posições 
atípicas da língua que desfavorece todo o 
quadro da deglutição; 
 A prevalência na fase de dentição decídua 
é alta e pode se justificar pelo crescimento 
diferencial entre: 
└ Língua: segue a curva de crescimento 
dos tecidos de origem neural do corpo, 
atingindo tamanho máximo aos 8 anos; 
└ Ossos maxilares: apresentam 
crescimento mais lento; 
 
 Causas: 
└ Desequilíbrio do controle nervoso; 
└ Hábitos alimentares da 1ª infância 
(alimentação artificial); 
└ Enfartamento de amígdalas 
(amigdalites) e tonsilas inflamadas; 
└ Perda precoce de dentes decíduos 
anteriores e diastema anteriores; 
└ Macroglossia, anquiloglossia e freio 
lingual anormal; 
└ Presença de mordida aberta; 
└ Fatores simbióticos (sucção de dedo e 
respiração bucal); 
└ Hábitos bucais inadequados na primeira 
infância (amamentação artificial e 
tempo de amamentação inadequado). 
 Características: 
└ Participação ativa da musculatura 
perioral; 
└ Mímica com os músculos dos lábios; 
└ Pressão das comissuras; 
└ Participação do músculo do mento; 
└ Movimentação da cabeça para trás 
(comum em alimentos sólidos); 
└ Não contração dos masseteres (sem 
oclusão dos dentes); 
└ Baba noturna (respiração bucal) e 
desvios de fonação. 
 Diagnóstico – observar: 
└ Tamanho e tonicidade da língua, além d 
e seu posicionamento atípico; 
└ Ausência de contração dos masseteres; 
└ Participação da musculatura perioral 
com pressionamento do lábio e 
movimento com a cabeça; 
└ Sopro ao invés de sucção; 
└ Cuspir ou acumular salivar ao falar; 
└ Baba noturna; 
└ Dificuldade na ingestão de alimentos 
sólidos; 
└ Desvios de fonação. 
 Tratamento multidisciplinar: 
└ Fonoaudiólogos – reeducar musculatura; 
└ Psicólogos; 
└ Ortodontistas – uso de aparelhos que 
impeçam ou direcione a posição da 
língua durante deglutição. 
 Tipos: 
└ Com pressão atípica de lábios; 
└ Com pressão atípica da língua 
(interposição); 
COM PRESSÃO ATÍPICA DO LÁBIO: 
 Interposição labial, com lábios entreabertos 
quando em repouso; 
 Vestibularização dos incisivos superiores e 
lingualização dos inferiores; 
 Lábio superior hipotônico e do lábio inferior 
hipertônico; 
 Sobressaliência e sobremordida; 
 
COM PRESSÃO ATÍPICA DA LÍNGUA: 
 A língua, durante a deglutição, exerce 
pressão nos dentes anteriores por lingual ou 
entre esses; 
 Características: 
└ Os dentes não entram em contato; 
└ A língua fica entre os incisivos inferiores, 
podendo se interpor entre pré e 
molares; 
└ Há contração dos lábios e comissuras, o 
que leva a um estreitamento do arco 
(intercaninos); 
└ Os músculos elevadores da mandíbula 
não contraem. 
 Classificação: 
└ Tipo I: não causam deformidade; 
└ Tipo II: com pressão lingual anterior; 
└ Tipo III: com pressão lingual lateral; 
└ Tipo IV: com pressão lingual 
anterior/lateral. 
 Tipo II: com pressão lingual anterior; 
└ Exerce pressão nos dentes anteriores 
por lingual ou entre eles; 
└ Causa pressão anterior na deglutição 
com desoclusão e a língua fica numa 
posição como se fosse ser mordida; 
└ Além de se interpor entre os dentes 
anteriores também exerce pressão 
anterior vestibularizando incisivos 
inferiores e superiores; 
 
└ Pode causar mordida cruzada posterior 
uni ou bilateral nos molares, devido à 
quebra do equilíbrio muscular entre 
língua e bochechas. 
 Tipo III: com pressão lingual lateral; 
└ Pressão na lateral (pré-molares); 
└ Causa mordida aberta lateral; 
└ Pode causar mordida cruzada; 
└ Ou seja, mordida aberta na região de 
apoio da língua, associada a mordida 
cruzada posterior do lado oposto, 
devido à quebra do equilíbrio muscular 
deste lado. 
 
 Tipo IV: com pressão lingual 
anterior/lateral. 
└ Mordida aberta anterior e lateral, com 
vestíbulo versão dos dentes e mordida 
cruzada posterior. 
 
 Tratamento: 
└ Uso de grades impedidora na lateral e 
reeducação da língua para a posição 
correta; 
└ Esporão ou grade lingual 
 
 
HÁBITO DE POSTURA 
 Pressões anormais da postura ao dormir ou 
ao sentar-se; 
 Pode causar maloclusão, dependendo da 
constância do hábito; 
 Mão descansando entre pré e molar: 
deslocamento lingual destes dentes; 
 Pode acarretar mordida cruzada 
unilateral sem desvio de linha média 
(mordida cruzada posterior verdadeira); 
 OBS: quando houver desvio de linha média 
não é ocasionada por hábito e sim, contato 
prematuro nos caninos decíduos (mordida 
cruzada posterior unilateral falsa ou 
funcional). 
 Tratamento: Placa de Hawley com grade 
vestibular, para lembrar ao paciente toda 
vez que ele apoiar. 
 
ONICOFAGIA 
 Hábito de morder (roer) ou comer as 
próprias unhas; 
 Geralmente ocorre em substituição ao ato 
de sucção de dedo, chupeta, sendo um 
hábito emocional; 
 As condutas que o exacerbam 
são fome, tédio e inatividade; 
 Esse hábito pode afetar os dentes e tecidos 
da cavidade oral, apesar deautores 
afirmarem que não trazem problemas na 
oclusão, devido a força ser no longo eixo 
dos dentes; 
 Alguns autores 
afirmam que 
comprometem o 
crescimento. 
 
 
BRUXISMO 
 É um hábito não funcional do sistema 
mastigatório, caracterizado pelo ato de 
ranger ou apertar os dentes, podendo 
ocorrer durante o dia e durante o sono; 
 Pode estar associado a distúrbios do sono, 
em graus diferentes de excitação (enurese 
noturna, falar dormindo, sono agitado); 
 Etiologia multifatorial sendo vários fatores 
associados: dentário, fisiológico, psicológico 
e neurológico; 
 Apresenta distúrbios em diferentes graus; 
 Sinais clínicos: 
└ Desgaste nas faces incisais dos dentes 
anteriores e oclusais nos posteriores; 
└ Mobilidade e hipersensibilidade 
dentárias; 
└ Fratura de cúspides e restaurações; 
└ Hipertonicidade dos músculos 
mastigatórios. 
 Diagnosticado por pediatras, 
odontopediatra, ortodontistas e psicólogos. 
 Tratamento multidisciplinar: 
└ Odontologia (restaurações, tratamento 
ortodôntico e placas de mordida); 
└ Tratamento sistêmico (medicação e 
tratamento médico); 
└ Aconselhamento psicológico. 
 Tratamento com placas: 
└ Reduzir a atividade parafuncional; 
└ Desprogramar e induzir ao relaxamento 
muscular; 
└ Proteção dos dentes contra a atrição e 
desgaste; 
└ Balanceio dos contatos oclusais; 
└ Reposicionar a mandíbula, colocando-a 
em uma relação normal com a maxila 
para alcançar um equilíbrio 
neuromuscular 
 A sintomatologia dolorosa depende da 
frequência, intensidade e idade do 
paciente. 
 Nas crianças, os sinais e sintomas são mais 
ocasionais e leves /transitório.

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