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Motor elétrico - Felipe Chapiewski

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1 Acadêmicos 
2 Professor Tutor Externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Eng. Produção (FLC1141ENG) – Módulo IV – 02/12/22. 
MOTOR ELÉTRICO 
 
Felipe Chapiewski¹ 
Cândida Luiza Simonato ² 
RESUMO 
 
Motores elétricos são parte importantíssima do processo produtivo industrial, não só no Brasil 
como no mundo. Base de um sem-número de equipamentos e facilidades como gerador de força 
motriz, o parque de motores elétricos é responsável pelo consumo de um terço de toda a energia 
ofertada no país (Garcia, 2003). E num cenário onde a eficiência energética torna-se tão presente, 
uma vez que a energia elétrica é a solução viável para a substituição de energias 'sujas' como as 
por queima de combustível fóssil, reduzir o consumo de energia dos motores elétricos é fator 
crucial para a economia e sustentabilidade da sociedade humana como um todo. Uma vez que o 
motor elétrico basicamente é um equipamento que se propõe a transformar energia elétrica em 
energia mecânica. 
 
Palavras-chave: Motor. Contínua. Elétrico. Máquina. Corrente. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A presença de motores elétricos por toda a parte, por exemplo, no liquidificador, na 
batedeira elétrica, nos carrinhos de controle remoto etc. Esses motores têm como princípio básico 
transformar energia elétrica em energia mecânica. 
O motor elétrico simples funciona, basicamente, pela repulsão entre dois ímãs, um natural e 
outro não natural (eletroímã). É conveniente o uso de imãs não naturais num motor elétrico, pois há 
a possibilidade de inversão dos polos magnéticos, por meio da inversão do sentido da corrente 
elétrica. 
Temos basicamente dois tipos de motores elétricos: o motor de corrente contínua (CC) e o 
motor de corrente alternada (CA); ambos trabalham pela interação entre campos elétricos e campos 
magnéticos. Um Motor CC nada mais é do que um motor alimentado por corrente contínua (CC), 
sendo esta alimentação proveniente de uma bateria ou qualquer outra de alimentação CC.O motor 
de corrente alternada é muito comum em processos e equipamentos industriais. É um motor mais 
econômico, tem fácil manutenção e ainda atende à maioria das indústrias, visto que a corrente 
1 Acadêmicos 
2 Professor Tutor Externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Eng. Produção (FLC1141ENG) – Módulo IV – 02/12/22. 
elétrica mais comum é a alternada. O motor de corrente alternada funciona a partir da variação 
cíclica da corrente elétrica em relação à intensidade e direção, ao contrário do que acontece com a 
corrente contínua. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 O primeiro passo para o desenvolvimento do motor elétrico foi dado pelo físico dinamarquês 
Hans Christian Oersted, em 1820, anteriormente a isso teremos também, no ano de 1600, o cientista 
inglês William Gilbert publicou uma obra descrevendo a força de atração magnética. Em 1663, o 
alemão Otto Guericke, construiu a primeira máquina eletrostática que foi aperfeiçoada pelo suíço 
Martin Planta, em 1774. Michael Faraday (1791) foi um físico e químico britânico que atou com 
fortes contribuições para os estudos do eletromagnetismo e eletroquímica. No ano de 1799 o 
italiano, Alessandro Volta, descobriu que entre dois metais diferentes, imersos em líquido condutor, 
surgia uma tensão elétrica, ele desenvolveu uma fonte de energia chamada “coluna de volta”, que 
podia fornecer corrente elétrica. 
 
O polo norte da bobina é atraído pelo polo sul do campo magnético externo e o polo sul da 
bobina pelo polo Norte do campo externo. Com isso, a bobina gira, segundo Biasi, Ronaldo 
(1968, p.32). 
 
Um motor CC nada mais é do que um motor alimentado por corrente contínua (CC), sendo 
esta alimentação proveniente de uma bateria ou qualquer outra de alimentação CC. A sua 
comutação (troca de energia entre rotor e extrator) pode ser através de escovas (escovado) 
ou sem escovas (Brushless) e com relação a velocidade, o motor CC pode ser controlado 
apenas variando a sua tensão, diferentemente de um motor elétrico de corrente alternada 
(CA) cuja velocidade é variada pela frequência. Segundo 
(SILVEIR A, 2017) 
 
Pequenos motores são especificados não propriamente par a uma deter minada tensão, mas 
sim para uma deter minada faixa de tensão [...]. Assim, um motor indicado para funcionar 
com 3v pode, na realidade operar com tensões na faixa de 1,5 a 4,5v, dependendo da força 
desejada. 
(BRAGA, 2013). 
 
 
 
 
1 Acadêmicos 
2 Professor Tutor Externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Eng. Produção (FLC1141ENG) – Módulo IV – 02/12/22. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Para desenvolver o protótipo do motor com a pilha e imã, foi utilizado materiais 
reaproveitados, não gerando custo algum. 
 Um imã; 
 Dois metros de fio esmaltado 10AWG 
 Dois suportes fios de cobre 6 AWG de 5cm cada 
 Dois fios de cobre flexível com isolação de PVC 
 Uma base de madeira. 
 Uma pilha tipo “C” de 1,5V 
 
Método de montagem: 
 Fixar dois suportes de cobre na base da madeira, onde os mesmos devem ser raspados nas 
extremidades e alinhados para que possam suportar o eixo da bobina; 
 Fixar os fios flexíveis na exterminada de cada suporte de cobre; 
 Fixar o imã no centro da bobina de cobre; 
 A bobina deve ser enrolada, deixando duas extremidades de aproximadamente 04 cm, um 
lado deve ser raspado completamente e outro lado somente uma faixa raspada; 
 Colocar os fios flexíveis conectados na pilha e conectar seus polos ao suporte da bobina; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: Autoral Figura 02: Autoral 
 
Resultado do protótipo: 
 
Peso (g) Tensão da pilha (V) Diâmetro da bobina (mm) Número de espiras 
7 1,5 10 5 
1 Acadêmicos 
2 Professor Tutor Externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Eng. Produção (FLC1141ENG) – Módulo IV – 02/12/22. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A pilha fornece energia elétrica quando as partes raspadas das espiras estão em contato com 
as hastes, temos assim, um circuito elétrico por onde passa uma corrente que percorrer a bobina, 
graças ao campo magnético associado a essa corrente, transforma-a num pequeno ímã, O ímã fixo 
na base (ímã natural) tem um de seus polos voltados para as espiras (bobina) e quando ela se torna 
um ímã, passa a existir uma interação entre eles. Esse movimento depende, muitas vezes, de um 
empurrão inicial. 
Para resolver esse problema e evitar que o motor pare, foi usado uma extremidade da espira 
totalmente raspada, por onde a corrente sempre pode passar, e a outra somente uma faixa raspada, 
de forma que a corrente só passará nessa extremidade quando a parte raspada estiver em contato 
com a haste. Dessa maneira, quando as faces de mesmo polo estiverem voltadas uma para a outra, a 
espira se movimentará por causa da força magnética de repulsão entre os ímãs, ou seja, no momento 
que a parte raspada da espira entra em contato com a haste, o processo se reinicia, possibilitando 
assim movimento constante da bobina. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Neste trabalho de cunho acadêmico, foram analisados alguns fatores importantes para o 
entendimento dos motores de corrente continua, suas funcionalidades e variabilidades. Foi notado a 
importância da eletricidade em nossas vidas, e a extensa necessidade de evoluir no aprendizado de 
tais aspectos para o cotidiano do profissional qualificado. 
Com o desenvolvimento deste paper, a corrente alternada também foi estudada, e analisada 
em seu ponto primordial, nos elétrons com variabilidade de direção. O resultado esperado foi 
alcançado de forma assertiva, no qual o motor CC funcionou perfeitamente com seu campo 
explorado, aumentando a velocidade rotacional das espiras. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CHAPMAN, S. Fundamentos de máquinas elétricas. 2013, p. 03, 671 f. Nova Iorque, EUA, 
editora Mc Graw Hill, 2013. 
MARQUES, Domiciano.Motor elétrico. Disponível em: 
<https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/motor-eletrico.htm >. Acesso em 26 de 
novembro de 2022. 
1 Acadêmicos 
2 Professor Tutor Externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Eng. Produção (FLC1141ENG) – Módulo IV – 02/12/22. 
COM CIÊNCIA, Blog. A história do motor elétrico que você precisa conhecer. Disponível em: 
<https://museuweg.net/blog/a-historia-do-motor-eletrico/>. Acesso em 26 de novembro de 2022. 
TEIXEIRA, Mariane Mendes. Eletromagnetismo. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/eletromagnetismo.htm>. Acesso em 02 de dezembro de 2022. 
DOS SANTOS, M. P. D. S. Metodologias de controle e diagnóstico de falhas com aplicações em 
motores de corrente contínua. 2011, Dissertação para obtenção do grau de mestre em mestrado 
integrado em engenharia eletrotécnica e de computadores. Faculdade de Ciências e Tecnologia da 
Universidade Nova de Lisboa. 2011. 
HONDA, F. Seleção de motores de corrente contínua 1GG e 1GH. Publicação técnica. Siemens 
LTDA, 2004. 
OLIVEIRA, S. L. Modelagem Magnética e Otimização de Motores de Corrente Contínua de 
Ímãs Permanentes. Dissertação para o grau de mestre. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE 
CAMPINAS Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, 2019. PETRUZELLA, F. 
Motores elétricos e acionamentos. Nova Iorque. Mc Graw Hill, 2013.

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