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Aula 4 - TEP II - Os testes expressivos

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T É C N I C A S D E E X A M E 
P S I C O L Ó G I C O I I
O S T E S T E S 
E X P R E S S I V O S
P R O FA . PA U L A P R ATA
Os testes 
expressivos
• Objetivos
Compreender o conceito e 
características dos testes 
expressivos, sua aplicabilidade, 
análise e interpretação.
1. Conceituação e utilização;
2. O teste HTP (casa – árvore 
– pessoa) 
Os testes 
expressivos
1. Conceituação e utilização
• Os instrumentos expressivos 
visam a compreensão dos 
movimentos expressivos.
• Nos testes expressivos, o 
indivíduo não se projeta, ao 
contrário ele se concentra em 
si mesmo.
Nas provas 
projetivas, temos 
uma cilada para 
que o sujeito se 
deixe levar 
ingenuamente
As provas 
expressivas se 
limitam a obter 
um material sobre 
o qual o sujeito 
não pode intervir
Os testes 
expressivos
1. Conceituação e utilização
• O comportamento considerado 
expressivo em um sujeito refere-se 
ao estilo de suas respostas. Ou 
seja, diante de uma mesma situação 
pessoas apresentam comportamentos 
diferentes. 
• Sendo assim, uma avaliação só 
pode ser feita se levada em 
consideração a maneira 
característica daquela pessoa.
• As peculiaridades encontradas nas 
respostas expressam qualidades que 
diferenciam as pessoas. 
Anzieu (1988) diferenciou as técnicas 
projetivas das expressivas e 
psicométricas.
Para ele:
Técnicas expressivas:
Configuram situações 
nas quais há uma ampla 
liberdade, tanto de 
instruções, quanto
do material utilizado
Técnicas projetivas:
Com respostas livres, 
material definido e 
padronizado, embora 
ambíguo
Testes psicométricos: 
Para os quais o material 
exige uma grande 
precisão, e em que as 
respostas adequadas
variam muito pouco.
São consideradas técnicas expressivas aquelas que investigam 
características de personalidade através dos padrões dos movimentos e 
ritmos corporais (SCHEEFFER, 1962).
É importante lembrar que as técnicas expressivas são 
simultaneamente projetivas. 
Os testes 
expressivos
1. Conceituação e 
utilização
• Podemos considerar como
expressivas as técnicas 
utilizadas no desenho e 
pintura, a brincadeira nas 
sessões livres, entre outras;
• O grafismo e o brincar são 
recursos bastante utilizados no 
psicodiagnóstico de crianças e 
adolescentes. 
Os testes 
expressivos
1. Conceituação e utilização
• Anastasi (1967) considera as 
técnicas expressivas como uma das 
categorias dos testes projetivos;
• Para ela, entre os principais tipos 
dessa categoria estão as técnicas 
do desenho e de pintura, as 
atividades de brinquedo, e o 
psicodrama;
• Esses métodos serviriam como 
recursos diagnósticos e 
terapêuticos. 
• Através da oportunidade de 
autoexpressão oferecidas por eles, 
o sujeito não apenas revelaria suas 
dificuldades, como também 
conseguiria se libertar delas. 
Os testes 
gráficos e 
indícios de 
ideação 
suicida, 
segundo Zalsman
& cols (2000)
1. Excesso de linhas trêmulas e 
penugengentas
2. Excesso de linhas rápidas, 
impacientes, rabiscos 
3. Uso excessivo de borracha e 
reconfiguração do desenho, baixa 
simetria direita/esquerda 
4. Excesso de sombreamento 
5. Linhas corporais inconsistentes 
6. Cortes no pescoço e nos braços
7. Excesso de desenhos bizarros e 
imaturos 
8. Olhos vazios ou ausência de orelhas*
9. Excesso de desenhos no topo ou na 
base direita 
Obs.: Esses indícios devem se apresentar 
confirmados e confirmados por mais de um 
instrumento associados à história de vida e 
clínica do examinando. 
ZALSMAN, G., NETANEL, R., FISCHEL, T., FREUDENSTEIN, O., LANDAU, E., 
ORBACH, I., … APTER, A. (2000). Human Figure Drawings in the
Evaluation of Severe Adolescent Suicidal Behavior. Journal of the American 
Academy of Child & Adolescent Psychiatry, 39(8), 1024–
1031. doi:10.1097/00004583-200008000-00018
ZALSMAN, G., NETANEL, R., FISCHEL, T., FREUDENSTEIN, O., LANDAU, E., 
ORBACH, I., … APTER, A. (2000). Human Figure Drawings in the
Evaluation of Severe Adolescent Suicidal Behavior. Journal of the American 
Academy of Child & Adolescent Psychiatry, 39(8), 1024–
1031. doi:10.1097/00004583-200008000-00018
Indicadores Gerais de Má Adaptação
1) Omissões de partes corporais (sem pernas, pés ou braços)*
2) Partes do corpo transparentes com órgãos à mostra
3) Partes do corpo desconectadas ou com excesso de desproporção entre as partes*
4) Verticalidade comprometida, com clara inclinação para um dos lados*
5) Cabeças extremamente simplificadas
6) Corpos extremamente simplificados
7) Qualidade empobrecida para a idade (impressionista)
8) Diferenciação sexual (grau com que a pessoa claramente configura o masculino e 
o feminino quando não foi feita essa solicitação)
9) Elaboração sexual excessiva (seios, volume do pênis, etc.)
O teste HTP (casa – árvore – pessoa)
2. O teste HTP 
(casa – árvore –
pessoa)
• Desenvolvido por John Buck e divulgado 
em 1948;
• A técnica se constitui em três itens 
específicos: 
• casa, 
• árvore e 
• pessoa. 
• A escolha destes itens por Buck foi 
devido ao fato de que são itens 
familiares a todos, facilmente aceitos 
para serem desenhados por todas as
idades, estimulam verbalizações mais 
espontâneas e são simbolicamente 
férteis em significados inconscientes;
• Partiu do princípio de que esses temas 
são bastante familiares a todos os 
sujeitos, mesmo na mais tenra idade, o 
que facilita a idealização dos desenhos e 
a projeção de suas experiências 
internas.
2. O teste HTP 
(casa – árvore –
pessoa)
• Segundo Hammer (1981), “o HTP investiga o 
fluxo da personalidade à medida que ela invade 
a área da criatividade artística” e , mesmo que 
haja uma infinidade de possibilidades nos tipos
de figuras desenhadas, é possível se fazer uma
avaliação quantitativa e qualitativa, 
utilizando-se das simbologias, que torna a 
técnica fidedigna; 
• A partir de sua criação, surgiram algumas
“variações”, como, por exemplo, além de 
desenhar a casa, árvore e pessoa, pode-se 
pedir também que desenhe uma figura do 
sexo oposto a anteriormente feita, bem
como o desenho da família;
• Em uma situação de avaliação para 
Recursos Humanos, os três desenhos
originais são suficientes para um parecer
completo a respeito do testando, mas em uma
situação clínica, para um maior
aprofundamento, pode-se incluir os outros 
desenhos. 
2. O teste HTP 
(casa – árvore – pessoa)
• APLICAÇÃO
• O HTP pode ser aplicado a partir dos 8 
anos de idade;
• O psicólogo deve sentar-se de frente
ou de lado para o sujeito e explicar
que irão realizar uns desenhos com o 
objetivo de conhecê-lo melhor;
• O tempo é livre para a realização dos 
desenhos;
• O psicólogo(a) deverá seguir as 
instruções constantes do manual do 
instrumento. 
Aplicação
1) Entregar cada folha na ordem 
Casa-árvore-pessoa; 
a) Escrever casa (folha na 
horizontal) 
b) Demais folhas na vertical.
Aplicação
2) “Quero que faça um desenho de 
uma casa. Pode desenhar o tipo de 
casa que deseje e faça o melhor que 
puder. Pode apagar quantas vezes 
quiser. Pode tomar o tempo que 
necessite" 
Importante dizer que não é uma prova 
de habilidade artística. O desenho 
deve ser apenas fruto do seu esforço.
Aplicação
3) Anotar a ordem dos detalhes:
a) Latência inicial: o tempo entre o final 
das instruções e o cliente realmente 
começar o desenho;
b) Ordem dos detalhes desenhados;
c) Duração das pausas e o detalhe 
específico desenhado quando a pausa 
ocorrer;
d) Qualquer verbalização espontânea ou 
demonstração de emoção e o detalhe 
que estiver sendo desenhado quando 
essas ocorrerem;
e) O tempo total utilizado para completar o 
desenho.
Divergências 
com relação a 
aplicação
• Hammer (1991) propõe que se 
dê uma folha de cada vez, 
colocando-a com a dimensão 
maior horizontalmente na frente 
do sujeito, para o desenho da 
casa, e verticalmente, para o 
desenho da árvore e da pessoa.
• Já Groth-Marnat (1999): é 
fornecida uma única folha de 
papel para que o sujeito nela 
faça os três desenhos.(Essa proposta é valiosa para se 
analisar as inter-relações dos três 
desenhos)
Possibilidade 
de ser 
cromática
• Hammer (1991) faz a 
complementação dos desenhos 
acromáticos com uma fase 
cromática, que constitui um 
recurso para explorar 
“camadas mais profundas da 
personalidade”
Inquérito 
posterior ao 
desenho
 Qualquer detalhe implícito, como 
componentes básicos escondidos atrás da 
figura ou que se estendem para além da 
margem da página, devem ser 
investigados, bem como qualquer aspecto 
do desenho que não estiver claro;
 Detalhes que forem adicionados durante o 
inquérito também deve ser identificado;
 Deve-se contar com os princípios básicos 
de entrevistas clínicas* para determinar o 
quanto e quando a investigação de uma 
dada característica do desenho é 
apropriada. 
http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/13586/10478
http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/13586/10478
https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0031.PDF
https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0031.PDF
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17963/material/Texto 12 - Entrevista Cl%C3%ADnica.pdf
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17963/material/Texto 12 - Entrevista Cl%C3%ADnica.pdf
Inquérito 
posterior ao 
desenho
Inquérito pós 
desenho
• Depois da fase gráfica, vem a 
fase verbal. 
• Nesta, pode-se utilizar uma 
abordagem mais aberta, 
sugerindo ao sujeito que fale 
sobre a casa, a árvore e a 
pessoa que desenhou, que 
conte uma história usando 
os três elementos, ou, ainda, 
pode ser usado um 
procedimento mais 
estruturado (inquérito)
Reações 
durante e 
aplicação
• Morris (1976) salienta também a 
importância das observações 
durante a testagem. 
• Devem- se registrar as reações 
do sujeito às instruções, que 
podem envolver indícios de 
ansiedade, resistência, 
desconfiança ou, pelo contrário, 
de cooperação ou de aceitação 
passiva da tarefa.
• Além disso, devem-se anotar o 
tempo de reação e os 
comportamentos verbais e não-
verbais.
Interpretação 
da casa
• De um modo geral, pensa-se na 
casa como o lar e suas 
implicações, subentendendo o 
clima da vida doméstica e as 
inter-relações familiares, tanto 
na época atual como na infância. 
• Há uma tendência para as 
crianças expressarem suas 
relações com pais e irmãos, 
enquanto as pessoas casadas 
vão refletir, no desenho, aspectos 
de suas relações adultas com os 
demais membros. 
• A casa envolve a percepção de 
família, seja numa ótica atual, 
passada ou, ainda, num futuro 
idealizado.
Interpretação da 
árvore
• A árvore e a pessoa
permitem investigar o que 
se costuma chamar de 
autoimagem e 
autoconceito (Hammer, 
1991) ou “diferentes 
aspectos do self”.
• Aspectos projetados na 
árvore associar-se-iam com 
conteúdos mais profundos 
da personalidade.
Interpretação 
da pessoa
• Revelariam a expressão da 
visão de si mesmo mais 
próxima da consciência e de 
sua relação com o ambiente.
Impressão 
geral
• Na análise do desenho, em primeiro 
lugar é essencial identificar a 
impressão geral que causa. Algo 
de muito pessoal se comunica 
pela impressão geral transmitida 
pelos conteúdos projetados. 
• Um salgueiro, por exemplo, batido 
pelo vento, sugere sentimentos e 
atitudes bem diversos de um 
carvalho frondoso;
• Assim como a figura de um príncipe 
altaneiro provoca uma impressão 
contrastante com a de um mendigo 
maltrapilho deitado numa calçada.
Interpretação 
de aspectos 
projetivos e 
expressivos 
globais
Posição;
Tamanho;
Características do 
traçado;
Correções e os retoques;
Sombreado;
Entre outros. 
Localização do 
papel
 No meio da página
Indica pessoa ajustada; crianças que 
desenham no centro indica ser 
autocentradas;
 Desenhos fora do centro da página
Pessoas mais descontroladas e 
dependentes
 Desenho em um dos cantos
Pode indicar fuga ou desajuste do indivíduo 
ao ambiente
 No eixo horizontal, desenho mais para a 
direita do centro horizontal
Comportamento controlado, desejando 
satisfazer sua necessidades e impulsos, 
prefere satisfações intelectuais a 
emocionais
 Lado esquerdo da página
Indica inibição ou introversão, controle 
intelectual
 Lado direito
Extroversão e procura de satisfação 
imediata
Pressão no 
Desenhar
Oferece indicações sobre o 
nível de energia do sujeito
1. Pouca pressão: 
• Baixo nível energia, repressão e 
restrições;
• Neuróticos medrosos;
• Indivíduos deprimidos e com 
sentimentos de inadequação 
preferem traços muito leves, quase 
apagados.
2. Muita pressão, traços fortes:
• Sujeitos extremamente tensos.
• Psicopatas, epilépticos.
Uso da Borracha
• Uso normal: autocrítica
• Ausência total: (quando a 
borracha se acha presente) 
– falta de crítica
• Uso exagerado da 
borracha:
• Incerteza, indecisão, 
insatisfação consigo mesmo;
• Pode indicar também falta de 
controle.
Caracterização 
do Traço
1) Forte - medo, insegurança, 
agressividade sádica;
2) Leve normal – Bom tônus, equilíbrio 
emocional e mental;
3) Apagado – Dissimulação da 
agressividade, medo de revelar seus 
problemas, inibição;
4) Reto com interrupções – Pessoa que 
contorna a situação; dissimulação do 
problema;
5) Trêmulo - Insegurança, dissimulação 
em que ganha tempo para procurar 
enfeitar os traços; doenças cerebrais, 
esgotamento nervoso;
6) Interrompido, mudando de direção –
Dissimulação do caráter. Não 
aceitação do meio ambiente;
7) Negrito – Entrando em conflito;
8) Apagado e retocado – Zona de 
conflito;
9) Sombreado – Pessoa sonhadora; 
descuidada, sádica, pouco cuidadosa 
com a roupa.
Interpretação 
da casa
• Na interpretação do desenho 
da casa, são considerados 
seus elementos essenciais 
(telhado, paredes, porta, 
janelas) e acessórios
(chaminé, perspectiva, linha 
de solo, etc.).
• A ausência de qualquer 
dos elementos essenciais, 
conforme vários autores 
citados por Groth-Marnat
(1984), suscitaria a hipótese 
da presença de transtornos 
mais graves.
Interpretação 
da casa
• Como regra básica, pode-se 
afirmar que quanto mais lógica 
e estruturada é a representação 
da casa, tanto mais adequadas 
podem ser consideradas as 
condições de funcionamento 
do ego;
• Ao contrário, quanto mais 
aparecerem indícios bizarros e 
ilógicos, mais probabilidade há 
da presença de problemas 
psicopatológicos.
Interpretação da 
casa
• A forma de representação 
das paredes associa-se 
com a força do ego. 
• Paredes desenhadas com 
linhas frágeis ou 
inadequadas correspondem 
a dificuldades sérias nas 
funções do ego. 
Traços 
psicóticos
• Em pacientes com 
funcionamento em nível 
psicótico, são frequentes as 
produções bizarras, com 
distorções importantes, que 
resultam no aparecimento 
de figuras ilógicas e 
irrealísticas.
• Pacientes esquizofrênicos 
são os que apresentam o 
HTP mais comprometido.
Traços psicóticos: casa
• Ausência de partes essenciais 
(portas, janelas), sugerindo 
inacessibilidade ou mau contato 
com o ambiente;
• Representação ilógica, pela 
presença de transparências;
• Representação sincrética, em 
que o telhado substitui a casa 
total, refletindo a exacerbação da 
fantasia;
• Paredes com a extremidade 
fendida (rachada), denunciando 
quebra dos laços com a 
realidade.
Traços psicóticos: 
árvore
• Tronco fendido (rachado), 
compatível com desorganização de 
personalidade;
• Copa com tamanho mínimo, 
revelando mau contato ou
tendências de se afastar do 
ambiente.
Traços psicóticos: pessoa
a) Ausência de partes essenciais (olhos, mãos, braços, 
tórax, cabeça, etc.), sugerindo a falta de percepção do 
corpo como totalidade ou “incapacidade para lidar com 
os problemas da vida”;
b) Ambivalência no perfil, com corpo e cabeça em
direções opostas;
c) Omissão da roupa ou ênfase nos órgãos sexuais, 
como desconsideração de normas sociais ou, ainda, 
sugerindo aspectos agressivos;d) Superacentuação de olhos ou de orelhas, 
denunciando hipervigilância paranóide ou
subentendendo componentes alucinatórios;
e) Perfil típico esquizofrênico: “sem cabelo, um rosto
parecido com máscara e um físico magro, rígido, 
desvirilizado” .
Traços 
depressivos e 
hipomaníacos
• Numa pesquisa de Freitas 
(1997), com trinta casos de 
pacientes que sofreram 
perdas significativas, 
foram identificados traços 
caracterizados como 
depressivos e como 
hipomaníacos.
Traços 
depressivos
• Os desenhos apresentam 
tamanho pequeno, sem 
sugestão de movimento, com 
traçado débil, trêmulo, 
cortado, inibido. 
• A localização pode variar, mas, 
habitualmente, são desenhos 
soltos “no ar”. 
Traços 
depressivos
• Nas figuras a seguir têm-se as 
produções no HTP de uma 
mulher, de 41 anos, com crise 
depressiva, em razão da perda 
recente de um filho de 16 anos 
por leucemia.
Traços 
depressivos
• Casa simples, vazia, 
pobre, com portas abertas
Traços
depressivos: árvore
• Árvore desprotegida, tênue, 
desvitalizada, podendo
apresentar nódulos, 
sombreamentos, ramos frágeis e 
copa pequena.
Traços depressivos: 
pessoa
• Figura humana de tamanho 
grande, com os braços para fora e 
para o alto; fisionomia com 
expressão de triunfo (sorriso do 
tipo “boca de palhaço”); impressão 
de imaturidade, de infantilidade.
Traços 
hipomaníacos
• Os desenhos são localizados no 
canto da folha, voltados para o 
“alto”. Observam-se movimentos de 
expansão, mas as linhas são 
grossas, e o traçado é forte, feito 
com pressão. 
Traços 
hipomaníacos
• Nas figuras a seguir têm-se as 
produções gráficas de uma mulher, 
de 43 anos, que perdeu o marido há 
seis meses, por enfisema pulmonar; 
• Após enviuvar, passou a gastar 
excessivamente, a participar de jogos 
de azar, com apostas altas, e a 
discutir com as pessoas, com 
agressividade verbal desproporcional 
à situação.
Traços
hipomaníacos: casa
• Casa desenhada em
perspectiva, com tamanho
grande; ênfase nas portas e 
presença de flores
Traços
hipomaníacos: árvore
• Árvore com grande dimensão, 
em expansão, ultrapassando os
limites da folha; copa esférica; 
ramos para fora e para o alto;
Traços
hipomaníacos: 
pessoa
• Figura humana de tamanho
grande, com os braços para fora 
e para o alto; fisionomia com 
expressão de triunfo (sorriso do 
tipo “boca de palhaço”); 
impressão de imaturidade, de 
infantilidade.

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