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Trabalhos Questão 1/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
06/09 21:02:50 ScreenHunter
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"Marx define o valor da força de trabalho como o tempo de trabalho necessário para a produção das mercadorias que entram na reposição da capacidade de trabalho. Essas mercadorias se encontram no mercado pelos seus 
preços de produção. A força de trabalho não pode receber seu valor, isto é, a tradução em dinheiro do tempo de trabalho necessário, pois se as mercadorias de que necessita fossem produzidas em ramos de composições 
orgânicas maiores que a média, os preços dessas mercadorias estariam acima dos seus valores e a força e trabalho não poderia se reproduzir. A força de trabalho deve ser paga pelo seu preço de (re)produção, que é a soma 
dos preços de produção das mercadorias das quais necessita normalmente para viver. O preço de mercado da força de trabalho, por sua vez, é o preço decorrente do embate entre oferta e demanda de trabalho, assim como 
da capacidade organizativa das classes na luta pelos seus interesses materiais. O preço de mercado da força de trabalho tem como baliza de referência o preço de (re)produção da força de trabalho."
Fonte: C4POLLA Francisco Paulo. O Mecanismo da Mais Valia Relativa. Estud. Econ., São Paulo. vol. 44. n.2, p. 383-408, abr.-jun. 2014, p. 388. Disponível em: <http:yAvww.scielo.br/pdf/ee/v44n2/06.pdf>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tid o s no d eco rre r da d isc ip lina , ana lise as a firm ações aba ixo e depo is assina le a a lte rna tiva corre ta:
I. Para os marxistas a disparidade entre o salário pago e o valor produzido pelo trabalho acaba por dar origem à mais-vatia e, consequentemente, ao lucro capitalista.
PORQUE
II. A teoria marxista do valor-trabalho demonstra como, dentro das relações estabelecidas no sistema capitalista, o trabalho gera um vafor superior ao valor recebido pelo trabalhador na forma de salário.
Nota: 0.0
A resposta correta é as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A afirmação I está correta porque, como se vê na aula 3, o lucro se forma por meio da apropriação do valor que não é pago ao 
trabalhador - essa disparidade entre o salário pago pelo trabalho e o valor produzido é a mais-valia. A afirmação II está correta porque a teoria marxista do valor consiste em demonstrar que na relação que se estabelece no 
processo de produção capitalista, o trabalho gera um valor superior àquele que seu agente (o trabalhador) recebe na forma de salário. A segunda pode ser considerada uma justificativa para a primeira porque é, justamente, pela 
razão de o trabalho gerar um valor superior ao valor recebido pelo trabalhador (salário) que ocorre a mais-valia e o lucro capitalista - no modo de produção capitalista o lucro é obtido por meio da apropriação do valor que não é 
pago ao trabalhador.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 3.
(§) B A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa 
O C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa 
O D As asserções I e II são proposições falsas
O E As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I
Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
“No texto, após as considerações usuais sobre valor de uso, escassez e valor de troca, a análise é restrita às condições de intercâmbio entre bens reprodutíveis e direcionados ao mercado. Ricardo rebate a sugestão de Adam 
Smith de que o valor, em condições capitalistas, seria constituído pela adição de salários, lucros e renda fundiária, definidos de acordo com certas taxas naturais. Ao contrário, afirma ele que a regra prevalecente naquele 
estágio rudimentar das trocas entre caçadores, na proporção do trabalho direto envolvido na captura do gamo e do castor, permaneceria válida numa sociedade onde houvessem florescido as artes e o comércio" (ARTHMAR, 
2014, p. 138).
Fonte: ARTHMAR, Rogério. Ricardo, o tempo e o valor. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 133-152. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
http://www.wisdom-soft.com
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
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Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
06/09 21:02:55 ScreenHunter
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“No texto, após as considerações usuais sobre valor de uso, escassez e valor de troca, a análise é restrita às condições de intercâmbio entre bens reprodutíveis e direcionados ao mercado. Ricardo rebate a sugestão de Adam 
Smith de que o valor, em condições capitalistas, seria constituído pela adição de salários, lucros e renda fundiária, definidos de acordo com certas taxas naturais. Ao contrário, afirma ele que a regra prevalecente naquele 
estágio rudimentar das trocas entre caçadores, na proporção do trabalho direto envolvido na captura do gamo e do castor, permaneceria válida numa sociedade onde houvessem florescido as artes e o comércio” (ARTHMAR, 
2014, p. 138).
Fonte: ARTHMAR, Rogério. Ricardo, o tempo e o valor. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 133-152. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 
41612014000100005&lng=en&nrm=iso>.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, um dos p ressupostos da teoria do va lo r-traba lho de David R icardo:
Nota: 10.0
A A proporção entre consumo e produção deve permanecer estável dentro do período de um ano para entrar em equilíbrio.
B A proporção entre produção industrial e produção agrícola deve ser equiparada para conter a alta dos preços industriais.
C A proporção entre trabalho aplicado e salário deve ser inversamente proporcional para a obtenção de lucro.
I
D A p roporção entre cap ita l f ix o e cap ita l c ircu lan te deve se m anter fixa em todas as a tiv idades p rodu tivas.
^ Você acertou!
A teoria do valor-trabalho do David Ricardo pressupõe que a proporção entre capital fixo e capital circulante se mantenha fixa em todas as atividades produtivas. Sua postulação de que o valor de um bem depende da 
quantidade relativa de trabalho necessário para produzi-lo exige a observância dessa condição. E, ainda, mantida essa condição, pode-se dizer que a variação dos salários não altera o valor da mercadoria, visto que não 
representa uma alteração na quantidade de trabalho empregado em sua fabricação.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 82, adaptado.
E A proporção entre valor agregado e trabalho empregado deve aumentar as taxas de lucros das empresas.
Questão 3/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
A ótica da produção, da acumulação e do excedente econômico analisada no quadro histórico-social está ligada ao caminho aberto, no século XVII, por William Petty e desenvolvido por Adam Smith e pelos fisiocratas no século 
XVIII” (Ganen, 2012, p. 145)
Fonte: GANEM, Angela. O mercado como ordem social em Adam Smith, Walras e Hayek. Economia e Sociedade, Campinas, v.21, n.1, p.143-164, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? 
script=sci_arttext&pid=S0104-06182012000100006&lng=en&nrm=iso>.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, um pon to em com um entre o pensam ento fis io c ra ta e o pensam ento libe ra l de 
Adam Smith:
Nota: 10.0
A Os fisiocratas e Adam Smith compreendiam a sociedade como uma estrutura de classes.
http://www.wisdom-soft.comhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612014000100005&lng=en&nrm=iso
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A ótica da produção, da acumulação e do excedente econômico analisada no quadro histórico-social está ligada ao caminho aberto, no século XVII, por William Petty e desenvolvido por Adam Smith e pelos fisiocratas no século 
XVIII” (Ganen, 2012, p. 145)
Fonte: GANEM, Angela. O mercado como ordem social em Adam Smith, Walras e Hayek. Economia e Sociedade, Campinas, v.21, n.1, p.143-164, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? 
script=sci_arttext&pid=S0104-06182012000100006&lng=en&nrm=iso>.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, um pon to em com um entre o pensam ento fis io c ra ta e o pensam ento libe ra l de 
Adam Smith:
Questão 3/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Nota: 10.0
A Os fisiocratas e Adam Smith compreendiam a sociedade como uma estrutura de classes.
I
B Os fis io c ra tas e Adam Smith conceb iam a sociedade com o uma sociedade de m ercado.
^ Você aceitou!
Tanto os fisiocratas como os liberais estavam preocupados em responder como o poder político se mantém e como se regula a sociedade. Assim, os fisiocratas e, depois Adam Smith, tendo essas questões como norte 
passaram a conceber a sociedade como uma sociedade de mercado. Os vínculos econômicos decorrentes da propensão natural à troca e a busca individual dos interesses passaram a ser vistos como o ‘ cimento da sociedade”.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 69-70, adaptado.
C Os fisiocratas e Adam Smith entendiam a sociedade como fruto de uma aliança econômica
D Os fisiocratas e Adam Smith concebiam a sociedade como uma sociedade de castas.
E Os fisiocratas e Adam Smith entendiam a sociedade como rede de relações consanguíneas.
Questão 4/10 - Economia Política
"As flutuações de emprego e produto que ocorrem na economia são explicadas por duas teorias que podem ser consideradas como a base da macroeconomia. Uma voltada para as flutuações de longo prazo e determinantes 
da oferta agregada (paradigma clássico-liberal) e outra para as flutuações de curto prazo que determinam a demanda agregada (paradigma keynesiano)."
Fonte: TE8CHIRANI. Flávió Ribas. Princípios óe economia: micro e macro Curitiba: Intersaberes. 2012 (adaptado).
A passagem acim a ind ica que existem ao m enos duas linhas de pensam ento sobre as flu tuações m acroeconôm icas. A ss ina le a a lte rna tiva corre ta a respeito da Lei de Say:
Nota: 10.0
A Derivada da teoria Keynesiana, a Lei de Say afirma que a demanda é maior que a oferta agregada.
B Surgida no Marxismo, a Lei de Say nega a teoria de demanda a oferta, colocando um descompasso entre ambas.
Í
C A Lei de Say, o rig iná ria do pensam ento o rtod o xo da Econom ia, a firm a que a o ferta c ria sua própria dem anda.
^ Você acertou!
Derivada de Lei de Say (que prega que ‘a oferta cria sua própria demanda’), a teoria clássica assegura que a demanda agregada será sempre igual à oferta agregada, sendo esta determinada pela capacidade instalada, que,
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182012000100006&lng=en&nrm=iso
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Questão 4/10 - Economia Política
"As flutuações de emprego e produto que ocorrem na economia são explicadas por duas teorias que podem ser consideradas como a base da macroeconomia. Uma voltada para as flutuações de longo prazo e determinantes 
da oferta agregada (paradigma clássico-liberal) e outra para as flutuações de curto prazo que determinam a demanda agregada (paradigma keynesiano)."
Fonte: TE8CHIRANI, Flávió Ribas. Princípios de economia: micro e macro Curitiba: Intersaberes. 2012 (adaptado).
A passagem acim a ind ica que existem ao m enos duas linhas de pensam ento sobre as flu tuações m acroeconôm icas. A ss ina le a a lte rna tiva corre ta a respe ito da Lei de Say:
Nota: 10.0
A Derivada da teoria Keynesiana, a Lei de Say afirma que a demanda é maior que a oferta agregada.
B Surgida no Marxismo, a Lei de Say nega a teoria de demanda a oferta, colocando um descompasso entre ambas.
I
C A Lei de Say, o rig iná ria do pensam ento o rtod o xo da Econom ia, a firm a que a o ferta c ria sua própria dem anda.
^ Você aceitou!
Derivada de Lei de Say (que prega que ‘a oferta cria sua própria demanda’), a teoria clássica assegura que a demanda agregada será sempre igual à oferta agregada, sendo esta determinada pela capacidade instalada, que, 
por sua vez, refere-se à quantidade e à qualidade dos insumos de capital e de trabalho.
Fonte: Tema 5 da Aula 2.
D Keynes concorda com a Lei de Say, uma vez que afirma que o mercado se autoregula com relação à geração de demanda.
E Os liberais elaboram a crítica à Lei de Say, que a oferta cria a sua própria demanda, uma vez que negam o equilíbrio de mercado.
Questão 5/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
“A afirmação de que as tentativas de compreender o capitalismo começaram com Adam Smith é, naturalmente, muito simplista. O capitalismo como sistema econômico, político e social dominante surgiu muito lentamente, em 
um período de vários séculos, primeiro na Europa Ocidental e, depois, em grande parte do mundo. À medida que surgia, as pessoas buscavam compreendê-lo. Para resumir as tentativas de compreender o capitalismo, é 
necessário, primeiro, defini-lo e, então, rever resumidamente as principais características históricas de seu aparecimento. Deve-se afirmar desde já que não há consenso geral entre economistas e historiadores econômicos 
quanto ao que sejam as características essenciais do capitalismo. De fato, alguns economistas sequer acreditam que seja útil definir sistemas econômicos diferentes; eles acreditam em uma continuidade histórica, na qual os 
mesmos princípios gerais são suficientes para compreender todos os ordenamentos econômicos. Entretanto, a maioria dos economistas concordaria que o capitalismo é um sistema econômico que funciona de modo bem 
diverso dos sistemas econômicos anteriores e dos sistemas econômicos não capitalistas.’'
Fonte: Hunt, E. K.; Lautzenheiser, M. História do pensamento econômico [tradução de André Arruda Villela). - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
C onsiderando o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresente, co rre tam ente, o con tex to de su rg im en to da Econom ia P o lítica com o 
a tiv idade c ien tífica :
Nota: 10.0
A Surgiu com o advento da modernidade e do socialismo na União Soviética.
B Surgiu com o advento do feudalismo e durante a Idade Média, na intenção de se considerar a economia como uma esfera autônoma.
C Surgiu com o advento do capitalismo industrial, mas a disciplina continuou tratando a produção de riquezas e a ordem econômica como um produto da religião e crenças.
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"A afirmação de que as tentativas de compreender o capitalismo começaram com Adam Smith é. naturalmente, muito simplista. O capitalismo como sistemaeconômico, político e social dominante surgiu muito lentamente, em 
um período de vários séculos, primeiro na Europa Ocidental e, depois, em grande parte do mundo. À medida que surgia, as pessoas buscavam compreendê-lo. Para resumir as tentativas de compreender o capitalismo, é 
necessário, primeiro, defini-lo e, então, rever resumidamente as principais características históricas de seu aparecimento. Deve-se afirmar desde já que não há consenso geral entre economistas e historiadores econômicos 
quanto ao que sejam as características essenciais do capitalismo. De fato, alguns economistas sequer acreditam que seja útil definir sistemas econômicos diferentes; eles acreditam em uma continuidade histórica, na qual os 
mesmos princípios gerais são suficientes para compreender todos os ordenamentos econômicos. Entretanto, a maioria dos economistas concordaria que o capitalismo é um sistema econômico que funciona de modo bem 
diverso dos sistemas econômicos anteriores e dos sistemas econômicos não capitalistas.’'
Fonte: Hunt, E. K.; Lautzenheiser, M. História do pensamento econômico [tradução de André Arruda Villela). - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
C onsiderando o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresente, co rre tam ente, o con tex to de su rg im en to da Econom ia P o lítica com o 
a tiv idade c ien tífica :
Questão 5/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Nota: 10.0
A Surgiu com o advento da modernidade e do socialismo na União Soviética.
B Surgiu com o advento do feudalismo e durante a idade Média, na intenção de se considerar a economia como uma esfera autônoma.
C Surgiu com o advento do capitalismo industrial, mas a disciplina continuou tratando a produção de riquezas e a ordem econômica como um produto da religião e crenças.
D Surgiu com o advento do capitalismo tecnológico, e nessa seara, a disciplina passou a tratar a produção de riquezas e a ordem econômica como um produto da religião e crenças.
E Surgiu com o advento do cap ita lism o in d us tria l e a m odern idade, a p a rtir d isso , as a tiv idades econôm icas passaram a ser cons ideradas com o p rodu to da sociedade e não de ordem d iv ina .
^ Você acertou!
É amplamente acerto entre os historiadores econômicos que o surgimento da economia política como atividade científica data do século XVIII, na Europa, em momento próximo ao advento do capitalismo industrial como sistema 
produtivo. No entanto, o termo economia política pode ser encontrado em escritos anteriores. Admite-se que o termo teria sido inicialmente empregado por Antonie de Montchrestien, mercantilista francês (1576-1621), em obra 
intitulada Traité d'Économie Politique (1615), tendo sido adotado posteriormente por James Steuart na obra Inquirity into principies of Political Economy, de 1770, contexto a partir do qual adquiriu uso corrente (Avelãs Nunes, 
2007). [...] Podemos dizer que a novidade apresentada pela nascente economia política foi a de passar a tratar o modo como a sociedade organizava a produção e a distribuição de suas riquezas como uma esfera autônoma em 
relação a outras esferas da vida social, sendo, portanto, submetida a leis próprias, o que, por sua vez, acabou exigindo a constituição de uma área específica do conhecimento. Isso não significa que muito já não tivesse sido 
escrito sobre aspectos econômicos da sociedade, sobre problemas de abastecimento e sobre fartura e miséria de indivíduos ou povos. O que não havia existido até o advento da Modernidade (século XVIII) era a noção de que 
os processos econômicos poderíam ser compreendidos como processos orientados por uma lógica própria, não mais de ordem divina, religiosa ou meramente política.
Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2019, capítulo 1.
Questão 6/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
"A filosofia moral implícita nos trabalhos dos economistas clássicos (a filosofia da liberdade natural ou filosofia da lei natural) e o seu apelo aos conceitos fundados na natureza humana serviram, consciente ou 
inconscientemente, o objetivo de encontrar uma justificação moral para o capitalismo nascente” (Avelãs Nunes, 2007, p. 16).
Fonte: AVELÃS NUNES, A. J. Uma introdução à economia política. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
C onsiderando o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, avalie as asserções a segu ir e a re lação p roposta entre elas.
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guesiao b/ iu - tconomia Koimca
Leia o texto abaixo:
06/09 21:03:09 ScreenHunter
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"A filosofia moral implícita nos trabalhos dos economistas clássicos (a filosofia da liberdade natural ou filosofia da lei natural) e o seu apelo aos conceitos fundados na natureza humana serviram, consciente ou 
inconscientemente, o objetivo de encontrar uma justificação moral para o capitalismo nascente” (Avelãs Nunes, 2007, p. 16).
Fonte: AVELAS NUNES, A. J. Uma introdução à economia política. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A filosofia política e a economia política teriam em comum o “mundo mental"
PORQUE
II. ele coloca a razão e o homem no centro das explicações, um homem cuja natureza deveria ser conhecida, pois nela que se fundamentariam as instituições sociais.
Nota: 10.0
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
^ Você aceitou!
O que a filosofia política e a economia política teriam em comum então, podemos dizer, seria o compartilhamento de um "mundo mental" que colocava a razão e o homem no centro das explicações, um homem cuja essência, 
ou natureza, deveria ser conhecida porque com base nela é que se fundamentariam as instituições sociais. No caso da economia política, o que derivaria das leis da natureza seria uma ordem fundamentada na sociedade de 
mercado. Ao colocar a noção de mercado como natural, a economia política clássica acaba adquirindo, mesmo que sem intenção, um caráter normativo.
Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2019, capítulo 1 e 3.
O B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
O C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
O D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
O E As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 7/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
“Cada período histórico cria tanto o corpo físico de sua existência, suas cidades, seus produtos, suas artes, quanto sua fisionomia espiritual, suas ideias, suas sensibilidades, que também são constitutivas da realidade histórica. 
Nessa dupla criação há autonomia, a pura manifestação das especificidades, e interdependências. Assim, não se vejam os produtos da subjetividade como puros reflexos. Paralelamente, também não se descarte a presença 
dos condicionantes históricos materiais das ideias.”
Fonte: PAULA J.A . A atualidade do pensamento econômico de Mane capital, dinheiro, valores e preços. Revista ANPEC, v. 3. p. 35-45,1997. p. 36.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a principal modificação ocorrida no entendimento sobre o excedente
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Questão 7/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
06/09 21:03:18 ScreenHunter
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“Cada período histórico cria tanto o corpo físicode sua existência, suas cidades, seus produtos, suas artes, quanto sua fisionomia espiritual, suas ideias, suas sensibilidades, que também são constitutivas da realidade histórica. 
Nessa dupla criação há autonomia, a pura manifestação das especificidades, e interdependências. Assim, não se vejam os produtos da subjetividade como puros reflexos. Paralelamente, também não se descarte a presença 
dos condicionantes históricos materiais das ideias.’'
Fonte: PAULA J. A. A atualidade do pensamento econômico de Mane capital, dinheiro, valores e preços. Revista ANPEC, v. 3, p. 35-45,1997. p. 36.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a principal modificação ocorrida no entendimento sobre o excedente 
econômico da Escola Fisiocrata para os economistas ingleses clássicos:
Nota: 10.0
Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo da terra, ou seja, ele está relacionado com a produção. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a 
partir da teoria do valor-trabalho, na qual o valor contigo nas mercadorias é o trabalho.
Você aceitou!
De acordo com o Aula 2 de Economia Política, para os fisiocratas, o excedente é visto como produto físico, oriundo da terra. Logo, os fisiocratas localizam na esfera da produção a geração do excedente da economia. E o único 
setor capaz de gerar esse excedente é a agricultura. Sua causa fundamental é a fertilidade do solo. Por isso se diz que para os fisiocratas a riqueza vem da terra. Com os economistas ingleses começa-se a desenvolver uma 
teoria do valor. O valor contido nas mercadorias é explicado pelo trabalho - conhecida como teoria do valor-trabalho.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. Economia Poiitica. Material para a impressão, p. 1-3.
B Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo do trabalho escravo, ou seja, ele está relacionado com exploração da mão de obra escrava. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, 
entendem o excedente a partir da teoria do valor-moeda, na qual o valor é definido pela quantia de metais.
C Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo das plantations, ou seja, ele está relacionado com a agro-exportação. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a 
partir da teoria do vator-serviço, na qual o valor contigo nas mercadorias é a produção.
D Para os fisiocratas, o excedente é compreendido como a capacidade de exportação de um país. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da lógica do valor-riqueza, na qual 
o valor contigo no trabalho é o salário.
E Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo da produção, ou seja, ele está relacionado com a industrialização. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a 
partir da teoria do valor-trabalho, na qual o valor contigo no trabalho é a moeda.
Questão 8/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
“O utilitarismo [...] o que tenta explicar a ação humana petos cálculos egoístas dos indivíduos ou dos grupos, está já bem presente no pensamento antigo, onde, contudo, não é ainda verdadeiramente dissociado das 
preocupações normativas e da interrogação do bem. De igual modo, nas teorias jusnaturalistas ele continua subordinado à procura das normas da justiça. É só com o nascimento das ciências sociais e, mais precisamente, com 
o nascimento da Economia Política — digamos em 1776 — que ele se emancipa do discurso filosófico e da preocupação moral, para se apresentar sob aspectos puramente científicos, se por ciência entendermos a procura de 
propostas cognitivas que sejam totalmente independentes das propostas normativas” (CAILLE, 2001, p. 33).
Fonte: CAILLE, Alain. O princípio de razão, o utilitarismo e o antiutilitarismo. Sociedade e Estado, Brasília, v. 16, n. 1-2, p. 26-56. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 
fi9922nninnnin0003Ãlnn=pn&nrm=iso>
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"O utilitarismo [...] o que tenta explicar a ação humana pelos cálculos egoístas dos indivíduos ou dos grupos, está já bem presente no pensamento antigo, onde, contudo, não é ainda verdadeiramente dissociado das 
preocupações normativas e da interrogação do bem. De igual modo, nas teorias jusnaturalistas ele continua subordinado à procura das normas da justiça. É só com o nascimento das ciências sociais e, mais precisamente, com 
o nascimento da Economia Política — digamos em 1776 — que ele se emancipa do discurso filosófico e da preocupação moral, para se apresentar sob aspectos puramente científicos, se por ciência entendermos a procura de 
propostas cognitivas que sejam totalmente independentes das propostas normativas” (CAILLE, 2001, p. 33).
Fonte: CAILLE, Alain. O princípio de razão, o utilitarismo e o antiutilitarismo. Sociedade e Estado, Brasília, v. 16, n. 1-2, p. 26-56. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 
69922001000100003&lng=en&nrm=iso>.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente , uma das p rin c ip a is d ife renças do pensam ento u tilita ris ta na econom ia com 
relação ao pensam ento de Adam Sm ith:
Questão 8/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Nota: 0.0
O A 
® B
O C 
O D
Para os utilitaristas, o que explica o valor de troca é a relevância de uma mercadoria em dada cultura e não a margem de lucro, como afirma Smith.
Para os utilitaristas, o que explica o valor de troca é associação de uma mercadoria ao comércio de luxo e não o seu uso imediato, como afirma Smith.
Para os utilitaristas, o que explica o valor de troca é a quantidade de mercadoria no mercado e não a escolaridade do trabalhador, como afirma Smith.
Para os utilitaristas, o que explica o valor de troca é a utilidade social de uma mercadoria e não o tempo empregado na sua produção, como afirma Smith.
Para os u tilita ris tas , o que exp lica o va lo r de troca é o va lo r de uso de uma m ercadoria e não o traba lho , com o a firm a Smith.
^ Conforme o livro base da disciplina, observa-se que a teoria do valor-utilidade concebe a relação entre utilidade (valor de uso) e o valor de troca de maneira diferente das concepções presentes no trabalho de Adam Smith. 
Autores como Smith, Ricardo e Marx aceitavam que as mercadorias deveríam ter um valor de uso para ter um valor de troca. No entanto, não creditavam relação científica entre o designado valor de uso e o valor de troca, isto é, 
para eles não se explica o valor de troca de uma mercadoria por meio da sua utilidade. Para leituras como a de Smith, o trabalho necessário para produzir uma mercadoria explica o seu valor de troca. Em contrapartida a esse 
enquadramento, Benthan, importante autor da teoria utilitarista econômica, argumenta que o valor de troca de uma mercadoria pode ser explicado pek> seu valor de troca - e não o trabalho, como afirma Smith. Mais 
especificamente, a utilidade marginal, ou seja, a utilidade adicional obtida mediante acréscimo de uma unidade de mercadoria.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 87, adaptado.
Questão 9/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
"Influenciado por ambos os autores fisiocratas, Adam Smith nunca argumentou em prol de um Estado mínimo, tal como, em geral, supõe a vulgata neoliberal de A Riqueza das Nações. Smith, de fato, nunca foi adepto de algum 
tipo deultraliberalismo. Assim como faria mais tarde David Ricardo, Smith reconhecia que o conflito distributivo é inerente ao processo capitalista de acumulação, ocupando um lugar central nas questões econômicas mais 
importantes, tal como a partilha do excedente econômico entre capital e trabalho assalariado." (BRUNO & CAFFE, 2017).
Fonte: Bruno. Miguel: Caffe. Ricardo. A economia como objeto socialmente construído nas análises regulacionista e da Economia Social de Mercado Revista de Economia Política, vol. 37, n. 1 (146). pp. 23-44, janeiro-março, 2017.
C onsiderando a contextua lização acim a e os con teúdos traba lhados na aula acerca do libe ra lism o econôm ico , ana lise as assertivas a segu ir assina le a a lte rna tiva corre ta.
I. O liberalismo econômico tem como preocupação o funcionamento do mercado sem interferência política;
II. O eixo central do liberalismo é a ideia de que o mercado é a forma mais eficiente para a formação de preços e organização da produção e da troca;
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"Influenciado por ambos os autores fisiocratas, Adam Smith nunca argumentou em prol de um Estado mínimo, tal como, em geral, supõe a vulgata neoliberal de A Riqueza das Nações. Smith, de fato, nunca foi adepto de algum 
tipo de ultraliberalismo. Assim como faria mais tarde David Ricardo, Smith reconhecia que o conflito distributivo é inerente ao processo capitalista de acumulação, ocupando um lugar central nas questões econômicas mais 
importantes, tal como a partilha do excedente econômico entre capital e trabalho assalariado." (BRUNO & CAFFE, 2017).
Fonte: Bruno. Miguel: Caffe. Ricardo. A economia como objeto socialmente construído nas análises regulacionista e da Economia Social de Mercado Revista de Economia Política, vol. 37, n. 1 (146). pp. 23-44, janeiro-março, 2017.
Questão 9/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
C onsiderando a contextua lização acim a e os con teúdos traba lhados na aula acerca do libe ra lism o econôm ico , ana lise as assertivas a segu ir assina le a a lte rna tiva corre ta.
I. O liberalismo econômico tem como preocupação o funcionamento do mercado sem interferência política;
II. O eixo central do liberalismo é a ideia de que o mercado é a forma mais eficiente para a formação de preços e organização da produção e da troca;
III. Para o liberalismo econômico, a política deve intervir no mercado apenas em caso de promoção do desenvolvimento da produção industrial no país;
IV. Na perspectiva do liberalismo econômico, os indivíduos não agem de forma autointeressada, mas sim de forma altruísta, preocupados com o ganho coletivo;
V. Na perspectiva do liberalismo econômico, todos são movidos pelo autointeresse, e, somada à competitividade, resultariam, segundo essa doutrina, na forma mais eficiente de organizar as próprias relações sociais e o 
caminho para o bem-estar social.
Nota: 10.0
O A
O B
o C
o D
n E
Apenas as assertivas III e IV estão corretas. 
Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 
Apenas as assertivas I e V estão corretas. 
Apenas as assertivas III, IV e V estão corretas. 
Apenas as assertivas I, II e V estão corre tas.
Você acertou!
Gabarito: O Liberalismo emergiu do lluminismo, tendo Adam Smith como o pensador que melhor sistematizou seus postulados econômicos. Surgiu como reação ao mercantilismo e postula que o mercado deve funcionar livre da 
interferência política. Assim, apesar de suas inúmeras vertentes, o liberalismo econômico preserva como eixo central a ideia de que o mercado é a forma mais eficiente para a formação de preços e para a organização da 
produção e da troca, alocando da maneira mais eficiente os fatores de produção e organizando as relações econômicas internas e internacionais. Além disso, a propensão natural à troca é o elemento produtor da divisão do 
trabalho, e a competição entre produtores e consumidores no mercado, onde todos são movidos pelo autointeresse, seria a maneira mais eficiente de organizar as próprias relações sociais e o caminho para o bem-estar social 
ou para a “riqueza das nações'9. É precisamente aí que reside aquilo que ficou conhecido como a mão invisível, essa força ordenadora do desenvolvimento das iniciativas individuais e que não deveria ser interrompida por forças 
externas, como aquela que o Estado exercia em favor do estabelecimento de monopólios.
Fonte: Tema 3 da Rota de Aprendizagem 2.
Questão 10/10- Economia Política
Leia o trecho a seguir:
Fornecer os elementos necessários para compreender cientificamente o mundo humano tornou-se o principal objetivo da reflexão econômica em Marx, que desde cedo foi levado a dialogar e a se contrapor com a economia
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Questão 10/10- Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"Fornecer os elementos necessários para compreender cientificamente o mundo humano tornou-se o principal objetivo da reflexão econômica em Marx, que desde cedo foi levado a dialogar e a se contrapor com a economia 
política clássica. Esses diálogos e contraposições se deram de modos diferenciados em relação a cada um dos autores que podem ser agrupados no ambiente comum da economia clássica (Marx separa os verdadeiros 
“economistas clássicos”, como Adam Smith ou Ricardo, dos “economistas vulgares”, como Malthus). Esta nota que se ergue do fundo da economia política, sobretudo pela assimilação e superação da contribuição economicista 
de David Ricardo (1772-1823), se tomará soberana e fundamental no acorde de Marx a partir do final de 1844, quando o centro de sua análise passa a ser o trabalho e seus interesses voltam-se quase que exclusivamente para 
o estudo da economia capitalista e da história desse período."
Fonte: BARROS, José D'Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 23, pp. 223-245. n. 1 - p. 228-229. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ts/v23n1/v23n1a11>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e os con teúdos traba lhados no d eco rre r da d isc ip lina , ass ina le a a lte rna tiva que ind ique e exp lique corre tam ente a p rin c ip a l m e todo log ia u tilizada p o r Marx:
Nota: 10.0
A Marx parte da abordagem do m ateria lism o h is tó r ico . Essa m etodo log ia confere prim azia às re lações m ateria is e ao traba lho com o form a de e xp lica r a sociedade, sem pre s ituando-os h isto ricam ente .
Você acertou!
Como vimos na aula 3, a resposta correta é o materialismo histórico. Essa metodologia conferia primazia às relações materiais e ao trabalho, e conduz Marx ao estudo da economia política inglesa - Assim, situando 
historicamente sua investigação materialista, Marx estava preocupado em compreender a anatomia da sociedade civil (ou sociedade burguesa), pois ali, na esfera das relações sociais concretas, e não na esfera jurídico-política 
e nas grandes doutrinas filosóficas, estaria a chave para entender as engrenagens que movem a história. Por esse percurso que Marx conclui: “A anatomia da sociedade civil deve ser procurada na economia política” (Marx, 
2011, p. 4-5).
A primeira está incorreta porque, por mais que autor se utilizasse do método dialético, não defendia que todas as teses podem ser depostas. A segunda está incorreta porque nunca existiu uma metodologia socialistas (é um 
sistema econômico); a terceira está incorreta porque as relações ideacionais não são centrais na metodologia marxiana (embora ele venha a discutir a superestrutura e a importância de formas ideológicas de dominação); a 
quarta está incorreta porque ceticismohistórico não é uma metologia.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 2-3.
O B Marx partia do ceticismo histórico. Esse modo de análise conduz o pesquisador a questionar os elementos materiais que compõem a sociedade e modo como eles determinam e condicional a realidade social.
O C Marx se utiliza da dialética hegeliana, de modo que é concedido centralidade às relações ideacionais que condicionam e definem o modelo de produção capitalista.
O D Marx aplicava uma metodologia socialista, centrada em sua teoria do valor-trabalho. Dessa maneira, para o autor os elementos que determinam as relações sociais em um Estado são a moeda e a dominação
capitalista.
O E Marx empregava o materialismo dialético, de modo que para ele todas as teses poderiam ser depostas nas ciências econômicas a partir da construção de modelos de análise críticos ao capitalismo.
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"O passo seguinte de Ricardo é examinar o impacto de uma variação nos salários e. por consequência, na taxa de lucro, sucedida no segundo período, sobre os valores indicados. Dada a impossibilidade de aumento salarial 
sem queda no retorno dos capitais, uma folha de pagamento de £5.046 para cada produtor força a taxa de lucro a declinar para 9%. O valor do trigo não se altera, mas o do tecido e do vestuário sim, pois agora se tem £5.500 
referentes ao valor adicionado pelo capital circulante no segundo ano, mais £495 por conta do lucro devido ao capital fixo, perfazendo £5.995” (ARTHMAR, 2014, p. 144).
Fonte: ARTHMAR, Rogério. Ricardo, o tempo e o valor. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 133-152. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 
41612014000100005&lng=en&nrm=iso>.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, as duas causas que, segundo David R icardo, causam variações nos sa lá rios:
Questão 1/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Nota: 10.0
A O valor agregado da mercadoria produzida e a capacitação técnica do trabalhador.
B O tempo empregado em cada uma das funções e a eficiência produtiva do trabalhador.
C A quantidade de mercadoria produzida e a quantia de trabalho empregada no processo.
D O nível da performance apresentada pelo trabalhador e número de empregados da fábrica.
I
E A oferta e p rocura de traba lhadores e o preço dos p rodu tos consum idos pelos traba lhadores.
^ Você aceitou!
De acordo com os conteúdos do livro base, pode-se observar que com relação aos salários, David Ricardo (1974), assim como Adam Smith, opera com a distinção entre preço natural e preço de mercado. A variação dos salários 
se deve então a duas causas: 1) a oferta e procura de trabalhadores; e 2) o preço dos produtos consumidos pelos trabalhadores.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 83, adaptado.
Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Fornecer os elementos necessários para compreender cientificamente o mundo humano tornou-se o principal objetivo da reflexão econômica em Marx, que desde cedo foi levado a dialogar e a se contrapor com a economia 
política clássica. Esses diálogos e contraposições se deram de modos diferenciados em relação a cada um dos autores que podem ser agrupados no ambiente comum da economia clássica (Marx separa os verdadeiros 
“economistas clássicos”, como Adam Smith ou Ricardo, dos “economistas vulgares”, como Malthus). Esta nota que se ergue do fundo da economia política, sobretudo pela assimilação e superação da contribuição economicista 
de David Ricardo (1772-1823), se tomará soberana e fundamental no acorde de Marx a partir do final de 1844, quando o centro de sua análise passa a ser o trabalho e seus interesses voltam-se quase que exclusivamente para 
o estudo da economia capitalista e da história desse período."
Fonte: BARROS, José D’Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 23, pp. 223-245. n. 1 - p. 228-229. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ts/v23n1/v23n1a11>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e os con teúdos traba lhados no d eco rre r da d isc ip lina , ass ina le a a lte rna tiva que ind ique e exp lique corre tam ente a p rin c ip a l m e todo log ia u tilizada p o r Marx:
Nota: 10.0
Marx parte da abordagem do m ateria lism o h is tó r ico . Essa m etodo log ia confere prim azia às re lações m ateria is e ao traba lho com o form a de e xp lica r a sociedade, sem pre s ituando-os h isto ricam ente .
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Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"Fornecer os elementos necessários para compreender cientificamente o mundo humano tornou-se o principal objetivo da reflexão econômica em Marx, que desde cedo foi levado a dialogar e a se contrapor com a economia 
política clássica. Esses diálogos e contraposições se deram de modos diferenciados em relação a cada um dos autores que podem ser agrupados no ambiente comum da economia clássica (Marx separa os verdadeiros 
“economistas clássicos”, como Adam Smith ou Ricardo, dos “economistas vulgares”, como Malthus). Esta nota que se ergue do fundo da economia política, sobretudo pela assimilação e superação da contribuição economicista 
de David Ricardo (1772-1823), se tomará soberana e fundamental no acorde de Marx a partir do final de 1844, quando o centro de sua análise passa a ser o trabalho e seus interesses voltam-se quase que exclusivamente para 
o estudo da economia capitalista e da história desse período."
Fonte: BARROS, José D’Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 23, pp. 223-245. n. 1 - p. 228-229. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ts/v23n1/v23n1a11>.
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Como vimos na aula 3, a resposta correta é o materialismo histórico. Essa metodologia conferia primazia às relações materiais e ao trabalho, e conduz Marx ao estudo da economia política inglesa - Assim, situando 
historicamente sua investigação materialista, Marx estava preocupado em compreender a anatomia da sociedade civil (ou sociedade burguesa), pois ali, na esfera das relações sociais concretas, e não na esfera jurídico-política 
e nas grandes doutrinas filosóficas, estaria a chave para entender as engrenagens que movem a história. Por esse percurso que Marx conclui: “A anatomia da sociedade civil deve ser procurada na economia política” (Marx, 
2011, p. 4-5).
A primeira está incorreta porque, por mais que autor se utilizasse do método dialético, não defendia que todas as teses podem ser depostas. A segunda está incorreta porque nuncaexistiu uma metodologia socialistas (é um 
sistema econômico); a terceira está incorreta porque as relações ideacionais não são centrais na metodologia marxiana (embora ele venha a discutir a superestrutura e a importância de formas ideológicas de dominação); a 
quarta está incorreta porque ceticismo histórico não é uma metologia.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 2-3.
O B Marx partia do ceticismo histórico. Esse modo de análise conduz o pesquisador a questionar os elementos materiais que compõem a sociedade e modo como eles determinam e condicional a realidade social.
O C Marx se utiliza da dialética hegeliana, de modo que é concedido centralidade às relações ideacionais que condicionam e definem o modelo de produção capitalista.
O D Marx aplicava uma metodologia socialista, centrada em sua teoria do valor-trabalho. Dessa maneira, para o autor os elementos que determinam as relações sociais em um Estado são a moeda e a dominação
capitalista.
O E Marx empregava o materialismo dialético, de modo que para ele todas as teses poderiam ser depostas nas ciências econômicas a partir da construção de modelos de análise críticos ao capitalismo.
Questão 3/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"A expansão do sistema capitalista, da Europa Ocidental ao mundo todo, representou um dos movimentos mais característicos daquilo que se denominou a aceleração da História. Essa façanha, sem precedentes no longo 
processo de desenvolvimento da espécie humana na face da Terra, foi, sem dúvida, o resultado do exercício de uma nova modalidade de poder: o econômico. A dominação dos ricos sobre os pobres é tão velha quanto a 
própria humanidade. O capitalismo soube, porém, organizá-la de modo a lhe conferir extraordinária eficácia transformadora do meio social. Nesse sentido, como bem salientou Marx, ele exerceu na história um papel 
eminentemente revolucionário".
Fonte: COMPARATO. Fábio Konder. Capitalismo: civilização e poder. Estudos Avançados vol.25 no. 72 São Paulo May/Aug. 2011. p. 264. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v25n72/a20v25n72.pdt>.
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"A expansão do sistema capitalista, da Europa Ocidental ao mundo todo, representou um dos movimentos mais característicos daquilo que se denominou a aceleração da História. Essa façanha, sem precedentes no longo 
processo de desenvolvimento da espécie humana na face da Terra, foi, sem dúvida, o resultado do exercício de uma nova modalidade de poder: o econômico. A dominação dos ricos sobre os pobres é tão velha quanto a 
própria humanidade. O capitalismo soube, porém, organizá-la de modo a lhe conferir extraordinária eficácia transformadora do meio social. Nesse sentido, como bem salientou Marx, ele exerceu na história um papel 
eminentemente revolucionário”.
Fonte: COMPARATO. Fábio Konder. Capitalismo: civilização e poder Estudos Avançados vol.25 no. 72 São Paulo May/Aug. 2011. p. 264. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v25n72/a20v25n72.pdt>.
Questão 3/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
Tendo em conta o tre cho acim a e os con teúdos traba lhados no deco rre r da d isc ip lina , ana lise as a firm ações aba ixo sobre o sistem a cap ita lis ta para Marx e depo is assina le a a lte rna tiva co rre ta :
I. Para Marx a lógica que impulsiona o capitalismo é a obtenção do lucro, dessa forma as mercadorias não são produzidas tendo em vista a satisfação das necessidades (valor de uso) - mas sim o aumento do valor a elas
atribuído.
II. O sistema, então, tem como princípio motor a valorização do trabalho, uma vez que é por meio dele que pode-se fazer o dinheiro virar mais dinheiro.
III. O ciclo de acumulação do capitalismo envolve o planejamento central da quantidade necessária a ser produzida e modo por meio do qual o preço das mercadorias deve ser estabelecido.
IV. Na visão marxiana, o capitalismo é dotado de contradições incorrigíveis, uma vez que elas estão diretamente vinculadas à lógica de funcionamento desse sistema, como a tendência a acumulação e concentração
incessantes do capital.
Nota: 10.0
O A Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas
B Apenas as a firm ações I e IV estão corre tas 
^ Você aceitou!
De acordo com a aula 3, apenas as afirmações I e IV estão corretas. Assim, a afirmação I está correta porque a lógica que impulsiona o capitalismo é a obtenção do lucro, dessa forma as mercadorias não são produzidas tendo 
em vista a satisfação das necessidades (valor de uso) - mas sim o aumento do valor a elas atribuído. Em outras palavras, todo o sistema tem como princípio motor a valorização do capital, isto é, fazer o dinheiro virar mais 
dinheiro. Logo, a afirmação II não pode estar correta, uma vez que enfatiza o trabalho como princípio motor. A afirmação III está incorreta porque a lógica do sistema é a acumulação incessante e também a concentração do 
capital em poucas mãos, a tendência do sistema é enfrentar crises de superprodução. Mercadorias serão produzidas em excesso - já que não há um planejamento central que calcule a quantidade necessária a ser produzida - 
e não encontrarão compradores. Trava-se assim o ciclo de acumulação. A IV está correta, porque, como pode ser visto, para Marx o capitalismo é dotado de contradições incorrigíveis, uma vez que elas estão diretamente 
vinculadas à lógica de funcionamento desse sistema, como a tendência a acumulação e concentração incessantes do capital.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 3-4.
O C Apenas as afirmações I, II e III estão corretas
O D Apenas as afirmações II e IV estão corretas
O E Apenas as afirmações II e III estão corretas
Questão 4/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
“[Na fisiocracia] toda riqueza é reduzida à terra e à lavoura (agricultura). A terra não é ainda capital, mas já é um modo particular de sua existência que deve valer em e por sua particularidade natural; a terra, porém é um 
elemento natural e universal, enquanto o sistema mercantilista reconhece no metal nobre a existência da riqueza” (Gianotti, 2010, p. 50).
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http://www.scielo.br/pdf/ea/v25n72/a20v25n72.pdt
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Questão 4/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
06/09 21:03:53 ScreenHunter
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'[Na fisiocracia] toda riqueza é reduzida à terra e à lavoura (agricultura). A terra não é ainda capital, mas já é um modo particular de sua existência que deve valer em e por sua particularidade natural; a terra, porém é um 
elemento natural e universal, enquanto o sistema mercantilista reconhece no metal nobre a existência da riqueza” (Gianotti, 2010, p. 50).
Fonte: GIANNOTTI, JA. Origens da dialética do trabalho: estudo sobre a lógica do jovem Marx [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2010. Primeira crítica da economia política, pp. 39-73. Disponível em: 
http://books.scielo.org/id/n22qp/pdf/giannotti-9788579820441-05.pdf.
Tendo com o base o tex to c itado acim a e os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, corre tam ente, com o os fis io c ra ta s d iv id iam a sociedade:
Nota: 10.0
I
A Classe p rodu tiva e c lasses estére is.
^ Você acertou!
Para os fisiocratas é apenas na agricultura que pode haver trabalho produtivo. Nesse contexto, a sociedade para essa corrente está dividida entre a classe produtiva - trabalhadores da agricultura - e as classes estéreis - 
comércio e manufaturas, onde o comércio é considerado improdutivo.
Referência: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes:Curitiba. 2020, p. 62, adaptado.
B Classe proletária e classe camponesa.
C Classe burguesa e classe aristocrática.
D Classe revolucionária e classe conservadora.
E Classe política e classe trabalhadora.
Questão 5/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"A influência de Engels será um divisor de águas na produção intelectual de Marx. Até aquela altura de sua trajetória intelectual, Marx ocupara-se essencialmente do problema da alienação humana nas suas diversas formas 
(inclusive no trabalho, mas também na religião, na política, nas próprias relações ecológicas do homem com a natureza). Ao mesmo tempo, seu viés era mais filosófico, seus interesses mais abrangentes, sua tonalidade mais 
intensamente humanista .A o entrarem contato intelectual com o livro A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (1845), Marx perceberia, ou julgaria perceber (conforme se dê ou não crédito à sua escolha ou descoberta), 
que a alienação produzida no mundo do trabalho era o ventre materno de todas as alienações - a raiz do aestranhamento” que lançava no sofrimento e na inconsciência o homem comum do mundo moderno".
Fonte: BARROS, José D’Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 23, pp. 223-245. n. 1 - p. 229. Disponível em: <http:yAvww.scielo.br/pdf/ts/v23n1A/23n1a11>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e o con teúdo da d isc ip lina , assina le a a lte rna tiva que apresente corre tam ente a re lação entre traba lho e a lienação no cap ita lism o den tro do pensam ento m arxiano:
Nota: 10.0
I
A Para Marx, sob a égide cap ita lis ta o traba lho é a lienado porque o hom em não se reconhece naqu ilo que faz e produz, uma vez que, m esm o sendo o agente p rodu tor, ele partic ipa apenas parcia lm ente
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------—
^ Você aceitou!
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Questão 5 /10 -Economia Política 06/09 21:03:56 ScreenHunter
Leia o trecho a seguir:
"A influência de Engels será um divisor de águas na produção intelectual de Marx. Até aquela altura de sua trajetória intelectual, Marx ocupara-se essencialmente do problema da alienação humana nas suas diversas formas 
(inclusive no trabalho, mas também na religião, na política, nas próprias relações ecológicas do homem com a natureza). Ao mesmo tempo, seu viés era mais filosófico, seus interesses mais abrangentes, sua tonalidade mais 
intensamente humanista .A o entrarem contato intelectual com o livro A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (1845), Marx perceberia, ou julgaria perceber (conforme se dê ou não crédito à sua escolha ou descoberta), 
que a alienação produzida no mundo do trabalho era o ventre materno de todas as alienações - a raiz do "estranhamento” que lançava no sofrimento e na inconsciência o homem comum do mundo moderno".
Fonte: BARROS, José D’Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 23, pp. 223-245. n. 1 - p. 229. Disponível em: <http:yAvww.scielo.br/pdf/ts/v23n1A/23n1a11>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e o con teúdo da d isc ip lina , assina le a a lte rna tiva que apresente corre tam ente a re lação entre traba lho e a lienação no cap ita lism o den tro do pensam ento m arxiano:
Nota: 10.0
Para Marx, sob a égide cap ita lis ta o traba lho é a lienado porque o hom em não se reconhece naqu ilo que faz e produz, uma vez que, m esm o sendo o agente p rodu tor, ele partic ipa apenas parcia lm ente 
do p rocesso p rodu tivo e o fru to do seu traba lho acaba lhe sendo sub tra ído em decorrênc ia do m odo soc ia l de o rgan ização da produção.
^ Você aceitou!
Assim, a essa afirmação está correta porque para Marx sob o capitalismo, o homem não se reconhece no que faz, no que produz. Trata-se de um trabalho alienado. Alienado sob um duplo aspecto: porque o produtor só participa 
de uma pequena parte do processo produtivo, restrito a operações simples e repetitivas, e alienado porque o fruto do seu trabalho lhe é subtraído por conta do modo social de organização da produção, marcado pela 
propriedade privada dos meios de produção, de um lado, e do trabalhador destituído desses meios, de outro.
A segunda está incorreta porque Marx está se referindo ao fato de que o trabalhador, no modo de produção capitalista, não possui acesso a todo o processo de produção e se aliena em sua tarefa. Assim, não se refere a uma 
segmentação entre trabalho intelectual e manual - embora isso possa ser uma consequência. A terceira está incorreta porque o trabalhador só tem acesso parcial (a sua tarefa) ao modo de produção e Marx não fala de 
habilidade em processar informações quando se refere a alienação. A quarta está incorreta porque Marx não vê a alienação como natural - é um fenômeno social advindo do modo de produção capitalista. A quinta está errada 
porque a alienação não dão sustentação a um modelo de desenvolvimento que tem o trabalhador como centro. Pelo contrário, eles dão sustentação à dominação capitalista.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 2.
B De acordo com a teoria marxiana o trabalho é considerado alienado porque a produção capitalista acaba por dirim ir o trabalho intelectual dos processos produtivos. Dessa forma, cria-se uma segmentação entre 
trabalho físico e intelectual, sendo o primeiro completamente alienado e ignorante.
C Marx compreende que o trabalho, dentro do sistema capitalista, conduz o operário a estabelecer uma visão global sobre o sistema de produção. Todavia, a incapacidade desse operário em processar essas 
informações acaba tornando-o alienado.
D Dentro do pensamento marxiano a alienação é um processo natural que acaba sendo amplificado pelo modo de produção capitalista, uma vez que esse acaba incentivando que o trabalhados se especialize e 
aperfeiçoe em suas atividades e, consequentemente, não desenvolva interesses culturais.
E Alienação e trabalho, em Marx, constituem-se em fenômenos políticos e econômicos inerentes ao modo de produção capitalista. Dessa forma, eles são considerados como complementares e dão sustentação a 
um modelo de desenvolvimento que tem o trabalhador como centro.
Questão 6/10 - Economia Política
Leia a tirinha abaixo:
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Questão 6/10 - Economia Política
Leia a tirinha abaixo:
Fonte: QUINO. J. L. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes. 2003.
Para todos verem: Na tirinha da Mafalda, estão ela, Liberdade e Susanita na sala da casa da Mafalda brincando de “casinha”. Liberdade então pergunta: “Parece que nas reportagens da TV está na moda perguntar aos políticos 
se são a favor ou contra a propriedade privada, já notou?” Mafalda responde: “Já”. E Liberdade diz: “ E você, Susanita, o que acha? É para ser a favor ou contra a propriedade privada?”. Susanita responde, no outro canto da 
sala, abraçando todos os brinquedos: “Depende... propriedade privada de quem?”
Como vimos no livro-base da disciplina de Economia Política, a organização da sociedade na perspectiva dos fisiocratas, acerca dos mecanismos de produção, distribuição e consumo, seria regida por leis naturais, tal como é a 
lei de Newton para a física. Nesse contexto, caberia ao governo não interferir na propriedade privada, um fundamento essencial da ordem econômica. Karl Marx, ao analisar o modo de produçãocapitalista, concebe a realidade 
concreta não como produto de leis naturais, mas da atividade humana. A propriedade privada dos meios de produção, sob essa perspectiva, determina a divisão da sociedade entre duas classes, burguesia e proletariado.
Com base na teoria de Karl Marx sobre o modo de produção capitalista, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A separação total entre aquele que vende a sua força de trabalho e o proprietário dos meios de produção foi condição prévia para o surgimento do capitalismo 
PORQUE
II. Sendo um sistema de trocas livre e equivalente, permitiu ao despossuído de posses a escolha do assaiariamento regular.
Nota: 10.0
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
^ Você aceitou!
Como visto no capítulo 3 do livro-base da disciplina, a característica específica do modo de produção capitalista é a separação total entre o agente do processo de trabalho e a propriedade dos meios de produção. Essa 
separação foi condição prévia para o surgimento do capitalismo. Somente tal separação permite que o agente do processo de trabalho, como pura força de trabalho, desprovida de posses objetivas, se disponha ao 
assaiariamento regular. Dessa forma, a primeira asserção é uma proposição correta, a segunda, incorreta.
Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2019, capítulo 1 e 3.
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
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"Há cerca de dois séculos, Adam Smith goza da reputação bem difundida de ser o fundador da ciência econômica. As transformações metodológicas e conceituais que marcaram a evolução da teoria econômica ao longo deste 
período não foram suficientes para retirar o estatuto canônico da Riqueza das nações, que segue sendo apontada como modelo original e fonte de inspiração de sucessivas gerações de economistas das mais distintas 
orientações (Tribe, 1999: 609). Por outro lado, o nome de Adam Smith não está associado apenas à imagem do fundador da ciência econômica, mas também a um modo específico de conceber essa disciplina, isto é, como 
uma teoria voltada para explicar a maneira pela qual a busca irrefreada dos interesses pessoais conduziria, através dos mecanismos de mercado, aos melhores resultados possíveis em termos de bem-estar para os indivíduos 
que compõem uma dada sociedade. Desse modo, a Riqueza das nações é geralmente considerada a afirmação clássica das virtudes do laissez-faire (Griswold J r , 1999: 8-9; Brown, 1997)"
Questão 7/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Fonte: Cerqueira. Hugo E. A. da Gama. Para ler Adam Smith: novas abordagens Encontro Nacional de Economia • ANPEC. 2003. Disponível em: http://www.anpec.org.br/encontro2003/artigos/A20.pdf.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados na Aula 2, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. O liberalismo econômico emergiu do lluminismo e teve em Adam Smith o pensamento que melhor sistematizou os postulados econômicos da teoria;
II. O liberalismo econômico surgiu como uma reação ao mercantilismo;
III. O liberalismo econômico postula que o mercado deve funcionar a partir da interferência política;
IV. O liberalismo econômico preserva a ideia de que o mercado é a forma mais eficiente para a formação de preços e organização da produção e da troca.
Nota: 0.0
A Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
B Apenas as assertivas I e IV estão corretas.
C Apenas as assertivas I e II estão corretas.
D Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.
E Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
A escola de pensamento clássica, ou o “liberalismo” surgiu como reação ao mercantilismo e postula que o mercado deve funcionar livre da interferência política ou religiosa. Os liberais veem a sociedade como mercado. A ordem 
econômica assim teria uma dinâmica própria, passível de ser explicada pela economia. O liberalismo econômico recorre aos liberais da filosofia política e tem como fundamental a individualidade dos indivíduos, defende que há 
na sociedade uma tendência à troca, que se dá naturalmente. É essa tendência à troca e isso propicia a divisão do trabalho, e essa divisão do trabalho é capaz de produzir em larga escala. Dentro disso, os indivíduos iriam atrás 
de seu autointeresse, e isso resultaria uma harmonia na sociedade.
A tendência à troca é o que desenvolvería o Mercado é a forma mais eficiente para a formação de preços e para a organização da produção e da troca, alocando da maneira mais eficiente os fatores de produção e organizando 
as relações econômicas internas e internacionais. A propensão natural à troca é o elemento produtor da divisão do trabalho, e a competição entre produtores e consumidores no mercado, no qual todos são movidos pelo 
autointeresse, seria a maneira mais eficiente de organizar as próprias relações sociais e o caminho para o bem-estar social ou para a “riqueza das nações*. É aí que reside aquilo que ficou conhecido como a mão invisível, uma 
força ordenadora do desenvolvimento das iniciativas individuais e que não devería ser interrompida por forças externas (Estado).
Fonte: Tema 3 da videoaula 2.
Questão 8/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Tomemos nois um exemnlo tirado do uma manufatura muito neouena mas na oual a divisão do trahalho muitas vezes tom sido notada- a fabricarão do alfinetes Um onerário não treinado nara essa atividade ínue a divisão
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Tomemos, pois, um exemplo, tirado de uma manufatura muito pequena, mas na qual a divisão do trabalho muitas vezes tem sido notada: a fabricação de alfinetes. Um operário não treinado para essa atividade (que a divisão 
do trabalho transformou em uma indústria específica) nem familiarizado com a utilização das máquinas ali empregadas (cuja invenção provavelmente também se deveu à mesma divisão do trabalho), dificilmente poderia talvez 
fabricar um único alfinete em um dia, empenhando o máximo de trabalho: de qualquer forma, certamente não conseguirá fabricar vinte. Entretanto, da forma como essa atividade é hoje executada, não somente o trabalho todo 
constitui uma indústria específica, mas ele está dividido em uma série de setores, dos quais, por sua vez, a maior parte também constitui provavelmente um ofício especial. Um operário desenrola o arame, um outro o endireita, 
um terceiro o corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer uma cabeça de alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes; montar a cabeça já é uma 
atividade diferente, e alvejar os alfinetes é outra; a própria embalagem dos alfinetes também constitui uma atividade independente. Assim, a importante atividade de fabricar um alfinete está dividida em aproximadamente 18 
operações distintas [...]” (SMITH, 1974, p. 65-66)
Fonte: SMITH. A. Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações. Sào Paulo: Abril Cultural, 1974. (Coleção Os Pensadores).
Questão 8/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Levando em conta o trecho c itado acim a e os con teúdos traba lhados na Aula 2, ana lise as p ropos ições aba ixo e assina le a a lte rna tiva corre ta :
I. Para Adam Smith é na produção industrial que reside o segredo da produção da riqueza e do excedente.
II. Todo excedente econômico, para Smith, vem do trabalho, que é a medidareal do valor de troca das mercadorias.
III. Como o valor das mercadorias vem do trabalho humano, o valor do trabalho está embutido na mercadoria. O tempo de trabalho que foi empregado a feitura de um produto é agregado em seu preço final.
IV. Adam Smith inicia a discussão sobre o lucro e a concentração desse excedente econômico.
Nota: 10.0
O A Apenas as alternativas I e II estão corretas.
Apenas as a lte rna tivas I, II e III estão corre tas.
^ Você acertou!
Vimos que Adam Smith inicia a explicação da origem do excedente econômico que avança em relação aos fisiocratas: é na produção industrial, e não na agricultura, que reside o segredo da produção da riqueza e do excedente. 
Todo excedente econômico vem do trabalho, que é a medida real do valor de troca das mercadorias, no entanto, Smith não inicia a explicação sobre o lucro, que será feita só após David Ricardo, com Karl Marx. Fonte: Tema 4 
da videoaula 2.
O C Apenas as alternativas I e IV estão corretas.
O D Apenas as alternativas lll e IV estão corretas.
O E Apenas as alternativas II e lll estão corretas.
Questão 9/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Smith praticamente “inventa” a escola mercantilista (na verdade um conjunto de políticas, artigos, panfletos, propaganda, etc.) ao sistematizar no Livro IV os seus pontos centrais antes de combatê-los. Segundo ele, as 
principais características desse sistema seriam: a identificação de riqueza com riqueza metálica, e a ideia de que para deter metais era preciso manter a Balança Comercial superavitária. Aceitos esses princípios, *(...) tornou-se 
necessariamente o grande objeto da (Economia Política (dos mercantilistas], dim inuir tanto quanto possível a importação de produtos externos para o consumo doméstico, e aumentar tanto quanto possível a exportação do
nrnrliitn ria inrlnctria rlnm éctira Q eiic rlnic nranrlec m eran icm n c nara en rin iie rer um naíc r»r»rtantn eram rectrirnec cnhre im nnrtarnec e inreníivrtc àc eynnrtarnec Ar» Fctarlr» raheria en íãn intervir na viria errtnnm ira rle fnrma
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V U C b ld U \\J - C L U I I U I I l i d r U I I U L d
Leia o trecho a seguir:
06/09 21:04:10 ScreenHunter
"Smith praticamente “inventa” a escola mercantilista (na verdade um conjunto de políticas, artigos, panfletos, propaganda, etc.) ao sistematizar no Livro IV os seus pontos centrais antes de combatê-los. Segundo ele, as 
principais características desse sistema seriam: a identificação de riqueza com riqueza metálica, e a ideia de que para deter metais era preciso manter a Balança Comercial superavitária. Aceitos esses princípios, *(...) tornou-se 
necessariamente o grande objeto da (Economia Política [dos mercantilistas], dim inuir tanto quanto possível a importação de produtos externos para o consumo doméstico, e aumentar tanto quanto possível a exportação do 
produto da indústria doméstica. Seus dois grandes mecanismos para enriquecer um país, portanto, eram restrições sobre importações e incentivos às exportações. Ao Estado caberia, então, intervir na vida econômica de forma 
a garantir que a ação dos indivíduos engendrasse o maior acúmulo possível de metais para a nação".
Fonte: MATTOS. Laura Vaíadao de. As razoes do laissez-faire: uma análise do ataque ao mercantilismo e da defesa da liberdade econômica na Riqueza das Nações. Revista de Economia Política 27 (1), 2007, p. 112. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rep/v27n1/06.pdf>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e os con teúdos traba lhados na d isc ip lin a sobre as ide ias m e rcan tilis tas , aná lise as a firm ações aba ixo e depo is ass ina le a a lte rna tiva que faz uma aná lise corre ta :
I. Para o mercantilismo a quantidade de metal a circular entre os países era fixa, de modo que o acúmulo de moeda por um país implicava na redução de moeda em outro país.
PORQUE
II. Dentro da concepção mercantilista sobre o comércio internacional o incremento de moeda por um país condiciona o incremento do poder desse mesmo país e a perda de poder pelos demais.
Nota: 10.0
Você acertou!
Essa alternativa é correta porque as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A afirmação I é verdadeira, porque, conforme se lê no material da aula 1, boa parte dos mercantilistas entende que 
a quantidade de metais a circular entre os países que comerciavam entre si era fixa. Dessa maneira, o acúmulo de moeda por parte de um país significava a redução dessa moeda em outro país, resultando num jogo de soma 
zero. A afirmação II está correta porque o entendimento anterior revela um traço fundamental da visão mercantilista sobre o comércio internacional: o acúmulo e incremento de riqueza e poder (que, lembre-se, para os 
mercantilistas, sempre andam juntos) de uma nação implica uma perda correspondente de riqueza e poder para as demais nações. Por conseguinte, pode-se perceber que a primeira é uma justificativa para a segunda, uma vez 
que a lógica de soma zero existente na concepção mercantilista implica que o acumulo de ríqueza/moeda por um país signifique acumulo de poder por esse mesmo países - e perda de poder por parte dos demais países que 
compõem o sistema econômico internacional. Assim, para as relações internacionais tratava-se da lógica de competição interestatal - os mercantilistas concebiam as relações de comércio externo como relações entre nações, 
uma lógica que não dispensava o usa da força, do poderio militar e da expansão do domínio colonial, marcada pela exploração, dominação e violência. Em uma palavra, trata-se da lógica do poder.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 1. Economia Política. Material para a impressão, p. 5.
O B A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa 
O C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa 
O D As asserções I e II são proposições falsas
O E As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I
Questão 10/10- Economia Política
Leia o texto abaixo:
“Adam Smith, como se sabe, considera a esfera econômica como uma ordem natural - não, portanto, como uma ordem moral - cujo funcionamento está baseado em ações de indivíduos dispersos e heterogêneos, mas
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Questão 10/10- Economia Política
Leia o texto abaixo:
"Adam Smitíi, como se sabe, considera a esfera econômica como uma ordem natural - não, portanto, como uma ordem moral - cujo funcionamento está baseado em ações de indivíduos dispersos e heterogêneos, mas 
organizados. Esses indivíduos buscam os próprios interesses privados, agem egoisticamente, e são guiados pela racionalidade instrumental, ou seja, pelo uso adequado de meios para a obtenção de fins não necessariamente 
justificáveis de um ponto de vista moral (...) Entretanto, ela funciona, se expande e gratifica a sociedade, pois se encontra coordenada anonimamente por um ’’mecanismo" que ele chama de mão invisível” (Prado, 2006, p. 49).
Fonte: PRADO, Eleutério F. S. Uma formalização da mão invisível. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 47-65. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 
41612006000100002&lng=en&nrm=iso>.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de Economia Política, análise as assertivas abaixo que versam sobre os efeitos da mão invisível no mercado:
I. Adam Smith concebe a sociedade como mercado, isto é, formada por compradores e vendedores que regulam as suas atividades e os seus preços pelo mecanismo da oferta e da demanda.
PORQUE
II. Dessa forma, o Estado tem como função garantir o livre funcionamento da ordem econômica liberal, não cabendoa imposição de restrições e a realização de intervenções na economia.
Avalie as assertivas acim a e, depo is , assina le a a lte rna tiva que faz a análise corre ta:
Nota: 0.0
(§) A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
O B A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa
O C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa
O D As asserções I e II são proposições falsas
E As asserções I e II são p ropos ições verdade iras, e a II não é uma ju s tif ic a tiv a da I.
^ Ambas as proposições estão corretas, muito embora a II não consista em uma justificativa da I. Como foi possível observar no decorrer da disciplina Smith concebe a sociedade como mercado, de modo que ela é composta por 
compradores e vendedores (inclusive de trabalho) que regulam as suas atividades e os seus preços pelo mecanismo da oferta e da demanda. Para esse mecanismo funcionar livremente, é preciso abolir formas de cooperativas 
de organização do trabalho, bem como a eliminação de monopólios e de regulamentações públicas sobre a economia. Por conseguinte, a primeira afirmação pode ser considerada verdadeira. Com relação à segunda afirmação, 
observamos que ela também está correta, uma vez que para Adam Smith o Estado tem apenas como função garantir o livre funcionamento da ordem liberal na economia. Consequentemente, não cabe ao Estado um papel 
interventor, regulador e protecionista na economia. Desse modo, pode-se perceber que a proposição I podería ser considerada uma justificativa para a l i e não ao contrário. Para Smith o Estado não deve intervir na economia 
porque o mercado se autorregula por meio da lei da oferta e da demanda.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 79, adaptado.
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612006000100002&lng=en&nrm=iso
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"O passo seguinte de Ricardo é examinar o impacto de uma variação nos salários e. por consequência, na taxa de lucro, sucedida no segundo período, sobre os valores indicados. Dada a impossibilidade de aumento salarial 
sem queda no retorno dos capitais, uma folha de pagamento de £5.046 para cada produtor força a taxa de lucro a declinar para 9%. O valor do trigo não se altera, mas o do tecido e do vestuário sim, pois agora se tem £5.500 
referentes ao valor adicionado pelo capital circulante no segundo ano, mais £495 por conta do lucro devido ao capital fixo, perfazendo £5.995” (ARTHMAR, 2014, p. 144).
Fonte: ARTHMAR, Rogério. Ricardo, o tempo e o valor. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 133-152. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 
41612014000100005&lng=en&nrm=iso>.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as duas causas que, segundo David Ricardo, causam variações nos salários:
Questão 1/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Nota: 10.0
A O valor agregado da mercadoria produzida e a capacitação técnica do trabalhador.
B O tempo empregado em cada uma das funções e a eficiência produtiva do trabalhador.
C A quantidade de mercadoria produzida e a quantia de trabalho empregada no processo.
D O nível da performance apresentada pelo trabalhador e número de empregados da fábrica.
I
E A oferta e p rocura de traba lhadores e o preço dos p rodu tos consum idos pelos traba lhadores.
^ Você aceitou!
De acordo com os conteúdos do livro base, pode-se observar que com relação aos salários, David Ricardo (1974), assim como Adam Smith, opera com a distinção entre preço natural e preço de mercado. A variação dos salários 
se deve então a duas causas: 1) a oferta e procura de trabalhadores; e 2) o preço dos produtos consumidos pelos trabalhadores.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 83, adaptado.
Questão 2/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
"A filosofia moral implícita nos trabalhos dos economistas clássicos (a filosofia da liberdade natural ou filosofia da lei natural) e o seu apelo aos conceitos fundados na natureza humana serviram, consciente ou 
inconscientemente, o objetivo de encontrar uma justificação moral para o capitalismo nascente” (Avelãs Nunes, 2007, p. 16).
Fonte: AVELAS NUNES, A. J. Uma introdução à economia política. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A filosofia política e a economia política teriam em comum o “mundo mental"
PORQUE
II. ele coloca a razão e o homem no centro das explicações, um homem cuja natureza deveria ser conhecida, pois nela que se fundamentariam as instituições sociais.
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612014000100005&lng=en&nrm=iso
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"A filosofia moral implícita nos trabalhos dos economistas clássicos (a filosofia da liberdade natural ou filosofia da lei natural) e o seu apelo aos conceitos fundados na natureza humana serviram, consciente ou 
inconscientemente, o objetivo de encontrar uma justificação moral para o capitalismo nascente” (Avelãs Nunes, 2007, p. 16).
Fonte: AVELÃS NUNES, A. J. Uma introdução à economia política. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
C onsiderando o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, avalie as asserções a segu ir e a re lação p roposta entre elas.
Questão 2/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
I. A filosofia política e a economia política teriam em comum o “mundo mental"
PORQUE
II. ele coloca a razão e o homem no centro das explicações, um homem cuja natureza deveria ser conhecida, pois nela que se fundamentariam as instituições sociais.
Nota: 10.0
I
A As asserções I e II são p ropos ições verdade iras, e a II é uma ju s tif ic a tiv a corre ta da I.
^ Você aceitou!
O que a filosofia política e a economia política teriam em comum então, podemos dizer, seria o compartilhamento de um "mundo mental" que colocava a razão e o homem no centro das explicações, um homem cuja essência, 
ou natureza, deveria ser conhecida porque com base nela é que se fundamentariam as instituições sociais. No caso da economia política, o que derivaria das leis da natureza seria uma ordem fundamentada na sociedade de 
mercado. Ao colocar a noção de mercado como natural, a economia política clássica acaba adquirindo, mesmo que sem intenção, um caráter normativo.
Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2019, capítulo 1 e 3.
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 3/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
“A fis iocracia, no contexto geral, foi percebida na França em meados do século XVIII, com o objetivo de investigar o sistema econômico em seu conjunto. Assim, a economia francesa era predominantementeagrícola, sendo as 
atividades agrícolas majoritariamente capitalistas, com uma classe bem definida de arrendatários burgueses, sobretudo na parte setentrional francesa. Já por outro lado, na faixa meridional do território francês, encontrava se 
principalmente o tipo camponês [...]. Quando confrontadas, a agricultura capitalista e a camponesa, evidenciava-se a superioridade produtiva do capitalismo” (Pereira, 2018, p. 92).
Fonte: PEREIRA, Camila Amaral. A História do Pensamento Econômico. UNIASSELVI: Santa Catarina. 2018. Disponível em: <https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=30690>.
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Questão 3/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
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"Afisiocracia, no contexto geral, foi percebida na França em meados do século XVIII, com o objetivo de investigar o sistema econômico em seu conjunto. Assim, a economia francesa era predominantemente agrícola, sendo as 
atividades agrícolas majoritariamente capitalistas, com uma classe bem definida de arrendatários burgueses, sobretudo na parte setentrional francesa. Já por outro lado, na faixa meridional do território francês, encontrava se 
principalmente o tipo camponês [...]. Quando confrontadas, a agricultura capitalista e a camponesa, evidenciava-se a superioridade produtiva do capitalismo” (Pereira, 2018, p. 92).
Fonte: PEREIRA, Camila Amaral. A História do Pensamento Econômico. UNIASSELVI: Santa Catarina. 2018. Disponível em: <https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=30690>.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, aná lise as a firm ações aba ixo que abordam o pensam ento fis io c ra ta sobre a econom ia e, depo is , assina le a a lte rna tiva que ind ica 
apenas as corre tas:
I. Para o pensamento fisiocrata o desenvolvimento dos setores econômicos depende, majoritariamente, do aumento da produtividade e do excedente agrícola.
II. A garantia do excedente agrícola é essencial para o funcionamento da economia, cabendo ao Estado o acompanhamento e organização da circulação desse excedente.
III. Assim como os mercantilistas, os fisiocratas compreendiam que a geração de riqueza ocorria na esfera de trocas comerciais entre os países.
IV. Segundo os fisiocratas, não deveria haver nenhuma intervenção externa ao livre desenvolvimento do sistema econômico, uma vez que este funcionaria a partir de leis naturais.
Nota: 10.0
A
B
C
D
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
Apenas as afirmativas l, II e IV estão corretas. 
Apenas as afirmativas l e lll estão corretas. 
Apenas as afirmativas l, II e lll estão corretas.
E Apenas as a firm a tivas I e IV estão corre tas.
Você aceitou!
A alternativa correta é aquela que indica que apenas as afirmativas I e IV estão corretas. A afirmação I está correta porque o pensamento fisiocrata concentra a sua análise na agricultura e na sua potencialidade em gerar 
excedente. A capacidade produtiva da economia concentrava-se, então, no setor agrícola. Assim, eles entendiam que o desenvolvimento dos setores econômicos depende, majoritariamente, do aumento da produtividade e do 
excedente agrícola. A afirmação II está incorreta, uma vez que, por mais que os fisiocratas defendessem a garantia do excedente agrícola como essencial para o funcionamento da economia, eles não acreditavam que o Estado 
tivesse um papel relevante nesse processo. Pelo contrário, para o pensamento fisiocrata poder político e econômico não andavam juntos, devendo-se garantir a livre circulação das mercadorias agrícolas. Por conseguinte, o 
Estado não deveria intervir. A afirmação lll está incorreta porque os fisiocratas não compreendiam que a geração de riqueza ocorria na esfera de trocas comerciais entre os países - essa era uma concepção mercantilista 
apenas. Os fisiocratas localizavam na esfera da produção (agricultura) a geração do excedente econômico. A afirmação IV está correta porque para os fisiocratas, o sistema econômico tendería a se desenvolver de acordo com 
leis naturais, não demandando, portanto, intervenções externas.
Referência: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 63-64, adaptado.
Questão 4/10 - Economia Política
Veja a imagem abaixo:
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Questão 4/10 - Economia Política 06/09 21:04:37 ScreenHunter
Veja a imagem abaixo:
Fonte: 0 que fo i a revolução industrial e como ela mudou o mundo? Disponível em:
https //conhecimentocientifico r7 com/o-Que-foi-a-revolucao-industrial-e-como-ela-mudou-o-mundo/
Para todos verem: Na foto, antiga, há homens, em pé, vestidos de macacões iguais trabalhando em uma fábrica, manuseando grandes máquinas.
O su rg im en to do cap ita lism o fo rm ou um a nova classe, fo rm ada pe los traba lhadores. Há tam bém a ascensão de uma burguesia m ercan til, p o r m eio do desenvo lv im ento do com érc io m und ia l e de p rocessos 
v io len tos de saque, co lon ização e p ilhagem , aqu ilo que M arx cham a de “ o segredo da acum ulação p rim itiva ” . A c lasse traba lhadora era fo rm ada por ex-cam poneses que foram exprop riados das te rras em que 
traba lhavam , por m eio dos cercam entos (enc losure laws), que com eçou na Inglaterra. C onsiderando os con teúdos d iscu tid o s no cap ítu lo 1 do liv ro-base de Econom ia Política a respe ito das le is dos 
cercam entos, avalie as asserções a se g u ir e a re lação p roposta entre elas.
I. A nobreza feudal cercava ou fechava terras e expulsava os camponeses delas 
PORQUE
II. destruía os laços feudais, o que acabou obrigando os camponeses a buscarem sustendo nas cidades e produzirem força de trabalho para a indústria.
Nota: 0.0
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são p ropos ições verdade iras, m as a II não é uma ju s tif ic a tiv a corre ta da I.
^ Ambas são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. O processo de expulsão dos camponeses dos campos não apenas ajudou a destruir os laços feudais, mas também, ao obrigá-los a buscar sustento nas 
cidades, ajudou a produzir a moderna força de trabalho, essencial para a nascente indústria e componente fundamental do capitalismo como modo de produção. O país que reuniu mais rapidamente as condições para o pleno 
desenvolvimento do capitalismo industrial foi a Inglaterra, que, já no século XVII, dominava o comercio mundial e, no século XVIII, havia avançado radicalmente o processo de expropriação dos camponeses por meio das já 
mencionadas leis dos cercamentos, transformando as antigas terras comunais, base das relações feudais, em propriedade privada. A Inglaterra que havia também experimentado sua revolução agrícola, dispunha de capitais 
abundantes e de grandes reservas de mão de obra, além de contar com um subsolo rico em carvão e ferro, condições indispensáveis para a indústria que viría a se desenvolver (Hunt, 2005).
Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2019, capítulo 1.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
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Questão 5/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
06/09 21:04:42 ScreenHunter
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“Cada período histórico cria tantoo corpo físico de sua existência, suas cidades, seus produtos, suas artes, quanto sua fisionomia espiritual, suas ideias, suas sensibilidades, que também são constitutivas da realidade histórica. 
Nessa dupla criação há autonomia, a pura manifestação das especificidades, e interdependências. Assim, não se vejam os produtos da subjetividade como puros reflexos. Paralelamente, também não se descarte a presença 
dos condicionantes históricos materiais das ideias.’'
Fonte: PAULA J.A . A atualidade do pensamento econômico de Mane capital, dinheiro, valores e preços. Revista ANPEC, v. 3. p. 35-45,1997. p. 36.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a principal modificação ocorrida no entendimento sobre o excedente 
econômico da Escola Fisiocrata para os economistas ingleses clássicos:
Nota: 10.0
Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo da terra, ou seja, ele está relacionado com a produção. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a 
partir da teoria do valor-trabalho, na qual o valor contigo nas mercadorias é o trabalho.
Você aceitou!
De acordo com o Aula 2 de Economia Política, para os fisiocratas, o excedente é visto como produto físico, oriundo da terra. Logo, os fisiocratas localizam na esfera da produção a geração do excedente da economia. E o único 
setor capaz de gerar esse excedente é a agricultura. Sua causa fundamental é a fertilidade do solo. Por isso se diz que para os fisiocratas a riqueza vem da terra. Com os economistas ingleses começa-se a desenvolver uma 
teoria do valor. O valor contido nas mercadorias é explicado pelo trabalho - conhecida como teoria do valor-trabalho.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. Economia Poiitica. Material para a impressão, p. 1-3.
B Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo do trabalho escravo, ou seja, ele está relacionado com exploração da mão de obra escrava. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, 
entendem o excedente a partir da teoria do valor-moeda, na qual o valor é definido pela quantia de metais.
C Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo das plantations, ou seja, ele está relacionado com a agro-exportação. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a 
partir da teoria do valor-serviço, na qual o valor contigo nas mercadorias é a produção.
D Para os fisiocratas, o excedente é compreendido como a capacidade de exportação de um país. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da lógica do valor-riqueza, na qual 
o valor contigo no trabalho é o salário.
E Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo da produção, ou seja, ele está relacionado com a industrialização. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a 
partir da teoria do valor-trabalho, na qual o valor contigo no trabalho é a moeda.
Questão 6/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"O utilitarismo teórico (ou, se se preferir, a axiomática do interesse), o que tenta explicar a ação humana pelos cálculos egoístas dos indivíduos ou dos grupos, está já bem presente no pensamento antigo, onde, contudo, não é 
ainda verdadeiramente dissociado das preocupações normativas e da interrogação do bem. De igual modo, nas teorias jusnaturalistas ele continua subordinado à procura das normas da justiça. É só com o nascimento das 
ciências sociais e, mais precisamente, com o nascimento da Economia Política - digamos em 1776 - que ele se emancipa do discurso filosófico e da preocupação moral, para se apresentar sob aspectos puramente científicos, 
se por ciência entendermos a procura de propostas cognitivas que sejam totalmente independentes das propostas normativas".
Fonte: CAILLE, AJain. O princípio de razão, o utüitarismo e o antíutüitarismo. Soc. estado, vol. 16 no. 1-2 Brasília June/Dec. 2001. p. 35. Disponível em: <http://wvw.scielo.br/sciek>.php7script=sci_arttext&pid=S0102-69922001000100003>.
TanHft am i-Anta n í-itart/i a/-ima a n c m n ta íiH n e rtie<-ntiHAC an Innnn Ha H icm n iin a a n a lic a ae afirm ai-Aûc a h a ivn erthra r\ n tilita r icm n a Hanrtic a c c in a la a altarnativ/a n n a in H inn a a n o n a c ae
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Questão 6/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"O utilitarismo teórico (ou, se se preferir, a axiomática do interesse), o que tenta explicar a ação humana pelos cálculos egoístas dos indivíduos ou dos grupos, está já bem presente no pensamento antigo, onde, contudo, não é 
ainda verdadeiramente dissociado das preocupações normativas e da interrogação do bem. De igual modo, nas teorias jusnaturalistas ele continua subordinado à procura das normas da justiça. É só com o nascimento das 
ciências sociais e, mais precisamente, com o nascimento da Economia Política - digamos em 1776 - que ele se emancipa do discurso filosófico e da preocupação moral, para se apresentar sob aspectos puramente científicos, 
se por ciência entendermos a procura de propostas cognitivas que sejam totalmente independentes das propostas normativas".
Fonte: CAILLE, AJain. O princípio de razão, o utilitarismo e o antiutilitarismo. Soc. estado, vol. 16 no. 1-2 Brasília June/Dec. 2001. p. 35. Disponível em: <http://vwnv.scielo.br/$cielo.php’ script=sci_arttext&pi<j=S0102-69922001000100003>.
Tendo em con ta o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tid o s ao longo da d isc ip lina , ana lise as a firm ações aba ixo sobre o u tilita rism o econôm ico e depo is ass ina le a a lte rna tiva que ind ique apenas as 
corre tas:
I. O utilitarismo, de forma geral, entende que toda a motivação humana, em qualquer tempo e lugar, pode ser reduzida ao único princípio de que sempre se busca maximizar o prazer e minimizar a dor.
II. Para as análises econômicas neoclássicas, o utilitarismo conduz ao entendimento de que se deveria sempre partir da concepção de que o indivíduo constitui-se em agente racional e maximizador de prazeres e utilidade.
III. A fundamentação utilitarista na economia proporcionou a sofisticação das teorias do valor-trabalho ao agregar a explicação sobre a formação do valor de troca e do preço das mercadorias a partir da noção de utilidade.
IV. Assim, o cálculo do máximo prazer, para a teoria econômica, converte-se em um cálculo do máximo lucro, pensado como um comportamento pouco racional, uma vez que envolve a busca irrefreada pela obtenção do lucro 
absoluto.
Nota: 0.0
A Apenas as afirmações I, II e lll estão corretas 
B Apenas as afirmações II, lll e IV estão corretas 
C Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas 
D Apenas as a firm ações I e II estão co rre tas
^ Apenas as afirmações I e II estão corretas. De acordo com o material da aula 2 a afirmação I está correta porque O utilitarismo foi uma corrente filosófica do século XVIII que exerceu influência determinante sobre o 
desenvolvimento da teoria econômica dos séculos XIX e XX, de matriz neoclássica. Tendo Jeremy Bentham (1748-1832) como seu principal expoente, o utilitarismo parte da máxima de que toda a motivação humana, em 
qualquer tempo e lugar, pode ser reduzida a um único princípio: maximizar o prazer e minimizar a dor. A afirmação II está correta porque Essa máxima, derivada de uma filosofia do indivíduo, tomou-se o paradigma econômico 
dominante, representado pela escola neoclássica. Sob essa ótica, toda e qualquer análise econômica deveria partir do princípio do indivíduo como agente racional maximizador de prazeres e utilidade. A afirmação lll está 
incorreta porque, tendo o utilitarismo como fundamentação filosófica da ação individual, essa corrente rejeitou as teorias do valor-trabalho como explicação da formação do valor de trocae do preço das mercadorias, colocando 
em seu lugar a teoria do valor utilidade. A afirmação IV está incorreta porque, no campo da teoria econômica, o cálculo do máximo prazer torna-se o cálculo do máximo lucro, e esse cálculo é sempre o comportamento esperado 
e justificado como racional.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. Economia Política. Material para a impressão, p. 5.
E Apenas as afirmações I e III estão corretas
Questão 7/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"A influência de Engels será um divisor de águas na produção intelectual de Marx. Até aquela altura de sua trajetória intelectual, Marx ocupara-se essencialmente do problema da alienação humana nas suas diversas formas
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Questão 7/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"A influência de Engels será um divisor de águas na produção intelectual de Marx. Até aquela altura de sua trajetória intelectual, Marx ocupara-se essencialmente do problema da alienação humana nas suas diversas formas 
(inclusive no trabalho, mas também na religião, na política, nas próprias relações ecológicas do homem com a natureza). Ao mesmo tempo, seu viés era mais filosófico, seus interesses mais abrangentes, sua tonalidade mais 
intensamente humanista .A o entrarem contato intelectual com o livro A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (1845), Marx perceberia, ou julgaria perceber (conforme se dê ou não crédito à sua escolha ou descoberta), 
que a alienação produzida no mundo do trabalho era o ventre materno de todas as alienações - a raiz do "estranhamento” que lançava no sofrimento e na inconsciência o homem comum do mundo moderno".
Fonte: BARROS, José D’Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 23, pp. 223-245. n. 1 - p. 229. Disponível em: <http:yAvww.scielo.br/pdf/ts/v23n1A/23n1a11>.
Tendo em con ta o tre cho c itado acim a e o con teúdo da d isc ip lina , assina le a a lte rna tiva que apresente corre tam ente a re lação entre traba lho e a lienação no cap ita lism o den tro do pensam ento m arxiano:
Nota: 10.0
Para Marx, sob a égide cap ita lis ta o traba lho é a lienado porque o hom em não se reconhece naqu ilo que faz e produz, uma vez que, m esm o sendo o agente p rodu tor, ele partic ipa apenas parcia lm ente 
do p rocesso p rodu tivo e o fru to do seu traba lho acaba lhe sendo sub tra ído em decorrênc ia do m odo soc ia l de o rgan ização da produção.
Você aceitou!
Assim, a essa afirmação está correta porque para Marx sob o capitalismo, o homem não se reconhece no que faz, no que produz. Trata-se de um trabalho alienado. Alienado sob um duplo aspecto: porque o produtor só participa 
de uma pequena parte do processo produtivo, restrito a operações simples e repetitivas, e alienado porque o fruto do seu trabalho lhe é subtraído por conta do modo social de organização da produção, marcado pela 
propriedade privada dos meios de produção, de um lado, e do trabalhador destituído desses meios, de outro.
A segunda está incorreta porque Marx está se referindo ao fato de que o trabalhador, no modo de produção capitalista, não possui acesso a todo o processo de produção e se aliena em sua tarefa. Assim, não se refere a uma 
segmentação entre trabalho intelectual e manual - embora isso possa ser uma consequência. A terceira está incorreta porque o trabalhador só tem acesso parcial (a sua tarefa) ao modo de produção e Marx não fala de 
habilidade em processar informações quando se refere a alienação. A quarta está incorreta porque Marx não vê a alienação como natural - é um fenômeno social advindo do modo de produção capitalista. A quinta está errada 
porque a alienação não dão sustentação a um modelo de desenvolvimento que tem o trabalhador como centro. Pelo contrário, eles dão sustentação à dominação capitalista.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 2.
B De acordo com a teoria marxiana o trabalho é considerado alienado porque a produção capitalista acaba por dirim ir o trabalho intelectual dos processos produtivos. Dessa forma, cria-se uma segmentação entre 
trabalho físico e intelectual, sendo o primeiro completamente alienado e ignorante.
C Marx compreende que o trabalho, dentro do sistema capitalista, conduz o operário a estabelecer uma visão global sobre o sistema de produção. Todavia, a incapacidade desse operário em processar essas 
informações acaba tornando-o alienado.
D Dentro do pensamento marxiano a alienação é um processo natural que acaba sendo amplificado pelo modo de produção capitalista, uma vez que esse acaba incentivando que o trabalhados se especialize e 
aperfeiçoe em suas atividades e, consequentemente, não desenvolva interesses culturais.
E Alienação e trabalho, em Marx, constituem-se em fenômenos políticos e econômicos inerentes ao modo de produção capitalista. Dessa forma, eles são considerados como complementares e dão sustentação a 
um modelo de desenvolvimento que tem o trabalhador como centro.
Questão 8/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Marx define o valor da força de trabalho como o tempo de trabalho necessário para a produção das mercadorias que entram na reposição da capacidade de trabalho. Essas mercadorias se encontram no mercado pelos seus 
preços de produção. A força de trabalho não pode receber seu valor, isto é, a tradução em dinheiro do tempo de trabalho necessário, pois se as mercadorias de que necessita fossem produzidas em ramos de composições 
orgânicas maiores que a média, os preços dessas mercadorias estariam acima dos seus valores e a força e trabalho não poderia se reproduzir. A força de trabalho deve ser paga pelo seu preço de (re)produção, gue é a soma
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Questão 8/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
06/09 21:04:51 ScreenHunter
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"Marx define o valor da força de trabalho como o tempo de trabalho necessário para a produção das mercadorias que entram na reposição da capacidade de trabalho. Essas mercadorias se encontram no mercado pelos seus 
preços de produção. A força de trabalho não pode receber seu valor, isto é, a tradução em dinheiro do tempo de trabalho necessário, pois se as mercadorias de que necessita fossem produzidas em ramos de composições 
orgânicas maiores que a média, os preços dessas mercadorias estariam acima dos seus valores e a força e trabalho não poderia se reproduzir. A força de trabalho deve ser paga pelo seu preço de (re)produção, que é a soma 
dos preços de produção das mercadorias das quais necessita normalmente para viver. O preço de mercado da força de trabalho, por sua vez, é o preço decorrente do embate entre oferta e demanda de trabalho, assim como 
da capacidade organizativa das classes na luta pelos seus interesses materiais. O preço de mercado da força de trabalho tem como baliza de referência o preço de (re)produção da força de trabalho."
Fonte: C4P0LLA Francisco Paulo. O Mecanismo da Mais Valia Relativa. Estud. Econ., São Paulo. vol. 44. n.2, p. 383-408, abr.-jun. 2014, p. 388. Disponível em: <http:yAvww.scielo.br/pdf/ee/v44n2/06.pdf>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tid o s no d eco rre r da d isc ip lina , ana lise as a firm ações aba ixo e depo is assina le a a lte rna tiva corre ta:
I. Para os marxistas a disparidade entre o salário pago e o valor produzido pelo trabalho acaba por dar origem à mais-valia e, consequentemente, ao lucro capitalista.
PORQUE
II. A teoria marxista do valor-trabalho demonstra como, dentro das relações estabelecidas no sistema capitalista, o trabalho gera um vafor superior ao valor recebidopelo trabalhador na forma de salário.
Nota: 10.0
Você acertou!
A resposta correta é as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A afirmação I está correta porque, como se vê na aula 3, o lucro se forma por meio da apropriação do valor que não é pago ao 
trabalhador - essa disparidade entre o salário pago pelo trabalho e o valor produzido é a mais-valia. A afirmação II está correta porque a teoria marxista do valor consiste em demonstrar que na relação que se estabelece no 
processo de produção capitalista, o trabalho gera um valor superior àquele que seu agente (o trabalhador) recebe na forma de salário. A segunda pode ser considerada uma justificativa para a primeira porque é, justamente, pela 
razão de o trabalho gerar um valor superior ao valor recebido pelo trabalhador (salário) que ocorre a mais-valia e o lucro capitalista - no modo de produção capitalista o lucro é obtido por meio da apropriação do valor que não é 
pago ao trabalhador.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 3.
O B A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa 
O C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa 
O D As asserções I e II são proposições falsas
O E As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I
Questão 9/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
“[Na fisiocracia] toda riqueza é reduzida à terra e à lavoura (agricultura). A terra não é ainda capital, mas já é um modo particular de sua existência que deve valer em e por sua particularidade natural; a terra, porém é um 
elemento natural e universal, enquanto o sistema mercantilista reconhece no metal nobre a existência da riqueza” (Gianotti, 2010, p. 50).
Fonte: GIANNOTTI, JA. Origens da dialética do trabalho: estudo sobre a lógica do jovem Marx [online). Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2010. Primeira crítica da economia política, pp. 39-73. Disponível em: 
http://books.scielo.org/id/n22qp/pdf/giannotti-9788579820441-05.pdf.
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Questão 9/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
06/09 21:04:55 ScreenHunter
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'[Na fisiocraciaj toda riqueza é reduzida à terra e à lavoura (agricultura). A terra não é ainda capital, mas já é um modo particular de sua existência que deve valer em e por sua particularidade natural; a terra, porém é um 
elemento natural e universal, enquanto o sistema mercantilista reconhece no metal nobre a existência da riqueza” (Gianotti, 2010, p. 50).
Fonte: GIANNOTTI, JA. Origens da dialética do trabalho: estudo sobre a lógica do jovem Marx [online). Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2010. Primeira crítica da economia política, pp. 39-73. Disponível em: 
http://books.scielo.org/id/n22qp/pdf/giannotti-9788579820441-05.pdf.
Tendo como base o texto citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como os fisiocratas dividiam a sociedade:
Nota: 10.0
I
A Classe p rodu tiva e c lasses estére is.
^ Você aceitou!
Para os fisiocratas é apenas na agricultura que pode haver trabalho produtivo. Nesse contexto, a sociedade para essa corrente está dividida entre a classe produtiva - trabalhadores da agricultura - e as classes estéreis - 
comércio e manufaturas, onde o comércio é considerado improdutivo.
Referência: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 62, adaptado.
B Classe proletária e classe camponesa.
C Classe burguesa e classe aristocrática.
D Classe revolucionária e classe conservadora.
E Classe política e classe trabalhadora.
Questão 10/10- Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Fornecer os elementos necessários para compreender cientificamente o mundo humano tornou-se o principal objetivo da reflexão econômica em Marx, que desde cedo foi levado a dialogar e a se contrapor com a economia 
política clássica. Esses diálogos e contraposições se deram de modos diferenciados em relação a cada um dos autores que podem ser agrupados no ambiente comum da economia clássica (Marx separa os verdadeiros 
“economistas clássicos”, como Adam Smith ou Ricardo, dos “economistas vulgares”, como Malthus). Esta nota que se ergue do fundo da economia política, sobretudo pela assimilação e superação da contribuição economicista 
de David Ricardo (1772-1823), se tomará soberana e fundamental no acorde de Marx a partir do final de 1844, quando o centro de sua análise passa a ser o trabalho e seus interesses voltam-se quase que exclusivamente para 
o estudo da economia capitalista e da história desse período."
Fonte: BARROS, José D'Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 23, pp. 223-245. n. 1 - p. 228-229. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ts/v23n1/v23n1a11 >.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique e explique corretamente a principal metodologia utilizada por Marx:
Nota: 10.0
Marx parte da abordagem do materialismo histórico. Essa metodologia confere primazia às relações materiais e ao trabalho como forma de explicar a sociedade, sempre situando-os historicamente.
Você aceitou!
Como vimos na aula 3, a resposta correta é o materialismo histórico. Essa metodologia conferia primazia às relações materiais e ao trabalho, e conduz Marx ao estudo da economia política inglesa - Assim, situando
h ic tn r iro m A n tA c n o ín w A c t ín o rõ n m o tA r ío líc to M o r v a c í o w o n r o ív i m o H n A m f 'n m n r a a n H a r o o n o tn m ío H o cz-u- íaH o H a riwil /nn cz-u- íaH o H a h i i r m iA c o l n n ic o li n o A c fA ro H o c r a lo r n A C c n r io ic r n n r r A t o c a n o n n o o c fA ro in r íH írn -n n lít iro
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Questão 10/10- Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"Fornecer os elementos necessários para compreender cientificamente o mundo humano tornou-se o principal objetivo da reflexão econômica em Marx, que desde cedo foi levado a dialogar e a se contrapor com a economia 
política clássica. Esses diálogos e contraposições se deram de modos diferenciados em relação a cada um dos autores que podem ser agrupados no ambiente comum da economia clássica (Marx separa os verdadeiros 
“economistas clássicos”, como Adam Smith ou Ricardo, dos “economistas vulgares”, como Malthus). Esta nota que se ergue do fundo da economia política, sobretudo pela assimilação e superação da contribuição economicista 
de David Ricardo (1772-1823), se tomará soberana e fundamental no acorde de Marx a partir do final de 1844, quando o centro de sua análise passa a ser o trabalho e seus interesses voltam-se quase que exclusivamente para 
o estudo da economia capitalista e da história desse período."
Fonte: BARROS. José D’Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 23, pp. 223-245. n. 1 - p. 228-229. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ts/v23n1/v23n1a11>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e os con teúdos traba lhados no d eco rre r da d isc ip lina , ass ina le a a lte rna tiva que ind ique e exp lique corre tam ente a p rin c ip a l m e todo log ia u tilizada p o r Marx:
Nota: 10.0
A Marx parte da abordagem do m ateria lism o h is tó r ico . Essa m etodo log ia confere prim azia às re lações m ateria is e ao traba lho com o form a de e xp lica r a sociedade,sem pre s ituando-os h isto ricam ente .
Você aceitou!
Como vimos na aula 3, a resposta correta é o materialismo histórico. Essa metodologia conferia primazia às relações materiais e ao trabalho, e conduz Marx ao estudo da economia política inglesa - Assim, situando 
historicamente sua investigação materialista, Marx estava preocupado em compreender a anatomia da sociedade civil (ou sociedade burguesa), pois ali, na esfera das relações sociais concretas, e não na esfera jurídico-política 
e nas grandes doutrinas filosóficas, estaria a chave para entender as engrenagens que movem a história. Por esse percurso que Marx conclui: “A anatomia da sociedade civil deve ser procurada na economia política” (Marx, 
2011, p. 4-5).
A primeira está incorreta porque, por mais que autor se utilizasse do método dialético, não defendia que todas as teses podem ser depostas. A segunda está incorreta porque nunca existiu uma metodologia socialistas (é um 
sistema econômico); a terceira está incorreta porque as relações ideacionais não são centrais na metodologia marxiana (embora ele venha a discutir a superestrutura e a importância de formas ideológicas de dominação); a 
quarta está incorreta porque ceticismo histórico não é uma metologia.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 2-3.
O B Marx partia do ceticismo histórico. Esse modo de análise conduz o pesquisador a questionar os elementos materiais que compõem a sociedade e modo como eles determinam e condicional a realidade social.
O C Marx se utiliza da dialética hegeliana, de modo que é concedido centralidade às relações ideacionais que condicionam e definem o modelo de produção capitalista.
O D Marx aplicava uma metodologia socialista, centrada em sua teoria do valor-trabalho. Dessa maneira, para o autor os elementos que determinam as relações sociais em um Estado são a moeda e a dominação
capitalista.
O E Marx empregava o materialismo dialético, de modo que para ele todas as teses poderiam ser depostas nas ciências econômicas a partir da construção de modelos de análise críticos ao capitalismo.
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Um olhar para o capitalismo contemporâneo como sistema global não nos suscita uma visão muito animadora. Ou, pelo menos, não tão otimista quanto aquela propagada pelos liberais clássicos. Os indicadores revelam uma 
queda generalizada nas taxas de crescimento dos países a partir dos anos 1980, após certa euforia com o modelo de organização chamado por certas vertentes de keynesiano-fordista (Arrighi, 2013; Hirsch, 2010). Observa-se 
também um declínio do crescimento da renda per capita e um aumento da disparidade de renda tanto no interior dos países mais ricos quanto entre os países mais ricos e os mais pobres (Relatório Anual da Unctad, 1997, 
citado por Fiori, 1999). E isso ocorreu justamente após o retorno da hegemonia de premissas de cunho liberal aplicadas especialmente à defesa da mobilidade de movimento de capitais, período para o qual se cunhou o termo 
neoliberalismo” (CALABRESE, 2020, p. 204).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma explicação possível para o aumento da disparidade de 
renda entre os países capitalistas centrais e os países periféricos:
Questão 1/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Nota: 10.0
A Aceleração do processo de industrialização em países da Ásia.
B Expansão da taxa de lucro vinculada aos produtos tecnológicos 
C Flutuação da taxa de câmbio internacional e valorização do dólar.
D Retração dos percentuais de crescimento dos PIBs desenvolvidos.
I
E Aceleração do p rocesso de finance irização a p a rtir dos anos 1980.
I ^ Você acertou!
I Tendo em conta os aspectos apresentados no enunciado dessa questão e se seguirmos, portanto, essa perspectiva de capitalismo como sistema histórico e global confrontando-a com os prognósticos dos economistas 
I clássicos, podemos nos apoiar na hipótese de Fiori (1999, p. 14), segundo a qual, talvez Ha simples competição intercapitalista em mercados desregulados e globalizados não assegure o desenvolvimento, nem muito menos a
I convergência entre as economias nacionais do centro e da periferia do sistema capitalista mundial". Tudo indica que esse aumento da disparidade de renda entre países e intrapaíses pode ser explicado em parte pela
I aceleração do processo de financeirização ocorrido a partir dos anos 1980, que produziu um aumento da participação do setor financeiro nos PIBs.
I Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 205, adaptado.
Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Essa especificidade (Estado emprestador e investidor) nos permite aludir aos enunciados de Alexander Gerschenkron (1904-1978). O desafio político do desenvolvimento retardatário requer a superação dos obstáculos 
relacionados ao financiamento das atividades produtivas fora das modalidades de "acumulação primitiva” (colonização e/ou desapropriação camponesa violenta). Para este autor, alcançar o nível de desenvolvimento da 
Inglaterra no século XIX demandou a substituição da “acumulação primitiva clássica” pela criação de condições e instituições financeiras voltadas à implantação - rápida - de plantas industriais inteiras e unificação do mercado 
nacional via sistema de transportes. É esse processo de formação de instituições financeiras voltadas ao financiamento de longo prazo que distingue as experiências retardatárias em relação a experiência inglesa."
Fonte: JABBOUR, Elias. PAULA Luiz Fernando de. China and "socialization of investment-: a Keynes-Gerschenkron-Rangel-HisschmanAproach. Rev. econ. contemp. vol.22 no.1 R iode Janeiro 2018 Epub June 11,2018. p. 6. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01- 
e182217.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que explique corretamente como Alexander Gerschenkron entendia o desenvolvimento em países 
caracterizados pelo capitalismo tardio:
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http://www.scielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01-e182217.pdf
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Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"Essa especificidade (Estado emprestador e investidor) nos permite aludir aos enunciados de Alexander Gerschenkron (1904-1978). O desafio político do desenvolvimento retardatário requer a superação dos obstáculos 
relacionados ao financiamento das atividades produtivas fora das modalidades de "acumulação primitiva0 (colonização e/ou desapropriação camponesa violenta). Para este autor, alcançar o nível de desenvolvimento da 
Inglaterra no século XIX demandou a substituição da "acumulação primitiva clássica0 pela criação de condições e instituições financeiras voltadas à implantação - rápida - de plantas industriais inteiras e unificação do mercado 
nacional via sistema de transportes. É esse processo de formação de instituições financeiras voltadas ao financiamento de longo prazo que distingue as experiências retardatárias em relação a experiência inglesa."
Fonte: JABBOUR, Elias. PAULA Luiz Fernando de. China and "socialization of investment-: a Keynes-Gerschenkron-Rangel-HisschmanAproach. Rev. econ. contemp. vol.22 no.1 R iode Janeiro 2018 Epub June 11,2018,p. 6. Disponível em: <http://wwwscielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01- 
e182217.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que explique corretamente como Alexander Gerschenkron entendia o desenvolvimento em países 
caracterizados pelo capitalismo tardio:
Nota: 10.0
De acordo com Gerschenkron é necessário que instrumentos institucionais responsáveis por prover as necessidades de investimentos a longo prazo, como é o caso da infraestrutura, sejam criados 
ou incentivados pelo Estado. Portanto, o autor defende a importância de um sistema financeiro conectado à indústria em países marcados pelo capitalismo tardio.
Você aceitou!
De acordo com o a aula 5 de Economia Política, Gerschenkron analisou o processo de desenvolvimento de países "atrasados”, com especial atenção para o caso da Rússia e Alemanha. Nesses 3 países a presença de 
"instrumentos institucionais”, sobretudo a ação do Estado e a existência de bancos de investimento projetados para financiar as necessidades de investimento de longo-prazo, como é o caso da infraestrutura, foram 
fundamentais. Um sistema financeiro profundamente conectado à indústria produzia a sinergia necessária e garantia um mecanismo de financiamento de um desenvolvimento que, estando em atraso em relação a seus 
competidores, exigia investimentos pesados e em larga escala (Gerschenkron, 2015).
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Tema 1: Abordagens sobre o desenvolvimento: o "capitalismo tardio" em análise comparada. Material para a impressão.
B Para Gerschenkron é fundamental que em Estados marcados pelo capitalismo tardio seja promovida a livre circulação de ativos e capitais externos, uma vez que o investimento internacional em áreas 
estratégicas constitui-se em um importante vetor de desenvolvimento.
C De acordo com o pensamento de Gerschenkron é preciso que Estados capitalistas retardatários busquem estatizar a sua economia, promovendo assim um modelo de desenvolvimento planificado e coordenado 
pelos poderes públicos.
D De acordo com a tese de Gerschenkron, a única forma de se superar o atraso no desenvolvimento capitalista é por meio da associação com os países que já estão mais avançados nesse processo.
E Segundo Gerschenkron, é preciso que os Estados capitalistas atrasados invistam na produção de tecnologias de ponta e em processos inventivos com o objetivo de conquistar novos mercados comerciais. Assim, 
deve-se optar por uma estratégia que não promova a colisão com os fatores de produção dos países desenvolvidos.
Questão 3/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
“Entre os anos 1930 e 1970, a América Latina e principalmente seus dois maiores países, Brasil e México, se industrializaram e apresentaram elevadas taxas de crescimento. Este desenvolvimento, que também ganhava 
momentum nos demais países subdesenvolvidos deu origem, após a Segunda Guerra Mundial, à teoria estruturalista da Cepal. Esta teoria, e a respectiva estratégia nacional de desenvolvimento, surgiu no quadro da crise das 
oligarquias agrário-exportadoras dependentes associadas aos países ricos, e deu embasamento teórico para as coalizões políticas nacionalistas, desenvolvimentistas e industrializantes envolvendo a burguesia industrial, a 
burocracia pública e os trabalhadores urbanos” (BRESSER-PEREIRA; GALA, 2010, p. 363-364).
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http://wwwscielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01-e182217.pdf
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Questão 3/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
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“Entre os anos 1930 e 1970, a América Latina e principalmente seus dois maiores países, Brasil e México, se industrializaram e apresentaram elevadas taxas de crescimento. Este desenvolvimento, que também ganhava 
momentum nos demais países subdesenvolvidos deu origem, após a Segunda Guerra Mundial, à teoria estruturalista da Cepal. Esta teoria, e a respectiva estratégia nacional de desenvolvimento, surgiu no quadro da crise das 
oligarquias agrário-exportadoras dependentes associadas aos países ricos, e deu embasamento teórico para as coalizões políticas nacionalistas, desenvolvimentistas e industriaiizantes envolvendo a burguesia industrial, a 
burocracia pública e os trabalhadores urbanos” (BRESSER-PEREIRA; GALA, 2010, p. 363-364).
Fonte: BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; GALA, Paulo. Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento. Revista Economia Política, São Paulo, v. 30, n. 4, p. 663-686, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? 
script=sci_arttext&pid=S0101-31572010000400007&lng=en&nrm=iso>
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política e o texto citado acima, análise as afirmações abaixo sobre a teoria estruturalista do desenvolvimento:
I. O ponto de partida da teoria estruturalista da CEPAL foi a crítica às teorias clássicas do comércio internacional, uma vez que elas ignoravam as assimetrias existentes entre centro e periferia no capitalismo mundial.
II. As relações assimétricas entre centro e periferia advinham da difusão desigual do progresso tecnológico e do processo de deterioração dos termos de troca no comércio internacional.
III. Para a teoria cepalina, a deterioração dos termos de troca corresponde ao processo de desvalorização dos preços, no comércio internacional, dos produtos primários diante da constante valorização dos preços dos produtos 
industrializados.
IV. A solução proposta peia teoria cepalina consistia na ampliação da entrada de capitais privados externos nos países subdesenvolvidos, de modo que se pudesse financiar a industrialização e o setor de serviços. 
Agora , assina le a a lte rna tiva que ind ica apenas as corre tas:
Nota: 10.0
O A
O B
o C
o D
n E
Apenas as afirmativas II, lll e IV estão corretas. 
Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. 
Apenas as afirmativas I, lll e IV estão corretas. 
Apenas as afirmativas II e lll estão corretas. 
Apenas as a firm a tivas I, II e lll estão corre tas.
Você acertou!
A alternativa correta é aquela que indica que apenas as afirmativas I, II e lll estão corretas. A afirmação I está correta porque como foi possível observar no decorrer da disciplina, o trabalho de Raúl Prebisch foi muito importante 
para a consolidação do estruturalismo cepalino. Esse autor, na obra “O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus principais problemas" (1949), realiza uma crítica às teorias clássicas do comércio 
internacional, em especial à teoria das vantagens comparativas de David Ricardo. Para Prebisch essas teorias ignoravam as profundas assimetrias existentes entre centro e periferia no capitalismo mundial. A afirmação II está 
correta porque a assimetria observada entre centro e periferia no capitalismo mundial estava vinculada à difusão desigual do progresso tecnológico (que possibilitava a industrialização) e ao processo de deterioração dos termos 
de troca no comércio internacional. A afirmação III está correta porque a deterioração dos termos de troca é conceituada pela CEPAL como o processo por meio do qual se observa a desvalorização dos preços internacionais dos 
produtos primários - produzidos e exportados pela periferia - diante da valorização dos preços dos produtos industrializados e de maior valor agregado, exportados pelos países centro capitalista. A afirmação IV está incorreta 
porque a CEPAL apontava como
um dos problemas mais primordiais dos países subdesenvolvidos o desequilíbrio no balanço de pagamentos e a dependência estrutural dos movimentos de capitais dos países do centro capitalista. Assim, a solução era pensar 
no processo de industrialização que pudesse romper com essa dependência e modernizar a economia.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p.184-186, adaptado.
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"Aconteceu muita coisa desde que essas teorias foram escritas. A regra de crescimento da base monetária mudou completamente nos últimos 30 anos. Agora se controla inflação com juros. Houve uma influência muito grande 
das ideias de Chicago nos governos Ronald Reagan e Margareth Tatcher [presidente dos EUA e primeira-ministra do Reino Unido na década de 1980, dois exemplos de governos liberais], mas já naquele tempo a política 
econômica ia além de Friedman puramente. Surgem outras questões, como a curva de Laffer que diz que aumentar alíquota de imposto só aumenta a arrecadação até um certo ponto. A partir dele, aumentar a alíquota faz a 
arrecadação cair porque incentiva a sonegação. Mas a base são as ideias liberais, diminuição do tamanho do Estado, reforma do Estado. Pessoas de Chicago estiveram envolvidas em iniciativas de difusão dessas ideias. 
Friedman e Hayek estão entre os fundadores da Sociedade Mont Pèlerin, que tinha essa finalidade política mesmo. Não é apenas Chicago, e mesmo Chicago é diverso. Mas é também Chicago, uma das bases (DUARTE, 
2018). Entrevista com o professor titular de Economia da FEA/USP, Pedro Garcia Duarte. Título da matéria: "Escola de C h icago: o berço do pensam ento econôm ico do governo . ‘Nexo’ en trev is tou p ro fe sso r que 
pesquisa h is tó ria do pensam ento econôm ico para e n te nd e ra s bases teó ricas que renderam 30 p rêm ios Nobel à universidade".
Questão 4/10 - Economia Política
Leia o trecho abaixo:
José Roberto Castro. NEXO Jornal, novembro de 2018. Link para matéria: https://www.nexojoma1.com br/entrevista/2018/11/25/Escola-€íe-Chicago-o-ber%C3%A7o-do-pensamento-econ%C3%B4mico-do-governo
Levando em conta a con tex tua lizaçào acim a e os con teúdos traba lhados na A u la 6 sobre a in fluênc ia dos econom is tas nos gove rnos (a re lação entre c iênc ia e po lítica ), assina le a a lte rna tiva corre ta:
I. Para Max Weber, o economista é o profissional apto para compreender qual é a realidade da economia, quais são as tendências, mas que não deve afirmar o que deve ser feito politicamente, pois isso é papel dos políticos, 
eleitos por seus representantes;
II. Para Joseph Schumpeter, os economistas são aqueles capazes de entender os mecanismos do universo econômico e deveriam ditar o que deve ser feito no âmbito das decisões do Estado. Caso os políticos os ignorem, 
estarão incorrendo a um populismo;
III. Para Max Weber, cabe à ciência dizer o que deve ser feito em relação à política, uma vez que a perspectiva técnica não carrega uma visão de mundo oculta;
IV. A democracia, para Schumpeter, não é limitada e as decisões devem assim ser tomadas a partir de critérios políticos, de acordo com a decisão sufragada nas eleições.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e II estão corre tas.
Você aceitou!
Os economistas podem influenciar, como no caso de Keynes, as decisões políticas ou podem simplesmente decidir pela política, ditando o que um governo deve fazer. Sobre a relação entre ciência e política há ao menos duas 
perspectivas distintas: a de Max Weber, que coloca que o economista é um profissional apto para compreender qual é a realidade da economia, quais são as tendências, mas que não deve afirmar o que que deve ser feito 
politicamente, quem deve, são os políticos, eleitos por seus representantes, e Joseph Schumpeter, teórico minimalista da democracia, diz que os economistas são aqueles capazes de entender os mecanismos do universo 
econômico e deveriam ditar o que deve ser feito no âmbito das decisões do Estado. Para esse autor, se os políticos ignorarem os técnicos estarão incorrendo a um populismo.
Fonte: vídeoaula 6 e tema 3 da Rota de Aprendizagem 6.
B Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
C Apenas as assertivas I e IV estão corretas. 
D Apenas as assertivas III e IV estão corretas. 
E As assertivas l, II, lll e IV estão corretas.
Questão 5/10 - Economia Política
Leia o tre cho a segu ir:
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"O novo-desenvolvimentismo nasceu como uma crítica ao modelo e à estratégia liberais adotados nos anos 1990 no Brasil, quando se abandonava a ideia de desenvolvimento. Recolocando a macroeconomia no centro da 
discussão, o novo-desenvolvimentismo partiria do diagnóstico central de que o mercado sozinho não seria capaz de ajustar de maneira adequada os cinco preços macroeconômicos básicos. O modelo macroeconômico 
adotado desde 1994 no Brasil, tal como diagnostica a teoria, foi assinalado pela armadilha dos juros altos e câmbio sobreapreciado, o que mantém baixas taxas de crescimento econômico. Na raiz desse problema está a 
política de crescimento com poupança externa, isto é, a política de incorrer em déficits em conta-corrente” (CALABRESE, 2020, p. 195).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, ass ina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, do is e lem entos que são cen tra is à teo ria m acroeconôm ica do novo- 
desenvo lv im entism o:
Questão 5/10 - Economia Política 07/04 01:58:29 ScreenHunter
Leia o trecho a seguir:
Nota: 10.0
A A implementação tecnológica e a integração regional.
B Os índices de desemprego e o desenvolvimento técnico. 
C A taxa de inflação e o número de importações.
D As contas externas e a taxa de câm bio.
Você aceitou!
Quando incorre em déficit em conta-corrente, o país necessita que esses déficits sejam financiados por capital (ou poupança) externo. A entrada desses recursos externos no país aprecia a moda nacional, o que tem como efeito 
a redução da competitividade da indústria nacional não apenas no mercado externo, mas também no mercado interno. Por essa razão, as contas externas e a taxa de câmbio estão no centro da teoria macroeconômica do novo- 
desenvolvimentismo, ou macroeconomia novo-desenvolvimentista. Diante do diagnóstico de que o Brasil sofre uma tendência à sobreapreciação cíclica e crônica da taxa de câmbio, a macroeconomia novo-desenvolvimentista 
propõe uma política cambial ativa voltada ao estabelecimento da taxa de câmbio em seu nível de equilíbrio industrial, o que devolvería a competitividade às empresas nacionais e o incentivo ao investimento produtivo (Bresser- 
Pereira; Oreiro; Marcom, 2016). Podemos dizer que a novidade trazida por essa teoria macroeconômica é a colocação da taxa de câmbio como elemento central, não apenas por sua relação com os fluxos de importação- 
exportação, mas
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 195, adaptado.
E O balanço de pagamentos e taxa SELIC.
Questão 6/10 - Economia Política
Leio o tex to abaixo:
“Defendemos que, para compreender as desigualdades do mundo, é preciso entender por que algumas sociedades são organizadas de maneiras muito ineficazes e socialmente indesejáveis. (...) A maioria dos economistas e 
autoridades concentra-se em “acertar” , quando o que é de fato necessário é uma explicação sobre onde os países pobres estão “errando”. E erram basicamente não por uma questão de ignorância ou cultura. Como 
pretendemos mostrar, os países pobres são pobres porque os detentores do poder fazem escolhas que geram pobreza” (ACEMOGLU; ROBINSON, 2012, p. 53).
Fonte: ACEMOGLU, Daron; ROBINSON, James. Por que as Nações Fracassam: As Origens do Poder, da Prosperidade e da Pobreza.Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (401 páginas)
Tendo com o base o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente , qual é o p rin c ip a l a rgum ento dos auto res A cem og lu e 
R ob inson no liv ro “ P or que as Nações Fracassam ” :
Nota: 10.0
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“Defendemos que, para compreender as desigualdades do mundo, é preciso entender por que algumas sociedades são organizadas de maneiras muito ineficazes e socialmente indesejáveis. [...] A maioria dos economistas e 
autoridades concentra-se em “acertar” , quando o que é de fato necessário é uma explicação sobre onde os países pobres estão “errando”. E erram basicamente não por uma questão de ignorância ou cultura. Como 
pretendemos mostrar, os países pobres são pobres porque os detentores do poder fazem escolhas que geram pobreza” (ACEMOGLU; ROBINSON, 2012, p. 53).
Fonte: ACEMOGLU, Daron; ROBINSON, James. Por que as Nações Fracassam: As Origens do Poder, da Prosperidade e da Pobreza. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (401 páginas)
Tendo com o base o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente , qual é o p rin c ip a l a rgum ento dos auto res A cem og lu e 
R ob inson no liv ro “ P or que as Nações Fracassam ” :
Questão 6/10 - Economia Política
Leio o texto abaixo:
Nota: 10.0
A O desenvolvimento econômico pode ser considerado como parle de um processo de democratização do mundo pós-colonial, uma vez que regimes democráticos fomentam a meritocracia.
B O desenvolvimento econômico pode ser descrito como fruto de uma sociedade trabalhadora e conservadora, uma vez que o perfil social do povo pode fomentar o crescimento econômico ou a estagnação.
C O desenvolvimento econômico pode ser compreendido como resultado do processo histórico de constituição do Estado Nacional, de modo que aqueles com instituições mais centralizadoras tendem a ser mais 
ricos.
D O desenvolvimento econômico pode ser entendido como resultante do esforço político dos partidos em promover políticas desenvolvimentistas de base nacionalistas, uma vez que quanto maior o número de 
estatais, maior o desenvolvido o país.
O desenvo lv im ento econôm ico pode ser cons ide rado com o um p rodu to da qua lidade das in s titu içõe s po líticas e econôm icas dos Estados, uma vez que as in s titu içõe s do tip o inc lus ivas tendem a 
po tenc ia liza r p rocessos de c resc im en to e desenvo lv im en to econôm icos.
^ Você aceitou!
Outra contribuição de grande fôlego, com visão histórica de longo prazo, é encontrada em Acemoglu e Robinson (2012), cuja obra tem o sugestivo título Por Que as Nações Fracassam. Nela, os autores argumentam que o 
desenvolvimento econômico é resultado da qualidade das
instituições políticas e econômicas das nações, que seriam de dois tipos: as de tipo extrativistas, que permitem que a renda seja concentrada em uma elite, e as de tipo inclusivas, que viabilizam a disseminação da riqueza por 
toda a sociedade. Sobre as instituições políticas, os autores adotam a visão do pluralismo, isto é, a de que instituições políticas devem canalizar as diferentes visões e interesses da sociedade. Se as instituições políticas não 
cumprirem esse requisito, sendo, portanto, do tipo extrativista, o caminho do desenvolvimento econômico estaria obstaculizado. Assim, os autores concluem que nações com sistemas políticos extrativistas, que atendem aos 
interesses de uma elite, não abrem caminho para as forças criadoras da sociedade, para a inovação, e, portanto, para o desenvolvimento (Acemoglu; Robinson, 2012).
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 190, adaptado.
Questão 7/10 - Economia Política
Leia o tre cho a segu ir:
"O núcleo básico da teoria cepalina do subdesenvolvimento latino-americano e periférico em geral foi formulado entre a chegada de Prebisch em 1949 ao escritório da CEPAL em Santiago, no Chile, e o final dos anos 50. 
Possivelmente em parte por ter sido elaborada ao longo dos anos, em diversos trabalhos da CEPAL, e em parte por ter surgido no contexto de estudos aplicados sobre as economias latino-americanas, a teoria cepalina 
manteve-se essencialmente como uma teoria não-formal, na qual a elaboração de hipóteses, conceitos e implicações foi conduzida paralelamente à descrição de aspectos da realidade econômica da América Latina".
Fonte: COLISTETE, Renato Perim. O desenvolvimentismo cepalino: problemas teóricos e influências no Brasil. Estud. av. vol. 15 no. 41 São Paulo Jan./Apr. 2001. p. 22-23. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/eaAf15n41/v15n41a04.pdf>.
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http://www.scielo.br/pdf/eaAf15n41/v15n41a04.pdf
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Questão 7/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"O núcleo básico da teoria cepalina do subdesenvolvimento latino-americano e periférico em geral foi formulado entre a chegada de Prebisch em 1949 ao escritório da CEPAL em Santiago, no Chile, e o final dos anos 50. 
Possivelmente em parte por ter sido elaborada ao longo dos anos, em diversos trabalhos da CEPAL, e em parte por ter surgido no contexto de estudos aplicados sobre as economias latino-americanas, a teoria cepalina 
manteve-se essencialmente como uma teoria não-formal, na qual a elaboração de hipóteses, conceitos e implicações foi conduzida paralelamente à descrição de aspectos da realidade econômica da América Latina".
Fonte: COLISTETE, Renato Perim. O desenvolvimentismo cepalino: problemas teóricos e influências no Brasil. Estud. av. vol. 15 no. 41 São Paulo JanVApr. 2001. p. 22-23. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/eaAf15n41/v15n41a04.pdf>.
Tendo em conta o tre cho c itado acim a e os con teúdos da d isc ip lin a sobre a CEPAL, ana lise as a firm ações aba ixo e depo is assina le a a lte rna tiva corre ta:
I. Para a teoria cepalina, a posição periférica ocupada pelos países latino-americanos era responsável por dificultar que os seus processos de industrialização se dessem de forma espontânea, de modo que era necessária a
intervenção do Estado na economia.
PORQUE
II. Para a CEPAL, existe uma hierarquia no sistema internacional que faz com os países capitalistas centrais, devido à sua posição privilegiada, apresentem economias industrializadas e desenvolvidas. Em contrapartida, os
países localizados na periferia do sistema, em razão da deterioração dos termos de troca, acabam tendo as suas economias marcadas pelo caráter agroexportador.
Nota: 10.0
O A As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
O B As asserções I e II são proposições falsas.
O C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa.
Você acertou!
A resposta correta é que as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é verdadeira porque, como pode ser visto na aula 5, para a teoria cepalina a posição periférica ocupada 
pelos países latino-americanos era responsável por dificultar que os seus processos de industrialização de desse de forma espontânea, de modo que era necessária a intervenção do Estado na economia. Assim, essa essa 
hierarquia não permitia que os países periféricos se industrializassem ‘ espontaneamente0, isto é, seguindo as vias de mercado e demanda que o Estado intervenham por meio de políticas macroeconômicas. A asserção II é 
verdadeira porque para a CEPAL existe uma hierarquia no sistema internacional que faz com os países capitalistas centrais, devido à sua posição privilegiada,apresentem economias industrializadas e desenvolvidas. Em 
contrapartida, os países localizados na periferia do sistema, em razão da deterioração dos termos de troca, acabam tendo as suas economias marcadas pelo caráter agroexportador. Isso porque as contribuições da 
CEPAL partiam de uma crítica à teoria liberal do comércio internacional (teoria das vantagens comparativas), demonstrando que havia uma hierarquia de posições no sistema internacional entre países de centro 
(industrializados) e da periferia (agroexportadores). A II é uma justificativa para a primeira porque, dentro de um enquadramento cepalino a posição periférica latino-americana era a causa da dificuldade em sua industrialização - 
e do próprio subdesenvolvimento. Assim, o caráter agroexportador e a estrutura desigual do sistema eram fatores dificultadores para que o desenvolvimento latino-americano se desse de forma espontânea.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Economia Política. Material para a impressão, TEMA 2 - CEPAL E O ESTRUTURALISMO LATINO-AMERICANO.
O E A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Questão 8/10 - Economia Política
Leia o tex to abaixo:
a v a m a Ia í Wa nm “ a rA+A/* a Ia " î a a IiKa ^a I a a ^ a a a a a a a Ha l A/a a K ía a +a a nm a aaié ia ía Ha a a ! i a a »ía IIa H a r* aa pa a a Ié ia ÍAAAr a a ba í-a KI a »v* a r* Ha A bvn atía a I a I ia a H nrAnfA a r* Ha a a Ha a Ha a T 1 Ta Ia a a Iiíía aa
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"Um característico exemplar de um “ protocolo” neoliberal é o Consenso de Washington, um conjunto de políticas voltadas para solucionar os problemas da América Latina durante as décadas de 1980 e 1990 [...] Tais políticas 
foram implementadas de maneira excessiva e muito rapidamente, excluindo outras políticas que se faziam necessárias, gerando crises quase que imediatamente” (VICENTE, 2009, p. 142).
Fonte: VICENTE, Maximiliano Martin. História e comunicação na ordem internacional [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. Disponível em: http://books.scielo.org/id/b3rzk/pdf/vicente- 
9788598605968-08.pdf
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política e o texto citado acima, análise as afirmações abaixo, que discutem as medidas sugeridas pelo Consenso de Washington aos países latino- 
americanos:
I. Entre as reformas indicadas pelo Consenso de Washington aos países latino-americanos estavam a abertura comercial e financeira, desregulação econômica, privatização de empresas estatais e prioridades nas despesas 
públicas.
II. A implantação das reformas propostas pelo Consenso Washington ocorreu de forma satisfatória nos países latino-americanos e em pouco tempo as econômicas já retornaram ao estado de pleno-emprego.
III. A adoção das medidas indicadas peio Consenso de Washington revelou o paradoxo ortodoxo, uma vez que era preciso grande ingerência do Estado para implementar reformas que objetivavam a redução do papel estatal na 
economia.
IV. Esse contexto reforça a leitura do institucionalismo na teoria econômica, que resgata a importância do Estado como garantidor da propriedade e dos contratos 
Agora , assina le a a lte rna tiva que ind ica apenas as corre tas:
Questão 8/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Nota: 10.0
O A
O B
O C
o D
• E
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 
Apenas as afirmativas il e IV estão corretas. 
Apenas as a firm a tivas I, III e VI estão corre tas.
Você acertou!
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas A afirmação I está correta porque as reformas de matriz neoliberal, indicadas pelo Consenso de Washington aos países latino-americanos, envolviam 10 áreas: abertura comercial, 
abertura financeira, desregulação econômica, privatização de empresas estatais, disciplina fiscal, reforma tributária, política cambial, taxas de juros, propriedade intelectual e prioridades nas despesas públicas. A afirmação II 
está incorreta, uma vez que as tentativas de implementação do Consenso de Washington requeriam um conjunto de reformas nos países que o adotassem, que foi revelando ao longo do percurso uma série de dificuldades 
(políticas e administrativas) que trouxeram à tona a importância das próprias instituições do Estado para a implementação e consolidação das denominadas reformas orientadas para o mercado. A afirmação III está correta 
porque no contexto de adoção das medidas de Washington aparece o fenômeno a que Miles Kahler (citado por Haggard e Kaufman, 1993) chamou de paradoxo ortodoxo: eram necessárias instituições estatais sólidas e efetivas 
e uma forte direção política - portanto, era necessário Estado - para implementar reformas que reduzissem o papel estatal na coordenação do sistema econômico, promovendo ajustes estruturais (Haggard; Kaufman, 1993). 
Esse paradoxo também foi apontado por Peter Evans ao falar em Estado como problema e solução (Evans, 1992). A afirmação IV está correta porque com este contexto em mente podemos compreender melhor as 
contribuições do novo institucionalismo, que resgatam a importância das instituições sob uma perspectiva marcadamente liberal. Com base nisso, entende-se melhor a crítica que a ela se dirige, qual seja, a de que essa 
abordagem, apesar de reconhecer a indispensabilidade da combinação entre Estado e mercado - que são, afinal, as duas instituições indispensáveis à existência do capitalismo -, coloca como ideal para todos os países um 
modelo liberal de Estado como garantidor da propriedade e dos contratos, caminho que levaria ao desenvolvimento econômico.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 192-193, adaptado.
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"Ao discutir as origens de nossa época, Polanyi (1944) mostrou o efeito que o capitalismo é capaz de exercer sobre os indivíduos e a sua natureza humana. Sem intervenção, os seres humanos são transformados em meras 
engrenagens de um sistema movido pela lógica da acumulação de riqueza em sua forma mais geral e abstrata. Ao invés de emancipar os homens, aprisiona-os e submete-os a processos imprevisíveis como uma força que lhes 
é, ao mesmo tempo, estranha e irresistível. Eles são lançados em um contexto de enorme insegurança. Por isso a necessidade de mecanismos para proteger a sociedade" (W olf e Oliveira, 2016).
Questão 9/10 - Economia Política
Leia o trecho abaixo:
Wolf. Paulo José; Oliveira. Giuliano Contento de. Os Estados de Bem-Estar Social da Europa Ocidental: tipologias, evidências e vulnerabilidades. Economia e Sociedade, vol. 2S, n. 3, Campinas, 2016. http://www.scielo.br/scielo.php7pidsS0104-06182016000300661 &script=sci_arttext.
Levando em conta a con tex tua lizaçào acim a e os con teúdos traba lhados na A u la 6 sobre a c rítica à v isão c láss ica da sociedade de m ercado, ass ina le a a lte rna tiva corre ta :
I. Para Karl Polanyi não há sentido em dizer que a conversão do trabalho em mercadoria é algo natural na sociedade;
II. A perspectiva liberal clássica está equivocada, para Polanyi, ao ter a sociedade como um corpo organizado inteiramente pelas leis de mercado;
III. Essa “falácia economicista” reduz a economia ao fenômeno do mercado, instituição relativamente recente;
IV. A crítica de Polanyi é que, na sociedade de mercado, a racionalidade econômica parece funcionar sob leis próprias, algo artificial,segundo ele, colocado por economistas liberais.
Nota: 10.0
O A Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
B As assertivas I, II, III e IV estão corre tas.
Você aceitou!
Na perspectiva de Karl Polanyi, a conversão do trabalho em mercadoria é antinatural, e a visão liberal clássica estaria equivocada ao tomar a sociedade como um corpo organizado inteiramente pelas leis de mercado. Polanyi 
nomeia esse procedimento liberal de “falácia economicista”, porque reduz o âmbito econômico especificamente ao fenômeno do mercado, uma instituição relativamente moderna e que possui uma estrutura específica e que não 
se estabelece natural e automaticamente nas sociedades, nem é de fácil manutenção. Na sociedade de mercado, a racionalidade econômica parece funcionar sob leis próprias, como um agente autoregulador, o que é, para 
esse autor, algo artificial, uma vez que a imposição de uma perspectiva que favoreça o mercado ou os eleitores é uma questão política, fruto de lutas e processos históricos. Nesse sentido, a coexistência entre o capitalismo e a 
democracia é uma construção permanente.
Fonte: Tema 2 da Rota de Aprendizagem 6.
O C Apenas as assertivas III e IV estão corretas. 
O D Apenas as assertivas II e III estão corretas.
O E Apenas a assertiva I está correta.
Questão 10/10- Economia Política
Leia o tex to abaixo:
“Pelo paradigma das expectativas racionais, a discricionariedade da política econômica é posta em xeque, pois qualquer movimento operado pelo governo pode interferir negativamente no comportamento dos agentes
M r i f t n o ie r o ■ ic o n H n H íe tn rH irtA a im n rA w ie íh iliH o H A <~.i i in r a r lâ T O P c c a n r A c c n n / x c t n tia Ari/* r\ no/-» fn iv in ^ r t i lh o H o w ieÕ A ru-iertiwo m ia o t A n r io Ha l/ a v n a c t í n h o c/xhra o oi~ o n n n h i i r o n n ic la m h r a m a c n o r o l/ a w n a c r\ C c to H n H ai>a rvnr
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D Apenas as assertivas II e III estão corretas.
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E Apenas a assertiva I está correta.
Questão 10/10- Economia Política
Leia o tex to abaixo:
“Pelo paradigma das expectativas racionais, a discricionariedade da política econômica é posta em xeque, pois qualquer movimento operado pelo governo pode interferir negativamente no comportamento dos agentes 
racionais, causando distúrbios e imprevisibiiidade ou incerteza. Esse pressuposto teórico não compartilha da visão positiva que a teoria de Keynes tinha sobre a ação pública, pois, lembremos, para Keynes, o Estado deve, por 
meio da política fiscal, manejar a demanda agregada em momento de depressão econômica. Agora, ao contrário, a boa política econômica é aquela que se restringe ao cumprimento das "regras do jogo". A literatura cunhou o 
termo regime de política econômica e apontou para os problemas de inconsistência intertemporal” (CALABRESE, 2020, p. 236).
Fonte: CALABREZ, Felipe. Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020.
C onsiderando o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que exp lica, corre tam ente, no que cons is te um regim e de po lítica econôm ica:
Nota: 10.0
A Um conjunto de convenções internacionais destinadas a normatizar as transações financeiras e econômicas na esfera mundial.
B Um conjunto de deliberações judiciais que objetivam regulamentar o comércio entre empresas privadas no âmbito internacional.
C Um conjunto de instituições políticas internacionais especializadas em emitir pareceres sobre as decisões econômicas privadas
D Um conjunto de ideias e ideologias econômicas que buscam orientar o comportamento políticos dos Estados nacionais na esfera comercial.
I
E Um co n jun to de regras e norm as bem de fin idas no âm b ito econôm ico , às qua is os d irigen tes po líticos devem obse rva r e obedecer em todos os períodos.
^ Você aceitou!
Um regime de política econômica consiste na observância de regras bem definidas e bem entendidas pelos agentes, às quais os dirigentes políticos devem submeter-se e obedecer em todos os períodos. Em um regime de 
política econômica, não pode haver rupturas com aquilo que é definido anteriormente, sob pena de interferir negativamente nas expectativas dos agentes.
Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 236, adaptado.
UNINTERJ|>
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Trabalhos Questão 1/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"Essa especificidade (Estado emprestador e investidor) nos permite aludir aos enunciados de Alexander Gerschenkron (1904-1978). O desafio político do desenvolvimento retardatário requer a superação dos obstáculos 
relacionados ao financiamento das atividades produtivas fora das modalidades de "acumulação primitiva” (colonização e/ou desapropriação camponesa violenta). Para este autor, alcançar o nível de desenvolvimento da 
Inglaterra no século XIX demandou a substituição da "acumulação primitiva clássica” pela criação de condições e instituições financeiras voltadas à implantação - rápida - de plantas industriais inteiras e unificação do mercado 
nacional via sistema de transportes. É esse processo de formação de instituições financeiras voltadas ao financiamento de longo prazo que distingue as experiências retardatárias em relação a experiência inglesa."
Fonte: JAB0OUR, Elias. PAULA Luiz Fernando <Je. China and "socialization of investment-: a Keynes-Gerschenkron-Rangel-HisschmanAproach. Rev. econ. contemp. vol.22 no.1 R iode Janeiro 2018 Epub June 11,2018. p. 6. Disponível em: <http://www scielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01- 
e182217.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que explique corretamente como Alexander Gerschenkron entendia o desenvolvimento em países 
caracterizados pelo capitalismo tardio:
Nota: 10.0
De acordo com Gerschenkron é necessário que instrumentos institucionais responsáveis por prover as necessidades de investimentos a longo prazo, como é o caso da infraestrutura, sejam criados 
ou incentivados pelo Estado. Portanto, o autor defende a importância de um sistema financeiro conectado à indústria em países marcados pelo capitalismo tardio.
Você acertou!
De acordo com o a aula 5 de Economia Política, Gerschenkron analisou o processo de desenvolvimento de países "atrasados”, com especial atenção para o caso da Rússia e Alemanha. Nesses 3 países a presença de 
"instrumentos institucionais", sobretudo a ação do Estado e a existência de bancos de investimento projetados para financiar as necessidades de investimento de longo-prazo, como é o caso da infraestrutura, foram 
fundamentais. Um sistema financeiro profundamente conectado à indústria produzia a sinergia necessária e garantia um mecanismo de financiamento de um desenvolvimento que, estando em atraso em relação a seus 
competidores, exigia investimentos pesados e em larga escala (Gerschenkron, 2015).
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Tema 1: Abordagens sobre o desenvolvimento: o "capitalismo tardio" em análise comparada. Material para a impressão.
B Para Gerschenkron é fundamental que em Estados marcados pelo capitalismo tardio seja promovida a livre circulação de ativos e capitais externos, uma vez que o investimento internacional em áreas 
estratégicas constitui-se em um importante vetor de desenvolvimento.
C De acordo com o pensamento de Gerschenkron é preciso que Estados capitalistas retardatáriosbusquem estatizar a sua economia, promovendo assim um modelo de desenvolvimento planificado e coordenado 
pelos poderes públicos.
D De acordo com a tese de Gerschenkron, a única forma de se superar o atraso no desenvolvimento capitalista é por meio da associação com os países que já estão mais avançados nesse processo.
E Segundo Gerschenkron, é preciso que os Estados capitalistas atrasados invistam na produção de tecnologias de ponta e em processos inventivos com o objetivo de conquistar novos mercados comerciais. Assim, 
deve-se optar por uma estratégia que não promova a colisão com os fatores de produção dos países desenvolvidos.
Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"É possível imaginar o assombro daqueles familiarizados com as lidas do pensamento então hegemônico ao tomarem contato pela primeira vez com A Teoria Gerai. Keynes planejara seu ataque em múltiplas frentes. Insistia 
sobre a importância de se compreender a economia como uma economia monetária da produção, na qual a moeda desempenha papel de suma importância e não apenas por consubstanciar a forma mais geral da riqueza, 
conferindo a seu detentor a possibilidade de comando sobre o trabalho alheio, mas fundamentalmente por representar em simultâneo os papéis - somente em aparência contraditórios - de refúgio contra a incerteza e de objeto 
de desejo compelindo à valorização do capital".
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http://www_scielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01-e182217.pdf
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Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
07/04 01:59:05 ScreenHunter
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"E possível imaginar o assombro daqueles familiarizados com as lidas do pensamento então hegemônico ao tomarem contato pela primeira vez com A Teoria Gerai. Keynes planejara seu ataque em múltiplas frentes. Insistia 
sobre a importância de se compreender a economia como uma economia monetária da produção, na qual a moeda desempenha papel de suma importância e não apenas por consubstanciar a forma mais geral da riqueza, 
conferindo a seu detentor a possibilidade de comando sobre o trabalho alheio, mas fundamentalmente por representar em simultâneo os papéis - somente em aparência contraditórios - de refúgio contra a incerteza e de objeto 
de desejo compelindo à valorização do capitar.
Fonte: FRACALANZA, Paulo Sérgio. As lições de Keynes. Novos estud. - CEBRAP no.88 São Paulo Dec. 2010. p. 200. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/nec/n88/n88a12.pdf>.
Tendo em conta o trecho c itado acim a e os con teúdos d iscu tido s no deco rre r da d isc ip lin a de Econom ia Política, ass ina le a a lte rna tiva que apresente corre tam ente o o b je tivo centra l de em presários e em presas 
den tro do s is tem a cap ita lis ta para Keynes:
Nota: 0.0
A Para Keynes a poupança é o objetivo central no sistema capitalista, uma vez que as transações econômicas são sempre feitas tendo em vista a acumulação de capital.
B Para Keynes, a acumulação de metais preciosos para produzir moeda era o ponto de partida no sistema capitalista, desse modo os Estados deveriam intervir na economia abastecendo o mercado de metais
preciosos.
C Para Keynes, as transações econômicas são o objetivo central do sistema capitalista, desse modo para ele os investimentos são feitos tendo em conta o objetivo de construir uma poupança.
I
D Para Keynes, o d inhe iro é o pon to de partida e a chegada no s istem a cap ita lis ta , desse m odo para ele os investim en tos são fe ito s tendo em con ta o o b je tivo cen tra l de se ob te r m ais d inhe iro .
P ortan to o luc ro m onetário cons titu i-se no p rinc íp io m o to r do sistem a.
^ Como pode ser visto na Aula 4 a teoria keynesiana compreende que o dinheiro era o ponto de partida e a chegada no sistema capitalista, desse modo para ele os investimentos são feitos tendo em conta o objetivo central de se 
obter mais dinheiro. Portanto o lucro monetário constitui-se no princípio motor do sistema.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Vídeo Aula: Tema 02 - Aspectos da teoria keynesiana e a macroeconomia (7'45 a 9'41).
E Para Keynes a acumulação de capital é o objetivo central do capitalismo, de modo que o Estado deve intervir buscando distribuir as oportunidades de forma mais igualitária entre as classes.
Questão 3/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
“O desenvolvimento recente chinês pode ser visto como a história da transição de uma economia centralmente planificada, com fortes restrições à ação do mercado e da iniciativa privada, a outra economia - de caráter 
planificada e, também, mercantil - com crescente peso quantitativo do setor privado. Neste aspecto, a importância da existência dos grandes bancos de desenvolvimento pode ser vista como apenas a ponta de um grande 
iceberg institucional a ser estudado. Não podemos isolar este fato (formação do sistema financeiro) de algo maior e concomitante: reformas institucionais profundas abriram campo tanto ao surgimento de um dinâmico setor 
privado quanto a um processo de centralização do grande capital estatal" (JABBOUR; PAULA, 2018, p. 7, adaptado).
Fonte: JABBOUR, Elias; PAULA, Luiz Fernando de. A China e a “socialização do investimento”: uma abordagem Keynes-Gerschenkron-Rangel-Hirschman. Rev. econ. contemp., Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, e182217, 2018. 
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rec/v22n1/1415-9848-rec-22-01-e182217.pdf
Tendo com o base os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia P o lítica e o enunciado acim a, assina le a a lte rna tiva que apresenta, corre tam ente, um dos p rin c ip a is fa to res que favorecem o 
desenvo lv im ento , de acordo com a teo ria de A lexander G erschenkron:
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https://www.scielo.br/pdf/rec/v22n1/1415-9848-rec-22-01-e182217.pdf
Questão 3/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
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"O desenvolvimento recente chinês pode ser visto como a história da transição de uma economia centralmente planificada, com fortes restrições à ação do mercado e da iniciativa privada, a outra economia - de caráter 
planificada e, também, mercantil - com crescente peso quantitativo do setor privado. Neste aspecto, a importância da existência dos grandes bancos de desenvolvimento pode ser vista como apenas a ponta de um grande 
iceberg institucional a ser estudado. Não podemos isolar este fato (formação do sistema financeiro) de algo maior e concomitante: reformas institucionais profundas abriram campo tanto ao surgimento de um dinâmico setor 
privado quanto a um processo de centralização do grande capital estatal” (JABBOUR; PAULA, 2018, p. 7, adaptado).
Fonte: JABBOUR, Elias; PAULA, Luiz Fernando de. A China e a “socialização do investimento”: uma abordagem Keynes-Gerschenkron-Rangel-Hirschman. Rev. econ. contemp., Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, e182217, 2018. 
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rec/v22n1/1415-9848-rec-22-01-e182217.pdf
Tendo com o base os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política e o enunciado acim a, assina le a a lte rna tiva que apresenta, corre tam ente, um dos p rin c ip a is fa to res que favorecem o 
desenvo lv im ento , de acordo com a teo ria de A lexander G erschenkron:
Nota: 10.0
A A existência de um conjunto de normas macroeconômicas destinadas a dim inuir a desigualdade econômica e distribuir renda.
B A construção de obras públicas de amplo alcance como método de incentivo ao setor de infraestrutura e de aquecimento da economia.
C A ex is tênc ia de bancos de investim en tos c riados com o o b je tivo de g a ran tir o financ iam ento das necessidades de investim en tos a longo-prazo.Você aceitou!
Gerschenkron analisou o processo de desenvolvimento de países “atrasados”, com especial atenção para os casos da Rússia e da Alemanha. Nesses países, a presença de instrumentos institucionais, sobretudo a ação do 
Estado e a existência de bancos de investimentos projetados para financiar as necessidades de investimentos a longo-prazo, como é o caso da infraestrutura, foram fundamentais. Um sistema financeiro profundamente 
conectado às indústrias produzia a sinergia necessária e garantia um mecanismo de financiamento de um desenvolvimento que, estando em atraso em relação a seus competidores, exigia investimentos pesados em larga 
escala. A situação de atraso que, no paradigma construído pelo autor, funciona como um elemento catalisador do surto industrializante, por ela geraria intemamente uma situação de tensão que se desdobraria em 
descontinuidade. A industrialização tardia coloca o país que a persegue em uma situação de intensa competividade.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 61-62, adaptado.
D A construção de um sistema de crédito baseado na atração de capitais estrangeiros e no estabelecimento de acordos bilaterais para o desenvolvimento.
E A criação de planos quinquenais direcionados a pensar o crescimento econômico por meio do incentivo público a setores específicos da economia nacional.
Questão 4/10 - Economia Política
Leia o tre cho a segu ir:
"O novo-desenvolvimentismo nasceu como uma crítica ao modelo e à estratégia liberais adotados nos anos 1990 no Brasil, quando se abandonava a ideia de desenvolvimento. Recolocando a macroeconomia no centro da 
discussão, o novo-desenvolvimentismo partiria do diagnóstico central de que o mercado sozinho não seria capaz de ajustar de maneira adequada os cinco preços macroeconômicos básicos. O modelo macroeconômico 
adotado desde 1994 no Brasil, tal como diagnostica a teoria, foi assinalado pela armadilha dos juros altos e câmbio sobreapreciado, o que mantém baixas taxas de crescimento econômico. Na raiz desse problema está a 
política de crescimento com poupança externa, isto é, a política de incorrer em déficits em conta-corrente” (CALABRESE, 2020, p. 195).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, ass ina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, do is e lem entos que são cen tra is à teo ria m acroeconôm ica do novo- 
desenvo lv im entism o:
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"O novo-desenvolvimentismo nasceu como uma crítica ao modelo e à estratégia liberais adotados nos anos 1990 no Brasil, quando se abandonava a ideia de desenvolvimento. Recolocando a macroeconomia no centro da 
discussão, o novo-desenvolvimentismo partiria do diagnóstico central de que o mercado sozinho não seria capaz de ajustar de maneira adequada os cinco preços macroeconômicos básicos. O modelo macroeconômico 
adotado desde 1994 no Brasil, tal como diagnostica a teoria, foi assinalado pela armadilha dos juros altos e câmbio sobreapreciado, o que mantém baixas taxas de crescimento econômico. Na raiz desse problema está a 
política de crescimento com poupança externa, isto é, a política de incorrer em déficits em conta-corrente” (CALABRESE, 2020, p. 195).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, ass ina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, do is e lem entos que são cen tra is à teo ria m acroeconôm ica do novo- 
desenvo lv im entism o:
Questão 4/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
Nota: 10.0
A A implementação tecnológica e a integração regional.
B Os índices de desemprego e o desenvolvimento técnico. 
C A taxa de inflação e o número de importações.
D As contas externas e a taxa de câm bio.
Você aceitou!
Quando incorre em déficit em conta-corrente, o país necessita que esses déficits sejam financiados por capital (ou poupança) externo. A entrada desses recursos externos no país aprecia a moda nacional, o que tem como efeito 
a redução da competitividade da indústria nacional não apenas no mercado externo, mas também no mercado interno. Por essa razão, as contas externas e a taxa de câmbio estão no centro da teoria macroeconômica do novo- 
desenvolvimentismo, ou macroeconomia novo-desenvolvimentista. Diante do diagnóstico de que o Brasil sofre uma tendência à sobreapreciação cíclica e crônica da taxa de câmbio, a macroeconomia novo-desenvolvimentista 
propõe uma política cambial ativa voltada ao estabelecimento da taxa de câmbio em seu nível de equilíbrio industrial, o que devolvería a competitividade às empresas nacionais e o incentivo ao investimento produtivo (Bresser- 
Pereira; Oreiro; Marcom, 2016). Podemos dizer que a novidade trazida por essa teoria macroeconômica é a colocação da taxa de câmbio como elemento central, não apenas por sua relação com os fluxos de importação- 
exportação, mas
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 195, adaptado.
E O balanço de pagamentos e taxa SELIC.
Questão 5/10 - Economia Política
Leia o tre cho abaixo:
"Ao discutir as origens de nossa época, Polanyi (1944) mostrou o efeito que o capitalismo é capaz de exercer sobre os indivíduos e a sua natureza humana. Sem intervenção, os seres humanos são transformados em meras 
engrenagens de um sistema movido pela lógica da acumulação de riqueza em sua forma mais geral e abstrata. Ao invés de emancipar os homens, aprisiona-os e submete-os a processos imprevisíveis como uma força que lhes 
é, ao mesmo tempo, estranha e irresistível. Eles são lançados em um contexto de enorme insegurança. Por isso a necessidade de mecanismos para proteger a sociedade" (W olf e Oliveira, 2016).
Wolf. Paulo José; Oliveira. Giuliano Contento de. Os Estados de Bem-Estar Social da Europa Ocidental: tipologias, evidências e vulnerabilidades. Economia e Sociedade, vol. 2S, n. 3, Campinas, 2016. http://www.scielo.br/scielo.php7pidsS0104-06182016000300661 &script=sci_arttext
Levando em conta a con tex tua lização acim a e os con teúdos traba lhados na A u la 6 sobre a c rítica à v isão c láss ica da sociedade de m ercado, ass ina le a a lte rna tiva corre ta :
I. Para Karl Polanyi não há sentido em dizer que a conversão do trabalho em mercadoria é algo natural na sociedade;
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"Ao discutir as origens de nossa época, Polanyi (1944) mostrou o efeito que o capitalismo é capaz de exercer sobre os indivíduos e a sua natureza humana. Sem intervenção, os seres humanos são transformados em meras 
engrenagens de um sistema movido pela lógica da acumulação de riqueza em sua forma mais geral e abstrata. Ao invés de emancipar os homens, aprisiona-os e submete-os a processos imprevisíveis como uma força que lhes 
é. ao mesmo tempo, estranha e irresistível. Eles são lançados em um contexto de enorme insegurança. Por isso a necessidade de mecanismos para proteger a sociedade" (W olf e Oliveira, 2016).
Questão 5/10 - Economia Política
Leia o trecho abaixo:
Wolf. Paulo José; Oliveira. GiuKano Contento de. Os Estados de Bem-Estar Social da Europa Ocidental: tipologias, evidências e vulnerabilidades. Economia e Sociedade, vol. 2S, n. 3, Campinas, 2016. http://www.scielo.br/scielo.php7pidsS0104-06182016000300661&script=sci_arttext.
Levando em conta a con tex tua lizaçào acim a e os con teúdos traba lhados na A u la 6 sobre a c rítica à v isão c láss ica da sociedade de m ercado, ass ina le a a lte rna tiva corre ta :
I. Para Karl Polanyi não há sentido em dizer que a conversão do trabalho em mercadoria é algo natural na sociedade;
II. A perspectiva liberal clássica está equivocada, para Polanyi, ao ter a sociedade como um corpo organizado inteiramente pelas leis de mercado;
III. Essa “falácia economicista” reduz a economia ao fenômeno do mercado, instituição relativamente recente;
IV. A crítica de Polanyi é que, na sociedade de mercado, a racionalidade econômica parece funcionar sob leis próprias, algo artificial, segundo ele, colocado por economistas liberais.
Nota: 10.0
O A Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
B As assertivas I, II, III e IV estão corre tas.
Você acertou!
Na perspectiva de Karl Polanyi, a conversão do trabalho em mercadoria é antinatural, e a visão liberal clássica estaria equivocada ao tomar a sociedade como um corpo organizado inteiramente pelas leis de mercado. Polanyi 
nomeia esse procedimento liberal de “falácia economicista”, porque reduz o âmbito econômico especificamente ao fenômeno do mercado, uma instituição relativamente moderna e que possui uma estrutura específica e que não 
se estabelece natural e automaticamente nas sociedades, nem é de fácil manutenção. Na sociedade de mercado, a racionalidade econômica parece funcionar sob leis próprias, como um agente autoregulador, o que é, para 
esse autor, algo artificial, uma vez que a imposição de uma perspectiva que favoreça o mercado ou os eleitores é uma questão política, fruto de lutas e processos históricos. Nesse sentido, a coexistência entre o capitalismo e a 
democracia é uma construção permanente.
Fonte: Tema 2 da Rota de Aprendizagem 6.
O C Apenas as assertivas III e IV estão corretas. 
O D Apenas as assertivas II e III estão corretas.
O E Apenas a assertiva I está correta.
Questão 6/10 - Economia Política
Leio o tex to abaixo:
“Defendemos que, para compreender as desigualdades do mundo, é preciso entender por que algumas sociedades são organizadas de maneiras muito ineficazes e socialmente indesejáveis. (...) A maioria dos economistas e 
autoridades concentra-se em “acertar” , quando o que é de fato necessário é uma explicação sobre onde os países pobres estão “errando”. E erram basicamente não por uma questão de ignorância ou cultura. Como
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“Defendemos que, para compreender as desigualdades do mundo, é preciso entender por que algumas sociedades são organizadas de maneiras muito ineficazes e socialmente indesejáveis. (...) A maioria dos economistas e 
autoridades concentra-se em “acertar” , quando o que é de fato necessário é uma explicação sobre onde os países pobres estão “errando’'. E erram basicamente não por uma questão de ignorância ou cultura. Como 
pretendemos mostrar, os países pobres são pobres porque os detentores do poder fazem escolhas que geram pobreza" (ACEMOGLU; ROBINSON, 2012, p. 53).
Fonte: ACEMOGLU, Daron; ROBINSON, James. Por que as Nações Fracassam: As Origens do Poder, da Prosperidade e da Pobreza. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (401 páginas)
Tendo com o base o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente , qual é o p rin c ip a l a rgum ento dos auto res A cem og lu e 
R ob inson no liv ro “ P or que as Nações Fracassam ” :
Questão 6/10 - Economia Política
Leio o texto abaixo:
Nota: 10.0
A O desenvolvimento econômico pode ser considerado como parle de um processo de democratização do mundo pós-colonial, uma vez que regimes democráticos fomentam a meritocracia.
B O desenvolvimento econômico pode ser descrito como fruto de uma sociedade trabalhadora e conservadora, uma vez que o perfil social do povo pode fomentar o crescimento econômico ou a estagnação.
C O desenvolvimento econômico pode ser compreendido como resultado do processo histórico de constituição do Estado Nacional, de modo que aqueles com instituições mais centralizadoras tendem a ser mais 
ricos.
D O desenvolvimento econômico pode ser entendido como resultante do esforço político dos partidos em promover políticas desenvolvimentistas de base nacionalistas, uma vez que quanto maior o número de 
estatais, maior o desenvolvido o país.
O desenvo lv im ento econôm ico pode ser cons ide rado com o um p rodu to da qua lidade das in s titu içõe s po líticas e econôm icas dos Estados, uma vez que as in s titu içõe s do t ip o inc lus ivas tendem a 
po tenc ia liza r p rocessos de c resc im en to e desenvo lv im en to econôm icos.
^ Você aceitou!
Outra contribuição de grande fôlego, com visão histórica de longo prazo, é encontrada em Acemoglu e Robinson (2012), cuja obra tem o sugestivo título Por Que as Nações Fracassam. Nela, os autores argumentam que o 
desenvolvimento econômico é resultado da qualidade das
instituições políticas e econômicas das nações, que seriam de dois tipos: as de tipo extrativistas, que permitem que a renda seja concentrada em uma elite, e as de tipo inclusivas, que viabilizam a disseminação da riqueza por 
toda a sociedade. Sobre as instituições políticas, os autores adotam a visão do pluralismo, isto é, a de que instituições políticas devem canalizar as diferentes visões e interesses da sociedade. Se as instituições políticas não 
cumprirem esse requisito, sendo, portanto, do tipo extrativista, o caminho do desenvolvimento econômico estaria obstaculizado. Assim, os autores concluem que nações com sistemas políticos extrativistas, que atendem aos 
interesses de uma elite, não abrem caminho para as forças criadoras da sociedade, para a inovação, e, portanto, para o desenvolvimento (Acemoglu; Robinson, 2012).
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 190, adaptado.
Questão 7/10 - Economia Política
Veja o gráfico abaixo:
CONCENTRAÇÃO DA RENDA ENTRE FATIAS DA 
POPULAÇÃO
Em 2016
LEGENDA PARA OS GRÁFICOS
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Questão 7/10 - Economia Política
Veja o gráfico abaixo:
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V -----J
CONCENTRAÇÃO DA RENDA ENTRE FATIAS DA 
POPULAÇÃO
Em 2016
LEGENDA PARA OS GRÁFICOS
FATIAS DA POPULAÇÃO POR RENDA
50% mais 40% 9% mais 1% mais
pobres in te rm e d iá rios ricos ricos
t I
t I
i I
s
S no Brasil, os 10% mais 
/ ricos concen tram
/ mais da m etade da
% da renda nac iona l j renda nacional
O 25 ; 50 75 100
BRASIL (
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C h in a
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F ra n ç a
Fonte: A trajetória da distribuição de renda no Brasil e em outros países. No Brasil, Rússia e EUA, os 10% mais ricos da população concentram em tom o de metade da renda nacional. Veja a variação dos dados desde 2001 
https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/09/13/A-trajet%C3%B3ria-da-distribui%C3%A7%C3%A3o-de-renda-no-Brasil-e-em-outros-pa%C3%ADses
O gráfico acima apresenta como se dá a distribuição de renda em alguns Estados, enfatizando para a concentração de renda existente na sociedade brasileira. Tendo em conta que as teorias existem para que possamos 
compreender e explicar a realidade e, que a Economia Política também busca demonstrar por meio de conceitos e teorias como se dá a relação entre economia, sociedade e Estado. Nesse sentido, ao longo da vídeo aula 6, 
vimos que a Economia é também política, ou seja, possui direcionamentos práticos e políticos contidos em seus postulados. Não é possível, dentro dessa perspectiva ignorar o Estado e as decisões políticas sobre o processo 
econômico.A exemplo disto, as escolhas econômicas dos governos - por uma estratégia de maior intervenção ou de menor intervenção - possui impacto na concentração de renda da população de um determinado país.
Levando em conta a con textua lizaçào acim a e os con teúdos traba lhados na v ideo aula 6 sobre a Econom ia Política, analise as a firm ações aba ixo e depo is assina le a a lte rna tiva que ind ique apenas as corre tas:
I. A Economia Política é também uma ciência social, uma vez que considera que a realidade econômica é politicamente e socialmente moldada;
II. O papel da Economia Política é o de fornecer subsídios para a atuação dos agentes econômicos e possibilitar que os mesmos possam acumular capital político e monetário.
III. A abordagem liberal recusa a protagonismo do Estado diante do sistema econômico;
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% da renda naciona l
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BRASIL
• 07/04 01:59:36 ScreenHunter
' w / 100 I
I
EUA
China
Russia
França
Fonte: A trajetória da distribuição de renda no Brasil e em outros países. No Brasil, Rússia e EUA, os 10% mais ricos da população concentram em tom o de metade da renda nacional. Veja a variação dos dados desde 2001 
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O gráfico acima apresenta como se dá a distribuição de renda em alguns Estados, enfatizando para a concentração de renda existente na sociedade brasileira. Tendo em conta que as teorias existem para que possamos 
compreender e explicar a realidade e, que a Economia Política também busca demonstrar por meio de conceitos e teorias como se dá a relação entre economia, sociedade e Estado. Nesse sentido, ao longo da vídeo aula 6, 
vimos que a Economia é também política, ou seja, possui direcionamentos práticos e políticos contidos em seus postulados. Não é possível, dentro dessa perspectiva ignorar o Estado e as decisões políticas sobre o processo 
econômico. A exemplo disto, as escolhas econômicas dos governos - por uma estratégia de maior intervenção ou de menor intervenção - possui impacto na concentração de renda da população de um determinado país.
Levando em conta a contextualizaçào acima e os conteúdos trabalhados na video aula 6 sobre a Economia Política, analise as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. A Economia Política é também uma ciência social, uma vez que considera que a realidade econômica é politicamente e socialmente moldada;
II. O papel da Economia Política é o de fornecer subsídios para a atuação dos agentes econômicos e possibilitar que os mesmos possam acumular capital político e monetário.
III. A abordagem liberal recusa a protagonismo do Estado diante do sistema econômico;
IV. Um tema comum da perspectiva de teóricos da Economia Política é a tentativa de reversão de crises econômicas.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e II estão corretas.
B Apenas as assertivas II e III estão corretas
Apenas as assertivas I e III e IV estão corretas.
^ Você acertou!
De acordo com a Videoaula 6. há diversas formas de abordar a realidade econômica e esse é um aspecto constitutivo da Economia Política. A Economia Política é também uma ciência social, já que considera que a realidade 
econômica é politicamente e socialmente moldada, o papel da Economia Política é abordar a partir da análise dos processos históricos, como, por exemplo, o conflito de classes, como faz a abordagem marxista. Um tema 
comum da perspectiva de teóricos da Economia Política é a tentativa de reversão de crises econômicas, políticas anti-cíclicas com o Estado intervindo na economia, teorias que influenciam governos, por exemplo. Já 
a abordagem liberal recusa a protagonismo do Estado diante do sistema econômico e utiliza modelos matemáticos de abstração para a compreensão da realidade, de uma forma a-histórica. Fonte: videoaula 6.
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‘‘Georg Friedrich List compreende a nação do ponto de vista político e não mais somente de um ponto de vista social como Smith (nação = sociedade civil). Ao fazê-lo, List desloca toda a problemática, colocando no centro da 
questão o desenvolvimento econômico como estratégia nacional. Ao operar essa mudança de foco. foge-se, a uma só vez, de uma visão dicotômica de Estado versus mercado como forma superior de organização do 
capitalismo, e inserem-se as categorias em seu contexto, o que passa pelo ambiente internacional de competição entre Estados e capitais. A partir daqui, não há mais de se falar em desenvolvimento econômico (em abstrato) 
como forma de ampliação de riqueza e de inovação tecnológica, por exemplo. Trata-se, agora, de estratégias nacionais de desenvolvimento e de criação de riqueza e desenvolvimento de tecnologia dentro de determinadas 
fronteiras, nas quais aquelas devem ser mantidas" (CALABRESE, 2020, p 201).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, adaptado.
Questão 8/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Tendo com o base os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política e as concepções econôm icas do a lem ão Georg F ried rich L is t, ass ina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, um dos p rinc ipa is 
o b je tivos do nac iona lism o econôm ico , presente na obra de L is t:
Nota: 10.0
A Induzir o crescimento do Estado e do território alemães mediante a expansão militar do país e conquista de novos povos.
B Consolidar o câmbio de flutuante na Alemanha como uma técnica de controle de preços dos produtos manufaturados nacionais.
C Forta lecer o Estado e o cap ita lism o ta rd io alem ão fren te ao cap ita lism o o rig in á rio e im peria l da Ing la terra m ediante a adoção de m edidas p ro tec ion is tas .
Você aceitou!
Assim, ainda no século XIX, a "verdade produtrvista" do mercantilismo foi redescoberta pelo "protecionismo" industrializante de Alexander Hamilton, e pelo "nacionalismo econômico" de Friedrich List e Max Weber, todos movidos 
pelo mesmo objetivo político: o fortalecimento dos seus Estados e capitalismos tardios frente ao capitalismo originário e imperial da Inglaterra de Smith, Ricardo e Marx. (Fiorí, 1999, p. 51). Preocupado com o desenvolvimento 
do capitalismo na Alemanha, List (1986) defendeu medidas protecionistas como indispensáveis à industrialização e à acumulação de riqueza em um contexto de competição internacional que tinha a Inglaterra como país mais 
avançado e, portanto, com posição favorável nessa competição.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 201, adaptado.
D Fomentar a abertura econômica alemã e o aumento de exportação de produtos primários por meio da negociação de tratados com a cláusula da nação mais favorecida. 
E Incentivar uma política econômica liberal e simpática às ideias de Adam Smith por meio da proposta de medidas de ampliação das relações com a Inglaterra.
Questão 9/10 - Economia Política
Leia o tex to abaixo:
Um olhar para o capitalismo contemporâneo como sistema global não nos suscita uma visão muito animadora. Ou, pelo menos, não tão otimista quanto aquela propagada pelos liberais clássicos. Os indicadores revelam uma 
queda generalizada nas taxas de crescimento dos países a partir dos anos 1980, após certa euforia com o modelo de organização chamado por certasvertentes de keynesiano-fordista (Arrighi, 2013; Hirsch, 2010). Observa-se 
também um declínio do crescimento da renda per capita e um aumento da disparidade de renda tanto no interior dos países mais ricos quanto entre os países mais ricos e os mais pobres (Relatório Anual da Unctad, 1997, 
citado por Fiori, 1999). E isso ocorreu justamente após o retorno da hegemonia de premissas de cunho liberal aplicadas especialmente à defesa da mobilidade de movimento de capitais, período para o qual se cunhou o termo 
neoliberalismo” (CALABRESE, 2020, p. 204).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020.
C onsiderando o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, uma exp licação possíve l para o aum ento da d isparidade de
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Um olhar para o capitalismo contemporâneo como sistema global não nos suscita uma visão muito animadora. Ou, pelo menos, não tão otimista quanto aquela propagada pelos liberais clássicos. Os indicadores revelam uma 
queda generalizada nas taxas de crescimento dos países a partir dos anos 1980, após certa euforia com o modelo de organização chamado por certas vertentes de keynesiano-fordista (Arrighi, 2013; Hirsch, 2010). Observa-se 
também um declínio do crescimento da renda per capita e um aumento da disparidade de renda tanto no interior dos países mais ricos quanto entre os países mais ricos e os mais pobres (Relatório Anual da Unctad, 1997, 
citado por Fiori, 1999). E isso ocorreu justamente após o retorno da hegemonia de premissas de cunho liberal aplicadas especialmente à defesa da mobilidade de movimento de capitais, período para o qual se cunhou o termo 
neoliberalismo” (CALABRESE, 2020, p. 204).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020.
C onsiderando o tre cho c itado acim a e os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, uma exp licação possíve l para o aum ento da d isparidade de 
renda entre os países cap ita lis tas cen tra is e os países pe rifé ricos :
Questão 9/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Nota: 10.0
A Aceleração do processo de industrialização em países da Ásia.
B Expansão da taxa de lucro vinculada aos produtos tecnológicos 
C Flutuação da taxa de câmbio internacional e valorização do dólar.
D Retração dos percentuais de crescimento dos PIBs desenvolvidos.
I
E Aceleração do p rocesso de finance irização a p a rtir dos anos 1980.
I ^ Você acertou!
I Tendo em conta os aspectos apresentados no enunciado dessa questão e se seguirmos, portanto, essa perspectiva de capitalismo como sistema histórico e global confrontando-a com os prognósticos dos economistas 
I clássicos, podemos nos apoiar na hipótese de Fiori (1999, p. 14), segundo a qual, talvez Ha simples competição intercapitalista em mercados desregulados e globalizados não assegure o desenvolvimento, nem muito menos a
I convergência entre as economias nacionais do centro e da periferia do sistema capitalista mundial". Tudo indica que esse aumento da disparidade de renda entre países e intrapaíses pode ser explicado em parte pela
I aceleração do processo de financeirização ocorrido a partir dos anos 1980, que produziu um aumento da participação do setor financeiro nos PIBs.
I Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 205, adaptado.
Questão 10/10- Economia Política
“[...] as coisas começaram a andar mal com a Irrupção da Primeira Guerra Mundial. Reagindo à consequente instabilidade do sistema político e econômico mundial, os países voltaram a erguer barreiras comerciais. Em 1930, 
os Estados Unidos abandonaram o livre-comércio, instituindo a famigerada tarifa Smoot-Hawtey. Segundo De Clerq (1988, p.201-2), essa tarifa "teve consequências desastrosas para o comércio internacional e, passado algum 
tempo .... para o crescimento econômico e o emprego norte-americanos. Atualmente, ainda há economistas convencidos de que a Grande Depressão foi provocada principalmente por essas tarifas”. Outros países, como a 
Alemanha e o Japão, erigiram elevadas barreiras comerciais e, também, passaram a criar poderosos cartéis, os quais se ligaram estreitamente ao fascismo e às agressões externas por eles perpetrados nas décadas seguintes. 
O sistema mundial de livre-comércio finalmente sucumbiu em 1932, quando a Grã-Bretanha, até então sua ferrenha defensora, cedeu à tentação de reintroduzir tarifas alfandegárias” (CHANG, 2004, p. 32)
Fonte: CHANG, Há-Joon. Chutando a Escada: A estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Editora UNESP. 2004.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de Economia Política, análise as assertivas abaixo, que discutem a relação entre protecionismo liberalismo nos processos históricos de 
desenvolvimento dos Estados:
I. A liberalização total do comércio internacional tende a favorecer aqueles Estados que já ocupam uma posição central no capitalismo mundial.
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Questão 10/10- Economia Política
“[...] as coisas começaram a andar mal com a irrupção da Primeira Guerra Mundial. Reagindo à consequente instabilidade do sistema político e econômico mundial, os países voltaram a erguer barreiras comerciais. Em 1930, 
os Estados Unidos abandonaram o livre-comércio, instituindo a famigerada tarifa Smoot-Hawtey. Segundo De Clerq (1988, p.201-2), essa tarifa "teve consequências desastrosas para o comércio internacional e, passado algum 
tempo .... para o crescimento econômico e o emprego norte-americanos. Atualmente, ainda há economistas convencidos de que a Grande Depressão foi provocada principalmente por essas tarifas”. Outros países, como a 
Alemanha e o Japão, erigiram elevadas barreiras comerciais e, também, passaram a criar poderosos cartéis, os quais se ligaram estreitamente ao fascismo e às agressões externas por eles perpetrados nas décadas seguintes. 
O sistema mundial de livre-comércio finalmente sucumbiu em 1932, quando a Grã-Bretanha, até então sua ferrenha defensora, cedeu à tentação de reintroduzir tarifas alfandegárias” (CHANG, 2004, p. 32)
Fonte: CHANG, Há-Joon. Chutando a Escada: A estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Editora UNESP. 2004.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de Economia Política, análise as assertivas abaixo, que discutem a relação entre protecionismo liberalismo nos processos históricos de 
desenvolvimento dos Estados:
I. A liberalização total do comércio internacional tende a favorecer aqueles Estados que já ocupam uma posição central no capitalismo mundial.
PORQUE
II. o processo histórico de desenvolvimento contou com a utilização de práticas protecionistas destinadas a garantir o acúmulo de capital e a resguardar a indústria nascente.
Agora , avalie as assertivas acim a e, depo is, assina le a a lte rna tiva que faz a aná lise corre ta :
Nota: 0.0
A As asserções I e II são p ropos ições verdade iras, e a II é uma ju s tif ic a tiv a corre ta da I.
A alternativa correta é aquela que indica que as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A afirmação I está correta porque a liberalização total do comércio externo, na visão de List, 
seria favorável apenas à Inglaterra - potência capitalista
central do século XIX. Assim, a defesade práticas liberais no comércio internacional por parte do Estado nacional que detém uma vantagem nessa relação (seja a posse do capital, seja a de vantagens competitivas) aparece 
quase como um blefe ou, na feliz expressão de Chang (2004), um ato de "chutar a escada” do novo competidor. A asserção II está correta porque, como vimos, preocupado com o desenvolvimento do capitalismo na Alemanha, 
List (1986) defendia que medidas protecionistas eram indispensáveis à industrialização e à acumulação de riqueza em um contexto de competição internacional que tinha a Inglaterra como país mais avançado e, portanto, com 
posição favorável nessa competição. Dessa forma, podemos dizer que é II é uma justificativa para a primeira, uma vez que ela demonstra que o processo histórico de desenvolvimento está vinculado às medidas protecionistas 
por parte dos Estados e, em decorrência, privar países em desenvolvimento de adotar esse tipo de medida tende a beneficiar os países centrais e desenvolvidos. A analogia de chutar a escada, a propósito, vem do próprio List 
(1986): "Quando se alcança o cume da grandeza, uma regra vulgar de prudência ordena que se rejeite a escada usada para tanto, a fim de não deixar aos outros os meios de subir” (List, citado por Rosanvallon, 2002, p. 254). 
Assim, sob a perspectiva histórica, a Inglaterra não foi a primeira potência a pôr em prática medidas protecionistas ao mesmo tempo em que, no plano das ideias, defendia um liberalismo comercial.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 202.
O B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
(§) C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
O D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
O E As asserções I e II são proposições falsas
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Trabalhos Questão 1/10 - Economia Política
Leio o texto a seguir:
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“Passados mais de 50 anos desde a publicação do texto inaugural de Raul Prebisch na CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), ganha-se cada vez mais o benefício do tempo para avaliar o significado e o impacto 
das teses elaboradas pelo grupo de economistas e outros cientistas sociais reunidos a partir do final da década de 1940 em Santiago do Chile no então recém-criado órgão da ONU. Um dos consensos emergentes, após todos 
esses anos, é o de que, mais que um "manifesto" pelo desenvolvimento latino-americano, os autores cepalinos desenvolveram uma estrutura conceituai própria, que deu suporte e legitimidade às propostas de política 
econômica oriundas da CEPAL. Esse conjunto de proposições teóricas e de políticas econômicas deu substância ao que passou a ser chamado de desenvolvimentismo cepalino” (COLISTETE, 2001, p.21).
Fonte: COLISTETE, Renato Perim. O desenvolvimentismo cepalino: problemas teóricos e influências no Brasil. Estudos Avançados, São Paulo, v. 15, n. 41, p. 21-34, Apr. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? 
script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000100004&lng=en&nrm=iso>.
Tendo com o base o tex to c itado acim a e os con teúdos d iscu tido s na d isc ip lin a de Econom ia Política, assina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, com o a CEPAL entend ia que o desenvo lv im ento poderia 
se r a lcançado na A m érica Latina:
Nota: 0.0
I
A Por m eio da criação de um program a esta ta l de desenvo lv im ento vo ltado ao fom en to da industria lização e à superação da pos ição perifé rica no cap ita lism o in ternac iona l.
^ O diagnóstico da CEPAL apontava claramente para a necessidade de um programa político e propositrvo. Era necessário acionar o Estado, para superar a posição desfavorável e periférica, dos países em 
desenvolvimento/subdesenvolvidos no sistema internacional frente aos países centrais e industrializados, mediante um programa de desenvolvimento e marcadamente antiliberal, na medida que deveria proteger a indústria 
infante. A estratégia de crescimento deveria ser planejada e coordenada pelo Estado, pois as características estruturais da periferia não ofereciam condições para que o mercado liderasse o processo.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 187, adaptado.
B Por meio da facilitação para o estabelecimento das empresas transnacionais em território nacional, fomentando o aumento dos postos de trabalho.
C Por meio do incremento técnico e científico na agricultura, de modo adicional ao valor agregado aos produtos primários e ao aumento dos preços.
D Por meio de uma política de modernização no sistema de transportes dos Estados com o objetivo de facilitar e baratear o escoamento de produtos para exportação.
E Por meio da criação de uma organização de empresas privadas nacionais, favorecendo a formação de grandes monopólios industriais.Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho abaixo:
"Aconteceu muita coisa desde que essas teorias foram escritas. A regra de crescimento da base monetária mudou completamente nos últimos 30 anos. Agora se controla inflação com juros. Houve uma influência muito grande 
das ideias de Chicago nos governos Ronald Reagan e Margareth Tatcher [presidente dos EUA e primeira-ministra do Reino Unido na década de 1980, dois exemplos de governos liberais], mas já naquele tempo a política 
econômica ia além de Friedman puramente. Surgem outras questões, como a curva de Laffer que diz que aumentar alíquota de imposto só aumenta a arrecadação até um certo ponto. A partir dele, aumentar a alíquota faz a 
arrecadação cair porque incentiva a sonegação. Mas a base são as ideias liberais, diminuição do tamanho do Estado, reforma do Estado. Pessoas de Chicago estiveram envolvidas em iniciativas de difusão dessas ideias. 
Friedman e Hayek estão entre os fundadores da Sociedade Mont Pèlerin, que tinha essa finalidade política mesmo. Não é apenas Chicago, e mesmo Chicago é diverso. Mas é também Chicago, uma das bases (DUARTE, 
2018). Entrevista com o professor titular de Economia da FEA/USP, Pedro Garcia Duarte. Título da matéria: "Escola de C h icago: o berço do pensam ento econôm ico do governo . ‘Nexo’ en trev is tou p ro fe sso r que 
pesquisa h is tó ria do pensam ento econôm ico para e n te nd e ra s bases teó ricas que renderam 30 p rêm ios Nobel à universidade".
José Roberto Castro. NEXO Jornal, novembro de 2018. Link para matéria: https //www.nexojomal com br/entre\rista/2018/11/25/Escola-cte-Chicago-o-ber%C3%A7o-do-pensamento-econ%C3%B4rnico-do-governo
Levando em conta a contextua lização acim a e os con teúdos traba lhados na A u la 6 sobre a in fluênc ia dos econom is tas nos gove rnos (a re lação entre c iênc ia e po lítica ), assina le a a lte rna tiva corre ta:
I. Para Max Weber, o economista é o profissional apto para compreender qual é a realidade da economia, quais são as tendências, mas que não deve afirmar o que deve ser feito politicamente, pois isso é papel dos políticos,
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000100004&lng=en&nrm=iso
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"Aconteceu muita coisa desde que essas teorias foram escritas. A regra de crescimento da base monetária mudou completamente nos últimos 30 anos. Agora se controla inflação com juros. Houve uma influência muito grande 
das ideias de Chicago nos governos Ronald Reagan e Margareth Tatcher [presidentedos EUA e primeira-ministra do Reino Unido na década de 1980, dois exemplos de governos liberais], mas já naquele tempo a política 
econômica ia além de Friedman puramente. Surgem outras questões, como a curva de Laffer que diz que aumentar alíquota de imposto só aumenta a arrecadação até um certo ponto. A partir dele, aumentar a alíquota faz a 
arrecadação cair porque incentiva a sonegação. Mas a base são as ideias liberais, diminuição do tamanho do Estado, reforma do Estado. Pessoas de Chicago estiveram envolvidas em iniciativas de difusão dessas ideias. 
Friedman e Hayek estão entre os fundadores da Sociedade Mont Pèlerin, que tinha essa finalidade política mesmo. Não é apenas Chicago, e mesmo Chicago é diverso. Mas é também Chicago, uma das bases (DUARTE, 
2018). Entrevista com o professor titular de Economia da FEA/USP, Pedro Garcia Duarte. Título da matéria: "Escola de C h icago: o berço do pensam ento econôm ico do governo . ‘Nexo’ en trev is tou p ro fe sso r que 
pesquisa h is tó ria do pensam ento econôm ico para e n te nd e ra s bases teó ricas que renderam 30 p rêm ios Nobel à universidade".
Questão 2/10 - Economia Política
Leia o trecho abaixo:
José Roberto Castro. NEXO Jornal, novembro de 2018. Link para matéria: https://vWiV.nexojomal.com br/entrevista/2018/11/25/Escola-cle-Chicago-o-ber%C3%A7o-do-pensamento-econ%C3%B4mico-do-govemo
Levando em conta a contextua lizaçào acim a e os con teúdos traba lhados na A u la 6 sobre a in fluênc ia dos econom is tas nos gove rnos (a re lação entre c iênc ia e po lítica ), assina le a a lte rna tiva corre ta:
I. Para Max Weber, o economista é o profissional apto para compreender qual é a realidade da economia, quais são as tendências, mas que não deve afirmar o que deve ser feito politicamente, pois isso é papel dos políticos, 
eleitos por seus representantes;
II. Para Joseph Schumpeter, os economistas são aqueles capazes de entender os mecanismos do universo econômico e deveriam ditar o que deve ser feito no âmbito das decisões do Estado. Caso os políticos os ignorem, 
estarão incorrendo a um populismo;
III. Para Max Weber, cabe à ciência dizer o que deve ser feito em relação à política, uma vez que a perspectiva técnica não carrega uma visão de mundo oculta;
IV. A democracia, para Schumpeter, não é limitada e as decisões devem assim ser tomadas a partir de critérios políticos, de acordo com a decisão sufragada nas eleições.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e II estão corre tas.
Você acertou!
Os economistas podem influenciar, como no caso de Keynes, as decisões políticas ou podem simplesmente decidir pela política, ditando o que um governo deve fazer. Sobre a relação entre ciência e política há ao menos duas 
perspectivas distintas: a de Max Weber, que coloca que o economista é um profissional apto para compreender qual é a realidade da economia, quais são as tendências, mas que não deve afirmar o que que deve ser feito 
politicamente, quem deve, são os políticos, eleitos por seus representantes, e Joseph Schumpeter, teórico minimalista da democracia, diz que os economistas são aqueles capazes de entender os mecanismos do universo 
econômico e deveriam ditar o que deve ser feito no âmbito das decisões do Estado. Para esse autor, se os políticos ignorarem os técnicos estarão incorrendo a um populismo.
Fonte: vídeoaula 6 e tema 3 da Rota de Aprendizagem 6.
B Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
C Apenas as assertivas I e IV estão corretas. 
D Apenas as assertivas III e IV estão corretas. 
E As assertivas l, II, lll e IV estão corretas.
Questão 3/10 - Economia Política
Leia o tre cho a segu ir:
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Questão 3/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
07/04 02:00:09 ScreenHunter
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"Para Douglass North a teoria neoclássica não foi e não tem sido eficiente em demonstrar as razões que levam às diferentes performances das economias ao longo do tempo (North, 1999). Ao discursar na entrega do Prêmio 
Nobel, North (1998) afirma categoricamente que esta incorre em dois erros fundamentais. Em primeiro lugar, não incorpora uma teoria das instituições e, em segundo, desconsidera a importância da história. A insatisfação do 
autor é com o fato de a teoria se preocupar exclusivamente com uma instituição: os mercados e as alterações que ocorrem nos preços relativos".
Fonte: LOPES, Herton Castiglioni. nstituições e crescimento econômico: os modelos teóricos de Thorstein Veblen e Douglass North. Revista de Economia Política, vol. 33. n9 4 (133). pp. 619-637, 2013. p. 622. Disponível em: <http://www scielo br/pdf/rep/v33n4/v33n4a04.pdf>.
Tendo em con ta o tre cho c itado acim a e os con teúdos traba lhados na d isc ip lin a Econom ia Política, ass ina le a a lte rna tiva que exp lique corre tam ente a teo ria in s titu c ion a l do desenvo lv im ento fo rm u lada por 
D ouglass North:
Nota: 0.0
A North parte de uma perspectiva centrada nas instituições privadas e na sua atuação coordenada com as instituições estatais, assim as primeiras deveriam promover ações de fomento ao desenvolvimento e as 
segundas se concentrar em políticas públicas de assistência social.
North p rio riza as in s titu içõe s ao fo ca r nos d ire itos a propriedade e na garan tia dos con tra tos , uma vez que estes estim u lam os investim en tos p rodu tivos e reduzem a incerteza fu tu ra e, 
assim , constituem -se em cond ições fac ilitado ras ao desenvo lv im ento ao reduz ir os “ cu s to s de transação ” .
^ Depois de ter ficado relegada a segundo plano no debate econômico, a questão do desenvolvimento ressurge em novos moldes com Douglas North, que resgatou nos anos 1990 a chamada “economia institucional', inserindo 
uma determinada noção de instituição nas análises econômicas. A teoria institucional do desenvolvimento construída por North coloca a garantia de contratos e da propriedade como condições facilitadoras do desenvolvimento, 
ao reduzirem os “custos de transação0.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Tema 1: Abordagens sobre o desenvolvimento: o "capitalismo tardio" em análise comparada. Material para a impressão - subitem 1.1.
C Para North o desenvolvimento deveria ser promovido pelas instituições econômicas do setor privado. Por conseguinte, as grandes corporações deveriam atuar, por meio de lobby, em prol da liberalização dos 
mercados financeiros.
D A teoria institucionalista de North delineava que o Estado deveria investir na iniciativa privada e, concomitantemente a isso, deveria buscar uma carteia de investidores internacionais para custear os setores 
estratégicos da economia.
E De acordo com o pensamento de North, as instituições possuíam um papel central no processo de desenvolvimento econômico, uma vez que elas são responsáveis pela garantia dos direitos sociais e políticos, 
abrindo espaço para a atuação econômica do setor privado.
Questão 4/10 - Economia Política
Leia o tre cho a segu ir:
"O ponto essencial que se deve ter em conta é que, ao tratar do capitalismo, tratamos também de um processo evolutivo [...] O capitalismo é, por natureza, uma forma ou método de transformação econômica e não, apenas, 
reveste caráter estacionário, pois jamais poderia té-lo. Não se deve esse caráter evolutivo do processo capitalista apenas ao fato de que a vida econômica transcorre em um meio natural e social que se modifica e que, em 
virtude dessa mesma transformação, altera a situação econômica. Esse fato é importante e essas transformações (guerras, revoluções e assim por diante) produzem freqüentemente transformações industriais, embora não 
constituam seu móvel principal. Tampouco esse caráter evolutivo se deve a um aumento quase automático da população e do capital, nem às variações do sistema monetário, do qual se pode dizer exatamente o mesmo que se 
aplica ao processo capitalista. O impulso fundamental quepõe e mantém em funcionamento a máquina capitalista procede dos novos bens de consumo, dos novos métodos de produção ou transporte, dos novos mercados e 
das novas formas de organização industrial criadas pela empresa capitalista".
Fonte: SCHUMPETER, Joseph A. Capitalismo. Socialismo e Democracia. (Editado por George Allen e Unwin Ltd., traduzido por Ruy Jungmann). Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura. 1961. p. 109-110. Disponível em:
*httir//unAAi/i» iifri hr/íntranAf/í^/iKArintranAt/hnn/arinih/i-ic/inflftTniTini? ^rhiimnAtArP-arútaliçmn^i-u^ialicnn-i^nAmnr r »r i » rvff>
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http://www_scielo_br/pdf/rep/v33n4/v33n4a04.pdf
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"O ponto essencial que se deve ter em conta é que, ao tratar do capitalismo, tratamos também de um processo evolutivo [...] O capitalismo é, por natureza, uma forma ou método de transformação econômica e não, apenas, 
reveste caráter estacionário, pois jamais poderia té-lo. Não se deve esse caráter evolutivo do processo capitalista apenas ao fato de que a vida econômica transcorre em um meio natural e social que se modifica e que, em 
virtude dessa mesma transformação, altera a situação econômica. Esse fato é importante e essas transformações (guerras, revoluções e assim por diante) produzem freqüentemente transformações industriais, embora não 
constituam seu móvel principal. Tampouco esse caráter evolutivo se deve a um aumento quase automático da população e do capital, nem às variações do sistema monetário, do qual se pode dizer exatamente o mesmo que se 
aplica ao processo capitalista. O impulso fundamental que põe e mantém em funcionamento a máquina capitalista procede dos novos bens de consumo, dos novos métodos de produção ou transporte, dos novos mercados e 
das novas formas de organização industrial criadas peia empresa capitalista".
Fonte: SCHUMPETER, Joseph A. Capitalismo. Socialismo e Democracia. (Editado por George Allen e Unwin Ltd., traduzido por Ruy Jungmann). Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura. 1961. p. 109-110. Disponível em:
<http//wwrie.ufrj.br/intranet/ieAjserintranet/hpp/arquwos/100820171042_SchumpeterCaprtalismoSocialismoeDemocraciapcff>
Questão 4/10 - Economia Política 07/04 02:00:12 ScreenHunter
Leia o trecho a seguir:
Tendo em conta o trecho acima, retirado da obra Capitalismo, Socialismo e Democracia de Joseph Shumpeter, bem como os conteúdos da disciplina Economia Política, assinale a alternativa que apresente 
corretamente como Shumpeter buscou explicar o capitalismo:
Nota: 0.0
A Para Schumpeter o capitalismo é um sistema intermediário que conflagra uma série de relações que devem conduzir a formação de um mercado internacional livre de qualquer constrangimento. Por conseguinte, a 
acumulação e concentração do capital busca dirim ir as assimetrias e fomentar relações pautadas pela igualdade de oportunidades.
B Para Schumpeter o capitalismo é um espaço de inovação, criação e igualdade. Dessa forma a liberdade impera nas relações econômicas como elemento definidor das política aplicadas pelos Estados e das 
posições ocupadas pelos atores dentro desse sistema.
C Para Schumpeter o capitalismo é um sistema estático e retrativo, sobretudo por ser marcado pela falta de regulação do Estado. Esse tipo de lógica interacional condiciona uma atuação limitada dos atores, uma 
vez que eles precisam que as relações econômicas sejam intermediadas por agentes dos Estados nacionais.
D Para Schumpeter o capitalismo é um sistema a variação do socialismo, de modo que sofre com o espelhamento das dinâmicas e das relações. Dessa forma, é muito importante que os agentes econômicos 
procurem estabelecer relações comerciais e produtivas marcadas pela liberadade de mercado e não pela intervenção do Estado.
Para Schumpeter o capitalismo é um sistema dinâmico e expansivo, sobretudo por ser marcado pela inovação. Essa inovação é, por um lado um lado responsável pelo dinamismo do sistema ao 
alterar as condições competitivas já estabelecidas e, por outro lado, destruidora ao causar um momentâneo desemprego dos “fatores de produção”.
^ Schumpeter, ao olhar para o capitalismo e seus ciclos, buscou explicar seu impulso expansivo. O desenvolvimento, para Schumpeter, é engendrado pela inovação, elemento fundamental para a dinamização do sistema. A 
inovação altera as condições competitivas daqueles empreendimentos que já estavam estabelecidos, apresentando alternativas aos produtos e processos que já existiam, o que reduz o espaço que estes possuíam no mercado, 
fazendo com que muitos simplesmente desapareçam. Ela é responsável pek> dinamismo do sistema e criadora de renda e riqueza. Mas para isso ela é destruidora, pois causa momentâneo desemprego dos “fatores de 
produção". O sistema capitalista é, portanto, dinâmico, mas marcado por crises. É criador de riqueza, mas também destruidor. Eis aqui a noção de "destruição criadora".
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Material para a impressão, Tema 04.
Questão 5/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
“O novo-desenvolvimentismo nasceu como uma crítica ao modelo e à estratégia liberais adotados nos anos 1990 no Brasil, quando se abandonava a ideia de desenvolvimento. Recolocando a macroeconomia no centro da 
discussão, o novo-desenvolvimentismo partiria do diagnóstico central de que o mercado sozinho não seria capaz de ajustar de maneira adequada os cinco preços macroeconômicos básicos. O modelo macroeconômico 
adotado desde 1994 no Brasil, tal como diagnostica a teoria, foi assinalado pela armadilha dos juros altos e câmbio sobreapreciado, o que mantém baixas taxas de crescimento econômico. Na raiz desse problema está a 
DOlitica de crescimento com oouoanca externa, isto é. a DOlítica de incorrer em déficits em conta-corrente” (CALABRESE. 2020. d . 195V
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Questão 5/10 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
07/04 02:00:16 ScreenHunter\
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"O novo-desenvolvimentismo nasceu como uma crítica ao modelo e à estratégia liberais adotados nos anos 1990 no Brasil, quando se abandonava a ideia de desenvolvimento. Recolocando a macroeconomia no centro da 
discussão, o novo-desenvolvimentismo partiria do diagnóstico central de que o mercado sozinho não seria capaz de ajustar de maneira adequada os cinco preços macroeconômicos básicos. O modelo macroeconômico 
adotado desde 1994 no Brasil, tal como diagnostica a teoria, foi assinalado pela armadilha dos juros altos e câmbio sobreapreciado, o que mantém baixas taxas de crescimento econômico. Na raiz desse problema está a 
política de crescimento com poupança externa, isto é, a política de incorrer em déficits em conta-corrente” (CALABRESE, 2020, p. 195).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020.
Tendo com o base os con teúdos d iscu tid o s na d isc ip lin a de Econom ia Política, ass ina le a a lte rna tiva que apresenta, co rre tam ente, do is e lem entos que são cen tra is à teo ria m acroeconôm ica do novo- 
desenvo lv im entism o:
Nota: 10.0
A A implementação tecnológica e a integração regional.
B Os índices de desemprego e o desenvolvimento técnico.
C A taxa de inflação e o número de importações.
D As contas externas e a taxa de câm bio.
Você aceitou!
Quando incorre em déficit em conta-corrente, o país necessita que esses déficits sejam financiados por capital (ou poupança) externo. A entrada desses recursos externos no país aprecia a moda nacional, o que tem como efeito 
a redução da competitividade da indústria nacional não apenas no mercado externo, mas também no mercado interno. Por essa razão, as contas externas e a taxa de câmbio estão no centro da teoria macroeconômica do novo- 
desenvolvimentismo, ou macroeconomia novo-desenvolvimentista. Diantedo diagnóstico de que o Brasil sofre uma tendência à sobreapreciação cíclica e crônica da taxa de câmbio, a macroeconomia novo-desenvolvimentista 
propõe uma política cambial ativa voltada ao estabelecimento da taxa de câmbio em seu nível de equilíbrio industrial, o que devolvería a competitividade às empresas nacionais e o incentivo ao investimento produtivo (Bresser- 
Pereira; Oreiro; Marconi, 2016). Podemos dizer que a novidade trazida por essa teoria macroeconômica é a colocação da taxa de câmbio como elemento central, não apenas por sua relação com os fluxos de importação- 
exportação, mas
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 195, adaptado.
E O balanço de pagamentos e taxa SELIC.
Questão 6/10 - Economia Política
"[...] as coisas começaram a andar mal com a irrupção da Primeira Guerra Mundial. Reagindo à consequente instabilidade do sistema político e econômico mundial, os países voltaram a erguer barreiras comerciais. Em 1930, 
os Estados Unidos abandonaram o livre-comércio, instituindo a famigerada tarifa Smoot-Hawtey. Segundo De Clerq (1988, p.201-2), essa tarifa Teve consequências desastrosas para o comércio internacional e, passado algum 
tempo .... para o crescimento econômico e o emprego norte-americanos. Atualmente, ainda há economistas convencidos de que a Grande Depressão foi provocada principalmente por essas tarifas”. Outros países, como a 
Alemanha e o Japão, erigiram elevadas barreiras comerciais e, também, passaram a criar poderosos cartéis, os quais se ligaram estreitamente ao fascismo e às agressões externas por eles perpetrados nas décadas seguintes. 
O sistema mundial de livre-comércio finalmente sucumbiu em 1932, quando a Grã-Bretanha, até então sua ferrenha defensora, cedeu à tentação de reintroduzir tarifas alfandegárias” (CHANG, 2004, p. 32)
Fonte: CHANG, Há-Joon. Chutando a Escada: A estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Editora UNESP. 2004.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de Economia Política, análise as assertivas abaixo, que discutem a relação entre protecionismo liberalismo nos processos históricos de 
desenvolvimento dos Estados:
I. A liberalização total do comércio internacional tende a favorecer aqueles Estados que já ocupam uma posição centrai no capitalismo mundial.
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Questão 6/10 - Economia Política 07/04 02:00:23 ScreenHunter
"[...] as coisas começaram a andar mal com a irrupção da Primeira Guerra Mundial. Reagindo à consequente instabilidade do sistema político e econômico mundial, os países voltaram a erguer barreiras comerciais. Em 1930, 
os Estados Unidos abandonaram o livre-comércio, instituindo a famigerada tarifa Smoot-Hawley. Segundo De Clerq (1988, p.201-2), essa tarifa "teve consequências desastrosas para o comércio internacional e, passado algum 
tempo .... para o crescimento econômico e o emprego norte-americanos. Atualmente, ainda há economistas convencidos de que a Grande Depressão foi provocada principalmente por essas tarifas”. Outros países, como a 
Alemanha e o Japão, erigiram elevadas barreiras comerciais e, também, passaram a criar poderosos cartéis, os quais se ligaram estreitamente ao fascismo e às agressões externas por eles perpetrados nas décadas seguintes. 
O sistema mundial de livre-comércio finalmente sucumbiu em 1932, quando a Grã-Bretanha, até então sua ferrenha defensora, cedeu à tentação de reintroduzir tarifas alfandegárias” (CHANG, 2004, p. 32)
Fonte: CHANG, Há-Joon. Chutando a Escada: A estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Editora UNESP. 2004.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de Economia Política, análise as assertivas abaixo, que discutem a relação entre protecionismo liberalismo nos processos históricos de 
desenvolvimento dos Estados:
I. A liberalização total do comércio internacional tende a favorecer aqueles Estados que já ocupam uma posição central no capitalismo mundial.
PORQUE
II. o processo histórico de desenvolvimento contou com a utilização de práticas protecionistas destinadas a garantir o acúmulo de capital e a resguardar a indústria nascente.
Agora , avalie as assertivas acim a e, depo is, assina le a a lte rna tiva que faz a aná lise corre ta :
Nota: 0.0
A As asserções I e II são p ropos ições verdade iras, e a II é uma ju s tif ic a tiv a corre ta da I.
A alternativa correta é aquela que indica que as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A afirmação I está correta porque a liberalização total do comércio externo, na visão de List, 
seria favorável apenas à Inglaterra - potência capitalista
central do século XIX. Assim, a defesa de práticas liberais no comércio internacional por parte do Estado nacional que detém uma vantagem nessa relação (seja a posse do capital, seja a de vantagens competitivas) aparece 
quase como um blefe ou, na feliz expressão de Chang (2004), um ato de "chutar a escada” do novo competidor. A asserção II está correta porque, como vimos, preocupado com o desenvolvimento do capitalismo na Alemanha, 
List (1986) defendia que medidas protecionistas eram indispensáveis à industrialização e à acumulação de riqueza em um contexto de competição internacional que tinha a Inglaterra como país mais avançado e, portanto, com 
posição favorável nessa competição. Dessa forma, podemos dizer que é II é uma justificativa para a primeira, uma vez que ela demonstra que o processo histórico de desenvolvimento está vinculado às medidas protecionistas 
por parte dos Estados e, em decorrência, privar países em desenvolvimento de adotar esse tipo de medida tende a beneficiar os países centrais e desenvolvidos. A analogia de chutar a escada, a propósito, vem do próprio List 
(1986): "Quando se alcança o cume da grandeza, uma regra vulgar de prudência ordena que se rejeite a escada usada para tanto, a fim de não deixar aos outros os meios de subir” (List, citado por Rosanvallon, 2002, p. 2S4). 
Assim, sob a perspectiva histórica, a Inglaterra não foi a primeira potência a pôr em prática medidas protecionistas ao mesmo tempo em que, no plano das ideias, defendia um liberalismo comercial.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 202.
O B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
(§) C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
O D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
O E As asserções I e II são proposições falsas
Questão 7/10 - Economia Política
Leia o tex to abaixo:
[...] um dos pontos centrais da economia política clássica - aquele sobre o papel homogeneizador que o comércio internacional e o desenvolvimento das forças produtivas gerariam sobre o globo - não se verificou, embora
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Questão / / lü - hconomia Política
Leia o texto abaixo:
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(...] um dos pontos centrais da economia política clássica - aquele sobre o papel homogeneizador que o comércio internacional e o desenvolvimento das forças produtivas gerariam sobre o globo - não se verificou, embora 
tenha, sem dúvida, havido grande aumento da riqueza mundial. O que, no entanto, observou-se desde o século XIX, acelerando-se após a segunda metade do século XX e marcando-o todo dali em diante, foi um acelerado 
processo de concentração de poder político e de riqueza privada nas mãos de uns poucos estados nacionais (Fiori, 1999). "Em síntese, entre 1830 e 1914, a riqueza mundial cresceu, masde forma extremamente desigual, ao 
mesmo tempo em que se expandia o poder político do núcleo europeu do sistema interestatal no qual foram incorporados os Estados Unidos e o Japão."
(Fiori, 1999, p. 16) O que explicaria o erro de previsão dos economistas políticos clássicos, tanto dos liberais quanto do próprio Marx"? (CALABRESE, 2020, p. 199).
Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, duas das razoes que contribuíram para um diagnóstico incompleto das teorias 
liberais clássicas sobre a distribuição da riqueza no capitalismo mundial:
Nota: 0.0
A O desenvolvimento tecnológico e a ampliação dos processos de produção. 
B As diferenças culturais e as capacidades individuais dos trabalhares.
C A ordem democrática internacional e a criação das Nações Unidas.
D O aquecimento global e as catástrofes climáticas-ambientais.
O poder territorial e as relações de força do sistema interestatal.
^ Como vimos no livro base da disciplina Economia Política, o poder territorial e o sistema interestatal não foram categorias devidamente ponderadas por toda a vertente liberal clássica, que herda de Adam Smith e David Ricardo 
a noção de que o comércio internacional (a universalização das trocas) levaria ao máximo desenvolvimento da divisão do trabalho e à especialização de funções, espalhando os incrementos de produtividade entre todas as 
nações participantes. Para essa visão, em síntese, a intensificação do comércio internacional conduziría à generalização da riqueza entre as nações. Lembremos que a ação do poder estatal não era fenômeno desconhecido 
para um autor como Smith. Ao contrário, era em reação às excessivas práticas estatais, tanto intemamente (estabelecendo monopólios e regulando a atividade econômica) quanto externamente (erguendo barreiras tarifárias 
protecionistas), que a doutrina liberal clássica se construiría. Contudo, a fundamentação lógica da teoria liberal ia de encontro a essas práticas e não podia concebê-las como positivas, sob qualquer aspecto.
Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 199, adaptado.
Questão 8/10 - Economia Política
Veja o gráfico abaixo:
CONCENTRAÇÃO DA RENDA ENTRE FATIAS DA 
POPULAÇÃO
Em 2016
LEGENDA PARA OS GRÁFICOS
FATIAS DA POPULAÇÃO POR RENDA
50% mais 40% 9% mais 1% mais
pobres in te rm e d iá rios ricos ricos
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Questão 8/10 - Economia Política
Veja o gráfico abaixo:
07/04 02:00:31 ScreenHunter
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V -----J
CONCENTRAÇÃO DA RENDA ENTRE FATIAS DA 
POPULAÇÃO
Em 2016
LEGENDA PARA OS GRÁFICOS
FATIAS DA POPULAÇÃO POR RENDA
50% mais 40% 9% mais 1% mais
pobres in te rm e d iá rios ricos ricos
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s
S no Brasil, os 10% mais 
/ ricos concen tram
/ mais da m etade da
% da renda nac iona l j renda nacional
O 25 ; 50 75 100
BRASIL [
E U A
C h in a
R ú ss ia
F ra n ç a
Fonte: A trajetória da distribuição de renda no Brasil e em outros países. No Brasil, Rússia e EUA, os 10% mais ricos da população concentram em tom o de metade da renda nacional. Veja a variação dos dados desde 2001 
https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/09/13/A-trajet%C3%B3ria-da-distribui%C3%A7%C3%A3o-de-renda-no-Brasil-e-em-outros-pa%C3%ADses
O gráfico acima apresenta como se dá a distribuição de renda em alguns Estados, enfatizando para a concentração de renda existente na sociedade brasileira. Tendo em conta que as teorias existem para que possamos 
compreender e explicar a realidade e, que a Economia Política também busca demonstrar por meio de conceitos e teorias como se dá a relação entre economia, sociedade e Estado. Nesse sentido, ao longo da vídeo aula 6, 
vimos que a Economia é também política, ou seja, possui direcionamentos práticos e políticos contidos em seus postulados. Não é possível, dentro dessa perspectiva ignorar o Estado e as decisões políticas sobre o processo 
econômico. A exemplo disto, as escolhas econômicas dos governos - por uma estratégia de maior intervenção ou de menor intervenção - possui impacto na concentração de renda da população de um determinado país.
Levando em conta a contextua lizaçào acim a e os con teúdos traba lhados na v ideo aula 6 sobre a Econom ia Política, analise as a firm ações aba ixo e depo is assina le a a lte rna tiva que ind ique apenas as corre tas:
I. A Economia Política é também uma ciência social, uma vez que considera que a realidade econômica é politicamente e socialmente moldada;
II. O papel da Economia Política é o de fornecer subsídios para a atuação dos agentes econômicos e possibilitar que os mesmos possam acumular capital político e monetário.
III. A abordagem liberal recusa a protagonismo do Estado diante do sistema econômico;
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China 07/04 02:00:39 ScreenHunter
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Russia
França
Fonte: A trajetória da distribuição de renda no Brasil e em outros países. No Brasil, Rússia e EUA, os 10% mais ricos da população concentram em tom o de metade da renda nacional. Veja a variação dos dados desde 2001 
https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/09/13/A-trajet%C3%B3ria-da-distribui%C3%A7%C3%A3o-de-renda-no-Brasil-e-em-outros-pa%C3%ADses
O gráfico acima apresenta como se dá a distribuição de renda em alguns Estados, enfatizando para a concentração de renda existente na sociedade brasileira. Tendo em conta que as teorias existem para que possamos 
compreender e explicar a realidade e, que a Economia Política também busca demonstrar por meio de conceitos e teorias como se dá a relação entre economia, sociedade e Estado. Nesse sentido, ao longo da vídeo aula 6, 
vimos que a Economia é também política, ou seja, possui direcionamentos práticos e políticos contidos em seus postulados. Não é possível, dentro dessa perspectiva ignorar o Estado e as decisões políticas sobre o processo 
econômico. A exemplo disto, as escolhas econômicas dos governos - por uma estratégia de maior intervenção ou de menor intervenção - possui impacto na concentração de renda da população de um determinado pais.
Levando em conta a contextua lizaçào acim a e os con teúdos traba lhados na v ideo aula 6 sobre a Econom ia Política, analise as a firm ações aba ixo e depo is assina le a a lte rna tiva que ind ique apenas as corre tas:
I. A Economia Política é também uma ciência social, uma vez que considera que a realidade econômica é politicamente e socialmente moldada;
II. O papel da Economia Política é o de fornecer subsídios para a atuação dos agentes econômicos e possibilitar que os mesmos possam acumular capital político e monetário.
III. A abordagem liberal recusa a protagonismo do Estado diante do sistema econômico;
IV. Um tema comum da perspectiva de teóricos da Economia Política é a tentativa de reversão de crises econômicas.
Nota: 10.0
O A Apenas as assertivas I e II estão corretas.
O B Apenas as assertivas II e III estão corretas
Apenas as assertivas I e III e IV estão corre tas.
^ Você acertou!
De acordo com a Videoaula 6, há diversas formas de abordar a realidade econômica e esse é um aspecto constitutivo da Economia Política. A Economia Política é também uma ciência social, já que considera que a realidade 
econômica é politicamente e socialmente moldada, o papel da Economia Política é abordar a partir da análise dos processos históricos, como, por exemplo, o conflito de classes, como faz a abordagem marxista. Um tema 
comum da perspectiva de teóricos da Economia Políticaé a tentativa de reversão de crises econômicas, políticas anti-cíclicas com o Estado intervindo na economia, teorias que influenciam governos, por exemplo. Já 
a abordagem liberal recusa a protagonismo do Estado diante do sistema econômico e utiliza modelos matemáticos de abstração para a compreensão da realidade, de uma forma a-histórica. Fonte: videoaula 6.
O D Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
O E Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
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07/04 02:00:43 ScreenHunter
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“Para Polanyi (2012), as profundas transformações históricas que passaram a estruturar os diversos ramos da vida humana em sistemas de mercados foram captadas pela economia política, que, ao observar o fenômeno, 
tendeu a explicá-lo de maneira universalista, criando uma definição de homo economicus atemporal, cuja motivação seria unicamente econômica” (CALABRESE, 2020, p. 225).
Fonte: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020.
Questão 9/10 - Economia Política
Leia o texto abaixo:
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos no livro-base de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a critica feita por Polanyi às teorias clássicas da economia:
Nota: 10.0
A Ampliação das categorias econômicas em demasia.
I
B Redução do âm b ito econôm ico ao fenôm eno do m ercado.
^ Você aceitou!
Como foi possível observar no livro base da disciplina de Economia Política, Polanyi compreende que as teorias econômicas clássicas, ao tomar a parte pelo todo, reduziram o âmbito econômico especificamente ao fenômeno 
do mercado. Assim, por meio do processo histórico, ‘A identificação da economia com o mercado foi colocada em prática", isto é, o mercado, esta criação institucional, passou a organizar as mais diferentes esferas da vida 
humana, produzindo uma 'sociedade de mercado'.
Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 225, adaptado.
C Limitação da teoria economia às bases ideacionais ocidentais.
D Criação das bases ideológicas para a dominação colonialista.
E Construção de um discurso de dominação de determinados países
Questão 10/10- Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Essa especificidade (Estado emprestador e investidor) nos permite aludir aos enunciados de Alexander Gerschenkron (1904-1978). O desafio político do desenvolvimento retardatário requer a superação dos obstáculos 
relacionados ao financiamento das atividades produtivas fora das modalidades de “acumulação primitiva" (colonização e/ou desapropriação camponesa violenta). Para este autor, alcançar o nível de desenvolvimento da 
Inglaterra no século XIX demandou a substituição da “acumulação primitiva clássica" pela criação de condições e instituições financeiras voltadas à implantação - rápida - de plantas industriais inteiras e unificação do mercado 
nacional via sistema de transportes. É esse processo de formação de instituições financeiras voltadas ao financiamento de longo prazo que distingue as experiências retardatárias em relação a experiência inglesa."
Fonte: JAB0OUR, Elias. PAULA Luiz Fernando de. China and "socialization of investment-: a Keynes-Gerschenkron-Rangel-HisschmanAproach. Rev. econ. contemp. vol.22 no.1 R iode Janeiro 2018 Epub June 11.2018. p. 6. Disponível em: <http://wwwscielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01- 
e182217.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que explique corretamente como Alexander Gerschenkron entendia o desenvolvimento em países 
caracterizados pelo capitalismo tardio:
Nota: 0.0
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http://wwwscielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01-e182217.pdf
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Questão 10/10- Economia Política
Leia o trecho a seguir:
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"Essa especificidade (Estado emprestador e investidor) nos permite aludir aos enunciados de Alexander Gerschenkron (1904-1978). O desafio político do desenvolvimento retardatário requer a superação dos obstáculos 
relacionados ao financiamento das atividades produtivas fora das modalidades de "acumulação primitiva” (colonização e/ou desapropriação camponesa violenta). Para este autor, alcançar o nível de desenvolvimento da 
Inglaterra no século XIX demandou a substituição da "acumulação primitiva clássica” pela criação de condições e instituições financeiras voltadas à implantação - rápida - de plantas industriais inteiras e unificação do mercado 
nacional via sistema de transportes. É esse processo de formação de instituições financeiras voltadas ao financiamento de longo prazo que distingue as experiências retardatárias em relação a experiência inglesa."
Fonte: JABBOUR, Elias. PAULA Luiz Fernando de. China and "socialization of investment-: a Keynes-Gerschenkron-Rangel-HisschmanAproach. Rev. econ. contemp. vol.22 no.1 R iode Janeiro 2018 Epub June 11,2018, p. 6. Disponível em: <http://www scielo.br/pdf/rec/v22n1/141S-9848-rec-22-01- 
e182217.pdf>.
Tendo em conta o trecho c itado acim a e os con teúdos da d isc ip lin a de Econom ia P olítica , assina le a a lte rna tiva que exp lique corre tam ente com o A lexander G erschenkron entend ia o desenvo lv im ento em países 
caracte rizados pelo cap ita lism o ta rd io :
Nota: 0.0
De acordo com G erschenkron é necessário que in s trum en tos in s titu c ion a is responsáveis p o r p rover as necessidades de inves tim en tos a longo prazo, com o é o caso da in fraestru tu ra , sejam criados 
ou incen tivados pelo Estado. Portanto, o au to r defende a im portânc ia de um sistem a finance iro conectado à in d ús tria em países m arcados pelo cap ita lism o tard io .
De acordo com o a aula 5 de Economia Política, Gerschenkron analisou o processo de desenvolvimento de países “atrasados”, com especial atenção para o caso da Rússia e Alemanha. Nesses 3 países a presença de 
“instrumentos institucionais”, sobretudo a ação do Estado e a existência de bancos de investimento projetados para financiar as necessidades de investimento de longo-prazo, como é o caso da infraestrutura, foram 
fundamentais. Um sistema financeiro profundamente conectado à indústria produzia a sinergia necessária e garantia um mecanismo de financiamento de um desenvolvimento que, estando em atraso em relação a seus 
competidores, exigia investimentos pesados e em larga escala (Gerschenkron, 2015).
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Tema 1: Abordagens sobre o desenvolvimento: o "capitalismo tardio" em análise comparada. Material para a impressão.
B Para Gerschenkron é fundamental que em Estados marcados pelo capitalismo tardio seja promovida a livre circulação de ativos e capitais externos, uma vez que o investimento internacional em áreas 
estratégicas constitui-se em um importante vetor de desenvolvimento.
C De acordo com o pensamento de Gerschenkron é preciso que Estados capitalistas retardatários busquem estatizar a sua economia, promovendo assim um modelo de desenvolvimento planificado e coordenado 
pelos poderes públicos.
D De acordo com a tese de Gerschenkron, a única forma de se superar o atraso no desenvolvimento capitalista é por meio da associação com os países que já estão mais avançados nesse processo.
E Segundo Gerschenkron, é preciso que os Estados capitalistas atrasados invistam na produção de tecnologias de ponta e em processos inventivos com o objetivo de conquistar novos mercados comerciais. Assim, 
deve-se optar por uma estratégiaque não promova a colisão com os fatores de produção dos países desenvolvidos.
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