Buscar

Diagnóstico e Tratamento das Fraturas Mandibulares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Fraturas Mandibulares
 Pode ser considerado o conjunto de 
alterações funcionais e anatômicas, que 
podem ser locais e/ou gerais, geradas por 
agentes físicos de etiologia, natureza e 
extensão muito variadas. 
 Na definição fisiopatológica, o trauma se 
dá quando há ruptura de integridade 
tecidual anatômica. 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
 O trauma estão entre as principais causas 
de morte e morbidade do mundo (OMS); 
 Todos os povos estão vulneráveis, não 
existindo distinção entre idade, sexo, renda 
ou região geográfica; 
 A etiologia do trauma é bastante 
heterogênea, dificultando a sua prevenção; 
 As consequências de um trauma podem 
levar as sequelas permanentes no paciente. 
 Repercussões emocionais e funcionais; 
 Possibilidade de deformidades 
permanentes; 
 A face está normalmente exposta sem 
proteções externas (lesões graves); 
 
 
 
 Acometem aproximadamente 30% das 
fraturas faciais; 
 Apresentam etiologia bastante variada, 
principalmente associada a acidentes 
automobilísticos e agressões físicas; 
 Dependendo do tipo de lesão e da direção 
e força do impacto, as fraturas de 
mandíbula podem ocorrer em diversas 
localizações; 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Quanto à localização anatômica
Quanto ao padrão de fratura
Quanto à ação muscular
QUANTO A LOCALIZAÇÃO ANATÓMICA: 
 
 São designadas como condilares, do ramo, 
de ângulo, de corpo, sinfisárias, alveolares 
e, raramente, do processo coronoide; 
QUANTO AO PADRÃO DE FRATURA: 
 Em galho verde: 
└ Fratura incompleta através de uma 
cortical com flexibilidade do ossos; 
└ Ausência de mobilidade dos segmentos 
fraturados ou mobilidade mínima; 
└ Comum em crianças. 
 
 Simples: 
└ Fratura com completa transecção do 
osso que não se comunica com o 
ambiente externo; 
└ Mínima fragmentação da região 
fraturada. 
 
 Composta: 
└ Fratura que se comunica com o ambiente 
externo, seja por meio da pele ou do 
ligamento periodontal de um dente. 
 
 Cominutiva: 
└ Inúmeros segmentos de osso como 
resultado de uma força maior 
proveniente do traumatismo; 
└ Causas comuns: ferimentos com arma de 
fogo, objetos penetrantes ou outros 
traumatismos de alto impacto. 
 
 Complexa: fratura que envolve lesão das 
estruturas adjacentes; 
 Comprimida ou impactada: segmento 
fraturado introduzido em outro segmento; 
 Patológica: fratura que resulta do 
funcionamento normal em uma área de osso 
doente. 
 Múltiplas: quando ocorre mais de uma linha 
de fratura em um mesmo osso, sem 
comunicação; 
AÇÃO MUSCULAR: 
 Dependem da angulação da fratura e da 
força de tração muscular proximal e distal 
à fratura; 
 Fratura favorável: a linha de fratura e a 
força de tração muscular resistem ao 
deslocamento da fratura; 
 Fratura desfavorável: a tração muscular 
resultará em deslocamento dos segmentos 
fraturados. 
 
DESFAVORÁVEL FAVORÁVEL 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Edema e dor localizada; 
 Lacerações, equimose ou hematoma; 
 Alterações oclusais, limitação e desvio à 
abertura, com movimentação alterada; 
 Parestesia do n. alveolar inferior; 
 Crepitação e mobilidade à palpação; 
 Assimetria facial; 
 Disfagia (dificuldade de engolir). 
CARACTERÍSTICAS IMAGINOLÓGICAS 
 Diastases ósseas; 
 Solução de continuidade das corticais; 
 Desnível oclusal; 
 Cavalgamento dos cotos fraturados. 
FRATURA DE CÔNDILO 
 
 Representam 29,1% das fraturas 
mandibulares; 
 Traumas em região sinfisária são causas 
comuns de fraturas de côndilo; 
 Classificação das fraturas de côndilo – 
quanto ao nível anatômico: 
└ Fratura subcondilar alta: no pescoço 
(colo) do côndilo; 
└ Fratura subcondilar baixa: base do 
côndilo; 
└ Fratura intracapsular: na cabeça do 
côndilo. 
 Características clínicas: 
└ Desvio ipsilateral a abertura; 
└ Limitação na abertura da boca; 
└ Laterognática ipsilateral; 
└ Mordida aberta (fratura dos 2 lados); 
└ Contato prematuro ipsilateral; 
 Sinais patognomônicos de fraturas de 
base de crânio e côndio: edema e equimose 
periorbital, otorreia, rinorreia, e equimose 
retroauricular. 
 O principal da correção cirúrgica é reduzir 
apropriadamente a fratura ou colocar os 
segmentos individuais da fratura na relação 
adequada uns com os outros; 
 Na redução de fratura que há dentes, o 
mais importante é coloca-los em relação 
oclusal; 
BIOMECÂNICA DA FRATURA 
 A fixação para o tratamento das fraturas 
necessita ser instalada em linhas de reforço; 
 
 Nas fraturas, por ação da musculatura dos 
cotos fraturados, há as áreas de tensão 
(maior reabsorção) e áreas de compressão 
(maior aposição). 
MODALIDADES DE TRATAMENTO 
 
• Conservador
• Bloqueio maxilo-mandibular
• Observação
• Fixação com fios de aço
• Fixação externa
Redução 
fechada
• Redução cirúrgica
• Fixação de Champy
• Fixação protocolo AO/ASIF;
• Fixação com Lag-screw;
• Fios de aço intra-ósseos
Redução 
aberta
REDUÇÃO FECHADA 
 Visa o estabelecimento da relação oclusal 
adequada por meio da fixação dos dentes 
com fio de aço (fixação maxilomandibular 
ou fixação intermaxilar; 
 Indicações: 
└ Fraturas favoráveis em adultos; 
└ Fraturas da região condilar (em geral); 
└ Fraturas do ramo mandibular; 
└ Fraturas da sínfise-parasínfise; 
└ Fraturas em crianças. 
 O tempo de fixação interdentária é de 4 a 
6 semanas em adultos. 
 Complicações: danos ao periodonto, 
anquilose, prejuízo na alimentação, 
dificuldade nos movimentos mandibulares. 
 Fixação com fios de aço: 
└ Arco pré-fabricado adaptado e fixado 
aos dentes em cada arcada com fios de 
aço, como barra de Erich ou barras de 
arco com ancoragem óssea; 
 
└ Técnica de Anéis de Ivy: 
 
└ Fixação em laço contínuo: 
 
└ Parafusos IMF: 
 
└ Goteira de Gunning: utilizada em 
fraturas mandibulares edêntulas. 
 
 Fixação externa: 
└ Fraturas com perdas ósseas, 
fragmentação ou infecções podem ser 
tratadas com fixação externa. 
└ O aparelho é mantido até a 
consolidação dos segmentos fraturados. 
 
REDUÇÃO ABERTA 
 Depois de finalizadas a redução fechada 
da mandíbula deve-se avaliar a 
necessidade de uma redução aberta; 
 Consiste então na exposição direta e 
redução da fratura por meio de uma 
incisão cirúrgica; 
 Indicações: 
└ Deslocamento contínuo dos segmentos 
ósseos; 
└ Fraturas desfavoráveis, como fraturas 
de ângulo; 
 Acesso cirúrgico: 
└ Fratura de sínfise e a região anterior 
da mandíbula: incisão intrabucal; 
└ Fratura de ângulo, ramo e côndilo: 
acesso extrabucal; 
└ OBS: cada caso deve ser avaliado o 
melhor acesso ou a combinação desses. 
└ O acesso deve evitar nervos, ductos e 
vasos sanguíneos, bem como resultar na 
menor cicatriz possível. 
 Fixação óssea após redução aberta: 
osteossíntese a fio de aço ou a placas de 
aço; 
 
 
 Fixação de Champy: 
└ Fixação com miniplacas únicas, 
localizadas em áreas mais vantajosas 
biomecanicamente; 
└ Realizada em fraturas simples; 
└ Acesso intraoral na região de trígono 
retromolar ao lado da fratura; 
└ Após redução da fratura, adaptar uma 
miniplaca de 2.0 mm na região do 
bordo superior da mandíbula. 
 
 Fixação segundo Protocolo AO/ASIF 
└ Imobilidade absoluta entre os segmentos 
com fixação rígida; 
└ Diferentes tipos de fixação de acordo 
com o tipo de fratura. 
 
 Fixação com Lag-screw: 
└ Indicada em fraturas sinfisárias simples 
em pacientes adultos; 
└ Aplicação ´rapida com alto nível de 
estabilidade; 
└ Redução óssea perfeita após 
compressão interfragmentária; 
└ Custo mais baixo em comparação com a 
placa e a fixação do parafuso. 
 
 Em região sinfisária: 
 
 Em fratura de côndilo: 
 
 Em fratura de mandíbula atrófica: 
 
 Em fratura de mandíbula cominutiva: 
 
 Em fratura complexa: 
 
PREPARAÇÃO DO PACIENTE PARA CIRURGIA 
 Confecção de odontossínteses (anéis de Ivy, ductos; 
 Colocação de Barras de Erich e BMM; 
 Confecção de goteiras em pacientes desdentados.DENTES NO TRAÇO DA FRATURA 
 3º molares aumentam o risco de incidência de fraturas mandibulares; 
 Quanto maior o grau de impactação, maior o risco de fratura mandibular; 
 A remoção do dente em região de fratura dependerá da mobilidade, presença de infecção, 
fratura do dente, ausência de função mastigatória e exposição do ápice radicular ao traço da 
fratura.

Continue navegando