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Disciplina: A HISTÓRIA DA JUSTIÇA NO BRASIL AV Aluno: Turma: 9001 13/10/2022 17:18:25 (F) Avaliação: 7,00 pts Nota SIA: 9,00 pts ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL COLONIAL 1. Ref.: 4059424 Pontos: 1,00 / 1,00 A colonização do Brasil é objeto de uma série de análises que variam em relação ao seu caráter e à sua configuração. O fato é que pouca ou nenhuma atenção foi dada ao fenômeno jurídico do período. Sobre o direito colonial na América Portuguesa assinale a alternativa correta. Fruto de uma colonização realizada por um Estado absolutista, a norma se caracterizava como a vontade soberana do rei que impunha suas normas às colônias. O direito colonial abriu caminho para o controle do jurídico pelo Estado na medida em que o positivismo se consolida com as Ordenações Filipinas, que estabeleciam as regras para o Império colonial. O direito na América Portuguesa foi estruturado como no restante do Império colonial, de forma plural e particularista, com destaque para as câmaras e para os juízes ordinários. Como colônia de exploração, não houve desenvolvimento jurídico no Brasil colonial, sendo que os proprietários de terras ditavam as normas e controlavam o direito. As estruturas político-jurídicas de Portugal foram trazidas para o Brasil e montaram uma administração da Justiça centrada nas cortes, como a Casa de Suplicação e a Mesa da Consciência e Ordens. 2. Ref.: 4053597 Pontos: 1,00 / 1,00 O direito criminal e a Inquisição moderna, particularmente em Portugal, tiveram características peculiares por conta da visão de príncipe e do conceito de Justiça. Sobre eles, veja as afirmativas a seguir. I. O direito criminal era tão severo quanto a Inquisição, sendo os dois conhecidos por suas atrocidades e penas severas. II. O direito criminal não possuía instrumentos próprios, tinha que ser enviado para Portugal para que fosse exercido por conta de sua maior complexidade. III. A Inquisição puniu menos que a Justiça comum, sendo que seu objetivo principal era a reconciliação do fiel. IV. O príncipe virtuoso, mais amado que temido, tinha na graça régia (perdão) outro elemento de redução da punibilidade. Agora assinale a alternativa correta. III e IV I e III I e II II e IV II e III ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL: DA VELHA REPÚBLICA AOS GOVERNOS MILITARES 3. Ref.: 4104295 Pontos: 0,00 / 1,00 Estudos especializados complexificam a imagem um tanto caricata que costumamos ter da Primeira República brasileira, muitas vezes conhecida como ¿República Velha¿. Assinale, a seguir, a alternativa que define da melhor forma a caricatura e a complexificação proporcionada pelos estudos especializados. Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, é a Igreja Católica quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias agroexportadoras, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, o sistema de justiça aparece como capaz de funcionar com alguma autonomia em relação aos interesses oligárquicos e relativamente sensível às demandas da sociedade civil. Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total da Igreja Católica, capaz de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, são as oligarquias totais quem aparecem como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias agroexportadoras, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, é o Exército quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total dos militares, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, é a Igreja Católica quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. 4. Ref.: 4104297 Pontos: 0,00 / 1,00 A Constituição de 1934 esteve fundada em um argumento de interpretação da realidade brasileiro bastante diferente daquele que esteve no fundamento da Constituição de 1891. Assinale a alternativa que compara os dois argumentos de forma mais assertiva. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia os governos locais como mais adequados para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto o governo central seria o impedimento. Já a Constituição de 1934 definia as forças armadas como as instituições vocacionadas para o governar o País. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia os governos locais como mais adequados para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto o governo central seria o impedimento. Já a Constituição de 1934 operava por lógica distinta, segundo a qual o governo central deveria ser o tutor da nação, enquanto os governos locais estavam mais expostos às manipulações das oligarquias. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia os governos locais como mais adequados para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto o governo central seria o impedimento. Já a Constituição de 1934 definia a Igreja Católica como a instituição vocacionada para o governar o País. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia os governos central como o mais adequado para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto os governo locais seriam o impedimento. Já a Constituição de 1934 definia as forças armadas como as instituições vocacionadas para o governar o País. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia o governo central como mais adequado para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto os governos locais seriam o impedimento. Já a Constituição de 1934 definia as forças armadas como as instituições vocacionadas para o governar o País. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL E A NOVA REPÚBLICA 5. Ref.: 4113359 Pontos: 0,00 / 1,00 Diante do contexto de judicialização da política e crescente ativismo judicial, o Supremo Tribunal Federal passou a sofrer críticas acerca de sua legitimidade para atuações expansivas. Dentre as críticas a seguir, a que NÃO procede é: O STF exerce um papel contramajoritário ilegítimo, na medida em que cabe, em realidade, ao Legislativo e ao Executivo, exclusivamente, a proteção e promoção de direitos fundamentais. O modelo deliberativo apresenta falhas que influenciam diretamente no ônus argumentativo e faz com que seja ausente um efetivo debate e troca de argumentos entre os ministros. A publicidade dada aos julgamentos no STF contribui para que os ministros não mudem de decisões e restringe a testagem de argumentos, na medida em que uma mudança de posição decorrente do diálogo poderia significar perda de prestígio diante da visibilidade. O modelo deliberativo do STF apresenta falhas que remetem a possibilidade de que ministros, individualmente, tenham um poder grande de decisão, independentemente do plenário. A supremocracia, que revela um poder sem precedentes do STF para dar a última palavra sobre decisões tomadas pelos poderes majoritários,leva a problemas de representatividade. 6. Ref.: 4116326 Pontos: 1,00 / 1,00 O chamado "ativismo judicial" sofre críticas de diversas origens baseadas principalmente na ideia de que comprometeria a separação de poderes, representando uma interferência indevida do Poder Judiciário sobre o mérito administrativo e sobre a ação política. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. A impossibilidade, definida pela Constituição Federal de 1988, de controle judicial de atos administrativos é decorrência da máxima "the king can do no wrong", introduzida no direito brasileiro por meio do pensamento positivista de Benjamin Constant. Os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade, motivo pelo qual não podem ser objeto de controle judicial, salvo em caso de flagrante ilegalidade. A Constituição Federal de 1988 não admite a interferência do Poder Judiciário no mérito administrativo, de maneira que não merece prosperar ação judicial que pretende invalidar ato administrativo sob o argumento de não ser razoável a escolha do Administrador. A legitimidade do Poder Judiciário para a realização do controle judicial de políticas públicas decorre de ser o único poder da República constituído exclusivamente por agentes selecionados mediante concurso de provas e títulos, o que assegura a sua neutralidade e imparcialidade. Caso o Poder Executivo aja de modo irrazoável ou proceda com a clara intenção de neutralizar a eficácia dos direitos sociais, econômicos e culturais, justifica-se a possibilidade de intervenção do Poder Judiciário sobre a ação administrativa. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL E OS GRUPOS VULNERÁVEIS 7. Ref.: 4110367 Pontos: 1,00 / 1,00 A atual Constituição Federal inovou, buscando assegurar os direitos sociais das pessoas idosas. Expressamente para a política nacional do idoso, este é considerado como a pessoa com idade superior a: 65 anos 75 anos 70 anos 60 anos 55 anos 8. Ref.: 4110366 Pontos: 1,00 / 1,00 Maria, pessoa com identificação psicossexual oposta a seus órgãos genitais externos e com forte desejo de viver e ser aceita como do sexo oposto, move ação de modificação de seu assento de nascimento para mudar prenome, bem como gênero ao qual pertence. Consegue, em primeira instância, apenas a mudança do nome. No atendimento, o defensor deve orientá-la que: A decisão já foi uma grande vitória, pois a Constituição não menciona discriminação de gênero, mas sim discriminação de sexo, e, portanto, modificar o registro do sexo seria inconstitucional. Cabe recurso da decisão, uma vez que a procedência parcial viola a Constituição Federal e o entendimento do Supremo Tribunal Federal no que diz respeito à proteção da dignidade humana, à proibição de discriminação e ao direito à identidade. Cabe recurso da decisão, mas, muito provavelmente, esta será mantida, já que a proibição de discriminação de sexo contida na Constituição diz respeito tão somente ao sexo biológico das pessoas. Não é necessário ou mesmo recomendável recorrer da decisão, pois o que realmente causa constrangimento, expõe ao ridículo e viola a Constituição é o nome em desacordo com sua aparência e psique, o que foi obtido com a decisão judicial. Nessas circunstâncias, recorrer somente prolongará seu sofrimento. Para a mudança de sexo no assento de nascimento, seria necessária cirurgia de transgenitalização externa e interna, bem como modificação de caracteres sexuais secundários da pessoa. No caso, somente foi feita a mastectomia. Assim, é melhor aguardar esses outros passos e, depois, pedir a modificação do sexo no registro. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL IMPÉRIO 9. Ref.: 4104291 Pontos: 1,00 / 1,00 Sobre o órgãos criados por D. João VI um dos mais importantes foi a Casa de Suplicação. Esse espaço deve ser entendido como: Centro de apelação que valiam-se do papel religioso do imperador. Local em que se resolviam as disputas de cunho militar. Uma espécie de tribunal máximo de apelação para decisões nos tribunais regionais. Órgão composto pela Mesa do Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência para dirimir grandes problemas nacionais. A organização do Tribunal do Santo Ofício no Brasil, comandado pelo imperador. 10. Ref.: 4104289 Pontos: 1,00 / 1,00 A chegada da Família Real é um fenômeno importante para a história política brasileira. Qual o seu impacto na justiça? Abertura dos Portos às Nações amigas, que extingue a influência portuguesa. A abolição das leis coloniais, inaugurando um novo momento da justiça brasileira. Autonomia das províncias com a proximidade da corte. A necessidade de transplantar instituições da metrópole para a colônia. A crise de forças aumentando a necessidade de leis mais duras e intensidade de controle.
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