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Exercícios de revisão 01- Diferencie triagem e avaliação nutricional. Triagem avalia o risco nutricional. Avaliação nutricional da o diagnóstico. 02- Existem vários protocolos de triagem descritos na literatura, cite alguns deles. NRS 2002, MUST, MST, mini avaliação nutricional, Strong Kids 03- Quanto tempo após a internação do paciente a triagem deve ser realizada? 24 a 48 horas após a internação. 04- Não existe um método padrão ouro para se realizar a avaliação nutricional. Ela deve ser realizada com um conjunto de parâmetros para se obter um diagnóstico nutricional preciso. Quais parâmetros devem ser utilizados para se realizar uma avaliação nutricional? Exame físico, avaliação bioquímica, avaliação dietética, antropometria, avaliação global subjetiva, avaliação da capacidade funcional. 05- A dieta via oral deve ser sempre a preferida. No ambiente hospitalar, vários tipos de ditas orais são padronizadas, em relação a consistência e modificação de nutrientes. De acordo com essa informação enumere a segunda coluna de acordo com a primeira. 1 Dieta pastosa 2 Dieta livre 3 Dieta Branda 4 Dieta líquida completa 5 Dieta líquida restrita 6 Dieta para Diabetes 7 Dieta hipossódica 8 Dieta para doença renal em tratamento dialítico 9 Dieta para doença renal em tratamento conservador 10 Dieta laxativa 11 Dieta Constipante 12 Dieta hiperproteica ( 5 ) Chás, suco, gelatina, caldo de legumes. Pobre em nutrientes e normalmente prescrita em pós-operatórios ou preparo de exames. ( 1 ) Alimentos na consistência de papa ou purês. Normalmente indicada para pacientes com dificuldades de mastigação, com próteses mal adaptadas ou disfagia. ( 3 ) Alimentos cozidos ou refogados, frutas sem cascas, naturalmente macias ou cozidas, arroz papa, feijão batido. Normalmente indicada para pacientes com dificuldades de mastigação ou digestão. ( 4 ) Leite, mingau, suco, sopa batida. Normalmente indicada para pacientes em transição de dietas. ( 10 ) Dieta prescrita para pacientes com constipação intestinal, com alimentos como: mamão, laranja, couve. ( 6 ) Dieta isenta de açúcar simples com alimentos ricos em fibras, como vegetais folhosos, arroz integral, pão integral. ( 9 ) Dieta restrita em proteínas, hipossódica, hipocalêmica e hipofosfatêmica. ( 7 ) Normalmente preparada completamente sem sal, usando temperos como ervas. ( 11 ) Dieta indicada para pacientes com diarreia, com alimentos como banana, maça e pera sem casca, suco de limão e caju. ( 2 ) Dieta prescrita para pacientes que não possuem restrição. ( 12 ) Dieta prescrita pacientes com necessidades de cicatrização, desnutridos ou pacientes críticos. ( 8 ) Dieta rica em proteínas, hipossódica, hipocalêmica, hipofosfatêmica e restrita em líquidos. 06- Os suplementos orais utilizados nos hospitais, geralmente, são formulações industrializadas, que possuem alta densidade calórica e proteica. Descreva em que situações seria indicado o uso de um suplemento oral. Paciente com ingestão oral abaixo de 80% das necessidades, desnutridos, situações clínicas específicas: hemodiálise, cicatrização de feridas. 07- A nutrição enteral consiste na administração de nutrientes por meio de uma sonda ou ostomia. Descreva em que situações estaria indicado a nutrição enteral e em que situações seria contraindicado. Indicado: pacientes críticos, desnutridos com ingestão oral abaixo de 60% das necessidades Contraindicado: instabilidade hemodinâmica, íleo paralítico. 08- O que significa o termo nutrição enteral precoce? Iniciada 24 a 48 horas após a estabilidade hemodinâmica. 09- Diferencie as vias de acesso para nutrição enteral e suas indicações. Sonda nasoentérica - curtos períodos (gástrica (preferida) e jejunal (quando a gástrica não pode ser utilizada) Ostomia – longos períodos – (gastrostomia (preferida) e jejunostomia (quando a gástrica não pode ser utilizada). 010- Diferencie os métodos de administração de nutrição enteral e suas indicações. Bolus – seringa – gastrostomia- domicílio Contínuo gravitacional ou bomba de infusão – pacientes restritos ao leito Intermitente gravitacional ou bomba de infusão – domicílio ou paciente deambulando. 011- A terapia nutricional se refere a um conjunto de procedimentos terapêuticos visando a manutenção ou recuperação do estado nutricional. Analise as opções abaixo e marque aquela em que a nutrição enteral estaria indicada: a) Paciente nutrida, internada para tratamento com antibiótico devido a um abcesso dentário. b) Paciente internado após trauma por arma de fogo, instável hemodinamicamente. c) Paciente internada com complicação pós-operatória de cirurgia bariátrica, em estabilidade hemodinâmica, com fístula esôfago gástrica. d) Paciente em risco nutricional com ingestão alimentar de 80% das necessidades. e) Paciente desnutrido, portador de câncer de intestino, internado com obstrução em íleo terminal. 012- Diferencie dieta enteral polimérica e oligomérica e suas indicações. Polimérica – proteína intacta – indicada para todos os pacientes. Oligomérica – proteína hidrolisada – diarreia ou má aborção, pancretatite. 013- Uma das características da fórmula enteral que devem ser observadas é a osmolaridade da dieta. Explique como a osmolaridade pode influenciar na tolerância digestiva do paciente. Quanto maior a osmolaridade da dieta menor pode ser a tolerância do paciente, ou seja, pode ter diarreia. 014- A nutrição enteral pode apresentar algumas complicações, como náuseas vômitos, diarreia e constipação, obstrução da sonda e pneumonia por aspiração. Descreva qual seria a conduta para tentar resolver essas complicações, caso ocorram. Náuseas e vômitos – elevar a cabeceira da cama 30 a 45º, reduzir volume da dieta, administrar a dieta lentamente, se estiver intermitente modificar para contínua, administrar medicamentos procinéticos, garantir higiene dos equipamentos e conservação adequada da dieta. Diarreia – verificar a osmolaridade da fórmula, se alta, trocar para uma mais baixa, modificar de intermitente para contínua, reduzir volume, evitar fibras insolúveis, iniciar fibras solúveis, probióticos, glutamina, dieta oligomérica. Constipação – Aumentar a hidratação e usar fibras insolúveis. Medicações laxativas. Obstrução – lavar a sonda com água antes e depois das dietas e medicamentos. Se obstruir usar jato de água morna, enzimas pancretáticas, bebidas carbonatadas. Pneumonia - elevar a cabeceira da cama 30 a 45º, reduzir volume da dieta, administrar a dieta lentamente, se estiver intermitente modificar para contínua, administrar medicamentos procinéticos, garantir higiene dos equipamentos e conservação adequada da dieta, avaliar sonda jejunal. 015- Paciente 29 anos internada no hospital com quadro de vômitos iniciados a cerca de 1 semana. Realizado endoscopia digestiva alta que identificou câncer gástrico. Agendada cirurgia para ressecção do tumor em 15 dias. Relato de perda de peso nos últimos 15 dias e alteração da dieta para pastosa e líquidos com baixa aceitação. Sem sinais clínicos aparentes de depleção muscular e adiposa e sem edemas Peso habitual: 86 kg Peso atual: 71 kg Altura: 165 cm CB: 25 cm Exames bioquímicos: · Albuminemia - 2,5 g/dL (> 3,5 g/dL) · Hemoglobina - 10,7 g/dL (12-16 g/dL) · Hematócrito - 34% (37-47%) · Hemácias – 3,0 1012/L (4,5 – 5,9 1012/L) · VCM - 90 fL (80 – 98 fL) · HCM - 30 pg (26 -34 pg) · CHCM – 34 g/dL(31 – 37 g/dL) · Outros parâmetros dentro da normalidade A) Dê o diagnóstico nutricional da paciente e justifique sua resposta. Desnutrida grave e anêmica – perda de peso, albumina baixa, baixa ingestão oral, doença grave. B) Calcule as necessidades nutricionais para essa paciente. 25 kcal x 71 kg = 1775 kcal 1,5 g de proteína x 71 kg = 106,5 g C) Qual seria sua conduta nutricional nesse caso? Como a paciente vai fazer a cirurgia e está aceitando pouco a dieta oral e já é desnutrida, tentaria oferecer um suplemento com imunonutrientes 5 a 7 dias antes da cirurgia, mas caso ela não aceitasse, passaria uma sonda nasoentérica em posição gástrica,caso não houvesse obstrução e iniciaria a dieta enteral hiperproteica com imunonutrientes e deixaria a via oral de acordo com o que ela tolerasse. 016- Um paciente interna-se no hospital com quadro de dor abdominal e diarreia a mais de 30 dias. História de AVE prévio, acamado, extremamente emagrecido e com úlcera de pressão na região sacral. A nutrição foi chamada para início de nutrição enteral. a) Das fórmulas enterais descritas abaixo, qual seria a mais indicada para esse paciente? Justifique. b) A fórmula B, pois é hiperproteica e oligomérica, já que a paciente precisa cicatrizar uma ferida e está com diarreia. A dieta oligomérica facilita a absorção. c) Classifique as formulações quanto a complexidade dos nutrientes (polimérica ou oligomérica), densidade calórica (hipo ou hipercalórica) e distribuição de macronutrientes (hipo ou hiper proteica, glicídica e lipídica). A Polimérica B Oligomérica C Polimérica Densidade calórica 1,2 kcal/ml normocalórica 1,0kcal/ml normocalórica 1,5kcal/ml hipercalórica Carboidrato 50% (100%maldotextrina) normoglicídica 55% (80% maltodextrina, 20% amido de tapioca) normoglicídica 45% (100%maltodextrina) normoglicídica Lipídio 25% (75% óleo de canola e 25% óleo de oliva) normolipídica 25% (80% óleo de canola, 20% óleo de coco) normolipídica 35% (80% óleo de canola, 20 %óleo de coco) normolipídica Proteína 15% (100% caseinato de sódio) normoproteica 20% (60% proteína do soro do leite hidrolisada, 20% peptídeos, 20% aminoácidos livres) hiperproteica 20% (80% caseinato de sódio hidrolisado e 20% proteína do soro do leite) hiperproteica 017- Exemplifique 2 situações em que estaria indicada a nutrição parenteral. Obstrução intestinal ou perfuração intestinal. Fístula intestinal, síndrome do intestino curto. 018- Diferencie nutrição parenteral central e periférica. Exemplifique uma situação em que estaria indicada cada uma delas. Central – veia jugular ou subclávia- longos períodos de parenteral >14 dias. Síndrome do intestino curto. Periférica – Veia do braço ou mão – curtos períodos - < 14 dias. Pancreatite aguda grave com intolerância da enteral. 019- Diferencie nutrição parenteral sistema lipídico e glicídico. Exemplifique uma situação em que estaria indicada cada uma delas. Glicídico – carboidrato e aminoácidos - pancreatite por hipertrigliceridemia. Lipídico – carboidratos, lipídeos e proteínas – intestino curto, diarreia grave. 020- Quais as principais complicações da nutrição parenteral. Infecção de cateter. Complicações metabólicas, colestase, colelitíase e colecistetite (ausência de dieta no TGI), atrofia das vilosidades, tromboflebite. Embolia gordurosa.
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