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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Edilma de Nazaré Pacheco Fonseca MATRÍCULA: 04086977 CURSO: Superior em Tecnologia e Cosmética POLO: Alcino Cacela RELATÓRIO: MICROSCÓPIO OPTICO – PARTES E CLASSIFICAÇÃO O microscópio óptico é um instrumento que nos permite observar objetos imperceptíveis à olho nu. Isso só é possível porque existe nele um sistema óptico composto por lentes de cristal que, atravessadas pela imagem do objeto fazem sua ampliação. Segundo o número e a posição das lentes, o microscópio pode ser simples (lupa = microscópio estereoscópio) e o microscópio composto. De acordo com o site “Experimentoteca”, as partes de um microscópio e suas funções são: • Oculares: São dois sistemas de lentes (em microscópios mais simples há apenas um), é através das oculares que observamos o que queremos aumentar, geralmente tem poder de aumentar a imagem 10 vezes. • Tubo: Suporte das oculares. Também chamado de canhão. • Revólver: É uma peça giratória que comporta as objetivas. • Objetivas: Geralmente três ou quatro, são lentes de maior poder de ampliação. • Platina: Também chamada de mesa, é o suporte onde será colocada a lâmina. A platina pode ser levantada ou baixada para regular o foco, utilizando-se os parafusos macro e micrométrico. • Condensador: Concentra os raios luminosos que incidem sobre a lâmina. • Fonte de luz: Nos microscópios modernos é uma lâmpada, mas em microscópios mais antigos era um espelho que refletia a luz. • Botão Liga/desliga: para ligar e desligar a lâmpada. • Macrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Faz movimentos amplos para um ajuste grosso. • Micrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Ajuste fino do foco. • Braço: Também chamado de coluna, é fixo na base do microscópio e serve de suporte para as demais partes. • Charriot: Peça que permite movimentar a lâmina sobre a platina, geralmente localiza-se na lateral direita do microscópio. Quanto à classificação, os microscópios ópticos podem ser: Simples: que usa uma lente ou conjunto de lentes para ampliar um objeto através de ampliação angular sozinho, dando ao espectador uma imagem virtual ampliada ereto. Composto: é constituído por três sistemas de lentes: o condensador, a objetiva e a ocular. Digital: é aquele que apresenta uma câmera digital que permite a observação da amostra com o auxílio de um computador (Fonte: Site Brasil Escola). RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 Figura 1 – Microscópio Óptico Fonte: Coleção Ciências Práticas RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 REFERENCIAS ________ MICROSCÓPIO. 2015. Publicado por Brasil Escola. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/medicina/microscopio.htm. Acesso em 07 novembro 2022. ________ PARTES DO MICROSCÓPIO ÓTICO – Publicado por Experimentoteca. 2014. Disponível em https://experimentoteca.com.br/partes-microscopio-optico/. Acesso em 07 novembro 2022. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 RELATÓRIO: TECIDO EPTELIAL 1. Dentre as lâminas visualizadas a respeito do Tecido Epitelial, escolha duas lâminas correspondentes ao Tecido Epitelial de Revestimento e duas lâminas ao Tecido Epitelial glandular e descreva o nome do tecido ou glândula, localização no corpo humano, função e classificação. 2.1 Tecido Epitelial de Revestimento Figura 1: Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, esôfago, macaco Fonte: H&E. FONTE: ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012. O epitélio estratificado pavimentoso queratinizado é encontrado normalmente em superfícies secas, como a pele, as células da camada mais superficial não apresentam núcleo, contêm abundante quantidade de queratina, de modo a prevenir a perda de água e a penetração de agressões químicas e físicas. Já o epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado é encontrado em superfícies úmidas, como por exemplo, na mucosa de revestimento da cavidade bucal, no esôfago e na mucosa vaginal. Na imagem acima podemos observar o epitélio de revestimento do esôfago, apresentando múltiplas camadas com células superficiais pavimentosas; por conseguinte, trata-se de um epitélio estratificado pavimentoso (EEP) RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 Figura 3. Tecido Epitelial Simples Fonte:https://www.unioeste.br/portal/microscopio-virtual/tecido-epitelial/de-revestimento/cilindrico-simples O epitélio cúbico simples apresenta uma única camada de células que apresentam altura e largura semelhantes (parecem quadradas). Os núcleos celulares, normalmente, são esféricos. Esse tecido apresenta funções excretoras, secretoras, além de absorventes, e é encontrado no revestimento externo do ovário, nos túbulos renais, nos ductos secretores (das glândulas salivares e do pâncreas) e nos folículos tireoidianos Torquato et al. (2016). Quanto a classificação o Tecido Epitelial de Revestimento, de acordo com as camadas celulares, são: 1. Epitélio Simples: formados por uma única camada de células; 2. Epitélio Estratificado: que possuem mais de uma camada de células; 3. Epitélio Pseudo-Estratificado: que são formados por uma única camada de células, mas possui células com alturas diferentes, dando a impressão de ser estratificado. 2.2 Tecido Epitelial Glandular Figura 3. Pâncreas. Coloração: HE. Aumento: pequeno. Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/3-21-tecido-epitelial-glandular/ RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 a) Glândula endócrina folicular – formada por milhares de pequenas esferas cuja parede é constituída por um epitélio simples cúbico. Essas esferas são chamadas folículos. A única grande glândula endócrina folicular do corpo é a tiroide. No interior dos folículos é acumulada a secreção da glândula. A função dessa glândula é produzir os hormônios tiroxina (T4), tri-iodotironina (T3) e calcitonina, ela regula o metabolismo no organismo. Na figura acima as células secretoras estão destacadas em cor azul e a secreção acumulada no interior do folículo (coloide) está ressaltada em cor de rosa. Figura 4. Glândula Sublingual Fonte: https://www.foa.unesp.br/glandulas-salivares/ De acordo com Alaíde Gonçalves do Departamento de Ciências Básicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista - Campus de Araçatuba. o ser humano apresenta 3 glândulas salivares maiores - Parótida, sublingual e submandibular - e muitas glândulas menores distribuídas por toda a mucosa oral (exceto gengiva e porção anterior do palato duro). Elas compõem um grupo glandular exócrino, cujos ductos conduzem o conteúdo produzido no parênquima glandular para dentro da cavidade oral, onde ocorre a confluência desses líquidos que juntos e somados a outros componentes presentes na boca formam a saliva. Cada glândula salivar é composta de elementos parênquimatosos revestidos e suportados por um estroma conjuntivo, sendo que as estruturas do parênquima derivam do ectoderma, pois se formam a partir do epitélio oral primitivo. O conjuntivo de suporte, por sua vez, além de envolver todo o parênquima glandular, envia septos conjuntivos que dividem grupos de unidades secretoras e ductos em lobos e lóbulos. É através do estroma que os vasos sanguíneos veiculampara nutrir todo o parênquima glandular, assim como os vasos linfáticos e nervos. A unidade funcional das glândulas salivares é denominada adenômero. Um adenômero é composto pelas unidades secretoras terminais (ácinos serosos e túbulos mucosos) que se abrem em ductos, primeiramente intercalares, depois estriados e, por fim, excretores. Eles vão se reunindo com outros mais calibrosos até RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 desembocarem na cavidade oral. Cada um dos três tipos de ductos existentes apresenta uma conformação estrutural específica que os distingue: - Ductos intercalares: Em secções transversais apresentam-se menores que as porções secretoras e são revestidos por epitélio cúbico simples. - Ductos estriados: Em secção transversal são do mesmo tamanho ou maiores que as porções secretoras e possuem um epitélio cilíndrico simples que os reveste internamente. O citoplasma destas células é intensamente acidófilo, contrastando com seus núcleos que são basófilos. - Ductos excretores: Frequentemente situado no estroma interlobular, acompanhado por vasos sanguíneos calibrosos. Constitui-se por um epitélio cilíndrico pseudoestratificado que delimita um amplo lúmen excretor. 2. Desenhe a lâmina correspondente a Pele, descreva o nome do tecido e suas partes. 2.3 A Pele Figura 5. Lâmina da Pele Corte histológico de Pele Grossa evidenciando a epiderme (Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado), a derme (tecido Conjuntivo) e as glândulas sudoríparas. Fonte: http://histologiatextoeatlasufpr.com.br/ A pele é formada por dois tecidos: o tecido epitelial, que apresenta células muito justapostas e com pouca matriz extracelular e o tecido conjuntivo, que apresenta grande quantidade de matriz extracelular. A pele é dividida em três partes, embora muitos estudiosos consideram apenas duas: - Epiderme: que é a camada mais superficial, formada por tecido epitelial, é avascularizada possuindo ainda: o estrato córneo, o estrato lúcido, o estrato granuloso, o estrato espinhoso e o estrato germinativo; - Derme: que é a camada responsável por nutrir a epiderme, entre outras funções. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 - Hipoderme: de origem mesodérmica - corresponde à porção conjuntiva onde repousa a epiderme e a derme. As camadas epiderme e derme são mais desenvolvidas na pele espessa. O estrato lúcido, da epiderme, não é visualizado na pele delgada. A pele e seus anexos epidérmicos (unhas, pelos e as glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias) formam o Sistema Tegumentar. A pele é a primeira barreira de proteção entre o corpo e o ambiente, atuando contra agentes biológicos, químicos e físicos que possam causar danos ao organismo (Fávaro, et al, 2017). RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 REFERÊNCIAS GONÇALVES, ALAÍDE – Glândulas Salivares. Departamento de Ciências Básicas Logotipo da Unesp Faculdade de Odontologia - Campus de Araçatuba. Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”. 2020. Disponivel em: https://www.foa.unesp.br/#!/ensino/departamentos/dcb/histologia/atlas-de-histologia- buco-dentaria/sistema-digestorio-iv-glandulas-salivares/. Acesso em 28 dezembro 2022 ABRAHAMSOHN, Paulo, Prof. Dr. FREITAS, Vanessa, Profa. Dra. Tecido Epitelial Glandular - Glândulas Endócrinas. Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento - Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. 2017. Disponível em: https://mol.icb.usp.br/index.php/3-21-tecido-epitelial-glandular/ Acesso em 28 dezembro 2022. FÁVARO L.F., SILVA L. F., TANAMATI L.W., SCHRAMM M.V.P., MORETTI R. Histologia de Órgãos e Sistemas – Texto e Atlas. Sistema Tegumentar. 2017. Disponível em https://histologiatextoeatlasufpr.com.br/index.php/sistema- tegumentar/. Acesso em 28 dezembro 2022. HISTOLOGIA INTERATIVA - Tecido Epitelial Glandular. 2019. Artigo publicado no site da UNIFAL – MG. Disponível em: https://www.unifal- mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-epitelial-glandular/. Acesso em 28 dezembro 2022. ROSS, M.H.; WOJCIECH, P. Histologia. Texto e Atlas. 7ª edição. Guanabara Koogan, 2017. Publicado em Apostila Teórica. Universidade Federal do Espírito Santo. Disponivel em: https://histoembrio.saomateus.ufes.br/tecido-epitelial-epitelio- de-revestimento-e-glandular. Acesso em 28 dezembro 2022. TORQUATTO, E.F.B.; LIMA, B.; BRANCALHÃO, R.M.C.; GUEDES, N.L.K.O. Tecido epitelial. 2016. Disponível em: https://www.unioeste.br/portal/microscopio- virtual/tecido-epitelial/de-revestimento/cilindrico-simples. Acesso em: 28 dezembro 2022. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 RELATÓRIO: DIVISAO CELULAR 3. Diante da lâmina de corte de cebola visualizada no laboratório, desenhe e nomeei os eventos da divisão celular (mitose). Figura 6 – Mitose na Cebola Fonte: https://histologia.icb.ufg.br/citologia.html#_ a: Intérfase: ocorre na maioria das células. O Núcleo com carioteca apresenta a cromatina frouxa e o nucléolo; e: Telófase: ocorre o desaparecimento dos microtúbulos dos cinetócoros, a descondensação da cromatina, reorganização dos nucléolos reconstituição da carioteca, citocinese centrífuga em vegetais (formação da lamela média); RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 Figura 7: 2ª Fase da Mitose Fonte: https://histologia.icb.ufg.br/citologia.html#_ a: Intérfase: ocorre na maioria das células. O Núcleo com carioteca apresenta a cromatina frouxa e o nucléolo; b: Prófase: os filamentos de cromatina, que constituem os cromossomos, se apresentam muito alongados, dando ao núcleo um aspecto de novelo. Ainda se observa a carioteca d: Anáfase: separação das cromátides e migração dos cromossomos aos polos. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 Figura 8 – 3ª Fase da Mitose Fonte: https://histologia.icb.ufg.br/citologia.html#_ a: Intérfase: ocorre na maioria das células. O Núcleo com carioteca apresenta a cromatina frouxa e o nucléolo; b: Prófase: os filamentos de cromatina, que constituem os cromossomos, se apresentam muito alongados, dando ao núcleo um aspecto de novelo. Ainda se observa a carioteca; e: Telófase: ocorre o desaparecimento dos microtúbulos dos cinetócoros, a descondensação da cromatina, reorganização dos nucléolos reconstituição da carioteca, citocinese centrífuga em vegetais (formação da lamela média). RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 Figura 9 – Mitose Completa Fonte: https://histologia.icb.ufg.br/citologia.html#_ Todas as fases que completam a Mitose na cebola são: 1 - Intérfase 2 - Prófase 3 - Metáfase 4 - Anáfase 5 - Telófase RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: 28/12/2022 VERSÃO:01 REFERÊNCIAS ________ ETAPAS DA MITOSE. Disponível em: cienciacuriosa/mitose-em-celulas- de-cebola. Acesso em 28 dezembro 2022. _______ O QUE É MITOSE: FASES, PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS. Redação Planeta Biologia. 2022. Publicado no site Planeta Biologia. Disponível em: https://planetabiologia.com/mitose/. Acesso em 28 dezembro 2022. ______ ATLAS DE HISTOLOGIA UFG. Citologia – Raiz da Cebola – Mitose. 2020. Disponivel em: https://histologia.icb.ufg.br/citologia.html#_.Acesso em 28 dezembro 2022. https://histologia.icb.ufg.br/index.html
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