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Dada a natureza do ambiente de tomada de decisões de um empreendedor, às vezes ele precisa (1) pensar estruturalmente, (2) adotar a bricolagem, (3) executar e (4) se adaptar de modo cognitivo. Pensamento Estrutural:1. Saltos mentais criativos partem todos da mesma fonte: O conhecimento prévio do indivíduo. A realização de conexões entre um novo produto/serviço e um mercado-alvo no qual ele pode ser introduzido é auxiliada pelas semelhanças superficiais e estruturais entre a fonte (mercado) e o destino (tecnologia). Semelhanças Superficiais: Existem quando os elementos básicos da tecnologia se assemelham aos elementos básicos do mercado. Semelhanças Estruturais: Existem quando os mecanismos fundamentais da tecnologia se assemelham aos mecanismos fundamentais do mercado. (Pensamento Empreendedor - Busca mais profundamente algo que irá fazer a diferença) Bricolagem2. Quer dizer que alguns empreendedores "se viram ao aplicar combinações dos recursos disponíveis a novos problemas e oportunidades", isso significa utilizar recursos que não foram feitos primariamente para aquela função e realocar ela em outra utilidade para qual não foi projetado ou concebida originalmente. Efetuação/Execução3. Processo causal : Processo que inicia com um resultado almejado e se concentra nos meios para gerar esse resultado. (iniciou com um resultado almejado e se concentra nos meios para gerar esse resultado) Processo de efetuação : Processo que inicia com o que se tem (quem são, o que conhecem e quem conhecem) e seleciona entre os possíveis resultados. (iniciou com o que se tem e seleciona entre os possíveis resultados) A efetuação representa um estilo ocasional de raciocínio dos empreendedores, ajudando-os a raciocinar em um ambiente de alta incerteza (ambientes complexos e dinâmicos, com mudanças rápidas, substanciais e descontínuas). Mentalidade empreendedora: Abrange a capacidade de detectar, agir e se movimentar rapidamente, mesmo sob condições incertas. Adaptabilidade cognitiva: Descreve até que ponto os empreendedores são dinâmicos, flexíveis, autorreguladores e engajados no processo de geração de várias estruturas de decisão focadas na identificação e no processamento de mudanças em seus ambientes para depois se guiar por essas mudanças. Adaptabilidade cognitiva4. A adaptabilidade cognitiva descreve até que ponto os empreendedores são dinâmicos, flexíveis, autorreguladores e engajados no processo de geração de várias estruturas de decisão focadas na identificação e no processamento de mudanças em seus ambientes para depois se guiar por essas mudanças. A adaptabilidade cognitiva se reflete na consciência metacognitiva de um empreendedor, isto é, na capacidade de refletir, entender e controlar o pensamento e a aprendizagem. Dica do Professor: Atitude Empreendedora é caracterizada portanto como a capacidade das pessoas em ter a capacidade de buscar soluções, bem como ver oportunidade de negócios em um cenário de riscos e conflitos e estão associados a sua proatividade bem como sua capacidade de conduzir de maneira responsável um negócio. Características da atitude empreendedora: Senso Analítico: Que permite o indivíduo a identificar as oportunidades de negócio; Tendências de mercado, etc. 1. Autonomia: Que auxilia o indivíduo a tomar decisões, a partir de suas convicções que poderão ser pautadas por análise de mercado, experiência, etc. 2. Capacidade de Assumir Riscos: Auxiliam a esses indivíduos a lidarem com problemas e a persistirem com seus objetivos e metas, mesmo em meio a cenários adversos. 3. Atitudes Não empreendedoras: Procrastinação; 1. Pessimismo;2. Atitude Improdutiva.3. Vídeo 02/05/2022 Empreendedorismo - Vender um produto acima do valor de custo | Desenvolvimento econômico. Empreendedor por Oportunidade = Conhecimento, cabeça empreendedora, recursos para aproveitar a oportunidade. Fazer as coisas estruturadas | Conhecimentos ADM | Faz seu planejamento | Conhecem pessoas que o ajudam a construir essa empresa. Empreendedor por Necessidade = Não tem conhecimento pelo ramo, mas a situação a colocou nesse lugar. Menos estruturado | Poucos ou nenhum conhecimento ADM | Pouco planejamento. O Empreendedorismo - Semana 1 quarta-feira, 27 de abril de 2022 08:52 Página 1 de Livro Empreendedorismo https://eadpucpr.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/blti/launchLink?course_id=_3736_1&content_id=_385457_1 Um MVP como uma versão beta de um produto, desenvolvida de forma ágil e econômica para ser apresentada ao público-alvo e receber feedbacks. Trata-se de uma excelente ferramenta para obter informações sobre o mercado e validar premissas. Passos: 1. Formular hipóteses a serem validadas. As hipóteses que se deve pensar para esse negócio são: a) Como atender os clientes? b) Quem serão os fornecedores? c) Qual canal de distribuição usar? 2. Entender o mercado: a) Quem são os potenciais clientes? b) Qual área pretende-se cobrir? c) Qual gênero melhor se enquadra com o produto? 3. Definir indicadores e estabelecer métricas: a) Será preciso vender 1000 litros semanais para cobrir os custos? b) Qual o máximo que é possível pagar à refinaria, custando R$ 3,25 o litro? 4. Pensar nas funcionalidades do MVP: a) A pessoa não precisa mais ir ao posto de gasolina? b) Quando acabar o combustível na rua, o aplicativo atende? c) Aceitação de todos os cartões?LEAN STARTUP: O conceito de startup: Junto ao canvas, uma das metodologias organizacionais tidas como novas que vem se destacando é a de lean startup (em português, empresa iniciante enxuta). Para Dornelas (2016), o método lean startup foca na prototipação quando se trata de empreendedorismo, sendo encarado como empreendedorismo efectual, pois propõe uma abordagem prática e rápida, com a intenção e proposta de “testar” um conceito, um produto ou serviço, além de analisar os resultados obtidos com essa prototipação, de modo que seja possível fazer as devidas melhorias ou adaptações e lançar uma nova versão no mercado. Lean: Considera-se o sistema Toyota de produção como responsável pela definição do termo lean manufacturing, pois esse sistema pregava, desde sua origem, o uso racional dos recursos. De forma clara e resumida, lean significa usar apenas o necessário, mantendo um fluxo contínuo, com fluxo de valor, produção enxuta e busca pela perfeição. Essas metodologias do sistema Toyota de produção voltaram a ter evoluções no Japão do Pós - Guerra, muito devido à devastação em que o país se encontrava, o que influenciou a criação dos sete desperdícios do sistema, listados a seguir. superprodução (Overproduction); • estoque (Inventory); • espera (Waiting); • transporte (Transportation); • defeitos (Defects); • movimentação nas operações (Staff movement/Excess Motion); • processamento (Unnecessary processing/Inappropriate Processing)• Startup: Segundo Bortoli Neto et al. (2018), Schumpeter, já na década de 1960, trouxe uma perspectiva em que propunha que o desenvolvimento econômico sempre esteve diretamente ligado ao empreendedorismo e à inovação. Inovação: apenas a introdução de uma novidade não determina uma inovação, são necessários alguns requisitos para que uma mudança de inovação agregue valor e seja percebida e aceita pelos clientes. Apesar de o termo ser amplamente utilizado de maneira indiscriminada, segundo Bortoli Neto et al. (2018), o conceito se aplica no âmbito da empresa e de organizações e não é adequado para a vida e realizações individuais (BORTOLI NETO et al., 2018). • Invenção: é a criação de algo novo, que ainda não tinha sido usado ou percebido, que tenha ou não relevância econômica — algumas invenções inclusive acabam não indo a cabo pelo fator econômico. As invenções podem ser caracterizadas como uma inovação quando se transformam em uma mercadoria, que ganha valor atribuído e é aceita (comprada) pelos clientes. • Descoberta: é “ato ou efeito de descobrir (algo), de retirar a proteção, a cobertura,a capa, o invólucro etc.; e descobrimento da ação, processo ou efeito de patentear ou revelar (o que não se sabia ou se achava escondido)” (HOUAISS, 2009, p. 635). • Startup significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Diferenciando startup e lean startup: O conceito de lean startup não é novo, mas ficou popular no mundo das startups (empresas de inovação geralmente envolvida com tecnologia embarcada) a partir da disseminação do modelo de negócio canvas, que foi seu propulsor. Segundo Oliveira (2018), o canvas pode ser entendido como uma luva para o modelo lean startup, pois apresenta uma representação esquemática visual, em blocos, que resume os principais componentes do modelo de negócio de uma empresa. Como toda startup está em busca de um modelo de negócio sustentável e replicável, o lean startup é uma ferramenta aplicável, pois precisa criar protótipos, testar hipóteses para, então, começar a crescer. Essa é a maior vantagem da ferramenta startup aqui apresentada: o que difere o startup puro e simples do lean startup consiste basicamente nessa saída do modo generalista e na busca pelo foco. Eric Ries, em seu livro A startup enxuta (2012): Para o autor, o método lean startup está apoiado em três importantes pilares: Em primeiro lugar, todo indivíduo que pretende se tornar um empreendedor precisa estar ciente de que, antes de lançar seu produto, não basta apenas se basear em pesquisa, tendo apenas hipóteses que precisa comprovar. Steve Blank (STEVE BLANK, 2009) sugere que, em vez de fazer um relatório, que pode ser longo e confuso (plano de negócios), a metodologia do lean startup propõe que o empreendedor use o canvas para montar o seu modelo. 1. Em segundo lugar, o candidato a empreendedor precisa testar as suas hipóteses por meio do desenvolvimento com clientes (customer development). Nessa etapa, o empreendedor busca contato com usuários, compradores e parceiros para coletar opinião sobre todas as partes do modelo de negócios, incluindo características do produto e preços. 2. Em terceiro lugar, a startup enxuta usa o chamado “desenvolvimento ágil”, que possui uma ligação direta da empresa com os consumidores, dando cada vez respostas mais rápidas às necessidades desses clientes. Nesse desenvolvimento ágil, não há perda de tempo ou de recursos. 3. MVP (Minimum Viable Product — produto mínimo viável): Um MVP (do inglês Minimum Viable Product — produto mínimo viável) é como uma versão beta de um produto, praticamente prototipação, que tem a função de ser desenvolvido de forma ágil e econômica, o mais barato possível, para ser apresentada ao seus potencias clientes e receber retornos desses produtos iniciais, de forma a observar como ele se comportou no mercado. Trata-se de uma excelente ferramenta para obter informações sobre o seu mercado e validar premissas. Assim, o MVP nasceu para ser um instrumento de teste e busca, dentre todas as vantagens que oferece, ajudar a antecipar problemas ou até a reescrever a estratégia do negócio. A seguir, veja alguns pontos que podem ajudar a determinar o MVP do seu produto ou empresa: formule hipóteses para validar;• entenda o seu mercado; • defina indicadores e estabeleça métricas;• pense nas funcionalidades do seu MVP; • não desista; • não tenha medo de errar.• Aplicabilidade de metodologias ágeis em lean startup: O primeiro passo para a determinação uma metodologia ágil é o desenvolvimento de uma equipe que seja ao mesmo tempo multidisciplinar e multifuncional, em que cada integrante saiba exatamente o que deve fazer em cada etapa do processo de desenvolvimento do produto ou serviço (OLIVEIRA, 2018). Segundo Oliveira (2018), devemos atentar para alguns aspectos que permitem formar uma equipe considerada com características ágeis, veja-as a seguir: Busque sempre formar equipes multidisciplinares: formar equipes multidisciplinares consiste em recrutar para equipe os indivíduos com habilidades o mais diversificadas possível. Cada um deve saber o que fazer e principalmente como fazer. • Forme equipes autogerenciáveis: equipes autogerenciáveis estão diretamente ligadas à capacidade individual da pessoa, pois não existe a necessidade da figura de um gestor • Lean startup – Semana 6 Friday, June 17, 2022 9:26 PM Página 2 de Livro Empreendedorismo saiba exatamente o que deve fazer em cada etapa do processo de desenvolvimento do produto ou serviço (OLIVEIRA, 2018). Segundo Oliveira (2018), devemos atentar para alguns aspectos que permitem formar uma equipe considerada com características ágeis, veja-as a seguir: Busque sempre formar equipes multidisciplinares: formar equipes multidisciplinares consiste em recrutar para equipe os indivíduos com habilidades o mais diversificadas possível. Cada um deve saber o que fazer e principalmente como fazer. • Forme equipes autogerenciáveis: equipes autogerenciáveis estão diretamente ligadas à capacidade individual da pessoa, pois não existe a necessidade da figura de um gestor detentor das informações. A própria equipe com seus integrantes se autorregula, determina as regras e como se cumpre os prazos. • Após a escolha da equipe (multidisciplinar e auto gerenciável), torna- -se necessário determinar qual metodologia ágil se pretende utilizar. Nesse sentido, com maior afinidade com o lean startup, abordaremos 2 vertentes, o XP (Extreme Programming) e o Scrum. XP: nasceu no final da década de 1990 e é uma metodologia ágil, com foco no aumento da qualidade e da produtividade do desenvolvimento de sistemas de informação, com a inclusão de algumas técnicas práticas. • Scrum: considerada uma das metodologias ágeis mais conhecidas e utilizadas, apresenta uma aplicabilidade em gestão de projetos e tecnologia da informação didático e de fácil entendimento. • Como mencionado, a metodologia ágil possui uma ligação intrínseca com a metodologia lean startup, pois ambos termos e mesmo a forma de se pensar esses termos se assemelham, buscando: rapidez; ▪ agilidade; ▪ flexibilidade; ▪ envolvimento;▪ engajamento;▪ Multidisciplinaridade.▪ Dica do professor : Como colocar o método Lean Startup ou Lean startup enxuta é um método de criação e gerenciamento de startups; com ele é possível a criação de produtos desejados pelos clientes, através de ciclos de aprendizados rápidos, dessa forma, mudanças no direcionamento de estratégias das empresas podem ocorrer, tendo como objetivo um crescimento acelerado. O método do Lean Startup, tem como ponto inicial uma adaptação do conceito de custumer development, de Steve Blank, oriundo do conceito de Eric Ries, em sua obra chamada de "The lean startup". O conceito de Blank ensina como você deve direcionar os esforços de uma startup, indicando quando redireciona-las ou quando preservar suas estratégias para um crescimento acelerado. Quase sempre o desafio para os empreendedores de primeira viagem, é a necessidade de um processo de gestão, feito sob medida para seu negócio, isso acontece, pois na maioria das vezes se tratam de novidades e não existem programas específicos para alvo não específico. A maior parte desses empreendedores adotam uma abordagem que se pode denominar como apenas "execute", evitando qualquer forma de gestão empresarial. Para Blank, toda startup deve ser encarada como uma versão reduzida de uma grande empresa, devendo ter processos e execução de atividades de forma lógica e sequenciada. Por isso o Lean startup, tem como princípio que toda startup é uma grande experiência que tenta responder a uma simples pergunta: ESSE PRODUTO DEVE SER CONSTRUÍDO? ESSE PRODUTO PODE SER CONSTRUÍDO? >>>> Forma errada X Em caso de resposta afirmativa, é preciso estruturar a forma da construção e realmente colocar a mão na massa para fazer. Em caso de resposta negativa, deve-se abandonar o projeto, pois não há propósito a ser executado. Uma parte principal do ciclo Lean startup, é o ciclo: "Construir –Medir – Aprender" Qual problema precisa ser resolvido?1. Produto mínimo viável ( MVP). 2. Mensuração e aprendizado;○ Métricas acionáveis de causa e efeito.○ O progresso na indústria é medido pela produção de produtos de alta qualidade, já pelas startups enxutas, o progresso é medido pelo aprendizado validado, um método rigoroso para demonstrar progresso em um cenário de incertezas, uma vez que os empreendedores abracem o conceito de aprendizado validado, o tempo de desenvolvimento pode ser reduzido consubstancialmente. Exercícios: A metodologia lean startup foi criada por Eric Ries e consiste em uma grande evolução na forma de pensar o planejamento e o lançamento de um produto ou empresa. 1. Pensando nesse método, em seus princípios e na forma de implementá-lo, aponte a alternativa que corresponde corretamente a um princípio e sua explicação. O produto mínimo viável tem como objetivo testar hipóteses de negócios fundamentais e ajudar os empreendedores a começarem o processo de aprendizagem o mais rápido possível. A alternativa correta é aquela que traz a definição do MVP (Minimum Viable Product), que é o menor valor viável do produto pré-lançamento. Os outros termos aparecem descritos de forma incorreta. Construir – Medir – Aprender é um circuito em três fases distintas, aplicado na construção do produto. A implantação contínua é quando todo código que é escrito para uma aplicação é imediatamente implantado em produção. O teste A/B é quando diferentes versões de um produto são oferecidas aos clientes, ao mesmo tempo. E, por fim, o pivô é a correção de curso estruturado para testar uma nova hipótese fundamental sobre o produto, estratégia ou motor de crescimento. Um dos principais pontos da metodologia lean startup é o circuito definido por Eric Reis como Construir – Medir – Aprender. Ele tem como principal vantagem o fato de ser visual e trazer as informações de forma clara e concisa. 2. Observando a figura a seguir, aponte a alternativa que demonstra a explicação correta desses termos. As palavras ideia, produto e dados, que fazem o intermédio do circuito, têm como função demonstrar em que estágio a empresa está e o que se espera naquele momento (ideia antes de construir, produto antes de medir e dados para correção). A lean startup tem como grande aliado o circuito Construir – Medir – Aprender, que fica muito melhor explicado quando colocamos palavras entre os elos: • Ideia antecedendo Construir; • Produto antecedendo Medir; • Dados antecedendo Aprender. Não se pode colocar apenas pessoas nas lacunas, pois, mesmo que tenham importância no processo, os demais itens são essenciais. A metodologia lean startup tem grande representatividade quando se pensa em círculos, por ser um processo cíclico. Um dos principais pontos históricos relacionados à metodologia lean startup está no fato de seu nome ter sido atrelado a um grande avanço das formas de produzir introduzidas no Japão do Pós-Guerra. 3. Levando em consideração esse fator histórico da nomenclatura da metodologia, e sabendo que foi desenvolvida no Japão, aponte, dentre as alternativas, aquela que melhor demonstra a ligação entre a filosofia japonesa e a lean startup. Ambas as filosofias (lean startup e manufacturing) primam pela redução de custo e tempo de realização de atividades e produtos. A filosofia tida como “mãe” da lean startup é a lean manufacturing, pois ambas primam pela redução de custo e tempo de realização de atividades e produtos. Em relação à criação, a lean manufacturing foi criada no Japão, enquanto a lean startup foi criada nos Estados Unidos. As duas filosofias podem ser usadas para criação e aperfeiçoamento de produtos e serviços e podem ser complementadas por outras ferramentas, mas não é obrigatório. Enfim, todos os funcionários são envolvidos e devem participar em ambas as filosofias. Existem diversas vantagens percebidas na metodologia lean startup quando comparada com a metodologia tradicional na gestão de negócios. Essas vantagens podem ser categorizadas em: estratégia, velocidade, criação de produto e insucesso. 4. Pensando nessas categorias destacadas, aponte a alternativa que corresponde às vantagens da lean startup em cada categoria. Estratégia: baseada em hipóteses, utiliza modelo de negócios. Velocidade: busca ser rápida e opera com dados suficientes para a ação. Criação de produto: testa hipóteses no mercado e absorve feedbacks de consumidores no processo. Insucesso: utiliza o método de “pivotar”, ou seja, inverte o curso, oferecendo novas possibilidades de produtos. Em relação à lean startup, existem aspectos relacionados a sua origem e influências que devem sempre estar claros para quem deseja fazer parte do mundo dos empreendedores. 5. Pensando nisso, dentre as alternativas, aponte aquela que completa corretamente as lacunas abaixo: “Com o nome de __________________, o conceito foi criado por ________________, em seu livro ______________, com fortes influências da filosofia japonesa ____________________________, também conhecida como manufatura enxuta.” lean startup; Eric Ries; The lean startup; lean manufacturing. O conceito se chama lean startup; o criador foi Eric Ries, em seu livro The lean startup; e essa metodologia é baseada na metodologia lean manufacturing (ou manufatura enxuta) do Sistema Toyota de Produção. FONTES DE CAPITAL Papel do financiamento As pessoas são fundamentais nesse processo, pois são as responsáveis por fazer o negócio funcionar. Você pode ter todos os recursos necessários para operar, mas, sem as pessoas, eles não valem nada. São elas que dão vida aos recursos e imprimem a eles esforço, inteligência, criatividade e qualidade, aumentando a produtividade da empresa. O capital, por sua vez, é o recurso mais necessário a um empreendimento. Sem ele, nenhum negócio pode ser iniciado ou se sustentar. Na economia, o capital é definido como qualquer bem econômico utilizado na produção de outros bens e serviços, ao lado da terra e do trabalho. Para ser capital, segundo a Endeavor Brasil (2015a), os bens devem: ser utilizados na produção de outros bens; • ser produzidos por humanos; • não se esgotar imediatamente ao processo de produção, como ocorre com matérias-primas e bens intermediários (materiais utilizados na produção de produtos finais, ou seja, dos produtos que chegam ao consumidor). • O capital está associado à riqueza financeira, ou seja, ao conjunto de recursos, valores e bens mobilizados (maquinários, edifícios, etc.) que compõem um patrimônio, podendo assumir a forma de papel moeda, depósitos bancários, cheques, etc. O financiamento é uma opção que o empreendedor tem disponível para iniciar seu negócio ou para acelerar o crescimento de um negócio já existente. Financiamento por endividamento e financiamento por capital próprio: Segundo a Endeavor Brasil (2014), o empreendedor precisa se perguntar: Será a hora certa de buscar capital para o empreendimento, ou a empresa consegue se manter com os recursos que possui, evitando riscos desnecessários e negociações desvantajosas? • A empresa conhece bem o tamanho do mercado? Possui um produto atrativo e um plano de retorno de investimento claro? Quanto custa adquirir um cliente? A empresa possui condição de satisfazer as necessidades e expectativas dos stakeholders? • Onde a empresa deve investir os recursos captados? Quais serão os impactos desses recursos na empresa? Se o empreendedor não obtiver respostas para tais perguntas, é sinal de que não está pronto para buscar recursos financeiros. • A empresa conhece o montante que será distribuído na participação dos seus proprietários? Qual será a dívida da empresa para obter os recursos necessários e quanto pagará de juros? • Existem dois tipos de financiamento disponíveis: o financiamento por endividamentoe o financiamento por capital próprio. O financiamento por endividamento, também conhecido como financiamento baseado em ativos, é um tipo de financiamento geralmente emforma de empréstimo, com juros, cujo pagamento está relacionado às vendas e aos lucros da empresa, mesmo que de forma indireta. Cabe destacar que, para a concessão desse financiamento, é exigido um ativo como garantia, como uma casa, um O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica vigente, por meio da introdução de novos produtos e serviços, da criação de novas formas de organização e da exploração de novos recursos e materiais, conforme Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2013). Créditos bancários = Financiamentos Stakeholders: público que tem interesses na empresa e com o qual ela se relaciona, como clientes, acionistas, fornecedores (ENDEAVOR BRASIL, 2015b). Capital de giro: também chamado de ativo circulante, diz respeito aos valores que a empresa utiliza para custear e manter as despesas operacionais do dia a dia, tanto as que são fixas, referentes à estrutura da empresa, quanto àquelas que se referem aos gastos utilizados na produção e comercialização de bens ou Medir, aprender e construir são fluxos da metodologia LEAN STARTUP.I. Para se caracterizar como LEAN STARTUP(startap enxuta), precisa se enquadrar nesses 3 passos: Utilizar o canvas, por ser mais visual e democrático entre todos os usuáriosa. Manter uma proximidade com o clienteb. Desenvolver seu produto de acordo com a necessidade do cliente/consumidor, para então utilizar metodologias ágeis no desenvolvimento da ideia, tornando -a mais dinâmica e flexível. c. II. MVP – Produto mínimo viável é tido como uma das bases sólidas do LEAN STARTUP. III. O MVP – Inclui testar hipóteses, pegar devolutivas do cliente aceca do produto "lançado" e melhorar o produto antes do lançamento. IV. Página 3 de Livro Empreendedorismo Existem dois tipos de financiamento disponíveis: o financiamento por endividamentoe o financiamento por capital próprio. O financiamento por endividamento, também conhecido como financiamento baseado em ativos, é um tipo de financiamento geralmente em forma de empréstimo, com juros, cujo pagamento está relacionado às vendas e aos lucros da empresa, mesmo que de forma indireta. Cabe destacar que, para a concessão desse financiamento, é exigido um ativo como garantia, como uma casa, um terreno, um automóvel, etc. Ou seja, algo de valor que possa cobrir o montante do empréstimo, caso o empreendedor não consiga cumprir com tal pagamento da forma como foi acertada com o banco. No financiamento por endividamento, o empreendedor deve pagar a quantia de recursos que tomou emprestado, acrescido de uma taxa de juros, e uma possível taxa adicional, chamada de pontos, cobrada para a obtenção e o uso do dinheiro. Esse financiamento pode ser de curto prazo ou de longo prazo, segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2013). Financiamento de curto prazo:quando falamos em curto prazo, estamos falando de um período de menos de um ano. Nesse caso, normalmente o dinheiro é obtido para gerar capital de giro para financiamento de estoque, contas a receber e demais operações da empresa. Os fundos são pagos com as vendas e os lucros obtidos pela empresa durante o ano. ✓ Financiamento de longo prazo: quando falamos em longo prazo, estamos falando em um período maior do que um ano. Esse tipo de financiamento é utilizado para a compra de ativos como um edifício, um terreno, máquinas, entre outros. Esse financiamento usualmente cobre de 50 a 80% do valor total dos ativos. ✓ O financiamento por capital próprio, por sua vez, permite que o investidor, de alguma forma, tenha participação no negócio e não exige garantias, como na modalidade por endividamento. Assim, o investidor também possui participação nos lucros da empresa e nos ativos pertencentes a ela, de acordo com o percentual investido. Ou seja, o financiamento por capital próprio significa obter recursos para a empresa em troca de participação na propriedade. Recursos internos e externos: Os recursos internos são aqueles encontrados no interior da empresa, como os lucros, a venda de ativos, a prorrogação de prazos de pagamentos, as contas a receber e a redução do capital de giro. Além de buscar recursos para a empesa em fontes internas, o empreendedor também pode buscá -los em fontes externas. Ou seja, após esgotar todas as fontes de recursos internos, o empreendedor talvez ainda tenha a necessidade de buscar recursos externos, por meio de financiamento, o que pode acontecer por meio de dívida ou de capital próprio. No entanto, antes de optar por qualquer um dos recursos externos disponíveis, o empreendedor precisa avaliar: Em quanto tempo esses recursos estarão liberados para uso?— Quanto esses recursos vão custar? — Quanto de controle a empresa perderá com a aquisição desses recursos?— Hisrich, Peters e Shepherd (2013), Endeavor Brasil (2014) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (2017) apontam as seguintes fontes de recursos externos, que devem ser avaliadas considerando-se os três aspectos apresentados acima: Recursos próprios: são chamados de patrimônio de sangue, cujas fontes mais comuns são a poupança, os seguros de vida ou as hipotecas de casa ou carro. Trata-se dos recursos com menores custos e que são fundamentais para atrair financiamento externo, principalmente quando se trata de bancos, investidores particulares e investidores de risco. Ou seja, são os fundos menos dispendiosos em termos de custo e controle. ✓ Recursos de bancos comerciais: são recursos de curto prazo e que envolvem uma garantia. Ou seja, são concedidos em forma de financiamento por endividamento e exigem algum bem de valor como garantia, como terreno, maquinário, casa, carro, ações ou títulos do empreendedor ou do avalista e que possuam valor superior à quantia emprestada. ✓ Recursos de investidores privados: também chamados de investidores- -anjos, que podem ser parentes, amigos ou pessoas com capital disponível para investir. Para isso, utiliza-se o serviço de consultores, contadores, técnicos especializados, planejadores financeiros ou advogados, para ajudá-los a decidir sobre onde investir. ✓ Recursos de sociedades limitadas para pesquisa e desenvolvimento:são indicados para empreendimentos na área de alta tecnologia e que envolvem um alto grau de risco e despesas significativas para a realização da pesquisa básica e do desenvolvimento. Esses recursos vêm de investidores que buscam se proteger de impostos e que possuem uma empresa patrocinada que desenvolve a tecnologia. ✓ Recursos de programas de empréstimo e subsídios do governo:podem ser utilizados para lançar uma ideia inovadora que traga impactos positivos para a economia do país. Nesse sentido temos a dívida de fomento e a subvenção econômica. ✓ Recursos de capital de risco e de concessões particulares:são recursos obtidos junto a instituições financeiras que vendem participação na sociedade de empresas que vão crescer e que ainda não possuem seu capital aberto na bolsa de valores. São os recursos mais caros dentre os recursos externos, uma vez que a participação na sociedade que foi vendida pode ter uma alta valorização, mudando a dinâmica de controle da empresa e afetando a liberdade do empreendedor. Tal participação pode se dar de forma direta ou por meio de fundos de investiment Hisrich, Peters e Shepherd. ✓ Capital de giro: também chamado de ativo circulante, diz respeito aos valores que a empresa utiliza para custear e manter as despesas operacionais do dia a dia, tanto as que são fixas, referentes à estrutura da empresa, quanto àquelas que se referem aos gastos utilizados na produção e comercialização de bens ou na prestação de serviços. Trata-se, portanto, de uma reserva de recursos necessários, que são renovados rapidamente e são utilizados para atender às necessidades da gestão financeira ao longo do tempo, como contas a receber, estoque, caixa/bancos, conforme aponta a Endeavor Brasil (2017). Dívida de fomento: linha de crédito especial com prazo e burocracia muito maiores e mais rigorosos do que os praticadospor bancos privados. No entanto, oferece várias opções com juros menores do que os praticados no mercado privado, uma vez que é parcialmente subsidiada pelo governo. Subvenção econômica: alocação de recursos do governo que visa a cobrir os déficits de inovação no mercado privado, com custos quase zero, para que empresas privadas invistam em pesquisa e desenvolvimento (ENDEAVOR BRASIL, 2014). O capital de risco pode ser de três tipos (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, 2017): capital semente (seed capital), que são investimentos voltados a empresas pequenas, com perfil inovador e tecnológico; ➢ venture capital (séries A, B, C ou growth investments), que são voltados a micro, pequenas e médias empresas, novas ou já existentes e com grande potencial de crescimento; ➢ private equity, que são os investimentos voltados às grandes empresas já consolidadas no mercado e que faturam milhões de reais, na forma de fusões e aquisições de empresas. ➢ Dica do professor: Fontes de capital: Um dos grandes desafios enfrentados pelo empreendedor, é buscar recursos para o financiamento do negócio, que deve analisar criteriosamente quais as fontes de capital mais adequadas a sua realidade e à realidade do seu negócio. Alguns aspectos devem ser analisados pelo empreendedor: Se está disposto a contrair uma dívida ou se ele vai recorrer a um capital próprio ou de um investidor. Ele deve também analisar se dispõe de recursos internos da empresa para financiar o crescimento ou se terá que recorrer a recursos externos . Existem basicamente, 2 tipos de financiamento: Por endividamento >> Há um empréstimo com juros e nesse tipo de financiamento há a exigência que algum tipo de ativo seja usado como garantia. 1. No curto prazo, o empréstimo serve para gerar capital de giro; No longo prazo, o empréstimo serve para a aquisição de algum ativo. O financiamento por endividamento, permite que o empreendedor retenha uma porção de propriedade individual maior no empreendimento, ele não terá que conceder uma participação a ninguém no seu empreendimento. O cuidado que o empreendedor deve ter nesse tipo de financiamento, é ter um cuidado para que a dívida não seja tão alta a ponto de dificultar o inviabilizar o pagamento dos juros regulares. Por capital próprio>> O empreendedor obtém recursos para a empresa em troca da participação na propriedade, ou seja, um investidor que investe uma quantidade de recursos, dinheiro, em troca de ter participação no negócio. Nesse caso, não há garantias. 2. Financiamento por recursos internos>> Os recursos internos, são os recursos da própria empresa, que podem ser: 3. Lucro;✓ Venda de ativos; (equipamento, imóvel, veículos...)✓ Redução do capital de giro;(caixa, estoques...)✓ Prorrogação nos prazos de pagamento a fornecedores.✓ Financiamento por recursos externos>>4. Próprios recursos do empreendedor;✓ Da família, amigos;✓ Bancos comerciais;✓ Investimentos privados;✓ Capital de risco;✓ Devem ser analisados os seguintes itens: Período de tempo que irá precisar do financiamento; O custo que aquele financiamento terá; Controle sobre o empreendimento. EXERCÍCIOS: ceis no processo de cria 1. Dívida x capital próprio e recursos internos x recursos externos. O primeiro passo que o empreendedor deve fazer ao analisar as possíveis fontes de financiamento é se estará disposto a contra ir uma dívida ou pretende usar recursos próprios, ou seja, se utilizará recursos do próprio negócio ou externos ao negócio. Marque a alternativa que apresenta as características de um financiamento por endividamento:2. Método de financiamento que envolve um empréstimo com juros. O financiamento por endividamento envolve um empréstimo com juros. Marque a alternativa que apresenta somente as opções de financiamento com recursos internos:3. Lucros, venda de ativos e redução no capital de giro. Marque a alternativa que apresenta as características da utilização de recursos pessoais no financiamento de um empreendimento: 4. Sa o os fundos menos dispendiosos em termos de custo e control o os fundos menos dispendiosos em termos de custo e controle. A utilização de recursos próprios do empreendedor para financiar o empreendimento é menos dispendiosa, pois não impõe juros e nem rígidos controles por parte do empreendedor. Marque a alternativa que apresenta as características da utilização de empréstimos bancários como fonte de financiamento: 5. Baseiam-se nos bens ou no fluxo de caixa do empreendimento. Os empréstimos bancários baseiam-se nos bens ou no fluxo de caixa do empreendimento. A base de ativos para empréstimos geralmente se constitui em contas a receber, estoque, equipamentos ou imóveis. Página 4 de Livro Empreendedorismo Segundo a ONG Endeavor Brasil (fontes nas Referências), o Canvas é um mapa simples e visual, que aborda os principais aspectos que o empreendedor precisa considerar ao trazer sua empresa para a realidade do mercado. Ele contém um resumo dos pontos - chave de um bom planejamento e foi escolhido devido a sua praticidade e eficiência no planejamento de negócios ou, ainda, no planejamento pessoal de carreira. O Canvas não substitui totalmente o Plano de Negócios, mas é uma ferramenta mais fácil de ser utilizada no dia a dia e pode ajudar no ganho de competitividade, já que oferece agilidade ao processo e é flexível o suficiente para suportar alterações constantes. O desenho do modelo em branco é facilmente encontrado na web e, por isso, não precisa ser disponibilizado aos alunos, sendo que há também muitos exemplos da sua aplicação na internet. Na seção Referências há fontes do modelo. É interessante que o aluno siga a apresentação da estrutura do modelo, que deverá possuir nove campos, que fazem parte de quatro pilares essenciais e insubstituíveis: infraestrutura, oferta, cliente e finanças, podendo ser aplicados também ao planejamento de carreira. A infraestrutura diz respeito à avaliação dos recursos disponíveis para se chegar a um valor do produto ou serviço para os clientes ou os empregadores; a oferta se refere ao produto ou serviço oferecido e à sua proposta de valor (preços ou salários); o pilar de cliente é composto por público-alvo ou empresas-alvo, canais de contato com o consumidor (distribuição e marketing) ou com as empresas pretendidas e o relacionamento estabelecido durante e após a venda, no caso de um empreendimento; as finanças abrangem os custos gerais e as fontes de receita, seja da empresa como da pessoa, no caso do planejamento de carreira. Por mais que existam diferentes tipos de Empreendedorismo, quando falamos em Empreendedorismo empresarial, é importante destacar pelo menos dois tipos: os empreendimentos inovadores e os empreendimentos em pequenas e médias empresas. Isso que os autores chamam de: IDE: Innovation Driven Entrepreneurship e SME: Small and Medium Enterprises. O primeiro tipo tem potencial inovador e alcance global , enquanto que o segundo é característico de um negócio local, conhecido, bastante convencional, ainda que possa ter também uma abordagem inovadora. Porém, ambos são capazes de gerar bons resultados para o empreendedor e a economia como um todo, cada um com as suas particularidades. Cabe a comparação de algumas variáveis para entender as diferenças e aprofundar nosso entendimento sobre Empreendedorismo. Livro - Fundamentos da Administração Contemporânea Empreendedor: Um indivíduo que percebe oportunidades e decide como destinar os recursos necessários para produzir bens e serviços novos e melhores. Empreendedor social:Um indivíduo que busca iniciativas e oportunidades e angaria recursos para resolver problemas e necessidades sociais, de modo a melhorar a sociedade e o bem- -estar geral por meio de soluções criativas. Empreendedor interno: Um administrador, cientista ou pesquisador que trabalha dentro de uma organização e percebe oportunidades para desenvolver produtos novos ou melhores, bem como melhores maneiras de produzi-los. CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES Traço de personalidade abertura a novas experiências;1. Zona de controle interna (acreditam que são responsáveis pelo que acontece com eles e que suas próprias ações); 2. Elevado nível de autoestima;3. Elevada necessidade de realização;4. Forte desejo de realizar tarefas desafiadoras e atingir elevados padrões pessoais de excelência. 5. Empreendedorismo x Administração: A administração engloba todas as decisões envolvidas em planejamento, organização, liderança e controle de recursos; Empreendedorismo é perceber uma oportunidade para atender à necessidade de um determinado tipo de cliente e então decidir como encontrar e usar os recursos para criar um produto que atenda a essa necessidade. Empreendedorismo: Destinação de recursos para tirar proveito de uma oportunidade com a intenção de fornecer aos clientes bens e serviços novos ou melhores. Defensor de produto: Um gestor que se “apropria” de um projeto e fornece a liderança e a visão que levam um produto do estágio de concepção até o cliente final. Skunkworks: Um grupo de empreendedores internos que são deliberadamente separados das atividades normais de uma organização para que sejam incentivados a dedicar toda a atenção para o desenvolvimento de novos produtos. Questões: Segundo Bateman e Snell (2012), as características a seguir se relacionam aos empreendedores: • Desafio → Os empreendedores fundam as próprias empresas por causa do desafio, do potencial de lucros e da enorme satisfação que esperam alcançar; 1. Potencial de Lucratividade → Idem ao item (1).2. Independência de Ação → As pessoas que fundam empresas em busca de independência e a sensação de estar envolvidas na ação. 3. Ter Cautela e assumir riscos calculados → Os empreendedores de sucesso tem muita cautela e assumem riscos calculados. Não procuram deliberadamente assumir mais ou desnecessariamente, mas também não fogem de riscos inevitáveis. 4. (errada)** Busca Pelo Poder = Os empreendedores de sucesso são movidos pela busca da responsabilidade, realização e resultados e não pelo poder em si. Como é possível promover o empreendedorismo interno e a aprendizagem organizacional? • Incentivar os gestores por meio de recompensas associadas ao desempenho de seus projetos. Os gestores de projetos de empreendedorismo interno são recompensados por meio de bônus em espécie (dinheiro), opções de ações ou serem promovidos aos altos escalões da empresa. O que significa o efeito da rua transversal em empreendedorismo? À medida que avançamos por um caminho, surgem oportunidades inesperadas de negócios. E, quando procuramos por elas, devemos nos preparar para agir rapidamente e com eficácia frente a qualquer oportunidade que se apresente. Em 2011, o Fórum Econômico Mundial (WEF) apresentou um relatório que incluía esse dado e, recentemente, a Endeavor Global juntamente com a Universidade de Stanford, a Ernst & Young e o WEF em um novo projeto que analisa a fundo dados como esse. Por meio de entrevistas com empreendedores descobriram que são três os fatores mais importantes para possibilitar o crescimento de um negócio: 1) acesso aos mercados; 2) oferta de mão de obra; 3) acesso à capital. O Empreendedorismo e a Mentalidade Empreendedora A ação empreendedora reúne um conjunto de iniciativas que envolvem as crenças e motivações de um indivíduo empreendedor, a fim de explorar oportunidades que resultem em um modelo de negócio exitoso. Neste infográfico você conhecerá o modelo McMullen-Shepherd (2006), que explica como o conhecimento e a motivação influenciam em dois estágios da ação empreendedora. Empreendedorismo – Semana 2 Tuesday, May 3, 2022 6:06 PM Página 5 de Livro Empreendedorismo Livro - Empreendedorismo Empreendedorismo: É um termo então, relacionado à inovação, ao risco, à criatividade, à organização e à riqueza(HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014). A atividade empreendedora contribui para o desenvolvimento de um país, uma vez que gera riqueza por meio da inovação e do aumento da produtividade (DORNELAS, 2013). Algumas medidas que podem facilitar a vida dos empreendedores: Para estimular esse desenvolvimento é necessário diminuir a burocracia dos processos de abertura das empresas; criar linhas de crédito mais acessíveis e com menores taxas de juros aos empresários; tornar a legislação brasileira menos complexa e ampliar a disseminação da educação empreendedora, em todos os níveis de ensino. As principais vantagens do empreendedorismo (BRITO, 2013): ◼ Geração de emprego e renda. ◼ Aumento do crescimento econômico. ◼ Estímulo à competição saudável, gerando produtos e serviços de maior qualidade. ◼ Estímulo ao desenvolvimento de novos mercados. ◼ Estímulo ao uso da tecnologia em pequena escala. ◼ Estímulo às pesquisas e ao desenvolvimento de máquinas e equipamentos modernos para uso doméstico. ◼ Estímulo ao surgimento de novos empreendedores, ao desenvolvimento de qualidades e atitudes empreendedoras. ◼ Redução da economia informal e menor dependência do emprego formal. ◼ Possibilidade de grande retorno financeiro, caso o empreendedor esteja preparado e consciente de suas limitações e potencial. As principais desvantagens ou dificuldades do empreendedorismo: ◼ Necessidade de maior dedicação e esforço mental, emocional e, algumas vezes, físico, bem como muitas horas de trabalho. ◼ Preocupação e a tensão em dirigir e fazer dar certo um negócio próprio. ◼ Maior responsabilidade com os processos de trabalho. ◼ Constante ameaça da concorrência. ◼ A possibilidade de insucesso. ◼ A convivência contínua com os riscos inerentes a qualquer negócio. Entre 100 brasileiros, 36 estavam ou criando e aprimorando um negócio novo, ou trabalhando na manutenção de um negócio já existente. O empreendedorismo pode ser motivado por oportunidade ou necessidade: Necessidade: É aquele no qual as pessoas acabam sendo levadas a empreender para a sua sobrevivência e de sua família. Essa necessidade ocorre, por exemplo, pela falta de emprego formal, seja por falta de preparo, de formação ou de capacitação do indivíduo; seja por um momento desfavorável na economia de um país, gerando um cenário de desemprego, ou ainda, pela perda do emprego formal. Para alguns, o empreendedorismo por necessidade também pode representar o primeiro passo para o empreendedorismo de oportunidade (DORNELAS, 2013). Oportunidade: Assim como o empreendedorismo por necessidade, pode ser motivado por diversos fatores. Alguns desses motivos podem ser: o desejo ou sonho de ter um negócio próprio e perceber as vantagens para a sua realização; um convite recebido de amigos para formar uma sociedade; uma sucessão familiar; a disponibilidade de recursos para aplicação, proveniente de demissão, aposentadoria, loteria ou herança; a vontade de oferecer soluções para os problemas das pessoas ou para seus próprios problemas, criando um produto ou serviço inovador; a vontade de alcançar independência financeira, autonomia e realização profissional; entre outros (DORNELAS, 2013). O fato é que a ação empreendedora tem início com o surgimento de uma oportunidade, e sem oportunidade não existe empreendedorismo. Entendimentos sobre oportunidades [por Hansen, Shrader e Monllor (2011)]: Visão 1: uma oportunidade é a possibilidade de introduzir um novo produto no mercado, com o intuito de obter lucro. Visão 2: uma oportunidade é uma situação na qual os empreendedores visualizam ou criam novos frameworks do tipo meios–fins. Visão 3: uma oportunidade é uma ideiaque deve ser desenvolvida na forma de um negócio. Visão 4: uma oportunidade é a percepção de um empreendedor de meios viáveis para obter e atingir benefícios. Visão 5: uma oportunidade é a habilidade de um empreendedor em criar uma solução para um problema. Visão 6: uma oportunidade é a possibilidade de servir os consumidores diferentemente e melhor. O processo de reconhecimento de uma oportunidade envolve duas etapas: De identificação, em que um conjunto de problemas e de informações são apresentados aos empreendedores ao mesmo tempo, permitindo que eles imaginem possíveis soluções aos problemas e então possam identificar as oportunidades. 1. De avaliação, em que os empreendedores sem imaginam em ação e, dessa forma, decidem se a oportunidade é variável ou não. 2. Ação empreendedora → Ocorre por meio da criação de novos produtos e processos e/ou da entrada de novos mercados por empresas recém- criadas ou por empresas já estabelecidas. Oportunidades empreendedoras → são aquelas pelas quais produtos, serviços, recursos materiais e métodos organizacionais podem ser inseridos no mercado e gerar valor financeiro para o empreendedor. Estágio de atenção: Tem o conhecimento prévio como fonte de informação e as estratégias pessoais como fatores motivacionais. Nessa fase as incertezas são muitas devido à ignorância do empreendedor, que resulta em uma oportunidade para uma terceira pessoa. O resultado aqui é a percepção do empreendedor de que há uma oportunidade a ser aproveitada por alguém. Estágio de evolução: O empreendedor é levado a esse estágio quando reconhece a oportunidade. O conhecimento é gerado a partir da avaliação da viabilidade e a motivação, a partir da avaliação de conveniência. Essa combinação leva o empreendedor a identificar oportunidades para si próprio e as incertezas, se são pontuais e se podem ser superadas por ele, dotado de conhecimento e motivação, por meio da ação empreendedora. Aqui o empreendedor decide se a oportunidade é viável para ele. McMullen e Shepherd (2006) Semelhanças superficiais: acontecem quando os elementos básicos (fáceis de observar) da tecnologia se assemelham aos elementos básicos do mercado. Semelhanças estruturais: acontecem quando os mecanismos fundamentais da tecnologia se assemelham ou correspondem aos mecanismos fundamentais do mercado. (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014). Efetuar: significa utilizar todas as informações que possui para imaginar diversos cenários para a empresa e, então, decidir, sem necessariamente precisar optar pela ideia inicial de negócio. A efetuação ajuda os empreendedores a raciocinarem em um ambiente altamente incerto. Adaptar-se de modo cognitivo: significa refletir, entender e controlar o pensamento e a aprendizagem sobre as atividades, situações e seus ambientes, para poder decidir sobre as oportunidades. Os empreendedores precisam ser dinâmicos, flexíveis, autorreguladores e engajados em seu processo de decisão, identificando e processando as mudanças em seus ambientes, que irão guiá-lo depois de sua ocorrência. Quanto maior a adaptabilidade cognitiva, maior a possibilidade de adaptação a novas situações, e maior a criatividade e o raciocínio. Mentalidade empreendedora X Pensamento Empreendedor Mentalidade empreendedora: capacidade que o empreendedor possui para detectar e agir rapidamente, principalmente em condições incertas (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014). Pensamento empreendedor: processo mental que ajuda o empreendedor a superar sua ignorância para decidir sobre uma oportunidade para alguém e/ou para reduzir suas dúvidas quanto a essa oportunidade (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014). Página 6 de Livro Empreendedorismo decidem se a oportunidade é variável ou não. Dica do professor: O empreendedorismo tem sido muito importante: Na criação e crescimento dos negócios;• No crescimento e prosperidade de nações e regiões.• O interesse pelo tema surgiu nos EUA na década de 80, quando as grandes empresas não cresciam mais. Queriam entender o que estava acontecendo com essas empresas. Por que não cresciam mais? No Brasil, surgiu no final da década de 80, quando as grandes empresas também começaram a passar por esse processo de transformação, o crescimento dessas empresas passou a ser em num ritmo mais lento e também as pequenas empresas estavam com altas taxas de mortalidade. O empreendedor segue o que acredita ser uma oportunidade. Uma ação empreendedora começa no ponto em que uma oportunidade encontra um indivíduo empreendedor. O empreendedor tem que estar preparado para aquela oportunidade que se apresenta. Sorte = Oportunidade + Preparo. Oportunidades: Os empreendedores possuem uma forma particular de lidar com incertezas. Eles devem avaliar o nível de incerteza em torno da oportunidade. Além disso, os empreendedores tendem a tomar decisões em ambientes inseguros com altos riscos, intensas pressões de tempo e considerável investimento emocional. Questões: Conceito de intenção empreendedora: São fatores motivantes que influenciam as pessoas a buscarem resultados empreendedores. As intenções empreendedoras motivam e influenciam as pessoas a buscarem resultados empreendedores. Questões relacionadas as convicções referem -se ao conceito de autoeficiência empreendedora, não ao conceito de intenções empreendedoras. Com relação as percepções de viabilidade de um empreendimento, quanto maior for, mais a pessoa tende a agir, mas isso não corresponde ao conceito de intenções empreendedoras. Em se tratando da capacidade pessoal, ela se relaciona à autoeficácia empreendedora, que é a convicção de que é possível colocar em prática o comportamento necessário, não ao conceito de intenções empreendedoras. Por fim, as questões relacionas as avaliações favoráveis ou desfavoráveis, estão relacionadas à predisposição percebida, não ao conceito de intenções empreendedoras. Página 7 de Livro Empreendedorismo Livro - Gestão da Inovação Empresas inovadoras desenvolvem ideias criativas que trazem benefícios tanto para a empresa quanto para os que a circundam, refletindo positivamente em todos. De acordo com Possolli (2012), as organizações consideradas inovadoras, independentemente do seu porte, são as que possuem grande capacidade de se reinventar, com o intuito de produzir algo diferente. Nesse tipo de empresa, os colaboradores são constantemente incentivados a criar. O modo mais efetivo de aplicar uma mudança na empresa acontece quando o exemplo vem da alta administração, ou seja, dos gestores, diretores e todos aqueles que assumem cargos acima do nível operacional, motivando todos a participarem do processo. A procura pela inovação apresenta incertezas, e a ação inovadora é imprevisível, sendo muito versátil, assim como o meio em que ela será aplicada — o mercado dinâmico e competitivo. A gestão da inovação auxilia na redução de incertezas, garantindo o monitoramento de recursos e a geração de mais valor a partir do uso de tecnologia e inovação, conforme leciona Possolli (2012). Fatores que favorecem a inovação nas empresas: Conforme Reis (2008), dentre os elementos externos, é possível identificar o mercado, a dimensão empresarial e as restrições a entradas e saídas de outros elementos desse modelo. Como fatores externos que favorecem a inovação, é possível destacar: Comportamento social ou cultural; Mudanças políticas; Mudanças econômicas; Alterações na legislação; Modificações que afetem as tecnologias; entre outros. Todos eles podem refletir de maneira positiva ou negativa. Como fatores internos que favorecem a inovação, é possível destacar: Incentivos; Satisfação da equipe de trabalho; Liderança; Interação entre os setores; Redução de conflitos entre gerentes; Impulso à criatividade; Cultura e clima organizacional; Coordenação de projetos; Controle e modelo organizacional; Desenvolvimento de novos produtos; Elaboração de novos processos; entre outros. Conforme Reis (2008), os benefíciosou recompensas não dizem respeito a remunerações, mas ao reconhecimento do profissional e de sua atuação dentro da empresa. A inovação, segundo Tidd e Bessant (2009), é decorrente do ato de criar, abrangendo a criação, a acessibilidade e a procura, conforme descrito abaixo: A criatividade é fundamental para desenvolver uma ideia relacionada a um novo método, direcionado à produção ou à comercialização do produto ou serviço. No que tange aos aspectos tecnológicos, financeiros, sociais, etc., busca-se verificar a possibilidade da execução da ideia, analisando sua acessibilidade; dessa forma, pode-se verificar se a ideia, quando aplicada, resultará em lucratividade. Com relação à procura, é necessário garantir que, depois de a ideia ser aplicada, ao ser gerado um novo produto ou serviço, o mesmo terá aceitação no mercado, despertando interesse dos consumidores. Conforme Trott (2012), a inovação empresarial exige uma diversidade de competências, distribuídas em etapas bem estabelecidas do ciclo de inovação. Cada etapa requer tempo e espaço, bem como competências definidas. De acordo com Trott (2012), as empresas possuem herança e cultura organizacionais, que são essenciais para seu desenvolvimento, pois instigam o reconhecimento e a divulgação da inovação entre o público interno. A cultura organizacional pode ser constatada em uma empresa ao se analisar como os setores colaboram entre si. A falta de interação entre os setores pode comprometer todo o projeto, podendo retardar a cooperação e as decisões que devem ser tomadas, refletindo negativamente no progresso do projeto. Requisito organizacional Caracterizado por Orientação para o crescimento Comprometimento com o crescimento de longo prazo, em vez de lucro imediato. Herança organizacional e experiência em inovação Alto reconhecimento do valor de inovação. Vigilância e vínculos externos Habilidade da organização para identificar ameaças e oportunidades. Comprometimento com tecnologia e intensidade de P&D Disposição para investir, no longo prazo, no desenvolvimento tecnológico. Aceitação de riscos Disposição para incluir oportunidades de risco em um portfólio equilibrado. Cooperação interdepartamental e coordenação dentro da estrutura organizacional Respeito mútuo entre indivíduos e propensão ao trabalho colaborativo entre grupos. Receptividade Habilidade para administrar o dilema da inovação e criar um ambiente propício à criatividade. Espaço para criatividade Habilidade para administrar o dilema da inovação e criar um ambiente propício à criatividade. Estratégia para inovação Planejamento estratégico e seleção de tecnologias e mercados. Coordenação de uma gama variada de habilidades Desenvolvimento de um produto comercializável, exigindo a combinação de uma grande quantidade de saberes especializados. Fonte: Trott (2012). Dica do professor Organizações Inovadoras→ Essas organizações se diferenciam das demais por meio de algumas atitudes, como, por exemplo, investir em colaboradores, pois estes geram valor para a empresa, assim como ter recursos para novos projetos e colocá-los em prática. Como reconhecer uma empresa inovadora: As empresas buscam melhorias que resultem na sua evolução. Muitas empresas buscam processos inovadores que buscam beneficiar o meio ambiente (exemplo). Para reconhecer casos de organizações inovadoras, vamos reconhecer práticas feitas por elas: A empresa elabora algumas práticas e as disseminam no ambiente de trabalho para que a ideia seja compartilhada com todos os setores, sendo assim, tendo uma maior contribuição. Ex.: Fracionamento de energia elétrica;1. Menor custo;2. Ajuda na preservação das reservas ecológicas.3. A inovação neste caso, pode ser implementada por luzes que acendem por sensores. Uso da água, com torneiras inteligentes, ativadas por sensores e fechamento automático. As ações inovadoras trazem benefícios para a empresa como: Por meio da economia;1. Por se tornar uma empresa sustentável diante dos seus clientes internos e externos.2. Questões: O processo de inovação é oriundo de algumas ações. É preciso ter conhecimento sobre quais atitudes geram a inovação, refletindo no ambiente empresarial. 1. Com base nessas ações necessárias, marque a alternativa correta. A acessibilidade objetiva analisar a aplicação, ou seja, se a ideia depois de executada trará resultados positivos para a empresa, assim, o lucro. A acessibilidade busca observar a possibilidade da sua execução se a ideia, quando executada, resultará em lucratividade. A criatividade é essencial para a inovação e está relacionada à produção e à comercialização de produtos ou serviços. A procura é precisa, no entanto, essa etapa ocorre posterior à aplicação da ideia. Com a procura é preciso garantir se, posterior à criação de um novo produto ou serviço, este despertará efeito nos consumidores. Organizações Inovadoras- Semana 3 quarta-feira, 11 de maio de 2022 10:22 Página 8 de Livro Empreendedorismo https://eadpucpr.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/blti/launchLink?course_id=_3736_1&content_id=_385466_1 Inovação nos diferentes setores do mercado De acordo com o Manual de Oslo, a inovação pode ser implementada em um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, em um processo, em um novo método de marketing, em um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. Isso significa que a inovação vai além da melhoria de um produto ou serviço. A inovação também tem uma forte relação com a melhoria de processos e estruturas comerciais. Além da amplitude desse conceito, é importante que você saiba que a inovação não ocorre de forma homogênea nos mais variados setores da economia. Livro - Inovação nos diferentes setores do mercado Nos dias de hoje, muitas das inovações são transversais, ou seja, elas impactam mais de um setor. A inteligência artificial, por exemplo, pode ser utilizada nas áreas de saúde, educação, serviços financeiros, entre outras. Indústria extrativista é aquela que vai utilizar matéria-prima da natureza para fornecer insumos para outras indústrias. Indústria de base se refere às empresas que atuam na produção de bens intermediários para outras indústrias, como: siderurgia, metalurgia, petroquímica e cimento. Já a indústria de transformação tem como foco a produção de bens voltados para o atendimento do consumidor final. Setor de infraestrutura se refere ao conjunto de atividades econômicas que são realizadas para dar suporte para que outros setores possam funcionar. Setor de serviços contempla diversos tipos de atividades, tendo uma base extremamente heterogênea no que diz respeito ao tamanho das empresas e à intensidade de uso de tecnologias. O IBGE estimou a existência de 1.332.260 prestadoras de serviços, excluindo-se o segmento bancário. Setor de saúde trata-se de uma área que envolve interesses governamentais para atender às demandas da população e das empresas, que atuam em busca do lucro. Tecnologias de informação e comunicação As TICs geram grandes impactos na vida em sociedade. De acordo com Friedman (2005), as TICs são responsáveis por tornar o mundo plano e globalizado. Dentre todos os setores, é considerado um dos mais estratégicos para o desenvolvimento econômico dos países, uma vez que serve como base para a melhoria da produtividade de diversas áreas. Muitas das empresas na área de TIC surgiram como startups e depois se tornam maiores, como ocorreu com a Microsoft, a Apple, o Facebook, a Google, entre outras. Nos Estados Unidos, principalmente na região do Vale do Silício, é possível observar que muitas das tecnologias nascem em virtude do relacionamento com as Universidades de Stanford e Berkeley Inovação na indústria A Indústria 4.0, que também é conhecida como indústria inteligente ou manufatura avançada, chama a atenção de todos os especialistas naárea. Temos em curso, não É possível observar que o sistema de inovação em saúde pode ser subdividido em: Subsistema de base química e biotecnológica — contempla as indústrias farmacêutica, de vacinas, de reagentes e de hemoderivados. 1. Subsistema de base mecânica, eletrônica e de materiais — contempla as indústrias de equipamentos médicos hospitalares e de materiais médicos. 2. Subsistema de serviços — contempla a produção hospitalar, laboratorial e de serviços de diagnóstico, bem como de tratamentos. 3. Startups -> são empresas que estão dando os primeiros passos. Dentre as principais características que distinguem uma startup, destacam-se a inovação, a escalabilidade, a repetibilidade, a flexibilidade e a rapidez. Atualmente temos diversos exemplos de startups brasileiras de sucesso, como é o caso do Easy Taxi, da Samba Tech, da Buscapé, do Nubank, entre outras. Contribuição de cada setor no desenvolvimento do mercado Todos os setores de mercado possuem uma relação de interdependência. Embora Página 9 de Livro Empreendedorismo Inovação na indústria A Indústria 4.0, que também é conhecida como indústria inteligente ou manufatura avançada, chama a atenção de todos os especialistas na área. Temos em curso, não resta dúvida, uma revolução industrial em fase inicial. A Quarta Revolução Industrial engloba a utilização de inteligência artificial, robótica, Big Data, impressões 3D, sensores inteligentes, entre outras inovações. Trata-se da fusão de uma série de tecnologias, que permite a união do mundo físico com o digital . As tecnologias que permitirão a fusão dos mundos físico, digital e biológico são as seguintes. Manufatura aditiva ou impressão 3D: é a fabricação de produtos utilizando um desenho realizado por meio de um software específico, que envia informação para a impressora 3D. O processo envolve a adição de camadas de material, formando várias peças e constituindo uma montagem. • Inteligência artificial: é a utilização de diferentes tecnologias para simular a capacidade humana de entender, analisar informações e tomar decisões por meio de software ou robôs. Esse tipo de solução possivelmente trará aumento da produtividade, gerando impactos significativos na economia. • Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT): representa a possibilidade de que objetos físicos estejam conectados à internet, podendo assim executar, de forma coordenada, uma determinada ação. Isso significa que dispositivos inteligentes são capazes de interagir com o ambiente. Um exemplo interessante da aplicação de IoT são as lâmpadas Philips Hue, que permitem ao consumidor fazer ajustes na intensidade da luz por meio de dispositivos móveis. • Biologia sintética: é o uso de bioinformática para desenvolvimentos tecnológicos nas áreas de química, biologia, ciência da computação e engenharia, permitindo o projeto e a construção de novas partes biológicas, como enzimas, células, circuitos genéticos e redesenho de sistemas biológicos de forma sintética. De acordo com Wohlsen (2011), os microrganismos sintéticos são construídos por meio de procedimentos e hardware, que representam os organismos vivos, e software, que representa o DNA sintético, projetado em ambiente virtual. • Sistema ciber-físico ou cyber physical system (CPS): é uma combinação entre o mundo físico e o digital. Dentro desse conceito, todo o objeto físico (seja uma máquina ou uma linha de produção) e os processos físicos que ocorrem em função desse objeto são digitalizados. Isso permite, por exemplo, a coleta de dados de usuários em redes sociais, blogs ou sites de internet. • Contribuição de cada setor no desenvolvimento do mercado Todos os setores de mercado possuem uma relação de interdependência. Embora exista uma divisão, isso só acontece pois facilita a análise de economistas e permite a elaboração de estratégias pelos formuladores de políticas públicas capazes de atender às especificidades de cada setor. Dessa forma, torna-se impossível pensar de forma separada na contribuição de cada setor para o desenvolvimento do mercado. A visão sistêmica deve prevalecer. Visão sistêmica é uma forma de entender as relações de forças que regem processos, organizações, fenômenos e outras interações complexas. Segundo essa visão, o todo deve ser levado em consideração ao se analisar as consequência de ações individuais das partes que o compõem. Questões: Com relação a indústria 4.0 e suas características e adventos, analise as alternativas abaixo e marque a opção correta. 1. A indústria 4.0 está pautada na conexão meio físico e digital.➢ A indústria 4.0 tem por objetivo entregar muitos produtos, em massa, mas de forma que seja possível atender demandas específicas dos clientes. Ou seja, é a customização em massa, portanto, carrega princípios muito diferentes da revolução industrial. Além disso, a indústria 4.0 utiliza de Inteligência Artificial e conecta meios físico e digital por meio de impressoras 3D. Os setores do mercado são divididos em cinco grandes grupos. Escolha abaixo a opção que os lista corretamente. 2. Indústria, Infraestrutura, Comércio, Serviços e Serviços financeiros.➢ A classificação elaborada de acordo com o IBGE. Vídeo: Empreendedorismo - Primeiros Passos: Como os empreendedores pensam? Pensamento estrutural• Bricolagem• Efetuação/Execução• Adaptabilidade Cognitiva• Pensamento estrutural: O empreendedor pode enxergar o mercado que já existe e ir atrás de uma nova tecnologia para resolver esse mercado. Enxerga oportunidades, independente se enxerga primeiro uma tecnologia, ou primeiro o mercado. Ex1.: Tenho um mercado consolidado de comida e vem o ifood, uma nova tecnologia para melhorar esse mercado que já existe, o empreendedor vai atrás estruturar essa nova tecnologia para colocar no mercado. Ex2.: Ele enxerga uma tecnologia nova (alguém está desenvolvendo alguma coisa) e ele não sabe direito o que fazer com aquilo, ele vislumbra o que pode ser feito com aquilo para melhorar a vida em sociedade. Como algo que a NASA desenvolveu e o empreendedor visualiza isso como uma possibilidade de usar com pessoas com transtorno de ansiedade. Bricolagem: O empreendedor às vezes não tem todos os recursos de que precisa para fazer o melhor produto ou serviço ele vai ter que se adaptar e a BRICOLAGEM vem nesse termo, quase que uma brincadeira, ele vai experimentar, vai remendar, vai improvisar, convidar um parceiro... Vai dar um jeito de conseguir testar e se alguém quer comprar esse produto/serviço. Efetuação/Execução: Representa um estilo ocasional de raciocínio dos empreendedores, mecanismos de efetuar, ajudar os empreendedores a raciocinar em ambiente de alta incerteza. Adaptabilidade Cognitiva: Os empreendedores têm que ser dinâmico, flexível, têm que se autorregular nesse processo de geração de várias ideias e modelos de negócios, não ficando preso ao sistema, têm que se adaptar ao modelo. Porque valorizar o empreendedorismo?➢ Pois gera oportunidades (emprega pessoas);I. Desenvolvimento socioeconômico;II. Consequências positivas no social, envolvendo o empreendedorismo.III. Empreender por Necessidade: Aquele que foi demitido/desempregado e precisa arrumar uma renda e empreende em alguma coisa para obter uma renda. → Empreender pela Oportunidade: A pessoa pode até estar empregada, mas vê a oportunidade de empreender em algo, montar um negócio e essa oportunidade o encanta e faz-se uma transição de carreira. → Uma pessoa que empreende por oportunidade tende a se dedicar mais e ter mais sucesso. A criatividade destrói o antigo para gerar o novo e isso é positivo, fazendo com que a sociedade avance e evolua e as questões se modernizem. Organização inovadora - IFOOD (Lider de delivery) O que essa empresa enxergou de possibilidade? Plataforma multilateral;→ Equilíbrio entre cliente, restaurante e entregador;→ Modelo B2B -> business for business (negócio para negócio); quando tem a transação da plataforma IFOOD para o restaurante,ou seja, são duas empresas conversando; → Modelo B2C -> business too cliente (empresa com o cliente).→ Página 10 de Livro Empreendedorismo Síntese sobre o plano de avaliação da oportunidade: Livro - Empreendedorismo Oportunidades nacionais e internacionais (Dornelas - 2013) Quando falamos em empreender, temos dois fatores motivadores: A Necessidade -> Está ligado normalmente à busca de uma fonte de renda para a própria sobrevivência e a da família. ▪ A Oportunidade -> Surge da identificação de uma boa chance no mercado. Possui um propósito, tem planejamento, visa ao crescimento e à geração de empregos, lucros e riquezas e sabe aonde quer chegar. ▪ Uma oportunidade pode aparecer sob a forma de produtos ou serviços inovadores e diferenciados, que, além de gerar lucro, geram valor ao consumidor. As Oportunidades podem ser percebidas: A partir de uma necessidade, uma deficiência ou tendências identificadas no mercado;□ Quando se tenta encontrar outras utilidades para produtos que já existem; □ A partir da identificação de algo semelhante com a atividade atual desempenhada pelo indivíduo; □ A partir de lançamentos realizados pela concorrência; □ A partir da intenção de empreender.□ O indivíduo que deseja realizar seu sonho abrindo um negócio e pensa em investir em um determinado setor vai buscar informações que lhe ajudem a verificar se o que pretende é viável ou não. Isso inclui a verificação de necessidades, deficiências, tendências e oportunidades no mercado, conforme Degen (2009) e Machado (2013). Mercado Internacional (GLOBAL):✓ As decisões empresariais internacionais, envolvem maior complexidade, uma vez que fatores como economia, política, cultura e tecnologia não podem ser controlados. Hisrich, Peters e Sheperd (2014). Conforme apontam Barney e Hesterly (2010), empreender internacionalmente requer conhecimento profundo da legislação e normas que regem aquele país; adaptação do produto ao tipo de mercado e à cultura; adaptação interna da empresa em relação aos recursos e capacidades. Mercado Nacional (DOMÉSTICO):✓ Em relação à economia, no mercado doméstico as empresas precisam se preocupar apenas com a economia do país, já que o sistema econômico é único em todo o país e a moeda é a mesma. Ao atuar em outros países, por sua vez, as empresas precisam enfrentar e se adaptar a aspectos como: diferenças nos níveis de desenvolvimento econômico; valorização da moeda; leis e regulamentações do governo; atuação dos sistemas bancários; entre outros fatores que influenciam o plano de negócio internacional e a forma de o empreendedor fazer negócios. Para o empreendedor tomar a decisão e optar por um mercado GLOBAL/INTERNACIONAL, precisa-se reunir o máximo de informações possíveis de um período de pelo menos três anos, para que seja possível identificar as tendências. Existem 5 passos que são os mais eficientes para essa ação: Hisrich, Peters e Shepherd (2014) 1. O desenvolvimento de indicadores adequados e corretos; 2. A conversão dos dados obtidos em indicadores comparáveis; 3. A definição adequada dos pesos de cada indicador; 4. A análise dos dados; 5. A seleção do mercado adequado nos rankings de mercados. Plano de avaliação de oportunidades Uma oportunidade de negócio significa uma chance para o empreendedor atender com sucesso as necessidades existentes no mercado, obtendo lucro com isso. Cabe destacar que o reconhecimento de oportunidades é resultado da interação do empreendedor com o ambiente; ou seja, quanto mais ele estiver atento às movimentações do mercado, maior as chances de reconhecer oportunidades. No entanto, as oportunidades também podem surgir sem que o empreendedor se movimente no sentido de explorá-las. O reconhecimento de uma oportunidade é resultado da combinação do conhecimento e da experiência que o empreendedor ou a empresa empreendedora possui. O conhecimento prévio é decorrente da combinação entre educação e experiência, e a experiência, por sua vez, é adquirida ao longo da vida, seja por meio do trabalho, da participação em diversos eventos e, até mesmo, das experiências pessoais. Para aplicar esses conhecimentos no reconhecimento de oportunidades, o empreendedor deve estar motivado e consciente de seu domínio. Etapas do plano de avaliação de oportunidades De acordo com Hisrich Peters e Sheperd (2014) esse plano possui 4 partes: A primeira e principal parte visa ao desenvolvimento da ideia do produto ou serviço, abrangendo a análise dos produtos e serviços da concorrência, a análise de empresas concorrentes e a identificação da exclusividade da ideia com relação às suas proposições de venda exclusivas. ► Descrição do produto ou serviço; ○ Identificação da necessidade de mercado do produto ou serviço;○ Descrição dos aspectos específicos do produto ou serviço; ○ Segundo Picanço e Periotto (2017), identificar oportunidades é uma das principais características de um empreendedor bem-sucedido, ou seja, ele identifica a oportunidade e a transforma em lucro. Segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2014), o empreendedorismo internacional combina diversos aspectos do empreendedorismo doméstico com disciplinas como antropologia, economia, geografia, história, direito e linguística. São fontes de informação que podem ser utilizadas pelos empreendedores na elaboração de seu plano de avaliação de oportunidades: O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que treina, capacita e auxilia o empreendedor com serviços de consultoria em todo o país; * Fontes governamentais, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Instituto * Identificação e Análise de Oportunidades Nacionais e Internacionais - Semana 4 sexta-feira, 20 de maio de 2022 14:16 Página 11 de Livro Empreendedorismo concorrentes e a identificação da exclusividade da ideia com relação às suas proposições de venda exclusivas. Descrição do produto ou serviço; ○ Identificação da necessidade de mercado do produto ou serviço;○ Descrição dos aspectos específicos do produto ou serviço; ○ Relação dos produtos da concorrência que atendem à necessidade identificada e seus recursos; ○ Descrição das empresas que atuam nesse espaço de mercado do produto;○ Descrição das propostas de venda exclusivas do produto ou serviço. ○ A segunda parte do plano visa analisar aspectos do mercado, como seu tamanho, tendências, características e índice de crescimento. Essa etapa inclui as seguintes ações: ► Descrição da necessidade de mercado atendida; ○ Descrição da condição social que existe por trás da necessidade de mercado; ○ Descrição das dimensões, tendências e características do mercado doméstico e/ou internacional; ○ Apresentação do índice de crescimento do mercado.○ A terceira parte tem seu foco no empreendedor e na equipe administrativa, incluindo histórico, educação, habilidades e experiências de cada um. Nessa etapa, as seguintes perguntas devem ser respondidas: ► Por que essa oportunidade o estimula?○ De que forma a ideia do produto ou serviço se adapta em seu histórico e em sua experiência pessoal? ○ Quais habilidades de negócios são requeridas? ○ Quais são suas habilidades de negócios? ○ Você conhece alguém que possua tais habilidades? ○ A quarta e última parte do plano de avaliação da oportunidade tem por finalidade desenvolver uma linha do tempo com a indicação das etapas necessárias para o lançamento do empreendimento com sucesso e para transformar a ideia em um negócio viável. Essa etapa, menor que as demais, inclui as seguintes ações: ► Identificação de cada etapa; ○ Estabelecimento sequencial das atividades por ordem crítica de sucesso; ○ Identificação das ações necessárias em cada etapa; ○ Determinação do tempo e dos recursos financeiros necessários em cada etapa;○ Determinação do total de tempo e recursos financeiros necessários; ○ Identificação da fonte dos recursos financeiros
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