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AVALIAÇÃO - DISFUNÇÕES SEXUAIS 1. Analise as afirmativas sobre dispareunia, e marque a alternativa incorreta: • A PVD não pode ser diagnosticada usando um cotonete para produzir alodinia (dor causada por estímulo não nocivo); não se deve tocar as áreas externas não dolorosas antes de ir para as áreas tipicamente dolorosas (i.e., borda exterior do anel himenal, fendas adjacentes ao meato uretral). • Pode-se suspeitar de hipertonicidade do músculo pélvico, se a dor similar à que ocorre durante a relação sexual puder ser reproduzida pela palpação dos profundos músculos levantadores do ânus, em especial em volta da espinha isquiática. • O diagnóstico baseia-se nos sintomas e no exame pélvico. • A avaliação da dispareunia superficial/de introito deve ser focada na inspeção de toda a pele vulvar, incluindo as dobras entre os pequenos e os grandes lábios (para verificar se há fissuras típicas de candidíase crônica) e o capuz do clitóris, o meato uretral, o hímen e as aberturas dos ductos das glândulas vestibulares maiores (para verificar se há atrofia, sinais de inflamação e lesões cutâneas anormais que exigem biópsia. 2. As disfunções sexuais são transtornos de natureza física, psicológica ou multifatorial que afetam as relações sexuais e podem diminuir a qualidade devida da mulher. Sobre as DISFUNÇÕES SEXUAIS: Assinale a alternativa correta: • Todas estão corretas. • Muitas mulheres não têm consciência de que as disfunções sexuais são problemas de saúde que tem tratamento. Muitas vezes se culpam pelo seu desinteresse sexual e não procuram ajuda médica. • As disfunções sexuais femininas mais comuns são: Vaginismo, Dispareunia, Desejo Sexual Hipoativo (DSH) Compulsão Sexual, Anorgasmia, Transtorno de Excitação ou Frigidez. • Por se manifestar pela dispareunia (dor durante a relação sexual), dificuldade para atingir o orgasmo, falta de desejo, ausência de lubrificação, entre outras manifestações que impedem relações sexuais prazerosas. 3. A ejaculação precoce (EP) é a disfunção sexual masculina mais frequente, estimando-se que acometa 20 a 30% dos homens em algum momento da vida. Podemos considerar como parte deste contexto: I. A maioria das etiologias propostas não são baseadas em evidência, sendo especulativas, na melhor das hipóteses. As teorias psicológicas incluem o efeito de experiência precoce e do condicionamento sexual, ansiedade, técnica sexual, frequência de atividade sexual e explicações psicodinâmicas II. As explicações biológicas incluem teorias evolucionistas, hipersensibilidade do pênis, níveis de neurotransmissores centrais e sensibilidade de receptores, grau de excitação, velocidade do reflexo ejaculatório e nível de hormônios sexuais. Há pouca evidência empírica para sugerir um nexo causal entre a EP e quaisquer dos fatores propostos como sua causa. III. O DSM-IV TR define a EP como “início persistente ou recorrente de orgasmo e ejaculação com estimulação mínima antes, durante ou logo após a penetração e antes que o indivíduo o deseje”, causando “acentuada angústia ou dificuldade interpessoal. Assinale a alternativa correta: • F,F,F. • V, F, V. • F,V,F. • V,V,V. 4. As técnicas comportamentais foram à base do manejo da EP por muitos anos, embora a evidência de sua eficácia em curto prazo seja limitada. Todas estão corretas, exceto: • A terapia enfoca as implicações emocionais da EP, a dinâmica do relacionamento e o manejo da ansiedade no tocante ao desempenho. • Alguns homens se utilizam de abordagens de auto-ajuda adquiridas por experiência pessoal, biblioterapia (livros) ou pesquisa na internet. • Essas técnicas proíbem masturbação imediatamente antes da relação sexual e uso de múltiplos preservativos para aumentar a sensibilidade peniana ou técnicas de distração (exercícios mentais) durante as preliminares, durante a relação sexual, ou ambos. • A terapia cognitiva ou sexual concentra-se em percepções e sentimentos, melhorando a comunicação entre os parceiros, aumentando as habilidades sexuais e a autoconfiança, e reduzindo a ansiedade associada à atividade sexual. 5. Vaginismo é o estreitamento involuntário do diâmetro da vagina quando se tenta acessar a entrada desta (p. ex., usando o pênis, um dedo, um vibrador ), apesar de a mulher expressar desejo de ser penetrada, na ausência de outras anormalidades físicas ou estruturais, leia as afirmativas a seguir. I. O vaginismo costuma resultar do medo de que a relação sexual seja dolorosa, ocorrendo geralmente na primeira tentativa de sexo, mas pode desenvolver-se mais tarde após períodos de estresse. II. O estreitamento muscular reflexo também pode acompanhar dispareunia de qualquer causa, o que agrava a dor e dificulta a entrada. Com o início da relação sexual, a mulher antecipa a recorrência da dor, o que faz os músculos se contraírem, tornando as tentativas durante a relação ainda mais dolorosas. III. Na dessensibilização progressiva, as mulheres acostumam-se progressivamente a tocarem si mesmas próximo, no local e, em seguida, através do introito. Assinale a alternativa CORRETA: • Somente a I. • As alternativas I e II. • As alternativas I e III. • Todas as alternativas. 6. A relação sexual não deve ser uma situação que causa medo e estresse, mas, na verdade, que seja prazerosa. Por isso, quando o indivíduo não se sente bem e confortável com o ato sexual ela pode procurar profissionais especializados na saúde sexual. Neste contexto, é possível afirmar que: • Quando um indivíduo tem consciência de suas próprias vontades, desejos e do funcionamento destes atrelados ao próprio corpo, ele se empodera. O empoderamento que o autoconhecimento promove faz com que menos pessoas sintam medo e vergonha de falar sobre seus corpos e sua sexualidade. Faz com que se sintam livres para experimentar e procurar meios em que o prazer consentido seja alcançado. • Todas estão corretas. • Muitas pessoas que carregam qualquer trauma relacionado ao ato sexual ou puramente à sexualidade, sentem dificuldade de se desvencilhar desses episódios, por mais antigos que eles possam ser. Muitas vezes o paciente nem faz ideia que carrega um trauma. O abuso psicológico e sexual também pode aparecer de maneira sutil, fazendo vítimas sem que elas percebam. • O tratamento psicológico pode ajudar a combater a dificuldade de chegar ao orgasmo e é pautado na investigação de causas, traumas, histórico e desejos do paciente. 7. Anorgasmia é o transtorno de orgasmo feminino está classificado no DSM-V como uma das disfunções sexuais, pode afetar, de forma significativa, a qualidade de vida de muitas mulheres. Assinale a alternativa incorreta: • O orgasmo não pode ser atingido de diversas maneiras e apenas pela penetração. No entanto, se você está feliz com seu desempenho sexual e seu clímax, não há razões para se preocupar. • Para estudar o comportamento, pensamento e emoção humana com foco no desenvolvimento sexuale nos aspectos fisiológicos, psicológicos, médicos, sociais e culturais em que eles atuam é que a sexologia humana foi concebida. • Entretanto, quando a pessoa é capaz de atingir o orgasmo através de masturbação, não se considera essa inibição como anorgasmia. Isto é, a pessoa pode-se experienciar desejo, excitação sexual e prazer nas relações sexuais. Contudo, pode, também, apresenta grande dificuldade de chegar ao ápice do prazer numa relação, que é o orgasmo. • É uma das disfunções sexuais mais comuns junto com a falta de desejo sexual. A anorgasmia pode ser chamada, também, de síndrome de Coughlan e não se refere, apenas, na falta de orgasmo, mas, também, nos atrasos, que podem causar estresse, baixa auto-estima e preocupação. 8. Sobre o Tratamento da Dispareunia; é correto afirmar que: • Todas estão corretas. • Discutir questões psicológicas que contribueme são causadas pela dor crônica. • Quando possível, tratar as anormalidades físicas primárias que contribuem para a dor (p. ex., endometriose, líquen escleroso, distrofias vulvares, infecções vaginais, malformações congênitas, fibrose por irradiação). • Os casais devem ser encorajados e ensinados a desenvolver formas satisfatórias de sexo sem penetração. 9. A técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração, além do tempo de resposta do músculo e o tempo de contração: • A técnica utiliza eletrodos ou sondas vaginais e anais que permitem monitorar de forma mais efetiva a atividade muscular do assoalho pélvico e identificar a capacidade máxima de contração, além do tempo de resposta do músculo e o tempo de contração. • Todas estão corretas. • Um profissional poderá auxiliar o paciente a realizar exercícios de contração muscular que ajudarão a desenvolver maior controle da bexiga e a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Entre as vantagens do Biofeedback Eletromiográ- fico está a capacidade de conseguir isolar os músculos adjacentes, ou seja, ele permite treinar apenas os músculos da região. • Sensores de eletromiografia de superfície captam a atividade elétrica dos músculos em microvolts. 10. A dispareunia pode ocorrer no momento da penetração (superficial/de intróito ), na penetração profunda, com o movimento peniano ou no pós-coito; é correto afirmar, exceto: • A hipertonicidade de alguns músculos pélvicos, manifestada como rigidez muscular voluntária e grande tensão muscular involuntária, é um achado comum em todos os tipos de dispareunia crônica. • A dispareunia (dor durante o ato sexual) como consequência do ressecamento vaginal, devido ao hipoestrogenismo é um dos principais causadores do desconforto sexual que pode causar alterações sexuais na vida da mulher. • A dispareunia profunda pode resultar de hipertonicidade do músculo pélvico e distúrbios uterinos e ovarianos (p. ex., miomas, DIP crônica, endometriose). • As causas podem envolver fatores físicos e psicológicos. A dispareunia superficial pode resultar de PVD, vaginite atrófica, lesões ou doenças vulvares (p. ex., líquen escleroso, distrofias vulvares), malformações congênitas, herpes simples genital, fibrose por irradiação, estreitamento pós-cirúrgico do introito e rompimento recorrente do frênulo posterior.
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