6- AVALIAÇÃO - ONCOLOGIA PÉLVICA E FISIOTERAPIA

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AVALIAÇÃO - ONCOLOGIA PÉLVICA E FISIOTERAPIA 
 
 
1. A estenose vaginal resulta do acometimento da mucosa vaginal, dos 
tecidos conectivos e dos pequenos vasos sanguíneos, levando ao 
desnudamento do epitélio e a diminuição do aporte sanguíneo com 
subsequente hipóxia e desenvolvimento de teleangectasia. Nesse 
sentido, assinale a alternativa incorreta. 
• 
A combinação desses efeitos, em longo prazo, além de levar à disfunção 
sexual, pode dificultar os exames ginecológicos clínicos de rotina, os 
quais são indispensáveis no seguimento clínico dessas mulheres. 
• 
Essas alterações são intensificadas pela presença ou aumento da 
função ovariana induzida pela radioterapia, a qual pode provocar 
suficiência estrogênica. 
• 
A atrofia tecidual tardia ao tratamento com radioterapia ginecológica 
conduz à diminuição da espessura da mucosa vaginal, ausência de 
lubrificação, formação de aderências e fibroses, resultando na perda da 
elasticidade vaginal. 
• 
Assim, a abordagem de possíveis disfunções sexuais em mulheres 
submetidas à braquiterapia, devido ao câncer do colo do útero e outros 
cânceres ginecológicos, é de extrema importância para a qualidade de 
vida dessas mulheres. 
 
2. Analise as afirmativas sobre a radioterapia e marque a alternativa 
incorreta. 
• 
Na radioterapia, há duas modalidades distintas de tratamento, 
teleterapia e braquiterapia. 
• 
A braquiterapia é o tratamento radioterápico que utiliza fontes de 
radiação aplicadas a poucos centímetros do tumor ou dentro do tumor a 
ser irradiado. Pode ser utilizados como terapia exclusiva ou em 
associação terapêutica, dependendo do volume, tipo e localização do 
tumor. 
• 
A radioterapia é o tratamento localizado que utiliza a radiação ionizante 
para destruir ou inibir o crescimento de células neoplásicas ou doentes. 
• 
A teleterapia é a radioterapia que não utiliza a radiação ionizante através 
de feixe externo, a qual é colocada próxima da pele que varia de um 
centímetro a um metro. 
 
3. A colpocitologia oncótica, teste Papanicolau, constitui-se na principal 
estratégia utilizada em programas de rastreamento para controle do 
câncer do colo do útero. Leia as afirmações e assinale a alternativa 
correta: 
• 
No caso de colposcopia insatisfatória ou quando a lesão ultrapassa o 
primeiro centímetro do canal, o tratamento indicado é a conização, a 
qual é realizada preferencialmente por técnica eletrocirúrgica. 
• 
Para o tratamento apropriado das lesões precursoras, as diretrizes 
brasileiras recomendam, após confirmação colposcópica ou histológica, 
o tratamento excisional das lesões intraepiteliais escamosas de alto 
grau, por meio de exérese da zona de transformação por eletrocirurgia. 
• 
Entre os tratamentos mais comuns para o câncer do colo do útero estão 
a cirurgia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do 
estadiamento da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como 
idade e desejo de preservação da fertilidade. 
• 
Todas as alternativas estão corretas. 
4. Para classificação da estenose vaginal, propõe-se a seguinte 
classificação, exceto: 
• 
Grau 2: mulher que apresenta estreitamento e/ou encurtamento vaginal 
que interfere parcialmente no uso de tampões, atividade sexual e na 
realização de exame ginecológico. 
• 
Grau 1: mulher que refere alguma alteração ou desconforto vaginal, mas 
que não impede o uso de absorventes internos, a atividade sexual e o 
exame ginecológico. 
• 
Grau 0: a mulher apresenta úlcera e necrose no canal vaginal. 
• 
Grau 3: mulher que apresenta constrição total da vaginal, identificada na 
inspeção visual durante a realização do exame ginecológico e que 
impossibilita a realização do exame ginecológico e a atividade sexual. 
5. As associações terapêuticas mais comuns da braquiterapia são: 
Assinale a alternativa correta: 
• 
Hormonioterapia e radioterapia somente. 
• 
Cirurgia e quimioterapia. 
• 
A radioterapia externa, cirurgia, quimioterapia, hormônio-terapia. 
• 
Somente radioterapia externa. 
 
6. A estenose vaginal induzida por radiação pode ser prevenida pelo 
desenvolvimento da fisioterapia vaginal ou pela manutenção das 
relações sexuais orientadas durante a consulta de enfermagem, antes e 
durante a realização da BATD. Podemos considerar como parte de seu 
contexto: I. Mulheres que somente foram orientadas quanto à 
importância da relação sexual apresentam maior incidência de 
estenose vaginal, quando comparadas às mulheres que realizaram 
fisioterapia vaginal, evidenciando-se, assim, a importância desse 
recurso para a intervenção preventiva. II. Entretanto, as escolhas de 
cada mulher e as repostas do organismo podem ser diversas. Cabe, 
então, aos enfermeiros e médicos avaliarem a presença ou ausência da 
estenose vaginal, manter os cuidados preventivos, mas também as 
intervenções diante das complicações que se manifestam. III. As 
técnicas reeducativas, realizadas pela fisioterapia, tais como: 
treinamento muscular, eletroestimulação, biofeedback, terapia 
comportamental, orientações sobre anatomia pélvica, consciência 
corporal, dessensibilização vaginal, massagem perineal e utilização de 
cones vaginais, são amplamente utilizadas no tratamento da 
incontinência urinária de esforço e/ou mista, da bexiga hiperativa, da 
urgência e urge-incontinência, do prolapso genital, da incontinência 
fecal e das disfunções sexuais. Assinale a alternativa correta: 
• 
F,V,F 
• 
V, F, V 
• 
F,F,F 
• 
V,V,V 
 
 
 
 
7. O câncer de colo uterino (CCU) se apresenta como a segunda neoplasia 
maligna mais prevalente entre as mulheres no mundo. Assinale a 
alternativa incorreta: 
• 
Para o International Federation of Obstetrics and Gynecology (FIGO), os 
estágios da doença IA, IB e pequenos tumores IIA são tratados 
principalmente por histerectomia radical (HR) e dissecção dos 
linfonodos pélvicos, com taxas de sobrevida entre 70% e próximas a 
100%. Os estágios de tumores mais avançados, IIB para IV, são tratados 
principalmente por quimioterapia e radioterapia, com sobrevida que varia 
entre 5 e 70%. 
• 
As estruturas do assoalho pélvico (AP) feminino funcionam como uma 
unidade, sendo importante a relação anatômica-funcional entre as 
estruturas pélvicas para a manutenção da função normal. 
• 
Evidencia-se na faixa etária de 60 a 69 anos e o risco diminui 
rapidamente até atingir seu pico, geralmente na faixa etária de 45 a 49 
anos. Diversos fatores de risco são identificados para o CCU, e a grande 
maioria está relacionada aos cuidados com a saúde e ao estilo de vida. 
• 
De acordo com o grupo de avaliação clínica do AP, da International 
Continence Society (ICS), o termo “músculos do AP” (MAP) refere-se à 
camada muscular que dá suporte aos órgãos pélvicos e fecha a abertura 
pélvica na contração, sendo importante na prevenção da perda 
involuntária de urina e no conteúdo retal, além de ter relação com a 
função sexual. 
 
 
 
 
 
8. O tratamento do câncer normalmente consiste em cirurgias e/ou 
radioterapia e quimioterapia. Acredita-se que estes fatores causam 
danos na vascularização e inervação dos músculos do assoalho pélvico 
(MAPs) acarretando em disfunções urinárias, anorretais, genitais e 
disfunções sexuais, de acordo com o estudado é incorreto afirmar que; 
• 
Para que haja a continência, musculatura, fáscia, ligamentos e as 
estruturas que compõe o trato urinário inferior (bexiga e uretra) devem 
estar funcionantes sinergicamente e nem precisamos mencionar a 
integridade da inervação. 
• 
Os tratamentos fisioterapêuticos para estes sintomas como o da 
incontinência não seguem nenhum protocolo definido, e não há 
evidencias cientificas que a fisioterapia seja importante. 
• 
A fisioterapia deve partir de uma avaliação minuciosa, para que você 
possa identificar quais foram as consequências do tratamento 
oncológico e poder traçar seus objetivos e condutas condizentes. 
• 
O musculo detrusoré composto de musculatura lisa, ele compõe a 
bexigae no colo vesical e uretra proximal formam o rabdoesfincter. O 
rabdoesfincter e demais músculos do assoalho pélvico formam o 
esfíncter uretral externo. 
 
9. A quimioterapia sistêmica usa medicamentos anticâncer, que são 
injetadas na veia ou administradas por via oral. Esses medicamentos 
entram na corrente sanguínea e atingem todas as áreas do corpo, 
tornando esse tratamento potencialmente útil para cânceres que se 
disseminaram para órgãos distantes (metástases): Escolha a opção 
incorreta: 
• 
Os medicamentos quimioterápicos para o câncer de colo do útero são 
geralmente administrados por via intravenosa ou como uma infusão na 
veia. Isso pode ser feito no consultório médico ou em ambiente 
hospitalar. 
• 
Para alguns estágios do câncer de colo do útero, a radioterapia e a 
quimioterapia são proibidas e não podem ser administradas em 
conjunto (quimiorradiação concomitante). 
• 
A quimioterapia pode ser usada para tratar a disseminação da doença 
para outros órgãos e tecidos (câncer de colo do útero avançado). 
Também pode ser útil no tratamento da recidiva da doença após o 
tratamento com quimiorradiação. 
• 
A quimioterapia potencializa a radioterapia. As opções para a 
quimioirradiação simultânea incluem: Cisplatina administrada 
semanalmente durante a radioterapia. A cisplatina deve ser 
administrada por via intravenosa antes da radioterapia. Cisplatina mais 
5-fluorouracilo (5-FU) administrada a cada 3 semanas durante o 
tratamento radioterápico. 
10. Acerca da braquiterapia, leia as afirmativas a seguir. I. Atualmente, na 
braquiterapia, o tipo de unidade remota mais indicada para tratamento 
do câncer do colo do útero é a de alta taxa de dose, a qual, em apenas 
alguns minutos, libera grandes doses. II. Isto propicia redução de 
exposição ao pessoal envolvido, bem como a possibilidade de 
atendimento em caráter ambulatorial ao público. No Brasil, a 
braquiterapia de alta taxa de dose (BATD) foi incorporada à prática 
clínica em janeiro de 1991. III. A BATD se propõe a distribuir a dose 
terapêutica priorizando os pontos de maior atividade neoplásica, 
visando, com isso, maior eficácia com menor probabilidade de 
complicações. Assinale a alternativa CORRETA: 
• 
Somente a I. 
• 
As alternativas I e III. 
• 
Todas as alternativas. 
• 
As alternativas I e II.