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IC - Aula 08 - Balanço Patrimonial - v 1 0

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1
Introdução à Contabilidade
Prof. MSc Jader de Amorim
Aula 08 – Balanço Patrimonial
Introdução à Contabilidade
Objetivo da aula:
Discutir o conceito dos atos e dos fatos contábeis.
Introdução à Contabilidade
Competências a serem desenvolvidas no curso:
I - ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS
III – ATINGIR OBJETIVOS
VIII- Raciocínio lógico-matemático - Usar raciocínio lógico-matemático na resolução de problemas. (HECSA)
XI- Empreendedorismo - Propor formas criativas e inovadoras para resolver problemas e/ou criar novos 
negócios, produtos ou
serviços. (HECSA)
XII. Ética e responsabilidade socioambiental - Atuar com ética e em conformidade com os aspectos 
socioambientais, com ações pautadas na
sustentabilidade e na adoção de tecnologias limpas. (STEAM)
Introdução à Contabilidade
Competências (continuação):
XIII. Administração e gerenciamento - Gerenciar recursos, tempo e processos visando a tomada de decisão e a 
otimização dos resultados.
(STEAM)
XXIII - Engenharia da sustentabilidade - Planejar a utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas 
produtivos, bem como implantar sistema de gestão ambiental e responsabilidade social. (Engenharia de 
Produção)
AGENDA
1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
2. Conceito do Balanço Patrimonial
3. Estrutura do Balanço Patrimonial
4. Estrutura e classificação das contas
5. Ativo
6. Passivo
7. Patrimônio Líquido
8. Capital Social
9. Reservas de Capital
10.Ajustes de Avaliação Patrimonial
11.Ações em Tesouraria
12.Reservas de Lucros
13.Lucros ou Prejuízos Acumulados
14.METODOLOGIA ATIVA: TESTES 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
De acordo com a Lei 6.404/76, ao fim de cada exercício social a diretoria deve 
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes 
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do 
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
✓ Balanço Patrimonial (BP);
✓ Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA);
✓ Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
✓ Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
✓ Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Porém,
i. A elaboração da DLPA é dispensada, desde que seja elaborada a 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL):
ii. A DVA somente é obrigatória para as sociedades anônimas de capital 
aberto;
iii. A companhia fechada com património líquido, na data do balanço, inferior a 
R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), está dispensada da elaboração da 
DFC.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Segundo o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
a) balanço patrimonial ao final do período;
b) demonstração do resultado do período;
i. demonstração do resultado abrangente do período;
c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
i. demonstração do valor adicionado do período;
e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e 
outras informações elucidativas;
i. informações comparativas com o período anterior;
f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente 
apresentado.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Lei 6.404/76:
As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores
correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
➢ Comparabilidade das informações (demonstrações comparativas). Ao publicar o 
balanço do ano X2 a companhia deve apresentar os valores do balanço do ano 
X1.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Lei 6.404/76:
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos 
saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não 
ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada 
a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas 
correntes”.
➢ Limite = 0,1, ou seja 10%.
➢ Exemplo de contas semelhantes: Financiamentos e Empréstimos
➢ Exemplo de pequenos saldos agregados: Disponibilidades (agregando-se as 
contas Caixa e Bancos, observando-se o limite de 10% do ativo circulante).
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Lei 6.404/76:
As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a 
proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela 
assembleia-geral.
➢ Quem decide sobre a destinação dos lucros é a Assembleia Geral Ordinária 
(AGO).
➢ Ela ocorre após a elaboração das demonstrações.
➢ Devem registrar a destinação dos lucros de acordo com a proposta dos órgãos 
da administração, no pressuposto de sua aprovação pela AGO.
METODOLOGIA ATIVA
TESTE 1
O conjunto completo das demonstrações contábeis exigidas pelas Normas 
Brasileiras de Contabilidade inclui:
a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, 
compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas.
b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a todos 
os tipos de entidade.
c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e de 
Resultado Abrangente, se instituição financeira.
d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido do 
período.
e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de 
Impacto Ambiental.
METODOLOGIA ATIVA
TESTE 1
Explicação:
Reveja as demonstrações elencadas pelo CPC 26.
A opção "b " está errada, especialmente, porque afirma que a DVA é obrigatória
para todas as empresas. O trecho "o resumo das políticas Contábeis " também não 
está completo. O mais correto seria se o item tratasse de: "notas explicativas, 
compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações 
elucidativas".
Conceito do Balanço Patrimonial
Demonstração contábil/financeira cuja finalidade reside na apresentação da
posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data.
O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os 
bens e direitos (Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da 
entidade em uma determinada data.
Estrutura do Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Não Circulante Não Circulante
Patrimônio Líquido
Estrutura e classificação das contas
Segundo a Lei 6.404/76:
"(...) as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que 
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação 
financeira da companhia".
Estrutura e classificação das contas
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bens e Direitos (curto prazo) Obrigações (curto prazo)
(-) contas retificadoras (-) contas retificadoras
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Obrigações de Longo Prazo
Ativo Realizável a Longo Prazo (-) contas retificadoras
Bens e Direitos (longo prazo)
(-) contas retificadoras
Patrimônio Líquido
Investimentos Capital Social
Bens (-) Capital a Integralizar
(-) contas retificadoras (-) Gastos com Emissão de Ações
Reservas de Capital
Imobilizado (+/-) Ajustes de Avaliação Patrimonial
Bens tangíveis Reservas de Lucros
(-) contas retificadoras (-) Ações em Tesouraria
(-) Lucros/Prejuízos Acumulados
Intangível
Bens Intangíveis
(-) contas retificadoras
Total Total
Estrutura e classificação das contas
Lei 6.404/76:
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos 
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I - ativo circulante; e
II - ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível.
Estrutura e classificação das contas
Lei 6.404/76:
No passivo , as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I - passivo circulante;
II - passivo não circulante; e
III - património líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de 
avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados.
Estrutura e classificação das contas
No passivo as contas serão dispostas em ordem decrescentede grau de 
exigibilidade dos elementos nela registrados. 
➢ As obrigações vincendas até o término do exercício seguinte serão 
classificadas no Passivo Circulante. 
➢ As obrigações vincendas após o término do exercício seguinte serão 
classificadas no Passivo Não Circulante.
Estrutura e classificação das contas
"Grau de Liquidez“:
• Associado ao prazo no qual os bens e direitos podem ser transformados em 
dinheiro. 
• Portanto, quanto menor o prazo, maior a liquidez e vice-versa.
"Grau de Exigibilidade“:
• Associado ao prazo no qual as obrigações devem ser pagas. 
• Portanto, quanto menor o prazo maior o grau de exigibilidade e vice-versa.
Ativo
Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado
de eventos passados. 
O direito de propriedade não é essencial à existência do ativo.
Ativo Circulante (AC)
Composto pelos bens e direitos de curto prazo, assim considerados aqueles que a 
companhia espere que sejam realizados até doze meses após a data do Balanço 
Patrimonial. 
Trata-se do Capital de Giro da entidade, pois representa os bens e direitos
em constante circulação.
Ativo Circulante (AC)
No AC serão classificados:
✓ As disponibilidades;
✓ Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente;
✓ As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
As disponibilidades representam basicamente os bens numerários: caixa e 
equivalentes de caixa*, bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata, 
numerários em trânsito, entre outras contas.
Observação: os equivalentes de caixa são aplicações ou investimentos a curto 
prazo, de alta liquidez, que sejam prontamente convertíveis para quantias 
conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de 
alterações de valor.
Ativo Circulante (AC)
Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente representam os
créditos da empresa com terceiros (direitos realizáveis pessoais) e os bens da 
empresa (direitos realizáveis reais).
Exemplos:
Direitos realizáveis pessoais: Duplicatas a Receber, Tributos a Recuperar.
Direitos realizáveis Reais: Estoques.
Ativo Circulante (AC)
As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte compreendem as 
despesas do exercício seguinte pagas no exercício atual, também denominadas de 
despesas antecipadas.
Exemplos:
Contratação de um seguro com cobertura no exercício seguinte (Prêmios de 
Seguros a Vencer);
Encargos Financeiros Antecipados.
Ativo Circulante (AC)
Na empresa em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, 
a classificação no circulante terá por base o prazo desse ciclo. 
O ciclo operacional é o intervalo de tempo em que uma entidade adquire matéria-
prima (no caso de indústria) ou mercadorias (no caso de empresa comercial) 
efetua a produção (indústria), vende e recebe o valor correspondente à venda.
Exemplo:
• Se o ciclo operacional da empresa for de 14 meses (maior que o exercício 
social), a classificação em circulante ou não circulante obedecerá esse prazo 
de 14 meses e não os 12 meses convencionais. 
• Mas, se for de 8 meses, por exemplo, o ciclo operacional, a empresa segue o 
padrão de 12 meses.
Ativo Não Circulante- Realizável a Longo Prazo (ARLP)
Lei 6.404/76:
As contas serão classificadas do seguinte modo:
- no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do 
exercício seguinte, assim como os derivados de vendas , adiantamentos ou 
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores , acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais 
na exploração do objeto da companhia;
Ativo Não Circulante- Realizável a Longo Prazo (ARLP)
No ARLP serão classificados:
✓ Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte;
✓ Direitos com pessoas ligadas, de negócio não usual.
Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte são os direitos cujos 
prazos esperados para realização se situem após o término do exercício social 
seguinte:
Exemplo: Títulos a Receber (pelo prazo de realização do direito)
Ativo Não Circulante- Realizável a Longo Prazo (ARLP)
Direitos com pessoas ligadas de negócio não usual, representam os direitos que,
independentemente do prazo de vencimento, a lei assim o determine.
Exemplo: Empréstimos a Coligadas, Diretores ou Acionistas (por força da lei).
Para que um direito seja classificado no ARLP, independentemente do prazo, deve 
atender três requisitos cumulativamente, quais sejam:
▪ 1.o) Os direitos devem ser decorrentes de vendas, adiantamentos ou 
empréstimos;
▪ 2.o) Os direitos devem estar relacionados com controladas, coligadas, 
diretores, acionistas ou participantes no lucro;
▪ 3.o) A operação deve ser não usual.
Ativo Não Circulante- Realizável a Longo Prazo (ARLP)
Para o ARLP vale o mesmo destaque que vimos no Ativo Circulante:
Na companhia em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício 
social, a classificação no Realizável a Longo Prazo terá por base o prazo desse ciclo
Exemplo:
• Se o ciclo operacional de determinada empresa for de 18 meses, todos os bens 
e direitos que estiverem dentro do prazo de 18 meses serão classificados no AC. 
Os demais que excederem esse prazo serão classificados no ARLP. Os 
empréstimos a controladas, coligadas, diretores, acionistas e participantes no 
lucro, independente do prazo, serão classificados no ARLP.
• Se o ciclo operacional for menor que o exercício social, 10 meses, por exemplo, 
classificamos como circulante com base no exercício social (12 meses).
Ativo Não Circulante- Realizável a Longo Prazo (ARLP)
No ARLP, com exceção das disponibilidades, poderão figurar todas as demais 
contas representativas das aplicações de recursos em bens e direitos, inclusive das
despesas pagas antecipadamente que constarem do Ativo Circulante, desde que 
tenham o prazo de realização superior a 12 meses ou superior à duração do ciclo 
operacional. 
Assim, teremos a conta "Estoques - LP", "Clientes - LP", etc.
Ativo Não Circulante – Investimentos
Lei 6.404/76:
As contas serão classificadas do seguinte modo:
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e
os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que 
não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
Ativo Não Circulante – Investimentos
Exemplo de contas classificáveis nesse subgrupo:
• Participações em Outras Empresas;
• Ações de empresas Coligadas;
• Ações de empresas Controladas;
• Terrenos para Utilização Futura (terrenos não utilizados);
• Imóvel para Aluguel*.
Ativo Não Circulante – Investimentos
Observação:
Imóveis para aluguel podem ser classificados tanto no imobilizado como em 
investimentos, a depender da finalidade desse aluguel. 
➢ Será classificado no imobilizado quando o aluguel estiver relacionado às 
atividades fins da empresa.
➢ Será classificado como investimentos quando o aluguel não estiver 
relacionado com as atividades da empresa (propriedade para investimento).
METODOLOGIA ATIVA
TESTE 2
Uma entidade adquiriu 10 apartamentos, em um prédio ao lado de sua fábrica,
por R$ 500.000,00 cada. Esses apartamentos são alugados para funcionários da 
entidade que são originalmente, de fora do estado. No balanço Patrimonial dessa 
entidade, os apartamentos devem ser evidenciados no subgrupo.
a) Ativo circulante
b) ativo realizável a longo prazo
c) investimentos
d) Imobilizado;
e) Patrimônio líquido
METODOLOGIA ATIVA
TESTE 2
Explicação:
Como o aluguel é para funcionários que trabalham na empresa, devem ser
classificados como ativo imobilizado. 
Os funcionários são de fora do Estado e, portanto, trata-se de uma política da 
empresa necessária para o desenrolar das suas atividades, ou seja, os 
apartamentos são bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou exercidos com essa finalidade.
Ativo Não Circulante - Imobilizado
Lei 6.404/76: 
As contas serão classificadas do seguinte modo:IV- no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
Segundo o CPC 27, Ativo imobilizado é o item tangível que:
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou 
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
b) se espera utilizar por mais de um período.
Ativo Não Circulante - Imobilizado
Entre as contas que são classificadas nesse subgrupo destacam-se:
• Veículos;
• Móveis e Utensílios;
• Máquinas e Motores;
• Imóveis;
• Veículos adquiridos por meio de arrendamento.
Ativo Não Circulante - Imobilizado
Bens "decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos 
e controle desses bens"
Referidos bens não são de propriedade da empresa, porém são classificados no 
ativo imobilizado. 
O principal exemplo desses bens são os objetos de leasing (arrendamento 
mercantil). 
Os arrendamentos podem ser de dois tipos: 
• operacional e 
• financeiro.
Ativo Não Circulante - Imobilizado
Bens "decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos 
e controle desses bens"
A diferença fundamental entre eles reside na transferência de riscos:
➢ Caso exista a transferência de riscos teremos um arrendamento 
financeiro (ou seja, riscos e benefícios ficam com o arrendatário). 
➢ Caso contrário, teremos um arrendamento operacional (ou seja, riscos e 
benefícios ficam com o arrendador). 
(recebe bem)
(entrega bem)
Ativo Não Circulante - Imobilizado
Bens "decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos 
e controle desses bens"
As principais características inerentes aos arrendamentos financeiros são:
• Há transferência da propriedade ao final do contrato;
• O valor residual é mais baixo que o valor justo;
• O período do arrendamento compreende a maior parte da vida útil do 
ativo;
• O valor presente dos pagamentos totaliza substancialmente todo o valor 
justo do ativo;
• O ativo arrendado, por ser de alta especialização, apenas o arrendatário 
pode usá-lo sem grandes modificações.
(transferem riscos)
Ativo Não Circulante - Imobilizado
Bens "decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos 
e controle desses bens"
Após a última revisão do CPC 06, o entendimento é que o arrendatário 
contabilize ambos os tipos de arrendamentos no ativo.
Ativo Não Circulante – Intangível
Lei 6.404/76:
As contas serão classificadas do seguinte modo:
VI- no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos 
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive o fundo de comércio adquirido.
O CPC 04 define Ativo Intangível como sendo um Ativo não monetário, 
identificável, sem substância física. 
O Intangível abrange as contas representativas dos recursos aplicados em bens 
imateriais (incorpóreos).
Ativo Não Circulante – Intangível
Algumas contas que são classificadas nesse subgrupo:
• Direitos Autorais;
• Marcas e patentes;
• Fundo de Comércio (Goodwill);
• Sistemas Aplicativos (Software).
Conforme exigência prevista no CPC 04, um ativo somente poderá ser enquadrado 
na definição de intangível quando cumulativamente:
✓ seja identificável;
✓ seja controlável; e
✓ seja gerador de benefícios futuros.
Ativo Não Circulante – Intangível
Exemplo:
A empresa “Alunos da UAM S.A." objetivando ampliar suas operações resolve 
adquirir a microempresa “Móveis Jader Ltda.", avaliada pelo valor de mercado em 
R$ 150.000,00. Porém, os administradores da "Alunos da UAM S.A.", após sólida 
análise de mercado e tendo em vista outros interessados no negócio, resolvem 
comprar a promissora "Móveis Jader Ltda." pelo valor de R$ 200.000,00. 
Nesse caso, temos um goodwill de R$ 50.000,00.
METODOLOGIA ATIVA
TESTE 3
São características necessárias para a identificação de um ativo Intangível:
a) apresentar a possibilidade concreta de reconhecimento futuro e ser indivisível.
b) permitir a utilização de base confiável de controle, mesmo que a mensuração de 
seu custo não possa ser feita em bases fidedignas, e ter indivisibilidade 
patrimonial.
c) ser identificável, controlado e gerar benefícios econômicos futuros.
d) ter indivisibilidade patrimonial e financeira e utilização económica limitada.
e) ter indivisibilidade patrimonial e não resultar de direitos contratuais.
METODOLOGIA ATIVA
TESTE 3
Explicação:
Um ativo somente poderá ser enquadrado na definição de intangível quando 
cumulativamente:
✓ seja identificável;
✓ seja controlável; e
✓ seja gerador de benefícios futuros.
Passivo
Passivo Circulante
Nesse grupo, são classificadas as contas representativas das obrigações cujos 
vencimentos ocorram durante o exercício seguinte.
Algumas contas classificadas nesse grupo:
• Fornecedores (duplicatas a pagar);
• Impostos a Recolher (geralmente as contas vêm discriminadas, por exemplo, 
"ICMS a Recolher")
• Salários a Pagar;
• Dividendos a pagar.
Passivo Não Circulante
Nesse subgrupo podem aparecer as mesmas contas representativas de obrigações 
classificadas no Passivo Circulante, porém vencíveis após o término do exercício 
social seguinte. 
No Passivo Não Circulante são classificadas as Receitas Diferidas (receitas recebidas
antecipadamente, por exemplo, aluguéis antecipados).
As receitas diferidas se classificam, independente do prazo, no não circulante, pois 
não são obrigações exigíveis da empresa. 
➢ São valores recebidos antecipadamente que somente se tornarão receita
propriamente dita quando ocorrer o fato gerador (aplicação do regime de 
competência).
Patrimônio Líquido
Nesse grupo estão incluídas as contas representativas aos capitais próprios da 
entidade. 
São recursos: 
✓ advindos dos proprietários (titular, sócios, acionistas) ou 
✓ decorrentes da gestão do patrimônio (lucros/prejuízos apurados).
Patrimônio Líquido
Lei 6.404/76:
No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio 
que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da 
situação financeira da companhia.
III - patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes 
de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados.
Patrimônio Líquido
São classificadas no PL as seguintes contas:
• Capital Social;
• Reservas de Capital;
• Ajustes de Avaliação Patrimonial;
• Ações em Tesouraria;
• Reservas de Lucros;
• Prejuízos Acumulados.
Capital Social
Lei 6.404/76:
A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a 
parcela ainda não realizada.
O montante subscrito dá origem:
• à conta capital social integralizado e 
• a parcela ainda não realizada comporá a conta capital social a integralizar (a 
realizar), redutora da conta capital social integralizado.
O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em 
qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Capital Social
Observação:
O gasto na emissão de ações não é tratado como despesa do período, mas
como redução do capital social.
Reservas de Capital
As Reservas de Capital são valores recebidos pela empresa de sócios ou terceiros
que não transitam pelo resultado do exercício. 
São contabilizadas diretamente no PL. ficando acumuladas para utilização 
posterior.
São classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a 
parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a 
importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de 
conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
Reservas de Capital
As partes beneficiárias são valores mobiliários (títulos negociáveis) emitidospor 
sociedades anônimas de capital fechado sem valor nominal, com a finalidade de 
captar recursos por um prazo máximo de 10 anos. 
As partes beneficiárias dão ao seu titular o direito de participação no máximo em 
10% dos lucros da empresa emissora.
Os bônus de subscrição são valores mobiliários emitidos no limite do capital social
autorizado no estatuto por sociedades anônimas que conferem aos seus titulares o 
direito de preferência na subscrição das ações da empresa, dentro de um prazo 
preestabelecido e por um preço prefixado.
Reservas de Capital
As reservas de capital ficarão acumuladas no PL para utilização posterior.
Lei 6.404/76:
As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I. absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros;
II. resgate, reembolso ou compra de ações;
III. resgate de partes beneficiárias;
IV. incorporação ao capital social;
V. pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem 
lhes for assegurada.
A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá 
ser destinada ao resgate desses títulos.
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Lei 6.404/76:
serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não 
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de 
competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos 
a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor 
justo.
Os ajustes de avaliação patrimonial têm como contrapartida o ajuste de 
determinados instrumentos financeiros e os valores de mercado dos ativos e 
passivos nas reorganizações societárias (incorporação, fusão e cisão).
Os valores registrados nessa conta deverão ser transferidos para o resultado do 
exercício à medida que os ativos e passivos forem sendo realizados (baixados).
METODOLOGIA ATIVA
TESTE 5
De acordo com a lei a conta ajustes de avaliação patrimonial pertence ao 
patrimônio líquido e recebe as contrapartidas de:
a) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do Ativo Permanente, 
em decorrência da sua avaliação pela equivalência patrimonial.
b) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do Ativo e do Passivo, 
em decorrência da sua avaliação pelo valor de mercado.
c) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, 
em decorrência da sua avaliação a valor justo.
d) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do passivo circulante, 
em decorrência da precificação dos derivativos a valor de mercado.
e) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos das dívidas em 
moeda estrangeira, em decorrência da variação cambial conjuntural.
METODOLOGIA ATIVA
TESTE 5
Explicação:
Segundo a lei, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto 
não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de 
competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a 
elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.
Ações em Tesouraria
Conta do PL utilizada quando a empresa adquire as suas próprias ações, com o
objetivo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, de forma a 
obter lucro na transação. 
Também tem o objetivo de concentrar as ações, quando estas estão muito 
pulverizadas nas mãos de um grande número de acionistas.
Na aquisição de ações em tesouraria a empresa não pode adquirir ações não
integralizadas, o que resultaria em diminuição do capital social.
Ações em Tesouraria
Lei 6.404/76:
as ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da 
conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na 
sua aquisição. 
Ações em Tesouraria é uma conta redutora do PL.
O limite do saldo da conta ações em tesouraria é o saldo de lucros acumulados e 
reservas, exceto a reserva legal.
Ações em Tesouraria
A alienação de ações em tesouraria pode gerar lucro ou prejuízo para a empresa, 
não representando receitas ou despesas. 
➢ No caso de lucro a empresa deverá creditá-lo em reservas de capital 
(semelhante ao que ocorre com o ágio na emissão de ações). 
➢ Se houver prejuízo, deverá debitá-lo em reservas de capital.
Reservas de Lucros
As reservas de lucros são extraídas do lucro líquido do exercício. 
Possuem o objetivo de preservar o património líquido. 
Lei n. 6.404/76:
serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela 
apropriação de lucros da companhia.
Reservas de Lucros
As reservas de lucros previstas em lei são:
• Reserva Legal;
• Reservas Estatutárias;
• Reservas para Contingências;
• Reserva de Incentivos Fiscais;
• Reserva de Retenção de Lucros (de Lucros para Expansão);
• Reserva de Lucros a Realizar;
• Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
• Reserva Específica de Prêmio de Debêntures.
Lucros ou Prejuízos Acumulados
Manual FIPECAFI:
• Foi extinta a manutenção e apresentação de saldos na conta Lucros 
Acumulados no Balanço Patrimonial no caso das sociedades por ações.
• No entanto, a conta Lucros Acumulados não deverá ser eliminada dos planos 
de contas dessas entidades.
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados continuará sendo utilizada nos planos de 
contas.
Lucros ou Prejuízos Acumulados
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados continuará a ser usada para:
✓ Receber o resultado do exercício, 
✓ Receber as reversões de determinadas reservas, 
✓ Receber os ajustes de exercícios anteriores, 
✓ Distribuir os resultados nas suas várias formas e 
✓ Destinar valores para reservas de lucros. 
No entanto, no balanço patrimonial, a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados só 
poderá aparecer quando tiver saldo negativo, e será denominada de Prejuízos 
Acumulados.
Lucros ou Prejuízos Acumulados
A obrigação da conta Lucros Acumulados não conter saldo positivo aplica-se 
unicamente às sociedades por ações, e não às demais. 
Assim, saldos nessa conta precisam ser totalmente destinados por proposta da 
administração da companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembleia 
geral ordinária.
A lei:
✓ determina que "o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido 
pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa 
ordem",
✓ explicita que as reservas de capital poderão ser utilizadas para absorver 
prejuízos quando as reservas de lucros não forem suficientes.
Lucros ou Prejuízos Acumulados
Portanto, a apresentação da conta Prejuízos Acumulados no Patrimônio Líquido 
das companhias só deverá ocorrer se as empresas não mais possuírem reservas de 
lucros que possam ser utilizadas para absorver tais prejuízos, podendo ainda 
serem utilizadas para a absorção, as reservas de capital.
Gastos na emissão de ações
Manual FIPECAFI:
"Os gastos incorridos no processo de emissão de ações e outros valores 
mobiliários patrimoniais não mais poderão ser tratados como despesas do 
período da emissão, mas sim como uma redução dos valores efetivamente 
obtidos na captação junto aos sócios".
Gastos na emissão de ações
Portanto:
✓ Gastos na emissão de ações: não devem ser reconhecidos como despesa, 
mas sim como acréscimo do custo de emissão em conta retificadora do 
capital social.

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