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ANAMNESE + EXAME FÍSICO _ INSPEÇÃO_ ALUNOS

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26/02/2013
1
AVALIAÇÃO do Paciente
Objetivos: 
Definir os problemas do paciente.
Identificar as alterações, traçar objetivos e 
condutas fisioterapêuticas.
Avaliação objetiva e subjetiva do paciente
que permite definir um plano de
tratamento adequado. Deve-se tentar
obter e interpretar dados relevantes
sobre o paciente.
“ A avaliação à beira do leito é o
processo de entrevista e do exame
do paciente em busca de sinais e
sintomas da doença e do efeito do
tratamento”
(Stoller, J.K. et al, 2000)
26/02/2013
2
ANAMNESE + EXAME FÍSICO
Etapas para facilitar o processo (Weed, 1986)
COLETA DE DADOS
↓
LISTA DE PROBLEMAS
↓
PLANO INICIAL DE TRATAMENTO E OBJETIVOS
↓
EVOLUÇÃO
↓
RESUMO DE ALTA
Anamnese Completa
Dados pessoais: nome, data de nascimento, endereço, registro no hospital,
encaminhamento médico (diagnóstico médico).
História da Doença Atual (HDA): informa os problemas atuais do paciente,
deve conter as informações clínicas relacionadas.
História da Doença Pregressa (HDP) ou Patológica Pregressa(HPP): lista
doenças e cirurgias anteriores a que paciente possa ter sido submetido
(histórico patológico).
História sobre uso de medicamentos (HM): deve listar os medicamentos
atuais que o paciente utiliza, com prescrição médica.
História Familiar: lista doenças sofridas por parentes próximos.
História Social (HS): Informa ocupação atual e do passado. Uso de álcool e
tabagismo também é relatado.
26/02/2013
3
Sintomas da DOENÇA 
RESPIRATÓRIA
DISPNÉIA (falta de ar)
TOSSE
ESCARRO E HEMOPTISE
SIBILOS
DOR TORÁCICA
FEBRE
Exame Físico
Avaliação OBJETIVA do paciente
EXAME FÍSICO + exames realizados (tumografia,
raio X, exames laboratoriais – gasometria,
hemograma, eletrólitos) e espirometria.
26/02/2013
4
EXAME FÍSICO
• INPEÇÃO
• PALPAÇÃO
• PERCUSSÃO
• AUSCULTA PULMONAR
INSPEÇÃO
• Tem início no momento em
que se entra em contato com o
paciente.
• A avaliação do paciente através
da visão.
26/02/2013
5
• São investigados os segmentos
corporais e áreas mais restritas.
• Exige boa iluminação. A penumbra
dificulta a visualização de alteração
de coloração da pele e mucosas
(cianose, icterícia).
• Deve haver exposição adequada da
região a ser inspecionada.
• Inspecionar Tórax para avaliar
morfologia, padrão respiratório e
esforço respiratório. O tórax deve
estar despido, respeitar pudor do
paciente e cobrir assim que terminar
o exame.
26/02/2013
6
Pontos Chaves
• Morfologia 
torácica/Deformidades/Posturas 
Viciosas
• Padrões Respiratórios/Ritmos 
Respiratórios
• Expansibilidade
• Coloração
• Edema
Configuração do Tórax
- Diâmetro AP é menor que o diâmetro
transverso normalmente.
- O aumento do diâmetro AP é chamado tórax
em tonel quando associado ao enfisema. Neste
caso, a angulação normal da articulação entre as
costelas e a coluna se torna maior que o valor
normal de 45º. As costelas estarão mais
horizontalizadas. Hiperinsuflação.
26/02/2013
7
TÓRAX
Tórax em Tonel
26/02/2013
8
Rx – Tórax Patológico
Tórax Carniforme ou Pectus Carinatum
(peito de pombo): protrusão anormal
do esterno. Menos comum, sem
grandes complicações, tende a se
acentuar com o crescimento. Mais
freqüente nos meninos.
26/02/2013
9
Pós Correção
Tórax Infundibuliforme ou Pectus Escavatum
(Tórax de sapateiro): Depressão de parte ou de
todo o esterno. Pode ter efeito restritivo no
pulmão. Mais comum defeito torácico de
pectus, mais freqüente nos meninos e pode
haver histórico familiar. Também pode estar
associado às doenças congênitas raras.
26/02/2013
10
Pectus: informações
• Pectus são anomalias causadas pelo crescimento
desordenado/exagerado das cartilagens costais,
promovendo elevação ou depressão do esterno.
• Pode ser visível ao nascimento, mas se acentua
na adolescência (crescimento rápido).
• Fator psicológico (estética/auto estima)
envolvido e importante.
• Se houver necessidade de cirurgia, tende a
ocorrer após 10 anos de idade.
HiperCifose Torácica: aumento do diâmetro A-P
do tórax. Causa côngenita ou devido à postura
viciosa. Outras causas: tuberculose óssea,
osteomielite, neoplasias.
26/02/2013
11
Escoliose: Deformidade da coluna
caracterizada pela curvatura lateral da
coluna.
- Cifoescoliose: combinação de cifose e
escoliose, podendo ter efeito restritivo
no pulmão e limitar sua expansão.
- Chato: parede anterior perde sua
convexidade (portanto há diminuição do
diâmetro AP). Típico dos longilíneos e
portadores de doença pulmonar crônica.
26/02/2013
12
- Tórax Cônico ou em sino: há alargamento
na parte inferior, semelhante ao cone ou
sino. Frequente nas hepatomegalias e ascites
volumosas.
A – Normal
B – Em tonel (enfisema)
C – Pectus Escavatum
D – Pectus Carinatum
E – Escoliose
F – Cifose
G- Gibosidade
26/02/2013
13
Tipo Respiratório
• Necessário observar a movimentação do
tórax e abdômen para determinar qual o
de maior amplitude.
• Em pessoas sadias, há predomínio do
movimento torácico em posição de pé e
sentada, em homens e mulheres: padrão
costal.
• Em DD, haverá predomínio do
movimento abdominal, em ambos os
sexos, com movimentação da metade
inferior do tórax e do andar superior
do abdômen: respiração
diafragmática.
26/02/2013
14
Respiração Abdominal
EUPNÉICO: Padrão Normal
Frequência Respiratória: 12-18 irpm
Relação I:E = 1:2
Inspiração: Ativa
Expiração: Passiva (rexamento progressivo dos
músculos inspiratórios)
26/02/2013
15
• Respiração normal: ritmo e frequência
respiratória constantes. Esforço inspiratório é
mínimo e passivo na expiração.
Uso forçado dos músculos acessórios: visto na 
doença cardiopulmonar.
Pressão Pleural mais negativa: consequências?
26/02/2013
16
As anormalidades causam aumento do trabalho
respiratório com ativação dos músculos acessórios.
Podem resultar em TIRAGEM INTERCOSTAL:
afundamento intermitente da pele que reveste a caixa
costela (entre as costelas), na inspiração. Ocorre devido
à pressão pleura muito negativo, causada pela contração
(excessiva) dos músculos respiratórios.
Tiragem Intercostal
Respiração Paradoxal.
Indicativo importante na presença de fadiga
e paralisia diafragmática: respiração paradoxal.
Caracterizada pela retração abdominal na
inspiração. Nesta condição, pode haver
alternância de respiração costal e diafragmática,
os músculos da caixa torácica poderão ser
recrutados.
26/02/2013
17
Respiração Paradoxal
Enfisema: há hiperinsuflação pulmonar com retificação
diafragmática (comprometimento da contralilidade).
SINAL DE HOOVER: nestes casos a contração do
diafragma na inspiração RETRAI a margem das costelas
laterais, comprometendo a ventilação pulmonar.
Resultado? 
Uso de
musculatura acessória!
SINAL DE HOOVER
26/02/2013
18
DPOC: pode ocorrer fadiga do
diafragma, associado à desnutrição.
Paciente pode apresentar Respiração
PARADOXAL.
Alterações Patológicas do Ritmo 
Respiratório
26/02/2013
19
TAQUIPNÉIA
É o aumento do número de incursões respiratórias na unidade
de tempo. Em condições fisiológicas de repouso, esse número,
habitualmente, gira entre 12 e 20. A denominação taquipnéia,
normalmente, implica também na redução da amplitude das
incursões respiratórias (volume corrente).
Pode ser visto em condições tais como síndromes restritivas
pulmonares (derrames pleurais, doenças intersticiais, edema
pulmonar), febre, ansiedade.
HIPERPNÉIA
É um termo, geralmente, usado para designar a
elevação da ventilação alveolar secundária, não apenas
ao aumento da freqüência respiratória, como, também,
ao aumento da amplitude dos movimentos
respiratórios.
Pode estar presente em diferentes situações tais como
acidose metabólica, febre, ansiedade, etc.
26/02/2013
20
Bradipnéia
Designa a redução do número dos movimentos
respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões
por minuto.
Pode surgir em inúmeras situações, tais como
presença de lesões neurológicas, depressão dos
centros respiratórios por drogas (opióides,
diazepínicos), precedendo a parada respiratória em
casos de fadiga dos músculosrespiratórios, etc.
APNÉIA
É a interrupção dos movimentos respiratórios por
um período de tempo prolongado.
Pacientes com diagnóstico de síndrome da apnéia
do sono podem permanecer sem respirar durante
minutos, cursando com hipoxemia acentuada e
significantes riscos do surgimento de
arritmias cardíacas e morte. Evidentemente,
indivíduos em apnéia necessitam de suporte
respiratório ou então progredirão para óbito.
26/02/2013
21
DISPNÉIA SUSPIROSA
Consiste na presença de inspirações profundas,
esporádicas, em meio a um ritmo respiratório
normal.
Costuma aparecer em indivíduos com distúrbios
psicológicos ou pela simples emoção.
26/02/2013
22
RITMO DE CANTANI
Caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos
movimentos respiratórios, de modo regular,
secundariamente à presença de acidose
metabólica, encontrada, por exemplo, na
cetoacidose diabética ou insuficiência renal.
À medida que a acidose metabólica agrava-se,
raramente pode haver o surgimento do ritmo de
Kussmaul, traduzido pela alternância seqüencial
de apnéias inspiratórias e expiratórias.
26/02/2013
23
RITMO DE BIOT
É o nome dado a um ritmo respiratório
totalmente irregular, no tocante à amplitude das
incursões respiratórias e à freqüência. Aparece
em pacientes com hipertensão intracraniana e
lesões do sistema nervoso central.
Ritmo de Cheynes-Stockes
Caracteriza – se pela alternância de períodos de
apnéia, seguidos por hiperpnéia crescente e decrescente,
até a instalação de nova apnéia, e, assim, sucessivamente.
Situações comuns: insuficiência cardíaca, congestiva, grave,
podendo também estar presente em vigência de lesões do
SNC e hipertensão intracraniana. Nos casos de insuficiência
cardíaca (retardo circulatório dos pulmões para o cérebro).
26/02/2013
24
Padrão Respiratório: alterações
26/02/2013
25
26/02/2013
26
26/02/2013
27
ESCALAS
26/02/2013
28
PADRÕES DE DISPNÉIA
26/02/2013
29
Insuficiência Cardíaca Esquerda –
reabsorção do edema periférico com 
hipervolemia e congestão pulmonar.
26/02/2013
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Asma
o Inúmeras Causas: Mudanças de temperatura (Frio) e umidade
(Seco); Presença de alérgenos no quarto; Posição mantida:
retenção de secreção e aumento da Raw; Ritmo circadiano:
entre 3 – 6 horas da manhã – redução do cortisol (anti-
inflamatória) / da adrenalina (SNS, mantém VA aberta) com
aumento histamina (broncoespasmo + secreção), aumenta tônus
parassimpático; Resposta tardia à exposição de alérgeno durante
o dia – bombinha por perto ;Outros comprometimentos como
sinusite e refluxo, piora deitado.
26/02/2013
31
SHP
“A justificativa para a piora da dispnéia na
posição ereta, deve-se ao predomínio das
dilatações vasculares intrapulmonares nos
terços inferiores dos pulmões que, por ação da
gravidade, tornam-se mais perfundidas,
comprometendo os mecanismos normais de
oxigenação arterial”
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26/02/2013
33
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26/02/2013
36
EXAME DE CABEÇA E PESCOÇO
• Busca de sinais anormais indicativos de
problemas respiratórios.
- Batimento de asa de nariz: abertura das
narinas na inspiração, freqüente nos neonatos
(hipoxemia, acidose).
- Cianose ao redor dos lábios e mucosa oral
(cianose central - IR).
- Expiração com freno labial: Promove
pressão positiva nas vias aéreas
durante a expiração, favorecendo
esvaziamento pulmonar e retardando o
colapso.
26/02/2013
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PESCOÇO
• Auxiliar na detecção da posição da traquéia e
da pressão venosa central.
- Traquéia: não sofre alteração de
posicionamento quando o comprometimento
pulmonar acomete a base. A traquéia pode
sofre deslocamento em direção à uma área
colapsada do pulmão. Também pode haver
deslocamento da traquéia para o lado oposto às
áreas com fluidos ou ar (pneumotórax, derrame
pleural).
Derrame pleural/ Pneumotórax Hipertensivo/Atelectasia
26/02/2013
38
DISTENSÃO VENOSA JUGULAR
Causa mais comum: INSUFICIÊNCIA DO LADO
DIREITO DO CORAÇÃO. Pode ser devido à
hipoxemia crônica e aumento de Resistência
Vascular Pulmonar.
Pressão na Veia Jugular: reflete a pressão no AD ou
a pressão venosa. O aumento da pressão pode ser
verificado pela elevação da veia jugular, refletindo
o volume e a pressão do sangue venoso no átrio
direito.
Distensão Veia Jugular: VD
Se houver aumento da pressão venosa, pode haver dilatação das
veias do pescoço na altura do ângulo da mandíbula, até mesmo
com a cabeceira na vertical.
26/02/2013
39
Hipocratismo Digital
• Sinal de doença Cardiopulmonar.
• Aumento indolor das falanges distais dos
dedos dos pés e mão, desenvolvida ao
longo do tempo.
• Há aumento do ângulo da unha em
relação à base.
• Fácil reconhecimento.
26/02/2013
40
Hipocratismo Digital
Possíveis causas: doença pulmonar intersticial
(sarcoidose, fibrose), bronquiectasias, diferentes
tipos de câncer (pulmonar), problemas cardíacos
congênitos que cursam com cianose, doença
crônica do fígado, doença inflamatória da bexiga.
Hipótese:
• CAUSA: desconhecida, existem algumas teorias que tentam
explicar esta deformidade. A teoria mais aceita atualmente
está no aumento de alguns fatores de crescimento (VEGF-
fator de crescimento vascular endotelial, PDGF – fator de
crescimento derivado das plaquetas) resultam na
neoformaçãoneoformação dede capilarescapilares nana periferiaperiferia. A hipoxemia e
estagnação de plaquetas estimulam a liberação destes
fatores de crescimento.
(Atkinson S, Fox SBJ Pathol., 2004 Jun;203(2):721-8)
26/02/2013
41
Edema
EXCESSO DE LÍQUIDO ACUMULADO NO ESPAÇO INTERSTICIAL OU 
NO INTERIOR DAS PRÓPRIAS CÉLULAS 
Informações Relevantes:
- localização e distribuição
- intensidade
- consistência
- temperatura e sensibilidade da pele circunjacente
Fisiopatologia
26/02/2013
42
Fisiopatologia do Edema
Mecânica dos Fluidos: processo 
dinâmico
26/02/2013
43
1) Localização
Edema localizado ou generalizado?
Restringe apenas um segmento, seja do membro 
superior ou do membro inferior? Ou outro 
segmento corporal (face)?
Mais comum nos membros inferiores.
Cirrose Hepática
26/02/2013
44
2) Intensidade
Avaliado com a polpa digital do indicador
ou do polegar, faz-se uma compressão firme e
sustentada, de encontro a uma estrutura
rígida próxima à área examinada (tíbia, sacro,
ossos da face).
Sinal de Cacifo
26/02/2013
45
Se houver edema, após a descompressão
haverá uma depressão no local comprimido
(Fóvea). A intensidade do edema será
determinada pela profundidade da fóvea em
cruzes (+, ++, +++ e ++++/4). Dependente da
experiência do avaliador.
Outras formas de avaliação:
- pesar o paciente uma vez por dia (manhã ou
noite): permite identificar retenção ou
eliminação excessiva de água. Deve-se pesar
pacientes com edema diariamente.
- Medida do perímetro da região edemaciada:
se for em membros, comparar um lado com o
outro.
26/02/2013
46
3) Consistência
Utilizada mesma manobra que avalia a
intensidade, será definida pela resistência
encontrada ao comprimir a região
edemaciada.
Edema MOLE: facilmente depressível. Retenção
hídrica costuma ser de duração não muito
longa, tecido celular subcutâneo está
infiltrado de água.
Edema DURO: oferece maior resistência para a
formação da fóvea. Traduz existência de
proliferação fibroblástica que ocorre nos
edemas de maior duração ou que
acompanham surtos inflamatórios repetitivos
(elefantíase).
26/02/2013
47
Elefantíase: há obstrução da circulação linfática
com represamento de linfa e proliferação
fibroblástica intensa (fibrose –
espessamento/endurecimento da região).
Mais comum nos MMII, que se tornam
semelhantes às patas de elefante. CAUSAS:
filaríose (helminto – verme, transmitido por
mosquito) é a elefantíase mais comum,
erisipela (infecção estreptocócica na derme).
Erisipela
26/02/2013
48
4) ELASTICIDADE DO EDEMA:
• Elástico: pele retorna rapidamente para
situação normal, fóvea dura pouco. Típico dos
edemas inflamatórios.
• Inelástico: pele comprimida demora a voltar
para posição, depressão persiste por um
tempo prolongado.
5) TEMPERATURADA PELE 
CIRCUNJACENTE
Usar o dorso das mãos ou dos dedos,
comparando com a pele da vizinhança ou da
região homóloga.
• Pele com temperatura normal
• Pele Quente: edema inflamatório
• Pele Fria: comprometimento da irrigação
sanguínea da região.
26/02/2013
49
6) SENSIBILIDADE DA PELE 
CIRCUNJACENTE
Técnica: digitopressão – já descrita
• DOLOROSO - inflamatório
• INDOLOR
Elevada Pressão Venosa 
(P hid)
Assimetria
26/02/2013
50
Edema Generalizado: síndrome
nefrótica/nefrítica, insuficiência cardíaca, cirrose
hepática, desnutrição protéica (redução da
pressão oncótica), edema alérgico, gravidez.
Edema Localizado: varizes, flebite e
trombose venosa, processos inflamatórios,
afecções dos linfáticos e postura.

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