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Aula 1- Apresentação do Plano de Ensino Evolução Histórica dos Títulos de Crédito Professora MSa. Maria Lucia Azevedo Viana Dória Email: azevedo.maria@estacio.br CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA ▪ Apresentação do Plano de Ensino. ▪ Referências Bibliográficas. ▪ Contextualização da Disciplina Direito empresarial ▪ Evolução histórica dos Títulos de Crédito PLANO DE ENSINO MODELO DE MOLDURA PARA IMAGEM COM ORIENTAÇÃO VERTICAL ➢ Objetivos Gerais ➢ Ementas ➢ Referencias Bibliográficas ➢ Coletâneas dos Casos Concretos ➢ Avaliação INICIAMOS ASSIM OBJETIVOS GERAIS DE DIR. EMP. APLICADO II Contextualizar a evolução histórica dos Títulos de Crédito. Conceituar Títulos de Crédito . Características e Atributos dos Títulos de Crédito. Ementa Dir. Emp. Aplicado II Evolução histórica dos Títulos de Crédito. Conceito. Princípios. Atributos dos Títulos de Crédito. Classificação dos Títulos de Crédito. Atos Cambiais: Saque e Emissão. Legislação. Lei Uniforme de Genebra. Endosso. Aceite. Aval. Vencimento e Pagamento dos Títulos de Crédito. Protesto e Ação Cambiária. Letra de Cambio e Nota Promissória Cheque. Duplicata. Contratos Empresariais. Contratos Bancários. Recuperação Judicial, Extrajudicial, Especial e Falência: Disposições Preliminares Disposições comuns a recuperação e a falência. Recuperação extrajudicial: Conceito, Pressupostos e Processamento. Recuperação judicial e especial: Conceito, Pressupostos e Processamento. Falência: conceito, princípios, objetivos, legitimidade e pressupostos. Sentença no processo de falência: natureza jurídica, elementos constitutivos, efeitos e recursos. Ações incidentais. Liquidação do ativo e Pagamento do Passivo. Encerramento da Falência e Crimes falimentares. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - BÁSICA COELHO, Fábio Ulhôa. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Revista dos Tribunais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – COMPLEMENTAR COELHO, Fábio Ulhôa. Manual de direito comercial. Ed. Revista dos Tribunais. MARTINS, Fran. Títulos de Crédito. V. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Forense. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – COMPLEMENTAR F. da ROSA JUNIOR, Luiz Emygdio. Títulos de Crédito -Jurisprudência Atualizada- Esquemas Explicativos. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Renovar, 2011. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – BÁSICA http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=CUCyaGYsmXxFeM&tbnid=zCrMIp25nE0A_M:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.skoob.com.br%2Flivro%2F127784-titulos_de_credito&ei=i_TvUZ_DIYzU9gT-t4HgCQ&bvm=bv.49641647,d.aWM&psig=AFQjCNHjqKSXqTPdXBC38HK_NuSiVBwMrA&ust=1374766578056104 COLETÂNEAS DOS CASOS CONCRETOS Apresentação dos casos concretos para validação Observância do regulamento das coletâneas dos casos concretos. Avaliação – Calendário (*) AV1 18 de ABRIL de 2022. AV2 06 de JUNHO de 2022. AV3 20 de JUNHO de 2022. OBS: Calendário (*) • Postado no arquivo do TEAMS. SIMULADO E AVALIANDO O APRENDIZADO SIMULADO 1. INICIO DIA 15/03/2022 SIMULADO 2. INICIO DIA 08/04/2022 AVALIANDO O APRENDIZADO 1. 14/03/2022 TÉRMINO EM 30/04/2022 2. 11/04/2022 3. 01/05/2022 TÉRMINO EM 15/06/2022 4. 23/05/2022 EIS A ESTRUTURA DE NOSSAS AULAS. ESPERO QUE TODOS TENHAM COMPREENDIDO A GRANDIOSIDADE E O CARINHO NO PREPARO DESTE EVENTO! UM EXCELENTE SEMESTRE LETIVO A TODOS!!! AFINAL, VOCÊS SÃO OS PROTAGONISTAS DISSO TUDO E NÃO MERAS BOLINHAS! 15 MOMENTO REFLEXÃO VOCÊ ALUNO (A) JÁ DECIDIU O QUE QUER ALCANÇAR PARA O SEU FUTURO !!! VAMOS AO VÍDEO: EX FAXINEIRA SE TORNOU JUÍZA 16 TÍTULOS DE CRÉDITO – EVOLUÇÃO HISTÓRICA O QUE É CRÉDITO ? CRÉDITO ou CRÉDITO DATA DA EMISSÃO DATA DO VENCIMENTO CRÉDITO Vem de Credere Alguém acreditou Crer confiar DEFINIÇÃO DE CRÉDITO Representação e Circulação do crédito O crédito pode ser negociado (vendido) Não confundir CRÉDITO ≠ OBRIGAÇÃO 21 COMO TUDO COMEÇOU ... DIREITO UNIFORME O Direito Cambiário passa a ser universal, uma única lei que regula os títulos de crédito em todo o mundo. Reuniu alguns países em Genebra. Evolução Histórica dos Títulos de Crédito FASE ITALIANA Litera Cambi Período feudal Exploração da terra Entrando saindo para o mercantilismo 1. Problema a violência 2. Cada cidade cunhava sua própria moeda FASE ALEMÃ A Alemanha começou a dar um destaque aos títulos de credito com a utilização da lei especial. Deu inicio ao legislativo aos títulos de crédito. Idade Média 1673 OBS: instrumento pgto De 1848 à 1930 OBS: criou uma lei especial A partir de 1930 até hoje Lei Uniforme de Genebra FASE FRANCESA Surge o Código Comercial Frances Surge a transferência do valor do debito e não apenas o pagamento mas a criação do endosso. Criado por Napoleão Bonaparte De 1673 à 1848 OBS: circulação endosso By the way... Você acredita em mim? PLANO B DIR. CAMB. = CAMBIAR TROCAR CONJUNTO DE NORMAS ESPECÍFICAS Títulos de Crédito: Conceito “ Todo documento necessário para o legítimo exercício de um direito literal e autônomo nele mencionado” Cesare Vivante. Princípios: basilares Cartularidade ( Documentalidade) , Literalidade e Autonomia CARTULARIDADE CRÉDITO CONTIDO NA CÁRTULA CÁRTULA É DOCUMENTO PAPEL Verifica-se que o título de crédito é um registro, uma cártula, um papel, que representa um crédito. Somente quem se encontre na posse deste documento é que poderá exercer os direitos por ele representados. Sem o título de crédito, o credor haveria que encontrar outros meios de provar a existência do crédito que alegasse possuir. ✓ Documentalidade (Cartularidade) Uma consequência prática do princípio da cartularidade é que, quando o credor vier ajuizar a execução para cobrar o crédito, ele terá que instruir a petição inicial com o original do título de crédito, comprovando que ele realmente é o credor atual (pois que também deve restar provado que ele não negociou este crédito antes do ajuizamento da ação). A apresentação do título evita também a duplicidade de execuções. Ao quitar a dívida, o devedor deve reaver a cártula, como forma de comprovante e para evitar que o título torne a entrar em circulação. Atualmente, existem títulos de crédito que passaram a ser digitais (ou seja, não cartularizados). Ainda assim, eles devem conter obrigatoriamente a assinatura do emitente, a indicação precisa dos direitos que confere, e a data de emissão, nos termos da LUG. Ex: acidente de transito veículos automotores terrestre/transformação da obrigação em documento - força executiva/titulo executivo posso sacar um cheque 1.Eu não posso anexar xerox salvo exceções legais 2. Realidade on line títulos virtuais (não podemos afirmar que hoje não existe mais o princípio da cartularidade. O juiz exige o documento original. AULA 02 DO PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE AULA 02 DOCUMENTALIDADE (CARTULARIDADE) http://www.nalei.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/10/promissoria.gif PRINCÍPIO DA LITERALIDADE 29 No conceito de títulos de crédito e no art. 887 do Código Civil está previsto que o título de crédito assegura o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. Daí se extrai o princípio da literalidade, segundo o qual só produz efeitos jurídicos o que estiver de fato e explicitamente descrito no título de crédito. Assim, não se pode deduzir ou inferir nenhuma informação do texto do título. Vê-se a importância da clareza que deve ter seu conteúdo.a Consequentemente, todas as informações pertinentes e de alguma relevância ao título devem ser adicionadas em seu corpo, tais como o aval e o endosso (veremos com detalhes posteriormente), a quitação parcial, dentre outros. Observamos que o título de crédito emitido com omissões ou informações em branco pode ser completado pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto. PRINCÍPIO DA LITERALIDADE 30 De acordo com André FernandesEstevez, “um título pode ser completo, incompleto ou em branco. Diz-se que é completo o título que encontra todos os requisitos essenciais e supletivos previstos em lei preenchidos no momento de sua emissão. São incompletos os títulos que não preenchem todos os requisitos previstos em lei. São títulos em branco aqueles emitidos com a intenção do subscritor de que se promova o seu completamento conforme acordo de preenchimento, podendo ser preenchidos até o momento de sua apresentação, por qualquer portador sucessivo. Sem o devido e completo preenchimento do título, nenhum direito cambiário pode ser extraído.” PRINCÍPIO DA LITERALIDADE 31 Vemos, então, que existe a possibilidade de o devedor emitir o título deixando para o credor (portador) o condão de, agindo em boa-fé, delinear aspectos de sua serventia. Importante ressaltar, que existe a possibilidade de o devedor emitir o título deixando para o credor (portador) o condão de, agindo em boa-fé, delinear aspectos de sua serventia. AULA 02 LITERALIDADE ESCREVEU NÃO LEU..... Ex: assinatura do marido conta conjunta Embargos de terceiro princípio da literalidade. Direito Derivado – Direito Civil No direito civil o vício contamina toda a cadeia na compra do imóvel. Obs: o direito cambiário não adotou esse princípio do dir. civil. Os papeis vieram para circular. Princípio Da Autonomia Dir. Cambiário oposto ao Dir. Civil 34 Princípio da autonomia O terceiro e mais importante princípio relacionado aos títulos de crédito, considerado a pedra fundamental de todo o regime jurídico cambial, é o princípio da autonomia. Por esse princípio, entende-se que o título de crédito configura documento constitutivo de direito novo, autônomo, originário e completamente desvinculado da relação que lhe deu origem. Assim, as relações jurídicas representadas num determinado título de crédito são autônomas e independentes entre si, razão pela qual o vício que atinge uma delas, por exemplo, não contamina a(s) outra(s). Melhor dizendo: o legítimo portador do título pode exercer seu direito de crédito sem depender das demais relações que o antecederam, estando completamente imune aos vícios ou defeitos que eventualmente as acometeram. Assim, como bem ensinou o próprio Cesare Vivante, o direito representado num título de crédito é autônomo porque a sua posse legítima caracteriza a existência de um direito próprio, não limitado nem destrutível por relações anteriores PRINCÍPIO DA AUTONOMIA MENOR REFINARIADISTRIBUIDORAPOSTO http://images.google.com/imgres?imgurl=http://bp3.blogger.com/_XWrJSBf-F0A/R4oqBN2_RLI/AAAAAAAAAek/VsHKoqwa4Cs/s400/Posto%2Bde%2Bgasolina.jpg&imgrefurl=http://ocoariense.blogspot.com/2008_01_01_archive.html&h=300&w=400&sz=22&hl=pt-BR&start=11&usg=__545he2ui-TanZerOcSjr16m-r3U=&tbnid=iW97LOlno5-5uM:&tbnh=93&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3DPOSTO%2BDE%2BGASOLINA%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com/imgres?imgurl=http://stat.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20080812/fotos/a21-1.jpg&imgrefurl=http://www.st.df.gov.br/003/00301009.asp%3FttCD_CHAVE%3D64969&h=1173&w=1100&sz=878&hl=pt-BR&start=10&usg=__8eS06rifykDi9W-R9KJPHUoR0h0=&tbnid=OB37Zau1Xb00cM:&tbnh=150&tbnw=141&prev=/images%3Fq%3DMENOR%2BDIRIGINDO%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.galizacig.com/imxact/2007/04/20070412_incencio_refinaria_repsol_a_corunha04_590.jpg&imgrefurl=http://joaopauloii.pbwiki.com/PA%252003%2520-%2520Fotos&h=590&w=443&sz=85&hl=pt-BR&start=8&usg=__SCfIpDC7C4Nf625j5M-1OVOmTbc=&tbnid=Ng0xmtgw0OMORM:&tbnh=135&tbnw=101&prev=/images%3Fq%3DREFINARIA%26hl%3Dpt-BR PRINCÍPIO DA AUTONOMIA MENOR CONDUTOR ------------- POSTO DE GASOLINA POSTO DE GASOLINA ---------- DISTRIBUIDORA DISTRIBUIDORA ------------- REFINARIA Temos a seguir três situações autônomas AULA 02 PRINCÍPIO DA AUTONOMIA ART. 7º DEC. 57.663/66 Art. 7º - Se a letra contém assinaturas de pessoas incapazes de se obrigarem por letras, assinaturas falsas, assinaturas de pessoas fictícias, ou assinaturas que por qualquer outra razão não poderiam obrigar as pessoas que assinaram a letra, ou em nome das quais ela foi assinada, as obrigações dos outros signatários nem por isso deixam de ser validas. DIREITO DERIVADO – DIREITO CIVIL AULA 02 PRINCÍPIO DA INOPONIBILIDADE EXCEÇÕES PESSOAIS PRINCÍPIO DA AUTONOMIA OBS: um eventual vicio não contamina os demais atos. PRINCÍPIO DA INOPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES PESSOAIS OBS: in significa não Não pode apresentar oposição com base em defesas pessoais. PRINCÍPIO DA INOPONIBILIDADE EXCEÇÕES PESSOAIS A B C D E Art. 17 – Dec. 57.663/66 As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador as exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor. PRINCÍPIO DAS EXCEÇÕES PESSOAIS Força executiva Formais A lei define a forma dos títulos de crédito Negocibilidade veio ao mundo para circular Empresário/ Não Empresário EU TENHO A FORÇA !!!! Títulos de Crédito: Características Representativos da Obrigação EX: o título pode representar uma obrigação por exemplo pagar em cheque um prejuízo causado em um acidente de transito. CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO CINCO SÃO AS CATEGORIAS QUE SE DESTACAM QUANTO A CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO. CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO QUANTO À EMISSÃO QUANTO AO MODELO QUANTO À CIRCULAÇÃO QUANTO À ESSÊNCIA CREDITÍCIA QUANTO À ESTRUTURA TÍTULO DE CRÉDITO : QUANTO À ESSÊNCIA CREDITÍCIA ESSÊNCIA CREDITÍCIA O que é credito? PRÓPRIOS IMPRÓPRIOS TÍTULOS DE CRÉDITO PRÓPRIOS DATA DA EMISSÃO DATA DO VENCIMENTO CRÉDITO LETRA DE CÂMBIO - NOTA PROMISSÓRIA - DUPLICATA OBS: O CHEQUE É UM TITULO DE CRÉDITO Á VISTA FALTA A ELE O LAPSO TEMPORAL. (ORDEM DE PAGAMENTO Á VISTA). SENDO CLASSIFICADO COMO TÍTULO IMPRÓPRIO. TÍTULOS DE CRÉDITO IMPRÓPRIOS TÍTULOS DE LEGITIMAÇÃO EX: bilhete do metrô Prêmio, raspadinha TÍTULOS DE FINANCIAMENTO EX: EMPRÉSTIMO TÍTULOS DE REPRESENTAÇÃO EX: conhecimento de deposito, ações, debêntures. TÍTULOS DE INVESTIMENTOS EX: Certificado Depósito Bancário renda fixa OBS: O CHEQUE É UM TITULO IMPROPRIO PQ FALTA A ELE O LAPSO TEMPORAL. (ORDEM DE PAGAMENTO Á VISTA) TÍTULO DE CRÉDITO : QUANTO À EMISSÃO EMISSÃO Entregar o título ABSTRATOS 90% CAUSAIS A lei determina ou vc tornou causal Obs: emissão (entregar o título) é diferente de criação (fazer o cheque criar) AI ! MEU DEUS !!! PAGUEI TUDO COM CHEQUE... O CHEQUE É UM TÍTULO ABSTRATO OU CAUSAL ? TÍTULOS DE CRÉDITO : ABSTRAÇÃO Qual foi o motivo/causa da emissão do cheque ? TÍTULO DE CRÉDITO : QUANTO À ESTRUTURA ESTRUTURA ORDEM DE PAGAMENTO PROMESSA DE PAGAMENTO TÍTULO DE CRÉDITO : QUANTO À ESTRUTURA ORDEM DE PAGAMENTO TRÊS FIGURAS JURÍDICAS Ex: LC, CH e DP BENEFICIÁRIO/ TOMADOR SACADO Recebe a ordem SACADOR Da a ordem C BA OBS: A ESTACIO ENVIA BOLETO DE COBRANÇA... Entendendo de uma vez títulos de crédito quanto a estrutura ▪ Relação de três pessoas (ordem de pagamento) SACADOR/EMITENTE TOMADOR/CREDOR SACADO 52 O sacador cria o titulo dando a ordem ao sacado pague ao tomador O sacado recebe a ordem pague ao tomador O tomador é o credor originário ele será sempre o primeiro endossante TÍTULOS DE CRÉDITO : QUANTO À ESTRUTURA PROMESSA DE PAGAMENTO DUAS FIGURAS JURÍDICAS Ex: Nota Promissória/CCB BENEFICIÁRIO/ TOMADOR SACADOR/ EMITENTE devedor BA Entendendo de uma vez títulos de crédito quanto a estrutura ▪ Relação de duas pessoas ( promessa de pagamento) SACADOR/PROMITENTE TOMADOR/CREDOR 54 O sacador/promitente promete pagar o titulo no vencimento ao credor O tomador é o credor originário ele será sempre o primeiro endossanteTÍTULO DE CRÉDITO : QUANTO AO MODELO MODELO LIVRES VINCULADOS Títulos de créditos livres – não há um padrão a ser seguido, deve apenas obedecer os requisitos da lei (exemplo: nota promissória). Títulos de créditos vinculados – adotam um padrão especial de acordo com o previsto na lei TÍTULO DE CRÉDITO : QUANTO AO MODELO O beneficiário pode transferir o título encaminhado à ele para uma terceira pessoa ? A B C EMITENTE BENEFICIÁRIO TRANSFERÊNCIA TERCEIRA PESSOA CHEQUE NOMINAL Á ORDEM Ao Portador* CC: somente por lei especial CIRCULAÇÃO Nominativo Não A OrdemÀ Ordem Cessão Ordinária De Crédito EndossoLei 8.021/90 Cheques: até 100,00 Obs: *Art. 907. É nulo o título ao portador emitido sem autorização de lei especial." VIA ENDOSSO VIA CESSÃO DE CRÉDITO ✓INST. CAMBIÁRIO ✓MANIFEST. UNILATERAL DE VONTADE ✓PURO E SIMPLES NÃO ESTÁ VINCULADO A NADA ✓INST. DIR. CIVIL ✓MANIFEST. BILATERAL DE VONTADE CEDENTE/CESSIONÁRIO ✓CONDICIONADO ✓VALOR TOTAL ✓ TOTAL OU PARCIAL ✓TÁCITO OU EXPRESSO ✓ CLÁUSULA EXPRESSA A B C D E COOBRIGAÇÃO : todos são responsáveis ENDOSSO ≠ CESSÃO ENDOSSO EXISTE A COOBRIGAÇÃO AULA 02 A B C D E COOBRIGAÇÃO ENDOSSO X CESSÃO CESSÃO ORDINÁRIA DE CRÉDITO A RESPONSABILIDADE EXISTE ENTRE CEDENTE E CESSIONÁRIO Classificação dos Títulos : Cheque x Duplicata Crédito Emissão Estrutura Modelo Circulação DUPLICATA CHEQUE Tít. Crédito Próprio Tít. Crédito Impróprio pq não tem prazo lapso temporal Causal Abstrato Ordem Pagamento Ordem Pagamento Vinculado Vinculado Nominativo à Ordem (sempre endosso) Portador (até R$100,00) Nominativo (à ordem/não a ordem) CASO CONCRETO AULA 01: Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia ser executado, haja vista que recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de endossos. Diante dessa situação hipotética, pergunta- se: a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante? R: Não. O fato de um menor ter recebido titulo não invalida os demais atos por se tratar de direito cambiário conforme previsão legal do art. 7 da LUG. b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela? R: PRINCÍPIO DA AUTONOMIA um eventual vicio não contamina os demais atos. QUESTÃO OBJETIVA 1: São princípios gerais dos títulos de crédito: a) literalidade, forma e causa. b) forma, causa e abstração. c) negociabilidade, anterioridade e literalidade. d) modelo, cártula e autonomia e) cartularidade, literalidade e autonomia QUESTÃO OBJETIVA 2: Quanto à classificação dos títulos de crédito, é incorreto afirmar: a) Quanto ao modelo, os títulos podem ser classificados como livres (letra de câmbio e nota promissória) e vinculados (cheque e duplicata). b) quanto à estrutura, os títulos se classificam como ordem de pagamento ou promessa de pagamento. c) como exemplo de ordem de pagamento, temos a letra de câmbio, e como promessa de pagamento a nota promissória. d) quanto às hipóteses de emissão, os títulos de créditos podem ser classificados em causais e não causais. e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser considerados não causais, visto que não dependem de causa específica para serem emitidos. PLANO DE ENSINO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS TÍTULOS DE CRÉDITO – AULA1 EMPRESARIAL III PLANO DE ENSINO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS TÍTULOS DE CRÉDITO – AULA1 EMPRESARIAL III
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