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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG E S C O L A D E E N G E N H A R I A Av. Antônio Carlos, 6627 – CEP.: 31.270-901 – Belo Horizonte – MG Lista de exercícios Introdução a resistência ao cisalhamento dos solos Nome: Luiza Carolina Silva Fernandes Matrícula: 2021420960 Questões discursivas: 1) O que é envoltória de ruptura? É uma linha curva, definida por uma equação que relaciona a tensão de cisalhamento e tensão normal em um determinado plano de ruptura. 2) Quais os mecanismos que interferem na resistência ao cisalhamento dos solos? A resistência ao cisalhamento do solo depende do atrito entre as partículas e a coesão do solo, então os principais fatores que influenciam na resistência ao cisalhamento são a distribuição das partículas no solo, densidade, estrutura e teor de água no solo. 3) Qual critério de ruptura adotado para solos? O critério de ruptura para solos diz que o solo se rompe devido à combinação de forças normal e de cisalhamento e a ruptura ocorrerá quando a tensão de cisalhamento em um plano atingir um valor da equação Tf=c'+σ'tgⲫ' 4) O que significa coesão aparente? A coesão aparente é uma parcela da resistência ao cisalhamento que ocorre devido a pressão capilar, é um fenômeno de atrito e ocorre em solos úmidos não saturados. Questões de aplicação 1. Nos planos vertical e horizontal de um elemento de solo, atuam as tensões principais de 100 kPa e 300 kPa, respectivamente. Determinar: a) As tensões que atuam num plano que forma um ângulo de 30o com o plano principal maior; τ30 = = ((300-100)/2)*sen(2*30) = 86,6 kPaσ1 − σ32 𝑠𝑒𝑛2θ σ30 = =(300+100)/2 + (300-100)/2 *cos(2*30) = 200+100*0,5 = 250 kPaσ1 + σ32 + σ1 − σ3 2 𝑐𝑜𝑠2θ σ = 250 kPa; τ= 87 kPa b) Inclinação dos planos em que a tensão normal é 250 kPa e as respectivas tensões de cisalhamento; 250 = ⟶ 250 = (300+100)/2 + (300-100)/2 *cos(2 )⟶ 100*cos(2 )=50⟶σ1 + σ32 + σ1 − σ3 2 𝑐𝑜𝑠2θ θ θ cos(2 ) = 0,5⟶ = 30°θ θ τ30 = = ((300-100)/2)*sen(2*30) = 86,6 kPaσ1 − σ32 𝑠𝑒𝑛2θ θ= 30º; τ= 87 kPa c) Os planos em que ocorre a tensão de cisalhamento de 50 kPa e as respectivas tensões normais. τ = ⟶ 50 = ⟶ sen2θ = 0,5⟶ 2θ = 30⟶ θ = 15°σ1 − σ32 𝑠𝑒𝑛2θ 300 − 100 2 𝑠𝑒𝑛2θ σ15 = =(300+100)/2 + (300-100)/2 *cos(2*15) = 200+100*0,866 = 286,6 kPaσ1 + σ32 + σ1 − σ3 2 𝑐𝑜𝑠2θ θ= 15º; τ= 287 kPa 2. No plano horizontal de um elemento atuam uma tensão normal de 400 kPa e uma tensão cisalhante de 100 kPa. No plano vertical, a tensão normal é de 200 kPa e a de cisalhamento é -100 kPa. Determinar: a) O plano principal maior; σ1 = ( σ𝑧 + σ𝑥2 ) + ( σ𝑥−σ𝑧 2 ) 2 + τ𝑥𝑧2 = ( 200+4002 ) + ( 400−200 2 ) 2 + 1002 = 300 + 141 = 441 kPa σ3 = ( σ𝑧 + σ𝑥2 ) − ( σ𝑥−σ𝑧 2 ) 2 + τ𝑥𝑧2 = ( 200+4002 ) − ( 400−200 2 ) 2 + 1002 = 300 − 141 = 159 kPa σ1= 400 kPa;σ3=200 kPa b) As tensões num plano inclinado de 45o com a horizontal σ= 300 kPa; τ= 100 kPa 3. Considerando que no perfil de subsolo da figura abaixo foi construído um reservatório circular de 8 m de diâmetro carregado de 250 kPa, determinar a trajetória de tensões nos pontos A, B e C a partir dos estados de tensões antes e após a construção do reservatório. 4. Dado o perfil abaixo, qual a resistência ao cisalhamento de areia pura com φ’= 31o ao longo de um plano horizontal a 8 m de profundidade? Resposta: 𝑟= 47 kPa Solo 1 = 19 x 5 = 95 KPa Solo 2 = 20 x 1,5 = 30 KPa Solo 3 = 22 x 1,5 = 33 KPa u = 8 x 10 = 80 σ = 95 + 30 + 33 = 158 𝐾𝑃𝑎 σ' = 158 − 80 = 78 𝐾𝑃𝑎 c = 0 τ = 𝑐 + σ𝑡𝑔φ = 0 + 78 * 𝑡𝑔(31) = 78 * 0, 60 = 46, 87 𝐾𝑃𝑎
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