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QUESTÕES DIVERSAS EM NEUROLOGIA - 2020
→ Nervos Cranianos - ANTÔNIO CARLOS
→ Hipertensão Intracraniana - BANDEIRA
→ Epilepsia - RENATO
→ Patologias da Coluna e da Medula Espinhal - BANDEIRA
→ Coma - ANTÔNIO CARLOS
→ Demências - RENATO
→ Traumatismo Cranioencefálico - ANTÔNIO CARLOS
→ Doenças Cerebrovasculares Isquêmicas - RENATO
→ Doenças Cerebrovasculares Hemorrágicas - BANDEIRA
→ Cefaleia - ANTÔNIO CARLOS
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
NERVOS CRANIANOS - ANTÔNIO CARLOS
(PROVA ANTIGA) Qual dos seguintes nervos cranianos está diretamente relacionado ao sistema
respiratório e ao cardíaco?
A. IV.
B. VII.
C. X.
D. XI.
E. XII.
(PROVA ANTIGA) O telencéfalo é dividido em giros, alguns giros apresentam funções específicas. Os
giros que apresentam as funções motora e sensibilidade somatossensorial são, respectivamente:
A. Giro pré-central e giro frontal inferior.
B. Giro pré-central e giro pós-central.
C. Giro frontal inferior e giro pós-central.
D. Giro pós-central e giro pré-central.
E. Giro pós-central e giro frontal inferior.
(PROVA ANTIGA) Assinale verdadeiro ou falso:
I. O nervo facial penetram no crânio pelo meato acústico interno e sai pelo forame
estilomastóideo.
II. O nervo facial emerge do crânio pelo forame estilomastóideo para inervar os músculos da
mímica.
III. Desvio facial em caso de paralisia facial periférica é, via de regra, para o lado lesado. (desvia
para onde a musculatura puxa, ou seja, para o lado sadio)
IV. Anosmia unilateral quase nunca é dependente de lesões do SNC.
A. I, II e IV corretos.
B. I e II corretos.
C. I e III correto.
D. Todas corretas.
E. Todas incorretas.
(PROVA ANTIGA) No exame neurológico podemos afirmar , exceto:
A. A escala de coma de Glasgow avalia abertura ocular, resposta verbal e motora.
B. A ptose palpebral está relacionada ao III par craniano
C. Lasegue e Kernig são sinais meningorradiculares
D. A movimentação lateral do olho está relacionada ao IV par craniano
E. Nenhuma das anteriores
(CONCURSO) O acidente vascular cerebral é uma lesão dos neurônios motores superiores e resulta
em perda do controle voluntário sobre os movimentos motores. A disfunção motora mais comum,
caracterizada pela paralisia de um lado do corpo, é denominada:
A. Hemiparesia.
B. Hemiplegia.
C. Epilepsia.
D. Ataxia.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) Diadococinesia é a habilidade para realizar repetições rápidas, de padrões relativamente
simples, de contrações musculares opostas. A perda dessa função é chamada disdiadococinesia e
constitui um importante sinal de:
A. Epilepsia talâmica.
B. Lesão cerebelar.
C. Lesão axonal difusa.
D. Síndrome extrapiramidal paleo-estriada.
E. Paralisia lândrica.
(CONCURSO) Assinale a alternativa correspondendo aos nervos cranianos sensoriais:
A. Oculomotor, abducente e acessório.
B. Olfativo, óptico e acessório.
C. Oculomotor, acessório e hipoglosso.
D. Abducente, óptico e hipoglosso.
E. Olfativo, óptico e vestibulococlear.
(CONCURSO) Tumores e aneurismas no forame jugular podem envolver alguns pares de nervos
cranianos. Os pares cranianos afetados nestas afecções do sistema nervoso central são:
A. V, VI e VII.
B. I, II e III.
C. IX, X e XI.
D. VII, IX e X.
E. X, XI e XII.
(CONCURSO) Sobre os nervos cranianos, assinale a alternativa correta:
A. Nervo craniano II: avaliação da acuidade olfativa, podendo-se utilizar odores não nocivos como
cravo-da-índia, óleo de limão, café ou tabaco.
B. Nervo craniano VI: avaliação com testes sensoriais em face, abertura e fechamento da mandíbula
contra resistência e reflexo masseterino.
C. Nervo craniano VII: avaliação de qualquer assimetria em face durante o repouso e durante a contração
voluntária.
D. Nervo craniano IX: avaliação do paladar no terço proximal da língua e o reflexo de engasgar.
E. Nervo craniano XII: avaliação da força dos músculos esternocleidomastoideo e trapézio.
(CONCURSO) O sistema nervoso parassimpático apresenta neurônios pré-ganglionares nos seguintes
nervos cranianos, exceto:
A. Oculomotor.
B. Facial.
C. Vestibulococlear.
D. Glossofaríngeo.
E. Vago.
(CONCURSO) Sobre a semiologia dos nervos cranianos, é correto afirmar:
A. São características da síndrome de Horner: midríase, semiptose, enoftalmia e anidrose.
B. O teste de Rinne negativo indica comprometimento da condução aérea do estímulo auditivo nos casos
de surdez ou hipoacusia de condução.
C. O fenômeno de Bell é caracterizado pela elevação do globo ocular (para cima e para fora)
contralateral à lesão quando o paciente tenta fechar os olhos e é encontrado nos casos de paralisia
facial periférica.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
D. Na oftalmoplegia internuclear há déficit de audição contralateral à lesão do fascículo longitudinal
medial associado a nistagmo de abdução no olho oposto.
E. Na lesão do nervo trigêmeo, há desvio da mandíbula para o lado contralateral ao da lesão à abertura
da boca.
(CONCURSO) Os pares de nervos cranianos que possuem fibras parassimpáticas são:
A. II, VII, IX e X.
B. VII, VIII, X e XI.
C. III, XII, IX e X.
D. III, VII, X e XI.
E. III, XI, X e XII.
(CONCURSO) Os músculos da mastigação são inervados por qual nervo craniano?
A. VII.
B. III.
C. X.
D. V.
E. XII.
(CONCURSO) Faz parte do quadro clínico de paralisia do nervo troclear (IV):
A. Paralisia do músculo reto lateral do olho.
B. Hiperemia de conjuntiva.
C. Estrabismo.
D. Olho sem movimento lateral.
E. Torcicolo. (sua disfunção causa diplopia que melhora ao inclinar a cabeça em sentido contralateral)
(CONCURSO) Paciente com midríase unilateral, fotorreatividade pupilar com reação cruzada apresenta
lesão do nervo craniano:
A. Facial.
B. Auricular.
C. Troclear.
D. Óptico.
E. Abducente.
(CONCURSO) Nervo que está localizado na bainha carotídea, entre as artérias carótida comum e
carótida interna e a veia jugular interna. Inerva as vísceras torácicas e abdominais. O enunciado
refere-se ao nervo craniano:
A. Facial.
B. Trigêmeo.
C. Vago.
D. Hipoglosso.
E. Acessório.
(CONCURSO) Mulher de 75 anos comparece em consulta se queixando de vertigem, desequilíbrio e
surdez há 5 meses. Qual nervo craniano pode estar afetado?
A. I.
B. III.
C. V.
D. X.
E. VIII.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) Na avaliação do paciente neurológico que apresenta diplopia é necessário avaliar os
músculos que controlam a movimentação ocular extrínseca e que dependem dos seguintes nervos
cranianos:
A. III, VI e VIII.
B. II, III e V.
C. III, IV e VI.
D. IV, VI e IX.
E. II, V e IX.
(PROVA ANTIGA) Verdadeiro ou falso:
1. Sinal de Chvostek (contração de músculos ipsilaterais faciais à percussão) é associado a irritação de
tronco nervoso por alterações metabólicas
2. Nervo facial é somente sensorial
3. Otites podem ser causa de paralisia facial
4. Reflexo córneo palpebral abolido homolateral à paralisia é sinal de acometimento central, e não
periférico
5. Perfusão cortico cerebral em enxaqueca pode estar diminuída em 25%
A. F F V V V
B. V F V V V
C. F V V F F
D. F F F F V
E. V V V V F
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA - BANDEIRA
(PROVA ANTIGA) O tratamento da hipertensão intracraniana (HIC) tem como objetivo a redução do
conteúdo craniano. São possíveis tratamentos da HIC, exceto:
A. Hiperventilação.
B. Derivação ventrículo-peritoneal.
C. Coma induzido por opiáceos.
D. Craniectomia descompressiva.
E. Diurético osmótico.
(CONCURSO) Em relação à fisiopatologia da hipertensão intracraniana, assinale a afirmativa correta:
A. Episódios de hipotensão podem aumentar a pressão de perfusão cerebral.
B. A pressão de perfusão cerebral é igual à pressão arterial média + pressão intracraniana.
C. Não existe associação qualquer entre a pressão intracraniana e a autorregulação da vasculatura
cerebral.
D. Conforme a pressão intracraniana aumenta a pressão de perfusão cerebralefetiva diminui.
E. Com o aumento da pressão intracraniana a criança pode apresentar ptose e anisocoria por
compressão do 5º nervo craniano (nervo trigêmeo).
(CONCURSO) São sinais indicadores de hipertensão intracraniana no traumatismo cranioencefálico:
A. Glasgow ≤ 8, hipotensão arterial, alteração pupilar e déficit motor lateralizado.
B. Glasgow ≤ 8, hipertensão arterial, alteração pupilar e déficit motor lateralizado.
C. Glasgow ≤ 10, hipertensão arterial, alteração pupilar e déficit motor lateralizado.
D. Glasgow ≤ 10, hipotensão arterial, alteração pupilar e déficit motor lateralizado.
E. Glasgow ≤ 10, hipotensão arterial, alteração pupilar e déficit motor generalizado.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) São sinais e sintomas da HIC: cefaleia, taquicardia, dor abdominal, vômitos e
fasciculação de língua.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) São sintomas da síndrome de hipertensão intracraniana, exceto:
A. Abaulamento de fontanela
B. Anorexia.
C. Cefaleia.
D. Edema de papila.
(CONCURSO) São manifestações clássicas da HIC, exceto:
A. Cefaleia.
B. Alterações visuais.
C. Náuseas e vômitos.
D. Ataxia.
(CONCURSO) A Hipertensão Intracraniana (HIC) resulta do aumento da Pressão Intracraniana (PIC) e
está associada com o aumento de morbidade e mortalidade na UTI. A estratégia ventilatória em
pacientes com HIC inclui a
A. Ausência de PEEP.
B. Manutenção da relação inspiração: expiração invertida.
C. Hiperventilação objetivando uma pCO2 igual a 20 mmHg.
D. Manutenção da saturação arterial de O2 (SaO2) menor que 92%.
E. Sedação profunda quando não é possível corrigir a assincronia paciente-ventilador que cursa com
elevação da PIC.
(CONCURSO) Considere um paciente vítima de traumatismo cranioencefálico. São medidas para
tratamento de hipertensão intracraniana, exceto:
A. Infundir manitol intravenosa.
B. Elevar dorso do leito a 30º com plano horizontal.
C. Manter paciente em alinhamento neutro, evitando flexões, extensões e movimentos laterais
cérvico-cranianos.
D. Manter pCO2 inferior a 25 mmHg. manter pCO2 entre 26-30 mmHg (independente da causa)
E. Utilizar barbitúricos como tiopental.
(CONCURSO) A elevação da pressão intracraniana ocorre quando há o aumento de volume de um ou
mais componentes naturais da cavidade intracraniana ou acréscimo de processo expansivo. O quadro
clínico da hipertensão intracraniana (HIC) determinado pela distorção e compressão do encéfalo e a
evolução dos sintomas e sinais divide-se em quatro fases. Características da quarta fase HIC são:
A. Aumento da PA, ritmo respiratório e batimentos cardíacos irregulares, surge o coma, as pupilas
tornam-se midiáticas e paralíticas.
B. Diminuição da PC, ritmo respiratório e batimentos cardíacos irregulares, surge o coma, as pupilas
tornam-se mióticas com reflexo fotomotor presente.
C. Aumento da PA, ritmo respiratório e batimentos cardíacos irregulares, surge o coma, as pupilas
torna-se midriáticas com reflexo fotomotor presente.
D. Diminuição da PA, ritmo respiratório e batimentos cardíacos irregulares, surge o coma, as pupilas
tornam-se mióticas e paralíticas.
E. Diminuição da PA, ritmo respiratório e batimentos cardíacos irregulares, surge o coma, as pupilas
tornam-se midriáticas e paralíticas.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) São sinais e sintomas que constituem a tríade de Cushing na evolução da HIC:
A. Hipertensão arterial, taquicardia e arritmia respiratória.
B. Hipotensão arterial, taquicardia e respiração paradoxal.
C. Hipotensão arterial, bradicardia e respiração paradoxal.
D. Hipertensão arterial, bradicardia e arritmia respiratória.
E. Hipertensão arterial, taquicardia e respiração paradoxal.
(CONCURSO) Pacientes com traumatismo craniano grave, atualmente, são bastante frequentes nas
unidades de terapia intensiva. A hipertensão intracraniana pode estar presente em boa parte destes
pacientes, e é necessário tomar medidas terapêuticas para o controle da pressão intracraniana.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a correta:
A. A terapêutica de primeira linha para o controle da hipertensão intracraniana incluem sedação com
tiopental, hiperventilação para manter PaCO2 entre 22 e 30 mmHg, uso de noradrenalina para manter
pressão arterial média acima de 120 mmHg e hipotermia terapêutica. pCO2 entre 26-30 mmHg
B. A terapêutica de primeira linha propõe o uso de terapia osmolar sendo indicado o uso de manitol 20%
ou salina hipertônica 20%. Ambas as soluções podem ser utilizadas livremente até atingir o controle
da pressão intracraniana, pois as complicações decorrentes do uso dessas soluções são mínimas.
C. Na impossibilidade de monitorização da pressão de perfusão cerebral, o uso de droga vasoativa deve
ser indicado o mais precocemente possível, sendo a meta de pressão arterial média entre 110 mmHg
e 130 mmHg.
D. Na fase aguda do trauma craniano grave, está indicada a infusão contínua de fentanil ou morfina para
adequada analgesia. Além disso deve-se buscar reduzir consumo cerebral de oxigênio sendo sugerido
o uso de propofol em pacientes estáveis ou midazolam em pacientes instáveis hemodinamicamente.
(CONCURSO) No trauma craniano é comum a ocorrência da hipertensão intracraniana. Com o objetivo
de evitar o aumento dessa pressão, o diurético administrado é:
A. Vasopressina.
B. Manitol.
C. Hidroclorotiazida.
D. Furosemida.
(CONCURSO) A presença de cefaleia em pacientes portadores de tumores de tronco cerebral é um
sintoma da síndrome de hipertensão intracraniana, que sugere risco de herniação do tronco cerebral
iminente, constituindo indicação de radioterapia de urgência
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) As manifestações clássicas da HIC (Hipertensão Intracraniana) nos adultos e nas
crianças maiores são a cefaleia, alterações visuais, náuseas e vômitos. Diante desse quadro e no
momento do exame clínico, é importante que seja executado o exame do fundo de olho para detectar:
A. Diplopia.
B. Uveíte.
C. Microaneurismas.
D. Papiledema.
E. Fotofobia.
(CONCURSO) A punção liquórica em pacientes com suspeita de Meningite deve, em casos
específicos, ser precedida de Tomografia de Crânio para identificar possível efeito de massa ou
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
causas que levem à hipertensão intracraniana. Assinale a alternativa que NÃO contemple uma
indicação do exame de imagem previamente à coleta de líquor:
A. Rebaixamento do nível de consciência.
B. Idosos e crianças < 2 anos.
C. Sinais focais.
D. Imunodepressão por HIV.
(CONCURSO) A pressão intracraniana (PIC) é determinada pelo equilíbrio entre os três componentes
do volume intracraniano: parênquima cerebral, líquido cerebrospinal e sangue. Considerando os
conhecimentos de fisiopatologia, tratamento das disfunções neurológicas e cuidados de enfermagem,
leia as frases abaixo e assinale a alternativa que corresponde à resposta correta.
I. O volume intracraniano varia de 1400 a 1700 ml e, pelos fluidos estarem localizados em uma
estrutura fechada, rígida e não elástica, geram uma pressão que pode variar de 10 a 15 mmHg
em adultos.
II. A hipertensão intracraniana (HIC) ocorre quando há aumento de um ou mais volumes
intracranianos e a conduta terapêutica é realizada quando a PIC for maior do que 30 mmHg. HIC
→ PIC > 22 mmHg
III. O ciclo da HIC é composto por: hipóxia tecidual, aumento de pCO2 e diminuição do pH,
vasodilatação e edema cerebral. Esse ciclo eleva ainda mais a PIC, resultando em isquemia,
herniações cerebrais e morte encefálica.
IV. Com o aumento da PIC, ocorre elevação da pressão de perfusão cerebral (PPC) e do fluxo
sanguíneo cerebral (FSC), gerando aumento do pCO2 e do pH, vasoconstrição e edema
cerebral. aumento da PIC leva à diminuição do FSC
A. I e III corretas.
B. II e IV corretas.
C. I e IV corretas.
D. II e III corretas.
(CONCURSO) Fentanil e a lidocaína agem reduzindo os efeitos simpáticos da laringoscopia e podem
ser usadosem casos de pacientes com hipertensão intracraniana.
A. Certo.
B. Errado.
Comentário: contribuem não só na sedação ou anestesia, mas também diminuem o metabolismo neuronal,
diminuindo o fluxo, e, consequentemente, a pressão intracraniana (PIC)
(CONCURSO) A hiperventilação tem papel central no controle da hipertensão intracraniana (HIC),
sendo terapia de primeira linha no tratamento do quadro, independentemente da sua causa.
A. Certo.
B. Errado. hiperventilação é tratamento de segunda linha, para casos refratários
(CONCURSO) Em caso de hipertensão intracraniana (HIC), deve-se evitar a hipertermia a todo custo,
pois a hipotermia (34 graus), por 48 horas, pode ser considerada opção terapêutica de segunda linha
em casos de HIC refratária.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) Um paciente com 49 anos de idade procurou o ambulatório de neurologia com queixas
de cefaléia, tontura e desequilíbrio progressivos que eram eventuais há mais de um ano e que
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
pioraram muito nos últimos dois meses. Atualmente, seus conhecidos comentam que ele está
andando como se estivesse bêbado. Há duas semanas, os sintomas se agravaram e ele começou a ter
vômitos matinais e pós-alimentares, com náuseas persistentes e visão dupla. Como estava
desempregado há seis meses, relacionou o quadro à instabilidade emocional devido aos problemas
financeiros. O exame neurológico evidenciou papiledema e oftalmoparesia do VI nervo craniano
bilateral, nistagmo vertical e horizontal, anacusia direita, ataxia apendicular, pior à direita, e marcha
ebriosa. Clinicamente, o paciente se encontra emagrecido e desidratado.
Com referência ao caso clínico acima, julgue o item a seguir:
O paciente em apreço precisa de cuidados intra-hospitalares imediatos devido à presença de
síndrome de hipertensão intracraniana.
A. Certo.
B. Errado.
(PROVA ANTIGA) Paciente apresenta anosmia à esquerda, de início há três meses, com perda de
acuidade visual esquerda de início há um mês, e ao fundo de olho, se mostra papila nacarada,
homolateral, com perda de contornos de papila contralateral, o Sr (a) pensa em qual diagnóstico
sindrômico, etiológico e imediatamente associa a qual tipo de pesquisa? Qual das alternativas abaixo
se encaixa melhor ao diagnóstico?
A. Papiledema, síndrome de hipertensão intracraniana, meningite não especificada.
B. Papiledema, neurolumes, coleta de líquor.
C. Síndrome de Guillain-Barré, etiologia viral, coleta de líquor em vários tubos diferentes.
D. Síndrome de Foster Kennedy, hipertensão intracraniana, meningioma de goteira olfatória.
E. Síndrome de Kennedy Albright, regeneração papular, meningioma de canal auditivo.
Comentário: síndrome de Foster Kennedy = tumor no lobo frontal que comprime nervo I e II; síndrome de
McCune Albright = displasia fibrosa óssea, manchas "café com leite" e endocrinopatias hiperfuncionantes
(não existe síndrome de Kennedy Albright).
(PROVA ANTIGA) As herniações cerebrais, podem causar sinais e sintomas clínicos que podem
acarretar manifestações clínicas focais. Assinale a alternativa incorreta:
A. Hérnia Transtentorial Central: Ocorre pela compressão, no sentido vertical, do tálamo sobre o
mesencéfalo. A compressão acentuada deste pode levar ao coma profundo e a pupilas médio-fixas,
devido à perda do reflexo fotomotor e consensual (IV par craniano); respiração de Cheyne Stokes pela
compressão do tálamo e hiperventilação central pela compressão do mesencéfalo. O efeito
compressivo atinge a ponte e o bulbo progressivamente levando à postura de descerebração
(compressão da ponte), respiração apnêustica pontina (pausa após a expiração), respiração atáxica
de Biot (ponte e bulbo) e, por fim, apnéia por compressão bulbar.
B. Hérnia do Forame Magno: Ocorre pela protrusão da amígdala cerebelar pelo Forame Magno,
ocasionando apneia súbita pela compressão do centro respiratório bulbar.
C. Hérnia Subfalcina: Ocorre pela protrusão do giro cingulado por baixo da foice do cérebro, acarretando
hemiparesia ipsilateral à lesão expansiva por compressão das fibras piramidais contralaterais.
D. Hérnia de Uncus: Ocorre por uma lesão expansiva sobre o lobo temporal. Pode acarretar compressão
do nervo oculomotor (III par craniano) ipsilateral à lesão (midríase paralítica); infarto mesencefálico
tornando o estado de coma irreversível pela compressão da artéria cerebral posterior e hemiparesia
ipsilateral à lesão expansiva por compressão do pedúnculo cerebral mesencefálico contralateral.
E. Nenhuma das alternativas.
(PROVA ANTIGA) Quais os achados característicos encontrados em pacientes com hipertensão
intracraniana:
A. Cefaleia, rigidez de nuca, vômitos vespertinos.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
Carollina Shimizu Benvenuti
B. Cefaleia, papiledema e paraparesia.
C. Papiledema, rigidez de nuca e febre.
D. Cefaleia, vômitos matinais e papiledema.
E. Cefaleia, hemiparesia e vômitos matinais
(SANARFLIX) Homem de 47 anos encontra-se com hipertensão intracraniana decorrente da lesão
cerebral traumática, sendo submetido a monitorização invasiva da pressão intracraniana. Indique a
alternativa em que todas as medidas citadas são recomendadas
A. Solução hiperosmolar, pulsoterapia com corticoide, cabeceira elevada com cabeça centrada e pressão
arterial média acima de 100mmHg
B. Hemoglobina acima de 10g/dl, sedação com Midazolam, hiperventilação profilática e pulsoterapia com
corticoide
C. Craniectomia descompressiva, anticonvulsivantes, hiperventilação profilática e pulsoterapia com
corticoide
D. Midazolam, solução hiperosmolar, cabeceira elevada com a cabeça centrada e hipotermia
(SANARFLIX) Uma mulher de 36 anos de idade, sentiu mal-estar súbito, com dificuldade para falar,
cefaleia hemicraniana direita, seguida de dificuldade para levantar e apresentando paralisia à
esquerda. A paciente faz uso de anticoncepcional há cinco anos. A angiotomografia computadorizada
revela falha de enchimento compatível com oclusão a partir do terço médio/distal do segmento M1 da
artéria cerebral direita. Há sinais sugestivos de extensa área de isquemia no hemisfério cerebral
direito, território irrigado pela artéria cerebral média (ASPECTS 1), sem desvio da linha média,
herniações parenquimatosas cerebrais ou sinais de transformação hemorrágica. A neurologia
constata 9 horas e 30 minutos do ictus e sugere AVCi maligno de artéria cerebral média direita. No
momento, o paciente apresenta degeneração neurológica com escala de Glasgow 13. Acerca desse
caso clínico e dos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir: O tratamento clínico da
hipertensão intracraniana (HIC) tem como objetivo minimizar e, se possível, eliminar o insulto cerebral
isquêmico secundário.
A. Certo
B. Errado
(SANARFLIX) Na fase inicial do trauma cranioencefálico grave com hematoma em expansão, a
pressão intracraniana pode estar normal devido ao seguinte mecanismo de compensação:
A. Saída de volume de líquor e sangue venoso do crânio
B. Saída de sangue arterial e venoso do crânio sangue arterial é preservado
C. Expansão volumétrica da caixa craniana pela abertura das fissuras
D. Hipotensão arterial com manutenção da frequência cardíaca
E. Saída de volume de líquor e sangue arterial do crânio
(SANARFLIX) Estão presentes na Síndrome de Cushing da Hipertensão intracraniana,
A. Taquidispneia e hipotensão arterial
B. Taquicardia e hipertensão arterial
C. Bradicardia e hipertensão arterial dispneia também
D. Bradipneia e hipotensão arterial
(SANARFLIX) Em caso de hipertensão intracraniana:
A. O valor normal de pressão intracraniana é acima de 15 mmHg
B. A hiperventilação pode induzir vasoconstrição cerebral aumenta CO2 que tem efeito vasoconstritor
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. O uso da dexametasona é contraindicado em casos de lesão expansiva intracraniana com efeito de
massa corticóides só são usados em HIC por edema vasogênico, entrando nisso: tumores(!),
inflamação, abscesso, vasculite e meningite; ou seja, eles servem exatamente para esses casos.
(SANARFLIX) São medidas que podem ser aplicadas para o tratamento da Hipertensão Intracraniana
no Traumatismo Craniano, EXCETO:
A. Elevação da cabeceira
B. Sedação profunda
C. Solução salina-hipertônica
D. Corticóides só são utilizados em casos de edema vasogênico
(SANARFLIX) Uma das complicações mais temidas dos estados de hipertensão intracraniana é a
herniação através do forame magno. Qual é a principal manifestação clínica desta complicação?
A. Pupilas mióticas e não reativas à luz
B. Parada respiratória compressão do bulbo (centro respiratório bulbar)
C. Catatonia
D. Paraplegia
E. Postura de decorticação
Descreva cinco causas de hipertensão intracraniana e qual seria o seu manejo clínico inicial
TCE, tumor, hidrocefalia, hemorragia cerebral, abscesso cerebral. Inicialmente, realizaria medidas gerais,
como proteção das vias aéreas, levantar a cabeceira da cama, manter a posição da cabeça neutra e fazer a
correção dos distúrbios hidroeletrolíticos
EPILEPSIA - RENATO
(PROVA ANTIGA) Homem de 50 anos apresenta diagnóstico de epilepsia. Apresentou movimentos
involuntários no membro superior esquerdo e depois não conseguia responder aos comandos e tinha
memória comprometida no momento ictal (momento da crise). Como é classificada essa crise
epiléptica?
A. Mioclônica.
B. Parcial Simples.
C. Tônico-clônica generalizada
D. Parcial complexa.
E. Ausência
Comentário: Podemos ver que o paciente tem um automatismo quando a questão apresenta o paciente
com “movimentos involuntário de mmss E”, então ele teve uma crise parcial complexa.
(PROVA ANTIGA) Qual é o efeito colateral mais comum da Fenitoína?
A. Hiperamonemia.
B. Aumento de Peso.
C. Hirsutismo.
D. Alopecia.
E. Hiponatremia.
Comentário: Ácido Valpróico causa aumento de peso, alopecia, SOP, hiperamonemia e teratogênico.
Fenitoína causa hirsutismo e hiperplasia gengival. Carbamazepina causa hiponatremia, neutropenia e
sedação. Todos causam tontura e ataxia.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
Carollina Shimizu Benvenuti
(PROVA ANTIGA) Um paciente jovem é admitido no PS após ter apresentado primeiro episódio de
crise convulsiva tônico-clônica generalizada (CCTCG). Na investigação realizou RM de crânio e EEG
que não demonstraram alterações, bem como exames séricos. Na história familiar não apresentava
epilepsia e o exame físico é normal. Qual é a próxima conduta mais correta?
A. Fenobarbital 100mg à noite.
B. Punção lombar.
C. Expectante.
D. Fenitoína 100mg de 8/8h.
E. VEEG (videoeletroencefalograma).
Comentário: é uma crise convulsiva (convulsão) . Ele chegou, teve uma crise e internou. Fez RM, fez EEG
e não tem nada, cai naquilo que foi falado: uma crise convulsiva não é indicação de iniciar o tto, foi o
primeiro episódio. Estaria errado iniciar o fenobarbital? NÃO, mas a questão pede uma conduta MAIS
correta. O certo é expectante. O VEEG seria feito se o paciente tivesse crises que não achássemos
localização.
(PROVA ANTIGA) Menino de 7 anos é atendido com queixa de interrupção de suas atividades por
curtos períodos enquanto estava na aula (não piscava e não respondia em 15 segundos). O olhar
permanecia vago, depois retornava ao normal, como se nada houvesse acontecido. Qual a hipótese
diagnóstica?
A. Síndrome de West (<6 anos).
B. Mioclônica.
C. Pequeno mal. (= crise de ausência)
D. Parcial complexa.
E. Parcial simples.
Comentário: a crise de ausência também é chamada de pequeno mal. Não pode ser parcial complexa
pela idade; parcial simples não pois perdeu a consciência;, mioclônica, nem fala nada de abalo; e S. de
West, nem fala nada de extensão dos membros.
(PROVA ANTIGA) Qual o melhor tratamento para o menino da pergunta anterior?
A. Carbamazepina.
B. Diazepam.
C. Etossuximida.
D. Fenobarbital.
E. Fenitoína
Paciente 42 anos, em tratamento para epilepsia sintomática, com crises convulsivas tônico-clônicas
generalizadas, fazendo uso de Carbamazepina 200mg ao dia há 2 meses. Realizou investigação com
RM e EEG. No período apresentou 6 episódios de crises convulsivas. Qual a melhor conduta?
A. Substituir por ácido Valpróico 250mg/dia.
B. Associar com Oxcarbazepina 300 mg pela manhã.
C. Aumentar a dose de Carbamazepina.
D. Solicitar dosagem sérica de Carbamazepina.
E. Solicitar novo EEG.
Comentário: aumentar a dose é a medida correta. Ela está numa dose baixa, 200mg/dia, então, antes
de associar, aumentar a dose da droga. Você não vai pedir dosagem sérica pois isso só será pedido se ele
tiver risco de toxicidade. Solicitar um novo EEG não vai mudar a conduta, eu tenho que tratar esse
paciente, não tratamos o exame, tratamos o pcte
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(PROVA ANTIGA) Criança de 1 ano da entrada no PS com febre de 39ºC, taquicárdico e com bom
estado. A febre começou há 2 dias e, há 10 minutos, apresentou episódio de CCTCG (Crise convulsiva
tônico-clônico generalizada). Qual a melhor conduta?
A. Diazepam PS → ATLS → DIazepam → Fenitoína…
B. Punção Lombar.
C. Observação.
D. Fenobarbital.
E. Etossuximida.
(PROVA ANTIGA) Criança de 2 anos é admitida no PS com quadro de crise convulsiva tônico-clônica
generalizada e febre 40ºC. Após o primeiro atendimento, qual a droga de escolha a ser administrada?
A. Carbamazepina.
B. Diazepam para evitar segunda crise e depois punção para investigar
C. Paracetamol.
D. Fenobarbital.
E. Fenitoína.
(PROVA ANTIGA) Paciente de 2 anos é atendida com perda de consciência associada com
movimentos tônico-clônicos generalizados, que persistem há 40 minutos. Qual a melhor conduta?
A. Fenitoína IV.
B. Diazepam IV.
C. Dipirona IV.
D. Fenitoína IR.
E. Diazepam IR.
Lembrar que este paciente está em Status epilepticus. Essa questão ele disse que é pegadinha:
Atender uma criança com 2 anos em crise tônico-clônico generalizada e ainda pegar um acesso venoso
não é fácil. Então, nesse caso a via usada é a Intra-retal. Não está errada a via intravenosa, no entanto,
não é a melhor conduta.
(PROVA ANTIGA) Mãe vem com filho de 8 anos em consulta médica de rotina com pediatra. Na
consulta, refere que o filho foi diagnosticado com epilepsia de ausência pelo neuropediatra. Segundo
a mãe, o mesmo disse que esta epilepsia apresenta uma alteração característica no EEG. Qual é esta
característica?
A. Pontas-onda bilaterais 6Hz.
B. Poliponta bilateral 3 Hz.
C. Poliponta-onda bilateral 3 Hz.
D. Poliponta bilateral 4-6 Hz. Epilepsia Mioclônica Juvenil
E. Pontas-onda bilateral 3 Hz.
(PROVA ANTIGA) Mulher 28 anos, sem comorbidades, gestante de 12 semanas, procura o
atendimento com seu neurologista, pois apresentou 3 episódios de crises convulsivas tônico-clônicas
generalizadas. Dos medicamentos abaixo, qual é o MENOS indicado?
A. Carbamazepina.
B. Fenobarbital.
C. Ácido Valpróico.
D. Lamotrigina.
E. Clobazam.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(PROVA ANTIGA) Criança de 5 meses é trazida pelos pais devido a episódios seguidos de espasmos
de membros superiores e inferiores. São sintomas de curta duração e que ocorrem várias vezes ao
dia. Devido a possibilidade de serem crises convulsivas foi solicitado eletroencefalograma, que tem
descrito no laudo “hipsarritmia”. Com base na história clínica e laudo de eletroencefalograma, qual o
provável diagnóstico:
A. Síndrome de West.
B. Síndrome de Lennox-Gastaut.
C. Epilepsia de ausência.
D. Epilepsia mioclônica juvenil.
E. Epilepsia de lobo temporal.
Criança de oito anos, sexo feminino, deu entrada no PS em crise convulsiva caracterizada por clonias
em membro superior direito associado à perda de cosnciência. O pediatra de plantão fez 3 doses de
diazepam endovenoso, porém não houve melhora das crises. A próxima medicação endovenosa a ser
feita é:
Fenitoína
Familiares procuram os neurologistas por estarem preocupados com o pai, que tem 48 anos.COntam
que ele permanece parado, com olhar vago e com duração de menos de 1 minuto. Neste curto
intervalo, não lembra o que aconteceu. Sintoma que ocorre várias vezes ao dia. Como você
descreveria esta crise e qual o achado em exame complementar?
Crise parcial complexa (focal disperceptiva). EEG com alentecimento temporal (Epilepsia do lobo temporal,
unilateral → focal dist perceptiva e olhar fixo)
Qual efeito colateral comum da carbamazepina e Fenitoína respectivamente?
Tontura e hirsutismo (todos cursam com tontura)
(RESIDÊNCIA) Homem, 16 anos de idade, inicia episódios de abalos musculares rápidos, semelhante a
choques em membros superiores e inferiores, sem alteração da consciência. Devido a essas crises,
joga objetos no chão, o que é característico de mioclonias. EM relação à epilepsia mioclônica juvenil,
é incorreto afirmar:
A. A carbamazepina é o medicamento de escolha no tratamento
B. As crises podem ser desencadeadas por privação de sono, estresse, álcool, estímulo luminoso
repetitivo
C. No presente caso, a medicação de primeira linha é o ácido valpróico.
D. O uso de levetiracetam poderia ser indicado
E. O pico de início dos sintomas é na adolescência
(RESIDÊNCIA) Paciente com 6 anos de idade, sexo feminino, apresenta vários episódios
caracterizados por olhar parado associado a piscametos rápidos, com duração de 10 segundos.
Procurou serviço médico, onde foi diagnosticada epilepsia de ausência infantil. Assinale a alternativa
correta quanto ao teste realizado durante a consulta que pode ajudar neste diagnóstico:
A. Hiperventilação
(PROVA ANTIGA) Homem de 50 anos apresenta diagnóstico de epilepsia. Apresentou movimentos
involuntários no membro superior esquerdo e depois não conseguia responder aos comandos e tinha
memória comprometida no momento ictal (momento da crise). Como é classificada essa crise
epiléptica?
A. Mioclônicas.
B. Parcial simples.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. Tônico-clônica generalizada.
D. Parcial complexa.
E. Ausência.
(CONCURSO) A epilepsia associada às lesões expansivas intracranianas é definida como epilepsia
sintomática.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) A epilepsia é uma doença cerebral crônica causada por diversas etiologias e
caracterizada pela recorrência de crises epilépticas não-provocadas. Sobre as epilepsias
generalizadas assinale a alternativa CORRETA:
A. As crises epilépticas iniciam de forma localizada numa área específica do cérebro e as manifestações
clínicas destas crises dependem do local de início e da velocidade de propagação da descarga
epileptogênica.
B. Manifestam-se por crises epilépticas cujo início envolve ambos os hemisférios simultaneamente, e são
em geral, geneticamente determinadas.
C. As crises epilépticas caracterizam-se por sintomas motores ou sensoriais faciais unilaterais,
manifestações orofaríngeas, paralisia da fala e hipersalivação.
D. É uma epilepsia geneticamente determinada, com evidências de ligação com o cromossoma 15q14.
E. Ela é caracterizada por um tipo específico de crise epiléptica, denominada "espasmos epilépticos", e
anormalidades EEG grosseiras.
(CONCURSO) Trabalhadores portadores de epilepsia:
A. Devem ser avaliados criteriosamente e podem exercer atividades compatíveis compatíveis, nas quais
sua segurança e dos demais trabalhadores não fique comprometida.
B. Podem ser submetidos a exames complementares realizados pelo médico do trabalho dentro os quais
está a prova de Stookey.
C. Têm o exame clínico como soberano e contam, atualmente, com a avaliação neurofisiológica da
atenção realizada por médico de qualquer especialidade.
D. Podem exercer ocupações que exigem vigilância e atenção concentrada.
E. Podem exercer ocupações que estejam incluídas em rotinas de turno.
(CONCURSO) Homem de 32 anos, com antecedente de infecção encefálica pelo vírus herpes simples,
apresenta epilepsia de início recente, de origem suspeita nos lobos temporais. As características de
epilepsia do lobo temporal mesial podem mais comumente apresentar todos os sintomas abaixo,
exceto:
A. Alucinações olfativas.
B. Alteração da consciência.
C. Automatismos.
D. Postura tônica de um membro (postura do esgrimista).
E. Convulsões parciais complexas.
(CONCURSO) Com relação à epilepsia:
A. Após a primeira crise espontânea (não provocada), a chance de nova crise é de 80%.
B. Crises provocadas (sintomáticas agudas) repetidas confirmam o diagnóstico.
C. O exame de ressonância magnética do encéfalo pode ser normal.
D. Eletroencefalograma normal confirma o diagnóstico de pseudocrise (transtorno psiquiátrico).
E. Hipercalcemia, hipercapnia e acidose são as causas metabólicas mais frequentes de crises.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) A respeito da epilepsia, assinale a alternativa correta:
A. As crises epilépticas focais são aquelas decorrentes da rede neuronal limitada a um hemisfério
cerebral, podendo se originar em estruturas subcorticais.
B. As crises gelásticas estão associadas geralmente ao hamartoma hipotalâmico, manifestando-se como
episódio de choro durante a crise. (são episódios de risos incontroláveis)
C. O padrão eletroencefalográfico de hipsarritmia é encontrado na síndrome de Lennox-Gastaut. (West)
D. A epilepsia é considerada refratária ao tratamento medicamentoso quando as crises não melhoram
com pelo menos uma medicação em doses apropriadas. (com +2 medicações)
E. O tratamento precoce após uma primeira crise epiléptica não provocada deve ser realizado em todos
os pacientes. (não necessariamente)
(CONCURSO) A maior causa de epilepsia após os 40 anos de idade é doença cerebrovascular.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) As principais causas de epilepsia no adulto são, exceto:
A. Predisposição genética.
B. Tumor cerebral.
C. Trauma.
D. Infecção por neurocisticercose.
(CONCURSO) Com relação ao diagnóstico de epilepsia, assinale a alternativa correta.
A. Após uma primeira crise não provocada, a chance de recorrência em 30 dias é de cerca de 75%.
B. A ocorrência de crises sintomáticas agudas é de grande relevância para o diagnóstico de epilepsia.
C. O diagnóstico de epilepsia requer a ocorrência de, ao menos, 3 crises não provocadas.
D. O exame de ressonância magnética do encéfalo pode ser normal em pacientes com epilepsia.
E. O EEG é fundamental pois, se normal, o diagnóstico é de transtorno psiquiátrico.
(CONCURSO) Em relação a epilepsias, sabe-se que, na maioria das vezes:
A. O diagnóstico é clínico.
B. O EEG, quando normal, confirma o diagnóstico.
C. O EEG não ajuda na classificação das crises.
D. O EEG está indicado para excluir diagnóstico de epilepsia.
E. Os exames de neuroimagem não permitem a identificação da etiologia das epilepsias.
(CONCURSO) Os efeitos da epilepsia, das crises convulsivas e das descargas eletroencefalográficas
sobre a linguagem têm sido discutidos em diversos estudos. Pode-se dizer que são os distúrbios mais
relatados em pacientes epilépticos:
I. As disfasias do desenvolvimento associadas a epilepsia;
II. As afasias críticas (agudas), onde ocorre uma alteração transitória da função cognitiva;
III. A afasia epiléptica adquirida (síndrome de Landau-Kleffner).
A. I e II corretas.
B. I e III corretas.
C. II e III corretas.
D. I, II e III corretas.
(CONCURSO) Dos medicamentos relacionados, qual(is) é(são) o(s) mais comumente usado(s) no
tratamento das epilepsias?
A. Analgésico.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. Fenobarbital.
C. Antidepressivo tricíclico.
D. Inibidores da recaptação da serotonina.
(CONCURSO) A fenitoína é uma droga sedativo-hipnótica contra-indicada no tratamento da epilepsia,
ao contrário do diazepam.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) Considere as seguintes afirmações sobre as epilepsias:
I. As crises convulsivas tipo tônico clônicas generalizadas são muito comuns e representam para
o leigo a forma clássica de epilepsia.
II. II. Nas crises convulsivasparciais ou focais simples, o termo “simples” significa que não há
perda ou alteração da consciência nem eventos pós-comiciais.
III. III. As crises de ausência típicas são classicamente caracterizadas pela tríade de ausência,
movimentos tônicos ou clônicos e estado pós-comicial.
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas III.
D. Apenas I e II.
E. I, II e III.
(CONCURSO) Julgue as afirmativas:
- As crises de ausências típicas (convulsões do tipo pequeno mal) são classicamente
caracterizadas pela tríade de ausência, crises cinéticas e mioclônicas, sendo mais comuns
entre 5 meses e 12 anos de idade.
- A convulsão febril é a convulsão mais frequente das crianças e ocorre geralmente após os
cinco anos, sendo rara antes dos quatro anos e muito rara antes dos seis meses de idade.
- A epilepsia do lobo temporal é a síndrome epiléptica mais comum entre os adultos, e as
convulsões iniciam na idade pré-escolar ou na adolescência, podendo existir história prévia de
convulsões febris.
- A epilepsia rolândica é epilepsia parcial benigna da infância com pontas dentro-medio
temporais no EEG e é uma das mais comuns da infância, iniciando entre os quatro e os 13 anos
de idade, sem nenhum outro problema neurológico ou de saúde.
- A crise de atonia (“crises de queda”) prevalecem entre crianças com encefalopatias difusas e
se caracterizam pela perda instantânea do tônus muscular, com quedas e ferimentos.
A. F-V-F-V-F.
B. F-F-V-V-V.
C. V-F-V-F-V.
D. F-V-V-F-F.
E. V-F-F-V-V.
(CONCURSO) Na faixa etária pediátrica, as epilepsias idiopáticas são mais frequentes em neonatais.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) A ocorrência de retardo mental e convulsão febril nos filhos de mães epilépticas é igual
a da população geral.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) Julgue as afirmativas:
I. As crises parciais simples são as que ocorrem com perturbação da consciência e, dependendo
da localização do foco, podem causar sintomas motores, sensoriais, autonômicos ou
psíquicos.
II. Déjà-vu pode ser um exemplo de uma manifestação de uma crise parcial com sintomas
psíquicos.
III. As crises de ausência quase sempre têm início entre os 4 e 6 anos de idade, mas podem
iniciar-se durante a adolescência e persistir ao longo de toda a vida.
IV. Os tumores cerebrais benignos de longa evolução têm maior tendência a apresentar epilepsia
como única manifestação.
A. I e II corretos.
B. I e III corretos.
C. I, III e IV corretos.
D. II, III e IV corretos.
(CONCURSO) Considerando as recomendações em relação ao tratamento da epilepsia em pacientes
com comorbidades psiquiátricas, assinale a alternativa que apresenta o psicofármaco cujo uso está
associado a um risco alto para o desenvolvimento de depressão
A. Clonazepam.
B. Lamotrigina.
C. Fenobarbital.
D. Ácido valpróico.
E. Gabapentina.
(CONCURSO) A epilepsia é um distúrbio com alta prevalência em todo o mundo, especialmente em
países em desenvolvimento, onde o sistema de saúde ainda falha na sua prevenção. Sobre o tema,
identifique a afirmativa verdadeira:
A. O estado de mal epilético é caracterizado pela presença de crises com mais de 30 minutos de duração
ou de crises epilépticas repetidas com recuperação da consciência entre elas.
B. Na fase precoce da infância, a epilepsia costuma ser assintomática, secundária a encefalopatia
hipóxico-isquêmica perinatal, infecções do sistema nervoso central (SNC) e traumatismos
craneoencefálicos (TCE).
C. A mortalidade entre os epilépticos é cerca de 2 (duas) vezes maior do que a da população geral e
costuma estar relacionada à etiologia das crises e à falta de controle terapêutico.
D. O estado de mal epilético costuma se manifestar por diferentes tipos de crises, sendo as não
convulsivas as mais observadas na infância.
E. Drogas anestésicas são desnecessárias e contraindicadas no estado de mal epilético
refratário(EMER).
(CONCURSO) O termo marcha Bravais Jacksoniana está geralmente associado à:
A. Epilepsia do lobo parietal.
B. Epilepsia da região pré-frontal.
C. Epilepsia da região uncal.
D. Epilepsia com pontas occipitais.
E. Epilepsia com pontas centro-temporais.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) O tratamento da epilepsia deve ser iniciado com um único fármaco, pois a monoterapia
reduz riscos de toxicidade e elimina problemas de interação farmacológica.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) Considere os efeitos colaterais de medicamentos usados no tratamento de epilepsia:
I. Hiponatremia, vertigem e leucopenia.
II. Rash cutâneo, hipertrofia gengival e ataxia.
III. Perda de peso e dificuldade de concentração.
Topiramato, oxcarbazepina e fenitoína, corresponde, respectivamente:
A. III, II e I.
B. I, II e III.
C. II, I e III.
D. III, I e II.
E. I, III e II.
(CONCURSO) A epilepsia é uma síndrome neurológica determinada por desorganizadas descargas
elétricas no cérebro. Essas alterações geram crises que se manifestam de diversas maneiras, de
acordo com a área afetada.Em relação ao tratamento dessa síndrome,é correto afirmar que:
A. Não há tratamento cirúrgico para a doença.
B. As drogas antiepilépticas tem efeito apenas nos sintomas.
C. Habitualmente, o tratamento farmacológico é iniciado logo após a primeira crise.
D. As drogas antiepilépticas interferem ativamente na evolução natural da doença até a sua cura.
(CONCURSO) A epilepsia é uma doença que se caracteriza por uma predisposição permanente do
cérebro em originar crises epilépticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas,
psicológicas e sociais destas crises. Os principais mecanismos de ação dos fármacos antiepilépticos
são, EXCETO:
A. Aumento da inibição GABAérgica.
B. Bloqueio dos canais de Ca e ligação à proteína SV2A da vesícula sináptica.
C. Bloqueio dos canais de potássio.
D. Bloqueio dos canais de sódio.
(CONCURSO) A epilepsia é um termo geral para as condições com crises recorrentes. Existem muitos
tipos de ataques epiléticos, mas todos envolvem a atividade elétrica anormal no cérebro, que provoca
uma mudança involuntária no movimento do corpo, na sensação, na percepção ou no
comportamento.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) As convulsões podem ter como causas epilepsia, febre alta, intoxicações ou lesões
cerebrais. A vítima cai inconsciente, seu corpo fica tenso e ela se debatia violentamente com
espasmos musculares durante dois a quatro minutos. Ao presenciar um caso de convulsão, deve-se:
A. Tentar abrir a boca da vítima para que ela respire e não morda a língua.
B. Segurar a vítima para que ela não se machuque enquanto se debate.
C. Colocar compressas frias sobre a testa da vítima.
D. Monitorar os sinais vitais, pois a vítima poderá entrar em choque e ter uma parada respiratória.
E. Afrouxar as roupas das vítimas e deixar que ela se debata até os movimentos pararem.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) A epilepsia é uma afecção clínica que reconhecidamente aumenta o risco para a
segurança de direção veicular. O estado de mal epiléptico convulsivo (status epilepticus) é uma
emergência clínica que demanda imediato e adequado atendimento. Acerca dessa condição clínica,
assinale a opção correta.
A. São exemplos de fatores precipitantes dessa condição, em adultos: o acidente cerebrovascular, a
hipoxemia e as anormalidades metabólicas.
B. Em pacientes etilistas nessa situação clínica, deve-se inicialmente infundir glicose hipertônica (50%)
intravenosa para evitar a precipitação da encefalopatia de Wernicke.
C. Nas situações de estado de mal epiléptico refratário ao tratamento otimizado, é indicada a cirurgia de
ressecção cortical focal de emergência.
D. Apesar de tratar-se de emergência grave, a taxa de mortalidade é muito baixa em adultos e independe
da causa de base.
(CONCURSO) A epilepsia é uma alteração muito comum, caracterizada por convulsões decorrentes de
despolarizações neuronais episódicas, de modo que o tipo de convulsãodepende da área do cérebro
afetada. Há muitos fármacos disponíveis para o tratamento dessa morbidade, e um dos possíveis
mecanismos de ação para os antiepilépticos é
A. Potencialização da ativação dos receptores GABAA, facilitando a abertura dos canais de cloreto
mediados por GABA.
B. Abertura dos canais de sódio dependentes de voltagem, levando à hiperpolarização da membrana e à
consequente inibição da transmissão neuronal.
C. Abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagem, levando à hiperpolarização da membrana e à
consequente inibição da transmissão neuronal.
D. Ativação da GABA transaminase, com redução do conteúdo de GABA nos terminais pós-sinápticos e
inibição da transmissão neuronal.
E. Ativação de receptores ionotrópicos de glutamato, o que favorece a transmissão do sinal entre os
neurônios pré e pós-sináptico.
(CONCURSO) Um adulto jovem, após apresentar quadro clássico de convulsão generalizada do tipo
crônico-tônica, realiza EEG que nada identifica de anormal, do mesmo modo que RMN cerebral. Não
havendo história familiar de epilepsia, sendo normal o exame físico e considerando tratar-se do
primeiro episódio convulsivo, estaria indicado o seguinte:
A. Clonazepam.
B. Conduta expectante.
C. TC de crânio.
D. Punção lombar.
E. Holter de 24h.
(CONCURSO) homem, 30 anos, admitido no pronto atendimento com crise convulsiva tônico-clônica
generalizada ao despertar. Tem antecedentes de epilepsia mioclônica juvenil e abandonou tratamento
na idade adulta. Após estabilização clínica e após afastar causas estruturais e infecciosas, foi liberado
com orientação medicamentosa e acompanhamento com especialista. A orientação medicamentosa é:
A. Ácido valpróico.
B. Clonazepam.
C. Vigabatrina.
D. Etossuximida
(CONCURSO) Crise epiléptica é o resultado de uma descarga neuronal súbita, causando disfunção
temporária da parte do encéfalo (crises focais) ou de uma área mais extensa, envolvendo
simultaneamente os dois hemisférios (crises generalizadas). As manifestações dependem da
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
localização da disfunção cerebral, podendo ser motoras, sensoriais, autonômicas, com ou sem
alteração de consciência. Sobre as convulsões e epilepsias pediátricas, assinale a alternativa
incorreta.
A. Crises epilépticos nem sempre são convulsivos.
B. O estado epiléptico é definido como uma crise prolongada, de 30 minutos ou mais.
C. Define-se convulsão como uma crise muscular tônica e estado de mal epiléptico como uma crise
mioclônica.
D. Em uma convulsão clônica, há contração muscular seguida de relaxamento, originando abalos
musculares sucessivos.
E. A síndrome epiléptica é um complexo de sinais e sintomas que define uma condição epiléptica única,
com base na semelhança de tipos de crise, idade de início, sinais clínicos e eletrencefalográficos,
história familiar e prognóstico.
(CONCURSO) A administração de antiepiléticos é a base do tratamento da maioria dos pacientes com
epilepsia. O objetivo global é prevenir completamente as crises sem causar quaisquer efeitos
indesejáveis, de preferência com uma única medicação no esquema posológico que o paciente possa
seguir com facilidade. Assinale a alternativa que apresenta o fármaco considerado de escolha inicial
para o tratamento das crises tônico-clônicas generalizadas primárias.
A. Fenitoína.
B. Zonisamida.
C. Topiramato.
D. Ácido valpróico.
E. Carbamazepina.
(CONCURSO) Duas irmãs gêmeas começaram a ter quadro de epilepsia, com episódio convulsivo
ocorrido no mesmo dia, aos 12 anos de idade. Durante anos, continuaram tendo abalos musculares
sem um diagnóstico preciso. Em uma investigação posterior, com a realização de eletroencefalograma
com privação do sono, evidenciou-se a presença de surtos generalizados polipontas-onda lenta, em
uma das irmãs. As duas iniciaram tratamento com valproato de sódio e consequente controle das
crises. Qual é o diagnóstico?
A. Esclerose mesial temporal.
B. Epilepsia secundária à cisticercose.
C. Epilepsia benigna da infância.
D. Epilepsia parcial simples secundariamente generalizada.
E. Epilepsia mioclônica juvenil.
(CONCURSO) Em relação aos primeiros socorros durante a crise de convulsão, o procedimento NÃO
RECOMENDÁVEL é:
A. Colocar qualquer objeto ou tecido entre os dentes ou dentro da boca da vítima.
B. Manter a cabeça lateralizada para evitar o engasgue com a saliva.
C. Proteger a cabeça contra pancadas no chão.
D. Afrouxar as roupas e retirar os óculos.
(CONCURSO) Paciente, 36 anos, procurou o serviço de odontologia devido a um quadro de
hiperplasia gengival que o acometeu há alguns meses, e que vem causando uma série de
desconfortos. Este paciente faz tratamento contínuo de epilepsia, bem como utiliza um
antidepressivo, o que levou a cirurgiã dentista a procurar o farmacêutico com o prontuário do
paciente em mãos para consultá-lo quanto a uma suspeita de reação adversa. Assinale a alternativa
que apresenta um medicamento que pode ter causado tal reação adversa no paciente.
A. Carbamazepina.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. Fenitoína.
C. Amitriptilina.
D. Fenobarbital.
E. Fluoxetina.
(CONCURSO) Quanto as afirmações abaixo, quais estão corretas?
I. Convulsões parciais complexas são caracterizadas por atividade convulsiva focal
acompanhada por uma inabilidade transitória em manter contato com o ambiente, sem
resposta apropriada a comandos verbais ou visuais.
II. Crises de ausência (Petit Mal) se apresentam como súbitos e breves lapsos de consciência sem
perda do controle postural, usualmente acompanhados de sutis sinais motores bilaterais.
III. Convulsões tônicas caracterizam-se por perda súbita do tônus muscular postural por um a dois
segundos, com perda de consciência, mas geralmente sem confusão pós-ictal.
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas III.
D. Apenas II e III.
E. I, II e III.
(CONCURSO) Quanto as afirmações abaixo, quais estão corretas?
I. A crise convulsiva é uma desordem na transmissão dos impulsos elétricos cerebrais, que leva
a espasmos musculares involuntários e perda da consciência em todos os pacientes.
II. Crianças de três meses a cinco anos com convulsões febris apresentam uma probabilidade
maior de desenvolver epilepsia com o decorrer da idade.
III. A duração de uma crise convulsiva é aproximadamente de 10 a 15 minutos, sendo que a
cefaleia, a confusão mental, as dores musculares e a fadiga aparecem após o episódio.
IV. Durante a convulsão, a administração de droga miorrelaxante é preferencialmente por via
endovenosa, mas na impossibilidade ou insucesso da venopunção, a opção é a via intraóssea.
A. I e IV corretas.
B. II e IV corretas.
C. III e IV corretas.
D. I, II e III corretas.
E. II, III e IV corretas.
(CONCURSO) Jovem, 17 anos, relata que no último mês, ao despertar e ao ir ao banheiro escovar os
dentes, subitamente, em movimento brusco involuntário, jogou a escova de dentes e o creme dental,
em um movimento tipo convulsivo mioclônico breve. A mãe relata também que, por vezes, ele
apresenta crises de ausência. O jovem fez uma pesquisa na internet e achou seu quadro semelhante à
Epilepsia mioclônica juvenil. O médico fez testes cognitivos e neurológicos, ambos normais. Relativo
ao caso exposto, marque V ou F, verdadeiro ou falso, respectivamente.
- O jovem está correto no diagnóstico e o tratamento pode ser em monoterapia com lamotrigina.
- Convulsões do tipo mioclônica são classificadas como crises parciais.
- Há possibilidade desse paciente necessitar de anticonvulsivante por toda a vida adulta.
- Outras causas de crise convulsivas para a mesma faixa etária do paciente são traumatismo e
uso de drogas ilícitas.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
A. F-V-F-F.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. V-F-F-V.
C. F-F-V-V.
D. V-F-V-V.
(CONCURSO) A epilepsia é uma desordem cerebral crônica de diversas etiologias caracterizadas pela
ocorrência de crises epilépticasrecorrentes. Os pacientes afetados apresentam prejuízo da qualidade
de vida. Com relação a esse agravo, analise e assinale as afirmações corretas.
I. O diagnóstico é feito basicamente pela história clínica com a descrição detalhada das crises,
sendo que, no exame físico, além do exame neurológico detalhado, deve-se buscar achados
sugestivos de crises sintomáticas.
II. O principal exame é a eletroencefalografia (EEG), que pode ser útil para confirmar a presença
de atividade elétrica anormal, o tipo de crise e a localização do foco de origem.
III. Considera-se o paciente livre de crises quando essas não ocorrerem por, pelo menos, seis
meses, em vigência de tratamento com dose inalterada nesse período.
IV. Exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética,
devem também ser solicitados conforme os achados da história e do exame clínico, para
auxiliar a identificar a etiologia.
A. I, II e III apenas.
B. I, II e IV apenas.
C. I, III e IV apenas.
D. II, III e IV apenas.
E. I, II, III e IV apenas.
(CONCURSO) Paciente de 12 anos, sexo feminino, comparece ao PA por ter apresentado o 5º episódio
de crise caracterizada pelos pais como tônico-clônica generalizada. Paciente refere não ter
pressentido, porém já há 4 meses apresenta episódios de choque no MMSS que o faz derrubar objetos
das mãos, mais pela manhã e principalmente quando vai dormir tarde. O diagnóstico e o melhor
tratamento são:
A. Epilepsia focal idiopática e fenitoína.
B. Epilepsia focal idiopática e carbamazepina.
C. Epilepsia mioclônica juvenil e ácido valpróico.
D. Epilepsia focal sintomática e fenitoína.
(CONCURSO) Uma adolescente de 14 anos apresenta episódios de contrações rítmicas e dormência
de uma hemiface, ruídos guturais, salivação excessiva e movimentos clônicos dos membros
ipsilaterais que ocorrem apenas ao dormir. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Terror noturno.
B. Epilepsia de ausência típica.
C. Epilepsia mioclônica juvenil.
D. Epilepsia rolândica benigna.
E. Mioclonias benignas do sono.
(CONCURSO) “Menina, 8 anos, vem apresentando dificuldades na escola. A professora relata que a
paciente tem períodos rápidos de parada das atividades, não responde quando chamada e apresenta
um ‘olhar fixo’. Refere, ainda, que esses episódios, apesar de serem rápidos, acontecem várias vezes
na aula. Os exames clínico e neurológico não tiveram alterações. O EEG revelou atividade de espícula
de onda lenta 3 Hz difusa.” Diante do caso clínico apresentado, qual é o diagnóstico?
A. TDAH.
B. Grande mal.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. Ausência simples.
D. Epilepsia mioclônica juvenil.
E. Epilepsia benigna na infância.
(CONCURSO) Uma criança de oito anos de idade começou a ter alucinações visuais de curta duração,
caracterizadas como visão de figuras de padrão circular e multicoloridas, que cresciam e se
multiplicavam. Esses episódios duravam, em média, três minutos e eram sucedidos por cefaleia
pulsátil de forte intensidade. O exame neurológico não evidenciou alterações e o eletroencefalograma
interictal evidenciou paroxismos de espículas occipitais. Com base nesse caso hipotético, assinale a
alternativa que apresenta o diagnóstico mais adequado para o paciente.
A. Epilepsia occipital precoce (síndrome de Panayiotopoulos).
B. Epilepsia occipital de início tardio da infância (tipo Gastaut).
C. Síndrome de Lennox-Gastaut.
D. Síndrome de Landau-Kleffner.
E. Síndrome de Dravet.
(CONCURSO) A alteração paroxística de atividade motora autolimitada, com ou sem alteração da
consciência ou comportamento, provocada por uma atividade elétrica anormal, caracteriza:
A. Convulsão febril.
B. Epilepsia.
C. Convulsão.
D. Choque
E. Crise conversiva.
(CONCURSO) Em pacientes idosos, assinale a etiologia mais frequente de convulsões:
A. Infecção.
B. Epilepsia.
C. Tumor cerebral.
D. Doença de Alzheimer.
E. AVC.
(CONCURSO) Assinale a alternativa que apresenta a principal indicação e o principal efeito colateral
do fenobarbital, respectivamente.
A. Depressão, sedação.
B. Epilepsia, sedação.
C. Psicose, náusea.
D. Ansiedade, náusea.
E. Analgesia, irritação gástrica.
(CONCURSO) Paciente, 3 anos, foi encaminhado ao ambulatório por apresentar crises tônicas,
mioclônicas e parciais complexas. No exame suspeita-se de retardo do desenvolvimento
neuropsicomotor associado. A mãe trouxe um eletroencefalograma mostrando complexo de
ponta-onda de frequência menor que 2,5 Hz com atividade de base caótica durante vigília. Qual a
principal hipótese diagnóstica?
A. Síndrome de Janz.
B. Epilepsia rolândica.
C. Síndrome de West.
D. Síndrome de Lennox-Gastaut.
(CONCURSO) Acerca de crises convulsivas, assinale a alternativa correta:
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
A. Crises de ausência pura devem sempre ser tratadas exclusivamente com oxcarbazepina.
B. Crises conversivas podem ser confundidas com epilepsia.
C. A medicação padrão ouro para tratamento da epilepsia de início generalizado é a etossuximida, usada
isoladamente.
D. O uso de benzodiazepínicos está contraindicado no estado de mal epiléptico.
E. A gabapentina, indicada apenas para crises convulsivas generalizadas, causa hiperplasia gengival
como efeito colateral em mais de 90% dos casos.
(CONCURSO) Paciente com 7 anos de idade apresenta crises de “desligamento” várias vezes ao dia.
Apresentou duas crises tonicoclônicas generalizadas. O eletroencefalograma mostrou atividade
epiléptica generalizada (ponta-onda 3 ciclos por segundo). Considerando o caso apresentado,
correspondem ao diagnóstico mais provável e a terapêutica indicada, respectivamente:
A. Ausência - ácido valpróico.
B. Epilepsia tipo grande mal - ácido valpróico.
C. Síndrome de West - vigabatrina ou corticoesteróides.
D. Crise parcial complexa - carbamazepina.
(CONCURSO) O diagnóstico da convulsão febril é eminentemente clínico, dispensando, na quase
totalidade das vezes, recursos laboratoriais para confirmação diagnóstica, desde que se preencham
alguns critérios, entre eles:
A. Aparecimento da convulsão febril na faixa etária dos 3 meses aos 10 anos.
B. Crise convulsiva generalizada ou, no máximo, lateralizada, nunca focal.
C. Tempo de duração da crise inferior a 30 minutos.
D. Convulsão ocorrendo após as primeiras 24 horas do quadro febril.
E. História familiar de epilepsia.
(CONCURSO) Assinale a alternativa INCORRETA sobre convulsões febris:
A. Convulsões febris devem-se a uma suscetibilidade aumentada a crises epilépticas, são dependentes
da idade (6 meses -5 anos) e geneticamente determinadas.
B. As crises são precipitadas por febre, sem evidência de infecção do sistema nervoso central (SNC) ou
outra causa.
C. As crises duram menos de 15 minutos, são generalizadas e não se acompanham de déficits
neurológicos. Não há necessidade de medicamentos anticonvulsivantes preventivos. Cerca de 3% das
crianças que tiveram crises febris desenvolvem algum tipo de epilepsia na idade adulta.
D. Em geral, o prognóstico é ruim, com desenvolvimentos cognitivo e comportamental alterados.
(SANAR) Homem, 36 anos, alcoolista crônico e com história prévia de epilepsia, foi trazido à
emergência com quadro de convulsão tônico-clônica generalizada. Esposa relata que o paciente
ingeriu bebida alcoólica durante 3 dias seguidos e nesse período não tomou seus medicamentos.
Segundo o socorrista que o trouxe, o paciente apresenta crises seguidas há 15 minutos. Na
emergência, foi medicado com diazepam 10 mg, intravenoso, porém a crise não cedeu, mesmo com a
repetição da dose. Qual a próxima conduta a ser tomada?
A. Fenitoína 20 mg/kg, intravenoso, na sala de emergência.
B. Midazolam 0,2 mg/kg, intravenoso, na sala de emergência.
C. Propofol 2 mg/kg, intravenoso, na unidade de terapia intensiva.
D. Fenobarbital 10 mg/kg, intravenoso, na unidade de terapia intensiva.
Comentário: a segunda dose de diazepam na crise convulsiva deve ser feita após 3-5 minutos. Não havendoresposta a duas doses de benzodiazepínico para o abortamento da crise convulsiva, está indicado fenitoína
IV. Vale lembrar que, pela história de alcoolismo, o paciente tem indicação tiamina IV. As demais alternativas
são condutas inadequadas no momento.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(SANAR) Homem, 16 anos de idade, inicia episódios de abalos musculares rápidos, semelhantes a
choques em membros superiores e inferiores, sem alteração do nível de consciência. Devido a essas
crises, joga objetos no chão, o que é característico de mioclonias. Em relação a epilepsia mioclônica
juvenil, é incorreto afirmar:
A. A carbamazepina é a medicação de escolha no tratamento. A carbamazepina, oxcarbazepina,
fenitoína, vigabatrina e gabapentina são contra indicadas e podem, inclusive, agravar as crises em
pacientes com epilepsia mioclônica juvenil
B. As crises podem ser desencadeadas por privação de sono, estresse, álcool, estímulo luminoso.
C. No presente caso, a medicação de primeira linha é o ácido valpróico.
D. O uso de levetiracetam também poderia ser indicado. Valproato, levetiracetam e lamotrigina são as
drogas mais adequadas para o tratamento
E. O pico de início dos sintomas é na adolescência.
(SANAR) Paciente com 6 anos de idade, sexo feminino, apresenta varios episodios caracterizados por
olhar parado associado a piscamentos rapidos, com duração de 10 segundos. Procurou serviço
médico, onde foi diagnosticada epilepsia de ausência infantil. Assinale a alternativa correta quanto ao
teste realizado durante a consulta que pode ajudar nesse diagnóstico:
A. Hiperventilação.
B. Percussão da palma da mão (eminência tenar) com martelo de reflexo.
C. Fotoestimulação.
D. Pesquisa de nistagmo horizontal.
Comentário: as ausências típicas são desencadeadas por hiperventilação em praticamente todos os
pacientes não tratados. A ativação é de tal forma importante que a não observação de crise clássica durante
a hiperventilação por 3-5 minutos deve colocar em dúvida o diagnóstico. Outro desencadeante de crise de
ausência são as variações do ritmo circadiano (despertar ou início do sono).
(SANAR) O diagnóstico de epilepsia é realizado quando há:
A. Crises epilépticas prolongadas, duração maior que 5-10 minutos, contínuas e intermitentes.
B. Crises curtas, menos de 5 minutos, recuperação completa, sem déficits ou doenças associadas.
C. Duas ou mais crises epilépticas com intervalo de pelo menos 1 mês.
D. Duas ou mais crises epilépticas com intervalo maior do que 24 horas.
(SANAR) Kátia, 4 anos, sexo feminino, apresenta quadro de crises epilépticas diárias ha um ano,
apesar do uso de 3 medicamentos antiepilepticos. As crises são do tipo mioclônica, ausência, atômica
e iônica. Tem EEG que demonstrou complexos espícula-onda de 1,5 a 2,5 Hz. Pais referem que a
paciente já apresentou espasmos, e EEG demonstrava hipsarritmia, quando tinha 5 meses de vida.
Qual o diagnóstico atual da paciente?
A. Síndrome de West. (quando tinha 5 meses era compatível, nessa idade não)
B. Síndrome de Lennox-Gastaut.
C. Epilepsia de ausência.
D. Crise febril plus.
E. Epilepsia mioclónica grave.
(SANAR) Adolescente de 14 anos é levado ao PS após primeira crise tônico-clônica generalizada,
durante o café da manhã. Durante anamnese, refere-se a abalos musculares ao acordar nos últimos 5
meses. Seu EEG demonstra paroxismos epileptiformes bilaterais de complexos multi espiculares 4-6
Hz seguidos de onda lenta, com predomínio nas regiões anteriores. Qual o provável diagnóstico?
A. Crise única isolada. (vem apresentando há pelo menos 5 meses)
B. Epilepsia mioclônica progressiva. (não mostrou evolução das crises mioclônicas)
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. Epilepsia de lobo temporal. (predominam crises focais complexas)
D. Epilepsia mioclônica juvenil.
(SANAR) Paciente de 32 anos se apresenta a consulta ambulatorial queixando episódios de “apagão”,
precedidos por sensação epigástrica ascendente. Esposa refere que o mesmo fica por
aproximadamente um minuto com olhar parado e movimentos peitorais e de mãos. Qual o
diagnóstico?
A. Crise tônico-clônica generalizada.
B. Crise parcial simples evoluindo para parcial complexa.
C. Crise de ausência.
D. Crise mioclônica.
(SANAR) A síndrome de West é caracterizada pelas seguintes crises epilépticas e alterações de EEG:
A. Crises de ausência e EEG com descargas multifocais.
B. Crises atônicas e EEG com hipsarritmia.
C. Crises tônicas e quedas da cabeça e EEG com descargas rolândicas-parietais.
D. Crises do tipo espasmo em flexão ou extensão e EEG com hipsarritmia.
(SANAR) O estado de mal convulsivo é a emergência neurológica mais comum da infância, definido
pela maioria dos autores como “uma crise epiléptica única ou por crises epilépticas subentrantes e
sem recuperação da consciência entre os eventos com duração igual ou superior a 30 minutos”.
Sobre isso, é correto afirmar que:
A. São etiologias de quadro agudo o uso de antibióticos endovenosos (cefalosporinas, penicilinas e
metronidazol) e convulsão febril.
B. A fenitoína é droga de primeira escolha na emergência na tentativa de abortar a crise convulsiva. (a
primeiras escolha são os benzodiazepínicos)
C. O uso de benzodiazepínicos deve ser desencorajado devido a sua meia-vida curta, sendo indicado o
uso de fenobarbital em fase de ataque.
D. Caso não seja conseguido acesso venoso periférico na urgência, um acesso venoso central deve ser
rapidamente obtido.
E. O estado de mal epileptico é sempre generalizado, podendo ser do tipo tônico, clônicas ou
tônico-clínico.
(SANAR) Paciente com 7 anos de idade apresenta crises de “desligamento” várias vezes ao dia.
Apresentou duas crises tonicoclônicas generalizadas. O EEG mostrou atividade epiléptica
generalizada (ponta-onda 3 ciclos por segundo). Considerando o caso apresentado, assinale a
alternativa que corresponde ao diagnóstico mais provável e a terapêutica indiana:
A. Crise parcial complexa - carbamazepina.
B. Ausência - ácido valpróico.
C. Síndrome de West - vigabatrina ou corticosteróides.
D. Epilepsia tipo grande mal - ácido valpróico.
E. Epilepsia de ausência típica - carbamazepina.
PATOLOGIA COLUNA E DA MEDULA ESPINHAL - BANDEIRA
(PROVA ANTIGA) “Paciente, sexo masculino, 32 anos, em sua avaliação após trauma
raquimedularapresenta sensibilidade parcialmente preservada e paralisia motora completa distal ao
nível da lesão.” Qual é a classificação desse paciente na Escala de Frankel?
A. A. função motora e sensibilidade ausentes
B. B. função motora ausente e sensibilidade presente
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. C. função motora não útil com sensibilidade presente
D. D. função motora útil com sensibilidade presente
E. E. função motora e sensibilidade normais
(PROVA ANTIGA) Paciente com quadro clínico da síndrome de Brown-Séquard apresenta:
A. Perda das sensibilidades térmica e dolorosa do lado da lesão e fraqueza motora contralateral.
B. Perda motora e de propriocepção.
C. Fraqueza motora do lado da lesão, perda das sensibilidades térmica e dolorosa contralateral.
D. Perda da sensibilidade dolorosa, fraqueza motora do lado da lesão e perda da sensibilidade térmica
contralateral.
E. Fraqueza motora do lado da lesão, perda das sensibilidades térmica e proprioceptiva contralateral.
Comentário: ipsilateral = função motora e propriocepção; contralateral sensibilidade térmica e dolorosa
(PROVA ANTIGA) Sobre a fratura toracolombar do tipo Chance, é correto afirmar:
A. Não há envolvimento da coluna posterior.
B. É causada por queda de altura.
C. Não há envolvimento da coluna anterior.
D. A fratura se dá por compressão axial. áxis → fratura do processo odontóide
E. Há instabilidade ligamentar.
Comentário: Fratura de Chance ou de Seat Belt → fratura por ruptura, por uso de cinto de segurança,
envolve coluna posterior e anterior, do tipo instável
(PROVA ANTIGA) Quais sinais e sintomas são encontrados na mielopatiaespondilótica, exceto:
A. Cervicalgia, redução da flexão e extensão da cabeça, cefaleia, fraqueza membros
B. Radiculopatia membros inferiores, alteração esfincteriana
C. Ressonância magnética nuclear com espondilose cervical e mielopatia
D. Rx coluna cervical com espondilose
E. Nenhuma das anteriores
Comentário: quadro-clínico da Mielopatia Espondilótica → dor cervical/lombar, redução da flexão/extensão
da cabeça, cefaleia, fraqueza dos membros, radiculopatia nos MMII/MMSS e dificuldade de marcha
(Lembrando: alteração esfincteriana é na Síndrome da Cauda Equina)
(PROVA ANTIGA) Na Síndrome de cauda equina podemos encontrar todos os sintomas e sinais
exceto:
A. Anestesia perianal
B. Disfunção da bexiga
C. Lesão do neurônio motor inferior
D. Arreflexia patelar reflexo patelar = L4 (antes da cauda equina)
E. Nenhuma das anteriores
(PROVA ANTIGA) Considerado o traumatismo raquimedular, o que mais sinaliza o final do período do
choque medular é o reflexo de:
A. Bulbocavernoso ausente no início
B. Cutâneo plantar
C. Patelar
D. Aquileu
E. Abdominal Superficial
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(PROVA ANTIGA) Em relação à localização topográfica das lesões medulares é incorreto afirmar que:
A. Dentre as doenças infecciosas que levam a lesão dos tratos piramidais estão a meningoencefalite
sifilítica e a paraplegia causada por htlv 1.
B. Mamilo é inervado pela raiz de t4 e cicatriz umbilical t10.
C. Na síndrome da coluna anterior ocorre perda motora completa e perda da discriminação de
temperatura e dor abaixo do nível da lesão
Comentário: mamilo = T4, processo xifóide = T8, umbigo = T10; Síndrome da Coluna Anterior = lesão da
via espinotalâmica lateral → função motora e sensibilidade dolorosa e térmica.
(PROVA ANTIGA) Marque a incorreta sobre a classificação de Denis:
A. ligamento longitudinal posterior faz parte da coluna posterior
Comentário: ligamento longitudinal POSTERIOR é da coluna MÉDIA (pegadinha).
(PROVA ANTIGA) Sobre as afirmativas é correto afirmar, EXCETO:
A. PPC=PIC – PAM
B. A curva de Langfitt correlaciona Pressão x Volume.
C. As fraturas de C2 são chamadas de fratura de Jefferson.
D. As lesões na região anterior da coluna produzem déficit motor bilateral e preservam a propriocepção.
E. nenhuma das anteriores
Comentário: fraturas de Jefferson = atlas (C1), fratura de processo odontóide = áxis (C2).
(SANAR) Paciente de 66 anos, do sexo masculino, procura serviço de urgencia relatando sensação de
formigamento nos pés e nas mãos, iniciados há 3 dias. Relata que naquele dia amanheceu com
dificuldade para caminhar. Conta que participou da campanha de vacinação contra gripe há quase um
mês. Desconhece comorbidades. Ao exame geral não foram observadas alterações. A avaliação
neurológica demonstrou tetraparesia, com força grau 4 (pelo MEC) nos quatro membros; reflexos
reduzidos globalmente; nuca livre; disbasia; discreta redução da sensibilidade distal, para todas as
formas, nos quatro membros com ataxia sensitiva; diparesia facial leve; Romberg positivo com
latência, sem lateralização. Foi colhido liquor, que apresentou proteína de 80 mg/dL; glucose 65
mg/dL; leucócitos 4 células/mm³; ausências e bactérias cortadas pelo Gram. Glicemia sérica pareada
ao liquor 91 mg/dL. O diagnóstico anatômico-neurológico da lesão e o tratamento recomendado são:
A. Medula e pulsoterapia com corticoide.
B. Raiz de Nervo e imunoglobulina humana.
C. Encéfalo e plasmaférese.
D. Cerebelo e anticorpo monoclonal.
(PROVA ANTIGA) A síndrome de Wallenberg é caracterizada pela isquemia de qual artéria?
A. artéria cerebelar posterior-inferior (PICA)
B. artéria cerebral posterior
C. artéria cerebral média
D. artéria cerebelar ântero-inferior (AICA)
E. artéria basilar
(SANARFLIX) Após um traumatismo raquimedular, o sinal clínico que caracteriza o término do
chamado "choque medular" é o retorno do seguinte reflexo:
A. Patelar
B. Aquileu
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. Cremasteriano
D. Cutâneo-plantar
E. Bulbo-cavernoso
(SANARFLIX) No paciente com traumatismo raquimedular agudo, a persistência da paralisia sensitivo-motora
abaixo do nível da lesão, com retorno do reflexo bulbo-cavernoso, após 24 horas, em 99% dos casos
significa:
A. Lesão medular central.
B. Lesão de hemissecção da medula.
C. Lesão medular anterior.
D. Lesão medular completa.
(SANARFLIX) Acaba de chegar em uma Unidade de Pronto Atendimento uma paciente vítima de
colisão traseira, que estava sem cinto de segurança e foi lançada contra o volante do seu veículo.
Durante o atendimento inicial, apesar de manter sinais vitais estáveis, perdeu sua sensibilidade tátil
abaixo dos ombros bilateralmente e não movimenta os membros superiores e inferiores. Antes de
encaminhar ao Centro de Trauma que fica a trinta minutos, ele deveria:
A. Providenciar intubação orotraqueal com sequência rápida de intubação.
B. Iniciar reposição volêmica com Ringer Lactato, 1,0 litro.
C. Radiografar coluna cervical, tórax e quadril para procurar melhor a lesão.
D. Realizar um ultrassom abdominal para descartar lesões intraperitoneais.
(SANARFLIX) Julgue o item a seguir, relativo a condições associadas a pacientes politraumatizados. O
choque neurogênico que pode ocorrer no paciente politraumatizado decorre de traumatismo
raquimedular e caracteriza-se por queda do retorno venoso, determinado pela vasodilatação
periférica, o que gera taquicardia e hipotensão, que não respondem à reposição volêmica em virtude
da vasoplegia.
A. CERTO
B. ERRADO
Comentário: É um tipo de choque distributivo causado por lesão no sistema nervoso central, que leva à perda
de tônus vascular e diminuição da resistência periférica, com aprisionamento de fluido nas periferias. Cursa
com vasodilatação periférica, hipotensão e diminuição do débito cardíaco. O erro da questão está na
taquicardia, que não ocorre. Comum nesse tipo de choque é bradicardia
(SANARFLIX) Considerando-se os traumatismos raquimedulares, na lesão medular traumática
incompleta ainda existem alguns movimentos voluntários ou sensação abaixo do nível da lesão. Qual
a síndrome que ocorre com mais frequência e que tem como característica cursar com tetraparesia
que afeta mais os membros superiores e, em mais de 50% dos casos, voltam a deambular e ter
controle esfincteriano?
A. Síndrome de Brrown-Sequárd
B. Anterior
C. Central
D. Posterior
(SANARFLIX) Em traumatismo raquimedular, o quadro clássico de hemissecção medular manifesta-se
clinicamente por:
A. Anestesia contralateral.
B. Anestesia homolateral.
C. Paralisia motora homolateral.
D. Paralisia vasomotora contralateral.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
Comentário: A hemissecção medular ou Síndrome de Brown-Sequard se caracteriza pela perda motora e
proprioceptiva ipsilateral com perda de sensibilidade dolorosa e térmica contralateral.
COMA - ANTÔNIO CARLOS
(PROVA ANTIGA) Escreva a Escala de Coma de Glasgow:
MELHOR RESPOSTA MOTORA
● Obedece a comandos verbais 6
● Localiza a dor 5
● Movimento de retirada 4
● Flexão anormal (decorticação) 3
● Extensão anormal (descerebração) 2
● Nenhuma 1
MELHOR RESPOSTA VERBAL
● Orientada 5
● Confusa 4
● Palavras Inapropriadas 3
● Palavras Incompreensíveis 2
● Nenhuma 1
ABERTURA OCULAR
● Espontânea 4
● À voz 3
● À dor 2
● Nenhuma 1
(RESIDÊNCIA) Qual dos exames abaixo NÃO é aceito para complementar o diagnóstico de morte
encefálica?
A. Angiografia cerebral
B. Eletroencefalograma
C. USD doppler transcraniano
D. RNM do encéfalo
E. Tomografia por emissão de pósitrons
DEMÊNCIAS - RENATO
(PROVA ANTIGA) Paciente, 72 anos é trazido pelo filho devido a queixa de esquecimento (amnésia
anterógrada). Os sintomas iniciaram há mais ou menos 7 meses, associado com alucinações visuais e
confusão. Foisolicitado RM de encéfalo que não demonstrou alterações. No exame físico apresenta
sintomas de doença de Parkinson, que o filho relata terem iniciado há aproximadamente 6 meses.
Qual sua principal hipótese diagnóstica?
A. Demência de Alzheimer.
B. Demência vascular.
C. Demência de Corpos de Lewy.
D. Demência de doença de Parkinson.
E. Hidrocefalia de pressão normal.
(PROVA ANTIGA) Assinale o que for verdadeiro:
I. A demência de Alzheimer (DA) é uma demência degenerativa, que pode ter início precoce (<65
anos) ou tardio (>65 anos);
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
II. A demência frontotemporal é um tipo de demência que apresenta resposta satisfatória com o
uso de memantina, o que não ocorre com a demência de Corpos de Lewy.
III. A demência de Corpos de Lewy é uma sinucleinopatia
IV. Sintomas parkinsonianos são observados frequentemente na demência fronto-temporal
V. A DA cursa com sintomas neuropsiquiátricos, geralmente em estágios finais.
A. I, III e V.
B. I, II e IV.
C. III, IV e V.
D. II, IV.
E. I.
(RESIDÊNCIA) São medicações utilizadas para o tratamento da doença de Alzheimer, exceto:
A. Piridostigmina
B. Memantina
C. Rivastigmina
D. Donepezila
E. Galantamina
(PROVA ANTIGA) Qual a opção que contém apenas uma causa de demência irreversível?
A. Deficiência de tiamina.
B. Hipotireoidismo.
C. Intoxicação por drogas.
D. Doença de Alzheimer.
E. Deficiência de vitamina B12.
(PROVA ANTIGA) Alzheimer- Fisiopatologia:
(V) TAU, beta amiloide, processo começa 1 década antes, etc
(F) Memantina podia ser usada em todas as fases do Alzheimer
(V) Amaurose fugaz tem a ver com circulação vertebrobasilar
(V) Rivastigmina pode ser usada em qualquer fase
(PROVA ANTIGA) Paciente com 50 anos, bem sucedido, que teve uma mudança de personalidade
(gritava com a esposa), qual seria o provável diagnóstico :
A. Alzheimer de início precoce
B. Demência frontotemporal
C. Corpos de lewy
D. Doença Creutzfeldt-Jakob
(SANARFLIX) As alterações encontradas na ressonância magnética na doença de Alzheimer, com
contexto clínico de déficit cognitivo, são encontradas principalmente no:
A. Lobo frontal. (
B. Giro do cíngulo.
C. Hipocampo.
D. Fórnix.
(SANARFLIX) Sobre a doença de Alzheimer, assinale a alternativa incorreta:
A. A síndrome de Down é um fator de risco para seu desenvolvimento.
B. Os principais achados neuropatológicos são as placas senis e os emaranhados neurofibrilares.
C. Memantina é o tratamento de escolha para DA em fase inicial.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
D. Os inibidores de colinesterase são fármacos usados no tratamento da DA, sendo seus principais
representantes a donepezila, a rivastigmina e a galantamina.
(SANARFLIX) Qual o principal fator de risco de demência de Alzheimer de início tardio?
A. Idade avançada.
B. Apolipoproteína E (alelo e2).
C. Diabetes mellitus.
D. Mutação na presenilina 1.
(SANARFLIX) O inicio da clivagem da APP (proteina precursora de amiloide), gerando péptidos
menores tóxicos (cadeia amiloidogênica), principal mecanismo da patogênese de Alzheimer é
realizada por qual ensina?
A. Alfa-secretase.
B. Beta-secretase.
C. Gama-secretase.
(SANARFLIX) Fazem parte da tríade clássica da hidrocefalia de pressão normal:
A. Déficit cognitivo, flutuações do humor e cefaleia matinal.
B. Demência, ataxia da marcha e incontinência urinária.
C. Demência, incontinência urinária e desorientação.
D. Ataxia da marcha, tremores e balonismo.
E. Déficit visual espacial, demência e incontinência fecal/urinária.
(SANARFLIX) Homem, 78 anos de idade, com confusão mental e alteração da memória há 6 meses.
Apresenta períodos de lucidez que duram alguns dias, com episódios de desorientação de início
agudo. Nos últimos 3 meses teve alucinações visuais bem estruturadas (chega a ver animais na
árvore). Teve algumas quedas com fratura do punho. Ao exame físico: leve tremor na mão esquerda e
rigidez nos braços. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Doença de Parkinson.
B. Doença de Alzheimer.
C. Demência frontotemporal.
D. Demência com corpos de Lewy.
E. Doença de Huntington.
(SANARFLIX) Em relação as demencias, considere as afirmativas a seguir:
I. Na demência dos corpúsculos de Lewy, costumam ser observadas alucinações visuais e
parkinsonismo.
II. A demência da hidrocefalia de pressão normal cursa com distúrbio da marcha com
alargamento da base suporte e incontinência urinária.
III. A demência frontotemporal costuma cursar com mudanças da personalidade (por exemplo:
desinibição) e alterações da linguagem.
IV. A doença de Alzheimer moderada costuma cursar com flutuação de sua apresentação ao longo
de 24 horas do dia e exacerbação noturna dos sintomas.
A. I e II corretas.
B. I e IV corretas.
C. III e IV corretas.
D. I, II e III corretas.
E. II, III e IV corretas.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(SANARFLIX) Paciente de 70 anos, previamente hígido e ativo, apresenta, há alguns meses,
lentificação da marcha com base um pouco longa e passos curtos como se os pés estivessem presos
ao chão. Essa alteração vem seguida por uma diminuição da atenção, concentração e memória. Os
familiares relatam que ultimamente o paciente tem incontinência urinária. Foi solicitada uma RM de
crânio que evidenciou ventriculomegalia sem atrofia cortical. A hipótese diagnóstica mais provável é:
A. Hidrocefalia de pressão normal.
B. Demência de Alzheimer.
C. Hematoma subdural crônico.
D. Demência frontotemporal.
(SANARFLIX) Sobre um paciente com Síndrome Demencial, podemos afirmar:
I. A doença de Alzheimer apresenta-se com perda da memória anterógrada insidiosa e perda do
senso geográfico, podendo evoluir para apraxia e agnosia.
II. A demência vascular pode evoluir com alteração cognitiva em período curto de 3 meses,
associada a alterações de humor e, muitas vezes, a história pregressa de AVC.
III. Presença de manifestações extrapiramidais, alucinações e distúrbios do sono são
manifestações clínicas da doença de Alzheimer.
A. Somente I correta.
B. II e III corretas.
C. Somente II correta.
D. I e II corretas.
E. I e III corretas.
(SANARFLIX) Homem, 70 anos, engenheiro, foi trazido ao consultório pelo filho que relatou que país
sempre foi muito discreto e polido. Há seis meses, em reunião familiar, observou que o pai estava
agitado, gritando e gesticulando muito, inclusive com gestos obscenos. Há 2 meses, ao visitar o pai,
este estava nu. O paciente vem apresentando dificuldades para realizar cálculos simples e, por isso,
deixou de trabalhar. Não usa medicamentos e não tem relato de doenças psiquiátricas prévias. Exame
físico normal. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Hidrocefalia de pressão normal.
B. Pseudodemência depressiva.
C. Demência frontotemporal.
D. Demência devido a doença de Alzheimer.
(SANARFLIX) Um homem de 63 anos de idade foi levado para avaliação médica por apresentar perda
da memória e confusão mental progressiva. Referem que o paciente é hipertenso e diabetico de longa
data, em tratamento irregular com hidroclorotiazida e glibenclamida - só toma medicamento quando
acha que a PA ou a glicemia está alta. Já teve vários derrames nos últimos 3 anos, ora ficando com
paralisia no lado direito do corpo, por cerca de 2-3 dias, ora apresentando falta de coordenação do
braço e da perna direita. Nega uso de álcool e drogas ilícitas. Em outro serviço, foi submetido a
tomografia, que revelou atrofia cerebral direita. Ao exame, encontra-se confuso, hipertenso (PA
170/110 mmHg) e com glicemia capilar de 240 mg/dL. Não há alteração motora ou da coordenação.
Com base nesse caso hipotético, o diagnóstico é de:
A. Sequela de acidente vascular cerebral.
B. Doença de Creutzfeldt-Jakob.
C. Doença de Lewy.
D. Síndrome de Wernicke-Korsakoff.
E. Demência por múltiplos infartos lacunares.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) Dentre as alterações psiquiátricas da doença de Parkinson associadasa redução da
atividade dopaminérgica, encontra-se a:
A. Doença bipolar.
B. Esquizofrenia.
C. Epilepsia.
D. Depressão.
E. Mania.
(CONCURSO) Os sinais patológicos são os emaranhados neurofibrilares e as placas senis. Os
primeiros são agregados intracelulares de filamentos retorcidos do citoesqueleto e proteínas tau
anormalmente fosforiladas. As últimas são neuritos anormais que envolvem um agregado central
B-amilóide no neurópilo entre células nervosas. O córtex límbico é o mais afetado. O texto acima
descreve a fisiopatologia de qual doença?
A. Doença de Alzheimer.
B. Epilepsia.
C. Demência vascular.
D. Esclerose múltipla.
E. Doença de Parkinson.
(SANAR) A depressão e a demência são comuns entre os idosos, aparecendo em conjunto ou com
uma pequena distância temporal, devendo ser realizada investigação clínica para detectar causas
possíveis de tratamento. Assinale a opção que apresenta causas reversíveis de demência:
A. Encefalopatia de Wernicke, hipotireoidismo, hidrocefalia normobárica.
B. Doença de Parkinson, hipotireoidismo, hematoma subdural.
C. Hematoma subdural, doença de Creutzfeldt-Jakob, tumor cerebral primário.
D. Doença de Huntington, leucoencefalopatias, hidrocefalia normobárica.
(SANAR) Pacieten, sexo masculino, 80 anos, é trazido pela filha para ambulatorio de geriatria. O
paciente não referia qualquer queixa, falava que morava sozinho desde o falecimento da esposa (há 2
anos) e que vivia bem a sua rotina em casa. Segundo as informações, tomava as medicações por
conta própria e fazia sua própria comida. A filha complementou as informações dizendo que a energia
de sua casa foi cortada duas vezes nos últimos 6 meses por falta de pagamento, além de ter
observado que as cartelas de medicamentos para hipertensão arterial estavam cheias (em uso de
enalapril e amlodipina), interferindo o não uso das medicações. Ao exame físico, foram observados
níveis tensionais mais elevados (PA: 160/100 mmHg), sem outros dados que chamavam atenção. Nos
testes cognitivos e funcionais, observam-se os seguintes dados: - MEEM (miniexame do estado
mental): 25/30 - FLUÊNCIA VERBAL; 12 PALABRAS; - TESTE DO DESENHO DO RELÓGIO: 14/15; -
ESCALA DE ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA DE KATZ: 4/6; - GDS (ESCALA DE DEPRESSÃO
GERIÁTRICA): 1/15. Em relação a principal diagnóstico sindrômico do paciente e ao tratamento
farmacológico, é correto afirmar que:
A. Em relação ao principal diagnóstico sindrômico do paciente, a prescrição de um antagonista do
receptor de NMDA seria a melhor opção como tratamento inicial.
B. Em relação ao diagnóstico depressivo reacional do paciente, a prescrição dos inibidores de serotonina
e noradrenalina seria a melhor opção como tratamento inicial.
C. Em relação ao principal diagnóstico sindrômico do paciente, a prescrição de um antagonista dos
inibidores de acetilcolinesterase seria a melhor opção do tratamento inicial.
D. Em relação ao tratamento sindrômico do paciente, a prescrição de selegilina seria uma das opções de
tratamento, conforme as evidências científicas atuais.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(SANAR) Paciente com histórico de distúrbios cognitivos, com deficiências mais acentuadas nas
funções visuoespaciais e executivas, começa a desenvolver sintomas extrapiramidais. Assinale o
diagnóstico mais provável:
A. Doença de Alzheimer.
B. Demência por corpúsculos de Lewy.
C. Demencia frontotemporal.
D. Demência vascular.
(SANAR) São medicações utilizadas para tratamento a doença de Alzheimer, exceto:
A. Piridostigmina.
B. Memantina.
C. Rivastigmina.
D. Donepezila.
E. Galantamina.
(CONCURSO) Assinale a alternativa que favorece a possibilidade de demência vascular:
A. Ausência de sinais neurológicos focais.
B. Evolução não flutuante.
C. Deterioração em degrau.
D. Ausência de evidência de arteriosclerose.
E. Ausência de hipertensão arterial.
(CONCURSO) Em relação às demências, analisar os itens abaixo:
I. Benzodiazepínicos nunca devem ser utilizados por pacientes com demência, por
invariavelmente piorarem o nível de atenção, induzirem apatia e depressão, aumentam os
sintomas cognitivos e neuropsiquiátricos, além do risco de quedas.
II. Exceto pela quetiapina e pela clozapina, todos os demais neurolépticos costumam causar
parkinsonismo iatrogênico em idosos com demência.
III. Tanto a demência de Lewy quanto a demência da doença de Parkinson costumam responder
mais favoravelmente aos anticolinesterásicos do que à própria doença de Alzheimer.
A. Somente I correto.
B. Somente II correto.
C. I e III corretos.
D. Todos corretos.
(CONCURSO) Uma pessoa idosa de 80 anos vai à consulta acompanhada por familiares, com
diagnóstico de demência de corpos de Lewy, para avaliação geriátrica. A demência de corpos de Lewy
apresenta sinais e sintomas bem característicos. Sabendo disso, durante a anamnese, entre as
alternativas a seguir, o que pode ser descartado como característica da demência de corpos de Lewy?
A. Alucinações visuais recorrentes.
B. Sensibilidade aos neurolépticos.
C. Progressão contínua do prejuízo cognitivo e da memória.
D. Quedas frequentes.
(CONCURSO) Sobre as demências, analise as afirmativas:
I. Quando um membro da família apresenta a Doença de Alzheimer, há um risco maior de que
outros membros da família também desenvolvam a doença.
II. Na demência por corpos de Lewis, ocorre flutuação dos déficits cognitivos, com alucinações
vívidas e sintomas parkinsonianos.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
III. O Mini Mental (mini exame mental) é um instrumento que ajuda a diagnosticar a demência sem
a influência da escolaridade do paciente.
A. I e III apenas.
B. I e II apenas.
C. II e III apenas.
D. I, II e III apenas.
E. III apenas.
(CONCURSO) Idoso, 78 anos, comparece à consulta médica solicitando renovação de receitas dos
medicamentos dos quais faz uso, como: Enalapril, AAS, Sinvastatina e Memantina. Refere ser
portador de Hipertensão Arterial, sofreu AVC há 10 anos e, após esse episódio, evoluiu com marcha
espástica e rigidez, além de um quadro demencial, para o qual foi prescrito a memantina. Ele refere
que a demência não piorou desde então. Diante do exposto, considere as assertivas:
I. A memantina geralmente é indicada para demência leve.
II. A memantina provavelmente impediu a evolução da demência.
III. O quadro demencial provavelmente é de uma demência vascular.
IV. A donepezila pode ser utilizada para esse paciente, na tentativa de melhora cognitiva.
Em relação a esse caso, estão corretas as assertivas:
A. II e III.
B. I e II.
C. III e IV.
D. I e IV.
(CONCURSO) Sobre demência, assinale a alternativa correta:
A. O uso de Ginkgo Biloba em indivíduos idosos (75 anos ou mais) por período prolongado (maior que
cinco anos) não é eficaz na redução da incidência da doença de Alzheimer ou todas as causas de
Demência e não retarda o declínio cognitivo em indivíduos com cognição normal ou comprometimento
cognitivo leve basal.
B. Doença de Alzheimer, Demência dos Corpos de Lewy e Demência Vascular são causas de Demência,
enquanto que a doença de Parkinson não é.
C. Idade e história familiar são fatores de risco para Demência enquanto que Diabetes não é.
D. O diagnóstico de Demência dos Corpos de Lewy deve ser afastado se estiverem presentes
sinais/sintomas de Parkinsonismo.
E. Nos casos de Demência Vascular, a tomografia computadorizada é mais sensível que a ressonância
magnética (RM) para identificar infartos corticais e subcorticais, bem como a presença de alterações
isquêmicas, sendo que a RM é pouco utilizada nestes casos.
(CONCURSO) Qual das afirmativas abaixo está incorreta quanto às demências?
A. É um conjunto de sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa, levando a
problemas cognitivos, de memória, raciocínio e afetando, também, a linguagem, o comportamento e
alterando a própria personalidade.
B. A vitamina B12 atua como protetora das células neurais no cérebro,ordenando a síntese dos
neurotransmissores. Dessa forma, baixos níveis de vitamina B12 podem causar Demências
reversíveis.
C. A Doença de Pick geralmente afeta o lobo frontal ou/e o lobo temporal, caracterizando-se,
inicialmente, por mudanças de personalidade, principalmente desinibição comportamental. As
dificuldades de memória surgem após um tempo.
D. O melhor exemplo de demência neurodegenerativa é a doença de Alzheimer, cujos danos cognitivos,
se iniciado tratamento precocemente, podem ser interrompidos ou revertidos.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
E. A demência associada ao HIV é a deterioração progressiva da função mental devido a infecção do
cérebro pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e tende a ocorrer em pessoas mais jovens.
(CONCURSO) Das etiologias de demência, é potencialmente reversível, com maior probabilidade:
A. Hidrocefalia de pressão normal.
B. Corpúsculos de Lewy.
C. Doença de Parkinson.
D. Doença priônica (Creutzfeldt-Jakob).
E. Isquêmica subcortical por doença de pequenos vasos.
(CONCURSO) Assinale a alternativa que apresenta demências tratadas com inibidores da
acetilcolinesterase:
A. Demência por corpos de Lewy e demência mista.
B. Demência vascular e demência por alcoolismo.
C. Doença de Huntington e demência frontotemporal.
D. Afasia progressiva não fluente e doença de Binswanger.
E. Demência da doença de Parkinson e demência semântica.
(CONCURSO) A respeito da demência com corpúsculos de Lewy, assinale a opção que apresenta
Informações INCORRETAS:
A. Estima-se que esses corpúsculos sejam responsáveis por 10-25% das demências.
B. São os distúrbios da atenção, os distúrbios viso-espaciais e a vigilância que antecedem o déficit
amnésico de responsabilidade desses corpúsculos.
C. Podem ser encontrados corpúsculos de Lewy em outras condições, como na Síndrome de Down,
Paralisia Supranuclear Progressiva, entre outras.
D. Tende a ser mais insidiosa a progressão na Demência com Corpúsculos de Lewy quando comparada
à Doença de Alzheimer.
(CONCURSO) Assinale a alternativa incorreta sobre demências:
A. A doença por corpúsculos de Lewy é característica da associação de parkinsonismo ao quadro
demencial.
B. Na demência relacionada à doença de Parkinson, os sintomas demenciais costumam ser tardios em
relação aos sintomas motores.
C. A demência frontotemporal costuma apresentar-se com sintomas comportamentais exuberantes.
D. A demência relacionada ao ácido fólico costuma responder bem à reposição deste elemento.
E. A evolução clínica da doença de Creutzfeldt-Jakob é caracterizada por demência rapidamente
progressiva e pode estar associada a convulsões.
(CONCURSO) Quanto às alternativas, classifique:
- A demência é um estado de confusão agudo.
- Antipsicóticos, ansiolíticos ou antidepressivos podem ser usados, dependendo dos sintomas.
- Uma dose baixa de risperidona poderá ser usada se o paciente tiver ilusões ou alucinações
perturbadoras.
A. F-V-F.
B. F-V-V.
C. V-F-V.
D. V-V-F.
E. V-V-V.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) Assinale a alternativa incorreta:
A. Doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência, sendo que a idade avançada e
antecedente familiar positivo são importantes fatores de risco.
B. Os critérios para demência vascular incluem a perda de memória , disfunção executiva, sinais corticais
focais,alteração de personalidade e/ou afetiva, além de evidências clínicas e laboratoriais de doença
cérebro-vascular.
C. Na demência frontotemporal o SPECT já mostra alterações antes que a atrofia seja evidente nas
demais neuroimagens.
D. Na demência de corpos de Lewy, os corpos que dão nome a doença são corpos de inclusão neuronal
intracitoplasmáticos esféricos e eosinofílicos com halo pálido ao redor.
E. Quadros demenciais são muito aflitivos, principalmente para familiares, pois embora tenha ocorrido
grande avanço no diagnóstico, as terapias são paliativas e controladoras de sintomas, sendo via de
regra, quadros irreversíveis
(CONCURSO) Consideram-se padrão evolutivo do Alzheimer as seguintes ocorrências:
A. Alterações de marcha/equilíbrio e flutuações na cognição com variações na atenção e alerta, com
relatos de alucinações e delírios bem estruturados e sensibilidade excessiva aos neurolépticos.
B. Deterioração de memória e de outras funções cognitivas, comprometimento progressivo das
atividades e vida diária e uma multiplicidade de alterações comportamentais e psicológicas.
C. Evolução em escada, com declínio cognitivo e funcional seguido por estabilização, com novo ciclo de
declínio e estabilização, progressivamente.
D. Início antes dos 50 anos de idade com perda de crítica pessoal e social, hiperoralidade,
comportamentos estereotipados e comportamento perseverativo.
E. Progressão rápida em média de 2-3 anos, com alterações no EEG apresentando atividade periódica
de ondas agudas.
(CONCURSO) A demência por corpos de Lewy e a doença de Parkinson se diferenciam por:
A. Sonhos vívidos e parkinsonismo assimétrico.
B. Alucinações visuais e demência precoces.
C. Parkinsonismo assimétrico com padrão rígido-acinético.
D. Transtorno depressivo precoce, somente.
E. Idade e transtorno depressivo precoce.
(CONCURSO) Sobre o Alzheimer, é correto afirmar:
A. Idade e história familiar da doença não são fatores de risco.
B. Hipertireoidismo e carência de vitamina B6 devem ser excluídos como diagnóstico diferencial.
C. O diagnóstico definitivo de DA só pode ser realizado por necrópsia (ou biópsia).
D. Os inibidores da acetilcolinesterase, donepezila, galantamina e rivastigmina, não são recomendados
para tratamento da DA leve a moderada.
E. A Memantina, inibidores da acetilcolinesterase, deve ser iniciada com 20 mg duas vezes ao dia.
(CONCURSO) Início abrupto, com deterioração em degraus (alguma recuperação depois da piora) e
flutuação do déficit cognitivo (dias de melhor e pior performance). Apresenta sinais focais, de acordo
com a região cerebral acometida. O quadro descrito é de demência vascular.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) Flutuação na cognição, alucinações visuais recorrentes bem formadas (p. ex., a
descrição de uma pessoa, produto da alucinação, com detalhes) e parkinsonismo precoce (rigidez,
acinesia e fácies química). O quadro descrito é de demência dos corpúsculos de Lewy.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) nício pré-senil (a partir de 45 anos), apresentando mudanças na personalidade e no
comportamento e/ou alteração da linguagem como características iniciais bem marcantes. São
comuns alterações do comportamento sexual, com desinibição, jocosidade e hipersexualidade, além
de hiperoralidade, hiperfagia com ganho de peso e obsessão em tocar objetos. O comprometimento
da memória é geralmente mais tardio. O quadro descrito é de demência frontotemporal (Pick).
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) Início insidioso, perda de memória e declínio cognitivo lento e progressivo. No início, a
pessoa apresenta dificuldade para se lembrar de fatos recentes e para aprender coisas novas, mas se
lembra de coisas que ocorreram num passado mais distante. O quadro descrito é de Alzheimer.
A. Certo.
B. Errado.
(CONCURSO) Quadro clínico caracterizado por alterações neuropatológicas específicas (encefalopatia
espongiforme), início é usualmente na meia idade ou velhice, evolução devastadora e rapidamente
progressiva, paralisia espástica dos membros, acompanhada por sinais extrapiramidais e movimentos
coreoatetóides, o eletroencefalograma (EEG) apresenta um traçado trifásico característico. A
descrição é compatível com a demência na Doença de:
A. Alzheimer.
B. Pick.
C. Huntington.
D. Creutzfeldt-Jakob.
E. Binswanger.
(CONCURSO) Sobre a demência por corpos de Lewy, julgue as afirmativas:
- O achado de corpos de Lewy em regiões corticais e subcorticais do encéfalo é exclusivo da
doença de corpos de Lewy, sendo patognomônico da doença.- Observa-se maior sensibilidade a efeitos indesejáveis de medicamentos neurolépticos e a
resposta a medicações inibidoras da acetilcolinesterase é geralmente boa.
- As principais manifestações clínicas incluem: declínio cognitivo progressivo, alucinações
visuais recorrentes, flutuação no estado cognitivo e sinais parkinsonianos.
A. V-V-V.
B. F-V-V.
C. V-F-V.
D. V-V-F.
(CONCURSO) aciente do sexo feminino, 69 anos, sem comorbidades prévias iniciou há 2 meses
alterações de memória de caráter flutuante, associadas a tremor de repouso em extremidades. Há 1
mês apresenta alucinações visuais bem elaboradas e alterações do sono com sonhos vívidos e
quedas da cama. Considerando estabelecido diagnóstico de Síndrome Demencial, assinale a
alternativa correta quanto ao diagnóstico etiológico mais provável para o caso.
A. Doença de Alzheimer.
B. Demencia frontotemporal.
C. Demência vascular.
D. Demência com corpos de Lewy.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) Uma mulher de 66 anos foi levada ao psiquiatra pela família, pois ela está apresentando
comportamentos agressivos com seu marido e com familiares em geral. Ela diz que o marido e as
empregadas da casa a maltratam e não a deixam comer. O marido relata que ela se alimenta, mas
esquece que comeu, e que ninguém a maltrata. A filha relata que, há alguns anos, vem notando a mãe
mais esquecida e atrapalhada. Notou que esses sintomas estão se agravando de forma progressiva e
lenta. Atualmente, ela esquece os fatos recentes e têm dificuldade em nomear objetos. Às vezes, faz
falsos reconhecimentos e confunde os nomes das pessoas. Ela era uma excelente cozinheira, mas
não tem conseguido executar receitas, nem as mais simples. No exame psíquico, apresenta alterações
em memória recente, sem polarização do humor. Apesar de estar diferente, não apresenta desinibição
comportamental e nem comportamentos estereotipados. Sem alterações ao exame neurológico motor.
Exame de neuroimagem demonstrou alargamento de sulcos cerebrais de forma generalizada.
A. Demência vascular.
B. Demência com corpos de Lewy.
C. Doença de Alzheimer.
D. Demencia frontotemporal.
E. Doença de Huntington.
(CONCURSO) Uma senhora de 75 anos, viúva, contadora aposentada, portadora de Diabetes tipo II
controlado, lhe é trazida pela filha com queixas de esquecimento e alterações do comportamento.
Relata a filha, que mora com a mãe, que há mais ou menos 3 anos começou a apresentar
esquecimentos, os quais foram se tornando mais frequentes, principalmente para fatos recentes,
como dar recados, esquecer uma pequena lista de compras, usar seus remédios habituais. Há
aproximadamente 1 ano passou a ter dificuldade para cozinhar, queimando com frequência o feijão ou
arroz, ora esquecendo de colocar o sal, e, por pelo menos 2 vezes, deixou o bico de gás aceso após
terminar de cozinhar. Passou a se irritar com frequência, mostrando-se por vezes agressiva,
recusando-se ainda a tomar banho. O que a fez trazer a mãe foi que, na semana anterior, após ir só,
visitar o outro filho que mora a 3 quarteirões delas há anos, a mãe se perdeu no caminho de volta para
casa. O exame clínico da paciente foi normal, bem como o exame neurológico. A avaliação cognitiva
através do Mini Exame do Estado Mental (Folstein) apresenta um escore de 22/30, e a escala de
depressão geriátrica de Yesavage, um escore de 3. Com base nesses dados, a suspeita é de:
A. Pseudodemência depressiva.
B. Doença por corpos de Lewy.
C. Demência da doença de Alzheimer.
D. Demência na doença de Pick.
E. Demência vascular.
(CONCURSO) Sra. Marlene, 82 anos, 3 anos de escolaridade, vem acompanhada da filha à consulta.
Relata quadro de declínio cognitivo lento e gradual afetando sua função executiva, seu
comportamento e sua memória. A filha, preocupada com o quadro da mãe, refere que não a deixa sair
de casa sozinha, realizar compras ou atividades financeiras, pois apresenta maior dificuldade em
realizar contas e certo dia se perdeu na rua e foi levada para casa por uma vizinha que a achou
“zanzando” na rua. Atividades básicas de vida diária (AVD’s) = 6/6 e atividades instrumentais de vida
diária (AIVD’s) = 2/8. Mini exame do estado mental resultou em 18 pontos. O diagnóstico mais provável
e o tratamento indicado são, respectivamente:
A. Demência de Alzheimer / neuroléptico atípico.
B. Delirium hiperativo / neuroléptico atípico.
C. Declínio cognitivo leve / anticolinesterásico.
D. Demência de Alzheimer / vinpocetina.
E. Demência de Alzheimer / anticolinesterásico.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(CONCURSO) Paciente, 80 anos, vem a consulta trazido pelos familiares, por iniciar há 4 meses, ganho
de peso por comer compulsivamente, apatia, alteração de personalidade, perda da memória e
distúrbio de fala. Com todo esse quadro clínico, o médico deve avaliar o caso como:
A. Doença de Huntington.
B. Demência vascular.
C. Doença de Alzheimer.
D. Demência frontoparietal.
(CONCURSO)Em um paciente de 62 anos, com quadro de distúrbio da memória recente, de início
insidioso e instalação progressiva associada a flutuações do estado de alerta e atenção, alucinações
visuais, instabilidade postural e hipofonia, dentre os citados abaixo, o diagnóstico que melhor se
enquadra no caso é a:
A. Doença de Lewy.
B. Doença de Alzheimer.
C. Doença de Parkinson.
D. Demência frontotemporal.
E. Demência vascular.
(CONCURSO) Homem de 66 anos de idade, em acompanhamento com geriatra em razão de quadro
demencial manifestado há seis meses, é encaminhado para avaliação neurológica por ter iniciado
bradicinesia, rigidez muscular, alucinações visuais e episódios de síncope inexplicados. Qual é o
diagnóstico mais provável do paciente deste caso hipotético?
A. Doença de Parkinson.
B. Doença de Alzheimer.
C. Demencia frontotemporal.
D. Degeneração corticobasal.
E. Demência com corpos de Lewy.
(CONCURSO) Paciente começou a se perder nos arredores familiares e menos habilidade para dirigir,
memória relativamente preservada. Flutuações no comportamento, alucinações visuais,
parkinsonismo e distúrbio comportamental do sono REM. Estas características é sugestivo de
A. Processo expansivo frontal.
B. Demencia de Alzheimer.
C. Hidrocefalia com pressão normal.
D. Comprometimento cognitivo leve.
E. Demência de Lewy.
(CONCURSO) Sobre o tratamento de demências, assinale a alternativa correta.
A. Os anticolinesterásicos não apresentam eficácia nos casos de demência frontotemporal e demência
na doença de Huntington.
B. Donepezila não tem qualquer efeito sobre manifestações comportamentais das demências.
C. Os antipsicóticos atípicos são seguros desde que utilizados em associação com antipsicóticos típicos.
D. Rivastigmina é o anticolinesterásico que apresenta menor efeito colateral sobre o tubo digestivo.
E. Os anticolinesterásicos devem ser suspensos após 5 anos de uso ininterrupto devido à baixa ação nas
fases avançadas da doença.
(CONCURSO) Paciente de 72 anos chega ao ambulatório com queixa de apraxia de marcha, quadro
demencial e incontinência urinária. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico provável.
A. Alzheimer.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. Demência vascular.
C. Hidrocefalia por pressão normal.
D. Incontinência urinária.
E. Parkinson.
(CONCURSO) Em relação à doença dos corpos de Lewy, assinale a alternativa correta:
A. É mais comum em homens, especialmente naqueles com hipertensão pré-existente ou outros fatores
de risco cardiovascular.
B. Caracteriza-se pela preponderância de atrofia nas regiões frontotemporais.
C. Classicamente associada ao desenvolvimento de demência do tipo subcortical, caracterizado por mais
anormalidades motoras e menos disfunções da linguagem do que no tipo cortical.
D. Trata-se de demência clinicamente semelhante à doença de Alzheimer e, muitas vezes, é evidenciada
por alucinações, características parkinsonianas e sinais extrapiramidais. Os corpos de inclusão de
Lewysão encontrados no córtex cerebral, mas sua incidência exata é desconhecida.
E. A demência pode dar-se devido à sequela de traumatismos cranianos, caracteriza-se por instabilidade
emocional, disartria e impulsividade.
(CONCURSO) Paciente idoso, sexo masculino, iniciou quadro de rigidez e quedas frequentes. Após 3
meses, iniciou quadro de declínio cognitivo, apresentando flutuações do quadro neuropsiquiátrico,
alucinações visuais recorrentes detalhadas e estruturadas. Devido às alucinações foi medicado com
antipsicóticos, porém apresentou piora do quadro rígido-acinético, apresentando hipersensibilidade a
esse tipo de medicação. Assinale a alternativa correta quanto à hipótese diagnóstica para o quadro
acima:
A. Doença de Parkinson.
B. Atrofia de múltiplos sistemas.
C. Demência com corpos de Lewy.
D. Degeneração corticobasal.
E. Paralisia supranuclear progressiva.
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO - ANTÔNIO CARLOS
(PROVA ANTIGA) As afirmativas abaixo são verdadeiras ou falsas?
- Forças de impacto são responsáveis por efeitos locais no crânio encéfalo, tais como
hematomas extradurais;
- Um TCE grave, sempre terá Glasgow abaixo de 8 e sempre merece intubação orotraqueal e
ventilação mecânica para manter pCO2 igual a 45;
- Lesão cerebral secundária é aquela que se estabelece no momento do trauma, associado com
lesões vasculares;
- Febre, hiperidrose e hipertensão arterial, são sinais de gravidade maior em casos de lesão
axonal difusa;
- A lesão em tosquia é particularmente grave, pois atinge áreas de predisposição ao trauma,
condiciona uma disruptura entre as diferentes áreas de sobreposição do cérebro, levando a
lesões vasculares que pioram o prognóstico.
A. F-F-F-V-V.
B. V-V-V-V-F.
C. V-F-F-V-V.
D. F-F-V-V-V.
E. V-V-F-F-V.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(PROVA ANTIGA) Um paciente dá entrada na UBS que o Sr/Sra está atendendo, uma pessoa traz o
irmão dela para se consultar. Ele é um homem, com cerca de 45 anos, e o informante diz que ele é
alcoólatra há cerca de 17 anos. Refere que o paciente havia parado a ingestão de álcool cerca de vinte
e cinco dias antes, e que estava progressivamente ficando confuso, inapetente, e indiferente. Há cerca
de três dias sofreu queda,com queixa de cefaleia, tornou-se mais letárgico, e hoje amanheceu com
paresia do lado esquerdo do corpo, e reflexo cutâneo plantar extensor à esquerda, estando os
reflexos plantares mudos bilateralmente, e as pupilas isocóricas e fotorreativas. A esses sinais se
soma uma hipertensão arterial leve. As hipóteses diagnósticas mais prováveis são:
A. Síndrome de Foster Kennedy e distúrbio metabólico.
B. Doença de Wernicke-Korsakoff e hematoma subdural agudo.
C. Distúrbio metabólico progresivo e convulsão.
D. Síndrome de Claude Bernard Horner e hematoma subdural agudo.
E. Síndrome metabólica e contusão cerebral.
(PROVA ANTIGA) Em relação ao traumatismo de crânio, é incorreto afirmar:
A. Fratura da diafise de femur não é fator complicador.
B. Fraturas, contusões e hematomas são lesões focais.
C. Na injúria em tosquia, áreas predispostas, como linha média, cápsula interna e regiões
periventriculares podem sofrer ruptura, determinando diferentes graus de lesão e comprometimento do
sistema nervoso central, que se associa, portanto, a diferentes períodos de coma.
D. Escala de coma de Glasgow é condição “sine qua non” para tratamento de traumatismo crânio
encefálico, assim como tomografia computadorizada.
E. Uso de diurético osmótico, particularmente manitol, antecedendo a exame de imagem ou
monitorização de pressão intracraniana, somente se justifica se houver sinais de deterioração rápida
ou sinais de herniação cerebral grave.
(PROVA ANTIGA) Cite as indicações de internamento hospitalar nos casos de traumatismo de crânio
(são sete).
1. - Sangue ou fratura a ct
2. - Agitação, confusão, torpor
3. - Convulsão pós trauma
4. - Sinal neurológico focal
5. - Intoxicação por álcool ou droga
6. - Comorbidade
7. - Observação domiciliar falha
(CONCURSO) Um paciente com fratura parietal por trauma é encontrado inconsciente. Rapidamente,
agrava-se o quadro comatoso. O diagnóstico mais provável é:
A. Hipertensão intracraniana.
B. Hematoma subdural.
C. Hematoma extradural.
D. Concussão cerebral.
E. Epilepsias,
(CONCURSO) São fatores de maior risco em pacientes com TCE grave:
A. Infarto cerebral prévio, histórico de epilepsia, arritmia cardíaca, discrasia sanguínea.
B. Traumatismo craniano localizado, doença neurológica degenerativa, história de tumor cerebral.
C. Traumatismo multissistêmico, criança espancada, TCE obstétrico, gestante, distúrbio da hemostasia.
D. Infarto agudo do miocárdio nos últimos 90 dias, infarto cerebral nos últimos 90 dias, sangramento
cerebral.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
E. Hipertensão arterial sistêmica, obesidade, diabetes mellitus, consumo de álcool e drogas.
(PROVA ANTIGA) Verdadeiro ou falso:
1. Lesão axonal difusa se relaciona, mais das vezes, a mecanismo de injúria em tosquia
2. Febre, hiperidrose, hipertensão arterial são a tríade de Cushing e relacionam-se a trauma grave
cranioencefálico
3. Contusões cerebrais são sempre de tratamento clínico
4. Hemorragia subdural, como processo inflamatório, devida a traumatismo cranioencefálico, tem
indicação de uso de corticosteróide
5. Sinal dos olhos de Guaxinim é patognomônico de fratura de clivus
A. V, F, F, F, F
B. V F V V F
C. V V F F F
D. F V V V V
E. F V F F F
(SANARFLIX) No paciente com trauma cranioencefálico (TCE) assinala uma alternativa CORRETA
quanto à indicação de intubação orotraqueal:
A. Glasgow 8
(SANARFLIX) Criança de 4 anos, chega à sala de trauma com história de ter caído da cama há 6 horas.
Ao exame físico encontra-se com cianose de extremidades, palidez cutânea, frequência respiratória
irregular 10-15 irpm, tórax com boa expansibilidade sem retrações intercostais, Pulmão: Murmúrio
vesicular presente, simétrico, sem RA . Coração: 2 BRNF, sem sopros, FR: 78 ipm, PA: 130 x 50
mmHg, pulsos cheios, perfusão 2 seg. Abdome: semi globoso, com discreto aumento da tensão, RH +,
fígado e baço não palpáveis. SN: Não responde ao chamado verbal, abertura ocular ao estímulo
doloroso, extensão de membros ao estímulo doloroso central. Qual o diagnóstico e conduta?
A. TCE grave com escala de coma de Glasgow 7. Intubação com sequência rápida, utilizando tubo
endotraqueal n° 4.0 com cuff, tentar hiperventilação por alguns minutos e manitol 0,25 g/kg.
B. TCE grave devido a maus tratos com escala de coma de Glasgow 5. Intubação com sequência rápida
utilizando tubo endotraqueal n° 4.5 com cuff, elevação da cabeceira 30°, hiperventilação por poucos
minutos e salina hipertônica 3%.
C. TCE grave com escala de coma de Glasgow 6, com tríade de Cushing. Intubação com sequência
rápida, utilizando tubo endotraqueal n° 4.5 sem cuff, elevação da cabeceira e salina hipertônica.
D. TCE grave e choque neurogênico devido a maus tratos, com escala de coma de Glasgow 6. Intubação
com sequência rápida utilizando tubo endotraqueal n° 5.0 sem cuff, elevação da cabeceira e salina
hipertônica 3%.
(SANARFLIX) Criança de 10 anos vítima de cerca de 40 minutos. Imediatamente após o acidente, o
paciente apresentou perda de consciência e um episódio de vômito. No hospital apresenta Glasgow
de 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes. RX de crânio simples, evidenciado fratura na região
temporal direita. Enquanto aguardava a Tomografia de Crânio, evoluída com rebaixamento de
consciência (Glasgow de 11), hemiparesia esquerda e anisocoria D> E. A hipótese mais provável é:
A. Difusão axonal de Lesão.
B. Hematoma subdural agudo com herniação uncal.
C. Contusão temporal D.
D. Hematoma extradural com herniação uncal.
E. Hematoma intraparenquimatoso.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(SANARFLIX) Você atende um jovem de 23 anos, vítima de acidente motociclístico com Traumatismo
Cranioencefálico (TCE). A tomografiamostra hérnia de úncus à direita. Assinale a alternativa que
corresponda a um ACHADO esperado no exame físico desse paciente:
A. Quinze pontos na escala de coma de Glasgow.
B. Pupila com miose ipsilateral.
C. Reflexo fotomotor ipsilateral negativo.
D. Localização ipsilateral ao estímulo doloroso.
(SANARFLIX) Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para a sua interpretação das proposições a seguir: A
escala de coma de Glasgow pode ser utilizada na classificação dos TCEs em leves, moderados e
graves.
A. VERDADEIRO
B. FALSO
(SANARFLIX) Qual é o exame adequado para avaliação inicial do traumatismo crânio-encefálico grave
no pronto-socorro?
A. Tomografia computadorizada sem contraste.
B. Tomografia computadorizada com contraste.
C. Radiografia de crânio.
D. Ressonância magnética sem contraste.
E. Ressonância magnética com contraste.
(SANARFLIX) Menino de 12 anos, andando de bicicleta, colide com um automóvel e é arremessado
contra uma árvore. No local de origem é intubado devido ao Glasgow. Há um traumatismo crânio
encefálico e escoriações pelo corpo, sem lesões significativas em tórax, abdome ou outros órgãos.
Chega à UTI PED com uma Tomografia Computadorizada de SNC que revela swelling (hiperemia)
grave. Considerando que a condução do caso está correta e assim deve se manter, assinale a
alternativa que melhor se aplica a este caso.
A. O valor da escala de Coma de Glasgow foi 7 e há necessidade de manter sedado e entubado sem uso
inicial de corticóide.
B. O valor da escala de Coma de Glasgow foi 6 e há necessidade de manter sedado e entubado com uso
inicial de corticóide.
C. O valor da escala de Coma de Glasgow foi 5 e há necessidade de manter sedado e entubado com uso
inicial de corticoide.
D. O valor da escala de Coma de Glasgow foi 10 e há necessidade de manter sedado e entubado sem
uso inicial de corticoide.
(SANARFLIX) Paciente com traumatismo cranioencefálico leve terá indicação para tomografia
computadorizada do crânio nas circunstâncias abaixo listadas, EXCETO:
A. Presença de equimose periorbitária ("olhos de guaxinim").
B. Ocorrência de três ou mais episódios de vômitos.
C. Paciente idoso (idade superior a 65 anos).
D. Escala de Coma de Glasgow já com escore de 13 ao primeiro atendimento.
(SANARFLIX) Paciente de 10 anos é vítima de acidente automobilístico. Chega na emergência
pediátrica em prancha rígida, colar cervical. Na avaliação inicial paciente apresenta boa
expansibilidade torácica, via aérea pérvia, sat.O₂ 92%, boa perfusão, pulso cheio, PA- 100x60 mmHg,
FC 100 bpm, ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações, Glasgow – 7, pupilas isocóricas e
fotorreagentes e escoriações em face e quadril. Qual a conduta inicial?
A. TC de crânio.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. Rx quadril, tórax e cervical.
C. Rx cervical.
D. Intubação.
(SANARFLIX) Paciente, 2 anos e 3 meses, chega ao Pronto-Socorro após queda da própria altura com
Glasgow 13. Feita hipótese diagnóstica de traumatismo craniano leve. Neste caso, o sintoma isolado
mais comum é
A. cefaleia.
B. convulsões.
C. amnésia.
D. vômitos.
E. perda transitória da consciência.
(SANARFLIX) Paciente vítima de queda do viaduto por tentativa de suicídio, (cerca de 3m) com
traumatismo craniano se evidenciando ao exame: Presença de olhos de Guaxinim, Otorréia (possível
perda de líquor), Glasgow 3. Pupilas anisocóricas. Está indicada uma via aérea definitiva, porém, neste
caso, qual é a via aérea contraindicada formalmente?
A. Intubação nasotraqueal.
B. Intubação orotraqueal.
C. Cricotireoidestomia a jato.
D. Cricotireoidostomia cirúrgica (convencional).
DOENÇAS CEREBROVASCULARES ISQUÊMICAS - RENATO
(CONCURSO) O acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI) é caracterizado por perda súbita da
função cerebral devido à interrupção do fluxo sanguíneo para uma determinada região do encéfalo.
Considerando o AVEI, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for
verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta.
- As causas mais comuns são hipertensão arterial, uso de anticoagulante e trombolíticos,
angiopatia amilóide cerebral, malformações arteriovenosas e aterosclerose das artérias
cerebrais.
- Um dos diagnósticos de enfermagem pode ser a “Capacidade adaptativa intracraniana
diminuída”.
- O quadro neurológico quando ocorre comprometimento em artéria carótida interna é déficit
motor ou sensitivo contralateral, afasia (hemisfério dominante), negligência (hemisfério não
dominante), hemianopsia e desvio ocular contralateral.
- Após a terapia trombolítica, realizar avaliação neurológica rigorosa, controlar sinais vitais (a
cada 15 minutos nas primeiras duas após, a cada 30 minutos nas próximas seis horas e a cada
uma até completar as 24 horas) e manter repouso absoluto no leito.
A. V-V-V-V.
B. F-V-V-V.
C. F-F-V-V.
D. V-V-F-F.
(PROVA ANTIGA) Paciente de 60 anos chega ao Pronto Socorro com queixa de cefaléia, e vômitos de
início há dois dias. Encontra-se com sonolência espontânea, com temperatura de 37,8 e com discreta
resistência à flexão da nuca. A Pressão arterial encontra-se em 180 x 100 mmHg. Apresentou paresia
facial à direita, cursando com perda de força em membro superior direito mais intensa em relação à
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
inferior direita. Qual a hipótese diagnóstica, a investigação de imagem a ser realizada, e qual a
conduta mais adequada ao caso?
A. Acidente vascular cerebral isquêmico de artéria cerebral anterior direita, tomografia computadorizada
de crânio, reduzir rapidamente a pressão arterial com o fito de proteger a zona de penumbra.
B. Acidente vascular cerebral hemorrágico em área de artéria cerebral média direita, ressonância nuclear
magnética de crânio, manter pressão alta para evitar segundo trauma ou iatrogenia.
C. Acidente vascular cerebral isquêmico de artéria cerebral média esquerda, angiografia cerebral digital,
manutenção de sinais vitais.
D. Acidente vascular cerebral isquêmico em território de artéria cerebral média esquerda,tomografia
computadorizada de crânio, redução progressiva da pressão arterial.
E. Meningitis infecciosos, tomografia computadorizada, antibioticoterapia urgente.
(PROVA ANTIGA) Na sequência, são fatores de risco modificáveis, não modificáveis e potenciais para
doenças cerebrovasculares:
A. Dislipidemia, sexo e idade.
B. Fibrilação atrial, etnia e uso de anticoncepcionais.
C. Hipertensão arterial, estenose carotídea e idade.
D. Diabetes, fibrilação atrial e etnia.
E. Hipertensão, AIT e sedentarismo.
Comentário: modificáveis = doenças crônicas e hábitos; não modificáveis = idade, sexo, etnia e HF;
potenciaos = enxaqueca, ACOs, abuso de drogas, apneia do sono.
(PROVA ANTIGA) A síndrome de Wallenberg é caracterizada pela isquemia de qual artéria?
A. Artéria cerebelar posterior-inferior (PICA).
B. Artéria cerebral posterior.
C. Artéria cerebelar anterior-inferior (AICA).
D. Artéria basilar.
E. Artéria cerebral média.
Comentário: Síndrome de Wallemberg (PICA) = alteração de sensibilidade térmica ipsilateral na face e
contralateral no corpo, sem alteração motora, reflexo corneano diminuído (ipsilateral), sinal da cortina de
Vernet, perda do reflexo do vômito (ipsilateral), paralisia da corda vocal (ipsilateral) e síndrome de Horner
(anidrose + miose + ptose + enoftalmia).
(PROVA ANTIGA) Paciente 72 anos, hipertenso e diabético, com queixa de tontura e formigamento de
face direita e nos MMSS e MMII do lado esquerdo. Qual diagnóstico mais provável?
A. AVE de artéria cerebral média esquerda. é contralateral só
B. Síndrome de Foville.
C. AVE da artéria cerebral anterior esquerda. é contralateral
D. Síndrome de Wallenberg.
E. AVE de artéria cerebral média direita. é contralateral só
Comentário: sem acometimento motor + alteração de sensibilidade da face um lado e do corpo no outro
(ipsilateral na face e contralateral no corpo) = Síndromede Wallemberg
(PROVA ANTIGA) Mulher, 68 anos, hipertensa e diabética, refere hemiparestesia em face a esquerda e
hipoestesia em corpo a direita, associado com ataxia e tontura, início súbito. Qual a artéria e o
diagnóstico provável?
A. ACM direita e AVE de lobo temporal.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. AICA e infarto cerebelar.
C. ACM direita e AVE de lobo parietal.
D. PICA (artéria cerebelar posterior inferior) e síndrome de Wallenberg.
E. ACA direita e AVE de lobo frontal.
(PROVA ANTIGA) Paciente feminina, 62 anos, hipertensa e diabética, refere que vem apresentando
episódios de parestesia em MMSS esquerdo há 1 semana. Evoluiu com hemiplegia à esquerda. Foi
admitida hipertensa (180/120 mmHg), afásica e hemiplégica à esquerda. Qual o provável diagnóstico,
síndrome e local?
A. AVE em território de ACM esquerda.
B. Síndrome de Weber e ramo da ACP. (não é cruzado)
C. AVE em território de ACM direita. (o acometimento é do lado contralateral)
D. Síndrome de Foville e ramo da ACP.
E. AVE lacunar ramo perfurante da ACM esquerda.
(PROVA ANTIGA) Homem de 40 anos, previamente hígido, de maneira súbita apresentou diplopia,
associado com hemiplegia à direita. O exame físico demonstrou paralisia do III nervo esquerdo, além
da hemiplegia. Qual o diagnóstico provável?
A. Síndrome de Foville. acomete ponte, VII (facial) e trato corticoespinhal
B. Síndrome de Wallenberg. sem acometimento motor
C. Síndrome de Weber. diplopia ipsilateral e hemiplegia contralateral
D. Infarto cerebelar.
E. AVE lacunar.
(PROVA ANTIGA) Mulher, 75 anos, de maneira súbita apresenta rebaixamento do nível de consciência,
hemiplegia à direita, desvio do olhar conjugado para a direita, pupilas isocóricas e fotorreagentes.
Qual a localização provável do AVC?
A. Lobo parietal.
B. Bulbo.
C. Lobo frontal.
D. Ponte.
E. Mesencéfalo.
(SANARFLIX) Homem, 75 anos de idade, refere hipertensão e dislipidemia há 20 anos, em uso irregular
de enalapril e atorvastatina. Em consulta no PA. HMA: refere tontura e perda dos movimentos de
membros superior e inferior à direita há 6 horas. Nega queixa de dor precordial ou torácica, dispneia,
cefaleia, tontura, náuseas ou alteração visual no momento. EF: BEG, corado, hidratado, eupneico,
afebril, consciente e orientado. Ausculta pulmonar sem alterações. Força diminuída 2+/4+ em
membros superior e inferior direitos. FC: 72 bpm; PA: 200 x 110 mmHg. EI: tomografia confirma
acidente vascular isquêmico recente à esquerda, sem evidência de sangramentos. A conduta imediata
mais adequada em relação à pressão arterial é:
A. Metoprolol.
B. Nitroprussiato de sódio.
C. Expectante.
D. Enalapril via oral.
Comentário: Em pacientes com AVCi fora da janela terapêutica para trombólise (mais de 4h30min do início
dos sintomas), a pressão arterial não deve ser tratada agudamente, a menos que a hipertensão seja extrema
(PAS > 220 mmHg ou PAD > 120 mmHg) ou o paciente tenha doença coronariana isquêmica ativa,
insuficiência cardíaca, dissecção aórtica, encefalopatia hipertensiva ou pré-eclâmpsia/eclâmpsia.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
(SANARFLIX) Todo déficit neurológico agudo deve ser visto pelo médico como um possível acidente
vascular isquêmico.
A. Certo.
B. Errado.
(SANARFLIX) AVC em paciente jovem qual dos seguintes exames abaixo você NÃO solicitaria para
investigar a etiologia?
A. Fator V Leiden.
B. Sorologia HIV.
C. FAN.
D. Proteína C reativa. esse exame é muito inespecífico para sugerir um diagnóstico em particular quando
comparado às outras alternativas
E. Proteína S.
(SANARFLIX) Em relação aos acidentes vasculares encefálicos, assinale a alternativa INCORRETA.
A. A hipertensão arterial é a causa mais comum da hemorragia intraparenquimatosa.
B. A região do tálamo, ponte e cerebelo são locais frequentes de hemorragia intraparenquimatosa.
C. O rebaixamento de nível de consciência, o déficit motor bilateral e as alterações de nervos cranianos
são achados típicos de isquemia em território de artéria cerebral média. isquemia em território de
artéria cerebral média cursa com sintomas contralaterais à lesão e exceto em casos de AVC muito
extensos, com hipertensão intracraniana, não cursa com rebaixamento do nível de consciência.
Alterações de nervos cranianos ocorrem em AVC da circulação posterior
D. A trombose de grandes vasos relacionada à doença aterosclerotica e ao cardioembolismo, são
mecanismos comuns de acidente vascular cerebral isquêmico.
Comentário: O principal fator de risco para AVC isquêmico é HAS. Outros são: DN, dislipidemia, fibrilação
atrial, cardiopatia dilatada, tabagismo, prótese valvar, etc.
(SANARFLIX) A amaurose fugaz é uma isquemia cerebral transitória frequente, causada por êmbolos
provenientes da artéria:
A. Cerebral anterior.
B. Cerebral média.
C. Cerebral posterior.
D. Carótida externa.
E. Carótida interna.
Comentário: A artéria oftálmica é ramo direto da artéria carótida interna e a artéria central da retina é um dos
ramos da artéria oftálmica.
(SANARFLIX) Em relação ao acidente vascular encefálico isquêmico, assinale a alternativa que
apresenta as principais manifestações clínicas típicas de envolvimento da artéria cerebral anterior.
A. Déficit sensorial e/ou motor contralateral, com predomínio facial e braquial (face e braço > perna);
afasia. o predomínio facial e braquial com afasia ocorrem no acometimento da cerebral média do
hemisfério dominante (geralmente o esquerdo)
B. Déficit sensorial e/ou motor contralateral, com predomínio crural (perna > braço e face); abulia.
C. Déficit sensorial e/ou motor contralateral, com predomínio facial e braquial (face e braço > perna);
negligência hemiespacial contralateral. o predomínio facial e braquial, como já dito, cerebral média,
mas associado a heminegligência, o hemisfério acometido é o não dominante (geralmente o direito)
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
D. Déficit sensorial e/ou motor ipsilateral, com predomínio facial e braquial (face braço > perna); afasia.
não cursa com afasia, nem com predomínio facial e braquial, nem ipsilateral
E. Déficit sensorial e/ou motor ipsilateral, com predomínio crural (perna > braço e face); abulia. (não
cursa com déficit ipsilateral, apesar do predomínio crural e da abulia)
Comentário: quando no AVCi há envolvimento sensorial ou motor por acometimento da artéria cerebral
anterior, temos que marcar bem o acometimento da PERNA, contralateral!!! Lembrando ainda que ela irriga o
lobo frontal, portanto, podem haver alterações do comportamento e de funções executivas, como por
exemplo, a ocorrência de abulia (perda da capacidade de iniciar algo ou de tomar decisões).
(SANARFLIX) Paciente de 76 anos é levado ao hospital após sofrer uma síncope em seu domicílio. Foi
atendido e avaliado por um neurologista que solicitou exames. Após monitoração e realização dos
exames de imagem, constatou-se um acidente vascular encefálico isquêmico comprometendo a
artéria cerebral posterior direita (território vertebrobasilar). Considerando a região acometida, o déficit
neurológico que esse paciente poderá passar a desenvolver é:
A. Afasia e heminegligência. (afasia e heminegligência são típicos do acometimento da artéria cerebral
média (geralmente, afasia = ACM esquerda, heminegligência = ACM direita)
B. Déficit motor braquifacial e alterações de pares cranianos baixos.
C. Alterações do campo visual e rebaixamento do nível de consciência. (alterações de campo visual
podem ocorrer no comprometimento de cerebral posterior, mas não rebaixamento do nível de
consciência, que ocorre quando há acometimento de tronco, geralmente antes do território
vertebrobasilar dar origem à cerebral posterior)
D. Sinais de frontalização e déficit motor crural. (frontalização e déficit motor crural marcam bem o
acometimento de cerebral anterior)
Comentário: o território vertebrobasilar é acometido nos AVC\'s de tronco, que são conhecidos porcausarem
síndromes cruzadas, com alteração de pares cranianos!
(SANARFLIX) O acidente vascular cerebral isquêmico focal é definido como um déficit neurológico
com duração superior a 24 horas e causado por redução do fluxo sanguíneo em uma artéria que irriga
uma parte do cérebro. Em relação às manifestações clínicas do acidente vascular cerebral e o vaso
obstruído correlacione as colunas. Marque a alternativa CORRETA.
A. Cerebral média. B. Cerebral anterior. C. Cerebral posterior.
( ) Perda sensorial pior na perna. ( ) Perda sensorial pior na face. ( ) Alteração visual.
A. A-B-C.
B. C-A-B.
C. B-A-C.
D. B-C-A.
E. A-C-B.
Comentário: vamos associar os déficits no AVCi com o acometimento de cada artéria. A perda sensorial pior
na PERNA, é sintoma de acometimento da CEREBRAL ANTERIOR (B). Já quando a perda sensorial é pior
na face, é sintoma de acometimento da CEREBRAL MÉDIA (A). A visão é mais afetada por lesões no lobo
occipital, responsável pela visão, cuja artéria que irriga é RAMO da CEREBRAL POSTERIOR (C).
(SANARFLIX) Em relação à insuficiência vascular cerebral extracraniana, qual é o principal
mecanismo fisiopatológico do acidente isquêmico transitório encefálico?
A. Tromboembolismo de origem arterial.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. Hipofluxo encefálico em decorrência de estenose de carótida.
C. Trombose arterial carotídea.
D. Vasoespasmo carotídeo transitório.
(SANARFLIX) Mulher, 75 anos de idade, com antecedentes de hipertensão arterial sistêmica
apresentou há uma hora quadro de instalação súbita de vertigem, diplopia, desequilíbrio e
incoordenação motora. Na admissão, a pressão arterial era 165 x 105 mmHg, frequência cardíaca
variava entre 70 e 100 bpm. Presença de bulhas arrítmicas e ausência de sopros. O exame neurológico
mostrou sonolência, ataxia cerebelar axial e apendicular à esquerda, oftalmoparesia internuclear à
esquerda, hemihipoestesia completa à direita, hemiparesia direita completa e proporcionada e
disartria. O exame de tomografia de crânio obtido na emergência foi normal. A pontuação na escala de
AVC do NIH foi de 14. O eletrocardiograma mostra fibrilação atrial com boa resposta ventricular. Não
há outros antecedentes mórbidos relevantes. Qual deve ser a conduta neste momento?
A. Aspirina. (o AAS deve ser iniciado nas primeiras 24-48h. Caso o paciente seja candidato a
trombolítico, devemos aguardar 24h)
B. Alteplase.
C. Clopidogrel. (podemos considerar AAS + clopidogrel por 21 dias para pacientes com NIHSS ≤ 3 ou
AIT)
D. Heparina. (anticoagulação plena não é recomendada na fase aguda como tratamento do AVCi)
Comentário: Não há consenso sobre quando iniciar anticoagulação após um AVC isquêmico em pacientes
com fibrilação atrial. Baseado principalmente em consensos de especialistas, o tempo para início da
coagulação depende do tamanho da área de infarto e da presença de fatores como hemorragia sintomática e
mau controle da pressão arterial.
(SANARFLIX) Doença cerebrovascular é importante causa de morbimortalidade em todo o mundo. O
seu rápido reconhecimento e tratamento estão associados com melhora dos desfechos clínicos.
Sobre o tratamento da fase aguda do Acidente Vascular Encefálico (AVE) isquêmico, assinale a
alternativa CORRETA:
A. A trombólise está contraindicada em pacientes com déficits neurológicos avaliados com menos de 5
pontos na escala NIH. (o valor do NIHSS isoladamente não deve ser usado como critério de exclusão
para trombólise. Ainda que o NIHSS seja < 5, caso o déficit seja incapacitante, por exemplo, uma
afasia grave, a trombólise deve ser considerada)
B. A trombólise está contraindicada em pacientes com mais de 80 anos devido ao maior risco de
sangramento nessa faixa etária. (existe maior risco de sangramento com a trombólise em pacientes
idosos, no entanto, idade avançada não é uma contraindicação)
C. AVE isquêmico prévio, em qualquer época da vida, é contraindicação absoluta ao uso de trombolítico.
(AVCi nos últimos 3 meses é uma contraindicação relativa a trombólise)
D. Pacientes com déficits neurológicos extensos e obstrução proximal da artéria cerebral média são
elegíveis para trombectomia mecânica.
Comentário: No tratamento do AVCi, considera-se oclusão de vaso proximal, quando a mesma ocorre na
carótida interna ou segmento M1 da ACM. Alguns extrapolam para M2 proximal.
(SANARFLIX) P.A.A., 76 anos, internado na Santa Casa de BH há 8 dias devido ao AVEi de etiologia
aterotrombótica não trombolisado por ictus maior que 4,5 horas. Paciente é hipertenso e diabético.
ECG: ritmo sinusal, regular com FC: 79 bpm; ecocardiograma mostrando apenas hipertrofia
concêntrica leve de ventrículo esquerdo. No momento, está estável hemodinamicamente, com dieta
oral liberada e com hemiparesia desproporcionada com predomínio braquial à direita em melhora
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
após início de fisioterapia motora. Considerando o caso descrito, assinale a alternativa que apresenta
a recomendação MAIS adequada no momento da alta desse paciente.
A. Prescrever anticoagulação com rivaroxabana, pois o paciente possui CHA2DS2VASc elevado.
(anticoagulante não está indicado, por não se trata de uma AVCi cardioembólico)
B. Prescrever anticoagulação com marevan, pous o paciente possui CHA2DS2VASc elevado; além de
associar estatina.
C. iniciar estatina no momento da alta e anticoagulação após 21 dias do ictus do AVEi. (AAS deve ser
iniciado nas primeiras 24 horas após o AVCi não trombolisado. Estatina deve ser preferencialmente
iniciada ainda na internação hospitalar, pois os estudos mostraram maior adesão medicamentosa
após a alta)
D. Prescrever AAS e estatina, além de otimizar o tratamento da hipertensão e diabetes.
Comentário: Pacientes com AVC devem ser investigados quanto ao seu provável mecanismo, visando definir
a melhor forma de prevenção secundária.
(SANARFLIX) Quanto às terapias de reperfusão no acidente vascular cerebral isquêmico, assinale a
alternativa correta.
A. Deve ser evitada em pacientes acima de 75 anos de idade devido aos riscos de complicações
hemorrágicas. (idade avançada não contraindica as terapias de reperfusão no AVCi, embora esses
paciente apresentem maior risco de complicações, como sangramento)
B. A associação de alteplase com heparina endovenosa é indicada em pacientes com baico risco de
sangramento. (para a maioria dos pacientes, anticoagulação está contraindicada pelo menos nas
primeiras 24 horas após uso de alteplase)
C. A terapia endovascular é opção para pacientes com contraindicação absoluta a trombólise.
D. A terapia endovascular mostrou-se ineficaz decido as altas taxas de trombose de stent.
E. A trombólise com estreptoquinase é reservada para pacientes com NIH Stroke Scale menos que 5.
Comentário: As principais técnicas de trombectomia são: stent retriever (o stent não fica na artéria, sendo
puxado com o trombo) e penumbra stroke system (funciona como uma bomba de aspiração).
(SANARFLIX) Aproximadamente metade do risco de um acidente vascular encefálico isquêmico após
um Ataque Isquêmico Transitório (AIT) acontece nas primeiras 48 horas, tornando a avaliação
diagnóstica precoce fundamental. Pode-se utilizar o escore ABCD2 para diferenciar pacientes de alto
ou baixo risco. Dos itens abaixo o que tem maior pontuação nesta escala é:
A. Pressão arterial superior a 140 x 90 mmHg. (1 ponto)
B. Idade superior a 60 anos. (1 pontos)
C. Duração do AIT superior a 60 minutos. (2 pontos)
D. Presença de distúrbio de linguagem sem hemiparesia. (1 ponto)
E. Presença de diabetes mellitus. (1 ponto)
(SANARFLIX) Homem de 36 anos, previamente saudável, apresenta-se com trombose venosa
profunda (TVP) do segmento ilíaco femoral direito após viagem de avião. Na investigação diagnostica
o paciente é portador de hipercoagulabilidade com mutação do fator V de Leiden. O paciente foi
tratado adequadamente com heparina fracionada e warfarina. Subitamente há 2 semanas o pacientedesenvolve hemiplegia à esquerda desvio de rima, e disartria. AVCI em hemisfério direito A explicação
mais provável para o evento seria?
A. Oclusão embólica da artéria carótida direita por embolização de forame oval patente.
B. Aterosclerose cerebral. (a aterosclerose está relacionada ao tabagismo, dislipidemia, hipertensão e
diabetes. Trombofilias geralmente acometem o sistema venoso)
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. Dissecção de aorta torácica atingindo artérias carótidas. (dissecção aórtica e carotídea estão
relacionados com crise hipertensiva principalmente, não sendo a principal hipótese neste caso)
D. Flegmasia cerúleas Dolens. (a flegmasia é uma complicação no membro inferior decorrente da TVP.
Ocorre uma isquemia do membro inferior por congestão venosa)
Comentário: Paciente com trombofilia, jovem, com diagnóstico de TVP, sem outras comorbidades ou fatores
de risco que justifiquem arteriopatia e principais causas de AVC em adultos (aterotrombose, cardioembolia,
dissecção etc), devemos pensar que a causa do AVC é a TVP. Qual a única chance de um tromboembolismo
no sistema venoso ocasionar obstrução arterial? Se a anatomia do coração fosse normal, habitualmente esse
êmbolo iria se impactar no tronco pulmonar ou artéria pulmonar e seus ramos (sistema venoso). Como
conseguiríamos realizar um "atalho/bypass" e ir diretamente ao sistema arterial (aorta e seus ramos)? Através
de um forame oval patente ou comunicações interatriais ou interventriculares.
DOENÇAS CEREBROVASCULARES HEMORRÁGICAS - BANDEIRA
(PROVA ANTIGA) O local com maior frequência de hemorragia intracerebral, sendo responsável por
cerca de 35% desses casos, é:
A. Tálamo.
B. Núcleo caudado.
C. Putâmen.
D. Medular.
E. Mesencéfalo.
(PROVA ANTIGA) A escala de Hunt-Hess é uma importante escala clínica para a determinação do
prognóstico em pacientes vítimas de hemorragias subaracnóideas. Um paciente torporoso, com
hemiparesia esquerda moderada e um escore de Glasgow de 10, é classificado, segundo esta escala,
como Hunt-Hess:
A. V.
B. II.
C. III.
D. IV.
E. I.
(PROVA ANTIGA) A trombose de seio venoso geralmente cursa com quais sinais/sintomas?
A. Tontura, síncope, cefaléia - em sequência.
B. Hemiplejia e coma - súbitos.
C. Na radiografia podemos encontrar o sinal de delta vazio.
D. Cefaléia, sinais focais, papiledema - caráter progressivo.
E. Hemiplegia, convulsões e coma - caráter progressivo.
(PROVA ANTIGA) Paciente 72 anos, hipertensa e diabética, é admitida em PS após 2 horas do início
súbito de paresia em dimídio direito. Ao exame: PA: 160/70 mmhg, FC 88 bpm, ausculta cardíaca e
pulmonar sem particularidades. Exame neurológico: paresia grau III em dimídio direito, com
hiporreflexia em dimídio direito, sem alteração de NC e da coordenação. NIH:12. Com base na história
clínica assinale a afirmativa correta:
A. Trata-se de um AIT. Sugere-se realizar TC de crânio e se normal, deve-se iniciar AAS.
B. Trata-se de um AVC de localização provável em território de ACM esquerda. Deve ser realizada TC de
crânio. Caso não demonstre sangramento não há indicação de trombolítico endovenoso devido ao
pico hipertensivo
C. Trata-se de um AVC de localização provável em território de ACM direita. Deve ser realizada RM de
crânio, pois devido ao tempo do início dos sintomas não aparecerá alteração na TC.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
D. Trata-se de um AVC de localização provável em território de ACM esquerda. Deve ser realizada. TC
de crânio. Caso não demonstre sangramento estaria indicado o uso de trombolítico endovenoso.
E. Trata-se de um AVC de localização provável em território de ACM esquerda. Deve ser realizada TC de
crânio. Caso não demonstre sangramento não há indicação de trombolítico endovenoso devido ao NIH
elevado, o que aumentaria a chance de sangramento.
(PROVA ANTIGA) São regiões frequentes de hemorragia intraparenquimatosa, exceto:
A. Ponte.
B. Cerebelo.
C. Substância branca dos diversos lobos cerebrais.
D. Artéria carótida interna.
E. Núcleos da base.
(PROVA ANTIGA) Um paciente entra em seu consultório para uma consulta. Ela vem sozinha, sem
acompanhante. Está, ao que parece, um pouco confuso, mas refere que há cerca 18 horas sentiu uma
dor em hemiface esquerda perto do ouvido e que hoje, ao despertar sentiu que o rosto tinha menos
força. Ao se barbear notou paralisia parcial de hemiface esquerda. A conduta adequada ao caso é:
A. Analgesia, tomografia computadorizada de crânio, internamento, corticoterapia em altas doses.
B. Analgesia, corticoterapia em baixas doses, glicose hipertônica, vitamina B endovenosa.
C. Analgesia, corticoterapia em doses altas, fisioterapia, tomografia computadorizada de crânio.
D. Corticoterapia, tomografia computadorizada de coluna cervical e fisioterapia.
(PROVA ANTIGA) Paciente com 58 anos, masculino apresentando na sala de emergência taquipneia,
ritmo cardíaco irregular e hipertensão arterial. Ao exame neurológico: afasia, hemiparesia direita e
pupilas isocóricas. Estes sinais indicam comprometimento em território arterial intracraniano a nível
de:
A. Artéria Basilar Verdadeiro
B. Artéria Vertebral.
C. Artéria Carótida Interna
D. Artéria Cerebral Média
E. Artéria Cerebral Posterior
Paciente com 58 anos, masculino apresentando na sala de emergência taquipneia, hiperidrose e
hipertensão arterial. Ao exame neurológico: coma profunda, quadriplegia de início súbito
acompanhado de rigidez de descamação e pupilas puntiformes. Estes sinais indicam hemorragia
intracraniana a nível de:
A. Tálamo
B. Ponte
C. Bulbo
D. Cerebelo
E. Mesencéfalo
(SANARFLIX) Mulher, 62a, trazida pela família à unidade de emergência após ter sido encontrada caída
no banheiro de sua casa nesta manhã. Não vinha tendo outros sintomas anteriormente. Sinais vitais:
FC = 48 bpm, FR = 22 irpm, PA = 200 x 120 mmHg. Exame físico: Glasgow 12, anisocoria, aparente
hemiplegia de dimídio esquerdo; ausência de sinais de traumatismo craniano; auscultas cardíaca e
pulmonar normais. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de anlodipino, atenolol e
losartana. Exames complementares: tomografia de crânio revelou sangramento intraparenquimatoso à
esquerda. Foi iniciado nitroprussiato de sódio endovenoso e solicitada avaliação da equipe
neurocirúrgica. Qual é a meta inicial para controle da pressão arterial?
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
A. Manter PAS < 160 e PAM < 110 mmHg.
B. Manter PAS < 180 e PAM < 130 mmHg.
C. Reduzir 25% da PA média em 1 horas. (reduzir a PA de forma agressiva em pacientes com AVCh não
reduz mortalidade ou perda de funcionalidade)
D. Manter os níveis pressóricos atuais.
Comentário: Paciente apresentando AVEh (Déficits focais associado a tomografia apresentando sangramento
intraparenquimatoso), assim, a maioria dos autores recomenda que manutenção da PA sistólica em torno 160
mmHg (140-180) e a diastólica em torno de 110 mmHg com PA média em torno de 130 mmHg.
(SANARFLIX) Homem com 35 anos de idade, sedentário, hipertenso com níveis médios de PA 160 x 90
mmHg, com sobrepeso, após ser submetido à situação estressante passou a sentir cefaléia difusa
crescente em intensidade, tontura, náuseas e dificuldade para falar. Foi atendido e feito o diagnóstico
de crise hipertensiva com níveis tensionais de 180 x 100 mmHg e medicado com nifedipina sublingual
e diazepam 10 mg IM. Após 20 minutos da administração dos remédios, o doente estava não
responsivo (coma), com hemiplegia direita e respiração de Cheyne-Stokes. Acerca do caso descrito,
assinale a alternativa correta.
A. A conduta adotada é a indicada em quadro clínicos semelhantes, já que é fundamental a redução
rápida da hipertensão. (o controle da PA no paciente com AVC hemorrágico deve ter como alvo
manter a pressão de perfusão cerebral > 70 mmHg)
B. O quadro clínico inicial sugeria AVC hemorrágico.
C. O quadro clínico inicial sugeria AVC isquêmico, no qual a redução da hipertensão é itembásico do
atendimento da fase aguda. (no AVC isquemico sao tolerados valores mais elevados de PA para
garantir perfusão cerebral e não aumentar a area de isquemia)
D. Nifedipina SL e diazepam são partes do tratamento proposto no Consenso Brasileiro de AVC - fase
aguda. (tratamento inadequado)
E. O déficit motor e coma indicam localização de lesões prévias (lacunas) em tronco cerebral, agravadas
pela crise hipertensiva. (o déficit neurológico teve instalação aguda)
Comentário: No AVC hemorrágico intraparenquimatoso há efeito de massa e edema vasogênico.
(SANARFLIX) Um paciente masculino, 90 anos, apresentou hemiplegia direita e disartria súbitas. A
tomografia de crânio evidenciou pequena área hiperdensa (volume: cerca de 20 ml) em lobo parietal
esquerdo. O paciente encontra--se vigil, com pontuação de 14 na Escala de Coma de Glasgow, PA
120/80 mmHg, FC 80 bpm, FR 20 rpm. Qual a causa mais provável do quadro neurológico acima
descrito?
A. Malformações arteriovenosas. (MAV é a causa mais comum de AVCh em individuos jovens)
B. Uso de anticoagulante oral. (saberíamos pela anamnese)
C. Vasculite. (causa rada de AVCh, além de não apresentar outras manifestações sistêmicas)
D. Angiopatia amilóide.
Comentário: Os sítios mais comuns de AVC hemorrágico são: putaminal e lobar. No primeiro caso, a principal
causa é hipertensiva, enquanto no segundo é a angiopatia amilóide.
(SANARFLIX) Homem de 70 anos, com história de HAS, é admitido no pronto-socorro com história de,
há 1 hora, ter apresentado quadro súbito de fraqueza no dimídio corporal esquerdo. No exame
neurológico, apresenta hemiparesia completa à esquerda, desproporcionada, com predomínio
braquifacial, hiporreflexia à esquerda e hipotonia. Estava disártrico, porém orientado. PA 185/90
mmHg, FC 80 bpm , FR 20 irpm, Tomografia computadorizada de crânio mostrava área hiperdensa em
putâmen à direita e medindo 1 cm. Qual é o diagnóstico e o melhor tratamento?
A. AIT - hiperhidratação e antiagregante. (no AIT, o déficit é reversível, geralmente na primeira hora,
maioria das vezes nos primeiros 15 minutos com TC sem hiperdensidade)
B. AVEi - trombolítico.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. AVEh - controle pressórico.
D. AVEi - hiperhidratação e antiagregante.
Comentário: paciente idoso, hipertenso, com déficit neurológico motor agudo há 1 hora, com TC de crânio
mostrando hiperdensidade em putâmen, contralateral ao déficit - estamos falando de um AVC hemorrágico!!!
A conduta neste momento é suporte clínico e controle pressórico.
(SANARFLIX) Em relação a Acidente Vascular Encefálico (AVE), assinale a alternativa correta:
A. A embolia cardíaca é responsável por cerca de 80% de todos os AVE isquémicos e a FA é a causa
mais comum de embolia cerebral. (20%)
B. O uso de heparina de baixo peso molecular mostrou mais benéfico no tratamento da isquemia cerebral
aterotrombótica que o ácido acetilsalicílico. (antiagregação é o tratamento crônico do AVC
aterosclerótico)
C. AVE é frequente na arterite temporal (de células gigantes), pois frequentemente acomete artéria
carótida interna. (a arterite temporal afeta ramos extracranianos da carótida)
D. O uso de cocaína e anfetaminas pode causar AVE e o uso de anticoncepcional não elevam o risco de
AVE. (ACO também eleva risco de AVC)
E. Os aneurismas de Charcot-Bouchard é comum em pacientes hipertensos e uma das principais causas
do AVE hemorrágico do tipo intraparenquimatoso.
Comentário: Os locais mais comuns de hemorragia intraparenquimatosa são: putamen, tálamo, cerebelo e
ponte.
(SANARFLIX) Um paciente hipertenso refere forte cefaleia de início súbito há 2 horas. Na evolução,
apresenta diminuição da consciência e hemiparesia esquerda. Sua pressão arterial é de 145 x 90
mmhg. Qual das alternativas abaixo, relacionadas ao caso, está CORRETA?
A. Trata-se de encefalopatia hipertensiva e pode ser combatida com nifedipina sublingual. (níveis
pressóricos de 145x90 não justificam encefalopatia hipertensiva, que geralmente se manifesta com
cefaléia e rebaixamento sensório, porém não costuma apresentar déficits)
B. O diagnóstico mais provável é acidente vascular cerebral isquêmico e deve ser tratado imediatamente
com trombolítico endovenoso. (o AVC, que pode ser isquêmico ou hemorrágico, pode ter
apresentação clinica indistinguível. Porem o isquêmico geralmente se apresenta com déficit focal
agudo, enquanto o hemorrágico apresenta cefaléia e rebaixamento, além do déficit)
C. A suspeta inicial é de acidente vascular cerebral hemorrágico, necessitando tomografia
computadorizada, sem redução vigorosa dos níveis tensionais.
D. A primeira possibilidade é de um quadro de cefaleia vascular. (a cefaléia vascular é uma possibilidade
porém, não é a primeira! É uma causa de cefaléia devido a transtornos dos vasos intracranianos,
porém a presença de déficit e RNC tornam uma suspeita muito menos provável)
Comentário: temos um paciente com cefaléia de início SÚBITO, além de REBAIXAMENTO DO SENSÓRIO e
DÉFICIT NEUROLÓGICO AGUDO. Sabemos que em casos de déficit neurológico agudo, a nossa suspeita
principal é a de AVC!!!
(SANARFLIX) Paciente do sexo feminino, 49 anos, chega à emergência com queixa de cefaleia frontal,
em faixa, associada a náuseas, quadro que está sempre associado a pressões elevadas, segundo ela.
Ao exame físico, não há sinais focais neurológicos nem de hipertensão craniana, ausculta respiratória
e cardíaca normais e pressão arterial de 175 por 109. Considerando a conduta a ser tomada neste
caso, assinale a alternativa INCORRETA.
A. Os níveis tensionais desejáveis para o paciente hipertenso que chega à emergência devem ser em
torno de 140 mmHg de sistólica e 90 mmHg de diastólica, salvo em casos de AVC hemorrágico ou
dissecção de aorta em que procuramos estabilizar a pressão abaixo de 120 mmHg de sistólica e 80
mmHg de diastólica. (pacientes hipertensos com pseudocrise não precisam de níveis desejáveis de
140x90, e em caso de AVCH não buscamos níveis pressóricos abaixo destes valores)
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. Se este mesmo paciente apresentasse sinais neurológicos focais, antes de qualquer medida
anti-hipertensiva, seria importante uma tomografia computadorizada de crânio para excluir lesões com
efeito de massa, como AVC hemorrágico.
C. Neste caso, talvez o tratamento mais adequado fosse a administração de analgésicos e antieméticos,
com posterior avaliação da pressão arterial após alívio da dor e da náusea.
D. Caso se opte por redução dos níveis tensionais, deve-se dar preferência a medicações, como os
inibidores da enzima conversora de angiotensina, cujo efeito hipotensor imediato por via oral é mais
brando, evitando os efeitos hipotensores agudos causados, por exemplo, pelos bloqueadores de
canais de cálcio, do tipo nifedipina por via sublingual.
E. Mais importante do que reduzir os níveis tensionais na emergência é a orientação do paciente na
procura pelo ambulatório onde serão discutidas as causas identificáveis da hipertensão, lesões de
órgão alvos, terapêutica adequada e seguimento.
Comentário: temos uma paciente com um quadro de cefaleia frontal e em faixa, com náusea, com hipertensão
associada, quadro esse que parece ter uma cronicidade. Na AUSÊNCIA de déficits focais ou sinais de HIC e
irritação meníngea, bem como ausência de sinais de alarme na cefaléia e semiologia cárdio respiratória
normais, temos apenas uma PA de 175x109 como alteração ao exame físico, conjunto que torna o
diagnóstico de AVC altamente improvável. Logo, a paciente possui uma HAS não controlada, com um quadro
de pseudocrise hipertensiva, sem urgência ou emergência.
(SANARFLIX) A hemorragia intracraniana espontânea é um dos quadros de acidente vascular e
necessita de atendimento emergencial. Os protocolos da Associação Americana para o AVC
(AHA/ASA Guideline) recomendam que medidas de estabilização das vias aéreas e cardiovasculares
sejam os primeiros procedimentos. Que condiçãoa seguir representa um diagnóstico importante a ser
considerado em um quadro de hemorragia intracerebral em jovem?
A. Angiopatia amiloide. (doença de idosos)
B. Acidente vascular isquêmico prévio. (é fator de risco apra novo AVCi)
C. Uso de cocaína.
D. Deficiência do fator V de Leiden. (trombofilia aumenta o risco de AVCi em jovens)
Comentário: Questão deseja saber sobre a etiologia (causa) dos sangramentos intracranianos. Em primeiro
lugar existem dois tipos da padrão de sangramentos nos exames radiológicos: Hemorragia Subaracnóide
(HSA) e Hematoma Intraparenquimatoso (também chamado de AVCH). A HSA apresenta padrão de
sangramento mais difuso se espalhando pelos sulcos, sendo mais frequentemente causada por aneurismas
cerebrais ou malformações vasculares. O AVCH se apresenta com lesão geralmente única e com efeito de
massa, possuindo origem mais variada a depender da idade, antecedentes e localização. A causa mais
comum de AVCH é a arteriopatia hipertensiva causada por hipertensão arterial de longa data, ocorrendo
habitualmente em indivíduos com antecedente relevante de HAS e de localização profunda (exemplo: núcleos
da base). Por outro lado, sangramentos intraparenquimatosos mais superficiais (ou lobares) apresentam
maior diagnóstico diferencial e dependem de exames mais avançados para auxílio no diagnóstico
(ressonância, angioressonância, angiotomografia, arteriografia). No indivíduos idosos, hemorragia lobar deve
ter angiopatia amilóide como um dos principais diagnósticos diferenciais. Outras causas de sangramento
intracraniano são: uso de drogas ilícitas como cocaína, anticoagulantes, tumores cerebrais, trombose venosa
profunda, dissecção arterial.
(SANARFLIX) No que concerne à hemorragia subaracnoidea espontânea, decorrente, em geral, da
ruptura de aneurisma sacular ou malformação arteriovenosa intracranianos, assinale a alternativa
ERRADA:
A. Bloqueadores dos canais de cálcio, como a nimodipina, devem ser evitados, pois o vasoespasmo que
acompanha o sangramento é bem-vindo e, por conseguinte, deve ser preservado. (nimodipina (um
bloqueador dos canais de cálcio) é usada em pacientes com HSA devido a seu efeito neuroprotetor)
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
B. Em aproximadamente 70% dos casos, identificam-se expressivas alterações eletrocardiográficas
representadas por elevação ou depressão do segmento ST, prolongamento do intervalo QT e inversão
de ondas T, às vezes com o surgimento de ondas T negativas, profundas e simétricas.
C. O exame clínico costuma revelar rigidez de nuca e outros sinais de irritação meníngea mas, com
frequência, não se detectam sinais neurológicos focais.
D. Os pacientes acometidos podem apresentar febre, independentemente da concomitância de infecção;
ademais, o hemograma não raro revela leucocitose, ao passo que o exame de urina costuma revelar
glicosúria transitória.
Comentário: Rigidez de nuca manifesta-se 12-24 horas após o sangramento na HSA.
(SANARFLIX) Homem, 58 anos, desenvolve dor crônica no dimídio direito após acidente vascular
encefálico hemorrágico (AVCH) à esquerda. A localização mais provável da lesão é:
A. Putamen. (cursa com manifestações motoras)
B. Cápsula interna. (cursa com déficit motor)
C. Ponte. (esperaríamos alterações motoras ou de nervos cranianos)
D. Tálamo.
Comentário: Estudos clínicos radiológicos e anatômicos sugerem ser apropriado dividir o infarto talâmico em
quatro grupos, com base nos quatro principais territórios arteriais. Infartos inferolaterais são os mais comuns
(45%), seguidos dos paramedianos (35%), polar (12,5%) e coroidal posterior (7,5%).
(SANARFLIX) Paciente masculino, 52 anos, procurou atendimento médico em emergência devido a
episódio de fraqueza em hemicorpo direito e dificuldade na fala iniciada há 2 horas. Nega
comorbidades prévias, exceto HAS. Faz uso regular de anlodipino 5 mg e AAS 100 mg. Ao exame PA:
180 x 100 mmHg, pulso 96 batimentos, Saturação de oxigênio: 96% em ar ambiente. Tem NIH de 15 às
custas de hemiparesia à direita, disartria e afasia motora, sem alteração de nível de consciência. Com
2 horas e 30 minutos de início do quadro, tem os seguintes exames laboratoriais normais
(hemograma, ureia, creatinina, TAP e TTPA) e a TC de crânio evidenciou hematoma putaminal de 15
cm³ à direita. LEGENDA: PA: Pressão Arterial; HAS: Hipertensão Arterial Sistêmica; NIH: National
Institute of Health Stroke Scale; TAP: Tempo de Atividade de Protrombina; TTPA: Tempo de
Tromboplastina Parcial Ativado; TC: Tomografia Computadorizada. Qual a melhor conduta para esse
paciente?
A. Fator VIIa recombinado. (as provas de coagulação deste paciente são normais, logo não há indicação
de reverter um possível quadro de anticoagulação. Além disso, quando feito, dá-se preferência ao
complexo protrombínico ou, na sua indisponibilidade, o plasma fresco congelado)
B. Dexametasona 10 mg endovenoso. (os estudos não mostram benefícios de corticoide no tratamento
do AVCh)
C. Transfusão de concentrado de plaquetas. (como regra geral, transfusão de plaquetas esteve
associado a pior desfecho em pacientes em uso de antiagregante, não estando indicado)
D. Anti-hipertensivo com alvo de PA < 140 mmHg.
Comentário: Clinicamente, é impossível distinguir o AVC isquêmico do AVC hemorrágico, logo a tomografia
de crânio está sempre indicada em pacientes com suspeita de AVC.
(SANARFLIX) Homem, 49a, é trazido ao pronto-socorro apresentando há 3 horas perda de consciência
precedida por cefaléia intensa, náuseas e vômitos. Antecedentes Pessoais: tabagista e hipertensão
com tratamento irregular. Exame físico: PA = 170 x 140 mmHg; FC = 92 bpm; oximetria de pulso (ar
ambiente) = 93%; T = 36,8°C; FR = 18 irpm; Neurológico: inconsciente, não respondendo a estímulos
verbais, pupilas isofotorreagentes, rigidez de nuca presente, hemiplegia esquerda e ausência de
reflexos osteotendíneos esquerdos. A BASE FISIOPATOLÓGICA É:
A. Ruptura de microaneurismo.
B. Obstrução de artéria cerebral média.
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
C. Ruptura de veias ponte.
D. Angiopatia amilóide.
Comentário: Paciente apresentando PERDA DE CONSCIÊNCIA PRECEDIDA POR CEFALÉIA INTENSA +
NÁUSEAS E VÔMITOS + RIGIDEZ DE NUCA + HEMIPLEGIA ESQUERDA. Apenas com esses dados,
poderíamos pensar em um AVE HEMORRÁGICO (AVEh), que pode ter duas formas: Hemorragia
intraparenquimatosa (HIP) ou subaracnóide (HSA). O HIP é o MAIS COMUM DOS AVCh, em que a causa
mais comum é a HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, que pode formar microaneurismas e romper na
circulação cerebral (\"Microaneurisma de Charcot-Bouchard\"). Geralmente no HIP, já começa com DÉFICIT
FOCAL pois é dentro do parênquima. No HSA, como é um vaso que rompeu FORA do parênquima, no
espaço subaracnóide, o sangue vai se arranjando, o que não gera déficit focal imediatamente. Mas pode até
num caso muito extenso, o sangue comprimir, entrando no parênquima, podendo até extravasar para os
ventrículos. Ou seja, DÉFICIT FOCAL costuma ocorrer apenas se complicar. Juntando todos esses dados,
vemos que provavelmente estamos diante de um HIP.
(SANARFLIX) Paciente do sexo feminino, com 28 anos de idade, sem antecedentes patológicos,
apresenta cefaléia súbita de forte intensidade, acompanhada de náuseas, vômitos e rebaixamento da
consciência; sem histórico de febre. No exame clínico, além do rebaixamento da consciência,
apresenta também discreta rigidez na nuca. Qual das condutas abaixo é a mais plausível?
A. Iniciar antibiótico para cobertura de gram-positivo após coleta de líquor. (essa conduta estaria correta
na suspeita de meningite, que não é o caso... A irritação meníngea pode confundir o candidato…)
B. Solicitar eletroencefalograma e realizar dose de ataque de fenitoína após resultado. (realizar EEG e
fenitoína seriam condutas voltadas para crise epiléptica)
C. Solicitar TC de crânio sem contraste e interconsulta com a neurocirurgia.
D. Realizar arteriografia de vasos cerebrais imediatamente e iniciarmanitol. (arteriografia de vasos
cerebrais não é imediata, apenas para programação cirúrgica após confirmação diagnóstica, e manitol
não é indicado)
E. Indicar isolamento respiratório e iniciar antibiótico empírico. (não há necessidade de antibioticoterapia
ou isolamento num quadro de HSA, que não é infecto-contagioso)
Comentário: Paciente do sexo feminino, jovem, com cefaléia FORTE E SÚBITA, evoluindo com
REBAIXAMENTO DO SENSÓRIO e RIGIDEZ DE NUCA, SEM FEBRE... esse quadro é clássico de HSA
(hemorragia subaracnóide)!
(SANARFLIX) Mulher de 38 anos sente, subitamente, forte cefaléia holocraniana e náuseas. A
tomografia de entrada mostra hemorragia subaracnóide com lâmina de sangramento de 2mm. A
paciente está estável, apresenta Glasgow 15 e é levada ao CTI. A fim de prevenir a complicação mais
temida dessa condição, deverá ser iniciado(a):
A. Nimodipina.
B. Dexametasona.
C. Difenilhidantoína.
D. Ácido trenexânico.
Comentário: Paciente diagnosticada com HSA, qual a complicação mais temida? O VASOESPASMO, com
sua consequente ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA. A droga utilizada para prevenir piora nos desfechos
decorrentes do vasoespasmo é o NIMODIPINO, embora em prova se costume utilizar o conceito de
\"prevenção do vasoespasmo\", é um termo aceito, porém não de todo correto.
CEFALEIA - ANTÔNIO CARLOS
(PROVA ANTIGA) Assinale verdadeiro ou falso:
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
- Em relação ao coma quando de causa desconhecida não se deve preterir, ao exame clínico de
examinar pele, mucosas, hálito, fundo de olho, temperatura, e cuidar à flexão cervical, para
prevenir trauma secundário;
- Sintomas neurológicos focais, podem ser devidos a migrânea sem dor;
- Principais lesões causadoras de herniação transtentorial são: hematomas extra e
subdurais,coma metabólico com Glasgow abaixo de 9, neoplasias cerebrais e abscessos;
- Migrânea com aura, sem aura, basilar, carótida, hemiplégica e oftalmoplégica, são os principais
tipos de enxaqueca, mais encontrável em mulheres, com baixo limiar para dor;
- Doença de Wernicke Korsakoff é quadro benigno, de prognóstico bom e dificilmente evolui
comseqüela.
A. V-V-F-V-F.
B. V-V-V-V-F.
C. V-F-F-V-V.
D. F-F-V-V-V.
E. V-V-F-F-V.
(RESIDÊNCIA) E enxaqueca é uma das cefaleias mais prevalentes e muitas vezes com alta frequência,
necessitando, portanto, de tratamento profilático medicamentoso. Existem diversas medicações com
essa finalidade, devendo a escolha ser individualizada. Assinale a alternativa que mostra uma
medicação que NÃO é utilizada como profilaxia da enxaqueca ou que contém erro nos possíveis
efeitos colaterais:
A. Topiramato - perda de peso e facilita litíase renal
B. Ácido Valpróico - ganho de peso e alopecia
C. Propranolol - hipotensão e descompensação do diabetes e da asma
D. Sumatriptano - parestesias e sensação de opressão torácica
Comentário: triptanos para crises agudas e profiláticos são: propranolol (1ª escolha), amitriptilina, verapamil.
valproato de sódio e topiramato (última escolha)
(SANARFLIX) Paciente de 45 anos, sexo masculino, apresenta dor periorbitaria de forte intensidade
direita, com irradiação temporal ipsilateral, em crises e com duração de aproximadamente 1 hora.
Refere associada à dor a presença de lacrimejamento e ptose. Descreve a presença de vários
episódios de dor, principalmente no começo do ano, e depois melhora das mesmas por vários meses.
Qual o tratamento mais adequado para essas crises?
A. Oxigênio 8L/min por 20 minutos. Cefaléia em Cluster ou em Salva
B. Dipirona 1 g/EV.
C. Tramal 100 mg/EV.
D. Amitriptilina 25 mg/VO.
(SANARFLIX) Mulher, 35 anos de idade, procura pronto atendimento com dor em hemicrânio direito,
pulsátil, de forte intensidade e acompanhada de náuseas/vômitos, foto e fonofobia há 6 horas. Refere
episódios prévios de cefaleia semelhantes ao atual. Nega uso de medicações contraceptivas. O exame
neurológico é normal. Trata-se de:
A. Enxaqueca. Tomografia de crânio é mandatória. (o diagnóstico de enxaqueca é clínico)
B. Enxaqueca. Não há necessidade de exame de imagem. (compatível com migrânea)
C. Cefaleia tensional. Não há necessidade de exame de imagem.
D. Cefaleia secundária. Tomografia de crânio é mandatória. (não há sinais de alarme)
E. Cefaleia tensional. Tomografia de crânio é mandatória. (cefaleia tensional é bilateral, holocraniana e
opressiva)
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
Comentário: o diagnóstico de enxaqueca baseia-se na história e no exame físico. Nenhum exame
laboratorial ou de imagem é essencial para o diagnóstico.
(SANARFLIX) Marcela sofre de dores de cabeça desde a adolescência. Hoje, com 25 anos de idade, ela
conta que sente uma dor pulsátil geralmente unilateral, forte e com fotofobia. Geralmente as crises
duram de 5 a 7 dias e analgésicos simples como dipirona ou paracetamol têm pouco efeito sobre a
dor. Entre os dados clínicos relatados, há um que foge do padrão esperado para configurar quadro de
migrânea, fazendo com que não se possa confirmar esse diagnóstico. Trata-se de:
A. Analgésicos simples tem pouco efeito sobre a dor.
B. Dor forte e com fotofobia.
C. Dor pulsátil geralmente unilateral.
D. Crises que duram de 5 a 7 dias.
E. O ciclo menstrual costuma influenciar no surgimento das crises.
(SANARFLIX) Analise o caso: E.C., 29 anos, sexo feminino. Queixa-se de cefaleia muito intensa, em
região orbitária e temporal, sempre a esquerda. Refere que a dor é tanta que nas crises “chora com
um olho só, o esquerdo, que chega a ficar bem vermelho”. A dor dura cerca de 20 minutos e passa
espontaneamente. Já apresentou quadro semelhante há cerca de dois anos. As crises voltaram há 7
dias, durante os quais já apresentou 4 episódios de dor intensa, que impediram suas atividades
durante a crise de dor. Com relação a esse caso, considere as afirmativas a seguir:
I. Caso a cefaleia dessa paciente evolua para a cronicidade, o uso de verapamil está prescrito,
por estar associado à piora evolutiva da doença.
II. Esse tipo de cefaleia está associado a períodos de intubação orotraqueal prolongada em que o
paciente receba fração inspirada de oxigênio maior que 70% por mais de 48h.
III. O tratamento da crise aguda desse tipo de cefaleia consiste em sumatriptana 20 mh intranasal.
IV. Trata-se de um caso de cefaleia em salvas e a ptose palpebral pode fazer parte do quadro
clínico.
A. I e II corretas.
B. I e IV corretas.
C. III e IV corretas.
D. II, III e IV corretas.
E. I, II e IV corretas.
Comentário: trata-se de uma Cefaleia em Salvas ou em Cluster, cujo tratamento da crise se faz com
oxigenoterapia (não precisa entubar, se faz em casa mesmo) e com sumatriptano.
(SANARFLIX) Adolescente apresenta agudamente alterações do campo visual, disartria, vertigem,
diplopia, ataxia, zumbido, parestesia nos membros e alteração do nível de consciência. Qual o
diagnóstico mais provável?
A. Tumor cerebral.
B. Migrânea basilar.
C. Intoxicação por organofosforados.
D. Aura de enxaqueca.
Comentário: Migrânea Basilar causa alterações funcionais do tronco encefálico, como vertigem, disartria,
diplopia, diminuição da consciência e parestesia distal. Sumatriptanos são contraindicados.
(SANARFLIX) Sobre os diferentes tipos de cefaleia, assinale a alternativa incorreta:
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
A. Mulher de 60 anos, com cefaleia temporal unilateral de forte intensidade acompanhada de febre, mal
estar e perda de peso de 6 kg há 2 meses, exame laboratorial com VHS de 80 mm/h evoluindo com
episódios de amaurose fugaz deve ser realizado corticoterapia imediatamente.
B. Homem de 46 anos, com quadro de cefaleia de forte intensidade, unilateral, acompanhado de
congestão nasal e edema palpebral ipsilateral com episódios semelhantes no passado que
melhoraram com oxigênio deve ser realizada profilaxia com verapamil. Cefaleia em Cluster
C. Mulher de 32 anos, obesa, com quadro de cefaleia holocraniana pulsátil, diária,com aumento gradual
de intensidade ao longo do dia evoluindo com diplopia e dificuldade de induzir o olho esquerdo,
apresenta tomografia de crânio sem alterações. Nesse caso, é mandatório realizar punção lombar e
mensurar a pressão de abertura.
D. Mulher de 24 anos com quadro de cefaleia unilateral, pulsátil, acompanhado de vômitos e fotofobia.
Relata episódios mensais sempre precedidos de escotomas luminosos 30 minutos antes do início da
cefaleia. Evoluiu com novo episódio de cefaleia unilateral pulsátil associado a afasia motora. Nesse
caso o diagnóstico de migrânea deve ser prontamente descartado devido ao surgimento de sinal focal.
Migrânea com Aura (claramente, escotoma é patognomônico)
(SANARFLIX) Na síndrome de pseudotumor cerebral, é correto afirmar que:
A. Derivação ventriculoperitoneal é o tratamento de primeira escolha. (o tratamento de primeira escolha é
o clínico - acetazolamida)
B. Punção lombar não deve ser realizada pelo risco de herniação. (a punção lombar pode ser feita para
alívio dos sintomas, não há risco de herniação pois não há processo expansivo)
C. Complicação mais temida é a perda da acuidade visual.
D. Acetazolamida não tem qualquer efeito benéfico. (acetazolamida é usada no tratamento do
pseudotumor cerebral)
(SANARFLIX) Em relação às cefaleias secundárias decorrentes de hipertensão intracraniana, assinale
a alternativa correta:
A. Paciente com idade acima de 25 anos e cefaleia de início recente deve ser submetido a exame de
imagem para exclusão de neoplasia cerebral. (cefaleia com início após os 50 anos é um sinal de
alarma para cefaleia secundária)
B. Cefaleia não é um sintoma frequente em trombose venosa cerebral. (trombose venosa cerebral
frequentemente cursa com cefaleia)
C. Intoxicação por vitA não é causa de hipertensão intracraniana. (hipervitaminose A é uma causa de
hipertensão intracraniana por interferência nos mecanismos de drenagem liquórica)
D. Em pacientes com pseudotumor cerebral, o líquor apresenta glicose e proteína normais.
E. Para diagnóstico e hipertensão intracraniana idiopática, a pressão de abertura liquórica na punção
lombar deve estar acima de 150 mmHg. (para o diagnóstico de hipertensão intracraniana idiopática, a
pressão de abertura liquórica na punção lombar deve estar acima de 15 mmHg)
(SANARFLIX) Pacientes de 50 anos, com história pregressa de enxaqueca, apresenta, durante esforço
físico, início súbito de cefaléia, intensa com náuseas, vômitos e perda de consciência. Sua conduta
inicial no pronto-socorro é solicitar tomografia de crânio imediatamente, que se revela normal. Frente
a esta situação, você conclui que:
A. Exclui a possibilidade de hemorragia subaracnóidea. (a sensibilidade da TC de crânio para HSA é
95%)
B. Deve ser repetida com contraste para aumentar a sensibilidade do método. (a TC de crânio no quadro
agudo é feita sem contraste)
C. Deve ser repetida após 12 horas para confirmação diagnóstica. (é necessário prosseguir com a
investigação)
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI
D. Deve ser repetida após 8 horas para confirmação diagnóstica. (é necessário prosseguir com
investigação mais rapidamente)
E. Deve ser complementada com punção liquórica.
(PROVA ANTIGA) Um paciente vem a seu Consultório, e o Sr(a) ouve as queixas dele. Ele diz que
sente uma dor de cabeça, em região frontal direita e esquerda, em peso, de início há cerca de quatro
semanas, quase que diária, acompanhada de tonturas em que sente o quarto girar, mas não tem
náuseas nem vômitos. Nega febre, nega emagrecimento,nega comorbidades, exceto leve grau de
depressão, não caracterizada como tal, nem sequer medicada. O exame neurológico é normal, exceto
uma certa dificuldade em visualizar as papilas ópticas, por estar o paciente de lentes de contato.
Hipótese diagnóstica, investigação, tratamento.
A. Enxaqueca, fundoscopia competente, anti-inflamatórios não hormonais.
B. Enxaqueca, tomografia computadorizada, analgesia simples
C. Cluster, eletroencefalograma, indometacina.
D. Cefaleia crônica diária, tomografia computadorizada, analgésicos comuns e
antidepressivo tricíclico.
E. Cluster, tomografia computadorizada, indometacina
(PROVA ANTIGA) Em relação à cefaleias (verdadeiro ou falso):
A. Estruturas sensíveis à dor são escalpe, tecido cerebral, seios durais, e artérias pais (F)
B. Hemicrania hemiplégica é hereditária (V)
C. Cefaleia cronica diaria bifrontal em adolescentes sempre tem alteração à investigação (F)
D. Enxaqueca sempre tem dor (F)
E. Na hemicrania oftalmoplégica a oftalmoplegia pode durar meses (V)
Letícia Elen e Mariana Mourão TXVI