Relatório de Prática_Fisiologia e Biofísica Juliano

Prévia do material em texto

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA ____
	
	
	DATA:
______/______/______
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: FISIOLOGIA HUMANA E BIOFÍSICA 
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Juliano Batista de Souza Tozeli
	MATRÍCULA: 47014738
	CURSO: Farmácia
	POLO: São Mateus-SP
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Rosilma Melo
	ORIENTAÇÕES GERAIS: 
· O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
· concisa;
· O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
· Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
· Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
· Espaçamento entre linhas: simples;
· Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
 
RELATÓRIO:
1. A homeostase é um processo importante para diversas funções do corpo. Como a dinâmica ocorre entre o meio interno e externo das células?
A homeostase pode ser definida como a capacidade de manter um equilíbrio quase constante do meio interno, independentemente das mudanças no meio externo. O termo "ambiente interno" foi criado por Claude Bernard após perceber que os seres vivos tendem a manter suas funções normais mesmo quando o ambiente externo sofre grandes mudanças. Isso sugere que, embora um organismo interaja com o ambiente ao seu redor, o ambiente nem sempre afeta seu ambiente interno, que é composto principalmente de fluidos que circulam no corpo. Assim, o organismo será relativamente independente do ambiente. A homeostase é assegurada por processos fisiológicos que ocorrem de forma coordenada no corpo. Entre os principais mecanismos de controle homeostático podemos citar aqueles que controlam a temperatura corporal, pH, volume de fluidos corporais, pressão sanguínea, frequência cardíaca, concentrações de elementos sanguíneos, etc. O mecanismo de controle homeostático geralmente ocorre por meio de um feedback negativo. Quando isso acontece, o corpo tende a reverter a direção da mudança que está ocorrendo no corpo. Quando a taxa de glicose cai, por exemplo, há liberação de glucagon, que estimula, por sua vez a liberação de glicose no fígado, o que faz a taxa aumentar. A homeostase entre o meio interno e externo ocorre com a circulação de fluido através da célula e do meio externo. Esse fluido, chamado de fluido intersticial, carrega solutos dentro dele e mantém um equilíbrio constante de água e eletrólitos. As células podem quebrar o equilíbrio hidroeletrolítico e continuar a homeostase, mas apenas por meio de transporte ativo, gastando energia para superar os gradientes de concentração, como é o caso durante a polarização da membrana plasmática.
2. Os reflexos neurológicos são importantes para verificar as atividades e tempo de resposta, bem como, a relação do SNC e o SNP. Qual teste pode ser realizado para verificar esse reflexo? Qual mecanismo fisiológico conseguimos verificar? E quais doenças podem estar relacionadas a alteração dessa função.
Os neuro reflexos são inatos e demonstram a capacidade de um indivíduo responder a estímulos externos. Também conhecidos como reflexos primitivos, estão diretamente relacionados à condição humana e podem indicar dificuldade em realizar certas atividades básicas como caminhar ou falar. Fazem parte do SNC o encéfalo e a medula espinal. É nessa parte que mensagens são identificadas e as respostas são geradas. Já no SNP encontramos nervos e gânglios, que são os responsáveis por levar a informação dos órgãos para o SNC e deste para os órgãos. O teste de reflexo tendinoso profundo, que é o alongamento muscular, analisa fibras aferentes, como conexões sinápticas, fibras motoras e vias motoras descendentes dentro da medula espinhal. Quando os neurônios motores inferiores são danificados, esses reflexos são enfraquecidos. Danos aos neurônios motores superiores aumentam esses reflexos. Os SNPs autônomos podem ser divididos em simpáticos e parassimpáticos. Em geral, o simpático está associado à estimulação do metabolismo, enquanto o parassimpático está associado à redução. Um exemplo é o batimento cardíaco, que é acelerado pelo sistema nervoso simpático e desacelerado pelo sistema nervoso parassimpático. Portanto, observou-se que eles têm um efeito antagônico. Uma doença que pode estar relacionada e a esclerose múltipla pois ela é autoimune atingindo o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal. O sistema imunológico ataca a camada protetora que envolve os neurônios, chamada mielina, e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo.
3. A aferição da glicose pode indicar diversos aspectos fisiológicos, descreva como foi realizada essa medição e sua aplicabilidade para o paciente
A glicose é uma importante fonte de energia para os organismos vivos. É obtido através da nossa alimentação e o seu nível no sangue chama-se açúcar no sangue. Essa concentração de açúcar no sangue é regulada por dois hormônios importantes, a insulina e o glucagon, produzidos no pâncreas. A insulina é o hormônio responsável por garantir que a glicose presente no sangue entre nas células, promovendo assim a redução da glicose no sangue. No entanto, o glucagon tem o efeito oposto, fazendo com que o estoque de glicose (glicogênio) seja destruído e seu nível sanguíneo suba.
A aferição da glicose é um importante parâmetro para avaliação do controle do diabetes e deve-se realizar o passo a passo. 
· Higienizar o local da retirada (geralmente do dedo indicador) com álcool;
· Ligar o aparelho (glicosímetro);
· Colocar a fita do medidor no aparelho ligado;
· Pegar o lancetador e aplicar uma força no dedo pressionando-o;
· Pressionar o dedo para a saída do sangue;
· Colocar o sangue na fita de glicosímetro
· Verificar o valor;
· Anotar o valor e se está em jejum (pré-prandial) ou após alimentação (pós-prandial).
4. A pressão arterial é um dos mecanismos homeostáticos mais conhecidos, explique como foi realizada a medição, sua importância e associação com fisiologia cardíaca.
Podemos considerar que a medida da pressão arterial seja realizada tanto com equipamentos manuais quanto automáticos. Assim, durante a insuflação manual, que é feita com um esfigmomanômetro e com o auxílio de um estetoscópio, ouvem-se os sons da sístole (momento em que o coração se contrai, empurrando o sangue para as artérias e tecidos) e da diástole (o sangue na força para dentro das artérias através da diástole dos ventrículos). Sabemos que medir os valores de pressão arterial máxima e mínima é fundamental para avaliar adequadamente um paciente e, portanto, pode ser medido por meio de equipamentos automatizados ou manuais. Para medir a pressão arterial com um dispositivo manual (esfigmomanômetro), é importante seguir alguns passos para garantir uma execução adequada, pois o elemento humano pode afetar a resposta. Pressão Arterial: 120 x 80mmHg.
Os passos são:
1. Acoplar a braçadeira na região do braço, por volta de dois dedos acima da dobra do cotovelo;
2. Acoplar o estetoscópio na região da artéria braquial;
3. Insuflar e observar o manômetro até que a pulsação radial seja anulada, evitando compressão exagerada;
4. Desinsuflar de maneira lenta observando o som da primeira bulha cardíaca, a qual caracteriza-se pela pressão sistólica;
5. No momento que cessar o som das bulhas (batidas do coração) será o valor mínimo da pressão, ou seja, a diástole.
Vale ressaltarmos que a sístole é caracterizada pela contração do miocárdio através do esvaziamento dos ventrículos, isto é, o momento que o sangue sai dos vasos. Já a diástole consiste no relaxamento do miocárdio.
Referencias Bibliográficas
AIRES, M.M. - Fisiologia. Ed. Guanabara Koogan. 4ª edição, Rio de Janeiro, 2017.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e
fisiologia. Artmed Editora, 2012. 630p. Disponível em: <https://books.google.com.
br/books?hl=pt-BR&lr=&id=G9O2rbQSqr8C&oi=fnd&pg=PR8&dq=Corpo+huma
no:+fundamentos+de+anatomia+e+fisiologia.+&ots=hLfCbDcOqX&sig=x4anvgsh
gQvg9g1zoWHpAsZEPuA#v=onepage&q&f=false>. Acesso em 14/11/22.
MARTELLI A. Reflexo dos barorreceptorese homeostase da pressão arterial. Clin Biomed Res, 2013. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/36848. Acessado em 22/11/22.
AMARAL, C.F.S. et al. Enciclopédia da Saúde: Diabetes mellitus. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001.
https://portalsbn.org/portal/esclerose-multipla/  - Acessado em 20/11/22.