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Tipos Sanguíneos em Veterinária

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HEMOTERAPIA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE PATOLOGIA CLÍNICA
Profª Regina P. Reiniger
-TIPOS SANGUÍNEOS
-SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES
-TRANSFUSÃO
-REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
-PROVAS DE COMPATIBILIDADE
TIPOS SANGUÍNEOS
-Grupos sanguíneos Ag específicos das hemácias
determinantes antigênicos
Ac naturais  solúveis  reações clínicas das transfusões incompatíveis
Iso-hemaglutininas (IgG) 
denominados
Caracterizam os grupos sanguíneos
Espécie Nº grupos Fatores
Canino 7 8
Felino 3 2
Bovino 11 80
Equino 8 30
Grupos sanguíneos e fatores sanguíneos
Fonte: Alceu Gaspar Rasier – UFSM (2000)
DEA = DOG ERITROCYTE ANTIGEN  AEC = ANTÍGENO ERITROCITÁRIO CANINO
-A incidência de reações transfusionais em repetidas transfusões 
com doador e receptor ao acaso é de 15%.
- Aproximadamente 15% dos cães possuem isoanticorpos naturais 
contra os grupos DEA3, DEA5, DEA7 reações transfusionais na 
primeira reposição.
- As reações anti DEA7 são mais frequentes.
-O grupo DEA1.1 – DEA 1.2 – DEA7 – apresentam maior potencial 
antigênico;
-Os felinos apresentam 3 tipos de antígenos associados com a membrana 
eritrocitária:
-A = 73%
-B = 26%
-C = 1%
-Felinos B são portadores de títulos elevados de anticorpos naturais anti-A, com 
risco de reações incompatíveis na 1ª transfusão.
É importante compreender os grupos sanguíneos dos felinos, porque,
diferentemente de outros mamíferos, os gatos produzem anticorpos de
ocorrência natural, denominados aloanticorpos, contra os antígenos
eritrocitários ausentes em suas próprias células. Filhotes de dois a três
meses de vida, começam a produzir os aloanticorpos, devido a exposição
aos antígenos do meio ambiente, tais como vegetais, bactérias ou
protozoários, que apresentam semelhança estrutural aos antígenos de
eritrócitos.
Em relação aos filhotes, se houver o cruzamento de gatos com
diferentes tipos de sangues, há uma chance de que pelo menos um dos
filhotes tenha um tipo de sangue diferente da mãe.
Logo ao nascerem eles são amamentados com o colostro que tem
presente anticorpos maternos. Se um dos filhotes tiver um tipo de sangue
diferente, suas células sanguíneas podem ser destruídas pelos antígenos
da mãe.
Devido a este fenômeno, é possível que ocorra morte dos filhotes
recém-nascidos
 Os Bovinos – 11 sistemas de grupos sanguíneos
A – B – C – F – J – L – M – S – R – T – Z
OBS: cada grupo possui vários fenogrupos, Ex: A = 11; C = 100; B = 1000
Os grupos A – C - B  são os mais imunogênicos;
A maioria dos grupos sanguíneos não apresentam anticorpos 
naturais correspondentes, salvo para o grupo J. 
Equinos – apresentam 8 grupos sanguíneos
A - C - D - K - P - Q - T - U
30 fatores sanguíneos
O número e tipos sanguíneos para equinos é de aproximadamente 
400.000
PROVA CRUZADA DE COMPATIBILIDADE SANGUÍNEA OU 
PROVA DE JAMBREAU
Para obter-se a Prova Cruzada de Compatibilidade Sanguínea coleta-se o
sangue do doador e do receptor com anticoagulante, sendo no caso o citrato
de sódio à 3,8%, na proporção de uma parte de citrato para 3 de sangue. Do
sangue coletado com anticoagulante preparar as suspensões de células do
doador e do receptor.
- Preparação da suspensão de hemácias:
Em um tubo A e B colocar 3 ml de solução fisiológica. No tubo A
acrescentar 2 gotas de sangue (citrado) do doador e no tubo B 2 gotas de
sangue do receptor.
- Preparação do plasma:
Em 2 tubos identificados como D e R colocar 2 ml de sangue citrado,
do doador e do receptor respectivamente. Centrifugar a 3.500 rpm/5', utilizar
o sobrenadante que constitui o plasma.
Tubos 1 - D 2 - R 3 - D 4 - R
Susp. cél. D 0,1 ml 0,1 ml
Susp. cél. R 0,1 ml 0,1 ml
Plasma D 0,1 ml 0,1 ml
Plasma R 0,1 ml 0,1 ml
-Deixar os tubos na temperatura ambiente por 30 minutos e centrifugar a
1.000 rpm/1'.
- Pesquisar a presença de hemólise no sobrenadante, em seguida
homogenizar e pesquisar a aglutinação macroscópica e microscópica.
- Havendo hemólise ou aglutinação nos tubos 1 e 2 e os tubos 3 e 4
permanecerem inalterados, a incompatibilidade está presente, deve-se
recorrer a outro doador.
Interpretação:
O método é pouco exato, não sendo muito seguro os resultados negativos.
 No cavalo é necessário a pesquisa de hemólise e aglutinação em virtude
desta espécie apresentar certos iso - anticorpos que atuam como hemolisinas.
Nos bovinos e ovinos deve-se realizar a pesquisa de hemólise apenas, pois
os eritrócitos destas espécies apresentam muito pouco tendência a
aglutinação.
No cão a presença de uma pequena hemólise não é específica.
http://www.rapidvet.com/xmatch_info.html
http://www.rapidvet.com/xmatch_info.html
Fonte: LACERDA et al., 2008.
Fonte: LACERDA et al., 2008.
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Sangue fresco total: coletado no máximo há 4 h – manter em TºC ambiente (ou
1 a 6ºC).
Anticoagulante usado: citrato de sódio 3,8% (1 mL/10mL de sangue) ou
heparina – 60 a 120 UI/para cada 500 mL sangue
Componentes: Hemácias – Leucócitos – Plaquetas – Plasma – Proteínas
e todos os fatores de coagulação
- Indicação: Hemorragia aguda (anemia com hipovolemia).
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Sangue fresco total
-Volume a ser transfundido depende do volume de sangue perdido e da
estimativa de perdas futuras.
- Em geral, entre 10 a 22 mL/Kg.
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Sangue total estocado: manter Temperatura 4 – 6 ºC
Tempo de estocagem: 35 dias Cães
30 dias Bovinos
28 dias Equinos
Anticoagulante usado: Citrato Fosfato Dextrose Adenina – CPDA1 ou Citrato
Ácido Dextrose – ACD  contém fatores nutricionais ou preservantes de
hemácias.
Componentes: Hemácias – Proteínas Plasmáticas – Fibrinogênio
-ACD – 10 mL/60mL de sangue total (preservação média 21 dias)
-CPDA-1 - 10 mL/60mL de sangue total (preservação média 35 dias – adenina
fornece substrato para as hemácias sintetizarem ATP durante estocagem)
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Papa de hemácias (volume globular) – centrifugar (2000 rpm /30’) ou
sedimentar (36 a 48hs) o sangue fresco total e ressuspender as hemácias em
solução salina a 0,9% - (0,5:1 ou de 1:1 – para cada 100mL de papa acrescentar
50 ou 100mL de solução salina isotônica).
Tempo de estocagem: 30 dias a T 4ºC
A papa de hemácias é pobre em eletrólitos, menos plaquetas e fibrinogênio.
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Papa de hemácias (volume globular)
A administração é realizada como a transfusão.
 A administração deve ser lenta para evitar a sobrecarga cardíaca, em casos de
anemia crônica não deve ultrapassar a velocidade de 10 mL/Kg/h.
 Indicada para animais que precisem melhorar sua capacidade de transporte
de oxigênio e não apenas reposição de volemia. Utilizar sempre que o
hematócrito esteja inferior a 25%.
 Sinais físicos indicadores para transfusão de papa – fraqueza excessiva, edema
e anorexia prolongada.
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Plasma Fresco Congelado  colhido – separado e armazenado a -18ºC até 6 h
após a coleta. Pode ser armazenado por até 1 ano.
-O congelamento protege os fatores de coagulação lábeis ( V e VIII)
- Fornece: Todos os fatores de coagulação
- Proteínas plasmáticas
- Imunoglobulinas
-De 500 mL de sangue com anticoagulante, podem ser obtidos 250 mL de
plasma.
-OBS: O armazenamento prejudica a manutenção de níveis adequados do fator
VIII e do fator de von Willebrand.
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Plasma Fresco Congelado  deve ser aquecido em banho-maria à 30 - 37ºC
por 20 a 30 minutos somente antes de ser administrado.
-Indicação: casos de hipoproteinemia e para reposição de volume quando o
hematócrito for alto com proteínas plasmáticas baixas; para repor fatores de
coagulação. Pressão oncótica plasmática reduzida (efusão pleural severa, edema
pulmonar), pacientes em anestesia com risco de hipotensão, defict de vitamina
K, hemofilia B.
-Dose média – 6 a 10mL/Kg via endovenosa.
-Fórmula
plasma (l)= peso (kg) x 0,05 x défict protéico (g/dl)
Proteína no plasmado doador (g/dl)
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Plasma Congelado  quando o congelamento ocorre após 6h da
coleta.
- Conserva – somente fatores de coagulação dependentes da
vitamina K
- (II – VII- IX – X )
- Proteínas Plasmáticas
- Imunoglobulinas
-Manter a temperatura de -40 e -60ºC – armazenado por mais de 1
ano
Como em bovinos as hemácias e o plasma não se
separam por sedimentação, mas apenas por
centrifugação, na prática, tem-se utilizado sangue
total, mesmo quando apenas o plasma seria
suficiente.
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES
-Plasma rico em plaquetas  obtido após centrifugação do plasma
fresco.
-Estocar em temperatura ambiente, manter em agitação suave por
no máximo 48hs. (cuidado com risco de contaminação bacteriana)
-Indicações:
-Pacientes com trombocitopenia grave
-Pacientes com disfunções plaquetárias congênitas ou adquiridas
SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES 
-Crioprecipitado
- É definido como um precipitado do plasma fresco congelado e também
conhecido como fator antihemofílico crioprecipitado (CRYO). É a porção insolúvel
que permanece após o descongelamento do plasma fresco congelado.
- Contém: 50% do fator VIII
- 20% de fibrinogênio
- % variadas dos Fatores XIII, VIII, von Willebrand
-Pode ser congelado -30 a – 18ºC – Validade por 1 ano após a data de doação.
-Principais indicações: Hemofilia A (raro)
- Doença de von Willebrand (mais comum).
Uso de sangue e seus componentes de acordo com as 
indicações clinicas
INDICAÇÕES SANGUE E COMPONENTES
Anemia Sangue fresco total
Sangue fresco estocado
Papa de hemácias
Trombocitopenia Sangue fresco total
Trombocitopatia Plasma rico em plaquetas
Coagulopatias Sangue fresco total
Plasma fresco
Plasma fresco congelado
Hipoproteinemia Plasma fresco
Plasma fresco congelado
FTIP * Plasma fresco
Transferência de imunidade 
específica
Plasma fresco congelado
Septicemia/endotoxemia Plasma congelado
* Falha na transferência da Imunidade Passiva
- A transfusão sanguínea é medida terapêutica emergencial, de efeito
limitado e transitório. O tempo de vida das hemácias transfundidas é
relativamente curto, e sua indicação em anemia crônica é questionável.
TEMPO DE VIDA DAS HEMÁCIAS TRANSFUNDIDAS
ESPÉCIE TEMPO DE VIDA (EM DIAS)
Equinos 2 – 6 dias
Bovinos 2 – 3 dias
Caprinos 2 – 5 dias
Suínos Até 14 dias
Caninos Até 21 dias
Felinos Até 70 dias
Transfusão Sanguínea????????
Considerações:
-A TS é realmente necessária?
- Qual a necessidade específica do paciente?
- O benefício esperado justifica os riscos da transfusão?
- Quais os componentes sanguíneos que efetivamente irão 
satisfazer essa necessidade específica ao menor custo?
-Após a transfusão A TS realmente produziu os 
benefícios esperados no paciente? Respostas 
registradas no 
prontuário!!!
Transfusão Sanguínea????????
Considerações:
-A TS é realmente necessária?
- Qual a necessidade específica do paciente?
- O benefício esperado justifica os riscos da transfusão?
- Quais os componentes sanguíneos que efetivamente irão 
satisfazer essa necessidade específica ao menor custo?
-Após a transfusão A TS realmente produziu os 
benefícios esperados no paciente? Respostas 
registradas no 
prontuário!!!
Valores do Ht e PPT devem ser 
determinadas antes e após 24 horas 
da transfusão.
Indicações clínicas:
-Valor do hematócrito (Ht)
-Equino = ou < 15% -Canino = ou < 12% (ou 15%)
-Bovino = ou < 14% - Felino = ou < 10%
Número total de Hemácias = ou <que 50% do Valor Mínimo da
espécie
OBS: animais com anemia aguda geralmente necessitam de TS
antes mesmo do Ht atingir 15%, ao contrário das anemias
crônicas.
Outras indicações: hipovolemia, trombocitopenia,
hipoproteinemia e deficiência dos fatores de coagulação.
- Quantidade a ser transfundida
Espécie Volume recomendado
Canino 20 mL/kg para aumentar o Ht
em até 10%
- 500 mL para cães de gd porte
Felino 20mL/kg 
Seringa de 60mL –
procedimento prático
Equino, Bovino e Ovinos Limite = 20mL/kg
Fonte: Thrall et al. (2004)
- Quantidade a ser transfundida
Segundo Silveira, 1988.
Partir do principio que cada 10mL/kg  repõem 1.000.000 de 
hemácias/mm³
Usar como volemia – 10% peso vivo
Ex: 1) Cão com 10 kg apresentando 2.000.000 de hemácias/mm³ (valor 
mínimo normal de hemácias = 5.500.000)
- Quantidade a ser transfundida
Segundo Silveira, 1988.
Partir do principio que cada 10mL/kg  repõem 1.000.000 de 
hemácias/mm³
Usar como volemia – 10% peso vivo
Ex: 1) Cão com 10 kg apresentando 2.000.000 de hemácias/mm³ (valor 
mínimo normal de hemácias = 5.500.000)
Cálculo = 10 x (5,5 – 2) x peso (10) = 10 x 10 x 3,5 = 350 mL
- Quantidade a ser transfundida
Segundo Silveira, 1988.
Partir do principio que cada 10mL/kg  repõem 1.000.000 de 
hemácias/mm³
Usar como volemia – 10% peso vivo
Ex: 1) Cão com 10 kg apresentando 2.000.000 de hemácias/mm³ (valor 
mínimo normal de hemácias = 5.500.000)
Cálculo = 10 x (5,5 – 2) x peso (10) = 10 x 10 x 3,5 = 350 mL
Ex. 2) Cão com 34 kg apresentando 1.800.000 hemácias
- Quantidade a ser transfundida
Segundo Silveira, 1988.
Partir do principio que cada 10mL/kg  repõem 1.000.000 de 
hemácias/mm³
Usar como volemia – 10% peso vivo
Ex: 1) Cão com 10 kg apresentando 2.000.000 de hemácias/mm³ (valor 
mínimo normal de hemácias = 5.500.000)
Cálculo = 10 x (5,5 – 2) x peso (10) = 10 x 10 x 3,5 = 350 mL
Ex. 2) Cão com 34 kg apresentando 1.800.000 hemácias
= 10 x (5,5-1,8) x 34 = 1L 258 mL
- Quantidade a ser transfundida
Segundo Silveira, 1988.
Partir do principio que cada 10mL/kg  repõem 1.000.000 de 
hemácias/mm³
Usar como volemia – 10% peso vivo
Ex: 1) Cão com 10 kg apresentando 2.000.000 de hemácias/mm³ (valor 
mínimo normal de hemácias = 5.500.000)
Cálculo = 10 x (5,5 – 2) x peso (10) = 10 x 10 x 3,5 = 350 mL
Ex. 2) Cão com 34 kg apresentando 1.800.000 hemácias
= 10 x (5,5-1,8) x 34 = 1L 258 mL
Ou transfundir de 25 a 50% da volemia em casos anemia aguda grave –
Ex: 10 kg ---------------volemia 1L ----transfundir de 500 a 250 mL
- Quantidade a ser transfundida
Segundo Silveira, 1988.
Partir do principio que cada 10mL/kg  repõem 1.000.000 de 
hemácias/mm³
Usar como volemia – 10% peso vivo
Ex. 2) Cão com 34 kg apresentando 1.800.000 hemácias
= 10 x (5,5-1,8) x 34 = 1L 258 mL
Ou transfundir de 25 a 50% da volemia em casos anemia aguda grave –
Ex: 34 kg ---------------- 3,4L -------------- 1L 700 mL a 850mL 
Cálculos – segundo LOPES; BIONDO (2009)
Em pequenos animais o objetivo da TS em pacientes com anemia é aumentar o 
Ht pós transfusional para 25 a 30% em cães e 15 a 20% em felinos.
Usar como Fatores*: 90 – cão; 70 – felino
Volume (mL) = Fator* x peso paciente x (Ht% pretendido – Ht %paciente)
Ht% do doador
OU
Volume (mL) = peso paciente x (Ht% Pretendido – Ht% Paciente) x 2,2* ou 1,1**
(* Sangue total, ** Papa de hemácias), considerando o Ht% do doador = 40 a 45%
Ex: 1) Cão com 10 kg apresentando 2.000.000 de hemácias/mm³ (valor 
mínimo normal de hemácias = 5.500.000); Ht = 12%
Cálculo = 10 x (5,5 – 2) x peso (10) = 10 x 10 x 3,5 = 350 mL
Usar como Fatores*: 90 – cão; 70 – felino
Volume (mL) = Fator* x peso paciente x (Ht% pretendido – Ht %paciente)
Ht% do doador
= 90 x 10 x (30% - 12) / 40% = 405 mL
Ex: 1) Cão com 10 kg apresentando 2.000.000 de hemácias/mm³ (valor 
mínimo normal de hemácias = 5.500.000); Ht = 12%
Cálculo = 10 x (5,5 – 2) x peso (10) = 10 x 10 x 3,5 = 350 mL
Usar como Fatores*: 90 – cão; 70 – felino
Volume (mL) = Fator* x peso paciente x (Ht% pretendido – Ht %paciente)
Ht% do doador
= 90 x 10 x (30% - 12) / 40% = 405 mL
OU
Volume (mL) = peso paciente x (Ht% Pretendido – Ht% Paciente) x 2,2*
= 10 ( 30-12) 2,2 = 396mL
Cálculo para transfundir PLASMA
-A reposição de plasma para pacientes com
hipoproteinemia/hipoalbuminemia é uma solução emergencial, não
dispensar o suporte nutricional.
-Emergências usar 10-15 mL/kg de plasma
-Cães que não mamaram colostro = 6 – 10 mL/kg dose única
-Pacientes com distúrbios hemostáticos o objetivo é controlaro
sangramento. Dose = 6 – 10mL/kg a cada 8 a 12 horas durante 3 a 5 dias
(velocidade de 6 mL/minuto).
-Concentrado de plaquetas – dose 5mL/kg  aumento da contagem de
plaquetas em 5.000 a 10.000 plaquetas/mm³.
Cálculo para transfundir PLASMA
Volume (mL)
= Volume plasmático do receptor x (PPT pretendida – PPT receptor) 
PPT do doador
Volume plasmático = volemia x % plasma no sangue x peso
Onde a volemia em cães = 90 ; felinos = 70
% plasma no sangue = 0,6 para cães e gatos
OBS: a mesma fórmula poderá ser utilizada substituindo o valor de PPT 
(proteína plasmática total) pelo valor de Albumina.
VELOCIDADE DA TRANSFUSÃO
-Variável conforme a situação clínica;
-Hemorragias maciças agudas – velocidade relativamente alta =
22mL/kg/hora
-Pacientes de pequeno porte ou com IC = 4mL/kg/hora
-Geralmente iniciar com velocidade de 0,25 mL/kg durante 30 minutos, e
após observações de sinais de reações transfusionais, aumentar a velocidade
para 4 a 5 mL/kg/hora. Não exceder o total de 4 horas para evitar o
crescimento bacteriano no caso de contaminação.
DOADORES
. Doador ideal canino – ter 2 a 8 anos, peso acima de 28kg
. Cães com peso superior a 28kg podem doar – 450mL de sangue a
cada 3 semanas, sem necessidade de suplementação nutricional
com ferro.
. O ideal é que a doação tenha intervalos de 3 a 4 meses.
. Podem ser machos ou fêmeas castradas ou nulíparas;
. Não utilizar animais que já estiveram prenhes ou que receberam
transfusão prévia, devido a possibilidade de exposição a hemácias
estranhas e subsequentes formação de aloanticorpos.
DOADORES
. Doador ideal canino
-Submeter os doadores a exame clínico e hemograma antes da
doação;
- Anualmente deve ser realizado perfil bioquímico
- Sorologia para: Brucela canis; Erlichia sp.; Dirofilaria immitis,
Babesia sp.; Leischimania sp. (localização geográfica e incidência)
DOADORES
. Doador ideal felino
-Idade entre 2 a 5 anos, peso acima de 4kg (5 -7kg não pode ser
obeso); Ht > 35%, Hb > 11 g/dl;
- Volume máximo a ser colhido – 11 a 15 mL/kg a cada 21 dias;
-Cuidado com HIPOTENSÃO durante ou logo após a coleta;
-Geralmente é necessário sedar o paciente;
- Administrar solução salina intravenosa, dose 2 a 3 x o volume
sanguíneo colhido.
DOADORES
. Doador ideal felino
-Submeter os doadores a exame clínico e hemograma antes da
doação;
- Anualmente deve ser realizado perfil bioquímico
- Sorologia para: Toxoplasma gondii, Haemobartonella felis, vírus
da peritonite felina, leucemia felina e panleucopenia felina.
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
-Quando o sangue for incompatível a combinação do antígeno eritrocitário
com a IgG ou IgM, associada ao Complemento, resultará em HEMÓLISE ou
HEMAGLUTINAÇÃO.
-De modo geral – a 1ª transfusão não determina reação incompatível, pois é o
primeiro contato com o antígeno.
-Animais portadores de isoanticorpos naturais podem apresentar reações já
na 1ª transfusão.
-Animais que nunca receberam sangue, podem ser feitas várias transfusões
com o mesmo tipo de sangue, durante 4 a 5 dias, com relativa segurança. A
partir de uma semana o receptor já reagirá aos antígenos do sangue
transfundido (quando incompatível).
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
-As reações podem ser agudas ou retardadas;
-A transfusão incompatível pode causar:
-Destruição tardia dos eritrócitos transfundidos (7 a 10 dias no cão e menos
de 5 no felino);
-Sensibilização do receptor a subsequente transfusão do mesmo sangue;
-Reação transfusional imediata em paciente já sensibilizado;
-Possibilidade de enfermidade hemolítica em recém nascidos que tenham
recebido isoanticorpos de uma mãe sensibilizada.
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
-Isoeritrólise neonatal
-Felinos tipo A ou AB filhos de uma gata B
-Potros – em quase todos os casos são provocados pelo fator Aa,
do sistema A e pelo fator Qa, do sistema Q  aloanticorpos de
ocorrência não natural, adquiridos.
-Sintomas se desenvolvem em 24 a 36horas após a
amamentação.
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
-Reação moderada:
-Inquietação, polipneia e tosse  Normalização em uma hora ou acentuar-se
com aceleração do pulso e respiração, micção forçada, ptialismo e tremores
musculares;
-Hemólise aguda (geralmente após a 2ª TS), os sinais podem ocorrer em
minutos. Observa-se:
-Dispneia, emese, tremores, incontinência de urina e fezes, prostração,
hipertermia (40 a 41ºC) e convulsão.
-Elevação da pressão venosa, diminuição do retorno venoso, falência cardíaca
e hipotensão. Hemoglobinemia e hemoglobinúria. Os eritrócitos
incompatíveis serão eliminados em 30 a 90 minutos.
-Urticária e paresia transitória.
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
-No caso de reação transfusional  suspender imediatamente o
procedimento e administrar por via venosa:
-Ringer Lactato
-Corticosteróide ( hidrocortisona succinato de sódio)
-Vasopressor (adrenalina ou dopamina) para antagonizar o
choque vasculogênico.
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
Classificação Reações sinais clínicos
-Não
imunológicas
.Anormalidades
hemodinâmicas (sobrecarga
vascular).
. Febre (agentes infecciosos)
.Hemólise assintomática:
trauma físico dos eritrócitos:
congelamento,
superaquescimento.
- Tosse, dispneia, vômitos e
urticária.
- Febre.
- Nenhum.
- Imunológicas . Incompatibilidade hemolítica
dos eritrócitos.
- Inquietação, ansiedade,
tremores musculares. Náuseas,
vômitos, apnéia ou taquipnéia.
- Incontinência urinária ou
fecal.
- Convulsões.
Peso – 24 Kg --------volemia  2L 400 mL
50% --------------- 1L200mL .............. 25%---------- 600mL
- 2.200.000 hemácias – Vg ou Ht 10%
10mL/Kg  1.000.000
(5,5 -8,5 x10)
(5,5 – 2,2) = 3,3 --- hemácias
10 mL x Kg (24) x 3,3 = 792 mL

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