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5 Manejo de queixas inespecíficas na APS

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Manejo de queixas 
inespecíficas na APS
DRA IARA ANDRADE – MFC
AIS 4
Sintomas clinicamente inexplicados –
fatores relacionados ao paciente
 Fatores predisponentes
 Experiências traumáticas
 Causas genéticas
 Neuroticismo – pessoas com mais tendência a sentimentos negativos
 Fatores precipitantes
 Eventos vitais
 Doença somática
 Eventos midiáticos
 Fatores perpetuadores
 Sensibilização
 Estado de atenção
 Atribuições
 Comportamento
Sintomas clinicamente inexplicados –
fatores relacionados ao médico
 Atribuir a fatores psicológicos
 Crença de que haverá demanda de atenção extra
 Problemas de comunicação
 Intervenções desnecessárias
Abordagem
 Preparo antes da consulta
 Anamnese direcionada
 Exame físico completo
 Exames complementares
 Explicar a situação ao paciente
 Ser claro sobre o prognóstico favorável e comportamento ativo do 
paciente
Princípios gerais
 Lidar com a incerteza
 Habilidades de comunicação
 Método clínico centrado na pessoa
 Princípios da APS
 Demora permitida
 Prevenção quaternária
 Raciocínio clínico
Princípios do Manejo Clínico em APS
 Abordagem centrada na pessoa
 Avaliação diagnóstica precisa
 Narrativa
 Exploração física
 Exames complementares – racional
 Terapêutica
 Sintomatologia aguda 
 Preventiva
 Seguimento
 Periodicidade
 Sinais de alerta
Registro
 LISTA DE PROBLEMAS
 SOAP
 Subjetivo
 Objetivo
 Avaliação
 Plano
 CIAP 2
Erros mais frequentes na prática clínica diária
 Não orientação de tratamentos não-farmacológicos
 Tratamento farmacológico inapropriado
 Utilização de exames inapropriados
 Encaminhamentos inadequados
Prevenção primária Prevenção secundária Prevenção terciária
Níveis de aplicação das medidas preventivas
Promoção da saúde
Proteção específica
Período de pré-patogênese Período de patogênese
Interação – suscetível – estímulo – reação
HORIZONTE CLÍNICO
DEFEITO/INVALIDEZ
ALTERAÇÃO DE TECIDOS
MORTE
RECUPERAÇÃO
Diagnóstico precoce e
tratamento imediato
Limitação de incapacidade
Reabilitação
HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DE DOENÇAS E AGRAVOS À SAÚDE
INFORMAÇÃO
EDUCAÇÃO 
COMUNICAÇÃO
PROMOÇÃO DE 
DIREITOS HUMANOS
PROMOÇÃO DE
PRÁTICAS
SEXUAIS SEGURAS
DIAGNÓSTICO E ACOMPANHA-
MENTO AMBULATORIAL
SERVIÇOS DE PREVENÇÃO SE-
CUNDÁRIA (COAS)
LOGÍSTICA DA INSUMOS
GARANTIA DA OFERTA DE INSUMOS
(MEDICAÇÕES E APOIO DIAGNÓSTICO),
SAE, INFORMAÇÃO.
REINSERÇÃO SOCIAL
SUPORTE ESPECIALIZADO
HUMANIZAÇÃO
Inter-relações de diversos fatores
Agente: Vírus da imunodeficiência humana adquirida. É um
retrovírus dotado da capacidade de inativar as células de
defesa do organismo e fazer com que essas se transformem
em matrizes produtoras de novas partículas virais.
Suscetível: Toda e qualquer pessoa exposta ao vírus, seja por
relações sexuais sem as devidas medidas de proteção, por 
recepção de sangue ou órgão não testados, por transmissão 
vertical e aleitamento, seja por compartilhamento de seringas 
E agulhas contaminadas.
Ambiente: São todos os fatores que mantém relações
interativas com o agente e o suscetível.
1. Sócio-econômicos: 
2. Sócio-políticos
3. Sócio-culturais
4. Psico-sociais
M
U
L
T
I
C
A
U
S
A
L
I
D
A
D
E
Sintomas inespecíficos
 Perda de peso
 Fadiga
 Tontura
 Dor torácica
 Dor abdominal
 Dor pélvica
 Dorsalgia
 Cefaléia
Tontura 
 Vertigem – sensação subjetiva de rotação do sujeito ou dos objetos ao 
seu redor (ilusão de movimento do corpo ou do ambiente)
 Pré síncope – sensação iminente de síncope / perda de consciência 
(náusea, diaforese, sensação de calor, borramento visual)
 Desequilíbrio – sensação de instabilidade postural agravada durante a 
deambulação, sem a sensação de rotação
 Tontura – engloba os sintomas não possíveis de caracterizar como 
vertigem, pré síncope ou desequilíbrio
Principais pontos a serem pesquisados
 Sintomas paroxísticos ou contínuos
 Duração do episódio
 Fatores desencadeantes ou agravantes
 Sintomas concomitantes (sintomas visuais, zumbido, náusea)
 Trauma craniano recente
 Resfriado recente
 Ansiedade / depressão
 História prévia de enxaqueca, doença ou fatores de risco para doença 
cardiovascular
 História familiar de enxaqueca ou doença de Ménière
 Uso de medicamentos / intoxicação aguda por álcool
Exame físico
 Avaliação neurológica – pares cranianos, função cerebelar, fundoscopia
 Otoscopia – causas inflamatórias
 Acumetria – avaliar hipoacusia (teste do sussurro)
 Pesquisa de nistagmo – função do sistema vestibular sobre o ocular
 Dix-Hallpike – suspeita de VPPB
 Testes de equilíbrio – equilíbrio estático e dinâmico
 https://www.youtube.com/watch?v=jjZDbDgB1u4&ab_channel=OtobalanceCl%C3%ADni
caEspecializadaemTontura
Vertigem posicional paroxística 
benigna (VPPB)
 Tontura causada por uma reação anormal do sistema de equilíbrio a 
certas posições da cabeça
 Mais comum na quinta e sexta décadas de vida
 Partículas provenientes de otólitos degenerados permanecem em 
suspensão na endolinfa ou aderidas à cúpula do canal semicircular 
 Movimento da cabeça – ativação anômala da crista ampular
 Duração de segundos – sintomas de desequilíbrio
 https://www.youtube.com/watch?v=etyCY8XcxwY&ab_channel=OtobalanceCl%C3%ADni
caEspecializadaemTontura
Síndrome de Ménière
 Vertigem, hipoacusia, zumbido, plenitude aural
 Pico de incidência entre 20 e 60 anos
 Multifatorial – dislipidemia, tireoideopatia, alergia, infecção viral, doença 
autoimune, predisposição genética
 Duas crises de vertigem com duração mínima de 20min, zumbido, e / ou 
plenitude aural, perda auditiva flutuante
 Crises – ansiolíticos, sedativos labirínticos
Cinetose
 Tontura, palidez, sudorese, náusea, vômito, salivação, mal estar 
generalizado
 Estimulação excessiva do sistema vestibular
 Conflito de informações – sistema vestibular, visual e proprioceptivo
 Remissão espontânea
 Mudança de hábitos e reabilitação, medicamentos sintomáticos
Síndrome vasovagal
 Forma mais comum
 Associada a momentos ansiogênicos (punção 
venosa, dor importante)
 Bradicardia, fraqueza, sudorese, palidez, calor, 
náusea, tontura, borramento visual, cefaleia 
ou palpitações
Dicas preventivas
• Evite ficar em pé por períodos 
longos.
Beba bastante água (2 litros por 
dia), pois ajuda a aumentar a 
pressão arterial e prolongar a 
capacidade de ficar em pé por 
mais tempo.
Evite bebidas desidratantes, 
como álcool.
Evite ambientes quentes e 
fechados.
Movimente as pernas e 
panturrilhas enquanto estiver em 
pé.
• Se começar a sentir algo 
estranho, deite-se com as pernas 
elevadas.
• Se for desmaiar, deite-se ou 
aproxime-se do chão para não se 
machucar na queda.
Quando encaminhar
 Suspeita de causas graves (cardiopatias, doença cerebrovascular aguda, 
embolia pulmonar)
 Alto risco de recorrência de síncope / pré síncope em pacientes mais 
fragilizados
Fadiga
 6,5 a 7,6% das consultas
 Cansaço / fadiga
 Sensação subjetiva de exaustão ou perda de energia
 Fraqueza 
 Diminuição de força
 Características do sintoma
 Uso de medicações
 Sintomas associados
 Exame físico direcionado
 Exames complementares
Abordagem
 Compreensão da queixa
 Anamnese
 Duração, padrão de instalação, evolução, fatores de alívio ou exacerbação, 
impacto na vida diária, modificações induzidas para adaptação
 Estilo de vida, uso de medicamentos, álcool ou drogas, presença de sinais e 
sintomas de alerta
 Exame físico
 Exame geral, aparelho cardiorrespiratório, aparelho neurológico, tireoide, 
linfonodos
 Sintomas de alerta
 Perda de motivação ou prazer
 Agitação, nervosismo
 Febre
 Perda de peso involuntária
 Dor precordial, dispneia
 Poliúria, polidipsia
 Pele seca, intolerância ao frio
 Fraqueza
 Ronco noturno, sonolência diurna
 Artralgia, mialgia, rash cutâneo
Exames complementares
 Duncan – contribuem em 5-9% dos casos
 Hemograma
 VHS
 Ferritina
 Glicemia de jejum
 Eletrólitos
 Ureia, creatinina
 Transaminases TSH
 Anti HIV
CPK, cálcio, albumina, FA, 
bilirrubinas, fator 
reumatoide, FAN, cortisol, 
BHCG, EAS, RX tórax
Seguimento 
 Exames complementares
 Reavaliação clínica
 Longitudinalidade
Tratamento 
 Causa 
 Exercício físico
 Psicoterapia
 Antidepressivos
 Síndrome da fadiga crônica
 Fadiga crônica sem etiologia definida, não causada por exercício e não 
atenuada por repouso, com quatro ou mais dos seguintes sintomas
 Redução da memória ou concentração, com prejuízo das atividades
 Dor de garganta
 Dor em linfonodos cervicais ou axilares
 Mialgia
 Artralgia sem edema ou hiperemia
 Cefaleia de novo tipo / padrão / intensidade
 Sono não restaurador
 Indisposição por mais de 24h sem exercício
 Fadiga crônica idiopática
Perda ponderal não intencional
 Diferenciar de “magreza” e de caquexia (perda de peso extrema, perda 
muscular maior do que perda de gordura, perda de proteínas, alterações 
da imunidade e da resposta inflamatória sistêmica)
 5% do peso corporal em 6-12 meses
 Causas
 Orgânicas (neoplásicas ou não neoplásicas)
 Psicológicas / sociais
 Relacionadas ao uso de drogas
 Anamnese
 Confirmar a perda de peso
 Presença de anorexia ou apetite aumentado
 Sintomas associados
 Hábitos de vida
 Exame físico
 Exame geral
 Pesar e medir o paciente
 Exame da cavidade oral
 Exames complementares
 Tratamento
 Depende da causa
 Não focar apenas no ganho de peso
 Evitar drogas anorexígenas
 Se necessário, utilizar suplementos alimentares
 Atividade física / fisioterapia
Referências
 Segunda Opinião Formativa. O exercício é efetivo para o manejo da 
fadiga relacionada ao câncer em adultos? | 11 dez 2014 | ID: poems-58. 
Disponível em https://aps.bvs.br/pearl/exercicio-pode-ajudar-a-reduzir-a-
fadiga-relacionada-ao-cancer/
 Zorzanelli, Rafaela, Vieira, Isabela e Russo, Jane AraujoDiversos nomes 
para o cansaço: categorias emergentes e sua relação com o mundo do 
trabalho. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online]. 2016, v. 20, 
n. 56 , pp. 77-88. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1807-
57622015.0240>. ISSN 1807-5762. https://doi.org/10.1590/1807-
57622015.0240.
Referências
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa 
com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à 
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 
2014. 162
 Gusso et al. Tratado de Medicina de Família e Comunidade : princípios, 
formação e prática - 2. ed - Porto Alegre : Artmed, 2019
 Duncan et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária 
baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013
 Porto CC et al. Vertigem Posicional Paroxística Benigna sem nistagmo: 
diagnóstico e tratamento. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 77 (6) 
Novembro/Dezembro 2011 
https://www.scielo.br/j/bjorl/a/VNXk99pvsx4wNMdGX48M6cv/?lang=pt&fo
rmat=pdf

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