exercícios caso Glória

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
 TURMAS PSI 701M E 701 N
Comentários do Caso Glória - Carl Rogers
Logo no início, ele fala em congruência. O que entende por isso?
Ele faz, a ele mesmo, várias perguntas. Uma delas é: “serei capaz de 
compreender o mundo interno dessa pesssoa? 
Como é este mundo a que ele se refere? Como se denomina?
Especificamente, o que Glória foi buscar em Rogers? Você conseguiu perceber 
?
“Outro dia ela viu uma garota solteira, grávida, e ela me perguntou se uma 
garota pode ficar grávida mesmo estando solteira. A conversa estava ótima até 
que ela me perguntou se eu tinha feito amor com algum outro homem depois 
que me separei do pai dela. Menti. E desde então isso fica voltando à minha 
mente e me sinto muito culpada por ter mentido para ela, sendo que eu nunca 
menti e queria que ela confiasse em mim. Quero uma resposta sua, se isto 
afetaria a ela, o fato de eu ter falado a verdade ou não?
Como você responderia?
(Mais A frente):
T: Pois o que você quer, na realidade, é uma resposta.
C: Quero saber especificamente se o que a traumatizaria seria o fato de eu 
ser completamente honesta e franca com ela ou o fato de ter-lhe mentido. 
Sinto que nossa relação foi atingida porque menti para ela.
T: Você acha que ela poderia vir a suspeitar, ou a saber que alguma coisa não 
esteja bem.
C: Sim, eu acho que, com o tempo, ela desconfiará de mim. 
T: Você nunca terá a certeza de que, se ela a conhecesse como é na 
realidade, ela iria ou poderia aceitá-la.
C: Sim, eu acho que, com o tempo, ela desconfiará de mim. 
T: Então está bastante claro que não é só o problema dela, ou o 
relacionamento de vocês, o problema também está em você...
C: Em minha culpa. sinto-me culpada, com muita frequência.
T: Você compreende que com essa espécie de subterfúgios, precavendo-se 
para não ser surpreendida por ela, você está agindo com base na sua culpa, 
não é?
C: Quero ser honesta,, mas vejo que existem áreas que nem eu mesmo aceito.
T: Se você não pode aceitá-las em si mesma, como é que você iria conseguir 
contar a ela sem se perturbar?
C: Quero ser meiga, mas é tão difícil !... tudo isso parece tão novo outra vez, e 
é tão desapontador.
T: Entendo seu desapontamento, pois você pensou que tinha resolvido todas 
essas coisas, e agora
lhe vem essa culpa e a sensação de que só uma parte sua é aceitável para os 
outros,
C: Sim
T: Creio que entendo o enigma realmente complicado que você julga ser mais 
ou menos assim: “puxa vida! Que é que eu faço?”