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Saúde Mental na Faculdade: Reflexão Necessária

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11
FACULDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ - UNIJIPA
CURSO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
EDGAR PEREIRA BATISTA JUNIOR
JHONES MEZACASA PINHEIRO
VANESSA DA SILVA LISBOA
SAÚDE MENTAL NA FACULDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ - UNIJIPA: uma reflexão necessária à formação dos estudantes do ensino superior
JI-PARANÁ/RO
2019
EDGAR PEREIRA BATISTA JUNIOR
JHONES MEZACASA PINHEIRO
VANESSA DA SILVA LISBOA
SAÚDE MENTAL NA FACULDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ - UNIJIPA: uma reflexão necessária à formação dos estudantes do ensino superior
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentação como requisito para obtenção do título de Graduação em Enfermagem. 
Orientador Prof. Me. Alexandre Zandonadi Meneguelli
Colaborador (a): Prof. Ma. Emanoela Maria Rodrigues de Sousa
JI-PARANÁ/RO
2019
ATA DE DEFESA PÚBLICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
	Ao dia treze do mês de junho de 2019, às 15 horas e 40min; em sessão pública, na Faculdade Panamericana de Ji-Paraná, campus II, na presença da Banca Examinadora presidida pelo Professor Orientador Me. Alexandre Zandonadi Meneguelli, e composta pelos membros examinadores: Lilian Gusmão e Rosângela Alves Aparecida, os alunos Edgar Batista Junior, Jhones Mezacasa Pinheiro e Vanessa da Silva Lisboa, apresentou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado de: SAÚDE MENTAL NA FACULDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ – UNIJIPA: uma reflexão necessária à formação dos estudantes do ensino superior, como requisito curricular indispensável para a integralização do Curso de Graduação em Enfermagem. Após reunião em sessão reservada, a Banca Examinadora deliberou e decidiu pela _________________________ do referido trabalho, com nota ___________, divulgando o resultado formalmente ao aluno e demais presentes e eu, na qualidade de Presidente da Banca, lavrei a presente ata que será assinada por mim, pelos demais examinadores. 
Observações da banca: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter iluminado o meu caminho, conduzindo a direção de cada etapa dessa vivência no decorrer da graduação e permitido que tudo isso acontecesse.
É chegado ao fim um ciclo de muitas risadas, choro, felicidade e frustrações. Sendo assim, agradeço aos nossos familiares por ter dado todo apoio, em momentos que pensamos em desistir, por cada palavra de incentivo, cada palavra de conforto pronunciada. 
Agradeço ao orientador Prof. Me. Alexandre Zandonadi Meneguelli, e a Prof. Me. Emanoela Maria Rodrigues de Sousa, por todo o ensinamento e a todos os meus amigos que me apoiaram nos momentos mais difíceis.
Agradeço também, a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse projeto e aqueles que não acreditaram que conseguiríamos chegar até aqui, de alguma forma contribuíram para a escalada nessa trajetória. 
EPÍGRAFE
 “E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar, decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.”
(Walt Disney)
RESUMO
Introdução: A vivência dos estudantes nas instituições do ensino superior é uma questão insuficientemente pesquisada e debatida, assim como todos os distúrbios psicossomáticos que pode acompanhá-la. Sinais e sintomas de distúrbios psíquicos em estudantes do ensino superior vêm sendo observado, mas pouco pesquisados, o que corrobora para crescimento do número de casos de suicídios, depressão e uso de drogas psicoativas no mundo acadêmico. Não se sentindo acolhidos, numerosos estudantes tem sido vulneráveis a altos níveis de estresse, ansiedade, no qual vem desencadeando outro fator prevalente que é a depressão. Pesquisas revelam que o acadêmico com depressão sente-se incapacitado de persistir no seu sonho, findando o mesmo e podendo chegar ao suicídio. Objetivo: Conhecer o perfil de sobrecarga emocional e física dos estudantes da Faculdade Panamericana de Ji-Paraná – UNIJIPA. Métodos: Teoria da problematização com o arco de Maguerez e uma abordagem qualitativa de caráter bibliográfica, através dos meios eletrônicos BIREME, LILACS e SCIELO, sendo selecionados periódicos dos últimos 05 (cinco) anos, na língua portuguesa e Inglesa. Relato de experiência: Com o objetivo de conhecer o perfil de sobrecarga mental dos estudantes da Faculdade Panamericana de Ji-Paraná – UNIJIPA foi possibilitado à identificação de possíveis sofrimentos psicossomáticos enfrentados e como a instituição promove o auxílio aos mesmos em situações de sofrimento ou distúrbio mental. Considerações finais: Toda a diversidade de fatores que propicia o sofrimento psíquico e ferem o bem-estar dos estudantes do ensino superior devem ser alvo de reflexão e estudo aprofundado das instituições, as quais devem coordenar suas atividades a fim de difundir e aprimorar suas políticas e serviços de suporte e apoio psicológico e psicopedagógico aos acadêmicos.
PALAVRAS-CHAVE: Ansiedade. Depressão. Estresse. Estudantes do Ensino Superior. Saúde Mental.
ABSTRACT
Introduction: The experience of students in higher education institutions is an issue that is insufficiently researched and debated, as well as all psychosomatic disorders that can accompany it. Signs and symptoms of psychic disorders in higher education students have been observed, but little researched, which corroborates the number of cases of suicides, depression and the use of psychoactive drugs in the academic world. Not feeling welcomed, numerous students have been vulnerable to high levels of stress, anxiety, in which it has triggered another prevalent factor that is depression. Research reveals that the student with depression feels incapable of persisting in his dream, ending the same and being able to reach suicide. Objectives: Know the profile of emotional and physical overload of the students of the Faculdade Panamericana de Ji-Paraná – UNIJIPA. Methods: Theory of problematization with the Arch of Maguerez and a qualitative approach of bibliographic character, through the electronic means BIREME, LILACS and SCIELO, being selected periodicals of the last 05 (five) years, in the Portuguese and English language. Experience report: With the objective of knowing the mental overload profile of the students of the Panamericana School of Ji-Paraná – UNIJIPA was enabled to identify possible psychosomatic sufferings faced and how the institution promotes the aid to them in Situations of suffering or mental disturbance. Final considerations: All the diversity of factors that promote psychic suffering and hurt the well-being of higher education students should be the focus of reflection and thorough study of the institutions, which should coordinate their activities in order to disseminate and improve their Support policies and services and psychological and psycho-pedagogical support to academics.
KEY WORDS: Anxiety. Depression. Stress. Students in Higher Education. Mental Health.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 - Painel das emoções.........................................................................pag 35
Figura 02 – Palestra motivacional.......................................................................pag 37
Figura 03 – Janelas motivacionais......................................................................pag38
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Níveis de evidências científicas (graus de recomendação)................pag 28
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
ACHA - Associação Americana de Saúde Universitária
BIREME - Biblioteca Regional de Medicina
CCMH - Center for Collegiate Mental Health
DSM - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
IES – Instituições de Ensino Superior
LILACS - Literatura Latino-Americana em Ciências em
OMS – Organização Mundial da Saúde
SCIELO - Scientific Eletronic Librany Online
SUMÁRIO
	1. 1 INTRODUÇÃO.........................................................................................
	11
	2 OBJETIVOS.............................................................................................
	13
	2.1 Objetivo Geral........................................................................................
	13
	2.2 Objetivos específicos.............................................................................
	13
	3 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................
	14
	3.1 Saúde mental e distúrbios psicossomáticos..........................................
	14
	3.2 Inserção do estudante ao ensino superior............................................
	15
	3.3 Transtornos de humor...........................................................................
	17
	3.4 Transtornos de Ansiedade....................................................................
	18
	3.5 Depressão relacionada a ansiedade.....................................................
	19
	3.6 Atuação da equipe multidisciplinar na saúde mental............................
	24
	3.7 Papel do Enfermeiro na Saúde Mental..................................................
	25
	4 MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................
	26
	4.1 Descrição do local.................................................................................
	26
	4.2 Tipo de estudo.......................................................................................
	27
	4.2.1 Estudo bibliográfico............................................................................
	27
	4.2.2 Estudo baseado em problematização................................................
	31
	4.3 Aspectos éticos.....................................................................................
	32
	5 RELATO DE EXPERIÊNCIA....................................................................
	32
	6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................
	39
	REFERÊNCIAS...........................................................................................
	40
1 INTRODUÇÃO
	A vivência dos estudantes nas instituições do ensino superior é uma questão insuficientemente pesquisada e debatida, assim como todos os distúrbios psicossomáticos que pode acompanhá-la, decorrente da vivência universitária. Sinais e sintomas de distúrbios psíquicos em estudantes do ensino superior vêm sendo observado, que, no entanto, são desmerecidos. Não se sentindo acolhidos, numerosos estudantes do ensino superior têm sido vulneráveis a altos níveis de estresse, desencadeando outro fator prevalente que é a depressão. Pesquisas revelam que o estudante do ensino superior com depressão sente-se incapacitado de persistir no seu sonho, findando o mesmo e podendo chegar ao suicídio (COSTA, 2013).
	O bem-estar é um direito de todos e está frente à peculiaridade de vida de cada indivíduo. Na atualidade, vários acontecimentos influenciam o desenvolvimento de doença nas pessoas, desde mudanças na economia e na política, uma má notícia com um familiar e até mesmo algo impremeditável no dia a dia, mostrando-nos que não estamos preparados para lidar com os problemas cotidianos, o que pode levar ao desenvolvimento de quadros de ansiedade ou até depressão (GALEAZZI, 2017).
	Saúde mental é uma discussão polêmica dentro e fora do ambiente universitário. A definição de saúde mental é subdividida em duas perspectivas: a primeira, de um estado mental sadio, de bem-estar, de sujeitos e coletividades, sob condições sociais, familiares, econômicas, profissionais, etc., altamente complexas. A segunda, de saúde mental como um campo prejudicial, no qual o indivíduo possui um leque de fatores decorrentes de transtornos, também complexos, complexo como o próprio ser humano (ACCORSI, 2015).
	Saúde Mental é uma condição do equilíbrio emocional entre as necessidades, exigências ou vivências externas. É a habilidade de gerir a própria vida e emoções dentre os variados cotidianos sem deixar de realizar o que é primordial. É buscar realizar as atividades de vida diária, sem deixar de fazer o que gosta, como atividades de lazer, momentos familiares entre outros. O estudante do ensino superior inúmeras vezes, mantém-se de tal maneira focado na universidade com trabalhos, atividades avaliativas, monitorias, estágios, e deixam em segundo plano afazeres que antes eram significativas, tais como, família, namoro, amigos, religião ou atividades esportivas e de recreação. Quando estão disponíveis para realizar atividades que não esteja relacionada à universidade, possivelmente podem encontrar-se no limite do estresse, com a saúde mental debilitada (BRAGA et al., 2017).
	A sobrecarga mental ocorre quando o indivíduo chega ao seu limite emocional. Há o surgimento de alguns sinais comuns disso que são: Ansiedade demasiada, estresse constante e incomum por pequenas coisas, insônia e até mesmo depressão. Sendo assim, o estudante do ensino superior, então, suporta uma excessiva sobrecarga mental, advinda das pressões acadêmicas e acrescida de atividades extracurricular, que, em longo prazo, podem acarretar em um comprometimento tanto emocional como somático (VASCONCELOS et al., 2017).
	Devido a sua vulnerabilidade ao sofrimento psíquico, muitos estudantes do ensino superior podem evoluir para distúrbios psicossomáticos devido a vários fatores. É nesse cenário que ferramentas de apoio se configuram como imprescindíveis para ampararem esses estudantes. Com isso, é importante que as instituições do ensino superior reexaminem suas políticas de saúde mental a fim de garantir medidas intervencionais e prevencionais que propiciem apoio aos estudantes no decorrer de sua formação. Visto que, os estudantes do ensino superior assumem uma posição relevante frente aos investimentos sociais e econômicos do país, reforçando a necessidade de novas pesquisas em saúde mental e a prevalência de sinais e sintomas psicopatológicos entre estudantes do ensino superior (CASTRO, 2017).
	No Brasil, o primeiro Serviço de Acolhimento Mental e Psicologia Clínica para estudantes do ensino superior foram criado em 1957, junto à cadeira de Clínica Psiquiátrica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, para atender às necessidades dos estudantes de medicina. Logo após, as universidades federais do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, também preocupadas com a saúde mental dos seus estudantes, implantaram seus Serviços de Saúde Mental (ESPERIDIAO, 2013).
	Atualmente, há poucos estudos nacionais abrangentes sobre a saúde mental dos estudantes brasileiros do ensino superior. Predominantemente os estudos brasileiros possuem amostras regionais, não sendo representativas em âmbito nacional. A abundância de estudos estrangeiros sobre o tema confirma a importância da investigação do impacto do contexto acadêmico nas vivências dos estudantes brasileiros, ressaltando a importância de mais pesquisas sobre o assunto (FERREIRA et al., 2017).
	Trata-se de um estudo bibliográfico de revisão na literatura, utilizando como metodologia da problematização o arco de Maguerez, método este que traz como ponto de início a observação da realidade, de forma ampla, atenta, em que se busca perceber o que precisa ser trabalhado, examinado, corrigido, aperfeiçoado (BORILLE et al., 2012). Afim de descrever a importância de se desenvolverações que venham promover apoio psicológico e emocional, garantindo assim a qualidade de vida bem como a saúde mental do estudante do ensino superior.
	Portanto, esperamos que, com a realização do presente estudo, seja possível incentivar reflexões sobre a importância da construção de novas estratégias de enfrentamento dos eventos estressores vivenciados pelos estudantes do ensino superior, oferecendo subsídios para implementação de medidas voltadas a qualidade de vida e saúde mental dos mesmos. 
	Concomitantemente, o estudo buscará proporcionar informações precisas para traçar os caminhos efetivos, com a finalidade de contribuir com ações motivacionais e apoio aos estudantes de graduação da Faculdade Pan-americana de Ji-Paraná. Após a realização da pesquisa, o colhimento, e interpretação dos resultados da pesquisa o projeto culminará na publicação, resultando em um projeto técnico – científico que estará à disposição de toda a sociedade para a apreciação e estudo, para que seja ampliado e utilizado em diversas Universidades do Brasil.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral 
Conhecer o perfil de sobrecarga emocional e física dos estudantes da Faculdade Panamericana de Ji-Paraná – UNIJIPA.
2.2 Objetivos específicos 
a) Buscar nas bases de dados da literatura estudos relacionados à saúde mental dos estudantes do ensino superior;
b) Enunciar os principais fatores estressores presentes nos estudantes do ensino superior da UNIJIPA;
c) Divulgar apoios existentes psicológicos e emocionais, porém desconhecidos por muitos estudantes do ensino superior;
d) Elaborar material reflexivo e motivacional em saúde.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Saúde mental e distúrbios psicossomáticos
	A Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal, sendo a mesma coordenada pelo Ministério da Saúde, em que compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país com o objetivo de organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos referente a saúde mental. Essa política abrange também pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade, esquizofrenia etc, e indivíduos que apresentam quadros de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, tais como: álcool, cocaína, crack e outras drogas (BRASIL, 2018).
	Além das ações assistenciais realizadas, o Ministério da Saúde tem atuado ativamente na promoção e na prevenção de problemas relacionados à saúde mental e dependência química da população, implementando assim, por exemplo, iniciativas que visem a prevenção do suicídio, sendo por meio de convênio firmado com o Centro de Valorização da Vida (CVV), onde permiteque a ligação gratuita em todo o país através do número 188 (BRASIL, 2018).
O termo psicossomático é definido sob a junção "psique" e "soma", que é mente e corpo. A mente é responsável pelas funções cognitivas/emocionais do ser humano e o corpo a estrutura física, mas com uma inseparabilidade e interdependência desses aspectos psicológicos e biológicos, sendo que uma prejudicada pode afetar a outra (SILVA et al., 2007).	
As doenças psicossomáticas são de difíceis diagnósticos, pois a maioria causa sintomas físicos, no entanto sem causas orgânicas, se estabelecendo por causas emocionais, em que uma angustia, sendo esta de base psíquica, por exemplo, proporcionaria um mal estar que o corpo físico exprimisse para o psíquico "vamos dividir essa angustia". Apesar disso, muitos profissionais de saúde desconsideram a possibilidade de uma pessoa estar com uma doença psicossomática, porquanto acreditam somente em patologias que apresentem causa orgânica, porém quando são solicitados exames clínicos, os resultados não apresentam alteração orgânica de base patológica (ASSIS et al., 2013).
3.2 Inserção do estudante ao Ensino Superior
O ingresso no Ensino Superior é representado por mudanças relevantes e complexa na maneira como o estudante reflete sobre diferentes áreas de suas vidas, sendo capaz de desenvolver-se intelectualmente e pessoalmente. Trata-se de um marco na vida do estudante, pois, ele se insere num universo repleto de normas, metodologias e a diversidade entre as pessoas. Essa nova realidade educacional estabelece ao estudante a necessidade de desenvolver um perfil universitário (CASTRO, 2017).
A vida universitária compõe o ciclo vital de muitos brasileiros, geralmente na fase de adolescência e/ou juventude. De fato um período mais ou menos longo – de quatro a seis anos oficialmente – marcado por vivências individuais e coletivas que demandam, de quem experimenta esta fase da vida, responsabilização e sociabilidade. Momento de acontecimentos especiais da vida, como o distanciamento do núcleo familiar realizado por muitos jovens em busca da realização de um curso superior, além de marcado por conflitos, decisões, escolhas e posturas que decidirão fatores importantes na trajetória de vida destes indivíduos, pois também coincide na maioria das vezes com o início da fase adulta.(ASSIS, OLIVEIRA, 2003, p.169).
A transição entre escola e nível superior é, para grande parcela dos indivíduos, a conquista da própria independência, no entanto, pode ser vista como um período crítico de adequação ao novo ambiente e as novas exigências (COSTA, 2013).
A integração à universidade é um processo multifacetado construído no cotidiano das relações que se estabelecem entre o estudante e a instituição. Caracteriza-se pela troca entre as expectativas, características e habilidades dos estudantes, estrutura, normas e a comunidade que compõem a universidade. Quando o aluno entra na universidade é importante considerarmos quatro dimensões: o ajustamento acadêmico: referindo-se ao atendimento das demandas educacionais que a instituição apresenta ao estudante; o relacional-social: referindo-se às demandas interpessoais e sociais da vida universitária; o ajustamento pessoal-emocional: referindo-se ao estado psicológico e físico do universitário; e o comprometimento com a instituição/aderência: referindo-se à qualidade da ligação entre o estudante e o curso e do estudante com a instituição (SILVA, 2016, p. 06).
Estudar a saúde mental em ambientes de ensino superior é essencial, devidos estarmos numa época em que se verifica um elevado número de casos de pessoas com distúrbios mentais nas sociedades contemporâneas em geral. Os distúrbios mentais têm impactos marcantes e duradouros na saúde e no bem-estar dos estudantes do ensino superior, comprometendo o normal desenvolvimento e maturidade (cognitiva, psicossocial e vocacional), além de interferir no percurso estudantil, diminuindo o rendimento acadêmico e aumentando a taxa de abandono (NOGUEIRA, 2017).
Saúde Mental também é conhecida como estado de bem-estar, tanto consigo quanto com os outros. Aceitar as condições da vida, conseguir lidar com as emoções positivas e negativas, como: coragem/medo; alegria/tristeza; amor/ódio; ciúmes; culpa; serenidade/raiva e frustrações, sabendo compreender seus limites e buscando apoio, quando necessário. Inúmeras vezes esse estudante chega em casa e tem dificuldade em ter contato com os familiares, os amigos e pessoas que estão fora do convívio acadêmico, pois chegam cansados e repleto de atividades da faculdade para cumprir. Acabam tendo um distanciamento daqueles que julgam serem pessoas importantes em suas vidas. Com isso trazem a frustração de não conseguirem realizar outras atividades fora do contexto acadêmico (BRAGA et al., 2017).
	A Saúde Mental e o Bem-Estar são áreas fundamentais do cotidiano das famílias, nas escolas, no trabalho, pelo que é do interesse de todos os cidadãos, independentemente das áreas de intervenção, sendo uma constante preocupação de todos os setores, tendo incidência na saúde e na educação, visto que a saúde mental comprometida reflete a integração social e a produtividade. Em síntese, uma boa Saúde Mental promove um grande valor intrínseco (ALMEIDA, 2016).
	Considerando, a Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, vem redirecionaro padrão de cuidado em saúde mental, visando priorizar os serviços comunitários e extra-hospitalares, sendo a internação psiquiátrica somente como último recurso assistencial, referindo ser caráter excepcional. Considerando a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015), que visa à inclusão social e cidadania, remetendo assegurar e a promover condições de igualdade e o exercício dos direitos de pessoas com deficiência. Ou seja, é preciso que as instituições do ensino superior desenvolvam ações que possam integrar todo o contexto de saúde mental, a fim de prevenir para que o futuro forme pessoas saudáveis tanto físicas quanto psicológico.
	Reforça-se assim, a importância de se promover ações institucionais que tenham por objetivo instrumentalizar os estudantes, preferencialmente logo ao início da graduação, a gerenciar a vida acadêmica, de modo que possam empregar estratégias de estudo eficazes, conseguindo assim, organizar sua agenda e manejar o tempo de forma equilibrada, estabelecendo uma rotina de estudo, cumprindo prazos e não menosprezar ou negligenciar horas de sono e lazer com a finalidade de suprir as demandas acadêmicas. De modo que esse período seja vivenciado de maneira positiva, sem acarretar em sofrimento ou adoecimento nos estudantes do ensino superior (ARIÑO et al., 2018).
3.3 Transtornos de humor
	
O Transtorno de humor também conhecido como “transtorno afetivo bipolar” é uma condição psiquiátrica determinada por alterações graves de humor, que pode estar correlacionado assim por períodos de humor elevado e de depressão intercalados por períodos de remissão, estando associados a sintomas cognitivos, físicos e comportamentais específicos (BOSAIPO et al., 2017).
O Transtorno de humor tem impacto significativo em diferentes segmentos de vida dos seus portadores. Trata-se de um problema grave cujo tratamento depende de diversas abordagens relacionadas, como psicológicas e com psicofármacos. Sua principal característica no humor intercalada acaba culminando em alta reatividade comportamental, agitação, impulsividade, hipervigilância, curso de pensamento acelerado e o envolvimento em comportamentos de risco (ARAUJO, 2015).
Existe uma subdivisão dos episódios de humor, podendo ser de cunho maníaco ou hipomaníaco. Ambos configuram-se como períodos de humor elevado ou irritável, apresentando diminuição na necessidade de sono, aumento da libido, distração, taquicardia ou logorreia. A principal distinção implicada entre esses dois episódios está no nível de severidade apresentado pelos sujeitos durante o episodio maníaco, podendo haver inclusive quebras no contato com a realidade. Segundo as classificações diagnósticas, este componente psicótico não é encontrado em episódios hipomaníacos (ANTUNES et al., 2015).
Segundo a CID-10, os transtornos de humor caracterizam-se pela CID 10 F30 ao F39, nestes transtornos, essa alteração de humor é comumente acompanhada por uma alteração no nível global de atividade e a multiplicidade dos outros sintomas é secundária. A maioria desses transtornos tende a ser assíduo e o início dos episódios individuais é constantemente relacionado com eventos ou situações estressantes (DORNELES, 2009).
Uma prática de suma importância no trabalho com pacientes com transtornos de humor é a resolução de problemas. Ela permite que os sujeitos identifiquem possíveis dificuldades e promovam estratégias de comportamento saudáveis. No entanto, torna-se necessário iniciar com situações simples, de modo a aumentar a autoeficácia do paciente e reforçar seus aspectos positivos, evitando a recorrência dos episódios e a diminuição de sintomas subindrômicos. Em função dos diferentes prejuízos ocasionados pelo transtorno, pode-se fazer necessária a utilização do treino de habilidades sociais, auxiliando o paciente a desenvolver comportamentos assertivos, para retomar a suas atividades diárias de forma socialmente habilidosa (VASCONCELOS et al., 2017).
3.4 Transtornos de ansiedade
A ansiedade é uma condição podendo ser considerada normal ou patológica. A ansiedade normal faz parte do cotidiano da vida. No entanto, a ansiedade patológica é uma condição sintomática de vários transtornos e um estado de estresse. Apresenta-se sem causa aparente, de modo excessivo, causando sofrimento psíquico, onde a maneira prática de distinguir a ansiedade patológica da normal é basicamente, quando a frequência ou intensidade da resposta não coincide a um estímulo, e/ou quando pessoa permanece ansiosa sem um motivo ou situação aparente (BRAGA et al., 2017). 
[...] ansiedade é uma resposta natural, temporária e necessária a um estímulo externo percebido como ameaçador, que provoca uma reação emocional desagradável, medo, apreensão permanente e exagerada acerca de acontecimentos ou atividades e agitação, estando associada à incapacidade de controlar a preocupação, à falta de concentração, à tensão muscular e fadiga fácil. A ansiedade patológica desencadeia uma reação fisiológica e comportamental nefasta, intensa e disfuncional, com prejuízo no funcionamento global, predispondo a pessoa a maior vulnerabilidade física e psíquica, conduzindo a elevado nível de sofrimento. Deteriora as relações interpessoais, a autoestima, podendo mesmo bloquear as competências intelectuais, designadamente a cognição, a memória e a capacidade de aprendizagem, com os prejuízos inerentes no desempenho acadêmico. Nesta medida, é notório a relação que a ansiedade, a par com a depressão, faz com que universitários necessitem de apoio (NOGUEIRA, 2017, p. 18).
Segundo a CID-10, os transtornos ansiosos são representados pelo código F41, sendo caracterizados fundamentalmente pela existência de manifestações ansiosas que não são desencadeadas única e exclusivamente pela exposição a uma situação estabelecida. Esses transtornos podem ser acompanhados por sintomas depressivos ou obsessivos, tal como de certas manifestações que constituem uma ansiedade fóbica, desde que estas manifestações sejam secundárias ou pouco graves (ANTUNES et al., 2015).
Dado os graus de ansiedade, basicamente, inicia-se por grau leve onde possibilita a procura de novos meios para se adaptar, sendo assim, bioadaptativa. O grau considerado moderado minimiza a percepção, mas oportuniza o indivíduo a fazer escolhas, podendo tornar-se difícil a tomada de decisões. O nível intenso de ansiedade é suficientemente desfavorável às capacidades de percepção e concentração, dificultando o poder de escolhas. Nesta fase, a energia pessoal está voltada para a fuga de situações de perigo (ARAUJO, 2015).
	A ansiedade tem início na imposição de que o indivíduo deve corresponder às novas condições de natureza física, psicológica ou cultural, para reduzir o medo e as inseguranças em relação ao futuro. O estresse é resultante de alguma advertência associada às excessivas mudanças no ambiente às quais a pessoa não está preparada para reagir de forma positiva (ANTUNES et al., 2015).
	Estas novas obrigações exigem dos estudantes várias atuações diferentes, que podem agravar um problema de saúde mental já existente ou ampliar a possibilidade dos mesmos acontecerem.
3.5 Depressão relacionada à ansiedade
A depressão é um distúrbio comumente observado, a probabilidade é que mundialmente 5% da população sofra de depressão e 10% a 25% da população podem apresentar ao menos um episódio depressivo em algum momento da vida. A Organização Mundial da Saúde estima-se que até 2030, a depressão venha tornar-se a doença mais frequente no mundo, podendo atingir as pessoas mais do que qualquer problema de saúde, como por exemplo, o câncer ou doenças cardiovasculares (GALEAZZI, 2017).
	A depressão é uma patologia antiga, sendo frequentemente a mais diagnosticada das perturbações psiquiátricas. A existência de um período de tristeza ou desânimo é normal entre os indivíduos, sendo uma resposta comum às desilusões ou frustrações do cotidiano. São episódios de curta duração, pois é um processo de adaptação à perda, alterações ou fracasso experienciado. A depressão, como quadro patológico,sucede quando este processo adaptativo não é eficaz (ALMEIDA, 2014).
O Episódio Depressivo é caracterizado pelo CID-10 como: humor deprimido; perda de interesse e prazer; diminuição ou aumento do apetite; insônia terminal ou hipersonia; agitação ou retardo psicomotor; fadiga ou falta de energia; sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada; diminuição da capacidade de pensar, concentrar-se ou tomar decisões; pensamentos de morte; ideação suicida; tentativas de suicídio. Para que seja diagnosticado como depressão maior é necessário 5 ou mais dos sintomas e devem estar presentes por pelo menos um período de aproximadamente 2 semanas, representado assim por uma alteração significativa do funcionamento anterior da pessoa. Sendo que um dos sintomas que deve ser observado é o humor deprimido ou a perda de interesse ou prazer (ASSUMPÇÃO et al., 2018).
Um indivíduo deprimido sente-se triste, desamparado, desanimado ou abatido. No entanto, inúmeras pessoas que convivem com a depressão negam a existência desses sentimentos que podem surgir de outras maneiras: raiva persistente, ataques de ira, constante culpabilização dos outros ou, uma das manifestações comumente observadas são dores corporais sem causa médica que as justifiquem, podendo ocorrer perda de interesse por atividades antes prazerosas, passatempos, contatos sociais ou desporto. Ou, no caso dos estudantes do ensino superior, gera baixo rendimento acadêmico ou apresentação de comportamentos incomuns: descuido pessoal, isolamento, intoxicação alcoólica recorrente, entre outros (ALMEIDA, 2014).
	O estudante do ensino superior está constantemente exposto a situações estressantes, sendo a cobrança dos familiares, garantir competências e habilidades necessárias para o mercado de trabalho, o medo do fracasso, onde fatores patogênicos preexistentes, ou não, é capaz de resultar em quadros de ansiedade e depressivos. Em comparação do estresse ocupacional e o vivido nas instituições de ensino superior, é possível considerar o estudante como concernente a um grupo vulnerável, proveniente a sofrer reações de ajustamento, no qual são situações estressantes ocasionadas pelo ingresso na vida universitária. Reações positivas ou negativas referente a essas situações se dará por meio de dispositivos internos com a finalidade de enfrentar essas questões, que são somadas às mudanças ambientais, da formação acadêmica (SILVA, 2016).
	A ansiedade é o anúncio do estresse e o estresse o prenúncio da depressão. É considerado o mal do século, sendo motivo de estudo por psicólogos e psiquiatras no intuito de desvendá-la. Não são apenas as drogas que viciam, mas sim o excesso de trabalho, atividades, preocupações, o uso de celulares e novas tecnologias, cada vez mais somos bombardeados por informações que muitas vezes, não conseguimos absorver, tudo isso torna-se um fator estressor, que pode acarretar graves problemas para a saúde do indivíduo (ANTUNES et al., 2015).
Antes de tratar a correlação do quadro clínico de depressão e como a mesma influencia no ato suicida, vale ressaltar primeiramente, que não há estudos científicos que possam prever com segurança a ocorrência do ato suicida. É considerável, no entanto, a vulnerabilidade, fatores de risco que podem influenciar os indivíduos a cometerem suicídio. Como já destacado anteriormente, os distúrbios mentais, em destaque distúrbios depressivos são responsáveis por 30% dos casos de suicídio no mundo (ASSUMPÇÃO et al., 2018).
A depressão é classificada como distúrbio mental, que envolve uma complexa relação entre fatores psicológicos, ambientais e orgânicos. São comuns no quadro depressivo sintomas de angústia, perda de interesse, rebaixamento de humor, apatia, choro persistente, sentimento de impossibilidade, perda de prazer e vontade frente à vida, sendo um dos sintomas da depressão a ideação suicida (GALEAZZI, 2017).
Dentre todas as classificações da depressão, o maior destaque se dá pelo alto índice de mortalidade, na maioria das vezes, ocorre pelo ato suicida. De acordo com o Manual de DSM-V (2013, p. 162), a depressão é caracterizada, por:
Humor deprimido deve estar presente na maior parte do dia, além de estar presente quase todos os dias. Insônia ou fadiga frequentemente são a queixa principal apresentada, e a falha em detectar sintomas depressivos associados resultará em sub diagnóstico. A tristeza pode ser negada inicialmente, mas pode ser revelada por meio de entrevista ou inferida pela expressão facial e por atitudes. Fadiga e perturbação do sono estão presentes em alta proporção de casos; perturbações psicomotoras são muito menos comuns, mas são indicativas de maior gravidade geral, assim como a presença de culpa delirante ou quase delirante.
	Neste ponto de vista, o suicídio não pode ser diagnosticado como sendo um sintoma da depressão, mas, de modo que incide sobre as pessoas que possuem depressão, visto que, todos os suicidas só podem ser considerados deprimidos se a tendência ao suicídio for definida como uma condição suficiente por si só para o diagnóstico da depressão (CREMASCO et al., 2017).
Uma pesquisa, realizada pela Associação Americana de Saúde Universitária - ACHA, com 79.266 estudantes do ensino superior de 140 instituições dos Estados Unidos, identificaram que dentre os fatores que afetam o desempenho dos estudantes no período de um ano, o estresse foi de maior recorrência sendo 30,3%, seguido de ansiedade com 21,8%. Segundo o relatório anual de 2015-2016 do Center for Collegiate Mental Health - CCMH, com uma amostra de 51.567 estudantes do ensino superior entrevistados, onde os fatores de maior frequência foram a ansiedade com 61%, depressão com 49% e o estresse com 45,3% (CCMH, 2017).
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais também aponta os sintomas apresentados para caracterizar um Episódio Depressivo Maior, sendo que estes devem se manter por um período mínimo de duas semanas. Os principais sintomas apresentados são: humor deprimido na maior parte do dia, interesse ou prazer acentuadamente diminuídos por todas ou quase todas as atividades, perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta, diminuição ou aumento do apetite, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada, capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se ou indecisão e pensamentos de morte recorrentes, ideação suicida sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometê-lo (CREMASCO; BAPTISTA. p.23, 2017).
	No entanto, alguns fatores dificultam o tratamento e a prevenção de transtornos mentais em estudantes do ensino superior, sendo um deles a comunicação deficitária entre diversos serviços que dão suporte e apoio aos estudantes, visto que essas instituições carecem quanto a serviços de apoio ao estudante, sendo necessário o aumento de investimentos em programas relacionados à assistência, orientação, aconselhamento e encaminhamento de estudantes, obtendo a identificação das necessidades dentro de políticas atuais.
Faz-se importante ressaltar que no ensino superior, o processo de promoção da saúde mental, nem sempre é tão amplo, uma vez que a promoção da saúde não é o core business destas instituições. Contudo, ao procurar integrar um compromisso de promoção da saúde mental de estudantes do ensino superior, é imperativo que além de atuar diretamente no bem-estar não só dos estudantes, mas de todos os profissionais que atuam nas IES, pode contribuir para a prossecução dos seus objetivos e da missão institucional (FERREIRA et al., 2017).
	É oportuno frisar, que atualmente as instituições do ensino superior compreendem não somente num âmbito educacional, mas, como uma provedora de recursos para promoção da saúde e bem-estar abrangendo não somente aos estudantes, mas funcionários e comunidade. Trata-se de um ambiente único, no qual, podem gerar novas oportunidades e possibilidades prevencionais e tratamento de transtornos mentais (CASTRO, 2017).
	Portanto, é necessário pensarem promoção da saúde mental, especialmente tratando-se de estudantes do ensino superior. Pois, os mesmos precisam de outras atividades a fim de conseguir ter uma qualidade de vida no âmbito universitário, sendo estas não somente atividades extracurriculares dentro das instituições do ensino superior, mas, atividades que propiciem relaxamento, distrações e interação com estudantes de outros cursos e instituições, proporcionando também a criação de programas que auxiliem na oratória dos estudantes, bem como apoio emocional (BRAGA et al., 2017). Sendo este, uma oportunidade de contribuição para que as Instituições do Ensino Superior – IES possam tornar-se referenciais em seu modelo educacional e promocional da saúde.
Sendo assim, ressalta-se a importância da implementação de programas de orientação de carreira que contribuam para que os estudantes saibam lidar com os desafios e instabilidades do processo formativo, facilitando assim o processo de escolha e com possíveis mudanças de carreira que são parte normativa deste processo. Salientamos o papel de uma equipe multidisciplinar, uma vez que o orientador profissional, ao desempenhar seu papel focado em aspectos de carreira, também proporciona uma melhora na autoeficácia, nas vivências acadêmicas e na satisfação do estudante com o curso, O que pode garantir uma satisfação no processo de aprendizagem e qualidade de vida (ARIÑO et al., 2018).
3.6 Atuação da equipe multidisciplinar na saúde mental
A presença de uma equipe multiprofissional tem sido cada vez mais possível observar na rotina dos serviços de saúde mental remetendo assim ao processo de parcelamento do trabalho multiprofissional. No Brasil, desde a década de 1970, o trabalho em saúde tem priorizado a composição de equipes de profissionais sendo estes de diferentes formações. Esse movimento traz claramente o benefício para a população ao incrementar as possibilidades terapêuticas, impondo assim a necessidade de integração interdisciplinar (ALMEIDA et al., 2015). 
Vale ressaltar que, ao tratar em trabalhar em equipe, aborda-se o maior volume de atividades, mais e maior responsabilidade, colaboração, comprometimento, flexibilidade e esforço pessoal, detalhes que acabam sendo descoberto a cada novo dia de trabalho. Entretanto, como proveito, uma equipe coerente aflora muitas características até então passadas despercebidas no individual, essa equipe multiprofissional proporciona a criatividade, a participação, possui visão de futuro, questionamento de posições e colocações e senso crítico (NOGUEIRA et al., 2017).
A saúde mental é uma especialidade dentro de outras especialidades, pois compreende os conhecimentos da ciência médica psiquiátrica, das ciências da saúde, da sociologia, da psicologia, da antropologia, das ciências políticas, das ciências ocupacionais e de enfermagem, dentre outras, tamanha é sua complexidade (SOUSA, 2010).
As equipes de saúde mental propriamente dito existem há poucos anos, pois foram formal e legalmente determinadas com a Lei Federal 10.216 de 06/04/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental (BRASIL, 2018).
As novas diretrizes e a Lei 10.216 definem que uma equipe mínima deve conter um profissional médico, um enfermeiro, e mais três ou quatro profissionais de nível superior entre as áreas de psicologia, terapia ocupacional, assistência social, podendo ainda ser incluso o nutricionista, o odontólogo, o fonoaudiólogo, o pedagogo, o psicopedagogo, e demais áreas afins, conforme demanda específica do serviço, que será determinada pela modalidade deste, pela localidade e principalmente pela realidade da população que assiste, devendo essa mesma equipe contar também com mais três ou quatro profissionais de nível médio como técnicos de enfermagem, profissionais da área administrativa e de serviços gerais (BRASIL, 2018).
Os profissionais da saúde mental tem abordado o transtorno mental de forma diferente e se complementam de forma harmônica quando a finalidade é realmente ajudar o indivíduo em sofrimento psíquico. Concomitantemente a equipe trabalha não só o tratamento da doença mental instalada, mas, prioriza também sua prevenção e a reabilitação. Com isso, os profissionais da saúde mental carecem em ampliar suas percepções e compreender que o paciente não é de um ou de outro profissional, mas, sim, de uma equipe que não deve medir esforços para ajudá-lo em conjunto (SOUSA, 2010).
3.7 Papel do Enfermeiro na Saúde Mental 
	O processo de cuidado em saúde mental é fundamental, pois o adoecimento da mente é uma forma de sofrimento humano que implica em sofrimento individual, sofrimento familiar e problemas sociais (ALMEIDA et al., 2013).
	O Ministério da Saúde durante a construção da Reforma Psiquiátrica Brasileira elencou a escuta terapêutica como uma ferramenta que lida com o adoecimento psíquico com uma dimensão subjetiva (LIMA et al., 2015).
	O enfermeiro que atua na saúde mental possui a habilidade de cuidador de afetos. Seu papel é de suma importância, pois aumenta o bem-estar, o equilíbrio e o autoconhecimento dos indivíduos. Ele é autorizado socialmente para tocar a vida das pessoas em toda sua complexidade, tanto interior, quanto social e cósmica (TAVARES et al., 2016).
	Nesse contexto, no Brasil a saúde mental passa por adaptações há mais de uma década em seu modelo assistencial, estruturando suas redes afim de prestar um cuidado qualificado em todas as instâncias de saúde (MARTINS et al., 2012). Visto que, sua ação nas Instituições de Ensino Superior, exige parceria de todos os envolvidos no ambiente em que o estudante encontra-se inserido, desde a docência aos familiares.
	A enfermagem utiliza a escuta terapêutica, no entanto ela não é constituída apenas de momentos de escuta, mas é um dispositivo que produz sentidos que possibilita diminuir a angústia sentida pela escuta de si mesmo que passa pelo fato de ser não só escutado pelo outro, mas, compreendido (LIMA et al., 2015).
	A saúde mental resulta da união das ações, além de uma escuta qualificada é de fundamental importância as ações de promoção, prevenção, manutenção, restauração e reabilitação da saúde mental da população que sofre de transtornos mentais (ALMEIDA et al., 2013). 
Nas Instituições do Ensino Superior ressalta-se que, o trabalho do enfermeiro frente a saúde mental envolve cooperação com o estudante, sua família e a instituição para atender as dificuldades resultantes do transtorno mental. Através de um atendimento multidisciplinar atuante nas IES - Instituições de Ensino Superior, se não houver essa parceria isso implica em perder oportunidades de transformar, de maneira duradoura e profunda, a realidade (LIMA et al., 2015). 
A ideia da interdisciplinaridade traz em si a superação do compartilhamento do saber, não abdicando das competências específicas de cada profissão, mas buscando integrá-las a fim de melhor compreender a complexidade da área e possibilitar as transformações no atendimento a despeito das inúmeras dificuldades que se põem no cenário assistencial brasileiro (ESPERIDIÃO, 2013, p. 155).
Na área da saúde mental e psiquiátrica, o enfermeiro(a) atua dentro deste nível de prevenção com o objetivo de diminuir a suscetibilidade de pessoas, famílias e comunidades aos transtornos mentais. Assim, contribuir para tornar a todos mais capazes de enfrentar situações conflitantes e auxiliar o paciente a aceitar a si próprio, melhorando as suas relações pessoais, pois, hoje em dia, estimativas sugerem que, uma em cada quatro famílias, apresenta pelo menos uma pessoa com transtorno mental (STEFANELLI et al., 2014).
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Descrição do local
O Projeto de intervenção foi realizado na Faculdade Panamericana de Ji-Paraná (UNIJIPA), estando localizada na RO 135 Km 01, Ji-Paraná – Rondônia. A instituição foi criada em abril do ano de 2007. No qual, o objetivo da instituição foi ofertar cursos de graduações de qualidade, considerando condições econômicas da população de Ji-Paranáe região. A Faculdade Panamericana de Ji-Paraná é uma das instituições de ensino superior que foi idealizada pelo Grupo Athenas Educacional. Hoje a instituição fornece cursos de graduação em Administração, Pedagogia, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Nutrição, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Gastronomia e Direito. 
Além de cursos de pós-graduação como: Gestão Pública, Gestão e Cooperativas de Crédito, MBA Auditoria e Perícia Contábil Financeira, Gestão Estratégica, MBA em Coaching, Liderança e Construção de Talentos, Marketing Digital, Marketing Empresarial, MBA Gestão de Pessoas e Consultoria Empresarial, Acupuntura, Gestão e Auditoria em Serviços de Saúde, SF, Estética Avançada e Cosmetologia, Enfermagem na Prevenção e Tratamento de Feridas, Farmácia Clínica com Ênfase na Prescrição Farmacêutica, Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva, Fitoterapia Clínica, Ginecologia e Obstetrícia, Hematologia e Banco de Sangue, Higiene e Inspeção de Alimentos, Manipulação Magistral, Terapia Familiar Sistêmica, Dermoestética e Cosmetologia, Farmácia Magistral, Auditoria e Projetos Ambientais, Design, Iluminação de Interiores e Paisagismo, Engenharia Sanitária e Ambiental, Engenharia de Transporte, Engenharia e Segurança do Trabalho, Paisagismo e Iluminação de Interiores, Gerenciamento de Projetos e Planejamento na Construção Civil, Direito Previdenciário e Trabalhista, Direito Processual Civil, Ciência Forense e Perícia Criminal, Docência no Ensino Superior, Educação Infantil, Fundamental e Gestão Educacional, Docência no Ensino Superior, Educação Especial e Inclusiva e Psicopedagogia Clínica.
4.2 Tipo de estudo 
4.2.1 Estudo bibliográfico
Esta pesquisa segue a abordagem qualitativa e de caráter bibliográfica, utilizando como metodologia da problematização o arco de Maguerez, sendo assim, foi realizado através de levantamento de dados em artigos científicos publicados referentes a saúde mental dos universitários, recorrentes nos meios eletrônicos como BIREME - Biblioteca Regional de Medicina, sendo as bases de dados pesquisadas no Literatura Latino-Americana em Ciências em Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Librany Online (SCIELO).
Para os critérios de inclusão do estudo, foram escolhidos os artigos procedentes de fontes que abordassem fatores relacionados a saúde mental de estudantes do ensino superior, fatores de risco que podem desenvolver transtornos mentais, sendo selecionados periódicos dos últimos 15 (quinze) anos, na língua portuguesa e; Inglesa publicadas no período entre 2013 e 2018. Tendo como critério de exclusão artigos de literatura que não condiziam com o tema proposto, artigos oriundos de outros idiomas, e os que estavam fora do recorte temporal pré-estabelecido.
Na busca inicial, obteve-se 2.225 trabalhos, com uma análise mais aguçada filtrou-se o quantitativo de 15 pesquisas que atendiam aos critérios de inclusão do projeto. Posto isso, houve uma análise dos dados sendo eles agrupados na tabela 01, padronizando e instituindo três categorias para discussão posterior das informações encontradas.
Para a realização da análise dos dados, levou-se em consideração, o ano da publicação, o autor da pesquisa, o periódico, e também a metodologia utilizada. A partir dessas variáveis podemos descrever os seguintes resultados, inseridos na tabela 01.
Tabela 1 - Níveis de evidências científica (graus de recomendação).
	Ano
	Autor
	Periódico
	Descrição
	2018
	ASSUMPÇÃO et al.
	BIREME
	A influência da depressão no suicídio abrange diversos fatores, como os transtornos mentais.
	2018
	ARIÑO et al.,
	SCIELO
	Este estudo teve como objetivo analisar as relações entre ansiedade, depressão e stress com a qualidade das vivências acadêmicas e a autoeficácia.
	2017
	BRAGA et al.
	LILACS
	Os estudantes perceberam a importância do equilíbrio entre as atividades da vida acadêmica e a vida social. Foram perceptíveis a satisfação e o interesse dos estudantes no projeto, e perceptível pelo relato quanto a melhora na saúde mental.
	2017
	CASTRO, V. R.
	BIREME
	Foram investigados 26 estudantes do nono e décimo período. Sendo observado que o estresse foi identificado em 62% dos estudantes, a partir do Inventário de Sintomas de estresse para adultos de Lipp (ISSL).
	2017
	CREMASCO et al.
	SCIELO
	Estima-se que de 15% a 25% dos estudantes do ensino superior desenvolva algum transtorno mental no decorrer da formação, sendo um dos mais prevalentes a depressão.
	2017
	GALEAZZI, A. C. F.
	LILACS
	Participaram da pesquisa 217 alunos sendo 83 do primeiro ano e 134 do último ano. Observou-se que os escores médios para ansiedade (4,3±4,5) é equivalente para as duas séries. A depressão é maior no primeiro ano (5,8±4,7) do que para o último ano (5,2±4,8). O mesmo ocorre com o estresse entre o primeiro ano (7,5±4,4) e o último ano (7,4± 5,1).
	2017
	NOGUEIRA, M. J. C.
	SCIELO
	A promoção da saúde mental nas instituições do ensino superior é de suma importância para o desenvolvimento e sucesso dos estudantes. A transição para o ensino superior é configurada por uma transição múltipla que potencializa fatores de stress, inúmeras vezes os desequilíbrios e um ajustamento exigente, causando um impacto tanto a nível pessoal quanto acadêmico.
	2017
	VASCONCELOS et al.
	SCIELO
	A predominância de ansiedade e sintomas depressivos relacionada ao uso de drogas lícitas, ilícitas e psicoativas, respectivamente, indica a necessidade urgente de medidas de prevenção.
	2016
	SILVA, L. C.
	SCIELO
	Estudos sinalizam que o período de permanência nas instituições de ensino superior é um período de risco, desse modo, a necessidade de serviços de apoio psicológico e emocionais para cuidar da saúde mental dos estudantes devem ser prontamente analisadas.
	2015
	ACCORSI, M. P.
	SCIELO
	A vivência do estudante na universidade é também geradora de stress, podendo gerar sofrimentos para grande parte dos estudantes de ensino superior (sem se retratar a ser apenas isso).
	2015
	ANTUNES et al.
	SCIELO
	Este estudo pretende analisar, comparando os níveis de ansiedade, se há indícios de sintomas depressivos e stress em pacientes acompanhados durante consultas psiquiatrias e em pacientes acompanhados em consultas psicológicas, analisando e comparando fatores de risco.
	2014
	ALMEIDA, J. S. P. A.
	BIREME
	A saúde mental é influenciada por vários comportamentos tanto como estes são influenciados pelo prejuízo da saúde mental. Com isso, é importante a compreensão da saúde mental e os comportamentos adotados pelos indivíduos durante qualquer momento do seu ciclo vital afim de melhor atuação quando e sempre que necessário.
	2014
	ARAÚJO, A. H. I.
	SCIELO
	Este estudo trata que no início do semestre, uma amostra de 43 estudantes relatou que ocorria a interferência em seu estado nutricional referente a rotina universitária e 40 estudantes afirmaram que a rotina universitária os tornava ansiosos e/ou deprimidos, ao final do semestre, o resultado foi respectivamente 44 e 41.
	2013
	COSTA et al.
	SCIELO
	Em um estudo publicado pela FONAPRACE em 2011, observou que quase metade dos estudantes do ensino superior queixavam-se de algum sofrimento emocional vivenciado no período de doze meses.
4.2.2 Estudo baseado em problematização
	A Metodologia da problematização possibilita a participação ativa dos indivíduos, considerando o cenário vivenciado, as experiências, assim como a história de vida, no qual respeita o ritmo de aprendizado individualmente. Deste modo, é possível permitir reconstruções conceituais neste saber, percepção e aprofundamento do conhecimento (BORILLE et al., 2012). 
	É uma metodologia também intitulada como metodologia do Arco de Maguerez, visto que é utilizada comumente e especialmente por profissionais da área da saúde, pois contribui de forma significante para uma análise minuciosa de uma problemática e quando utilizada sua prática oportuniza enxergar, pesquisar e modificar uma realidade com um olharcrítico voltado também a criatividade e resolutividade. O ponto inicial desta metodologia se dá pela observação da realidade, identificando assim os pontos-chave, buscando de forma ampla através da teorização, para que assim obtenha hipótese de solução e por fim é realizada a aplicação na realidade (FUJITAI et al., 2016).
	 A primeira etapa, "Observação da realidade", oportuniza a identificação do problema, nesta etapa envolve o início de um percurso de apropriação de informações adquiridas pelos pesquisadores, que são conduzidos a observar a realidade de algo, conduzidos por sua própria visão, identificando características, a fim de poderem contribuir para a transformação, e assim os pesquisadores elegem os prováveis fatores e determinantes, realizando uma análise reflexiva que culminará na definição dos "Pontos-chave", que podem ser expressos através de diferentes maneiras: questões básicas, afirmativas sobre características do problema, assim como tópicos a serem investigados e outras formas, com a finalidade de principiar-se a "Teorização", na qual os pesquisadores buscam construir respostas embasadas para a problemática, para que assim, consiga partir para a quarta etapa que é a "Hipóteses de solução", o pensamento crítico, a criatividade e originalidade precisam ser fomentadas para se pensar em possíveis alternativas de solução. Visto que, o momento da "Aplicação à realidade" que é a quinta etapa do arco, seja possibilitado a implementações de soluções geradas no processo, com o objetivo de transformar a realidade problematizada. Sendo que, o método do arco proporciona o aprendizado com a realidade e promove uma preparação para transformá-la, e essa fase possibiliza a intervenção, melhorando e manejando ocasiões relacionadas à solução do problema (FUJITAI et al., 2016).
4.3 Aspectos éticos
	De acordo com o Art. 1 da Resolução n°510 de 07 de abril de 2016 do Ministério da Saúde, a mesma dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana, na forma definida nesta Resolução. 
	Desta forma o presente projeto ficou isento de apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP, por atender as exigências da legislação vigente. 
5 RELATO DE EXPERIÊNCIA 
	Foi possível identificar no decorrer de quase cinco anos de graduação um elevado índice de desistência de estudantes do ensino superior na Faculdade Panamericana de Ji-Paraná - UNIJIPA, não somente na terceira turma de Enfermagem, mas, em diversas turmas e cursos.
Considerando as elevadas expectativas, as demandas inerentes do estudante do ensino superior, o mercado de trabalho e as aspirações pelo seu futuro profissional e pessoal, comumente se encontra como resultante uma alta prevalência de distúrbios psicológicos e emocionais, por vezes desconhecidos. Através deste estudo percebeu-se a existência de possíveis fatores estressores vivenciados no decorrer das atividades efetuadas pelos estudantes do ensino superior no decorrer da graduação.
Com o objetivo de conhecer o perfil de sobrecarga mental dos estudantes da Faculdade Panamericana de Ji-Paraná – UNIJIPA utilizou-se a metodologia do Arco de Charles Maguerez que possibilitou aos pesquisadores a identificação de possíveis sofrimentos psicossomáticos que os estudantes enfrentam, e como a instituição promove o desenvolvimento pleno, ou auxílio aos estudantes em situações de sofrimento ou distúrbio mental. As descrições e os achados de cada etapa do Arco de Charles Maguerez estão explicitados a seguir: 
Primeira etapa: observação da realidade: Através da vivência no âmbito universitário, e com um olhar preocupado ao que tange a saúde mental dos estudantes do ensino superior, demonstrando que o conhecimento sobre a realidade propicia um olhar crítico sobre o contexto, com isso elegeu-se o ambiente universitário como um influenciador na presença de fatores estressores entre os estudantes; o semestre em que o estudante encontra-se está relacionado a níveis de estresse e ansiedade; questões financeiras e familiares contribuem de forma efetiva para elevação de índices relacionados a distúrbios psicossomáticos durante a graduação.
Segunda etapa: identificação dos pontos-chave: Nesta segunda etapa foi realizado uma eleição do que foi observado na realidade, analisando o que é realmente importante, identificando os pontos-chave do problema. Esta fase foi contemplada, a partir do momento que compreendemos que esta é a fase de chuva de ideias, de inclusão de elementos que estão causando ou mesmo potencializando o problema. Os pontos-chave citados após identificação do problema foi que muitos estudantes do ensino superior têm desenvolvido transtornos de ansiedade, estresse, tristeza, depressão, desmotivação e até mesmo pensamentos ou atos suicidas.
Terceira etapa: teorização: Esta etapa implicou na construção de respostas mais elaboradas para o problema, proporcionando um amadurecimento a partir dos questionamentos do que foi observado e fundamentado nos pontos-chaves, definidos na etapa anterior. A busca por estas informações ocorreu através de levantamento de dados em artigos científicos publicados referentes à saúde mental dos estudantes do ensino superior, recorrentes aos meios eletrônicos como BIREME - Biblioteca Regional de Medicina, sendo as bases de dados pesquisadas no Literatura Latino-Americana em Ciências em Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Librany Online (SCIELO), e ainda na vivência das pessoas envolvidas através das ações que serão descritas a seguir.
Quarta etapa: hipóteses de solução: A fase de hipótese de solução consistiu numa confrontação entre as discussões realizadas pelos pesquisadores nas fases anteriores, sendo que, esta etapa nos permitiu buscarmos elaborar de maneira crítica e criativa, as possíveis soluções. Em contraposição a fase anterior, as hipóteses foram reconsideradas inúmeras vezes, visto que, estava intimamente ligada a identificação dos pontos-chave, e consequentemente contribuiria para a realização das etapas anteriores do arco. Neste entendimento, relacionamos as seguintes hipóteses de solução: Elaboração de materiais reflexivos e motivacionais voltados à saúde mental dos estudantes da UNIJIPA; Divulgação dos programas de apoios existentes: psicológicos e emocionais que a instituição disponibiliza, porém desconhecidos por muitos estudantes. 
 Quinta etapa – aplicação à realidade: Esta é a última etapa do Arco de Maguerez, no qual se elencou a aplicação das ações com as quais nos comprometemos. Assim, considerando a intencionalidade deste trabalho, foram realizadas ações visando cumprir os objetivos, com isso o cumprimento da quinta etapa do Arco de Maguerez foi distribuído em 03 (três) fases intervencionais, que contribuíram para a promoção e prevenção de transtornos mentais ocorridos em estudantes da UNIJIPA, para isso, foram utilizados vários recursos didáticos, descritos a seguir, no intuito de apresentar o problema, investigar o conhecimento e experiências ao que tange o tema, com isso foram realizadas ações a seguir:
	Ação intervencional 01 – A fim de serem identificados os fatores psicológicos e emocionais existentes nos estudantes da Faculdade Panamericana de Ji-Paraná – UNIJIPA, foram distribuídos 03 (três) painéis (Figura 01), denominado “painel das emoções”, onde ficou exposto 01 (um) em cada corredor dos 03 (três) andares da instituição, no qual apresentava a seguinte interrogação: De acordo com o seu semestre, como você está se sentindo hoje? Os estudantes tiveram a oportunidade de estarem livres para relatar seus sentimentos, pensamentos, apoios, sem identificação dos mesmos, comprometendo-nos assim aos critérios éticos. 
A
C
B
 
 
Figura 01 – Painel das emoções.
Legenda: Paineis distribuídos nos 03 andares da instituição de aplicação do projeto, FaculdadePanamericana de Ji-Paraná – UNIJIPA. Figura A: Painel disponível para relatos e mensagens; Figura B: Estudantes de relatando no painel; Figura C: Estudantes observando os relatos descritos.
Inúmeros relatos permitiu-se uma reflexão, os quais descreveram:
No início eu achei que conseguiria, era um sonho se realizando. No entanto, não consegui. Sinto que deixei minha família em segundo plano, quero me formar, mas também quero que minha família me apoie (TRANSCRIÇÃO VERBAL).
Me sinto cada vez mais triste, estou no 5º período, porém, pensei mil vezes em desistir, preciso de ajuda, não quero trancar o curso, mas, estou desmotivada (TRANSCRIÇÃO VERBAL).
	A aplicação dessa ação tornou-se significativa, pois foi oportunizado a possibilidade da obtenção de relatos que carecem de atenção, para que assim a instituição possa trabalhar a prevenção dos transtornos mentais e prevenção do suicídio, pois um dos relatos que obtivemos dizia:
Os dias seriam melhores se eu não existisse. Eu sou muito inútil (TRANSCRIÇÃO VERBAL).
Me sinto sem valor nenhum. Às vezes acho que não vale a pena viver (TRANSCRIÇÃO VERBAL).
	Ainda nesta atividade, estudantes oportunizaram e descreveram relatos motivacionais, tais como:
A escalada pode ser árdua, mas a vista vale a pena (TRANSCRIÇÃO VERBAL).
É necessário sempre acreditar que um sonho é possível (TRANSCRIÇÃO VERBAL).
Através de uma análise do que foi sendo colhido e organizado, a fim de reunirmos elementos que pudessem responder ao objetivo do estudo e o problema eleito a partir da parcela da realidade focalizada, obtivemos relatos de estudantes que se diziam estar tristes, felizes, animados, preocupados, depressivos, ou seja, nos foi proporcionado a descoberta de um perfil, que nós acadêmicos, desconhecíamos. No entanto, alguns estudantes oportunizaram a atividade com a finalidade expor ideias, alguns sugeriram a criação de um Núcleo de apoio psicopedagógico e bem estar do estudante e um núcleo que visasse à mútua ajuda às pessoas com transtorno afetivo; além da oportunização de atividades que abordassem o assunto de saúde mental nesse contexto universitário.
	Ação intervencional 02 – Na noite do dia quatro (04) de abril de 2019 foi realizada no auditório da UNIJIPA a segunda ação intervencional. Onde foi contado com a presença e o apoio das estudantes do curso de psicologia que explanaram o tema proposto através de uma palestra motivacional para os acadêmicos de diversos cursos, tratando da qualidade de vida e dos cuidados com a saúde mental que o estudante universitário necessita inserir em seu contexto acadêmico (Figura 02), visto que, no Brasil tem havido uma crescente no índice de estudantes do ensino superior que tem sido acometido por transtornos mentais e emocionais tais como: estresse excessivo, ansiedade, tristeza, depressão e até mesmo o suicídio. 
B
A
 Figura 02 – Palestra motivacional “Qualidade de vida: cuidados com a saúde mental.” D
C
 Legenda: Figura A: Ocorreu a abertura do evento no auditório da UNIJIPA; Figura B: As estudantes 
 de psicologia realizaram apresentações formais iniciando com uma dinâmica; Figura C: Foi realizado 
 a discussão da temática e interação com os presentes; Figura D: Autores do projeto juntamente com 
 as palestrantes convidadas.
 
Em oportuno, foi abordado no decorrer da palestra os apoios psicológicos e emocionais existentes através da Clínica Escola de Psicologia da UNIJIPA, sendo os atendimentos disponibilizados não somente aos estudantes da instituição, mas, a toda a população do município de Ji-Paraná. Estiveram presentes nessa ação, estudantes dos cursos de Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Psicologia, Odontologia e Pedagogia, no qual, houve a participação dos presentes em vários momentos.
Os estudantes presentes puderam perceber a importância de reservar um tempo para eles, para promover saúde mental. Equilibrando as atividades universitárias diárias com atividades de lazer. Foi notável a satisfação e o interesse dos mesmos no projeto, nas dinâmicas desenvolvidas no decorrer da palestra sendo perceptível pela fala deles, a melhora na saúde mental.
Ação intervencional 03 – Após a identificação dos problemas através da ação 01, transmitir conhecimentos através da promoção da saúde mental e divulgarmos apoios psicológicos e emocionais através da Clínica Escola de Psicologia na instituição, encerrou-se as atividades com uma ação motivacional, no qual, foi estimulado aos estudantes à autorreflexão, através de janelas motivacionais, sendo espalhado pelos 03 andares da instituição janelas com uma cortina, estando em cada janela uma afirmativa que dizia: Abra a cortina e veja a pessoa mais importante da UNIJIPA, e quando o estudante abria a cortina, deparava-se com um espelho que refletia sua imagem indicando que ele (a) era a pessoa mais importante (Figura 03).
A
 Figura 03 – Janelas motivacionais.B
C
A
C
B
 Legenda: Figura A: Janelas motivacionais distribuídas nos 03 andares da UNIJIPA; Figura B: 
 Docentes registrando seu momento de abertura da cortina e deparando-se com o espelho; Figura C: 
 Diretora da UNIJIPA aderindo a proposta e registrando seu momento.
 
A ideia do espelho é uma excelente oportunidade para que a pessoa possa refletir sobre quem ela é e, especialmente, para que se veja sob outras perspectivas, o que lhe permite ampliar a visão de si mesmo e do mundo também. O ideal é que todos se sintam motivados a evoluírem e a se tornarem, a cada dia, pessoas melhores, acreditando em sí mesmo, e que é capaz de realizar seus sonhos.
Observamos que as atividades mencionadas anteriormente influenciaram positivamente em uma boa parcela dos estudantes da UNIJIPA, pois foram atividades que estimulou a participação dos mesmos, sendo atividades que transcorreram as rotinas na instituição. 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vários momentos da vida que requerem concentração, esforço e aprendizado, estamos suscetíveis a emoções que se caracterizam em fraqueza, desânimo, ansiedade, uso de drogas, depressão, até mesmo suicídio ou ainda em situações mais vulneráveis. Porém, na importância do estudante do ensino superior e de suas vicissitudes que o mesmo enfrenta é que encontramos nossa conclusão de defesa: o estudante do ensino superior tem o direito a uma assistência ampla e integral que concretize o compromisso social da instituição, dando-lhe a oportunidade de um desenvolvimento completo - profissional e cidadão.
O presente estudo evidenciou a relevância da análise acerca da vulnerabilidade e bem-estar psicológicos dos estudantes do ensino superior. Conforme observado em relatos. É importante tal constatação, visto que, o sofrimento psicológico pode ter implicações pertinentes no processo de aprendizagem e formação do futuro profissional.
Portanto, fica evidente o papel da instituição de ensino superior à necessidade de desenvolvimento de ações integradas de prevenção da saúde mental dos estudantes. Nessa perspectiva, o desenvolvimento de estudos que possam mapear a vulnerabilidade e a saúde mental nessas instituições se revelou fundamental para o planejamento e o desenvolvimento de tais ações.
O ingresso no ensino superior origina respostas humanas positivas e negativas que requerem uma adequação. Perante a escassez de dados sobre esta problemática, este estudo contribui com elementos que elevam a compreensão sobre a saúde mental do estudante no cenário acadêmico. Este entendimento é essencial para estabelecer intervenções de facilitação da transição, em virtude de que a transição é mais exitoso quando se antecipa e prepara.
Por conseguinte, toda a diversidade de fatores que propicia o sofrimento psíquico e ferem o bem-estar dos estudantes do ensino superior devem ser alvo de reflexão e estudo aprofundado das instituições, as quais devem coordenar suas atividades a fim de difundir e aprimorar suas políticas e serviços de suporte e apoio psicológico e psicopedagógico aos estudantes.
A Clínica Escola do Curso de Psicologia da Faculdade Panamericana de Ji-Paraná - UNIJIPA atua desde 2018, atendendonão só os acadêmicos da instituição, mas, pessoas de todas as etapas do ciclo vital, desenvolvendo atendimento psicológico individual e trabalhando com grupos, visto que, além do desenvolvimento das atividades de formação de psicólogos, numa articulação essencial do ensino com a pesquisa e a extensão, a mesma vem objetivando o diagnóstico, a prevenção e o tratamento do sujeito em sofrimento, proporcionando atendimentos gratuitos de segunda à sexta-feira através de agendamento a partir das 13h00min, sendo de grande incentivo e proveito oferecido a comunidade acadêmica e a população do município de Ji-Paraná e região.  
Contudo, foi atingido parcialmente os objetivos do estudo, no entando estes resultados servem de subsídios não apenas para a constituição de serviços dedicados ao cuidado da saúde mental e qualidade de vida dos estudantes do ensino superior da Faculdade Panamericana de Ji-Paraná – UNIJIPA, mas para direcionar as discussões sobre a influência do processo ensino-aprendizagem na saúde dos estudantes, como também possibilita a criação de um banco de dados sobre comportamento na comunidade universitária que pode servir de base para múltiplos estudos em diferentes campos disciplinares da Enfermagem e Psicologia ou engendrar outros desenhos que se apoiem na multi ou interdisciplinaridade com áreas afins.
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